Corinthians engata a quarta vitória consecutiva e vai às oitavas da Sul-americana; Carille, 150 jogos

(Foto: Daniel Augusto Jr./Ag. Corinthians)
Urso abriu o caminho do triunfo na Venezuela

Mesmo sem apresentar um bom espetáculo, tanto que o goleiro Cássio foi um dos destaques da equipe, realizando três grandes defesas, o Corinthians superou o Deportivo Lara por 2 a 0, no estádio Metropolitano de Lara, na Venezuela, e carimbou a classificação para as oitavas de final da Copa Sul-americana.

A equipe repetiu o placar do primeiro jogo, realizado no Itaquerão, minha casa minha vida. Júnior Urso e Sornoza marcaram os gols. Nas oitavas, o Corinthians enfrenta o  Wanderers,  do Uruguai.

Pela primeira vez nesta temporada, o tricampeão paulista engatou quatro vitórias consecutivas – duas sobre o Deportivo, uma diante do Furacão (2 a 0) e outra sobre o soberano Tricolor (1 a 0). Marcou sete gols e não tomou nenhum.

Já o ‘professor’ Fabio Carille completou 150 jogos na casamata corintiana. Acumula 75 triunfos, 44 empates e 31 derrotas. Em 23 mata-matas, o treinador ‘enterrou’ o adversário nada menos que 21 vezes. Aproveitamento superior a 91%. Nos clássicos paulistas, Carille soma 17 triunfos em 27 embates contra Palmeiras, Tricolor e Peixe. Empatou seis e dançou em quatro.

O Deportivo Lara começou a partida em ritmo de Fórmula 1. Em apenas sete minutos, Yriarte e Centeno desperdiçaram boas chances. Aos poucos, o Corinthians foi se ajeitando, abandonando a excessiva preocupação defensiva diante de um adversário limitado tecnicamente.

Quando passou a ficar mais tempo com a bola, o Corinthians apertou os venezuelanos e abriu o placar. Aos 32 minutos, Jadson cobrou falta pela direita, Júnior Urso apareceu entre os zagueiros e desviou de coxa. Uma ducha de água fria no entusiasmo dos venezuelanos.

Depois do intervalo, o Corinthians voltou com apetite e poderia ter ampliado o marcador. Mas parou nas luvas do goleiro Salazar, após cabeçada de Vagner Love e finalização de letra de Júnior Urso.

Aos nove, Fagner fez boa jogada pela direita e cruzou para Sornoza estufar a rede. Primeiro gol do equatoriano pelo Corinthians. Na sequência, Sornoza carimbou a trave. Gustagol, que havia entrado no lugar de Clayson (mal), também teve boa chance, mas cabeceou para fora.

Com 2 a 0 no placar, o Corinthians pisou no freio. O Deportivo cresceu e Carrillo exigiu ótima defesa de Cássio nos minutos finais. Além do goleiro, Fagner, Júnior Urso e Jadson, de volta ao time titular, foram os melhores do Corinthians.

O próximo duelo dos paulistas será apenas na terça-feira, contra o Flamengo, no ‘new’ Maraca, pela Copa do Brasil. Vale vaga às quartas de final. O Corinthians precisa vencer pelo menos por um gol de diferença para decidir a classificação. O time carioca ganhou por 1 a 0, no Itaquerão.

Pela Copa do Brasil, o milionário Palmeiras passou fácil pelo Sampaio Corrêa. Sem forçar o ritmo e com vários reservas, o Palestra ganhou por 2 a 0, gols de Mayke e Zé Rafael (foto), na mansão Allianz Parque (26.880 espectadores/R$ 1.418.218,35).

Com o triunfo, os periquitos em revista se classificaram às quartas de final. No primeiro jogo, em São Luís, o time Paulista já havia vencido por 1 a 0. O adversário da próxima será conhecido por sorteio.

O Palmeiras completou oito partidas em casa sem sofrer gol, a maior sequência da equipe desde a reinauguração do estádio, em novembro de 2014. Na temporada, o time do ‘sargento’ Felipão foi vazado apenas oito vezes em 30 duelos.

A equipe palmeirense dominou o Sampaio Corrêa, time da série C, desde o início. Controlou as ações com tranquilidade. Mas só marcou aos 38, depois de perder boas oportunidades. Dudu recebeu de Lucas Lima, deu um toque de calcanhar para Mayke completar com eficiência.

Aos 3 do segundo tempo, o Palmeiras fez 2 a 0. Após lançamento de Moisés, Mayke cruzou e Zé Rafael, sozinho, cabeceou para o gol. O Sampaio Corrêa foi a nocaute. Daí em diante, o Palestra levou o jogo em banho-maria até o final.

Autor do segundo gol, Zé Rafael comemora com Mayke

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Pitaco do Chucky. Censura, o abominável golpe dos covardes.

Muy amigo. O hermano Maxi Lopes topou fazer uma rescisão contratual amigável… desde que o Vasco lhe pague R$ 3 milhões e uns quebrados – salários atrasados e outras pendências financeiras. Os meias Wagner e Thiago Galhardo, além do atacante Rildo, também processam o Vasco. No balanço dos números, total de R$ 15 milhões.

Zé Corneta. Troca importante na telinha: sai a tradicional mesa-redonda e entra o picadeiro. Vale tudo por um pingo seco de audiência. A palhaçada está insuportável.

Trabalho escravo. É fato: uma vez cartola, sempre cartola. Na pátria das chuteiras furadas, no Velho Continente ou na paradisíaca Faixa de Gaza. Só muda a intensidade do miado do gato. Que o diga um anúncio da bilionária Uefa! A nobre casa que abriga os engravatados de colarinho branco da bola europeia convocou 200 bailarinos para abrilhantar a cerimônia da final da Champions, entre Liverpool e Tottenham, em 1º de junho, mas teriam de abrir mão do cachê. Ou seja, trabalhar como ‘voluntário’, de graça. Velho golpe usado em competições como Copa do Mundo e Olimpíada.

Trabalho escravo 2. Obviamente, revolta geral na classe “pelo atentado à dignidade e aos direitos dos artistas cênicos, um insulto à dignidade dos trabalhadores”. No tilintar safado das moedas: a Uefa apresentou orçamento de 2,8 bilhões de euros (R$ 12,4 bi) no balanço de 2017/18; Liverpool e Tottenham ganharão 15 milhões de euros (R$ 65 mi) pela classificação às finais; ao todo, serão distribuídos 2 bilhões de euros (R$ 9 bi) em premiações. Já aos bailarinos, uma solene banana!

Dona Fifi. Mesmo após uma temporada mais fraca que leite C, o lateral-esquerdo Marcelo, do Real Madrid, é o garoto-propaganda da linha de sandálias Kenner M12.

Campo minado. Nada é impossível no ludopédio nacional – talvez só mesmo os times voltarem a jogar bola. No embate Operário-PR 2 x 1 Sport, pela série B, o jogo corria solto quando sua senhoria, o assoprador de latinha Rodrigo Nunes de Sá, paralisou o duelo aos 44 do primeiro tempo. Motivo: um enorme buraco no gramado do estádio Germano Krüger. Ele só reiniciou a partida depois que funcionários do time paranaense despejaram um balde de areia na cova.

Caiu na rede (by ‘Olé do Brasil’). São Paulo é eliminado da Copa do Brasil e surpreende um total de zero pessoas.

Chamariz. Os espanhóis vibram com a decisão da Champions neste fim de semana em Madri. Eles acreditam que o impacto econômico do confronto Tottenham x Liverpool será de 63 milhões de euros (R$ 278 milhões). O jogo deve ser transmitido para 200 países (350 milhões de espectadores). Madri receberá a final pela quarta vez. Nas casas de apostas, o Tottenham é zebra: paga 3,9 euros para cada um investido. O Liverpool paga dois por um.

Zapping. O ‘menino’ Neymar divide a mídia: no SporTV, aplausos por falta após rolinho de juvenil no treino da amarelinha desbotada; na ESPN Brasil, bordoadas pela atitude.

Gilete press. De Diogo Dantas, no Globo: “Cinco meses. É o tempo da passagem de Abel Braga pelo Flamengo. O presidente Rodolfo Landim inaugura seu mandato mantendo a média de troca de treinador de seu antecessor, Eduardo Bandeira de Mello. A gestão anterior foi a que efetuou mais trocas de técnicos neste século, com 18 mudanças de comando em seis temporadas, contra as 16 promovidas por Márcio Braga.” Um exemplo de profissionalismo.

Tititi d’Aline. Eleito um dos melhores jogadores da temporada, o turco Giannis Antetokounmpo, fera do Milwaukee Bucks, pode entrar para a história como primeiro atleta a faturar US$ 247 milhões (R$ 1 bilhão) em cinco temporadas na NBA.

Você sabia que… o ex-são-paulino Lucas Moura, do Tottenham, é apenas o 11º favorito a marcar um gol na decisão da Champions, contra o Liverpool, pagando quatro euros para cada um apostado?

Bola de ouro. Rogério Ceni. Três canecos no comando do Fortaleza em apenas 18 vezes: Brasileiro da série B em 2018, Campeonato Cearense/19 e Copa do Nordeste. Desprezado pelo soberano São Paulo, mais precisamente por CA de Barros e Silva, o carismático Leco, Rogério Ceni revolucionou o Tricolor de Aço.

Bola de latão. Mestre Cuca. É competente, mas vive inferno astral no soberano São Paulo. Escala mal, mexe errado e já coleciona uma enxurrada de críticas de torcedores e conselheiros. Como desgraça pouca é bobagem, mestre Cuca jogou mais gasolina na fogueira ao anunciar vassourada no elenco após a eliminação da Copa do Brasil.

Bola de lixo. São Paulo. Segunda derrota para o Bahêa e mais um vexame na longa lista de fracassos: 22ª eliminação em mata-matas desde 2012. Sem lenço e sem documento, só resta ao soberano participar do Brasileirão como mero coadjuvante. A temporada acabou.

Bola sete. “O São Paulo é um grande balcão negócios. Só quer saber de comprar e vender. Não está nem aí para a torcida. A incompetência é geral” (do comentarista Flavio Prado, na Jovem Pan – é veto).

Dúvida pertinente. Dá para a torcida aguentar CA de Barros e Silva, o dadivoso Leco, no trono tricolor até dezembro de 2020?

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Bora Bahêa! Que se exploda o soberano São Paulo, eliminado pela 22ª vez em um mata-mata desde 2012

Ernando comemora o gol da vitória do Bahia
Ernando ‘matou’ o Tricolor na Copa do Brasil

Estava na cara e no bico da chuteira: o eficiente Bahêa do ‘professor’ Roger Machado derrotou o soberano Tricolor por 1 a 0, em uma enlouquecida Fonte Nova (36.016 pagantes/R$ 995.799), e carimbou a vaga nas quartas de final da Copa do Brasil. Ao São Paulo, agora, só resta o Brasileirão.

Em três embates contra os baianos, o time paulista se mostrou incompetente para marcar um mísero gol. Perdeu duas vezes por 1 a 0, pela Copa do Brasil, e ficou no ‘oxo’ pelo Brasileirão. Na verdade, completou 360 minutos sem balançar a rede, já que também levou bucha do Corinthians (1 a 0) pelo nacional.

O Tricolor ‘morreu’ pela 22ª vez em mata-matas desde dezembro de 2012, quando levantou a Sul-americana. Dançou em duelos eliminatórios pelo Paulistinha, Copa do Brasil, Sul-americana, Libertadores e Recopa. Só neste ano, ouviu três vezes a marcha fúnebre – Corinthians no estadual, Talleres na pré-Libertadores e Bahêa.

Em 2019, o time baiano está deitando e rolando no acarajé como mandante. Acumula 11 triunfos, três empates e três derrotas. O último fracasso em casa aconteceu em 13 de março: Sergipe, 1 a 0, pela Copa do Nordeste. Na contramão, o São Paulo soma cinco vitórias, dois empates e sete pauladas como visitante.

Apesar de o São Paulo necessitar de uma vitória por dois gols de diferença para se classificar, mestre Cuca surpreendeu: sacou Alexandre Pato e colocou Helinho na direita, com Toró pelo meio e Everton na esquerda. O ataque continuou improdutivo como em outros jogos.

Bem armada pelo ‘professor’ Roger Machado, a equipe baiana neutralizou o Tricolor e tentou explorar a velocidade na troca de passes. Mesmo mais equilibrado em campo, o Bahêa não incomodou muito o goleiro Tiago Volpi.

Em nenhum momento a torcida chegou a soltar o tradicional ‘uhhhh’. Já o São Paulo teve a melhor (e única) oportunidade aos 35 minutos. Helinho aproveitou uma sobra na entrada da área e mandou um petardo no travessão.

