Com recorde, Neymar comanda vitória do PSG sobre o Liverpool na Champions

A turma do contra vibra como nunca: ao marcar o segundo gol na vitória do Paris Saint-Germain sobre o Liverpool por 2 a 1, no Parque dos Príncipes, em Paris, Neymar (foto) se tornou apenas o maior artilheiro brasileiro da história da Champions. Chegou a 31 gols, um a mais que Kaká. Rivaldo aparece em terceiro, com 27, à frente de Jardel e Elber, com 25. O top 10 tem ainda Luiz Adriano (21), Ronaldinho (18), Juninho Pernambucano (18), Willian (17) e Hulk (17).

Um dos melhores em campo, Neymar cravou o recorde aos 36 minutos do primeiro tempo. Ele puxou um contra-ataque e acionou Mbappé na esquerda. O francês cruzou rasteiro para Cavani arrematar. O goleiro brasileiro Alisson defendeu parcialmente, Neymar pegou o rebote e colocou no canto esquerdo. Na festa, cantarolou o funk ‘Parado no Bailão’, de MC da Vinte e MC Gury.

O PSG abriu o placar com Bernat, aos 13. Milner, de pênalti, assinalou o tento do time inglês, que teve nas arquibancadas um torcedor ilustre: o pinguim Mick Jagger, líder dos Rolling Stones. Por uma daquelas coincidências que somente a rainha Elizabeth poderia explicar no chá das cinco, a equipe francesa marcou o primeiro gol pouco depois de a TV mostrar Mick Jagger.

A vitória era fundamental para o PSG continuar na briga por uma vaga às oitavas de final da Champions. Na última rodada da fase de classificação, o PSG precisa vencer o Estrela Vermelha fora de casa. O duelo será em 11 de dezembro. Se bater os sérvios e o Napoli tropeçar diante do Liverpool, o PSG ficará em primeiro lugar. Se perder ou empatar, terá de torcer para o Liverpool não vencer os italianos.

O Napoli, que derrotou o Estrela Vermelha por 3 a 1, lidera o grupo C com nove pontos. O PSG tem oito, dois a mais que o Liverpool. O Estrela Vermelha carrega a lanterna, com quatro.

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Pitaco do Chucky. Jair Ventura vai passar as festas de fim de ano na fila do desemprego. O ‘professor’ se despedirá após o jogo contra o Grêmio.

Na deriva. Sob a alegação de que pretende tocar projetos pessoais em 2019, o ex-jogador Ricardo Rocha deixará o soberano Tricolor. Por uma daquelas coincidências que só mesmo o ‘mestre Pafúncio’ poderia explicar, RR decidiu abandonar o barco após ser colocado para escanteio nas últimas decisões do chefe Raí, como a demissão do ‘professor’ Diego Aguirre. RR foi contratado em dezembro de 2017 por um doce café no bule, algo em torno de R$ 80 mil mensais. Especializou-se em dar a camisa do clube na apresentação de um reforço. E também em contar piadas ao elenco. Ou seja, não deixará um pingo de saudade. O uruguaio Lugano, que belisca R$ 90 mil por mês, continua no cargo. Por enquanto.

Zé Corneta. Que Felipão que nada. Lisca Doido é o cara.

Bolsa Verdão. E o presidente reeleito Mauricio Gagliotte, hein? Também é decacampeão em mão aberta. Em um ano, o chefão do Palmeiras gastou mais de R$ 150 mil em ingressos e camarotes para shows realizados na mansão Allianz Parque. Também bancou rodízios de pizza para conselheiros, gastos com faixas de campeão paulista de 2018 (o time foi vice) e canetas personalizadas. Os gastos com 18 shows aconteceram entre abril de 2017 e março de 2018. As informações partiram de amigos da onça e integrantes do COF (Conselho de Orientação e Fiscalização).

Sugismundo Freud. A vida sempre termina em lágrimas.

Bolsa Verdão 2. O dadivoso Gagliotte banca ainda cerca de R$ 100 mil mensais como auxílio-moradia a funcionários e atletas. Um dos privilegiados é o ‘sargento’ Felipão, apesar de ganhar R$ 800 mil de salário. Belisca R$ 10 mil. O gerente Alexandre Mattos, que fatura mais de R$ 200 mil, é outro abençoado pela roda viva ‘quem quer dinheiro?’ Entre os atletas, Gustavo Gomes e Borja.

Caiu na rede. Galo a caminho das bodas de ouro: 47 anos sem título do Brasileirão.

Troca de sexo. O bandeirinha espanhol Cesar Noval é uma estrela fora de campo. Cirurgião plástico, ele ganhou as manchetes da mídia por completar uma operação de troca de sexo em 18 horas. Noval é um dos principais auxiliares do quadro de árbitros da federação. Antes e depois das partidas, vários jogadores procuram o médico para fazer uma ‘consulta’. Um dos pacientes é o zagueiro Sergio Ramos, do Real Madrid.

Zapping. A mesa do chute: Fox Sports Rádio. Seus integrantes adoram lançar balão de ensaio.

Gilete press. De Mauro Cezar Pereira, no ‘ESPN’. “O elenco do Flamengo está avaliado em € 76,2 milhões (R$ 322,5 mi), um dos dois mais caros do Brasil ao lado do Palmeiras, com € 76,9 milhões, segundo o site ‘Transfermarket’. O do Botafogo vale € 31,3 milhões (R$ 132,4 mi), o do Vasco registra € 30,1 milhões (R$ 127,4 mi) e o do Fluminense € 28,7 milhões (R$ 121,5 mi). Isso significa que, sozinho, o grupo de jogadores rubro-negros tem valor de mercado equivalente a mais de 85% da soma de investimentos dos três outros cariocas. Dizem que dinheiro não é tudo. Alguma dúvida?” No alvo.

Dona Fifi. A Fiel deve empoderar o ‘professor’ Jair Ventura e o chefão Andrés ‘Desmanchez’ depois do Brasileirão?

Tititi d’Aline. O ex-piloto Nelson Piquet diz sempre que o vice-campeão é o primeiro derrotado. Mas no Flamengo é motivo de comemoração. Ao atingir 72 pontos, o time estabeleceu um recorde no Brasileirão. Quebrou a marca de 2016, quando chegou a 71. Certamente a torcida ficaria muito mais satisfeita com os 67 de 2009, ano do último caneco.

Você sabia que… o ex-jogador Oscar Schmidt, o Mão Santa’, cobra R$ 40 mil por uma palestra.

Bola de ouro. CSA. Novo integrante da elite do Brasileirão, o time alagoano cravou o terceiro acesso consecutivo. Em 2016, disputava a Série D e foi vice-campeão. Ano passado, faturou o caneco da terceirona. E agora, com 61 pontos, fechou a Série B na segunda colocação.

Bola de latão. Governo mineiro. Há 30 meses não repassa os R$ 8,5 milhões mensais prometidos à Minas Arena, empresa que administra o Mineirão.

Bola de lixo. André. Contratado em março por R$ 10 milhões, o centroavante não corre para o abraço no Grêmio desde 1º de setembro. Ex-Sport, André marcou apenas quatro gols em 28 jogos pelo imortal. Menção honrosa: Nenê ‘Biquinho’. O são-paulino encara um jejum de 15 partidas sem comemorar um gol.

Bola sete. “Conmebol tem a chance de fazer alguma coisa certa em 102 anos de existência. Não há o menor ambiente para acontecer a final Já era… A única saída agora é decretar o Boca campeão, punir o River e dar exemplo, algum alento de dignidade para o futuro da Libertadores.” (de André Rizek, do ‘SporTV’ – na mosca).

Dúvida pertinente. O Palmeiras vai mandar uma medalha de campeão ao ‘professor’ Roger Machado?

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Nenê ‘Biquinho’ perde pênalti e soberano São Paulo continua fora do G4 da Libertadores

O soberano Tricolor decepcionou mais uma vez na corrida contra o Grêmio por uma vaga no G4, a quadra de ases da Libertadores. A equipe ficou no ‘oxo’ com o Sport no Morumbi (15.235 pagantes/R$ 199.006,52), no encerramento da 37ª e penúltima rodada do Brasileirão. Nenê ‘Biquinho’ (foto) perdeu um pênalti no segundo tempo.

