Desafio a Tite: quebrar recorde de pontos dos hermanos nas eliminatórias da Copa

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Depois de quebrar o recorde de vitórias consecutivas nas eliminatórias sul-americanas da Copa (oito triunfos consecutivos), o ‘professor’ Tite vai encarar mais um desafio à frente da amarelinha desbotada.

Se a equipe vencer os próximos quatro adversários (Equador, Colômbia, Bolívia e Chile), chegará a 45 pontos e vai superar a marca da Argentina de 2002. Os hermanos se classificaram para o Mundial com 43. 

Neymar & Cia. lideram o pelotão do continente, com 33 pontos em 14 partidas (10 vitórias, três empates e uma derrota, 35 gols a favor e 10 contra). O aproveitamento do time, já garantido na Rússia/18, gira em torno de 78,6%.

A amarelinha desbotada volta a campo nesta quinta, às 21h45. Enfrentará o Equador, em Porto Alegre. A equipe equatoriana ocupa a sexta posição, com 20 pontos – seis triunfos, dois empates e seis derrotas, 23 gols pró e 20 contra, aproveitamento de 47,6%.

Há um ano, o Equador estava na vice-liderança das eliminatórias, com 13 pontos. Depois, degringolou. Ganhou apenas sete em 24 possíveis. A seleção é dirigida pelo argentino naturalizado boliviano Gustavo Quinteros.

No primeiro turno, em Quito, o time brasileiro passou o rodo no Equador: 3 a 0, dois gols do estreante menino Jesus e um de Neymar. O ‘professor’ Tite também comandou a equipe pela primeira vez.

O estádio Atahualpa recebeu 34.887 torcedores. A renda foi de US$ 1.401.100 (R$ 4,4 milhões). O Brasil não vencia o Equador fora de casa desde 1983. A última vitória havia sido por 1 a 0, gol de Roberto Dinamite.

Como o Brasil já está classificado, a procura de ingressos para o embate no campo do Grêmio tem sido baixa, para tristeza do ganancioso Circo Brasileiro de Futebol. Dos 55 mil bilhetes disponíveis, ainda restavam 20 mil nesta quarta. Muitos gaúchos não sabem nem a data do jogo nem o local da partida, acreditando estar marcada para o Beira-Rio, que sediou duelos da Copa/14. A entrada mais barata custa R$ 160.

Depois de jogar contra a ‘Tri’, como é conhecida a seleção do Equador, a amarelinha desbotada enfrentará a Colômbia, na próxima terça, pela 16ª e antepenúltima jornada das eliminatórias. O jogo acontecerá no estádio Metropolitano Barranquilla.

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Pitaco do Chucky. Inexplicavelmente, o presidente Temer e o ministro Gilmar Mendes ficaram fora da lista de convidados da pré-estreia do filme ‘Polícia Federal – a lei é para todos’, em Curitiba.

Promessa x linguarudos. O palmeirense pode abrir sorriso de milionário aos pobres coirmãos: Leila Pereira, dona da Crefisa e das chuteiras mais valiosas do Palestra, garantiu que permanecerá no clube até soltar o grito de campeã mundial. Quer porque quer ver a equipe dar a volta olímpica com as marcas de suas empresas carimbadas no enxoval. “Enquanto o time não for campeão mundial, eu não saio”, afirmou a empresária na festa de 103 anos do Palmeiras. Além de bambambã da Crefisa e da Faculdade das Américas, Leila Pereira é conselheira do clube. E sonha, no futuro, assumir a presidência. A língua de trapo dos adversários não perdeu tempo. Após a promessa da empresária, os amigos da onça comentaram, com crueldade venenosa: ficará por muito tempo despejando milhões no ninho dos periquitos em revista. Leila Pereira pagou 60% do jantar de aniversário do Palmeiras. O rega-bofe teria consumido R$ 800 mil.

Caiu na rede. O Brasil é uma ‘fufuca’!

Porta da rua. O futuro do meia peruano Cueva dificilmente deixará de passar por uma limpeza de armário depois do Brasileirão. A queda de rendimento do jogador é apenas uma das razões de o soberano São Paulo rezar para aparecer um clube disposto a contratá-lo na próxima janela de transferências. Cueva também tem mostrado pouco engajamento na luta do time para sair da péssima situação em que se encontra no campeonato. E pior: adora uma noitada. Ou seja, pelo visto quer mais que o Tricolor se exploda.

Sugismundo Freud. O vazio não deixa ninguém mais leve.

Meio Neymar. Um pequeno estádio, sete campos de treinamento, uma pista de corrida, uma academia e uma pequena escola distribuídos numa área de 30 hectares compõem o novo CT do Bayern de Munique. A construção demorou dois anos e devorou 70 milhões de euros (R$ 260 milhões). Ou menos que uma perna do brasileiro Neymar, negociado ao PSG por 222 milhões de euros (R$ 825 milhões).

Zé Corneta. O ‘new Maraca’ abriu as portas para receber Fluminense x Vasco como os porcos tanto adoram: um verdadeiro chiqueiro de tão imundo.

Boca de urna. Tem samba na nau de São Januário: Fernando Horta, presidente da Unidos da Tijuca, quer sentar no trono vascaíno. Vai brigar com o capitão gancho Eu-rico Miranda na eleição de novembro. Outros candidatos da oposição: Otto de Carvalho, Alexandre Campello e Júlio Brant.

Dona Fifi. Mais de 40 casos de racismo, segundo o Observatório da Discriminação Racial no Futebol, já ocorreram nesta temporada no país. E apenas seis dos 20 de 2014 terminaram em algum tipo de punição. Lamentável!

Zapping. O bicho vai pegar: ESPN e Fox prometem investir pesado na briga pelos direitos do Campeonato Francês. O contrato com a plim-plim termina no final desta temporada. Com a transferência de Neymar para o PSG, o torneio ganhou o mesmo status que o Espanhol e o Inglês.

Gilete press. Do pequeno grande Tostão, na ‘Folha’: “Philippe Coutinho é excelente, o maior destaque do Liverpool na última temporada, mas é um tremendo exagero dizer que está entre os maiores do futebol mundial, próximo a Neymar. Não está nem na lista dos 24 melhores. O Liverpool não tem uma grande estrela da Europa, o que facilita o protagonismo do jogador brasileiro. Se Coutinho é superelogiado, Firmino é, no Brasil, menos do que merece. Os ufanistas e/ou os que só assistem aos melhores momentos do Campeonato Inglês pedem a convocação de Jô ou de Diego Souza. Firmino, além de bom finalizador, facilita muito para os companheiros, pois se movimenta bastante e troca muitos passes. Ótimos centroavantes são os que não se limitam a serem artilheiros.” No alvo.

Tiro curto. O uruguaio Cavani, companheiro de Neymar no PSG, é o artilheiro das eliminatórias, com nove gols, dois à frente do equatoriano Caicedo.

Tititi d’Aline. O simpático Íbis já não reina sozinho como ‘pior time do mundo’. A glória do time pernambucano deve ser dividida com o Super Power FC, do poderoso campeonato da Tailândia. A equipe carrega a lanterna com um ponto em 75 possíveis, produto de um empate e 24 derrotas na primeira divisão do país. Marcou 18 gols e tomou 101. Nas últimas rodadas, levou sapatadas de 9 a 1, 9 a 2 e 8 a 0. O brasileiro Guilherme Moreira, 30 anos, está entre as feras do Super Power, de acordo com Renato de Alexandrino, do ‘Globo’. Ele começou na base do Flamengo. Depois, defendeu o Coxa e saiu pelo mundo.

Você sabia que… o Equador vem de derrotas nas eliminatórias para Paraguai (2 a 1) e Colômbia (2 a 0)?

Bola de ouro. Fábio de Souza Pimenta. O juiz da 32ª Vara Cível de São Paulo mandou o Circo Brasileiro de Futebol plantar batatinha frita e negou pedido para proibir a venda do livro ‘Um olho na bola, outro no cartola – o crime organizado no futebol brasileiro’, do senador pitbull Romário. Ele será lançado neste sábado, na Bienal do Livro, no Riocentro, pela editora Planeta.

Bola de latão. Philippe Coutinho. Inventou uma lesão nas costas para não defender o Liverpool e forçar a transferência para o Barcelona, mas aterrissou na amarelinha desbotada todo pimpão e pronto para jogar. A dor desapareceu como por encanto no… avião para Porto Alegre.

Bola de lixo. São Paulo. Primeiro, CA de Barros e Silva, seus pares e ímpares culparam o goleiro Denis. Depois, crucificaram o jovem zagueiro Lucão. Agora, eles jogam nas costas de Rogério Ceni o fracasso do time na temporada. Ou seja, levam o soberano Tricolor para o buraco e tiram o corpo fora.

Bola sete. “Elenco pequeno e esquema tático decorado pelos rivais: os segredos da decadência do líder Corinthians. O título que parecia garantido corre risco. A situação é preocupante, embora Carille disfarce” (de Cosme Rímoli, no ‘R7’ – fato).

Dúvida pertinente. O Corinthians agora tem a obrigação de ganhar o Brasileirão?

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Já se pode sentir o cheirinho do hepta rubro-negro entre os candidatos ao caneco

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O cheirinho do hepta ainda está bem fraco, é verdade, mas já se pode sentir entre os cinco candidatos ao caneco do Brasileirão. Até a 21ª jornada do campeonato tratado apenas como coadjuvante, o Flamengo aparece agora com 1% de possibilidade de levantar a taça, de acordo com a matemática do ‘Infobola’, do professor gaúcho Tristão Garcia.

O Urubu voa na quinta posição, com 35 pontos, 15 atrás do líder Corinthians – a diferença chegou a 21 pontos. O time carioca ganhou gás ao trocar o comando da equipe (Zé Ricardo pelo colombiano Reinaldo Rueda) e conquistar duas vitórias consecutivas. Primeiro, superou o Dragão goiano por 2 a 0. Depois, pelo mesmo placar, passou pelo Furacão, que vinha de quatro triunfos e um empate.

Rueda reconhece que o caminho é espinhoso, apesar de quatro jogos dos próximos cinco acontecerem na Cidade Maravilhosa das balas voadoras. Por isso, prefere adotar a tática do jogo a jogo para encurtar a distância do Corinthians. Que ligou o sinal de alerta depois de tropeçar diante do Vitória e Atlético/GO por 1 a 0, os dois piores times do Brasileirão, mesmo jogando no Itaquerão, minha casa minha vida.