Pato voltou como titular do vestiário. Saiu Everton. E, mais ousado, o time partiu para a pressão. O Bahêa não se abalou. Bem fechado, só esperou a hora para nocautear os são-paulinos no contra-ataque.

Ela veio mais cedo do que se esperava. Aos 8, após Toró ser desarmado e Arboleda perder uma dividida, Artur atacou em velocidade e tocou para Ernando. O zagueiro invadiu a área pela esquerda e bateu na saída de Tiago Volpi: 1 a 0.

Desesperado, mestre Cuca tirou Hudson e colocou Igor Gomes. Nada mudou. O Tricolor ficou no tico-tico sem fubá. Roda pra cá, vira pra lá, um cruzamento… e o empate cada vez mais utópico. Aos 17, terceira modificação: Helinho por Nenê.

Atordoado, o Tricolor se tornou uma presa fácil. O Bahêa também fez três alterações: Élber por Arthur Caíke, Douglas por Flávio e Gilberto por Fernandão. Senhor dos anéis, o time baiano continuou superior, à espera apenas do apito final para festejar a vaga nas quartas de final.

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Pitaco do Chucky. Copa América, apenas um penduricalho para atrapalhar ainda mais o já complicado futebol brasileiro.

Abelão pega boné. A chapa ficou muito quente e o ‘professor’ Abel Braga jogou a toalha no ninho do Urubu. Cansou de ouvir desaforos da torcida. Sentiu ainda que a cartolagem não lhe dava apoio e achou melhor limpar o armário no Rubro-negro. Abelão retornou ao clube no início deste ano, após passagem em 2004. Dirigiu o Flamengo em 32 partidas, colecionando 19 vitórias, oito empates e cinco sapatadas. A equipe marcou 59 gols e tomou 29. O treinador faturou a Flórida Cup, mais conhecida como Copa Mickey, a Taça Rio e o Carioquinha. Classificou o time às oitavas de final da Libertadores e derrotou o Corinthians (1 a 0) no primeiro jogo das oitavas da Copa do Brasil. O Flamengo está em sexto no Brasileirão, com 10 pontos. O português Jorge Jesus é o preferido da diretoria para substituí-lo.

Abelão pega boné 2. Depois de pedir demissão, o ‘professor’ desceu a borduna nos cartolas do Flamengo. Em comunicado, Abelão culpou o presidente Rodolfo Landim, seus pares e ímpares por sua saída do Urubu. “Jamais estive preparado para covardias e articulações. O que não suporto é traição. Eu me senti sem respaldo, isolado em certo momento. O que posso afirmar é que o Flamengo é muito maior do que tudo isso”, desabafou o treinador. Que subiu nas tamancas ao saber que Landim e amigos haviam procurado Jorge Jesus.

Zé Corneta. O inútil prefeito da Cidade Maravilhosa das balas voadoras, Marcelo Crivella, é um verdadeiro representante do stand-up do diabo, apesar de ser evangélico: ‘Acho que vou mudar o nome da ciclovia [Tim Maia] para Vasco da Gama, porque aquilo lá vive caindo.’ Ridículo.

Sugismundo Freud. Só se dá valor a água depois que a fonte seca.

Palmeiras ‘perde’ pontos. O glorioso Superior Tribunal de Justiça Desportiva resolveu cortar as asas do Periquito e mandou o Circo Brasileiro de Futebol sacar três pontos do Palestra até que seja julgado o recurso do Botafogo – pede a anulação do jogo contra o time paulista por falha na utilização do VAR. Os cariocas não reclamam do pênalti que deu a vitória aos paulistas, mas da paralisação para a análise do lance, já que a partida havia sido reiniciada. Apesar do golpe no ‘tapetão’, o Palmeiras ainda lidera o Brasileirão com 13 pontos, um à frente do Galo. Por enquanto.

Caiu na rede. Pelo voo do Urubu, cheio de turbulências, nem cheirinho vai sobrar para fazer história.

É campeão. O Chelsea deixou o Arsenal de quatro e faturou pela segunda vez a Liga Europa – a primeira foi em 2013. Os ‘Blues’ dominaram o coirmão inglês desde o início, mas só correram para o abraço no segundo tempo. O francês Giroud, o belga Hazard (dois) e o espanhol Pedro detonaram o Arsenal, que descontou com Iwobi. O jogo marcou a despedida do goleiro Petr Cech, 37 anos. Ele foi ídolo do Chelsea, onde ganhou a Champions de 2012, e depois se transferiu para o Arsenal. A conquista em Baku, no Azerbaijão, salvou a temporada do time do ‘professor’ Maurizio Sarri. Hazard, o grande destaque do Chelsea, deve ser contratado pelo Real Madrid.

Zapping. Campeã mundial em 1959, a seleção brasileira masculina de basquete será homenageada no próximo sábado. A ESPN mostrará, às 16h30, o documentário ‘Diamantes Eternos’, dirigido pelo competente jornalista José Renato Ambrósio.

Recado do ‘pofexô’. Dois jogos e dois empates foram suficientes para o ‘pofexô’ Vanderlei Luxemburgo mandar um agradável torpedo à torcida do Vasco, lanterna do Brasileirão: nada de brigar pelo título ou por vaga na Libertadores. Deve agradecer de joelhos se o time escapar do rebaixamento. O ‘pojeto’ já será vitorioso se o Vasco “reconquistar a credibilidade e o respeito dos adversários, manter-se na primeira divisão”.

Gilete press. De Jamil Chade, no Uol: “Se o futebol europeu fosse um país, ele seria mais rico que quase cem economias do mundo e representaria o 98º PIB do planeta. Hoje, países como Senegal, Zimbábue, Honduras, Bósnia, Jamaica, Moçambique Mongólia e tantos outros contam com uma economia inferior ao que o mercado da bola gera em um ano. Dados divulgados pela consultoria Deloitte revelam que o futebol europeu atingiu em 2018 um total inédito de 28,4 bilhões de euros (R$ 125 bilhões) em receitas.” Que pobreza!

Tititi d’Aline. O Palmeiras está lançando o programa sócio-torcedor para quem mora fora de São Paulo. Por R$ 9,99, dá descontos na loja online do clube, acesso à TV Palmeiras Play e revista digital, além de participar da pré-venda de ingressos para jogos do time como mandante. Mas as entradas não têm descontos como em outros programas de sócio-torcedor.

Você sabia que… o preço dos ingressos para Deportivo Lara x Corinthians, nesta quinta, na Venezuela, custa entre R$ 3,60 e R$ 42?

Bola de ouro. ‘São Victor’. Garantiu a classificação do Galo às oitavas de final da Sul-americana. Na decisão por pênaltis, após vitória dos mineiros por 1 a 0 no tempo normal, o goleiro defendeu três cobranças do Unión La Calera, do Chile. Ao avançar de fase, o Galo vai beliscar um cachê de R$ 2 milhões.

Bola de latão. Superbike. Após duas mortes em três corridas da categoria, a prefeitura de São Paulo suspendeu as provas de motos em Interlagos por dois meses. Honda, Yamaha e Kawasaki já haviam retirado apoio ao campeonato por falta de segurança. Maurício Paludete e Danilo Berto sofreram acidentes fatais no autódromo.

Bola de lixo. Raposa. Sem moral dentro e principalmente fora de campo. O pão de queijo embolorou envolvido por denúncias de falsificação de documento, pagamentos superfaturados e lavagem de dinheiro.

Bola sete. “Jorge Jesus pediu [ao Flamengo] quatro milhões de euros por temporada, ou seja, R$ 17,8 milhões. Isso equivale a quase R$ 1,5 milhão por mês. Abel recebia aproximadamente um terço do valor” (de Jorge Nicola, no Yahoo – merece?).

Dúvida pertinente. Só Jesus salva o Flamengo?

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Fifagate, ano 4: Brasil continua protegendo os seus dirigentes corruptos

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Por Romário, na Folha

Quatro anos é um período simbólico para o futebol mundial. Afinal, é com essa frequência que acontece a sua principal competição, a Copa do Mundo, evento que mobiliza todo o planeta e desperta paixão e interesse em todos nós, amantes do esporte.

Na semana em que se completa quatro anos da revelação do maior escândalo do futebol internacional, temos de encarar uma vergonhosa derrota, agora fora dos campos: nenhum dos nossos dirigentes denunciados e condenados pela Justiça dos Estados Unidos e Fifa foi, sequer, incomodado pelas autoridades judiciais brasileiras.

José Maria Marin, atualmente cumprindo pena nos EUA, é o único que paga, hoje, por seus malfeitos contra o jogo limpo. Teve o azar de ser denunciado e capturado na primeira leva de prisões solicitadas à Interpol e ao governo suíço, durante o Congresso da Fifa em Zurique. Havia acabado de sair do comando formal da CBF (Confederação Brasileira de Futebol).

Levaria pouco tempo para os norte-americanos perceberem se tratar de uma quadrilha, onde Marin era apenas uma marionete de Marco Polo Del Nero e Ricardo Teixeira, os verdadeiros chefões do esquema criminoso que assaltava —e continua assaltando— o nosso futebol.

Investigados e denunciados nos EUA, onde certamente seriam condenados até de maneira mais dura que Marin, Teixeira e Del Nero gozam no Brasil da boa vida material que os seus crimes proporcionaram.

Entre barcos luxuosos, mansões nababescas e caros restaurantes, continuam inclusive participando e influenciando nos bastidores da CBF, como na eleição do pupilo Rogério Caboclo, ex-diretor-executivo da entidade e chefe do Comitê Organizador Local da Copa do Mundo de 2014, para a sua presidência.

A despeito, portanto, de serem comprovadamente corruptos, com crimes demonstrados tanto pela Justiça dos EUA como pela CPI do Futebol do Senado, os dois chefes da quadrilha ainda continuam soltos, protegidos pelas fronteiras de nosso território e pela aparente generosidade de nossas autoridades criminais.

Marco Polo Del Nero, até o momento, sequer foi denunciado. Teixeira o foi, em 2015, em processo paralisado e apenas sobre a organização do amistoso Brasil x Portugal realizado em 2007.

No relatório paralelo que produzimos em decorrência das investigações feitas pela CPI, conseguimos demonstrar todo o “modus operandi” reinante na entidade dirigente do futebol brasileiro.

Está tudo lá, lastreado com depoimentos e documentos probatórios: compra de apoio político por meio de “mesada” para presidentes de federações estaduais, doações ilegais de campanha, esquema de propinas em contratos de patrocínio e passagens aéreas e desvios diretos de recursos do sistema de nosso futebol.

Como senador da República, presidente da CPI que investigou a CBF e ex-jogador que tanto honrou a camisa do Brasil, fico triplamente envergonhado e revoltado com essa situação. O futebol é mais que um símbolo nacional. Ele integra o nosso patrimônio público.

A tragédia que ora se abate sobre o nosso esporte número um, sobretudo em sua gestão, é fruto de décadas de desvios de recursos para o bolso de seus dirigentes, dinheiro que deveria se destinar ao seu fomento e desenvolvimento.

Já passou da hora de passarmos o nosso futebol a limpo. A impunidade de dirigentes corruptos como Del Nero e Teixeira nos envergonha diante da comunidade internacional. Todo o capital de imagem que construímos com a Operação Lava Jato, no combate à corrupção, se desvanece quando entramos na seara dos crimes ligados ao futebol.

O Fifagate foi o estalo inicial que precisávamos. O mundo inteiro finalmente tomou conhecimento da podridão que envolve os bastidores e os negócios do esporte mais popular do planeta. Mas ainda não fizemos a nossa parte, enquanto país do futebol e pentacampeões mundiais.

Já fomos os melhores em campo. Já tivemos os maiores craques. Encantamos o mundo com um jeito único e envolvente de jogar. Mas também tivemos os piores dirigentes. É hora de mudar esse jogo.

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Filho de peixe… Depois de assinar contrato com a Raposa até fevereiro de 2025, quando completará 20 anos, o filho de Ronaldinho Gaúcho, João Mendes, acertou com a Nike. O acordo foi celebrado com uma foto no Instagram do pai coruja. O moleque aparece ao lado do ex-jogador e da mãe, Janaína Mendes, ex-bailarina do ‘Domingão do Faustão’. O trio raramente pinta em um clique. João Mendes é centroavante.

Pitaco do Chucky. Vem aí o Dia dos Namorados: dê um fuzil à pessoa amada.

Apertem o cinto. Falastrão como sempre, o ‘professor’ Renato Gaúcho mandou um recado à torcida do Grêmio após a vitória sobre o Galo (1 a 0, gol de Vizeu), a primeira no Brasileirão: o imortal vai longe no campeonato, mas ainda não decolou. ‘Ainda nem fechamos a porta do avião’, avisou o comandante. Que começou a usar o verbo decolar após empatar com o Corinthians. Nesta quarta, o Grêmio encara o Juventude pelas oitavas de final da Copa do Brasil. Quem vencer avança às quartas.