Ao final da partida, a torcida vaiou o time. Com o resultado, o São Paulo permanece na quinta posição, com 63 pontos. O time gaúcho tem a mesma pontuação, mas está em quarto por levar vantagem no número de vitórias, 17 a 16.

Na última jornada, o Tricolor visitará a Chapecoense, que luta contra o rebaixamento. O Grêmio receberá um desmotivado Corinthians.

O Tricolor dominou o primeiro tempo. Esbanjou posse de bola (76% a 24%), mas mostrou raros momentos de lucidez para furar o sólido bloqueio defensivo armado pelo time pernambucano.

Quando conseguiu superar a marcação adversária com toques rápidos pelo meio ou jogadas pelas laterais, o Tricolor falhou no arremate, principalmente Nenê ‘Biquinho’. O meia perdeu duas boas chances.

Aos 24, sua senhoria, o assoprador de latinha André Luiz de Freitas Castro, ignorou um pênalti em Diego Souza, puxado dentro da área por Claudio Winck.

O Sport apostou desde o início nos contra-ataques, porém só ameaçou uma vez para valer com Gabriel, após boa jogada de Mateus. Na bacia das almas da etapa início, o São Paulo apertou o cerco aos pernambucanos. Parou nas luvas de Mailson.

O São Paulo voltou mais ousado no segundo tempo. E por muito pouco na abriu o placar com um golaço aos 2 minutos. Everton ajeitou de peito para Liziero, que tocou de calcanhar para Nenê ‘Biquinho’ mandar uma bomba. Mailson fez grande defesa.

Pressionado, o Sport se fechou ainda mais à espera de uma oportunidade para matar o Tricolor. Que passou a explorar mais o setor esquerdo, com Reinaldo e Everton.

Aos 28, depois de uma bobeada de Gabriel, a bola sobrou para Everton, que caiu na grande área após um choque com Cláudio Winck. O assoprador de latinha marcou pênalti. Erradamente. Nenê ‘Biquinho’ cobrou e Mailson defendeu.

Na sequência, o ‘professor’ André Jardine trocou Helinho, que havia errado três cruzamentos seguidos, por Anthony. Depois, substituiu Araruna por Igor Gomes. E Nenê ‘Biquinho’ (vaiado) por Tréllez.

Desordenado, o São Paulo partiu com tudo para o ataque. Aos 46, dois minutos depois de o Sport ficar com 10 (Claudio Winck foi expulso), Everton cruzou e Tréllez, de cabeça, mandou na trave.

O ‘oxo’ continuou até o fim. O Tricolor perdeu a terceira chance de superar o Grêmio e entrar no G4. Saiu de campo vaiado. De quebra, ouviu da galera ‘chega de time amarelão’.

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Palmeiras canta e vibra: decacampeão brasileiro. Que se dane o espetáculo?

Jogadores do Palmeiras comemoram o título brasileiro

Os números são implacáveis: recorde de invencibilidade na era de pontos corridos do Brasileirão – 22 jogos; ataque mais positivo – 61 gols; defesa menos vazada – 24 gols; 77 pontos em 111 possíveis (22 vitórias, 11 empates e 4 derrotas), aproveitamento de 69%; média superior a dois pontos por embate; 59% de vitórias, 30% de empates e 11% de derrotas; maior número de triunfos em casa – 15; menor quantidade de fracassos como visitante – 3.

Um título inquestionável, carimbado com vitória por 1 a 0 sobre o Vasco, gol do ‘maluquinho’ Deyverson, que substituiu Borja no segundo tempo da partida em São Januário e mandou para o ralo o cheiroso sonho do Flamengo (2 a 0 na Raposa). Faltando uma rodada, o Palestra tem cinco pontos a mais que o Urubu: 77 a 72.

‘Quando surge o Alviverde imponente, no gramado em que a luta o aguarda…’ sai de baixo. Aplausos ao planejamento, à construção do elenco mais talentoso, dono da maior folha de pagamentos do miserável ludopédio tupiniquim, algo em torno de R$ 13 milhões por mês.

Um plantel capaz de chegar à volta olímpica do principal campeonato do país mesmo jogando boa parte dos duelos com um time recheado de reservas, aproveitando a mediocridade que cerca a pátria das chuteiras furadas, com os coirmãos esbanjando incompetência e/ou limitações a cada chute de bico quadrado.

Missão cumprida, com louvor? Até certo ponto, na opinião de Mauro Cezar Pereira, da ‘ESPN’: “Felipão fracassou em sua missão prioritária ao retornar ao clube (ganhar a Libertadores). Merece aplausos pela conquista, mas o futebol praticado por seu farto elenco é pobre e ultrapassado, eficaz somente em lugares como China e Brasil.”

Fechando a conta: vitória do pragmatismo, do futebol de resultados, aprovado por boa parte da mídia, principalmente pelos amigos do rei. Pouco importa, porém, à galera. Que se dane o espetáculo! ‘Defesa que ninguém passa, linha atacante de raça, torcida que canta e vibra… ‘

É decacampeão: 1960, 1967 (Taça Brasil), 1967 (Roberto Gomes Pedrosa), 1969, 1972, 1973, 1993, 1994, 2016 e 2018. É o maior vencedor do Brasileirão. Em segundo aparece o Peixe, com oito títulos, seguido pelo Corinthians, com sete.

Os heróis: Weverton, Mayke, Luan, Gustavo Gómez, Diogo Barbosa, Felipe Melo, Bruno Henrique, Lucas Lima, Gustavo Scarpa, Willian, Jean, Dudu, Borja, Deyverson e o ‘sargento’ Felipão.

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Cariocas coadjuvantes. Pela quarta vez os times do Rio serviram de escada aos paulistas no grito de campeão brasileiro. E o Vasco ocupa lugar de destaque nas comemorações: é tri. Em 2004, o Peixe deu a volta olímpica ao derrotar o time vascaíno por 2 a 1 na última rodada do campeonato, no estádio Teixeirão, em São José do Rio Preto. Em 2015, o Corinthians fez a festa após empate em 1 a 1 com o Vasco, em São Januário, na 35ª jornada. Ano passado, no Itaquerão, minha casa minha vida, o Corinthians faturou o caneco com um triunfo sobre o Fluminense, também na 35ª rodada. Agora, o Palmeiras colocou a faixa com a vitória por 1 a 0 sobre o Vasco na penúltima jornada.

Pitaco do Chucky. Conmebol, AFA, CBF: tudo farinha do mesmo saco. E da pior qualidade. Até os porcos rejeitam.

Pinóquio da Fiel. A administração Andrés ‘Desmanchez’ parece cada vez mais especializada em trollar a Fiel. Após a Copa da Rússia, o departamento de marketing garantiu que a camisa corintiana ganharia um carimbo master em pouco tempo. Faltando uma rodada para o encerramento da temporada, pimba na caxirola: se pintar algo em 2019, os cartolas agradecerão de joelhos a São Jorge pela graça alcançada.

Zé Corneta. O ótimo relacionamento entre Raí, Lugano e Ricardo Rocha foi para o espaço. O trio parada dura do soberano Tricolor desafina até no bom dia.

Bye-bye Tricolor! Quarta opção para a zaga, atrás de Bruno Alves, Arboleda e Anderson Martins, Rodrigo Caio conta os dias que faltam para abrir a janela de transferências na Europa (janeiro). Aos 25 anos, o jogador acredita que chegou o momento de limpar o armário no soberano Tricolor. Está disposto, inclusive, a não fazer muitas exigências financeiras. O São Paulo também…

Sugismundo Freud. Para o ignorante, a velhice é inverno; para o sábio, estação da colheita.

Merry Christmas. O sérvio Novak Djokovic poderá degustar uma bela ceia de Natal. Número 1 do mundo, ele faturou apenas US$ 12,6 milhões em prêmios durante a temporada da bolinha, a maior parte graças à conquista de Wimbledon e US Open. O espanhol Rafael Nadal aparece em segundo no ranking, com US$ 8,6 milhões. O top 5 tem ainda Alexander Zverev (US$ 7,7 mi), Roger Federer (US$ 7,5 mi) e Juan Martin de Potro (US$ 5,9 mi).