Consequência dos vexames: as chances de dar a volta olímpica pela sétima vez caíram de 90% para 84%. O próximo adversário de Fabio Carille, Jô & Cia. será o Peixe, em 10 de setembro, no aquário da Vila Belmiro, onde normalmente a equipe corintiana se dá mal. O Santos está invicto há 15 partidas, somando-se todos os torneios. Depois, o Corinthians receberá o Vasco e jogará na casa do adversário contra o soberano Tricolor e a Raposa.

O Grêmio aparece em segundo na lista de favoritos do põe, tira, deixa ficar do ‘Infobola’. Reúne 12% probabilidades. O imortal, porém, tem um jogo a menos que os outros amigos da onça. Se vencer o Sport no fim de semana, certamente crescerá no retrovisor do Corinthians, pois a distância entre os dois times diminuirá para sete pontos.

Peixe e Palmeiras fecham a quina, com 2% cada um. O time santista ocupa a terceira colocação, com 38 pontos, dois a mais que o Palestra, quarto colocado. Após derrotar o soberano São Paulo (4 a 2) e quebrar uma sequência de três jogos sem vitória, mestre Cuca mandou um recado ao Corinthians: a briga ainda não acabou. Os periquitos em revista estão 14 pontos atrás do líder.

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Sugismundo Freud. Dinheiro nem sempre é bom. Às vezes, ele é ótimo, e outras, maravilhoso.

Happy birthday. O soberano São Paulo vai ter 13 dias para juntar os cacos depois da surra que levou do Palmeiras (4 a 2) na mansão Allianz Parque. Só voltará a campo para enfrentar a Ponte em 9 de setembro, no Morumbi, que deve receber novamente mais de 50 mil torcedores. Até lá, o Tricolor festejará 57 dias na gloriosa zona do agrião queimado.

Zé Corneta. SPFC – Só Paulada Futebol Clube.

Gangorra dos milhões. O meio-campista Paulinho, 29 anos, é um ótimo protótipo do sobe-desce do mercado da bola. Vinagre ou vinho do padre. Chegou a preço de banana ao Corinthians e, depois, foi vendido ao Tottenham por 20 milhões de euros (R$ 75 milhões na cotação de hoje), em junho de 2013 – o time paulista ficou com a metade. Não vingou no clube inglês e fez as malas em 29 de junho de 2015. O Tottenham agradeceu a Deus por aparecer uma proposta da China e livrar-se do mico por 14 milhões de euros (R$ 49 milhões). Paulinho assinou contrato por quatro temporadas com o Guangzhou Evergrande, do ‘sargento’ Felipão. Voltou à amarelinha desbotada com o ‘professor’ Tite, recuperou o prestígio dos tempos de Corinthians e foi comprado pelo Barcelona por 40 milhões de euros (R$ 150 milhões). Estreou na vitória sobre o Alavés por 2 a 0. Jogou poucos minutos.

Pitaco do Chucky. Calma, torcedor corintiano! O contrato do atacante Kazim terminará em dezembro de… 2018.

Zapping. O duelo Palmeiras x São Paulo rendeu bons frutos à plim-plim. O ibope do Choque-Rei cravou 26 pontos na grande Pauliceia entregue às traças, à bandidagem. Na última quarta, Flamengo x Vasco, pelas semifinais da Copa do Brasil, abocanhou 24 pontos. Já o Grande Prêmio da Bélgica de Fórmula 1 rendeu 9. Cada ponto representa 70,5 mil domicílios sintonizados.

Caiu na rede (by ‘Olé do Brasil’). Corinthians perde para outro time do Z4 e São Paulo denuncia complô para derrubá-lo.

Dona Fifi. Dani Lins, campeã olímpica de vôlei, será mãe pela primeira vez. Ela está grávida de 13 semanas. Dará à luz Lara, fruto de seu relacionamento com o central Sidão. Eles se casaram em 26 de dezembro de 2015.

Patolino na geral. O soberano Tricolor dançou na Justiça: foi condenado a pagar R$ 1,7 milhão ao Orlando City por não ter cumprido acordo no período em que o time americano emprestou Kaká, em 2014.

Gilete press. De Lauro Jardim, no ‘Globo’: “Atlético/PR x Coritiba, que será jogado na Arena da Baixada em 10 de setembro pelo Brasileirão, marcará a estreia do serviço de identificação da totalidade dos torcedores por biometria no futebol brasileiro. A biometria é vista como uma possível solução para minorar os problemas de violência dentro dos estádios. É a primeira vez que um estádio brasileiro adotará essa tecnologia em todos os setores. Antes, o próprio time paranaense, além de Grêmio e Inter, faziam isso, mas apenas no espaço destinado às organizadas.” A conferir.

Tiro curto. Tem coluna do Malia, segunda e sexta, no ‘ultrajano.com.br’. 

Tititi d’Aline. Aos 35 anos, o meia Kaká espera renovar contrato com o Orlando City por mais uma temporada. O atual se encerra em dezembro. Se não houver acordo, Kaká pretende voltar ao país. O soberano São Paulo é a primeira opção. Ele sonha conquistar um título brasileiro e disputar a Libertadores. Depois de pendurar as chuteiras, quer ser ‘professor’, inspirado no sucesso de Zidane, no Real Madrid. “Mas primeiro poderia ser um manager, um diretor esportivo”, disse Kaká ao canal ‘Desimpedidos’.

Você sabia que… o Peixe perdeu pela última vez em 28 de junho, pelas quartas de final da Copa do Brasil, contra o Flamengo (2 a 0), e já acumula 15 jogos sem derrota, com oito vitórias e sete empates?

Bola de ouro. Hernanes. O Profeta é um estranho no ninho do soberano São Paulo. Em seis jogos, marcou seis gols. Se não fosse o meio-campista, a situação do Tricolor seria bem mais dramática no Brasileirão.

Bola de latão. Corinthians. Ficou mais do que provado nas derrotas para Vitória e Atlético/GO, os dois piores times do Brasileirão, que o time é bom, mas o elenco é mais fraco que choque de pilha palito.

Bola de lixo. Basquete brasileiro. Uma coleção de sucessos na Copa América, em Medellín. Primeiro, a seleção caiu fora da fase final. Depois, ao ser derrotada por Porto Rico (89 a 80), na última rodada da fase de classificação, praticamente perdeu a vaga no Pan-americano do Peru, em 2019.

Bola sete. “Um emissário do Corinthians apresentou uma proposta para a Under Armour emprestar seu nome ao Itaquerão. A empresa, porém, não topa dividir espaço com a Nike, fornecedora de material esportivo” (de Gabriel Mascarenhas, em ‘Veja’ – que novela!).

Dúvida pertinente. Kazim ou Deyverson, quem é pior?

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Mestre Cuca troca de calça, Palmeiras volta a vencer e garante macarrão da mamma mais suculento no aniversário

Drama em campo: centroavante Pratto leva joelhada e desmaia

Os alto falantes da mansão Allianz Parque informam aos 33.537 palestrinos (R$ 2.195.368,53): mestre Cuca aposenta a calça vinho e entra de jeans. Resultado: Palmeiras 4 x 2 São Paulo. Time quebra jejum de três jogos sem vencer no Brasileirão, segue em quarto lugar (agora com 36 pontos, a 14 do líder Corinthians) e deixa o macarrão da mamma ainda mais saboroso no jantar de aniversário de 103 anos do clube nesta segunda.

De quebra, o Palestra mantém o soberano Tricolor na gloriosa zona do agrião queimado (23 pontos) e sem festejar um triunfo na casa do adversário em cinco duelos. Perdeu todos. Tomou 15 gols e marcou apenas três.

O embate foi marcado por um momento dramático. Aos 22 minutos, Lucas Pratto levou uma joelhada do companheiro Hernanes e caiu desacordado. Encaminhado ao HCor para exames, o atacante passa bem.

Palmeiras e São Paulo justificaram no primeiro tempo a qualificação do clássico como Choque-Rei. Esperava-se um jogo amarrado, com as equipes mais preocupadas em fechar a casinha. Ledo engano. Proporcionaram muitas emoções.

O Palestra começou melhor, com boas investidas pelos dois lados do campo. O Tricolor procurou atrair o coirmão a fim de explorar o contragolpe. E deu certo, aos 12 minutos: Sidão despachou para o meio de campo, Hernanes tocou de cabeça para Lucas Pratto, que enfiou na medida para Marcos Guilherme chutar na saída de Fernando Prass.

A equipe palmeirense sentiu o gol, deixou de lado o toque de bola e passou a insistir em cruzamentos pouco eficientes. Aos 22, um momento de tensão: ao cortar uma jogada, Pratto bateu a cabeça no joelho de Hernanes e desabou no gramado. Desmaiado.

O desespero tomou conta dos jogadores. Pratto foi rapidamente atendido pelos médicos e, depois, levado a um hospital pela ambulância de plantão. O jogo ficou paralisado por cinco minutos. Gilberto entrou no lugar do hermano.

Aos 31, Marcos Guilherme fez bela jogada e arrematou na trave. Quando a torcida já estava ficando impaciente e ameaçava algumas vaias, o Palmeiras conseguiu uma espetacular virada em quatro minutos.

Aos 35, Willian aproveitou falha de Edimar em cruzamento e fuzilou Sidão. Aos 39, Willian fez bela jogada pela esquerda e chutou no ângulo. Um golaço. Na bacia das almas, aos 51, Hernanes empatou.

No início do segundo tempo, as equipes puxaram o freio de mão. Aos 13, certamente irritado com a apatia de Cueva, o ‘professor’ Dorival Júnior sacou o gringo e colocou Lucas Fernandes para aumentar o poder de fogo do Tricolor. Mestre Cuca contra-atacou com Keno no posto de Bruno Henrique. E passou a explorar a velocidade do atacante em cima do limitado Bulfarini.

Aos 23, Keno desceu pela esquerda e cruzou para Deyverson finalizar. Sidão defendeu. Na sequência, Rodrigo Caio perdeu um gol, após chute de Petros. Hyoran substituiu Guerra. Os periquitos em revista partiram para a pressão e atingiram o alvo, aos 35: Keno recebeu de Deyverson e acertou uma bomba da entrada da área.