Zé Corneta. Por inestimáveis serviços não prestados à cidade, o impoluto mandachuva e raios do Flamengo, Rodolfo Landim, ganhou o título de cidadão benemérito do Rio.

Rosa choque. Estrela dinamarquesa do Olympique, campeão da Champions feminina, Ala Hegerberg confirma boicote ao Mundial. Um exemplo para muitos marmanjos que se acham o tal, só que se escondem no silêncio covarde do ‘não me comprometa’. Uma guerreira fantástica. Dentro e fora de campo. Ala Hegerberg, 23 anos, deu um bico na Copa por causa da desigualdade entre mulheres e homens no mundo machista do esporte bretão. Não recuou da decisão tomada há mais de um ano, quando se afastou da seleção (38 gols em 66 jogos) em protesto contra a cartolagem.

Sugismundo Freud. A tolice, mesmo bem-sucedida, não deixa de ser tolice.

Rosa choque 2. Com 255 gols em 254 partidas, em uma carreira iniciada aos 16 anos, Ala Hegerberg ergueu a bandeira da isonomia ao ganhar a Bola de Ouro em 2018, dada pela revista ‘France Football’: “A criação de um prêmio feminino é um grande passo para o esporte. Juntas, nós faremos a diferença. Faço um apelo às meninas de todo o mundo: por favor, acreditem em vocês.” A bola no Mundial da França começa a rolar em 7 de junho. A mamãe Fifa distribuirá US$ 30 milhões em prêmios, somente US$ 360 milhões a menos do que o bolo masculino da Copa da Rússia, em 2018.

Zapping. Os são-paulinos da ESPN Brasil estão em pé de guerra contra CA de Barros e Silva, Raí, Lugano e mestre Cuca. É paulada que não acaba mais.

Urubu: gol contra. O terceiro enxoval do Flamengo, na cor azul, já entrou em liquidação. O preço caiu de R$ 249,90 para R$ 149,90. Lançado em julho de 2018, o produto anda empoeirado nas prateleiras. Mais de 15 mil peças estão estocadas. A Adidas fez um apelo ao clube para utilizá-lo em mais jogos, mas o Urubu decidiu colocá-lo para escanteio. A camisa foi usada em apenas duas partidas. A opção pelo azul: homenagem às praias da Cidade Maravilhosa das balas voadoras.

Demissão. Novo homem forte do apito no Circo Brasileiro de Futebol, Leonardo Gaciba demitiu a ex-bandeirinha Ana Paula Oliveira do cargo de coordenadora da Escola Nacional de Arbitragem.

Gilete press. De Athos Moura, no Globo: “O Exército fechou parceria com o São Gonçalo para que atletas da seleção militar joguem a segunda divisão do Campeonato Carioca. Dos 24 inscritos na competição, 18 são militares. Além do emblema do clube, o uniforme terá o brasão do Exército. A camisa reserva terá ainda detalhes em verde. As cores oficias do time são azul e branco. A parceria é vista pelo Exército como pré-temporada para os militares, que logo após o fim da competição embarcam para Wuhan, na China, onde disputam os Jogos Militares.” Teste drive.

Caiu na rede. Quando uma mulher não sabe responder é porque o mar secou.

Tititi d’Aline. E o ‘professor’ Fabio Carille, hein? Convencido pelo ex-jogador Emerson ‘Bitoca’, pensa comprar um macaco como animal de estimação. Sheik possui uma macaca-prego chamada Cuta, estrela das entrevistas na casa do ex-atacante.

Você sabia que… o Vitória, com seis quedas, é o campeão de rebaixamentos à série B?

‘Bola de ouro’. São Paulo. O soberano virou apenas coadjuvante nos clássicos. Sem garra e inofensivo, atingiu 11 duelos consecutivos sem vencer Corinthians, Palmeiras e Peixe. Acumulou seis coças e cinco empates. Desde 2015, como visitante, o Tricolor levou chumbo em 22 jogos, empatou sete e ganhou apenas um.

Bola de latão. Eunice Kirwa. Medalha de prata na Rio 2016, a atleta do Bahrein tomou um gancho de quatro anos por ser flagrada no antidoping (uso de Eritropoetina). A maratonista não compete desde o Mundial de 2017, quando conquistou a sexta colocação. Como o teste foi realizado depois dos Jogos, Kirwa não perderá a medalha olímpica. de prata conquistada no Rio de Janeiro. A suspensão tem caráter provisório.

Bola de lixo. Vasco. Pediu nova autorização ao conselho para captar empréstimo de R$ 10 milhões. O clube está no buraco. Só aos jogadores e funcionários o clube deve dois meses de salários, além de dezembro e 13º de 2017. Pindaíba total!

Bola sete. “O VAR deixa o futebol mais justo? Sim. E muito mais chato, com menos contato e mais pênaltis. Não pode encostar mais, virou queimada. Esgrima. E quem é que falou que esporte precisa ser justo? O futebol, apesar de erros de arbitragem, caminhava firme e forte como o mais amado esporte do mundo” (do blogueiro Menon, no Uol – há controvérsias?)

Dúvida pertinente. É mais fácil a Avianca voltar a voar ou o soberano São Paulo ganhar no Itaquerão, minha casa minha vida?

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Corinthians engata terceira vitória seguida, mantém freguesia tricolor e salta para terceiro na tabela

(Foto: Djalma Vassão/Gazeta Press)
Fagner, um dos melhores em campo, tenta marcar um gol de placa

A festa foi completa para a Fiel. A saber: Corinthians conquistou o terceiro triunfo consecutivo (dois pelo Brasileirão e um pela Sul-americana), manteve o tabu contra o soberano São Paulo e pulou para o terceiro lugar no campeonato após seis rodadas, com 11 pontos, cinco atrás do líder Palmeiras. Subiu cinco posições.

O Tricolor não vence há três jogos. Sofreu a primeira derrota no Brasileirão e caiu para a quarta posição, com 11 pontos. Perde do Corinthians no número de gols marcados, 7 a 6.

A vitória por 1 a 0, gol de Pedrinho logo no início da partida, decretou a nona coça do coirmão no Itaquerão, minha casa minha vida (39.378 pagantes/R$ 1.916.228,30), em 12 confrontos. Houve três empates.

O resultado também contribuiu para o ‘professor’ Fabio Carille aumentar sua eficiência nos clássicos. Em quatro embates contra mestre Cuca, ganhou três e empatou um.

Carille ainda coleciona 17 vitórias em 27 duelos diante de São Paulo, Peixe e Palmeiras. Apenas contra o Tricolor, são sete triunfos, quatro empates e uma derrota nas semifinais do Paulistinha/18.

Já o atacante Pato teve uma atuação apagada no reencontro com o ex-clube. Vaiado várias vezes pela Fiel, pouco fez. Começou mais centralizado e foi engolido pela marcação corintiana. No segundo tempo, aberto pela esquerda, nada conseguiu diante de Fagner, um dos melhores em campo. Quén, quén, quén…

Corinthians e Tricolor disputaram um primeiro tempo bem fraquinho, tipo leite C. Raríssimas emoções. Uma delas aconteceu logo aos seis minutos de jogo. O time corintiano atacou pela direita e Pedrinho arriscou de fora da área. A bola desviou em Arboleda e enganou o goleiro Tiago Volpi.

Os são-paulinos sentiram o golpe, mas o Corinthians não soube aproveitar para nocautear o coirmão. Que insistiu demais em centralizar as jogadas e facilitou o trabalho dos zagueiros Manoel (becão de fazenda) e Henrique.

Mais preocupado em tentar surpreender o Tricolor nos contragolpes, o Corinthians recuou, ‘entregou’ a bola ao adversário e ficou à espera de estocada mortal. Sem sucesso. No melhor lance, Júnior Urso, destaque no meio de campo, chutou de fora da área e Volpi pegou.

Cássio trabalhou apenas uma vez. Reinaldo bateu falta, o goleiro rebateu e Arboleda conclui a gol. Estava impedido.

No segundo tempo, mestre Cuca mexeu três vezes na tentativa de chegar ao empate. Sacou Everton, Vitor Bueno e Igor Vinicius, e colocou Hernanes, Helinho e Igor Gomes, respectivamente. O São Paulo continuou apático. Limitou-se a tocar a bola sem objetividade.

Muito mais ligado, o Corinthians não perdeu o domínio da partida. Carille também trocou três: Pedrinho por Mateus Vital, Clayson por Ramiro e Vagner Love por Gustagol. Que perdeu uma chance incrível na bacia das almas diante de Volpi.

Apesar de ter menos posse de bola (43% x 57%), o Corinthians mereceu a vitória. Foi mais agudo (chutou 14 vezes, contra 8 do Tricolor) e, principalmente, brigou pela bola com muito mais apetite.

Guerrero recebe a marcação de Lucas Veríssimo
Guerrero leva o Saci colorado ao ataque

À tarde, no aquário da Vila Belmiro (12.756 torcedores/R$ 479.440), Peixe e Saci ficaram no ‘oxo’. Estando bom para ambas as partes, o líder Palmeiras agradece. Com 16 pontos, abriu cinco de vantagem para o Santos e seis à frente dos gaúchos. O time gaúcho foi superior na etapa inicial, porém sem criar boas chances. A equipe paulista equilibrou na fase final, mas também sem oferecer muito perigo ao Inter.

As maiores emoções ao longo da partida ficaram por conta do VAR. No primeiro tempo, entrou em campo e anulou um gol dos gaúchos, marcado por Parede, após impedimento de Guerrero.

No final do segundo, o VAR abortou um pênalti no garoto Rodrygo, o destaque do time paulista. Após três minutos, sua senhoria, o assoprador de latinha paranaense Rodolpho Toski, voltou atrás em sua decisão. Durante a partida, Toski distribuiu 10 cartões amarelos aos atletas. Advertiu ainda os treinadores.

O Santos de Jorge Sampaoli completou três confrontos consecutivos sem vencer. Pior: fechou 270 minutos e alguns quebrados sem balançar a rede – também passou em branco contra o Furacão, pela Copa do Brasil, e na goleada do Palmeiras por 4 a 0, pelo Brasileirão.

Já o Saci de Odair Hellmann continua sem ganhar fora de casa. Com 100% no Beira-Rio, perdeu no campo do inimigo para a Chape (2 a 0) e Palmeiras (1 a 0), e agora ficou no 0 a 0 com os santistas.

Na história do Brasileirão, o Peixe goleia: 11 triunfos contra três derrotas. Aconteceram cinco empates.

Recém-contratado pelo Santos por R$ 5 milhões, o atacante Marinho assistiu ao jogo em um dos camarotes da Vila Belmiro. Ex-Grêmio, ele assinou acordo de três anos e meio com o Peixe, que liberou o zagueiro David Braz aos gaúchos.

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Pitaco do Chucky. Políticos brigam pelo poder… e o povo pela sobrevivência.

Acorda, Tite! A cada jogo que passa, o baixinho Dudu prova por a+b+o diabo a quatro que o ‘professor’ Tite comete uma imperdoável injustiça ao ignorá-lo na amarelinha desbotada. O atacante é, hoje, o melhor jogador do país. Dudu acumula nada menos que 58 gols e 65 assistências em 253 jogos com a camisa do Palestra. Só neste ano, já marcou três e atacou nove vezes de garçom em 25 duelos. Ou seja, participou de 12 dos 45 tentos do Palmeiras em 2019. Números mais que suficientes para merecer uma boquinha no escrete.

Zé Corneta. UFC aposta todas as fichas, e muito mais, em Jéssica ‘Bate-Estaca’ para recuperar o prestígio no Brasil. A porradaria está em crise.

Roda da fortuna. O ‘menino’ Neymar é o único brasileiro na seleção dos jogadores mais valiosos do planeta. O site ‘Transfermarkt’, especializado em transferências internacionais, avaliou Neymar em 180 milhões de euros (R$ 800 milhões), superado apenas por Mbappé, o mais caro do mundo, com 200 milhões de euros (R$ 885 milhões). A seleção (em euros):

Jan Oblak (ESL, Atlético de Madrid) – 80 milhões
Dani Carvajal (ESP, Real Madrid) – 60 milhões
Virgil van Dijk (HOL, Liverpool) – 75 milhões
Raphaël Varane (FRA, Real Madrid) – 80 milhões
Jordi Alba (ESP, Barcelona) – 70 milhões
Saúl Ñíguez (ESP, Atlético de Madrid) – 90 milhões
N’Golo Kanté (FRA, Chelsea) – 100 milhões
Lionel Messi (ARG, Barcelona) – 160 milhões
Kevin de Bruyne (BEL, Manchester City) – 150 milhões
Neymar (BRA, Paris Saint-Germain) – 180 milhões
Kylian Mbappé (FRA, Paris Saint-Germain) – 200 milhões

Sugismundo Freud. Quanto menor é o ego maior é o homem.