Zapping. O programa ‘É Gol’, do SporTV, pode ser limado em 2019. Apresentado por Domitila Becker e pelo chato Lucas Strabko, está levando um banho de audiência dos concorrentes.

Caiu na rede. Final da Libertadores: um tango para esquecer, mais desafinado que galo rouco.

Dona Fifi. Tiro e queda: o Galo é um tremendo freguês do Peixe no aquário da Vila Belmiro. Desde 2009, quando ganhou por 3 a 1, coleciona sete derrotas e dois empates. É canja garantida.

Gilete press. Do ‘professor’ Rogério Ceni, ao ‘Estadão’: “Fora da capital [Palmeiras e Corinthians], trabalharia em qualquer equipe. Tive um ano de aprendizado aqui [Fortaleza], me desenvolvi muito no extracampo. No campo, eu tinha minha forma de trabalhar, que é a mesma do São Paulo. Estou preparado? Se eu ganhar, estou preparado. Se eu perder… O futebol é avaliado de trás para frente. Não é de janeiro para dezembro, do primeiro minuto até os 90. As pessoas avaliam o resultado. Estou apto para dirigir qualquer equipe.” Quem se habilita?

Tititi d’Aline. Os clubes da Série A do Calcio decidiram promover uma campanha em apoio a mulheres vítimas de agressão. Os jogadores da Juventus e SPAL entraram em campo com pinturas vermelhas no rosto. Invicta, a Juve venceu por 2 a 0 e lidera o campeonato com 37 pontos.

Você sabia que… o soberano São Paulo nunca perdeu do Sport no Morumbi pelo Brasileirão, acumulando 17 vitórias e um empate?

Bola de ouro. CSA/Avaí. Novos integrantes do Brasileirão. O time alagoano, da rainha Marta, volta à elite depois de 32 anos. Carimbou a classificação com uma goleada sobre o Juventude por 4 a 0. A equipe catarinense, de Gustavo Kuerten, o Guga, ficou no ‘oxo’ com a Ponte e retorna após uma temporada na Série B. Fortaleza e Goiás já haviam garantido um lugar na elite.

Bola de latão. Paysandu. Levou uma paulada histórica do Atlético/GO (5 a 2) e fechou a quadra de rebaixados à Série C do Brasileiro. Boa Esporte, Juventude e Sampaio Corrêa também mergulharam na terceirona.

Bola de lixo. Libertadores. A final do mundo entre River Plate e Boca Juniors virou o fim do mundo, sob as bênçãos da medíocre Conmebol, comandada pelo capo Alejandro Dominguez. Vândalos atacaram o ônibus do Boca na chegada ao estádio do River. Uma selvageria. Ao longo de três horas a torcida ficou à espera do óbvio, o adiamento da partida. Uma vergonha.

Bola sete. “Mesmo machucado e sem Bruna Marquezine, Neymar continua alto astral. Uma das razões deve ser seu lado financeiro. O craque fechou com o banco do Catar, sede da próxima Copa, um cachê de 3,8 milhões de euros para a gravação de dois comerciais” (de Mauricio Lima, em ‘Veja’ – ô coitado).

Dúvida pertinente. Mauricio Galiotte, mais três anos como rainha da Inglaterra no ninho dos periquitos em revista?

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Vasco derruba tabu de 13 anos e respira mais aliviado; soberano São Paulo, bolinha de gude

Arboleda disputa lance com Maxi López

Com gols de Andrei e Pikachu, um em cada tempo, o Vasco derrotou o soberano São Paulo por 2 a 0, em São Januário (14.426 pagantes/R$ 354.345), e respira mais aliviado no Brasileirão. A equipe carioca chegou a 42 pontos e abriu quatro da zona do agrião queimado. De quebra, voltou a superar o Tricolor em seu estádio, o que não acontecia desde 2005, quando venceu por 3 a 1. O time paulista jogou mal e perdeu a chance de entrar no G4 da Libertadores. Permanece em quinto lugar, com 62 pontos. O Grêmio também tem 62, mas supera o São Paulo no número de vitórias, 17 a 16.

O ‘professor interino’ André Jardine sofreu a primeira derrota no Tricolor, que volta a jogar na próxima segunda, no Morumbi, contra o Sport. O Vasco receberá no domingo o líder Palmeiras, que busca o título do Brasileirão.

A lentidão marcou os primeiros minutos da partida. Muita troca de passes no meio de campo e pouca objetividade ofensiva.

O duelo caminhava em banho-maria quando Jucilei saiu jogando errado aos 17. Andrei aproveitou a bobeada do são-paulino, chutou de fora da área e colocou no canto esquerdo de Jean.

Era tudo o que a equipe vascaína queria. Em vantagem, procurou atrair o Tricolor a fim de explorar os contragolpes com Kelvin, Max Lopes e Galhardo.

Muito lento no meio de campo, o São Paulo insistiu demais em inúteis cruzamentos para a área, na esperança de uma cabeçada salvadora de Tréllez. Nada conseguiu e o goleiro Fernando Miguel praticamente assistiu ao jogo.

Na volta para o segundo tempo, os são-paulinos reclamaram com sua senhoria, o assoprador de latinha Anderson Daronco, da ‘tática’ empregada pelos vascaínos na etapa inicial: esvaziar as bolas para ganhar tempo e assegurar o 1 a 0.

O time paulista partiu em busca do empate, mas sem inspiração. Lento demais, facilitou o trabalho da zaga vascaína. Aos 17, o ‘professor interino’ André Jardine acordou e trocou Hudson por Shaylon.

Sentindo que o time havia abdicado do jogo e se acomodado no placar, a torcida explodiu nas arquibancadas aos gritos de ‘ei Vasco, vamos jogar…’

Na sequência, outra mudança no Tricolor: Tréllez (inútil) por Pedro, dispensado no Guarani e Paraná. No Vasco, saiu Kelvin e entrou Caio Monteiro. Depois, Werley (lesionado) por Henriquez. No time paulista, última alteração: Pedrinho por Anthony.

Na bacia das almas, o melhor (e único) grande momento do São Paulo. Shaylon cobrou falta na esquerda, Rodrigo Caio cabeceou e Fernando Miguel operou um milagre.

Aos 49, Pikachu matou o Tricolor. Ele tabelou com Max Lopes (deu uma aula como centroavante pivô) e tocou para a rede na saída de Jean. Décimo gol de Pikachu no campeonato. O Vasco respira aliviado. Deu um passo importante para permanecer na elite do Brasileirão.

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Pitaco do Chucky. CA de Barros e Silva, o exterminador de ídolos no soberano Tricolor.

Recorde de Jajá. A cada rodada o ‘professor’ Jair Ventura acrescenta mais uma importante conquista no comando do Corinthians. Ao levar uma paulada do Furacão, o treinador chegou a oito derrotas em 17 jogos, cinco empates e fantásticas quatro vitórias. Um aproveitamento de 33%, o pior de um técnico à frente do time corintiano em 11 anos. Ventura pode orgulhar-se de ter igualado o recorde de Nelsinho Baptista no ano da degola, em 2007. Ele substituiu Osmar Loss, que cravou 10 triunfos, cinco empates e 10 tropeços em 25 duelos, com 46% de aproveitamento.

Zé Corneta. Flamengo, muita torcida para pouca bola.

Banquete judicial. A quizumba provocada pela penhora da taça do Mundial de 2012 do Corinthians serviu de banquete para muitas piadas de torcedores e até dos coirmãos Peixe e soberano São Paulo, exceção do Palmeiras, por razões óbvias – não tem uma na sala de troféus. Mas a decisão do juiz Luiz Fernando Nardelli, da 3ª Vara Cível de São Paulo, acolhendo pedido do Instituto Santanense de Ensino Superior (cobra uma dívida de R$ 2,48 milhões), pode ter aberto um precedente midiático de ótimos resultados aos advogados. Mais do que penhorar um estádio, como aconteceu recentemente com o aquário da Vila Belmiro, a possibilidade de perder um caneco comove bem mais na pátria das chuteiras furadas.

Banquete judicial 2. Nenhuma taça tem valor financeiro elevado, porém carrega imensurável simbolismo e provoca uma revolta que abala a estrutura de qualquer clube. Porta arrombada, os outros brasileiros campeões mundiais (Peixe, Flamengo, Grêmio, São Paulo e Saci colorado) que se cuidem e abram os olhos. A partir de agora, quem ficar negativado no esporte bretão corre sério risco de virar chacota nacional. Só o Palmeiras está tranquilo.