Detalhe: um minuto antes, num contragolpe 3 contra 2, o São Paulo perdeu ótima chance para marcar. Marcos Guilherme, que foi fominha no lance e desperdiçou a chance, saiu e entrou Denílson.

Mestre Cuca tirou Deyverson e colocou Thiago Santos para segurar o resultado. O São Paulo foi com muita sede ao pote e se deu mal. Aos 47, Willian avançou pela esquerda e tocou para Hyoran fechar o caixão são-paulino. Uma vitória merecida. Que digam os números: o Palmeiras teve mais posse de bola (61% a 39%), chutou mais (24 a 9), acertou mais passes (327 a 249), roubou mais bola (14 a 13), cruzou mais (22 a 12) e obteve mais escanteios (8 a 2).

As duas equipes só voltam a campo em 9 de setembro por causa da paralisação do campeonato em razão das eliminatória da Copa. O Palmeiras enfrentará o Galo em BH, enquanto o Tricolor receberá na Ponte no Morumbi.

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Patacoadas da rodada. Peixe empata com Raposa em 1 a 1, gols de Bruno Henrique e Rafinha, no Mineirão (11.028 espectadores/R$ 171.127), e perde a chance de encostar no vice-líder Grêmio, que tem um jogo a menos (40 pontos a 38) – é o quarto empate consecutivo do Santos no Brasileirão, enquanto o pão de queijo chega a 31 pontos e permanece no G6; Avaí supera Chape no clássico catarinense, com um gol de Joel, e assume o 17º lugar (25 pontos), jogando o soberano Tricolor para a antepenúltima colocação (23 pontos) – Chape estaciona nos 25 e pode cair para o subsolo do Brasileirão se o Vitória derrotar o Coxa no encerramento da 22ª rodada.

Pitaco do Chucky. Apenas uma letra separa o Palmeiras do soberano Tricolor: G4/Z4.

Patacoadas da rodada 2. Gols de Diego e William Arão garantem triunfo do Flamengo sobre o Furacão na ‘Ilha do Urubu’(8.428 torcedores/R$ 373.214), no duelo de rubro-negros para repousar no G6 – time carioca está em quinto, com 35 pontos, cinco à frente dos paranaenses (sétimo); de virada, Galo bica a Macaca por 2 a 1, em Campinas, gols de Léo Ramalho (Ponte), Elias e Otero – mineiros sobem para 29 pontos, em 10ª lugar, e paulistas permanecem com 27, mais próximos do subsolo do campeonato; com um tento de Bruno Silva na bacia das almas, Botafogo bate Bahêa por 2 a 1, na Fonte Nova (22.585 torcedores/R$ 571.444) – baianos saem na frente com Roger, e Renê Júnior empate para os cariocas (sétima posição, com 31 pontos, cinco a mais que o Bahêa, 14º).

Sugismundo Freud. Tem gente que se acha a última bolacha do pacote, mas na verdade é a última fatia do pão de forma envelhecido.

Discípulo fiel. Fabio Carille é mesmo um louvável ex-aluno do ‘professor’ Tite. Não apenas nos conceitos táticos, mas também em teimosia. O centroavante Kazim já havia mostrado, nos raros momentos em que fora aproveitado, que não tinha condições de ser titular. Carille deu de ombros às críticas ao jogador e insistiu em colocá-lo como substituto de Jô na partida contra o lanterna Atlético/GO. Kazim, o gringo da Fiel, foi um desastre. Apanhou da bola ao longo de 90 minutos. Uma figura caricata. Carille também errou feio nos elogios a Moisés, um lateral indefensável.

Zé Corneta. A profecia de ‘Pai Renato’ tarda, mas não falha.

Palhaçada milionária. A papagaiada do século em Las Vegas rendeu a bagatela de US$ 400 milhões (mais de R$ 1,2 bilhão) ao pugilista americano Floyd Mayweather, somados pay-per-view, bolsa e publicidade. O irlandês Conor McGregor, fera do UFC derrotado por nocaute técnico no 10º assalto, beliscou US$ 120 milhões (R$ 400 milhões). Já o esporte simplesmente beijou a lona. May-Mac não passou de um espetáculo burlesco de péssima qualidade. Reuniu um ex-campeão aposentado e um brutamontes mais perdido no ringue que Adão em dia das mães.

Caiu na rede. O Vasco ganhou por que Milton Mendes saiu ou por que Zé Ricardo ficou só na tribuna?

Xeque-mate. A novela deve terminar até 16 de setembro: é o prazo dado pelo Tribunal de Contas da União para o Ministério do Esporte apresentar as contas finais da Rio-16. Desde agosto de 2016, o TCU não recebe informações sobre os gastos. Por enquanto, sabe-se que a loucura brasileira consumiu algo em torno de R$ 42 bilhões.

Zapping. BBB debate x Fox Sports rádio x +90: páreo duro de assistir.

Patolino na geral. Onze jogos, duas vitórias, três empates e seis derrotas consecutivas: Givanildo, o rei do acesso, dançou no Santa Cruz. O time está na zona da degola da Série B. Ocupa o 18º lugar, com 23 pontos em 66 possíveis.

Gilete press. De Gabriel Mascarenhas, em ‘Veja’: “O interesse de Marina Silva pelo presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, evoluiu. Em conversas recentes, Marina adiantou que o mandatário rubro-negro é a sua principal aposta para encabeçar a chapa da Rede ao governo do Rio em 2018. Bandeira de Mello é seu conhecido desde a época em que ela era ministra do Meio Ambiente do governo Lula e ele, diretor do BNDES. Um detalhe chamou a atenção no encontro entre eles na quinta. Bandeira chegou ao local com carro e motorista do Flamengo. Com a plataforma de defesa da ética, o uso do carro do clube para assuntos pessoais foi um mau começo.” Mau não, péssimo.

Rosamundo, o pensador. Se não é mentira, é verdade.

Tititi d’Aline. Pelo andar da carruagem sem rodas, o goleiro Fernando Prass dificilmente renovará contrato com o Palmeiras por mais uma temporada, apesar da lesão de Joilson. Até agora, ele espera por um chamado do gerente remunerado Alexandre Mattos para um tête-à-tête. Aos 39 anos, Fernando Prass merecia um pouco mais de consideração pelo que fez desde 2012 com a camisa dos periquitos em revista: campeão da Série B em 2013, da Copa do Brasil de 2015 e do Brasileirão de 2016. O acordo atual se encerra em 31 de dezembro.

Você sabia que… o casal Messi e Antonella, pais de Thiago, 4 anos, e Mateo, um, está esperando o terceiro filho?

Bola de ouro. Lewis Hamilton. O piloto inglês fez barba e cabelo no GP da Bélgica. Nos treinos oficiais, igualou a marca de 68 poles de Michael Schumacher. Na prova, venceu de ponta a ponta, quinto triunfo na temporada. Agora, a fera da Mercedes está a sete pontos do líder Sebastian Vettel, da Ferrari.

Bola de latão. Bruno Caboclo. O ala do Toronto Raptors se negou a voltar ao time brasileiro no segundo quarto do jogo com o México pela Copa América, em Medellín. Ao ser substituído pelo técnico interino César Guidetti, depois de pouco mais de nove minutos em quadra, Caboclo ficou irritado. Ao ser chamado para retornar à equipe, ele permaneceu no banco. No intervalo da partida, Caboclo foi afastado pela comissão técnica por indisciplina. Os mexicanos derrotaram a seleção por 99 a 76. O Brasil foi eliminado do torneio.

Bola de lixo. Vândalos. Cerca de 50 animais invadiram o CT do Goiás, depredaram os vestiários e o departamento médico. A horda ainda agrediu o zagueiro Bruno Aguiar, que fazia sessão de fisioterapia. Ferido na boca, ele foi encaminhado ao hospital. O carro do atleta também foi danificado. Os anjinhos organizados pelo diabo pertencem à facção ‘Força Jovem’. O Goiás vive grave crise e corre risco de cair para a Série C. O presidente Sérgio Rassi renunciou. O vice Marcelo Almeida assumiu, demitiu o ‘professor’ Argel Fucks e efetivou Sílvio Criciúma na casamata.

Bola sete. “O Fluminense é um bom freguês, aquele que sempre paga a conta. Vamos chegar onde a gente quer. Muitos acham que não, muitos torcem contra, mas vocês (jornalistas) ainda vão dizer que o time está dormindo G6” (do capitão gancho vascaíno Eu-rico Miranda – um sonhador).

Dúvida pertinente. Se Rogério Ceni tivesse continuado, o soberano Tricolor também estaria no buraco?

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Mais um papelão do líder Corinthians: apanha do lanterna diante de 40 mil fiéis no Itaquerão, minha casa minha vida

Kazim, o gringo da Fiel, apanhou da bola: seis meses sem marcar

Quem disse que um raio não cai duas vezes no mesmo lugar? Pergunte à Fiel se é verdade! Depois de ficar frustradíssima com a derrota para o Vitória (1 a 0), um dos piores times do Brasileirão, o Corinthians voltou a pisar feio na bola e perdeu para o lanterna Atlético/GO pelo mesmo placar, também no Itaquerão, minha casa minha vida (40.581 torcedores/R$ 2.405.425). O único gol da partida foi marcado pelo zagueiro Gilva, aos 2 minutos do segundo tempo.

Dos cinco rubro-negros que recebeu em seu estádio, o Corinthians só derrotou o Sport. Perdeu para o Atlético/GO e Vitória, e empatou com Flamengo e Furacão.

Apesar do segundo papelão consecutivo em sua casa, o Corinthians segue tranquilo na liderança do campeonato. Tem 50 pontos, 10 a mais que o Grêmio (jogará contra o Sport apenas em 2 de setembro). O Dragão goiano chegou a 18 pontos, mas não largou a lanterna. Está quatro atrás de Vitória e Avaí.

O Corinthians sentiu muito a falta de Jô, Romero e Guilherme Arana. Os substitutos Kazim, Clayson e Moisés decepcionaram, principalmente o atacante, que completou 31 anos e encara um jejum de seis meses sem marcar.  O time teve mais posse de bola (66% a 34%), chutou mais (32 a 8), criou mais chances de gol (9 a 3), cruzou mais bolas (30 a 10), cobrou mais escanteios (11 a 3), mas foi incompetente para soltar o grito de gol.