‘Extorsão’. Torcedores de Liverpool e Tottenham, finalistas da Champions, estão em pé de guerra contra a cartolagem da Uefa e dos clubes. Segundo eles, a alegria pela classificação à decisão foi substituída pela “extorsão”. O preço da passagem Londres-Madri-Londres aumentou 850% e superou os R$ 8 mil. A diária dos hotéis espanhóis gira em torno de R$ 4.800. E o preço do ingresso, R$ 2.600. O duelo será no estádio do Atlético de Madrid, com capacidade para 63.500 torcedores, em 1º de junho. Mas cada clube só receberá 17 mil bilhetes. O restante será distribuído a convidados.

Caiu na rede (by ‘Olé do Brasil’). Após chineses pedirem Goulart de volta, palmeirenses torcem para que o antigo time de Carlos Eduardo faça o mesmo.

Coelho no espeto. Terceira força mineira, o América é só alegria: carrega a lanterna da série B, com apenas um ponto em 15 possíveis. A última paulada: Brasil de Pelotas, 2 a 1, de virada.

Salvação chinesa. Depois de mandar o italiano Marcelo Lippi dançar a tarantela no RH em janeiro, a federação chinesa mandou um SOS ao ‘professor’: precisa arrumar uma boquinha para a seleção na Copa do Catar, em 2022. Lippi, 71 anos, foi convidado a se retirar após a equipe fracassar na Copa da Ásia. Ruim com ele, pior sem ele.

Resultado de imagem para fotos philippe coutinho

Gilete press. Do jornal espanhol As, sobre o futuro do brasileiro Philippe Coutinho (foto) no Barcelona, após a derrota na final da Copa do Rei para o Valencia: “Não pode seguir vestindo a camisa do Barcelona nem por um minuto a mais. Sua preguiça e falta de intensidade são tantas que não importa mais se tenta um chute ou um calcanhar. Sua carreira no Barcelona terminou, goste ele ou não. O crédito já acabou e está claramente em dívida.” O Marca também detonou Coutinho: “O Barça tem uma batata muito quente nas mãos: recuperar o máximo possível do que pagou e ainda achar uma equipe que lhe pague o salário de 13,5 milhões de euros.” Tchau, querido!

Zapping. A ESPN ficará na saudade: não fechou acordo com a Record para transmitir o Pan de Lima.

Tititi d’Aline. As finais da Taça das Favelas serão realizadas em 1º de junho, no Pacaembu. O torneio mobilizou mais de 40 mil jovens, segundo os organizadores. Complexo Casa Verde e Paraisópolis disputarão o título feminino, às 12 horas. Favela do 1010 e Parque Santo Antônio decidirão o caneco masculino, às 14 horas.

Você sabia que… Mbappé, 20 anos, fechou a temporada com 33 gols e se tornou o primeiro jogador francês a ser o artilheiro do campeonato nacional desde 1966?

Bola de ouro. Toronto Raptors. Varreu o Milwaukee Bucks na final da Conferência Leste. O time canadense fechou a série em 4 a 2, depois de estar perdendo por 2 a 0, e decidirá o caneco da NBA contra o bicampeão Golden State Warriors. Pela primeira vez, uma equipe de fora dos Estados Unidos disputará o título. A briga pela taça do melhor basquete do planeta começou em 1947.

Bola de latão. Caio Ribeiro. O ex-jogador e comentarista da plim plim esculhambou Deyverson antes de o VAR apontar pênalti no palmeirense. Classificou o atacante de ‘cara de pau’ por simular a falta. A torcida do Palestra detonou o tricolor Caio nas redes sociais.

Bola de lixo. Roni. O ex-atacante de Fluminense, Flamengo, São Paulo e Peixe foi preso em Brasília antes da partida entre Botafogo e Palmeiras, no estádio Mané Garrincha. Daniel Vasconcelos, presidente da federação do Distrito Federal, também foi detido. Dono da empresa Roni7, que comprou o mando do jogo, o ex-jogador e o cartola são suspeitos de fraudar borderôs de jogos realizados no DF. A polícia investiga entre 15 e 20 jogos organizados pela Roni7.

Bola sete. “Estava lutando com o espírito de Niki. Sei que ele está olhando para baixo e tirando o chapéu. Tentei fazê-lo orgulhoso” (do inglês Lewis Hamilton, da Mercedes, após vencer o GP de Mônaco – um show de pilotagem).

Dúvida pertinente. Os Trapalhões estão no comando do Flamengo?

O que você achou? jr.malia@bol.com.br 

VAR entra em ação, aponta pênalti e Palmeiras mantém a liderança

Gustavo Gómez comemora gol da vitória do Palmeiras
O zagueiro Gustavo Gomez comemora o gol 

O Palmeiras do ‘sargento’ Felipão continua ‘imparável’, sobrando no Brasileirão. Na abertura da sexta rodada, superou o Botafogo por 1 a 0, no estádio Mané Garrincha (33.143 pagantes/R$ 2.320.830). Apesar de dominar a equipe carioca ao longo da partida, o Palestra precisou do VAR para chegar à vitória, permanecer na liderança e ampliar para 29 embates a invencibilidade no campeonato.

Nos últimos seis jogos com o Botafogo, o Palmeiras ganhou cinco e empatou. O time carioca continua sem vencer longe da Cidade Maravilhosa das balas uivantes.

A festa dos periquitos em revista aconteceu no segundo tempo. Aos 10 minutos, Deyverson reclamou de pênalti depois de uma dividida com Gabriel e sua senhoria, o assoprador de latinha Paulo Roberto Alves Júnior, mostrou cartão amarelo ao atacante palmeirense.

Após rever o lance no VAR, meia volta volver: anulou a advertência a Deyverson e apontou a marca da cal. Os botafoguenses ficaram uma fera, mas não adiantou. Aos 16, o zagueiro Gustavo Goméz bateu no canto direito de Gatito e marcou. Justiça no placar. Sétimo gol do paraguaio em 36 jogos pelo Palmeiras.

De acordo com o ex-juiz Salvio Spínola, comentarista de videoteipe da plim plim, Paulo Roberto acertou ao assinalar pênalti, porque “Gabriel pisou em Deyverson na disputa. Eu também marcaria”.

Com a vantagem de 1 a 0, o Palmeiras procurou atrair o Botafogo e perdeu boas chances no contra-ataque. Os cariocas praticamente não ameaçaram o goleiro Weverton. Se tivesse aproveitado as oportunidades criadas desde o início do jogo, certamente o Palestra teria conquistado a vitória por boa margem de gols.

Como mandante, o Botafogo recebeu um bom cachê (R$ 800 mil, livres) para levar o duelo ao Mané Garrincha. Perdeu o jogo e o grito nas arquibancadas, já que a galera do Palestra preencheu mais espaço. O time atuou como se estivesse em casa.

O Palmeiras agora lidera o Brasileirão com 16 pontos em 18 possíveis. Não pode ser alcançado nesta rodada. Na próxima quinta, o Palmeiras decide com o Sampaio Corrêa uma vaga nas quartas de final da Copa do Brasil.

O Botafogo segue com nove pontos, na sétima colocação do Brasileirão. A equipe carioca terminou o jogo com 11 cartões amarelos, quatro deles por causa do pênalti, e dois para quem estava no banco – o volante Gustavo Bochecha e o preparador de goleiros Flavio Tênius.

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Pitaco do Chucky. A evolução da espécie: Jean Mota, Jean Mala, Jean Mito e Jean Perna de Pau, o retorno.

Superstar. É um pássaro? É um avião? Não, é o Super-Neymar chegando de helicóptero a Granja Comamry, o luxuoso CT da amarelinha desbotada, em Teresópolis, para o início de preparação à Copa América no Brasil, em junho. O astro do PSG desceu do ‘NJR’ (Neymar Júnior) vestido de preto e com boné. Cumprimentou algumas crianças e se mandou para a concentração. Os jogadores (oito) que se apresentaram nos dias anteriores pintaram de carro no CT. Gente fina é outra história…

Zé Corneta. Corintiano Boselli é igual a piscina: só é boa na casa dos outros, porque dá muito trabalho.

Macarrão chinês. O repentino retorno de Ricardo Goulart ao Guangzhou Evergrande provocou várias indagações. Uma delas: se o Palmeiras pagava R$ 600 mil ao jogador por mês (os chineses contribuiriam com R$ 2,4 milhões), como o clube economizará R$ 14 milhões se o atleta tinha contrato só até dezembro? E mais: por que os chineses ofereceram R$ 40 milhões por temporada (cinco) ao atacante, que se recupera de grave lesão no joelho, apenas quatro meses após o empréstimo ao Palestra?

Sugismundo Freud. Não basta bater, tem de saber apanhar.

Título no adeus. Na despedida do brasileiro Rafinha (ficou no banco), do holandês Robben e do francês Ribery, o Bayern de Munique sapecou 3 a 0 no Red Bull Leipzig e conquistou a Copa da Alemanha. Lewandowski (dois) e Coman garantiram a 19ª taça do Bayern, que também faturou a Bundesliga.

Caiu na rede (by ‘Olé do Brasil’). CBF muda regulamento para ajudar Vasco: se algum jogador vascaíno se machucar e levar pontos, os mesmos serão convertidos para o clube na tabela de classificação.

Zapping. Mesmo mostrando apenas o videoteipe de Corinthians 2 x 0 Deportivo Lara, a RedeTV! cravou 3,1 pontos de audiência na grande Pauliceia dominada pela bandidagem. Cada ponto equivale a 73 mil domicílios sintonizados. A emissora deixou Band, Cultura e Gazeta na poeira.

Gilete press. Da ex-jogadora e treinadora Sissi, sobre a seleção feminina de futebol: “Como eu já conheço os bastidores, a gente sabe que há politicagem. Quando eu fazia parte da seleção, você não podia falar. Se falasse, não voltava para a seleção. Tinha de ficar calada e aceitar o que diziam para você fazer. A gente tem de engolir muita coisa para fazer parte da seleção. É uma pena.” Mordaça.

Tititi d’Aline. Enquanto a cartolagem e as autoridades dormem em berço esplêndido, o esporte vai colecionando casos de racismo. Na última quarta, imbecis atacaram no futebol e no vôlei. No triunfo do Furacão sobre o River por 1 a 0, pela Recopa, um cretino chamou o atacante Nikão de ‘macaco’. O mesmo aconteceu com Isabelle Venâncio, do Barueri, no jogo com o Sesi/Bauru, pelo Campeonato Paulista sub-17, em Bauru. Sai da rede, Brasil!

Você sabia que… Pato, somando as duas passagens, disputou 106 jogos e marcou 39 gols com a camisa do soberano Tricolor, além de dar 15 assistências?

Bola de ouro. Valencia. Derrotou o poderoso Barcelona por 2 a 1, em Sevilha, e faturou a Copa do Rei. Havia 11 anos que não dava uma volta olímpica na Espanha, mais precisamente desde 2007/08, quando ficou justamente com a Copa do Rei. O triunfo coroa a temporada do centenário do clube. O Barça brigava pelo penta. Gameiro e Rodrigo marcaram para o Valencia. Messi descontou.

Bola de latão. Saci colorado. O clube entregou a Rafael Sóbis uma camisa com o escudo de cabeça para baixo no jogo com o Paysandu. O mico foi saudado à exaustão nas redes sociais por torcedores do Inter e rivais. A partir de 2020, o Colorado trocará a Nike pela Adidas.

Bola de lixo. Max Lopes. Não aceitou ‘pojeto’ de Vanderlei Luxemburgo para perder peso e recuperar a forma. O hermano optou pela rescisão contratual. Max Lopes atuou em 38 partidas com a camisa do Vasco e marcou 11 gols.

Bola sete. “Vendemos os craques. Compramos perebas. E repassamos perebas de bacias aos clubes menores. Vamos mal, muito mal” (do blogueiro Menon, no Uol – fundo do poço).

Dúvida pertinente. Soberano São Paulo: vitória ou crise, após 10 clássicos no Itaquerão, com sete triunfos do Corinthians e três empates?