Sugismundo Freud. Quem lida com mel sempre tem chance de uma lambida.

Pires na mão. O presidente Pedro Abad decidiu passar o chapéu nas Laranjeiras. Pediu reforço de caixa a alguns cardeais do Fluminense a fim de poder pagar o elenco, irritado com os meses de salários e direitos de imagem atrasados. A dívida gira em torno de R$ 10 milhões. O Fluminense arrecadou R$ 150 mil com a vaquinha.

Zapping. O retorno da veterana Glenda Kozlowski ao SporTV, para apresentar o programa ‘Tá da Área’, enterra a ideia de transformá-la em narradora da plim plim.

Gilete press. Do ‘Estado de Minas’: “O Cruzeiro registrou na goleada por 3 a 0 sobre o Vitória seu menor público no novo Mineirão. O estádio recebeu apenas 2.421 pagantes (4.036 presentes), para uma renda bruta de R$ 21.781,00. O recorde negativo havia sido contabilizado em jogo da Primeira Liga de 2016. Em 9 de março, o time venceu o Atlético-PR por 2 a 1 diante de 4.476 torcedores. A renda foi de R$ 79.211.” Que maravilha!

Tititi d’Aline. O craque Alex e o jornalista Anderson Olivieri lançam nesta segunda, em BH, o livro ‘2003: a tríplice história de um time mágico’. Ele traz os bastidores da memorável campanha da Tríplice Coroa da Raposa – Brasileirão, Copa do Brasil e estadual. Os heróis revelam passagens que poucos ficaram sabendo. O livro tem 138 páginas e custará R$ 39,90.

Você sabia que… o Palmeiras ganhará um bônus de R$ 10 milhões da Crefisa pelo título do Brasileirão?

Bola de ouro. Dudu. O baixinho do Palmeiras está jogando muito. Merece o prêmio de melhor jogador do Brasileirão. Coleciona vários recordes na mansão Allianz Parque: quem mais jogou (98 embates), mais venceu (70 vezes), mais fez gols (25) e deu mais assistências (24).

Bola de latão. Saci colorado. Disputa com o soberano São Paulo o cobiçado troféu ‘Cavalo Paraguaio’ de 2018.

Bola de lixo. Andrés ‘Desmanchez’. O eterno rei do sorriso fez de tudo, e mais um pouco, para levar o Corinthians à segunda divisão. Montou um projeto incrível para degolar o time, mas outros clubes foram mais competentes. Havia muito tempo que a Fiel não era tão humilhada.

Bola sete. “Faço as mesmas coisas que os meninos de 20, pode acreditar. Não com a mesma frequência, mas faço” (do setentão Felipão, cantando de galo após a goleada do Palmeiras no Coelho).

Dúvida pertinente. Jair Ventura: obrigado e passar bem?

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Palmeiras detona Coelho mineiro e prepara a festa: ‘Está chegando a hora…’

Palmeiras x América-MG

A torcida do Palmeiras canta e vibra: ‘Está chegando a hora… ‘ A equipe atropelou o Coelho por 4 a 0, gols de Luan, Willian, Dudu (o melhor do jogo) e Deyverson, na mansão Allianz Parque (39.429 pagantes/R$ 2.615.582,46), completou 21 jogos sem derrota no Brasileirão e depende de uma vitória nas duas últimas rodadas para colocar oficialmente a faixa no peito.

O Palestra lidera com 74 pontos contra 69 do Flamengo, que superou o Grêmio por 2 a 0, no ‘new Maraca’. No fim de semana, os periquitos em revista visitam o Vasco, em São Januário, enquanto o Urubu encara a Raposa, em BH. As chances de título do Palmeiras são de 98% contra 2% do Rubro-negro, de acordo com a matemática do ‘Infobola’.

O Palmeiras tomou conta do jogo desde o primeiro minuto. Com Dudu jogando muito, o Palestra só não abriu o placar porque demonstrou nervosismo e muita ansiedade em querer decidir logo a partida.

A equipe finalizou nada menos que 14 vezes contra nenhuma do time mineiro. A melhor chance aconteceu aos 43 minutos. Dudu deixou Borja na cara do gol, mas o colombiano chutou por cima.

Mesmo necessitando de um triunfo para escapar do rebaixamento, o Coelho não se arriscou no ataque. Tratou de se defender e buscar o contragolpe, sem sucesso. O goleiro Weverton só trabalhou para repor a bola em jogo.

A etapa inicial terminou com mais posse de bola do Palmeiras (52% a 48%). Os periquitos em revista tiveram oito chances reais de gol. E golearam nos passes certos: 127 a 88.

O Palmeiras voltou para o segundo tempo com Deyverson no lugar de Borja. Acelerou o ritmo, acuou o Coelho e implodiu a retranca do coirmão. A festa da torcida começou aos 13: Lucas Lima recebeu na esquerda, cruzou e Luan desviou para a rede. Aos 30, Dudu rolou para Willian fazer o segundo.

Dois minutos depois, Dudu, o melhor em campo, marcou um golaço. Após passe de Bruno Henrique, o atacante ajeitou e mandou no ângulo esquerdo de João Ricardo. Ovacionado pela galera, Dudu foi substituído por Felipe Melo.

Na sequência, aos 37, Deyverson, de cabeça, deixou o Coelho de quatro. Na bacia das almas, com a torcida em festa, última troca: Thiago Santos por Moisés. Fim do espetáculo, o grito de campeão deve sair no fim de semana, com uma vitória sobre o Vasco, em São Januário.

No aquário da Vila Belmiro, diante de apenas 3.620 testemunhas (R$ 64.715,50), Peixe e Botafogo ficaram no 1 a 1. Depois de um primeiro tempo sem grandes emoções, o Santos abriu o placar com o garoto Rodrygo. Havia três meses que o atacante não corria para o abraço. O time carioca empatou com Brenner.

Sua senhoria, o assoprador de latinha Heber Roberto Lopes, expulsou Gabigol depois de suposta cotovelada em Leo Valência no segundo tempo, mas voltou atrás após consultar um dos bandeirinhas.

Os paulistas voltaram a pontuar depois de quatro derrotas consecutivas. A equipe soma 47 pontos e ocupa a 10ª posição. O Botafogo, que entrou em campo no embalo de quatro triunfos seguidos, permanece em nono lugar (48 pontos).

Com a vitória do Galo sobre o Saci colorado por 2 a 1 na abertura da jornada, santistas e botafoguenses foram à luta sem chances de lutar por uma vaga à pré-Libertadores.

Depois da partida, mestre Cuca afirmou que  passará por uma cirurgia para corrigir um problema no coração e deve deixar o Peixe no fim do campeonato.

Em Curitiba, na Arena da Baixada (16.332 pagantes/R$ 422.925), o Corinthians voltou a decepcionar e perdeu do Furacão por 1 a 0, gol de cabeça de Léo Pereira no início do segundo tempo. A equipe paulista sofreu a 15ª derrota no campeonato. Está em 12º lugar, com 43 pontos, seis à frente do Coelho mineiro, o primeiro time da zona do agrião queimado.

O goleiro Cássio evitou uma goleada do time paranaense, com ótimas defesas em chutes de Pablo, Nikão e Renan Lodi. Com a 12ª vitória seguida como mandante, um recorde na era dos pontos corridos do Brasileirão, o Furacão chegou a 53 pontos, três a menos que o Galo, sexto colocado. Ainda briga por vaga na pré-Libertadores.

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Com Neymar lesionado, amarelinha desbotada se despede sem deixar um pingo de saudade

A temporada da amarelinha desbotada não poderia acabar num palco mais apropriado, o pequeno MK Stadium, localizado na modesta Milton Keynes, cidade próxima a Londres, que recebe jogos da quarta divisão inglesa. O time do ‘professor’ Tite foi burocrático e bateu a limitadíssima seleção de Camarões por apenas 1 a 0. O time brasileiro encarou Camarões pela sétima vez. Ganhou cinco confrontos, empatou um e levou bala em outro.