Cinco minutos de jogo foram suficientes para mostrar que o duelo entre o líder e o lanterna do campeonato seria ataque contra defesa. O Corinthians dominou facilmente, mas sem a inteligência necessária para furar a retranca do Dragão goiano. Chegou a abusar de inúteis cruzamentos para a área, facilitando o trabalho da zaga adversária ao longo da partida.

Poderia ter ficado mais tranquilo aos 12 minutos do primeiro tempo, quando Fagner perdeu um gol na pequena área. Aos poucos, a torcida pôde sentir que o time iria encontrar muitas dificuldades sem Jô, Romero (suspensos) e Guilherme Arana (lesionado), mesmo diante do fraquíssimo time goiano.

Kazim, o gringo da Fiel, chegou a desferir um bom chute a gol, defendido por Marcão, e mostrou raça. Porém ficou claro que não tem condições de substituir o artilheiro Jô. Já Moisés e Clayson foram figuras apagadíssimas pela esquerda.

Os melhores momentos da etapa inicial ficaram pelo setor direito, com Fagner e Jadson, de volta à equipe. Aos 32, o lateral-direito acertou uma bola na trave. O time goiano teve apenas uma chance, numa cabeçada de Jorginho, que Cássio defendeu com estilo.

O Corinthians voltou para o segundo tempo com Camacho no lugar Gabriel a fim de ter um passe mais refinado e qualificado para furar o forte bloqueio do Atlético/GO. Não deu tempo. Aos 3 minutos, depois de um escanteio, a zaga corintiana ficou caçando borboleta e Gilvan, de cabeça, colocou no fundo da rede.

Em vantagem, o lanterna tratou de montar uma muralha à frente de Marcão. Aos 14, Clayson poderia ter implodido o paredão, só que mandou para fora um rebote de Marcão, após sensacional defesa do goleiro em cabeçada de Rodriguinho. Cinco minutos depois, Kazim chutou da pequena área e Marcão operou outro milagre.

À medida que o tempo foi passando, o desespero tomou conta do Corinthians. O ‘professor’ Fabio Carille sacou Jadson e colocou Marquinhos Gabriel pela direita. Depois, trocou Moisés por Carlinhos, passando Maycon para a lateral esquerda. O Corinthians partiu para o tudo ou nada.

E morreu abraçado no nada por teimar nos chuveirinhos e chutes de fora da área. Em nenhum momento lembrou a eficiente e competente equipe do primeiro turno, com paciência e triangulações mortais.

Em três jogos no returno, o Corinthians ganhou três pontos em nove possíveis. Apanhou do Vitória (à época, penúltimo colocado) e Dragão goiano. Nota 10 como Robin Hood: ferra os grandes e entrega o ouro aos pequenos.

A 22ª rodada do Brasileirão começou com a torcida vascaína respirando aliviada no ‘new Maraca’ (19.826 pagantes/R$ 583.360). Com um golaço de Ramon, aos 31 minutos do primeiro tempo, a equipe de São Januário derrotou o Fluminense por 1 a 0 e voltou a festejar a conquista dos três pontos depois de cinco jogos. Também se afastou da zona do agrião queimado. Subiu seis posições e dormirá na 10ª posição, com 28 pontos.

O novo ‘professor’ do Vasco, Zé Ricardo, acompanhou o triunfo em uma cabine de imprensa. O time foi comandado pelo interino Valdir Bigode, ex-centroavante da equipe. O Fluminense, que vinha de duas vitórias e três empates, perdeu a chance de entrar no G6, grupo da Libertadores. O Tricolor das Laranjeiras permanece na oitava colocação, com 30 pontos.

Com duas semanas de paralisação por causa das eliminatórias da Copa da Rússia, em 2018, Fluminense e Vasco só voltarão a jogar em 10 de setembro, pela 23ª rodada. O Flu enfrentará o Vitória, no Barradão, enquanto o Vasco, ainda com estádio indefinido, receberá o Grêmio.

O Vasco surpreendeu com uma boa atuação no primeiro tempo. Criou as melhores chances, com destaque para Nenê. E mereceu o placar de 1 a 0. Na etapa final, o Fluminense teve mais posse de bola e pressionou, mas não soube aproveitar as oportunidades que criou.

Nos contra-ataques, o Vasco levou perigo e deu trabalho ao goleiro Júlio César. Aos 42 minutos, Paulinho perdeu a melhor chance vascaína. Depois de invadir a área, chutou fraco e Júlio César defendeu sem problema. O Vasco venceu pela segunda vez o Fluminense. No primeiro turno, ganhou por 3 a 2, de virada.

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Corinthians já pode encomendar as faixas: chances do heptacampeonato chegam a 90%

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Fiel começou a gritar ‘é campeão’ depois da vitória sobre a Chape

Ainda faltam 17 rodadas para murchar a bola do Brasileirão. Ou 51 pontos em disputa. Mas o Corinthians já pode procurar uma confecção na zona leste para discutir o preço das faixas do heptacampeonato.

Ao derrotar a Chape por 1 a 0, gol de Jô na bacia das almas, e abrir 10 pontos de vantagem sobre o Grêmio (50 a 40), a equipe corintiana chegou a 90% de chances de dar a volta olímpica pela sétima vez em 27 anos, de acordo com os cálculos do ‘Infobola’, do professor gaúcho Tristão Garcia.

O Corinthians do Carille lidera o campeonato com 50 pontos. Acumula 15 vitórias, cinco empates e uma derrota. Tem o segundo ataque mais positivo, com 33 gols, dois a menos que os gremistas. E a defesa mais eficiente, com somente 10 gols contra. Aproveitamento de 79,4%.

O time ganhou sete confrontos no Itaquerão, minha casa minha vida. Empatou três e perdeu um. Média de 2,18 pontos em casa. É um visitante mal-educado: não perdeu um jogo no campo do adversário. Venceu oito e empatou dois. Média de 2,60 pontos. É o único que está invicto como convidado.

“É uma vantagem ótima, mas temos 51 pontos em disputa. Muita coisa pode acontecer. O campeonato vai começar a se decidir faltando oito ou dez jogos”, disse o ‘professor’ Fabio Carille, após a vitória sobre a Chape.

Mais três times ainda podem sonhar, remotamente, com o grito de campeão, segundo a aritmética do ‘Infobola’. O imortal Grêmio, vice-líder com 40 pontos, se apoia em 7% de possibilidades. Em terceiro, com 37, o Peixe nada em 2%, enquanto o Palmeiras, com 33, se vira nos 30 com 1%.

Na briga pelas seis vagas à Libertadores, o Corinthians detém 99%. Depois, aparecem Grêmio (97%), Santos (83%), Palmeiras (69%), Flamengo (48%), Furacão (35%), Raposa (33%), Fluminense (33%), Sport (26%) e Botafogo (16%).

Já a guerra contra o rebaixamento continua com o Atlético/GO na frente do pelotão. Lanterna do Brasileirão, o time goiano flutua em 92% de probabilidades de cair. O Avaí aparece com 54%. Vitória (44%) e soberano São Paulo (38%) completam a quadra de candidatos à guilhotina. Também navegam rumo ao caldeirão do diabo: Vasco (32%), Chape (27%), Coxa (21%), Galo (21%), Bahêa (21%), Ponte (16%) e Botafogo (12%).

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Pitaco do Chucky. ‘A barata diz que tem/Um anel de formatura/É mentira da barata/Ela tem casca dura… ‘

Jejum tricolor. Bons ventos à espera do soberano São Paulo na mansão Allianz Parque, neste fim de semana, contra o Palmeiras: jamais venceu lá. Em quatro embates no ninho dos periquitos em revista, o Tricolor só levou bordoada. Tomou 12 gols e marcou um em 360 minutos e uns quebrados de bola rolando no Choque-Rei. “Está na hora de ganhar. Precisamos de uma vitória como aconteceu no primeiro turno, quando ninguém acreditava”, disse o zagueiro Rodrigo Caio. Na terceira rodada do Brasileirão, o São Paulo festejou um triunfo por 2 a 0, gols de Pratto e Luiz Araújo. O resultado manteve um tabu de 15 anos sem derrota para o rival no Morumbi (15 vitórias e nove empates).

Jejum tricolor 2. Além da necessidade de conquistar os três pontos para sair da zona do agrião queimado, o Tricolor também lutará para quebrar uma rotina: nos últimos quatro jogos, só marcou gol de bola parada – três de pênalti, um de falta e dois após escanteios. O grande responsável pelas comemorações foi o meio-campista Hernanes, o Profeta. Participou de cinco: três cobranças de pênaltis, uma batida de falta fantástica e o escanteio para o zagueiro Arboleta conferir de cabeça na vitória sobre a Raposa por 3 a 2. Mais: o Tricolor tem se destacado como ótimo visitante. Em 11 partidas como convidado de honra, coleciona um triunfo, dois empates e apenas oito chicotadas.

Zé Corneta. ‘Pai Renato’ acertou na mosca morta: Grêmio despencou na Copa do Brasil e no Brasileirão.

Maldita cal. O sábio Neném Prancha dizia que pênalti é tão importante que deveria ser batido pelo presidente. Que o digam os jogadores do Grêmio! Em 27 cobranças, em decisões ou com a bola rolando, eles erraram 11, ou 40,7%. A grande estrela do time, o atacante Luan, contribuiu com quatro (bateu oito). Nas 22 rodadas do Brasileirão, o time gaúcho foi abençoado com seis pênaltis e perdeu a metade, um deles contra o líder Corinthians, chutado por Luan e defendido por Cássio. O imortal morreu duas vezes no tira-teima das penalidades neste ano. Na semifinal do Gauchinho, dançou contra o Novo Hamburgo, e agora diante da Raposa, na Copa do Brasil.

Sugismundo Freud. Rádio, um velho sempre jovem.