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Jogo aéreo com Love e Gustagol garante boa vantagem ao Corinthians na Sul-americana

Pedrinho e Gustagol: festa da Fiel

Não aconteceu a chuva de gols esperada pela Fiel, mas o Corinthians fez a lição de casa e derrotou o Deportivo Lara por 2 a 0, no Itaquerão, minha casa minha vida (27.866 pagantes/R$ 800.153), e ficou numa boa situação na Sul-americana. No segundo tiroteio do mata-mata, na próxima quinta, em Barquisimeto, na Venezuela, garante uma vaga nas oitavas de final mesmo se perder por um gol de diferença.

O limitadíssimo Deportivo Lara precisa vencer por três tentos de vantagem para se classificar. Se derrotar o Corinthians por 2 a 0, levará a decisão,para a marca da cal. Se o time do ‘professor’ Fabio Carille assinalar um gol, os venezuelanos terão de golear por 4 a 1 – gol fora de casa vale como critério de desempate.

O Corinthians tomou conta do jogo desde o início. Em nenhum momento passou por apuros na defesa. Cássio praticamente não sujou o enxoval. Só ficou no ‘oxo’ porque desperdiçou boas chances e centralizou demais as jogadas. Mais criativo do que em outros jogos, envolveu o adversário. Concluiu 12 vezes à meta de Salazar.

No segundo tempo, com Gustagol no lugar de Ralf, volante desnecessário pela falta de ousadia do Deportivo Lara, o Corinthians aumentou o ritmo, passou a explorar mais as laterais, principalmente Fagner na direita. E chegou à vitoria. Aos 15 minutos, Fagner recebeu lindo passe de Pedrinho, cruzou e Vagner Love concluiu de cabeça.

Quinto gol de Love no ano, o segundo na Sul-americana. Na comemoração, beijou o escudo. Agora o atacante tem 21 gols em 79 partidas pelo Corinthians.

Aos 27, Gustagol guardou o dele, também de cabeça, após cruzamento de Danilo Avelar. Recuperado de uma lesão muscular na coxa direita e voltando aos poucos à equipe, o centroavante quebrou um jejum de dois meses sem gol – o último havia sido marcado em 24 de março, contra a Ferroviária. Gustagol tem nove tentos em jogos oficiais.

Com 2 a 0 no placar, o Corinthians diminuiu o ritmo, mas não perdeu o controle da partida. E poderia ter conquistado uma vitória ainda mais tranquila se Clayson não insistisse em jogadas individuais. Fominha, complicou várias ações ofensivas da equipe. Que surpreendeu com um total de 24 arremates ao gol de Salazar, o destaque do Deportivo Lara.

O Corinthians volta a campo no próximo domingo para enfrentar o soberano São Paulo, pela sexta jornada do Brasileirão. Defenderá um tabu: nunca perdeu para o coirmão no Itaquerão.

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Pitaco do Chucky. Bozo, cada vez mais fumaça.

Tchau, bambino! Quatro gols e três assistências em 12 jogos: assim termina a passagem do atacante Ricardo Goulart pelo ninho dos periquitos em revista. O atleta rescindiu o contrato com o clube porque recebeu proposta do Guangzhou Evergrande, da China, para ampliar por mais cinco temporadas o acordo que seria encerrado em dezembro de 2020. Receberá R$ 40 milhões por ano. Ele estava emprestado ao Palmeiras até o final do Brasileirão. Ricardo Goulart passou por uma artroscopia no joelho direito no início do mês. Ficaria dois meses afastado.

Zé Corneta. Se Cacau fosse bom, seria chocolate e não cartola do Flamengo metido a professor Pasquale.

Periquito na TV. A novela finalmente chegou ao The End: Palmeiras e Globo assinaram acordo para transmissão dos jogos do Brasileirão até 2024, tanto na TV aberta como no pay-per-view. As cifras são mantidas em sigilo. Mas nos corredores da plim plim, fala-se em R$ 90 milhões, R$ 30 milhões a menos que o Flamengo e R$ 20 milhões atrás do Corinthians. O Palestra queria equiparação. Superou o soberano Tricolor, que embolsa R$ 72 milhões. A plim plim continuará ignorando o o nome Allianz Parque.

Sugismundo Freud. Só erra quem produz, mas só produz quem não tem medo de errar.

Revide no Urubu. A sempre bem-humorada torcida do Flamengo voltou a pichar os muros da Gávea. Desta vez, para ironizar o diretor de relações externas do clube, Cacau Cotta. Um dia antes, o cartola havia declarado que as últimas pichações, com ‘Mickey todo certinho’, não tinham sido de autoria da galera. Ou seja, chamou a nação rubro-negra de analfabeta. O contragolpe, com os erros pedidos por Cacau, o ‘mestre das letras’: ‘Fora Abeu’ e ‘Copa Mick’.

Caiu na rede (by Íbis). Passando para avisar que serei campeão da Copa do Brasil antes do São Paulo.

Aí tem… Nada contra, ao contrário. Mas não deixa de cheirar arroz queimado. Desde 2017, o Corinthians contratou cinco jogadores do Fluminense: o zagueiro Henrique, os meio-campistas Douglas (já se mandou), Sornoza e Richard, e o atacante Everaldo (ainda vai estrear). Detalhe: nos últimos tempos, o time carioca sempre lutou contra o rebaixamento. Ou seja, é uma ótima vitrine…

Gilete press. De José Cruz, no Uol: “Há uma real tristeza e desânimo entre atletas, técnicos e dirigentes devido à falta dinheiro para o esporte. A fartura dos últimos 16 anos – que provocou boa dose de corrupção – acabou. Agora, a crise geral nas finanças públicas obriga a apertar o cinto até em setores prioritários, como saúde e educação. Virou rotina ver jovens atletas pedindo dinheiro nos sinais de trânsito, Brasil afora, para viagens de competições. Outros optam por vaquinhas. Mas somos um país ‘olímpico’.” Vergonha.

Tititi d’Aline. O jornal Le Parisien abriu o jogo sobre a crise no milionário Paris Saint-Germain. Segundo a publicação, depois de Daniel Alves alegar que queria ser ‘mais ouvido’ e Neymar afirmar que os jovens deveriam ‘ouvir mais do que falar’, a declaração de Mbappé, que deseja trocar de ares, aumentou a impressão de que o vestiário tem cada vez mais poder. ‘O clube é uma república dos jogadores. Até quando?’ O caldo engrossou.

Você sabia que… o soberano São Paulo ganhou apenas dois jogos em 10 disputados no Morumbi nesta temporada?

Bola de ouro. Furacão. Derrotou o poderoso River Plate por 1 a 0, gol do hermano Marco Ruben, na decisão da Recopa. O jogo de volta com o campeão da Libertadores será na próxima quinta, no estádio Monumental de Nuñez, em Buenos Aires. O Athletico, ganhador da Sul-americana, só precisa de um empate para conquistar seu segundo título internacional.

Bola de latão. Lucas Lima. O meia vive fase incrível no Palmeiras: não consegue mostrar serviço nem contra time da terceira divisão do Brasileiro. Mais apagado que rádio sem pilha no embate com o Sampaio Corrêa, pela Copa do Brasil.

Bola de lixo. Nasser Al-Khelaifi. O presidente do PSG está sendo investigado por corrupção. A Justiça francesa suspeita que o poderoso cartola, responsável pela contratação de Neymar, teria autorizado uma transferência milionária para comprar votos. O suposto suborno (R$ 14 milhões) seria usado para garantir ao Catar a organização do Mundial de atletismo de 2017. A competição foi realizada em Londres.

Bola sete. “Depois de mais de 20 anos na elite do futebol, é hora de dar um passo para o lado e anunciar que decidi terminar a minha carreira como jogador. Eu começo uma nova vida e quero agradecer a todos que tornaram o meu sonho possível” (de Julio Baptista, no Twitter – o ex-são-paulino pretende seguir no esporte como treinador ou cartola; também defendeu Sevilla, Real Madrid, Arsenal, Roma,Raposa e amarelinha desbotada).

Dúvida pertinente. Soberano São Paulo: o fogo apagou?

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Goleiro engole frango e garante vitória dos reservas do Palmeiras na Copa do Brasil

Carlos Eduardo, do Palmeiras, em lance no primeiro tempo

Um frango do goleiro na bacia das almas garantiu a vitória do Palmeiras sobre o Sampaio Corrêa por 1 a 0, no Castelão, pelas oitavas de final da Copa do Brasil. O grito de gol saiu aos 46 minutos do segundo tempo, após cobrança de falta de Moisés.

Líder do Brasileirão, o Palestra começou com apenas um titular, Felipe Melo. Não jogou bem e o resultado mais justo contra o representante da série C seria o empate. No segundo duelo, na próxima semana, às 20 horas, na mansão Allianz Parque, o Palmeiras confirma a classificação com um empate.

O Sampaio Corrêa precisa de uma vitória por um gol de diferença para levar a decisão aos pênaltis. Um triunfo por dois ou mais gols dá a vaga ao clube do Maranhão.

O Palmeiras entrou em campo com apenas um titular, o pitbull Felipe Melo, que só jogou por estar suspenso (terceiro amarelo) contra o Botafogo, sábado, pelo Brasileirão. Pouco eficiente no ataque, já que abusou da lentidão nos passes, tornou-se uma presa fácil para o voluntarioso Sampaio Corrêa.

De nada adiantaram os gritos do ‘sargento’ Felipão para a equipe mostrar mais apetite pela bola, usar mais velocidade, apertar a marcação na defesa do Sampaio Corrêa. Que foi se soltando e levando perigo ao goleiro Fernando Prass.

A equipe paulista só assustou para valer aos 36 minutos. Hyoran cobrou falta, Andreey desviou e a bola bateu na trave. Com raríssimas chances, o ‘oxo’ prevaleceu no placar, em um primeiro tempo muito travado. Xexelento!

O Palestra voltou do vestiário com Dayverson no lugar Arthur Cabral, figura decorativa. Mas continuou mal. Felipão apelou para Dudu. Saiu Hyoran. E, depois, trocou o indolente Lucas Lima por Felipe Pires.

A partida caminhava para um mequetrefe 0 a 0, quando Andreey resolveu colaborar decisivamente com um belo frango. Aos 46 minutos, Moisés cobrou falta de longe, o goleiro do Sampaio Corrêa tentou segurar e colocou a redondinha para dentro.

Antes do cocoricó, Andreey sofreu uma lesão na cabeça e muitos acreditavam que seria substituído. Ele, porém, insistiu em permanecer no gramado. Resultado: vitória dos periquitos em revista. E mais de 90% do caminho andado para carimbar uma vaga nas quartas de final da Copa do Brasil.

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Pitaco do Chucky. Rubinho ‘Bate-ou-quebra’ completou 47 anos nesta quarta, Dia Internacional da Tartaruga.

Neymar, gol de ouro. Estrela da companhia na Copa América, Neymar volta à roda do salário mínimo da bola. Cada gol do ‘menino’ pelo Paris Saint-Germain custou a bagatela de R$ 10 milhões no ano passado. Neymar correu 34 vezes para o abraço, ou seja, cravou a média de 2,8 tentos por mês. O atacante embolsa irrisórios R$ 340 milhões por temporada no PSG, o que dá cerca de R$ 28 milhões a cada 30 dias. O ‘menino’ fatura o mesmo que a soma dos 40 jogadores mais privilegiados do futebol brasileiro. O estudo do Cuponation indicou ainda que no primeiro contrato com o Peixe, em 2008, Neymar beliscava R$ 20 mil mensais. Uma década depois, aumentou o holerite para R$ 340 milhões, fora o reforço de publicidade (R$ 55 milhões).

Neymar, gol de ouro 2. O astro brasileiro ocupa o terceiro lugar no ranking dos jogadores mais bem pagos do mundo. O argentino Messi lidera a lista da revista ‘France Football’ com R$ 560 milhões por ano, entre salários, bônus e outras receitas, como a de garoto-propaganda. O português Cristiano Ronaldo aparece em segundo, com R$ 487 milhões. Neymar fecha o pódio, com R$ 395 milhões. Depois vêm o francês Griezmann (R$ 190 milhões) e o galês Bale (R$ 173,5 milhões). O meia Philippe Coutinho aparece em oitavo lugar, com R$ 130 milhões. Os top 20:

1º – Messi (ARG) – Barcelona – R$ 560 milhões
2º – Cristiano Ronaldo (POR) – Juventus – R$ 487 milhões
3º – Neymar (BRA) – Paris Saint-Germain – R$ 395 milhões)
4º – Griezmann (FRA) – Atlético de Madrid – R$ 189,9 milhões
5º – Bale (GAL) – Real Madrid – R$ 173,5 milhões
6º – Iniesta (ESP) – Vissel Kobe – R$ 142,4 milhões
7º – Alexis Sánchez (CHI) – Manchester United – R$ 132,5 milhões
8º – Philippe Coutinho (BRA) – Barcelona – R$ 129,5 milhões
9º – Lavezzi (ARG) – Hebei Fortune – R$ 122,1 milhões
10º – Suárez (URU) – Barcelona – R$ 120,9 milhões
11º – Piqué (ESP) – Barcelona – R$ 116,5 milhões
12º – Kroos (ALE) – Real Madrid – R$ 113,5 milhões
13º – Özil (ALE) – Arsenal – R$ 111,4 milhões
14º – Mbappé (FRA) – Paris Saint-Germain – R$ 107,9 milhões
15º – Oscar (BRA) – Shanghai SIPG – R$ 104,9 milhões
Agüero (ARG) – Manchester City – R$ 104,9 milhões
17º – De Bruyne (BEL) – Manchester City – R$ 101,4 milhões
18º – Hulk (BRA) – Shanghai SIPG – R$ 101 milhões
19º – Pogba (FRA) – Manchester United – R$ 100,6 milhões
20º – Sergio Ramos (ESP) – Real Madrid – R$ 99,3 milhões

Zé Corneta. ‘Professor’ Fabio Carille tem à disposição mais de 32 jogadores, mas não consegue montar um time minimamente confiável.