Neymar (foto) se machucou aos 6 minutos de partida e foi substituído por Richarlison, a boa revelação e autor do gol na bacia das almas do primeiro tempo, após cobrança de escanteio. Ficou mais uma vez provado que sem Neymar o time brasileiro é simplesmente ‘mais do mesmo’, incapaz de criar boas jogadas, amedrontar o adversário.

A equipe venceu o sexto amistoso depois de fracassar na Copa da Rússia. Antes, havia derrotado Argentina (1 a 0), Uruguai (1 a 0), Estados Unidos (2 a 0), El Salvador (5 a 0) e Arábia Saudita (2 a 0). Marcou 11 gols e não tomou nenhum.

Certamente a Pachecada está em êxtase. Porém o futebol apresentado pelo time foi pífio nas seis partidas, a exemplo do que acontecera no Mundial. Apenas o Circo Brasileiro de Futebol saiu ganhando, é muito: faturou mais de US$ 13 milhões com os caça-níqueis.

Sob o comando do ‘professor’ Tite, a amarelinha desbotada acumula 26 triunfos, quatro empates e dois fracassos. Pela primeira vez, ele enfrentou um time africano. Nas partidas com times da América do Sul, obteve 13 vitórias, dois empates e uma derrota (85,42% de aproveitamento). Contra seleções europeias, cinco triunfos, dois empates e uma paulada (70,83%).

Apesar dos números, o treinador deixou de encantar a torcida após a Copa. De rei da cocada nas eliminatórias sul-americanas, Tite voltou ao status de ‘professor’ sujeito a chuvas e trovoadas.

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Pitaco do Chucky. Soberano São Paulo monta Fusquinha, mas exige performance de Ferrari.

Avanti Palestra. Além de colocar a faixa de campeão no peito, o Palmeiras mandará para o espaço um tabu. Desde 2009, o campeão brasileiro sempre foi um time que manteve o mesmo ‘professor’ ao longo do Brasileirão. Suportou resultados ruins e bronca da galera. O Palestra trocou Roger Machado pelo ‘sargento’ Felipão em julho. Há uma década, o Flamengo substituiu mestre Cuca por Andrade. Até a 35ª rodada, a dança das cadeiras envolveu 35 trocas de comando. Uma máquina de moer ‘professores’. Apenas três times superaram o troca-troca: Raposa (Mano Menezes), Grêmio (Renato Gaúcho) e Saci colorado (Odair Hellman).

Avanti Palestra 2. O time já alcançou a maior invencibilidade do Brasileirão na era dos pontos corridos, iniciada em 2003, com 20 duelos sem derrota – 14 triunfos e seis empates. O último fracasso foi em 25 de julho, diante do Fluminense, quando Roger Machado foi demitido.

Zé Corneta. O Paulistinha tem o tamanho de sua importância: um torneio de quinta categoria.

Segundo sol. Os jogadores do Corinthians respiram aliviados: além de o time escapar do rebaixamento, receberam as premiações atrasadas – Brasileirão e Paulistinha do ano passado. O clube usou os R$ 18 milhões do vice-campeonato da Copa do Brasil para quitar a dívida. Mas nem tudo são flores na velha Fazendinha: o déficit acumulado até setembro é de R$ 26,2 milhões. Sem computar o Itaquerão, minha casa minha vida, o Corinthians deve R$ 505 milhões.

Sugismundo Freud. O medo da desgraça é bem pior do que a própria desgraça.

Põe, tira, deixa ficar. O Galo espera fechar a próxima temporada com um superávit de R$ 2,6 milhões. O time mineiro espera arrecadar R$ 304,8 milhões e gastar R$ 302 milhões ao longo de 2019. Acordos trabalhistas, Profut e amortização de empréstimos devem devorar R$ 93 milhões. Já os encargos com pessoal (funcionários e jogadores) consumirão R$ 123 milhões. A maior fonte de renda virá da TV: R$ 110 milhões, R$ 50 milhões a mais que neste ano. O Galo espera faturar R$ 70 milhões com a venda de jogadores.

Caiu na rede. Palmeirenses, são-paulinos e santistas torcem para Jair Ventura continuar no Corinthians.

Troca de casa. O diz que diz domina o aquário da Vila Belmiro: mestre Cuca só permanecerá no Peixe se o capitão Gancho derrotar Peter Pan num desafio do UFC. O treinador está louco para deixar o clube. Conta as rodadas que faltam para subir a serra e não voltar mais. Cansou das peripécias nada profissionais dos cartolas santistas. Cuca pode aterrissar no Flamengo, Galo, Corinthians ou soberano Tricolor.

Zapping. Faltando três rodadas para o fim do Brasileirão, o comentarista água com açúcar Caio Ribeiro desceu do muro e vaticinou ao microfone da plim plim: ‘O Palmeiras já é campeão’. Fantástico!

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Gilete press. De Marina Caruso, no ‘Globo’: “Uma das principais apostas do Brasil na Ginástica Olímpica para os Jogos de Tóquio, Rebeca Andrade (foto) deve “causar” no solo, assim como Dayane dos Santos “causou” nas Olimpíadas de Atenas quando se apresentou ao som de “Brasileirinho”. É que Rebeca, de 19 anos, escolheu “Baile de favela”, do MC João, para chacoalhar a plateia. “Vou botar os japoneses para dançar funk”, diz a nova promessa da ginástica olímpica.” Som na caixa.

Tiro curto. A esperança é a última que morre: o cheirinho rubro-negro tem 4% de chances de soltar o grito de campeão, contra apenas 95% do Palmeiras. O Saci colorado tem 1%.

Tititi d’Aline. O presidente eleito Jair Bolsonaro pretende assistir ao duelo Vasco x Palmeiras, domingo em São Januário, pela penúltima rodada do Brasileirão. Ele é torcedor do Palestra. A equipe de segurança pretende convencê-lo a curtir o jogo pela TV por causa dos riscos envolvidos na operação. No último sábado, Bolsonaro foi a um campeonato de jiu-jítsu na Cidade Maravilhosa das balas uivantes.

Você sabia que… o Fluminense não festeja um mísero golzinho há 492 minutos, mais precisamente desde 31 de outubro, quando Luciano marcou diante do Nacional, pela Sul-americana?

Bola de ouro. Vinicius Jr. O atacante brasileiro do Real Madrid é um dos cinco finalistas do prêmio ‘Golden Boy’, dado pelo jornal italiano ‘Tuttosport’ ao melhor jogador sub-21 do futebol europeu. Os outros indicados: Justin Kluivert (ponta holandês da Roma), Matthijs de Ligt (zagueiro holandês do Ajax), Trent Alexander-Arnold (lateral-direito inglês do Liverpool) e Patrick Cutrone (atacante italiano do Milan).

Bola de latão. Palmeiras. Pagou a mixaria de R$ 7,6 milhões em comissões a empresários, referentes a 31 atletas e três ‘professores’. Não estão computados os R$ 3,4 milhões da contratação de Gustavo Scarpa.

Bola de lixo. Fundação Cafu. A maior parte dos funcionários da ONG ligada ao ex-jogador, capitão do penta, está em greve. Eles garantem que os salários estão atrasados há três meses. Também protestam pelo não pagamento de férias e FGTS, segundo Demétrio Vecchioli, do ‘Uol’. A fundação atende 950 pessoas em São Paulo.

Bola sete. “Vanderlei está nos nossos planos, mas Flamengo e São Paulo estão interessados nele. Todo mundo também deseja o Bruno Henrique” (do presidente do Peixe, José Carlos Peres, em entrevista ao ‘Bandsports’ – o goleiro ganha R$ 350 mil por mês).

Dúvida pertinente. O Palmeiras será hexa ou decacampeão?

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Soberano São Paulo troca comando, mas continua com o mesmo futebol chinfrim

Arboleda, Trellez, Geromel e Madson em lance de São Paulo x Grêmio

Saiu o ‘professor’ Diego Aguirre e entrou André Jardine, o queridinho do poderoso chefão CA de Barros e Silva. Nenê ‘Biquinho’ ganhou novamente a titularidade, após esquentar o bumbum no banco em quatro jogos, e o garoto Helinho começou na direita. Mas o soberano São Paulo continuou o mesmo: pouco criativo no meio de campo e inoperante ofensivamente. Resultado: ficou no 1 a 1 com o Grêmio, no Morumbi (24.757 pagantes/R$ 759.161). O Tricolor empatou pela 14ª vez no Brasileirão. É o campeão do ‘Troféu Empatite’.