Zapping. A semifinal entre Flamengo e Botafogo, pela Copa do Brasil, bombou no ibope da plim-plim na Cidade Maravilhosa das balas uivantes: 41 pontos, recorde da bola em 2017 e maior audiência do esporte desde a semifinal da Copa de 2014 entre Brasil e Alemanha. Na grande Pauliceia dominada pelo bangue-bangue, cravou 24. Cada ponto no RJ corresponde a 44 mil domicílios sintonizados; em SP, 70,5 mil.

Caiu na rede. Cadê o Corinthians? Sei não, melhor perguntar no posto Ipiranga. Por quê? É que são quilômetros de vantagem.

Exterminador. O Bahêa está se especializando em mandar ‘professor’ para o seguro desemprego. Nada menos que cinco já dançaram após derrota para Tricolor da Boa Terra, de acordo com Bruno Queiroz, do ‘Correio da Bahia’. Argel Fucks foi a primeira vítima. Caiu no Vitória após ser eliminado na semifinal da Copa do Nordeste. Ney Franco também levou um bico no Sport depois perder o título para o Bahêa. No Brasileirão, a festa começou com Marcelo Cabo, que foi convidado a se retirar do Atlético/GO ao ser derrotado por 3 a 0, na Fonte Nova. Roger Machado deixou o Galo após levar duas sapatadas dos baianos em casa. Finalmente, Milton Mendes, demitido do Vasco depois de tomar 3 a 0 na 21ª rodada do Brasileirão.

Patolino na geral. E o Sport do ‘pofexô’ Vanderlei Luxemburgo, hein? De foguete a traque: apenas uma vitória nos últimos seis jogos – faturou o Bahêa, empatou com Fluminense e Ponte e perdeu de Corinthians, Palmeiras e Raposa.

Gilete press. De Marinho Saldanha, no ‘Uol’: “O Inter tentou com Corinthians, Fluminense, Coritiba, Sport, Bahia, Goiás, mas não conseguiu negociar o zagueiro Ernando. O jogador ganha R$ 350 mil por mês, já recebeu oito salários neste ano, ou seja, R$ 2,8 milhões. Jogou apenas 9 partidas na temporada, entre Gauchão, Copa do Brasil, Primeira Liga e Série B. Ou seja, cada jogo – mesmo incompleto – custou aos cofres do Colorado R$ 311 mil.” Toca Rauuuuul!

Tiro curto. Tem coluna do Malia, segunda e sexta, no ‘ultrajano.com.br’. 

Tititi d’Aline. O craque Neymar ficou em quarto lugar no ranking das estrelas que mais apareceram em campanhas publicitárias no primeiro semestre. Garoto-propaganda de sete empresas, o rei de Paris pintou 3.329 vezes na telinha. A dupla Zezé di Camargo e Luciano liderou, com 6.800 e 6.389, segundo a consultoria Controle da Concorrência. O apresentador Celso Portiolli fechou o pódio, com 3.350.

Você sabia que… Robinho, o rei da pedalada enferrujada, encara um jejum de 19 jogos sem correr para o abraço no Galo?

Bola de ouro. Celeste. Os jogadores da seleção uruguaia receberam uma grana atrasada da federação e encaminharam o café no bule aos atletas da Série B, que estão sem receber. A dívida de 2015 em direitos de imagem deve render US$ 1.700 a cada jogador da segundona. O dindim corresponde a dois salários de um atleta da Série B.

Bola de latão. Galo. Do céu ao inferno: apontado como um dos grandes favoritos ao caneco do Brasileirão, o time está a três pontos do soberano Tricolor, o primeiro da zona do agrião queimado. O Galo foi um dos times que mais investiram em reforços a fim de sair de uma pequena fila de 46 anos.

Bola de lixo. São Paulo. Um eterno carrossel de emoções fora de campo: arranca-rabo entre cartolas, escândalos em negociação de atletas, renúncia de presidente e denúncia policial contra o ex-gerente de marketing Alan Cimerman, por causa de suposto esquema de venda de camarotes em shows no Morumbi. Que maravilha!

Bola sete. “Era outra realidade, e o dólar da época não era exatamente o de hoje. O salário de Pelé, no Cosmos, de Nova York, em 1975, era de US$ 2,5 milhões por ano. Já Neymar vai ganhar, no PSG, uns US$ 35 milhões” (de Ancelmo Gois, no ‘Globo’ – é a vida).

Dúvida pertinente. Palmeiras x São Paulo, o Choque-Rei do desespero: quem ficará com a crise?

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Corinthians mantém a freguesia, abre 10 pontos na liderança e Fiel já grita ‘é campeão’

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Festa corintiana na bacia das almas: time dispara na liderança

Mesmo sem mostrar bom futebol, o Corinthians derrotou a Chapecoense, com um gol do artilheiro Jô na bacia das almas, e abriu 10 pontos de vantagem sobre o Grêmio. A equipe corintiana agora lidera com 50 pontos em 21 rodadas do Brasileirão, contra 40 do imortal gaúcho. Ao final da partida, a Fiel gritou ‘é campeão, é campeão… ‘

O time paulista jogou sem Balbuena, Guilherme Arana e Jadson, com problemas físicos. O garoto Léo Santos entrou no lugar do zagueiro paraguaio e salvou um gol em cima da linha. Já Moisés decepcionou na lateral esquerda – Arana fez uma falta terrível. No fim de semana, no Itaquerão, minha casa minha vida, o Corinthians receberá o lanterna Atlético/GO sem Jô e Romero, suspensos pelo terceiro cartão amarelo.

O Corinthians manteve a escrita contra Chape na Arena Condá (15.831 pagantes/R$ 625.655): 100% de aproveitamento, com quatro triunfos em quatro jogos. A equipe paulista nunca perdeu para o time catarinense. No Itaquerão, faturou uma vez e empatou três.

Com a derrota, a Chape, que bateu o Palmeiras no domingo, perdeu a chance de respirar mais aliviada. O time está em 15º lugar, com 25 pontos, apenas dois acima da zona do agrião queimado.

Pelo que as duas equipes apresentaram, o ‘oxo’ ficou de bom tamanho no primeiro tempo. Criaram muito pouco para mexer no placar. O Corinthians começou melhor, com mais posse de bola e explorando as avançadas de Fagner pela direita. No entanto, sem muita intensidade e com dificuldades para encaixar as jogadas de ataque.

Aos 30, Rodriguinho marcou, mas sua senhoria, o assoprador de latinha Paulo Roberto Alves Júnior, anulou. A bola bateu no braço do corintiano antes de chutar para o fundo da rede. Jô reclamou e tomou o cartão amarelo. Depois de ser envolvida nos primeiros 15 minutos, a Chape equilibrou o jogo e criou duas oportunidades em cabeçadas de Wellington Paulista, que Cássio pegou, e Tulio de Melo, para fora.

O Corinthians voltou mais ousado no segundo tempo, enquanto a Chape procurou se fechar e tentar os contragolpes, principalmente pela direita, a fim de explorar o limitadíssimo lateral Moisés. Apesar de ter mais posse de bola, o Corinthians insistiu muito nos cruzamentos, uma deficiência que não apresentara no primeiro turno. Além disso, cometeu muitos erros nos passes.

Aos 31, perdeu uma boa chance com Clayson, que havia entrado no lugar de Marquinhos Gabriel. Quatro minutos depois, o apagadíssimo Romero desperdiçou um gol na pequena área, após furada de Reinaldo. Na sequência, o jovem Léo Santos evitou um gol da Chape, salvando em cima da linha. Antes, o ‘professor’ Fabio Carille trocou Gabriel por Camacho.

O jogo parecia fadado a mais um ‘oxo’, quando Jô garantiu a vitória, aos 44: a defesa da Chape vacilou, a bola sobrou para Clayson, que passou para o centroavante concluir a gol. Não havia tempo para mais nada, a não ser a substituição de Rodriguinho por Paulo Roberto. Fim de jogo, explosão da Fiel nas arquibancadas, com gritos de ‘é campeão, é campeão… ‘

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Fla e Raposa decidem. Com um gol de Diego, aos 24 minutos do segundo tempo, após uma jogada sensacional de Berrio, o Flamengo derrotou o Botafogo, no ‘new Maraca’ (47.573 pagantes/R$ 2.955.550), e se classificou para a decisão da Copa do Brasil. O Urubu disputará o caneco com a Raposa, que eliminou o imortal Grêmio nos pênaltis (3 a 2), depois de vencer no tempo normal por 1 a 0, gol de Hudson, aos seis da etapa final, no Mineirão (50.243 torcedores). No primeiro jogo, em Porto Alegre, o Grêmio ganhou por 1 a 0. A Raposa lutará pelo penta. Já o Flamengo brigará pelo tetra.

Pitaco do Chucky. Recomendado pelos craques Bruno e Wellington Nem, o zagueiro Bruno Alves só pode ser um excepcional jogador.

Rebelião. O Barcelona virou um barril de pólvora depois da saída de Neymar para o Paris Saint-Germain. Liderados pelo hermano Messi, os jogadores decidiram protestar contra a diretoria pela morosidade na contratação de reforços. As críticas dos atletas à cartolagem alimentam diariamente as manchetes dos jornais. O catalão ‘Sport’ informou que a estrela argentina organizou um ‘almoço-motim’ com o elenco para mostrar a união do grupo contra os dirigentes. Disse ainda que Messi só renovará até 2021 se o Barça comprar pelo menos dois craques.

Rebelião 2. Na terça, Messi, Suárez e Piqué foram ao aniversário do filho de Neymar, Davi Lucca. O reencontro deixou claro que os atletas estão do lado do brasileiro na briga com Barça. Neymar cobra um bônus de 26 milhões de euros (R$ 96 milhões), enquanto o clube exige 8,5 milhões de euros (R$ 31,5 milhões) por quebra de contrato.

Zé Corneta. Novas nomenclaturas da mídia esportiva: IC – imprensa corintiana; IS – imprensa santista; IP – imprensa palestrina; IT – imprensa tricolor; ICB – imprensa chapa branca (cada vez maior).

Quadrilha da bola. Vem aí o livro ‘Um olho na bola, outro no cartola – o crime organizado no futebol brasileiro’, do senador pitbull Romário, editora Planeta. Ele será lançado pelo ex-jogador em 2 de setembro, na Bienal do Livro do Rio. Aborda a carreira do Baixinho e a CPI do Futebol, com as denúncias de corrupção envolvendo a cartolagem que se apoderou do esporte na pátria das chuteiras furadas, destacando-se os carismáticos Ricardo Teixeira, Zé da Medalha e Del Nero, o imperador ostentação. De acordo com Romário, o Circo Brasileiro de Futebol é uma máfia, “com núcleos diretivos, econômicos, financeiro e político, tudo concentrado para o sucesso das empreitadas criminosas.” Falou, Peixe!