Nova casa. O colombiano Borja cansou de ser passado para trás na luta pelo comando do ataque palmeirense. Por isso, pensa seriamente em respirar novos ares, pelo menos por empréstimo. O Peixe já tentou, sem sucesso. O Palestra topa apenas vendê-lo. Quer recuperar o investimento de 70% em seus direitos: US$ 10 milhões. Aí o polvo pinta as unhas…

Sugismundo Freud. O melhor profeta do futuro é o passado.

Índio quer bola. O secretário especial de futebol, Ronaldo Lima, recebeu um grupo indígena. Os representantes da etnia Tucano e Terena pediram ajuda para a criação de uma seleção de indígenas. Lima prometeu ajudá-los e até sugeriu a criação de uma confederação nacional. Os índios sonham organizar um torneio sul-americano no Amazonas.

Caiu na rede (do ‘Humor Esportivo’). A Copa foi do Miquei e vossês são patetas – torcedores rubro-negros ironizando o cartola Caccau Cotta por ter afirmado que a galera não saberia escrever Mickey.

Zapping. A RedeTV anunciou gato por lebre: prometeu a transmissão de Corinthians x Deportivo Lara, pela Sul-americana, a partir das 21h30, mas a bola vai rolar às 19h15 e será mostrada ao vivo somente pela DAZN (streaming).

Gilete press. De Jorge Nicola, no Yahoo: “Apenas exames médicos e a assinatura do contrato separam Grêmio e Santos do anúncio da troca entre David Braz e Marinho. O Peixe ainda vai pagar R$ 4 milhões ao Tricolor, já que Marinho é quatro anos mais novo que David Braz e tinha contrato mais longo com os gaúchos – o vínculo do zagueiro com o Santos terminaria em fevereiro do ano que vem. Bom negócio?

Tititi d’Aline. O narrador Galvão Bueno, a mulher e o filho estão morando em Orlando, nos Estados Unidos. Galvão escolheu a residência a dedo: fica perto de um campo de golfe. O número 1 da plim plim é vidrado no esporte. Ele só aterrissa no Brasil para cumprir a escala de trabalho ou cuidar de negócios.

Você sabia que… a mamãe Fifa desistiu de promover o Mundial do Catar, em 2022, com 48 seleções, confirmando apenas 32?

Bola de ouro. Edina Batista. Integrante da Federação Paulista de Futebol, será a segunda mulher na história do ludopédio nacional a apitar um jogo da série A – CSA x Goiás, pela sexta rodada. Edina também representará o país na Copa do Mundo de futebol feminino. A primeira mulher a apitar uma partida da elite foi Silvia Regina, no jogo Guarani x São Paulo, em 2003.

Bola de latão. Pablo Armero. O ex-lateral do Palmeiras, Flamengo e West Ham foi desligado do CSA. Aos 32 anos, Armero foi flagrado num bar de Maceió na sexta-feira, véspera do embarque do time para Porto Alegre – o CSA perdeu do Saci colorado por 2 a 0. Ele estava acompanhado do meia argentino Maidana e do atacante equatoriano Escobar, que serão apenas multados porque não estavam na lista de comvocados.

Bola de lixo. CBF. O reencontro da amarelinha desbotada com a torcida será salgado. O Circo Brasileiro de Futebol fixou em R$ 150 o ingresso mais barato para o amistoso com o Catar, em 5 de junho, no estádio Mané Garrincha, em Brasília. O mais caro, com
direito a camarote e open bar, sai por R$ 600.

Bola sete. “Vencemos o Paulista, mas já passou. Queremos mais títulos. Contrariar o que todo mundo vem dizendo sobre o Corinthians. Quanto mais pedrada, melhor. Vamos mostrar que somos fortes o suficiente para vencer as batalhas da vida” (do volante Júnior Urso, sobre as críticas ao tico-tico sem fubá do time – a conferir).

Dúvida pertinente. Quem para o Palmeiras?

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‘Niki sempre será uma das maiores lendas do nosso esporte, combinava heroísmo e humanidade’

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Por GloboEsporte.com

Uma das páginas mais importantes da história do automobilismo mundial terminou de ser escrita nesta segunda-feira. Aos 70 anos, morreu Niki Lauda, tricampeão mundial de Fórmula 1 e atual presidente não executivo da Mercedes. Em 2018, Lauda passou por um transplante de pulmão e só recebeu alta depois de ficar mais de dois meses internado. No começo deste ano, o tricampeão ficou mais 10 dias no hospital após ter febre durante as festas de fim de ano. 

As primeiras informações dão conta de que ele estava em Viena, teve falência renal e morreu ao lado dos familiares. “Com profunda tristeza, anunciamos que nosso amado Niki morreu pacificamente com sua família na segunda-feira, 20 de maio de 2019. Suas realizações únicas como atleta e empreendedor são e permanecerão inesquecíveis; seu incansável entusiasmo pela ação, sua franqueza e sua coragem permanecem um modelo e uma referência para todos nós. Era um marido amoroso e atencioso, pai e avô longe do público, que sentirá sua falta”, disse o e-mail assinado com a família de Lauda.

Lauda era casado desde 2009 com Birgit Wetzinger, que lhe havia cedido um rim para transplante quatro anos antes, quando o órgão doado em 1997 pelo irmão Florian teve problemas. Os dois tinham os gêmeos Max e Mia. Entre 1976 e 1991, o ex-piloto já tivera matrimônio com Marlene Knaus, com quem teve dois filhos, Mathias e Lukas. O tricampeão tinha ainda um outro filho fora do casamento chamado Christopher. 

No começo de julho de 2018, Niki Lauda descansava com a família em Ibiza, na Espanha, onde pegou uma forte gripe. O quadro evoluiu para febre alta com uma forte tosse, e o ex-piloto viajou em seu jato particular para a Áustria, onde se internou. Inicialmente, Lauda recebeu tratamento intensivo para o vírus, e aparentou melhora. Mas o estado se agravou, e os médicos decidiram transplantar o pulmão, embora tenham garantido que as complicações não eram relacionadas ao grave acidente sofrido na pista de Nürburgring, em 1976 – na ocasião, o austríaco teve graves queimaduras e inalou gases tóxicos, escapando da morte por pouco.

Nascido em 22 de fevereiro de 1949, Andreas Nikolaus Lauda era de família rica. Apesar de ter passado uma juventude abastada, o austríaco quis seguir carreira no automobilismo. Sem apoio do avô banqueiro e dos demais familiares, Niki tomou um empréstimo num outro banco e passou a investir na carreira. Depois de comprar uma vaga na equipe March de Fórmula 2, Lauda rapidamente foi convidado para correr na F1, estreando no GP da Áustria de 1971. 

Depois de correr a temporada de 1972 pela equipe inglesa, Niki pegou outro empréstimo bancário e passou a correr na antes vitoriosa BRM, que, no entanto, já não vivia seus melhores dias. Mesmo assim, impressionou pela precisão na troca de informações com os engenheiros e mecânicos, e marcou seus primeiros pontos numa época em que apenas os seis primeiros colocados somavam. Indicado por Clay Regazzoni, foi contratado pela Ferrari para 1974.

Numa temporada em que a equipe italiana ressurgiu após longo período de resultados ruins, Lauda marcou nove poles e venceu suas duas primeiras corridas, na Espanha e Holanda. Chegou a liderar a tabela, mas acabou sendo superado nas provas finais, e Emerson Fittipaldi conquistou o título. Em 1975, porém, Niki venceu cinco provas e o campeonato por antecipação.

Em grande forma, Lauda seguiu dominando em 1976. Mas, depois de vencer cinco corridas e subir ao pódio em oito das nove primeiras corridas do ano, Niki sofreu um gravíssimo acidente no perigoso circuito de Nürburgring, na Alemanha. Curiosamente, o austríaco havia liderado um movimento dos pilotos para boicotar a corrida, mas acabou sendo derrotado e ele mesmo sentiu as consequências.

A condição de Lauda após o acidente era tão delicada que um padre foi chamado para lhe aplicar a extrema-unção, mas foi duramente repelido pelo próprio Niki. De forma impressionante, ele se recuperou e, apenas 43 dias depois da batida, estava ao cockpit de sua Ferrari, nos treinos para o GP da Itália. Na volta, com o rosto quase desfigurado, Lauda explicou que, no hospital, se concentrava em não dormir porque sabia que poderia morrer a qualquer momento. 

Nas provas finais de 1976, Lauda ainda brigou pelo título com o inglês James Hunt, que, aproveitando a ausência do adversário, encostara na tabela do campeonato. Na decisão do título, em Fuji (Japão), choveu demais e Lauda desistiu da prova, alegando falta de segurança. Hunt terminou em terceiro e se sagrou campeão com um ponto de vantagem. A rivalidade entre Lauda e Hunt foi retratada mais de 30 anos depois no longa-metragem “Rush”.

Apesar de massacrado pela implacável imprensa italiana, Lauda deu a volta por cima em 1977. Com uma temporada de muita regularidade, o austríaco se sagrou bicampeão com três vitórias. Tão logo obteve o título por antecipação, Niki deixou a Ferrari, cansado das politicagens da equipe.

Lauda passou a correr pela Brabham, mas os pesados e pouco resistentes motores Alfa Romeo não o permitiram brigar por mais um título. “Cansado de correr em círculos”, como ele mesmo explicou, o austríaco decidiu abandonar as pistas repentinamente em 1979, durante os treinos para o GP do Canadá. Já interessado em aviação e milionário, o então bicampeão fundou a Lauda Air.

No fim de 1981, Lauda vinha tendo problemas com sua companhia aérea e decidiu aceitar uma milionária oferta Ron Dennis para voltar a correr, pela McLaren. A equipe lançara naquele mesmo ano o primeiro carro com chassis integralmente construído em fibra de carbono, material muito mais seguro em caso de acidentes.

Aos 33 anos, Lauda voltou em boa forma e, numa temporada que teve 11 vencedores diferentes, ganhou duas provas, em Long Beach e Brands Hatch, e chegou a ter remotas chances de título. Terminou em quinto lugar. Mas em 1983, a McLaren ficou para trás na guerra com as equipes que usavam motores turbo, e o austríaco terminou em décimo. Porém, a equipe estreou ainda naquela temporada o motor Porsche, deixando boas esperanças para 1984.

De fato, a combinação McLaren-Porsche se revelou dominante, e a equipe venceu 12 das 16 corridas, fato inédito na F1 até então. Lauda ganhou cinco provas contra sete do companheiro Alain Prost, mas faturou o tri graças à regularidade. O austríaco terminou apenas meio ponto á frente do francês, na menor diferença entre campeão e vice na história da categoria. Em 1985, Lauda teve um ano de muitos abandonos e decidiu parar de vez. Venceu apenas uma corrida, na Holanda, e liderava na sua despedida, na Austrália, quando os freios falharam e ele bateu.

Após abandonar a carreira de piloto, Lauda seguiu tocando a companhia aérea até vendê-la, em 1999. Depois, o austríaco deu início a uma nova empresa de transporte aéreo, a Niki, que foi adquirida em 2011 pela Air Berlin. Há dois anos, Lauda assumiu o controle da Amira Air e a renomeou para LaudaMotion.

Enquanto isso, o tricampeão seguia na Fórmula 1. Nos anos 1990, foi consultor da Ferrari, mesmo cargo ocupado na Jaguar, em 2002. Mas Niki teve sucesso mesmo como presidente não executivo da Mercedes, desde o fim de 2012. 

Lauda teve papel muito importante na negociação que levou Lewis Hamilton para a equipe alemã. Dividindo a chefia do time com o também austríaco Toto Wolff, Lauda ajudou a Mercedes a emplacar os últimos cinco títulos mundiais de pilotos e construtores, em 2014, 2015, 2016, 2017 e 2018.