O São Paulo atingiu 59 pontos, mesmo número do Grêmio, mas perde a quarta colocação por ter uma vitória a menos. O time treinado por Renato Gaúcho vence por 16 a 15. Ou seja, está no G4, a quadra de ases da Libertadores. O São Paulo, hoje, disputaria a pré-Libertadores.

Depois de um primeiro sonolento, com o Grêmio mais preocupado em defender-se e o Tricolor paulista encontrando dificuldades para superar a marcação dos gaúchos, o jogo melhorou na etapa final. O imortal procurou mais o ataque e abriu o placar aos 11. Ramiro lançou Madson na direita. O lateral cruzou da linha de fundo, o baixinho Everton ‘Cebolinha’ subiu mais que Arboleda e concluiu de cabeça.

Jardine sacou Helinho e Nenê ‘Biquinho’. Colocou Antony e Shaylon. O Grêmio recuou a fim de contragolpear com ‘Cebolinha’. Aos 29, Shaylon passou para Everton, que cruzou na área. Michel tentou se antecipar ao goleiro Paulo Victor e marcou contra. Daí em diante, nada mais de útil se viu em campo.

No fim de semana, o São Paulo receberá a Raposa no Morumbi. O Grêmio, por sua vez, enfrentará a Chapecoense, que perdeu do Botafogo por 1 a 0. O embate será em Porto Alegre.

No ‘new Maraca’ (43.547 pagantes/R$ 1.136.024), o Flamengo comemorou 123 anos com uma vitória sobre o Peixe por 1 a 0, gol de Henrique Dourado aos 27 do segundo tempo. O time carioca chegou a 63 pontos e respira na UTI na briga pelo caneco. O líder Palmeiras tem 70. Faltam quatro rodadas para o final do campeonato.

Já o Santos sofreu a terceira derrota consecutiva – antes havia perdido da Chapecoense (1 a 0) e Palmeiras (3 a 2). A equipe continua com 46 pontos e ocupa a nona colocação, três pontos atrás do G6, o seleto grupo da Libertadores.

O artilheiro Gabigol poderia ter evitado o prejuízo santista, mas perdeu um gol cara a cara e desperdiçou um pênalti na bacia das almas – o goleiro César defendeu.

Antes de a bola rolar no péssimo gramado do Maraca, a torcida do Urubu protestou contra o desempenho da equipe aos gritos de “time sem vergonha”.

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Pitaco do Chucky. A Fiel vibra: enquanto o Corinthians afunda no Brasileirão, o presidente Andrés ‘Desmanchez’ viaja pela Europa.

Guerra política. As primeiras serpentinas de arame farpado já começaram a enfeitar o salão de festas da mansão Allianz Parque para abrigar o carnaval eleitoral no dia 24. O pontapé inicial do esquindolelê partiu do candidato de oposição, Genaro Marino. O cartola dançou a tarantela porque o chefão Mauricio Galiotte, que lutará pela reeleição, voltou a rebaixar o estadual a um torneio de quinta categoria. “Ele mostrou mais uma vez não conhecer a história do Palmeiras. Algumas de nossas maiores conquistas foram no que ele chama de Paulistinha. Ou ele se esqueceu do tamanho da vitória sobre nossos rivais em 1993?”. Para Genaro, ignorar o “maior estadual do país, taça é desmerecer nosso passado e nossos heróis”.

Zé Corneta. Nenê, Rodrigo Caio e Arboleda, o trio parada dura do Morumbi: peças fundamentais na demissão do ‘professor’ Diego Aguirre.

Happy birthday. O Botafogo prestou uma singela homenagem aos 123 anos do Flamengo. O coirmão lembrou no Twitter a goleada de 6 a 0 em 15 de novembro de 1972, dia em que o Urubu completou 77 primaveras. Jairzinho (três), Fischer (dois) e Ferreti cantaram parabéns no Maraca. O Botafogo mostrou jornal da época e também usou emojis (seis bolas) ao lado de bolo de aniversário.

Sugismundo Freud. Não tenha medo de mudanças: coisas boas se vão para que melhores possam vir.

Falso brilhante. Os bons ventos da modernidade, anunciados com a chegada do meteorologista Raí ao soberano São Paulo, foram solenemente para o ralo da incompetência, da falta de planejamento e profissionalismo. O impávido e nada colosso Raí se comportou como um cartola qualquer, tirou o bumbum da seringa e demitiu o ‘professor’ Diego Aguirre faltando apenas cinco jogos para o fim do Brasileirão. Ou uma maratona de 450 minutos de bola rolando. Com o aval do mandachuva e raios CA de Barros e Silva, Raí deu um solene bico no treinador uruguaio como se ele, Aguirre, fosse o grande responsável pelas contratações de Diego Souza, Trellez, Carneiro e Jean, além do veterano Nenê, o ‘rei do biquinho’.

Falso brilhante 2. Ao término do primeiro turno do campeonato, com o Tricolor na liderança (71,9% de aproveitamento), Aguirre foi elevado por Raí ao patamar de “o grande professor” da temporada. Um tiro certeiro! No segundo turno, vítima de um elenco limitadíssimo, sem peças de reposição, o trabalho de Aguirre desandou. O time conquistou somente 40,4% dos pontos possíveis. Ainda está na briga pelo G4, a quadra de ases da Libertadores, mas isso é muito pouco para a soberba de um clube que não ganha um título importante há uma década e teima em não descer do salto.

Caiu na rede. Corinthians: time e técnico de segunda.

Trampolim. Empresários ligados de corpo, alma e bolso ao Corinthians esfregam as mãos de felicidade. O dadilvoso presidente Andrés ‘Desmanchez’ confirmou a criação de um time B. Ou seja, uma ótima vitrine para futuros negócios, um trampolim para atletas muitas vezes desconhecidos e/ou pernas de pau.

Dona Fifi. As marias-chuteiras rubro-negras estão choramingando: o meia Paquetá, 21 anos, se casou com a nutricionista Maria Eduarda Fournier. O relacionamento começou em 16 de fevereiro.

Fonte secou. A Caixa Econômica Federal só discutirá novos contratos ou a renovação com os clubes em fevereiro. A CEF decidiu brecar os investimentos em marketing e patrocínio por 90 dias. O banco estatal aplica R$ 400 milhões por ano. A grana deve ser reduzida no próximo governo.

Zapping. Glenda Kozlowski substituirá Bárbara Coelho no ‘Tá na Área’, do SporTV. Bárbara vai comandar o ‘Esporte Espetacular’, na plim plim, no lugar de Fernanda Gentil, que irá para o entretenimento.

Gilete press. De Roberto Salim, no ‘Ultrajano.com.br’: “Meus caros amigos da linda Barcelona, meus caros torcedores de toda a Espanha. Vocês não devem entrar nessa piada de que faltam poucos gols para Messi se igualar a Pelé. Segundo as contas do organizado clube catalão, Messi tem 566 gols com a camisa do Barça. Segundo os estatísticos de lá e as continhas daqui, Pelé teria apenas 643 gols com a camisa santista. Amiguinhos, vão plantar batatas! Só pelo alvinegro praiano foram mais de mil gols, com certeza.” Papagaiada espanhola.

Tititi d’Aline. O prefeito do Rio, Marcelo Crivella, pisou fundo no acelerador e anunciou a volta da Fórmula Indy em 2020. Até revelou trechos da pista no Sambódromo e na Avenida Presidente Vargas. Mas exagerou na velocidade. A IndyCar garantiu que não há planos para a realização da corrida.

Você sabia que… o Itaquerão, minha casa minha vida ultrapassará a marca de cinco milhões de pagantes no embate contra o Vasco no fim de semana, pois já atingiu 4.995.337 fiéis em 154 jogos?

Bola de ouro. LeBron James. A fera do Los Angeles Lakers ocupa o quinto lugar no ranking dos maiores pontuadores da história da NBA. No triunfo sobre o Portland por 126 a 117, The King chegou a 31.425 pontos e superou Wilt Chamberlain (31.419). Está atrás de Michael Jordan (32.292), Kobe Bryant (33.643), Karl Malone (36.928) e Kareem Abdul-Jabbar (38.387).