Sugismundo Freud. O cachorro só é amigo do homem porque não conhece dinheiro.

Troca-troca. A incompetência da cartolagem informa: o Brasileirão já contabiliza 16 trocas de ‘professores’ em 21 rodadas. Ou seja, a cada 1,31 rola a cabeça de um treinador. Em 2016, ocorreram 32 demissões em 38 jornadas (média de 1,18). Dos técnicos que sambaram, três não foram convidados a visitar o RH: Guto Ferreira trocou o Bahêa pelo Saci colorado, enquanto Paulo Autuori e Petkovic viraram diretores no Furacão e Vitória, respectivamente.

Caiu na rede. Ninguém reclama mais de barriga cheia do que o centroavante Walter.

Zapping. A Fox Sports acertou os ponteiros com a plim-plim e transmitirá a Copa da Rússia, em 2018. A SporTV também estará na jogada. Já a ESPN desistiu de negociar com a Vênus Platinada, detentora dos direitos no país.

Patolino na geral. Mancini ou Vitória, quem é o leão?

Gilete press. De Fernanda Pontes, no ‘Globo’: “O Ministério Público Federal notificou o Ministério do Esporte e o comitê dos Jogos Olímpicos: quer saber se houve uso de dinheiro público para cobrir o rombo de R$ 132 milhões dos Jogos de 2016. Para o procurador Leandro Mitidieri, há uma pressão internacional para que esse déficit seja arcado pelo governo brasileiro, “mas não há autorização legal para mais destinação de dinheiro público para os Jogos.” Ou seja, já gastaram muito. Além da conta.” E põe conta nisso.

Rosamundo, o pensador. Adão tinha umbigo?

Tititi d’Aline. O mandachuva e raios do COB (caixinha, obrigado Brasil), Carlos ‘Rolando Lero’ Nuzman, anda mais irrequieto do que nunca, apesar dos pepinos que cercam diariamente o legado olímpico. Aos 75 anos, o interminável cartola virou figurinha carimbada na noite carioca. De acordo com a colunista Cleo Guimarães, do ‘Globo’, Nuzman é “habitué do Baixo Gávea desde que se separou, há menos de um ano. Era dos mais empolgados, dias atrás, numa festinha no Borogodó, restaurante cool e despretensioso do Horto.” Os atletas brasileiros também não param em casa. De chapéu na mão, correm atrás de migalhas para poder continuar no esporte, já que os patrocinadores desapareceram depois dos Jogos.

Você sabia que… Wayne Rooney, 31 anos, anunciou a aposentadoria da seleção inglesa após marcar 53 gols em 119 jogos e entrar para a história como maior artilheiro da equipe?

Bola de ouro. Katie Sowers. A treinadora assistente do time de futebol americano San Francisco 49ers saiu do armário: é gay. Katie, 31 anos, tornou-se a primeira técnica a revelar sua orientação sexual do esporte profissional masculino dos EUA. Ela é a segunda treinadora mulher de tempo integral na NFL: “Não importa o que você faz na vida, uma das coisas mais importantes é ser fiel a quem você é.”

Bola de latão. Roberto Carlos. O Tribunal de Justiça do Rio determinou a prisão por três meses do ex-lateral por atraso na pensão alimentícia de dois filhos, um menino e uma menina. O pentacampeão mundial deve R$ 61 mil. Ele alegou problemas financeiros e propôs pagar parceladamente. Não houve acordo. RC tem nove filhos e mora no exterior.

Bola de lixo. Jon Jones. O badalado anjinho do octógono foi flagrado pela terceira vez no antidoping. Se for condenado, ele poderá pegar até quatro anos de gancho, além de perder o título dos meio-pesados (93 kg). O lutador testou positivo para o esteroide turinabol, usado para ganhar massa muscular, antes da luta em que nocauteou Daniel Cormier, em 29 de julho.

Bola sete. “Assim como existem os saudosistas, encantados por fatos que existiram e/ou imaginaram, há os modernistas, modernosos, fascinados pela tecnologia, pela estatística, pelo planejamento, com pouco senso crítico. Acham que a vida e o futebol começaram com a internet” (do pequeno grande Tostão, na ‘Folha’ – no alvo).

Dúvida pertinente. Colombiano Borja, o Pato palmeirense?

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Mosqueteiros paulistas dão show na rodada e espetam apenas uma vez o goleiro inimigo

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Donos de ataques arrasadores nos holerites da pátria das chuteiras furadas, os quatro mosqueteiros paulistas podem se unir e gritar touché: na 21ª rodada do Brasileirão, eles espetaram apenas uma vez o goleiro adversário. Ou seja, festejaram um mísero gol em 360 minutos e uns quebrados de bola rolando. Ou melhor, de bola parada, no pênalti cobrado por Hernani, o Profeta tricolor, contra o Avaí (1 a 1), no jogo dos desesperados.

Corintianos, santistas, palmeirenses e são-paulinos conquistaram dois pontos em 12 possíveis. O líder Corinthians decepcionou mais de 42 mil fiéis no Itaquerão, minha casa minha vida e sofreu a primeira derrota no Brasileirão: Vitória, 1 a 0.

O Palmeiras também fraquejou, e feio, diante de 22 mil torcedores: levou duas sapatadas da estropiada Chape, que retornava de uma cansativa viagem à Europa. Pela ótima apresentação contra os catarinenses, os periquitos em revista foram saudados, após a derrota por 2 a 0, com gritos de ‘não é mole não, muito dinheiro para pouca obrigação’.

O Peixe também deixou a galera frustrada ao ficar no ‘oxo’ com o Coxa. Um resultado que poderia até ser festejado como a conquista de um ponto fora de casa, se não representasse o terceiro empate consecutivo do Santos sem gols – 270 minutos sem balançar a rede do coirmão, uma heresia para quem se orgulha de carregar DNA ofensivo na camisa. “Se levar em consideração o ataque que temos, precisamos melhorar muito. Está faltando encaixar o último passe”, afirmou o ‘professor’ Levir Culpi.

Nas duas primeiras jornadas do segundo turno, os quatro grandes paulistas conseguiram a proeza de comemorar nada menos que… cinco gols. E, por incrível que possa parecer, só chegaram a essa estonteante marca graças ao desempenho do São Paulo, responsável por quatro tentos (de bola parada). Justo o Tricolor, que se vira nos 30 para fugir da guilhotina do Brasileirão.

Os resultados do returno, com o faturamento de sete pontos em 21 disputados:

Corinthians 0 x 1 Vitória
(o jogo adiado contra a Chape será nesta quarta)
Coxa 0 x 0 Peixe
Santos 0 x 0 Fluminense
Avaí 1 x 1 São Paulo
São Paulo 3 x 2 Raposa
Palmeiras 0 x 2 Chape
Vasco 1 x 1 Palmeiras
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Pitaco do Chucky. Sai o futebol, entra o STF nos papos de botequim. Boleiro passa a camisa para ministro.

Sopro de esperança. A torcida da Raposa tem boas razões para apostar numa virada de jogo na segunda partida contra o Grêmio, pelas semifinais da Copa do Brasil, após a derrota por 1 a 0. A saber: desde 2010, o imortal não perde por dois ou mais gols de diferença fora de casa no torneio (vantagem que o pão de queijo precisa para se classificar); o aproveitamento do time gaúcho na competição deste ano é de 100% (três vitórias em casa e duas fora); na Copa do Brasil de 2016, conquistou três triunfos e três empates; o último tropeço gremista no tempo normal foi em 21 de setembro de 2016, quando o Furacão ganhou por 1 a 0, na Arena do Grêmio, mas perdeu a vaga nos pênaltis (4 a 3); o time gaúcho luta para chegar a nona final e ao sexto título.

Sugismundo Freud.  O governo cortou a luz do fim do túnel.

Zapping. A ESPN informa, oficialmente: não transmitirá a Copa do Mundo de 2018. Pela primeira vez em 16 anos, ficará fora da grande festa das chuteiras. A emissora recusou a oferta da plim-plim, que repassa os direitos do torneio no país. Mas isso não quer dizer que o Mundial será ignorado, garantiu o vice-presidente da ESPN Internacional, Russell Wolff, à ‘Folha’. “Faremos uma grande cobertura. A Copa acontece durante 30 dias. São 700 horas de transmissão de conteúdo. Os jogos representam 96 horas. Não teremos as partidas, mas estaremos lá.” Ou seja, haja blá-blá-blá. Por falar em ESPN: o ex-jogador Sorin deixou a emissora.

Zé Corneta. Mestre Cuca parece mais perdido no ninho dos periquitos em revista que esquimó no deserto.

Mito no estaleiro. O zagueiro Dedé precisa se benzer. Mais uma vez, o Mito, como é chamado desde os tempos de Vasco, está fora de combate na Toca da Raposa. Com edema ósseo no joelho esquerdo, resultado de lesão sofrida contra o Peixe, em 28 de maio, o atleta não tem previsão de volta nem para os treinos. O drama de Dedé no pão de queijo teve início no final de 2014, com uma contusão no joelho direito. O defensor ficou 14 meses de chinelinho e retornou em 2016. Nova lesão, e mais 13 meses no departamento médico. Liberado neste ano, Dedé se machucou diante do Santos e não sabe quando vestirá novamente camisa da Raposa.

Caiu na rede. Não vi Pelé nem Garrincha, mas vi Vinícius Jr. e Paquetá.

Pombo-correio. “A obsessão palmeirense em ganhar o Mundial é pelo primeiro ou pelo segundo?” – do internauta Willian Moraes da Rosa. Pano rápido.

Herança. Com a queda do Corinthians, o Peixe passou a nadar na maior invencibilidade da bola nacional. Não sofre uma derrota há 14 jogos no Brasileirão, Copa do Brasil e Libertadores. Perdeu pela última vez em 28 de junho: Flamengo, 2 a 0, pelas quartas de final da Copa do Brasil. Pelo Brasileirão, o Santos não leva chumbo há 11 jogos.