Em 2018, mesmo com uma dura concorrência da rejuvenescida Ferrari, a Mercedes ganhou novamente os dois campeonatos, com 11 vitórias de Lewis Hamilton. O último grande prêmio que teve a presença de Lauda foi o da Inglaterra, em Silverstone. Antes da prova final, em Abu Dhabi, Lauda gravou um vídeo divulgado nas redes sociais e prometeu voltar ao convívio com a equipe Mercedes em breve.

“Niki sempre será uma das maiores lendas do nosso esporte – ele combinava heroísmo, humanidade e honestidade, dentro e fora do cockpit. Sua partida deixa um buraco na Fórmula 1. Não perdemos apenas um herói que protagonizou um dos mais incríveis retornos já vistos, mas também um homem que trouxe uma clareza e franqueza para a F1 moderna. Sua ausência será sentida, já que ele era nossa voz de bom senso”, escreveu Toto Wolff, diretor executivo da Mercedes. 

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Na marca da cal. Ganhar ou ganhar. Não há outra saída para o ‘professor’ Tite na Copa América, a partir de junho. Nas quatro vezes que o torneio foi disputado na pátria das chuteiras furadas, a amarelinha desbotada soltou o grito de campeão: 1919, 1922, 1949 e 1989. Ou seja, se levar uma paulada, adeus bambino!

Pitaco do Chucky. O atacante Gabigol navega em piscina de plástico: nos últimos oito confrontos do Flamengo, correu apenas uma vez para o abraço.

‘Jênios’. A Conmebol é realmente uma entidade prodigiosa. Lançou um cartaz com a figura do zagueiro Thiago Heleno, do Athletico, para promover a decisão da Recopa, contra River Plate. Detalhe: o brasileiro está suspenso preventivamente por doping. Pena aplicada pela… Conmebol.

Zé Corneta. Na briga entre paulistas e cariocas pelo GP do Brasil, só a Fórmula 1 ganha: quem dá mais?

Multa. O Peixe mandou um recado aos coirmãos: o ‘professor’ Jorge Sampaoli só limpará o armário no aquário da Vila Belmiro se o pretendente pagar a multa de 3 milhões de euros (R$ 13,3 milhões).

Sugismundo Freud. Com mentiras se pode ir longe, mas não tem volta.

Corrida. Juninho Paulista, Cafu e Kaká disputam o lugar de Edu Gaspar como coordenador da amarelinha desbotada. Gaspar vai se mandar para o Arsenal depois da Copa América.

Caiu na rede (by ‘Olé do Brasil’). Urgente: Palmeiras irá cobrar extra por aula de futebol dada ao Santos.

Vibrador como prêmio. As atletas de um torneio de squash na Espanha soltaram os cachorros para cima dos organizadores do campeonato das Astúrias. Enquanto os homens ganharam troféu, as campeãs receberam um vibrador, um kit de depilação e um esfoliador elétrico. Uma das vencedoras, Elisabeth Sadó desceu o porrete nos promotores da competição: “Tenho 37 anos, estou competindo desde os oito e nunca na minha vida ganhei como prêmio nada tão ‘sexista’. O habitual é ganhar material esportivo. Ganhar um vibrador é absurdo. Eu logo tratei de esconder essas coisas atrás do troféu”, disse Sadó, em entrevista ao jornal ‘Marca’. No dia seguinte, elas devolveram os mimos.

Gilete press. De Juca Kfouri, no Uol: “A representação feita por conselheiros de clubes de futebol paulistas ao Ministério da Justiça para investigar lavagem de dinheiro, no que foi chamado de operação “Lava Bola”, acaba de ser encaminhada para a Polícia Civil de São Paulo. Como era de se esperar, Sérgio Moro não quis botar a mão na cumbuca do futebol, ainda mais depois que seu chefe recebeu a CBF no Palácio do Planalto.” Lamentável.

Tititi d’Aline. Vem aí o documentário ‘Schumacher’ sobre a carreira do heptacampeão mundial de Fórmula 1. O filme deve estrear em dezembro, com depoimentos de familiares e amigos. Schumacher está em coma desde 2013, quando sofreu um acidente esquiando.

Você sabia que… o último triunfo do Vasco fora de casa aconteceu na 37ª rodada do Brasileirão/17, quando bateu a Raposa por 1 a 0 em BH?

Bola de ouro. Golden State Warriors. Fechou o duelo com o Portland Trail Blazers em 4 a 0, faturou a Conferência Oeste e disputará pela quinta vez o título da NBA. Repete a façanha do Boston Celtics, cravada na década de 60. Na final, o Warriors enfrentará o ganhador de Milwaukee Bucks x Toronto Raptors.

Bola de latão. São Paulo. O soberano deu o pontapé inicial no chororô: mandou dossiê ao Circo Brasileiro de Futebol reclamando de arbitragem no campeonato. Espera ter sucesso, já que o mandachuva e raios Rogério Caboclo é são-paulino desde criancinha. Faz parte até do conselho do clube.

Bola de lixo. Brasil de Pelotas. Pior time entre os 40 que disputam as séries A e B do Brasileiro. Ainda não conquistou um mísero ponto na segundona. Também está ‘virgem’ na luta por gols. Passou em branco em 360 minutos e uns quebrados.

Bola sete. “Eu fiz uma escolha na minha carreira em só jogar em time grande” (resposta do ex-jogador Kaká ao Fox Sports, depois de ser questionado se sua grande frustração era não ter defendido o Corinthians – pano rápido).

Dúvida pertinente. Palmeiras, hors concours no Brasileirão?

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Café da manhã: soberano São Paulo decepciona, leva vaias e tem jogador expulso pelo VAR

Apagado, Pato joga apenas o primeiro tempo

Mais de 44 mil torcedores decidiram curtir o café da manhã da quinta rodada do Brasileirão, mas foram embora do Morumbi pedindo sal de fruta para conseguir degustar o fraco desempenho do soberano São Paulo no ‘oxo’ contra o Bahêa. Irritada, boa parte da galera resolveu retribuir com vaias a pífia exibição do Tricolor. Que segue invicto, agora com 11 pontos, dois atrás do líder Palmeiras. Os baianos acumulam sete.

As coisas começaram a se complicar para o São Paulo logo aos 12 minutos. Peça importante do esquema de mestre Cuca, o volante Liziero torceu o tornozelo direito após dividida com Gregore e foi substituído por Luan. No banco, Liziero chorou muito. Terceira lesão neste ano.

Mesmo com mais posse de bola (60% a 40%), o Tricolor criou poucas chances no primeiro tempo. Armado no 4-5-1 por Roger Machado, o Bahêa procurou surpreender nos contragolpes, aproveitando a velocidade de Artur pela esquerda e as investidas de Gilberto pelo meio.

Os melhores momentos do São Paulo aconteceram com Toró e Antony. Aos 8, Tchê Tchê lançou Toró, que arrematou e o goleiro Douglas fez boa defesa. Aos 20, Antony chutou de longe, a bola desviou em Lucas Fonseca e bateu na trave. Ao final da etapa inicial, 8 a 4 em finalizações para os baianos.

Praticamente inútil ao longo de 45 minutos, Pato ficou no vestiário e o Tricolor voltou com Helinho no ataque. Pressionou durante alguns minutos, porém o Bahêa logo se recompôs e equilibrou o embate. Mestre Cuca trocou Hernanes (mais apagado que lâmpada queimada) por Nenê.

Aos 26, o São Paulo ficou com 10. Sua senhoria, o assoprador de latinha Daniel Nobre Bins expulsou Toró por pisão involuntário no goleiro. Primeiro, ele mostrou o cartão amarelo ao são-paulino. Depois, consultou o VAR e aplicou erradamente o vermelho, sob protestos da torcida (44.640 pagantes/R$ 2.196.501).

Com um a mais, o Bahêa tomou conta do jogo. Fracassou, no entanto, nas finalizações. O atacante Fernandão, que entrou no lugar de Gilberto, teve ao menos duas ótimas chances. E o ‘oxo’ permaneceu no placar.

São Paulo e Bahêa voltam a se enfrentar na próxima quarta, novamente no Morumbi. Desta vez, pelas oitavas de final da Copa do Brasil. Na sexta rodada do Brasileirão, domingo, o Tricolor visitará o Corinthians no Itaquerão, minha casa minha vida.

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Pitaco do Chucky. Tite acima de tudo, Neymar acima de todos.

Pitbull desabafa. O xerife Felipe Melo deixou o Pacaembu soltando fumaça pelas narinas, apesar da goleada palmeirense no Peixe (4 a 0). Primeiro detonou os assopradores de latinha, dizendo-se perseguido e pedindo ajuda à mídia. ‘Tem muito mimimi, a gente não pode nem falar mais. O cartão vai me tirar do próximo jogo. Um jogador da minha idade (35 anos) tem de jogar sempre para manter a regularidade. Me ajudem, pelo amor de Deus. Preciso de vocês (imprensa), pô’, protestou.

Pitbull desabafa 2. FM também alfinetou o ‘professor’ Tite, que não convocou nenhum atleta do Palestra para a amarelinha desbotada. ‘É óbvio que surpreende. O pior é que ninguém fala nada. Me perguntaram outro dia: ‘Qual a sua seleção?’. Minha seleção é aqui, o Palmeiras, clube que me paga, onde estamos fazendo bons trabalhos’, fuzilou. Há controvérsias?

Zé Corneta. Muitos técnicos e comentaristas são como o vinho: ficam melhores com rolha na boca.

Cornetada na Baixada. O ‘professor’ Jorge Sampaoli começou a ouvir os primeiros acordes da turma da corneta após a derrota do Peixe por 4 a 0 para o Palmeiras. O hermano foi bombardeado por críticas pela insistência em manter o rodízio de atletas, deixando fora o capitão Victor Ferraz, o lateral-esquerdo Jorge, o meio-campista Jean Mota e o atacante Rodrygo. Sampaoli justificou: sempre preza por colocar jogadores ‘frescos’, em boas condições físicas, a fim de manter alta intensidade durante a partida. Citou Rodrygo: sentiu uma lesão no aquecimento e pediu para ficar fora (sentou no banco).

Sugismundo Freud. Pelo toque do celular dá pra saber muita coisa sobre o dono.

Muleta do Urubu. A conquista da Florida Cup virou mesmo muleta no Flamengo. Após a derrota para o Galo, mesmo com um jogador a mais desde o primeiro tempo, o ‘professor’ Abel Braga lembrou que o time havia conquistado a Copa Mickey, a Taça Rio e o cobiçadíssimo Carioquinha. Disse ainda: “Perder para o Atlético, como perdermos para o Inter lá, são resultados normais.” A torcida adorou as explicações. Tanto que destilou marimbondos pelas narinas.

Dona Fifi. Cresce no ninho do Urubu e adjacências a hashtag #ForaAbel.

Zapping. O SporTV liderou o ibope de abril entre as TVs pagas. Cravou 0,95 ponto, com 2,01% de share (domicílios sintonizados). O Fox Sports ficou em oitavo, com 0,51 e 1,07%. O SporTV 2 pintou em 21º, com 0,30 e 0,64%, e a ESPN Brasil obteve apenas a 23ª posição, com 0,30 e 0,63%. Cada ponto equivale a 115 mil domicílios, com 3,3 habitantes em média.

Caiu na rede (by ‘Olé do Brasil’). Santos ataca com oito jogadores, encurrala o adversário e… 4 a 0 Palmeiras.

Gilete press. De Mauro Cezar Pereira, no Uol: “As presenças de jogadores que dificilmente estarão na próxima Copa do Mundo, como Daniel Alves (36 anos), Miranda (34), Thiago Silva (34), Filipe Luís (33), Fernandinho (34) e Cássio (31), evidenciam a preocupação maior de Tite: contar com gente experiente para ganhar a Copa América. Ele pode escalar uma defesa com média de 33,6 anos. E sobreviver no cargo. Renovação e espaço para mais jogadores jovens ficarão para depois. Desde que Tite alcance sua meta de seguir empregado pela CBF quando o certame terminar. Ou seja, campeão.” Na mosca.

Tititi d’Aline. Os jogadores do Derby County meteram o pé na jaca depois de eliminarem o Leeds United e garantirem a classificação para a final da segunda divisão, dia 27, contra o Aston Villa. O ‘professor’ Frank Lampard levou os atletas a um bar e gastou R$ 15 mil. Na conta, 209 cervejas, 129 licores, 38 tequilas, 29 doses de uísque, cinco garrafas de prosecco e… uma lata de refrigerante light.