Bola de latão. Júlio César. O goleiro do Fluminense atribuiu aos assopradores de latinha a ótima campanha do Palmeiras. Simplesmente ridículo. O Palestra está sobrando no Brasileirão, enquanto o Tricolor das Laranjeiras montou um time de segunda.

Bola de lixo. Corinthians. Havia muito tempo que a Fiel não sofria tanto. Mais precisamente desde o glorioso ‘faz-me rir’ da década de 60. Em 17 jogos como visitante, o time venceu apenas dois, empatou três e perdeu 12, aproveitamento de 17,6%.

Bola sete. “Quem sabe um dia, depois de 2020, eu volte. Agora não é o momento. Eu, se fosse o presidente, não me procuraria. E também não aceitaria o convite vindo dele” (do ‘professor’ Rogério Ceni, sobre a possibilidade de retornar ao São Paulo do chefão CA de Barros e Silva – pingos nos is).

Dúvida pertinente. O Corinthians tem ‘professor’ ou aluno curioso?

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Palmeiras, mais campeão do que nunca; Corinthians, sofrendo como sempre

Palmeiras x Fluminense

As faixas já estão prontas. Resta saber apenas a data da festa do título. O mais provável é que o grito de campeão saia na 36ª rodada do Brasileirão, no duelo contra o Coelho mineiro, na próxima quarta. O Palmeiras deu mais um passo em direção à volta olímpica ao derrotar o Fluminense por 3 a 0, na mansão Allianz Parque (37.430 pagantes/R$ 2.480.931,96).

Com a vitória, o Palestra chegou a 70 pontos na liderança e abriu oito de vantagem sobre o Saci colorado, que ainda jogará contra o Coelho mineiro. O Flamengo está em terceiro, com 20, e receberá o Peixe. Grêmio e soberano São Paulo têm 58 (vão se enfrentar no Morumbi).

De acordo com a matemática do site ‘Infobola’, do professor Tristão Garcia, o Palmeiras reúne apenas 96% de chances de ser campeão, com 3% do Inter e 1% do Urubu.

O Palmeiras atingiu 19 jogos sem derrota no Brasileirão. A última derrota foi justamente contra o Fluminense, no ‘new Maraca’, no primeiro turno. É a maior sequência invicta da história do campeonato na era dos pontos corridos, igualando o Corinthians de 2017.

A equipe tricolor, com a derrota, estacionou nos 41 pontos, quatro acima da zona do agrião queimado. O Fluminense perdeu os quatro jogos que disputou na nova casa do Palestra. E não marca um golzinho há 360 minutos.

O Palmeiras tomou conto do jogo desde os primeiros minutos. Mesmo encarando um gramado ruim, produto dos shows que castigam o palco palmeirense, a equipe do ‘sargento’ Felipão tentou tocar a bola a fim de envolver o Fluminense, explorando principalmente as descidas de Dudu pela esquerda.

A equipe carioca facilitou o trabalho dos periquitos em revista, já que se preocupou muito mais em garantir o ‘oxo’. Arriscou, sem sucesso, alguns contra-ataques. Também apelou para inúmeras faltas.

Apesar de ter muito mais posse de bola (65% a 35%), o Palmeiras só levantou a galera aos 40 minutos. Diogo Barbosa fez bela jogada pela lateral, cruzou e Willian desviou para o colombiano Borja estufar a rede de Júlio César. Os jogadores do time carioca reclamaram toque de mão de Willian e impedimento de Borja. Apenas chororô.

O Fluminense voltou mais ofensivo para o segundo tempo, só que errando muitos passes. Aos 8, Scarpa substituiu Willian, em noite sem muita inspiração. O jogo ficou muito truncado.

As emoções rarearam até os 37 minutos. Felipe Melo, que havia entrado no lugar de Lucas Lima (foi muito aplaudido), matou o Fluminense com um golaço. Após cruzamento de Dudu, a bola sobrou para o volante mandar um petardo no ângulo direito de Júlio César.

Na sequência, Dudu saiu ovacionado e entrou Jean. Aos 44, Scarpa bateu falta da direita, Luan cabeceou e saiu para o abraço: 3 a 0. Um minuto depois, enquanto a torcida cantava ‘está chegando a hora’, o carioca Jadson foi expulso por reclamação.

Ralf em disputa de bola com Mancuello na derrota do Corinthians para o Cruzeiro por 1 a 0 — Foto: Douglas Magno/BP Filmes

No Mineirão (8.314 pagantes/R$ 128.669), o Corinthians voltou a decepcionar e perdeu para a Raposa, recheada de reservas, por 1 a 0, gol de David, aos 13 minutos de jogo.

A situação corintiana segue desesperadora na tabela. O medíocre time do ‘professor’ Jair Ventura tem apenas 40 pontos, na 13ª colocação, e está ameaçado de rebaixamento, faltando quatro rodadas. Três pontos separam o Corinthians da zona de degola.

O volante Douglas voltou ao time paulista e foi expulso aos 47 do primeiro tempo. Com um a menos, o Corinthians melhorou na etapa final e só não empatou porque parou nas luvas do ótimo Fabio. Campeão da Copa do Brasil, o pão de queijo saltou para a sétima posição, com 49 pontos.

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Peixe perde a chance de entrar no G6; Chape esquenta briga contra degola

 Comemoração do gol de Leandro Pereira, da Chapecoense

O Peixe decepcionou a torcida e perdeu para a Chapecoense por 1 a 0, na casa alugada do Pacaembu (12.659 espectadores/R$ 334.014,50), no encerramento da 33ª do Brasileirão. O gol foi marcado por Leandro Pereira (foto). O Santos sonhava com a vitória para entrar no G6, o seleto grupo da Libertadores. A equipe sentiu a falta de vários jogadores – os zagueiros Luiz Felipe e Lucas Veríssimo, lesionados, o lateral Victor Ferraz, o volante Pituca e o atacante Gabigol, suspensos.

Com a derrota, o time santista caiu uma posição. Está em oitavo lugar, com 46 pontos, mesmo número do Furacão, que tem um triunfo a mais no campeonato (13 a 12). O Galo ocupa a sexta posição, com 47.

Já a Chapecoense conseguiu a primeira vitória fora de casa. E esquentou a briga contra o rebaixamento. Pulou da 19ª para a 17ª posição, com 37 pontos. O Sport também acumula 37, mas está fora da zona do agrião queimado por ter um triunfo a mais que os catarinenses (10 a 9). Vasco (38 pontos), Ceará (38) e Corinthians (40) também estão mergulhados na roda viva da degola.

De acordo com o ‘Infobola’, do professor Tristão Garcia, as chances de rebaixamento estão assim: Coelho – 91%; Vitória – 75%; Chape – 32%; Sport – 28%; Ceará – 27%; Vasco – 24%; Corinthians – 10%; Botafogo – 7%; Fluminense – 4%; Bahêa – 2%.

O Peixe volta a jogar nesta quinta-feira, diante do Flamengo, às 17 horas, no ‘new Maraca’. A Chapecoense recebe o Botafogo, na Arena Condá.

Apesar dos desfalques, o Peixe deu a impressão de que não iria encontrar dificuldades para se impor. Começou assustando a Chape e deixando a torcida animada.

Aos poucos, porém, o time santista passou a cometer muitos erros, principalmente na saída de bola, e acabou se complicando. Aos 28 minutos, após cobrança de escanteio e vacilo do goleiro Vanderlei, a Chape abriu o placar com Leandro Pereira.

O Santos sentiu o golpe e proporcionou bons momentos ao time catarinense. Que adotou marcação por pressão e se mostrou mais consciente em campo.

Na bacia das almas, depois de um cruzamento, Eduardo Sasha cabeceou e a bola bateu no braço de um zagueiro da Chape. Mas o pênalti foi ignorado por sua senhoria, o assoprador de latinha Rafael Traci.

O Santos voltou para o segundo tempo com duas mudanças. Saíram Daniel Guedes e Bryan Ruiz, entraram Arthur Gomes e Rodrygo. O time partiu com tudo em busca do empate. Sem sucesso, já que abusou dos cruzamentos, facilitando o trabalho da zaga adversária.