Gilete press. De Bruno Góes, no ‘Globo’: “Parcialmente destruído por um incêndio, o velódromo olímpico tornou-se um abacaxi. E não só pelo acidente causado por um balão. A Tecnosolo, empresa contratada para a construção da arena, cobra, em processo que tramita no STJ, o pagamento de R$ 23 milhões por ter erguido a maior parte do equipamento olímpico. Em maio de 2016, Eduardo Paes rompeu com a Tecnosolo por ‘desrespeitar o cronograma da obra’ e contratou, em regime de urgência, sem licitação, a Engetécnica para finalizar a arena. A Tecnosolo também foi ao MP e à PF para relatar os detalhes da conturbada obra. Disse, ainda, que a contratação da Engetécnica — empresa da família do deputado estadual e secretário de Cultura do Rio André Lazaroni (PMDB)—, por R$ 55 milhões, custou três vezes mais do que o valor que seria cobrado pela Tecnosolo.” Chama o Kirobo!

Tiro curto. Tem coluna do Malia, segunda e sexta, no ‘ultrajano.com.br’ 

Tititi d’Aline. O ibope da plim-plim patinou na grande Pauliceia refém da bandidagem com a transmissão do jogo dos desesperados, entre Avaí e soberano Tricolor. A audiência alcançou 22 pontos. Na RedeTV, Guarani x Santa Cruz, pela Série B do Brasileiro, cravou 1,3. Cada ponto em SP representa 70,5 mil domicílios sintonizados.

Você sabia que… pela primeira vez em 110 anos o Manchester United do gajo José Mourinho começou o Campeonato Inglês com duas goleadas por 4 a 0?

‘Bola de ouro’. São Paulo. O soberano está se destacando como ótimo visitante, além de lutar contra a degola. Em 11 partidas como convidado, o Tricolor coleciona um triunfo, dois empates e apenas oito chicotadas.

Bola de latão. Corinthians. É mesmo um peixe fora d’água. Líder e a caminho do hepta brasileiro, simplesmente continua sem patrocinador master. Ou seja, o marketing do clube é tão eficiente quanto uma poderosa água de salsicha.

Bola de lixo. Vasco. Mais uma vez, o capitão gancho Eu-rico Miranda tira o corpo fora e joga nas costas do treinador a péssima administração do clube. O chefão demitiu Milton Mendes depois de 27 jogos – 11 vitórias, seis empates e 10 derrotas. De troca em troca, a nau vascaína navega para o quarto rebaixamento.

Bola sete. “O Palmeiras talvez esteja pensando em escalar a madame Leila Pereira como centroavante” (de Juca Kfouri, no ‘Uol’ – avanti Palmeiras).

Dúvida pertinente. Quem é o maior culpado pela coleção de fracassos do Palmeiras?

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Muy amigo: Palmeiras perde da Chapecoense e manda soberano Tricolor para a guilhotina

Fabrício Bruno comemora o primeiro gol da Chape contra o Palmeiras

Apesar de estar estropiada após uma cansativa viagem pela Europa, a Chapecoense surpreendeu o Palmeiras e venceu por 2 a 0, na mansão Allianz Parque (21.261 pagantes/R$ 1.071.429,69). Com o triunfo, o time catarinense saiu da zona do agrião queimado, atingiu 25 pontos, na 15ª colocação, e mandou o soberano Tricolor para o Z4. O São Paulo ficou no 1 a 1 com o Avaí

Já o Palestra parou nos 33 pontos, na quarta posição, e viu o Flamengo encostar, com 32. No próximo fim de semana, receberá o Tricolor. Se levar mais uma cacetada, dificilmente mestre Cuca permanecerá no comando dos periquitos em revista. A pressão da torcida e dos conselheiros contra o treinador é grande. Também o gerente remunerado Alexandre Mattos, ex-Mittos, pode sambar e perder a boquinha de R$ 200 mil mensais.

O Palmeiras começou a partida pressionando a Chape, com Moisés e Guerra na criação das jogadas para o trio parada dura Róger Guedes, Deyverson e Willian. Nos contragolpes, a Chape começou a incomodar, e aos 38, depois de falta cobrada por Reinaldo, Fabrício Bruno aproveitou a falha da marcação e encaçapou Fernando Prass.

Mestre Cuca trocou Thiago Santos e Rogér Guedes por Tchê Tchê e Keno no segundo tempo. O time ganhou mais velocidade. Logo no início, Keno perdeu boa chance. Borja entrou em lugar de Willian. O Palmeiras partiu para o tudo ou nada. Mas, aos 49, Túlio de Melo fechou o caixão palmeirense, com a torcida gritando ‘time sem vergonha’.

No estádio Couto Pereira (9.262 torcedores/R$ 186.685), Coxa e Peixe morreram abraçados no ‘oxo’. Com a derrota do Corinthians e o empate do Grêmio, o Santos poderia engatar uma reação na busca pela liderança, mas mostrou pouca ambição e só empatou. A equipe santista não vence o time paranaense na casa do coirmão desde 2012. Acumula dois empates e três derrotas.

O atacante Nilmar estreou no Peixe. Ele entrou aos 21 minutos do segundo tempo, mas nada de útil conseguiu. Nas três últimas rodadas do Brasileirão, o Santos não conseguiu balançar a rede do adversário. Empatou em 0 a 0 com Avaí, Fluminense e agora contra o Coxa.

A equipe paulista segue em terceiro lugar, agora com 37 pontos. Continua a três do Grêmio e a 10 do Corinthians, que mais uma vez teve uma rodada favorável, apesar de ter perdido a invencibilidade para o Vitória (1 a 0). O Coxa está em 14º lugar, com 26 pontos.

Na Ressacada (9.269 torcedores/R$ 341.216), Avaí e soberano São Paulo empataram em 1 a1 e continuam na briga contra a guilhotina. O time catarinense está na penúltima colocação, com 22 pontos. O Tricolor abre o subsolo do campeonato, com 23.

Os dois times maltrataram a bola em Floripa. Cometeram muitos erros nos passes e abusaram de inúteis cruzamentos para a área. Criatividade no meio de campo, nem pensar.

Os gols saíram no segundo tempo. Aos 24 minutos, Edimar derrubou Willians, que iria pegar o rebote de Sidão. Júnior Dutra cobrou o pênalti e marcou. Dois minutos depois, o goleiro são-paulino errou pela sexta vez a saída de bola e deu um presentaço para Júnior Dutra. O atacante teve tempo de ajeitar, caprichar e… chutar para fora.

Aos 33, o Tricolor empatou. Hernanes cobrou escanteio e Pedro Castro desviou com a mão dentro da área. O Profeta bateu e guardou. Na próxima rodada, o São Paulo visitará o Palmeiras na mansão Allianz Parque. O Avaí receberá a chapecoense.

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Pitaco do Chucky. O ministro Gilmar Mendes joga a favor ou contra a Lava Jato?

Caneladas da rodada. Com gritos de olé e gols de Mendoza (2) e Tiago, Bahêa afunda a nau vascaína na Fonte Nova (13.007 pagantes), chega a 26 pontos e se afasta da zona do agrião queimado – Vasco faz a quina (cinco jogos sem vencer), permanece com 25 pontos e flerta com a degola; Raposa faz o dever de casa no Mineirão (7.765 torcedores), bate Sport com gols de Sassá e Raniel e entra no G6, com 30 pontos – Leão pernambucano cai para oitavo, com 29 pontos, e mais uma vez Diego Souza decepciona.

Caneladas da rodada 2. Emerson ‘Bitoca’ marca dois e comanda triunfo da Ponte sobre misto do Botafogo por 2 a 1 (Brenner desconta), em Campinas, diante de 2.933 espectadores – time paulista salta para o meio da tabela, com 27 pontos, um a menos que o Botafogo; com reservas, Grêmio fica no ‘oxo’ contra Furacão, em seu campo (13.615 pagantes), e perde a chance de reduzir para cinco pontos a distância do líder Corinthians (agora, 47 a 40) – time paranaense completa cinco jogos sem derrota e está em sétimo, com 30 pontos.

Zé Corneta. Palmeiras colhe os frutos do ano dourado sem título: dos 122.778 sócios-torcedores, apenas 80 mil estão adimplentes.

‘Neyshow’. Dois gols, um deles depois de superar quatro adversários, duas assistências e dribles desconcertantes, com direito a carretilha: Neymar simplesmente estraçalhou a bola em seu primeiro jogo no Parc des Princes com a camisa do PSG. Deitou, rolou e comandou o massacre do PSG sobre o Toulouse por 6 a 2, pela terceira rodada do Campeonato Francês. Rabiot, Cavani, Pastore e Kurzawa fizeram os outros gols do PSG, enquanto Gradel e Thiago Silva (contra) descontaram para o time visitante. Desde os 24 minutos do segundo tempo, o PSG jogou com 10 – Verratti foi expulso. Com a goleada, o PSG manteve 100% de aproveitamento: três jogos e três vitórias. Lidera com nove pontos.

Sugismundo Freud. Não quero soluções, quero apenas reclamar.

2+2= 5. Quem disse que futebol não tem lógica? Os números do Corinthians contra o Vitória que o digam: 16 finalizações, oito chances reais de gol, 28 cruzamentos, nove escanteios, 575 passes, 12 jogadas de linha de fundo e 72% de posse bola. Passando a régua: Leão baiano 1 a 0, gol anulado erradamente e uma ótima chance desperdiçada. Ou seja, a derrota por um gol ficou de bom tamanho para os corintianos.

Caiu na rede. O Corinthians está numa fase tão iluminada que tem Vitória até quando perde.

Denis, o melhor. Se levasse em consideração o desempenho nos jogos, o ‘professor’ Dorival Júnior teria de escalar o goleiro Denis contra o Avaí. Ele disputou sete jogos e tomou sete gols, um por partida. Renan Ribeiro participou de 30 embates e sofreu 38 tentos, com média de 1,27 por confronto. Sidão, escolhido por DJ para ocupar a posição, tinha a pior média. Até o empate na Ressacada, havia atuado em sete porfias e levado 14 gols, média de dois por duelo.