Você sabia que… o Palmeiras chegou a 15 vitórias seguidas no Brasileirão como mandante, com 100% de aproveitamento do ‘sargento’ Felipão desde que chegou ao clube em agosto de 2018?

Bola de ouro. Gustavo Gómez/Luan. Defesa que ninguém passa: a dupla palmeirense está demais. Um paredão à frente do goleiro Weverton. Gómez e Luan carregam boa parte da campanha do Palestra nesta temporada. Juntos não levam gol há 985 minutos.

Bola de latão. Raposa. Um visitante de respeito no Brasileirão: três jogos, três pauladas. O pão de queijo marcou três gols e tomou apenas 10.

Bola de lixo. Real Madrid. O time se despediu da temporada como o diabo gosta: apanhou em casa do Betis por 2 a 0 entrou de férias com uma sonora vaia da torcida. O time fechou o campeonato em terceiro lugar, com 68 pontos. Acumulou 12 derrotas. Hala Madrid!

Bola sete. “Agora é a hora de apanhar. Temos que ser criticados, saber, com grandeza, ouvir as críticas, aceitá-las, e trabalhar para as coisas mudarem. Isso não é normal nosso. Nem me lembro a última vez que uma equipe minha tomou quatro gols” (do ‘professor’ Mano Menezes, após a derrota da Raposa para o Fluminense por 4 a 1 – em cinco jogos, o time tomou 11 gols).

Dúvida pertinente. Tite ou família Neymar, quem dá as cartas na amarelinha desbotada?

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Palmeiras de Felipão deixa Santos de Sampaoli de quatro e mantém liderança do Brasileirão

Deyverson aproveita cruzamento de Dudu e marca o segundo do Palmeiras

Quando surge o Alviverde imponente… sai de baixo. O Palmeiras mostrou contra o Santos que não está para brincadeira na luta do bicampeonato brasileiro. Com uma atuação de gala, goleou por 4 a 0, na casa alugada do Pacaembu (30.058 pagantes/R$ 987.830), e assumiu a liderança isolada, com 13 pontos, depois de cinco jogos. De quebra, aumentou para 28 o número de jogos sem derrota na competição. O time santista tem 10 pontos.

O Peixe de Jorge Sampaoli foi simplesmente devorado pelo Periquito do ‘sargento’ Felipão. Levou quatro sapatadas históricas (Gustavo Gómez, Deyverson, Raphael Veiga e Hyoran), apesar de ter muito mais posse de bola, 61% a 39%. O Palestra disputou sua melhor partida nesta temporada.

Felipão e Sampaoli se encontraram pela quinta vez. O palmeirense está invicto: duas vitórias e três empates. O rodízio promovido pelo hermano, deixando Victor Ferraz, Jean Mota e Rodrygo no banco (o atacante sequer entrou na partida), provocou muitas críticas ao treinador na primeira derrota do Peixe no Brasileirão.

Certamente nem o torcedor mais fanático esperava pelo início arrasador do Palmeiras no clássico. O time do ‘sargento’ Felipão surpreendeu o Santis com marcação alta e jogadas rápidas, principalmente pela direita, explorando os erros de Felipe Jonatan.

Resultado: em apenas 20 minutos, já vencia por 2 a 0. Merecidamente. Aos 5, Sanchez fez falta, Dudu cobrou e o zagueiro Gustavo Gómez conferiu de cabeça. Os santistas reclamaram impedimento, mas o VAR confirmou o tento. Na sequência, Zé Rafael acertou a trave, após cobrança de escanteio.

Atordoado com a pressão palmeirense, o Peixe errou uma saída de bola e tomou o segundo aos 18. Dudu recebeu livre na direita, cruzou e Deyverson cutucou para a rede. O centroavante comemorou o gol colocando a bola por baixo da camisa. Vai ser papai. Ele namora a cantora sertaneja Camila Nogueira.

Em vantagem, o Palmeiras puxou o freio de mão e permitiu ao Santos respirar um pouco. Não o suficiente, porém, para complicar a vida do goleiro Weverson. O Palestra jamais perdeu o controle da partida.

O Santos voltou para o segundo tempo com Jean Mota no lugar de Jean Lucas, perdidaço no meio de campo. Estranhamente, Sampaoli manteve Rodrygo no banco.

A equipe da Baixada esboçou uma reação. O Palmeiras não se abalou e nocauteou o coirmão aos 6: Raphael Veiga finalizou de fora da área, a bola desviou em Aguilar e deixou Vanderlei mais perdido que cebola em salada de frutas – 3 a 0.

Desesperado, Sampaoli trocou Felipe Jonatan por Cueva. E nada do garoto Rodrygo. O Santos foi em busca do chamado ‘gol de honra’. Parou nas luvas de Weverton e na trave. Última mudança no Peixe: Aguilar por Victor Ferraz. Rodrygo só ficou na torcida.

Aos 42, Hyoran deixou o Peixe de quatro após perder um gol cara cara. O atacante, que havia substituído Zé Raphael, ficou livre à frente de Vanderlei, após passe de Dudu, e fechou a goleada. Antes da entrada de Hyoran, Felipão havia sacado Raphael Veiga e colocado Moisés. Na bacia das almas, Bruno Henrique por Thiago Santos.

Na próxima quarta, o Palmeiras vira a chavinha e encara o Sampaio Correa, em São Luís, pelas oitavas de final da Copa do Brasil. O Santos só joga no fim de semana. Pega o Saci colorado, no aquário da Vila Belmiro, pelo Brasileirão.

A quinta rodada do campeonato teve mais dois jogos. O Fluminense de Fernando Diniz arrebentou a Raposa de Mano Menezes: 4 a 1 no ‘new Maraca’. Em BH, o Galo deu duas bicadas no Urubu: 2 a 1.

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Pitaco do Chucky. A máscara dos salvadores da pátria já foi para o beleléu.

Itaquerão: happy birthday. Corinthians festeja cinco anos de Itaquerão, minha casa minha vida: deve mais de R$ 1,2 bilhão à Caixa e aos samaritanos donos da ilibada Odebrecht. Espera quitar a dívida em 12 anos. Uma piada, segundo conselheiros do clube. O Corinthians esperava faturar mais de R$ 200 milhões por temporada com o estádio… se negociasse o naming rights, 90 camarotes, 15 mil cadeiras cativas e otras cositas más. Ficou só no sonho. Em campo, sucesso: 109 triunfos, 45 empates e 19 coças em 173 duelo, com direito a três voltas olímpicas – dois Paulistinhas (2017/19) e um Brasileirão (2017). O artilheiro é Romero, com 27 gols, três à frente de Jadson.

Zé Corneta. E o Boselli, hein? Chegou cheio de milonga ao Corinthians, perdeu o rumo do gol e já dança samba na boca da Fiel.

Olha nóis aqui. Os milionários Palmeiras e Flamengo são apontados como ‘bichos-papões’ do ludopédio nacional, mas nenhum deles foi agraciado pelo ‘professor’ Tite com uma convocação para defender a amarelinha desbotada na Copa América. O mesmo aconteceu com Raposa e Saci colorado. Certamente o palmeirense Dudu seria chamado por outros treinadores menos comprometidos com os amigos de fé para o novo voo do canarinho sem asas. Por que não o rubro-negro Bruno Henrique e o cruzeirense Dedé, por exemplo? E o Bruno Henrique do Palestra? Cantado em prosa e verso pela mídia mundial após encaçapar três gols no Ajax e garantir o Tottenham na final de Champions, Lucas Moura também foi ignorado pelo rei do media training.

Olha nóis aqui 2. Tite deixou ainda Vinícius Júnior e Fabinho na saudade. E optou pelos irmãos camaradas Gabriel Jesus, Philippe Coutinho, Miranda, Thiago Silva, Fernandinho, Filipe Luis, Daniel Alves… No total, 14 atletas que fracassaram na Copa da Rússia. Já a chamada de Neymar era favas contadas. Só a turma do contra queria que Tite castigasse o atacante por ter agredido um torcedor na final da Copa da França. Se atendesse o clamor imbecil dos invejosos, Tite estaria punindo a amarelinha desbotada e colocando em risco o precioso emprego no Circo Brasileiro de Futebol.

Sugismundo Freud. Começar já é metade de uma ação.

Tríplice coroa. O ‘professor’ Pep Guardiola conseguiu mais um feito: levou o Manchester City à conquista dos três principais canecos da terra da rainha. Depois de faturar a Premier League e a Copa da Liga, o time goleou o Watford por 6 a 0, em Wembley, e ganhou a Copa da Inglaterra. O menino Jesus foi um dos destaques da festa. Marcou dois gols e deu uma assistência para De Bruyne. David Silva e Sterling (dois) também ensacaram o adversário. Desde de 2011, o City estava na fila do troféu. Agora, tem seis. O Arsenal, com 13, lidera o ranking dos campeões da competição mais antiga do planeta bola.

Caiu na rede (by ‘Olé do Brasil’). Urgente: Liverpool envia documento à CBF informando que Fabinho é brasileiro e pode ser convocado.

Adeus com título. Os atacantes Ribéry e Robben se despediram do Bayern de Munique em grande estilo. A dupla começou o embate com o Eintracht Frankfurt no banco, entrou no segundo tempo e levou a torcida à loucura. O francês deixou a zaga na saudade e correu para o abraço após dar um toque por cima de Trapp. O holandês também estufou a rede depois de receber um passe de Alaba. O Bayern trucidou o coirmão na Allianz Arena (5 a 1) e faturou o 29º título da Bundesliga, o sétimo consecutivo.

Circo. O novo autódromo carioca só deverá ficar pronto na metade de 2020. Ou seja, sinal verde para a Fórmula 1 apenas em 2022.

‘Pojeto’. A estreia oficial do ‘pofexô’ Vanderlei Luxemburgo na casamata vascaína será contra o Avaí, neste domingo, em São Januário. E o ‘mestre dos mestres’ poderá degustar um belo mamão com jiló em seu retorno ao ludopédio depois de longo e tenebroso inverno na fila do desemprego. Em quatro rodadas do Brasileirão, o Vasco ganhou nada menos que… um ponto em 12 possíveis. Prêmio: a lanterna. É o pior início do time na era dos pontos corridos, iniciada em 2003.

Gilete press. De Lauro Jardim, no Globo; “Vandenbergue Machado, lobista da CBF em Brasília há 19 anos, está deixando a entidade. Pediu demissão. Machado atuou como servidor do Senado por décadas e foi contratado por Ricardo Teixeira para cuidar dos interesses da CBF no centro do poder depois de uma indicação de Renan Calheiros. No mesmo movimento, a CBF fechou o seu escritório em Brasília, onde possuía oito funcionários.” Arroz queimado?

Tititi d’Aline. O Palmeiras está em maus lençóis: quer renovar o contrato do pitbull Felipe Melo, porém o jogador se esquiva do papo, empurra com a barriga. O volante argumenta que o acordo só terminará em dezembro. Não há pressa. Só que, a partir de julho, o xerife poderá assinar pré-contrato com outro time. Aos 35 anos, FM ganha R$ 350 mil por mês para a xepa, mais R$ 20 mil por jogo disputado. De luvas, papou R$ 8,4 milhões, distribuídos em parcelas trimestrais de R$ 700 mil cada.

Você sabia que… Goiás x Raposa, em 1979, entrou para a história com o maior número de expulsões no Brasileirão, chegando a 14?

Bola de ouro. Palmeiras. Manda prender e soltar no sub-20. Depois de faturar o Brasileirão, os moleques do Palestra faturaram a Copa do Brasil, vencendo a Raposa nos pênaltis, em BH. O clube também fez a festa no Paulistinha do ano passado. Ou seja, papou a tríplice coroa da categoria. De quebra, ganhou a Copa RS.

Bola de latão. Amarelinha desbotada. A comissão técnica do ‘professor’ Tite começou a fazer água. Depois de o coordenador Edu Gaspar ter anunciado que irá para o Arsenal após a Copa América, o auxiliar Sylvinho também decidiu trabalhar num time europeu, o Lyon. Tite vai apagar a luz após o torneio no Brasil?

Bola de lixo. Natação. Graças ao apoio da confederação de desportos aquáticos e do COB (caixinha, obrigado Brasil), a equipe brasileira de nado artístico recorreu à vaquinha virtual para comprar maiôs. Cada peça custa R$ 800. O time precisa de 20 para disputar o Mundial da Coreia do Sul e o Pan do Peru. Ao saber do SOS das meninas, o COB prometeu ir às compras.

Bola sete. “O Neymar não pode ser capitão depois do que aconteceu na França. Não pode. O Neymar não tem perfil para ser capitão da seleção brasileira” (de Galvão Bueno, no SporTV – há controvérsias).

Dúvida pertinente. Palmeiras: já pintou o campeão?

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