Aos 25, atendendo a pedidos da torcida, mestre Cuca colocou Bruno Henrique e sacou Copete (horrível). A Chape, por sua vez, adotou o esquema 1-10-0 para suportar a pressão e garantir a primeira vitória fora de casa. Ao Santos, vaias da galera pelo ridículo futebol apresentado.

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Palmeiras continua belo e formoso na liderança: a festa do título é questão de tempo

Emerson e Willian disputam bola no Independência, em Belo Horizonte

Tudo como dantes no quartel de Abrantes: o Palmeiras empatou em 1 a 1 com o Galo, no estádio Independência, e continua nadando de braçadas na liderança do Brasileirão, após 33 rodadas. O Saci colorado perdeu a chance de diminuir a diferença ao ficar também no 1 a 1 com o Ceará. O Palestra tem agora 67 pontos, cinco a mais que o time gaúcho.

Os periquitos em revista completaram 18 jogos sem derrota no campeonato – 13 triunfos e cinco empates. O Galo chegou a seis jogos sem ganhar. Flamengo (60 pontos), Grêmio (58) e soberano São Paulo (58) estão praticamente fora da briga pelo título.

Na próxima rodada, o Palmeiras joga contra o Fluminense, às 21h45 de quarta-feira, no Allianz Parque. No mesmo dia, mas às 21h, o Galo encara o Paraná, na casa do inimigo.

Apesar de ter mais posse de bola (62% a 38%), o Galo só ameaçou o Palmeiras num chute de Fabio Santos de fora da área. Weverton espalmou para escanteio.

Já o Palestra obrigou Victor a praticar duas ótimas defesas. Numa delas, Deyverson arrematou sozinho e o goleiro atleticano evitou a festa dos periquitos em revista.

Pelo que apresentaram ao longo dos 45 minutos iniciais, o ‘oxo’ ficou de bom tamanho para Galo e Palmeiras. Que mostraram pouca criação nas jogadas e erraram muitos passes. Cada time finalizou quatro vezes.

A equipe paulista voltou mais ligada para o segundo tempo. E chegou acuar o Galo, mas sem criar boas chances. Aos 13, Moisés, lesionado, deu o lugar para Thiago Santos.

O time mineiro cresceu e passou a fustigar o coirmão. Aos 18, pimba na caxirola: um golaço de Elias. Cazares passou de calcanhar para Fabio Santos, que rolou para Elias encher o pé e estufar a rede. Na sequência, segunda mudança palmeirense: Willian por Gustavo Scarpa.

Aos 26, Guerra saiu e entrou Lucas Lima. Três minutos depois, Adilson entregou a rapadura. Infantilmente, cometeu pênalti em Edu Dracena. Bruno Henrique cobrou e empatou.

O Galo sentiu o golpe. De nada adiantaram as mudanças do ‘professor’ Levir Culpi: Ricardo Oliveira por Alerrandro e Cazares por Terans. Feliz com o resultado, o Palmeiras passou a trocar passes, à espera do apito final.

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Pitaco do Chucky. Já passou da hora de o chefão do apito, coronel Marinho, limpar as gavetas no Circo Brasileiro de Futebol.

Happy birthday. O Corinthians, dono da segunda maior torcida do país, comemora uma invejável conquista: 18 meses sem patrocinador master. Por baixo, deixou fugir pelo ralo da incompetência mais de R$ 360 milhões. Até o final do primeiro semestre deste ano, o clube havia embolsado R$ 23,5 milhões em patrocínio. De quebra, saboreia as glórias de ter a taça do Mundial de 2012 penhorada.

Zé Corneta. O presidente Andrés ‘Desmanchez’, seus pares e ímpares estão levando o clube para o buraco.

Chapéu na mão. O Galo quebra o bico de felicidade: o Conselho Deliberativo decidirá até dezembro se autorizará a venda da fatia que o clube detém do shopping Diamond Mall (49%). Se a ideia for aprovada, o Galo espera arrecadar R$ 250 milhões e diminuir a fila de credores na porta do clube. A dívida do clube chega a R$ 580 milhões.

Sugismundo Freud. A rotina também é saborosa quando bem vivida.

Que dureza! Os clubes brasileiros estão com o rei na barriga se comparados à difícil situação do Real Madrid. A renovação de contrato com a Adidas renderá a mixaria de 1,1 bilhão de euros (R$ 4,6 bilhões) ao clube espanhol por uma década. Ou 110 milhões de euros (R$ 463 milhões) por temporada. A Nike paga às 21 franquias da NBA por ano, todas somadas, o mesmo café no bule que o Real Madrid recebe a cada 12 meses. Ao Barcelona, a Nike dá 105 milhões de euros (R$ 442,6 milhões) por ano. O Real Madrid tem agora o enxoval mais caro do mundo. Em setembro de 2017, o clube renovou o patrocínio master com a empresa aérea Emirates pela bagatela de 70 milhões de euros (R$ 295,07 milhões) por temporada.

Zapping. Os números do ibope de outubro mostram que o blá-blá-blá da ESPN Brasil já saturou. A emissora não aparece nem entre os 30 canais (abertos e pagos) mais vistos. Já o SporTV pinta na oitava posição, e o Fox Sports em 23º lugar.

E la nave va… A vida de Ronaldinho Gaúcho vai de vento sem popa. Ele e o irmão Assis foram condenados a pagar R$ 8,5 milhões por construção sem licença de um trapiche e canalização de um arroio num sítio da família. De quebra, deve mais de R$ 1,8 milhão de IPTU à prefeitura de Porto Alegre, de acordo com Karla Torralba, do ‘Uol’. O valor é relativo a 19 propriedades do ex-jogador.

Gilete press. De Lauro Jardim, no ‘Globo’: “A Caixa Econômica Federal puxou o freio de mão nos seus contratos de marketing e patrocínios por 90 dias. Ou seja, até o início de fevereiro o banco estatal não renovará qualquer contrato nestas áreas. Portanto, os novos contratos só serão assinados ou renovados no próximo governo. Todos os que estão em vigor continuam, mas a partir de agora estão sob auditoria. A Caixa tem cerca de R$ 400 milhões por ano para investir em marketing e patrocínio, sobretudo na área esportiva. Quatorze clubes de futebol exibem a logomarca da Caixa em seus uniformes.” A torneira fechou.

Tititi d’Aline. No Brasil para acelerar a recuperação de uma cirurgia no joelho direito, o atacante Ricardo Goulart, 27 anos, atiçou a cobiça de Palmeiras, Flamengo e Raposa. Mas dificilmente ele deixará o Guangzhou Evergrande antes do final do contrato, em janeiro de 2020. E a razão é muito simples: os chineses querem 40 milhões de euros (R$ 172 mi) para liberá-lo agora. É o valor da multa. Em julho, a Raposa propôs 15 milhões de euros, em três vezes. O Guangzhou nem deu bola.

Você sabia que… o lateral Dodô pediu R$ 500 mil por mês para permanecer no Peixe?

Bola de ouro. Fortaleza. O time do ‘professor’ Rogério Ceni ganhou o caneco da Série B com duas rodadas de antecedência. Mesmo com recursos financeiros limitadíssimos, a equipe deu show no campeonato.

Bola de latão. São Paulo. Alguma coisa acontece no soberano. O time simplesmente perdeu a alma. Está no vai da valsa. Sem ambição.

Bola de lixo. Atletismo. A federação paulista, uma das mais ricas do país, está sob intervenção. A confederação brasileira nomeou Joel Lucas Vieira de Oliveira, treinador ligado ao Sesi/SP e ex-arremessador de peso. A FPA teve rejeitadas as prestações de contas de quatro anos da gestão Mauro Chekin, cartola do vôlei.

Bola sete. “O lance não é conclusivo. Não há uma imagem que conclui. Tem imagem em que a bola entra e imagem em que a bola não entra. Nem com o VAR (árbitro de vídeo) daria para avaliar. Só com a tecnologia de chip na bola” (do chefão do apito, coronel Marinho – cara de pau).

Dúvida pertinente. Rogério Ceni, campeão pelo Fortaleza, já está pronto para comandar um dos grandes do país?

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