Dona Fifi. Hexacampeã, a Juventus abriu o Campeonato Italiano com uma vitória sobre o Cagliari por 3 a 0. A Velha Senhora manteve a invencibilidade como mandante. Agora, acumula 38 partidas.

Gilete press. De Lauro Jardim, no ‘Globo’: “A Lava-Jato já avançou bastante na investigação acerca de uma suposta compra de votos que colaborou para fazer do Rio a sede da Olimpíada 2016. Os procuradores do MPF no Rio contaram com a cooperação de vários países. Quem já teve acesso ao material garante que será um Deus nos acuda. As encrencas passam por Arthur Soares Filho, um dos maiores fornecedores dos governos Sérgio Cabral. Imóveis no exterior do Rei Arthur, como é conhecido, teriam sido usados para comprar apoio à candidatura brasileira.” COI – corrupção olímpica internacional?

Rosamundo, o pensador. Vida dura tanto bate até que cura.

Tititi d’Aline. A fera Kevin Durant, uma das principais estrelas do Golden State Warriors, mandou às favas o tradicional encontro entre os campeões da NBA e o presidente dos EUA na Casa Branca. Ele quer distância de Donald Trump: “Não respeito a pessoa que ocupa a posição (de presidente) no momento. Não concordo com ele e vou me fazer escutar não indo à Casa Branca.” Melhor jogador das finais contra o Cleveland Cavaliers, Durant desceu a vara de marmelo em Trump: “Desde a campanha eleitoral, ele dividiu nosso país.” Outros jogadores podem acompanhar Durant e boicotar o beija-mão ao presidente.

Você sabia que… Neymar recebe 2,5 milhões de euros (mais de R$ 9 milhões) por mês no PSG, enquanto o presidente francês Emmnuel Macron ganha 15 mil euros (R$ 55 mil)?

Bola de ouro. Fluminense. Em difícil situação financeira, o Tricolor das Laranjeiras deixou de lado as contratações mirabolantes, se livrou de 36 atletas e reduziu em R$ 18,5 milhões a folha anual de pagamentos. O clube se reforçou com apenas quatro jogadores.

Bola de latão. Wesley. O meio-campista rescindiu o contrato com o soberano São Paulo e não deixará um tostão de saudade. Aterrissou no clube em março de 2015 e jamais agradou a torcida. Wesley ganhava R$ 320 mil para a xepa. Em 82 jogos, marcou apenas dois gols.

Bola de lixo. Peixe. Até agora não acertou as contas com o ‘professor’ Dorival Júnior e sua comissão técnica, demitidos há mais de dois meses. Só o calote em DJ supera os R$ 3 milhões. Papelão!

Bola sete. “A aposta do Real Madrid em Vinicius Júnior, para muitos descabida, parece cada dia mais válida, sobretudo nas cifras que se move o futebol da atualidade [o clube pagou R$ 165 milhões]. O atacante parece não ter limites e, aos 17 anos, segue queimando etapa” (do jornal ‘As’, sobre a atuação do moleque do Flamengo contra o Atlético/GO – vai longe).

Dúvida pertinente. O olho gordo emagreceu o futebol do Corinthians?

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Leão baiano ruge e a casa corintiana desaba após 34 jogos de invencibilidade

Tréllez festeja o gol que acabou com a invencibilidade corintiana

‘Vai atropelar’; ‘Mais três pontos garantidos’; ‘Não há a mínima chance de uma zebra’; ‘Vai abrir 11 pontos de diferença; ‘Favoritaço’… Antes de a bola rolar, os prognósticos indicavam 99,9999% de chances de vitória do Corinthians, 0,0001 % para o empate e absolutamente nada para o Leão baiano. Nem a moedinha do cara ou coroa.

Não deu outra: o time corintiano era tão favorito, mas tão favorito, que levou bala do Vitória (1 a 0) no Itaquerão, minha casa minha vida (42.075 pagantes/R$ 2.580.574,90), sob os olhares do ator Wagner Moura, intérprete do Capitão Nascimento, em Tropa de Elite.

O Corinthians perdeu uma invencibilidade de 34 partidas. Ou exatos cinco meses sem dançar – a última derrota havia acontecido em 19 de março, em Araraquara, para a Ferroviária, também por 1 a 0, pelo Paulistinha, a pré-temporada com ingresso pago.

O herói da equipe baiana foi o colombiano Tréllez, que encaçapou Cássio aos 11 minutos de jogo. Fagner vacilou na intermediária e Neilton abriu para Tréllez, livre na direita. O atacante fuzilou, a bola desviou em Guilherme Arana e deixou o goleiro corintiano na saudade. O Corinthians partiu para a pressão, acuou o Vitória e fechou o primeiro tempo com 77% de posse de bola e 12 finalizações.

A equipe corintiana voltou com o mesmo embalo para a etapa final, mais Moisés no lugar de Guilherme Arana, lesionado. O Vitória manteve a mesma postura, à espera de um novo contra-ataque mortal. Conseguiu aos 4 minutos, mas sua senhoria, o assoprador de latinha Eduardo Tomáz de Aquino Valadão, entrou na conversa do bandeirinha e anulou o gol de Kanu, de cabeça. Não havia impedimento.

O Corinthians manteve o abafa, porém deixou de explorar as pontas. Centralizou demais o jogo e facilitou o trabalho dos baianos. Aos 18, o ‘professor’ Fabio Carille trocou Romero por Marquinhos Gabriel. Seis minutos depois, Jô teve excelente chance para empatar, mas parou nas luvas de Fernando Miguel. Na sequência, foi a vez de Cássio evitar a segunda festa dos jogadores do Vitória no Itaquerão.

Carille ainda substituiu Balbuena (machucado) por Jadson, improvisando o volante Gabriel na zaga. No entanto, a equipe não teve competência para furar o bloqueio do coirmão. Errou muitos passes (65), mais do que o dobro de sua média no Brasileirão (32).

Apesar do triunfo, o Vitória continua na zona do agrião queimado. Ocupa a 18ª colocação, com 22 pontos. Mesmo número de Chape e soberano Tricolor, mas perde nos critérios de desempate.

Já o Corinthians viu desmoronar o sonho de superar a própria marca de invencibilidade. O time precisava de mais três confrontos sem a casa cair para igualar o feito da equipe de 1957, que colecionou 37 partidas sem derrota.

O Corinthians ainda tem boa gordura para queimar na liderança do Brasileirão, graças à excepcional campanha do primeiro turno, quando acumulou 47 pontos, oito à frente do imortal Grêmio. O time voltará a campo no meio da semana. Enfrentará a Chape no campo do adversário, em jogo adiado do returno do campeonato.

Na ‘Ilha do Urubu’, com ridículos 5.969 pagantes (R$ 319.740), o moleque rubro-negro Vinicius Junior roubou a cena. Ele simplesmente matou o Dragão goiano: marcou os dois gols da vitória por 2 a 0 e começou a justificar os 45 milhões de euros investidos pelo Real Madrid em seu futebol.

Com dribles desconcertantes, Vinicius Junior acabou com o jejum do Flamengo, que voltou a vencer após quatro partidas do Brasileirão. O time de Reinaldo Rueda chegou a 32 pontos, na quinta colocação. O Atlético/GO permaneceu com a lanterna no bico da chuteira. Tem apenas 15 pontos.

O time goiano segurou o ‘oxo’ no primeiro tempo, mas desabou aos pés de Vinicius Junior na etapa final. Aos 10 minutos, em ritmo de Fórmula 1, o garoto deixou a zaga do Dragão na poeira e concluiu ao gol (foto). Aos 29, ele arrancou em direção ao gol, passou por Fábio e fechou o caixão dos goianos.

No próximo fim de semana, o Flamengo receberá o Furacão. Antes, enfrentará o Botafogo, pelas semifinais da Copa do Brasil. O Atlético/GO jogará contra o líder Corinthians, no Itaquerão.

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Quatro times ainda lutam pelo título do Brasileirão; Corinthians puxa a fila com 87% de chances

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O Brasileirão está tão equilibrado, mas tão equilibrado, que faltando apenas 18 rodadas para o encerramento nada menos do que quatro times ainda lutam para soltar o grito de campeão. Ou seja, somente 16 estão fora de combate, desempenham o papel de coadjuvantes e/ou figurantes, de acordo com a matemática do site ‘Infobola’, do professor gaúcho Tristão Garcia.

Corinthians, Grêmio, Peixe e Palmeiras estão numa briga de foice, numa disputa acirradíssima. A equipe corintiana, por exemplo, reúne apenas 87% de chances de dar a volta olímpica pela sétima vez – já fez a festa em 1990/98/99/05/11/15. O Corinthians do Carille lidera o campeonato, com 47 pontos e um jogo a menos que os coirmãos. Está invicto: 14 triunfos e cinco empates.

O Grêmio vem na cola dos corintianos. Navega em 10% de possibilidades. Acumula 39 pontos, oito a menos que o Corinthians. Ganhou 12 embates, empatou três e levou cinco sapatadas. Em terceiro na tabela, com 36 pontos (10 triunfos, seis empates e quatro coças), o Peixe nada em 2% de probabilidades. Já o milionário Palmeiras tem 1%, graças a 10 vitórias, três empates e sete cacetadas (33 pontos). Passando a régua: nada está definido.

Do outro lado da tabela, o Dragão goiano reina absoluto: 87% de chances de cair para o admirável mundo louco da Série B. O Vitória aparece em segundo, com 61%. O Avaí também caminha a passos largos para um tête-à-tête com o diabo em 2018: 47%.

O soberano Tricolor fecha a quadra de ouro, com 34%. A equipe são-paulina terá um jogo de vida ou morte no fim de semana, contra o Avaí, na casa do adversário. Também estão bem cotados: Chapecoense – 32%; Bahêa – 31%; Ponte – 23%; Vasco – 21%; Coxa – 18%; e Galo – 12%.

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Pitaco do Chucky. Racismo na arquibancada, pancadaria entre vândalos, futebolzinho melancólico e ‘oxo’ no placar… e ainda não sabem por que a bola na Europa atrai cada vez mais torcedores diante da telinha.

Gato mia no Tricolor. É fato: nada é tão ruim que não possa ficar ainda pior. Se não bastasse viajar no bico da cegonha sem asas no Brasileirão, o soberano São Paulo virou novamente um caso de polícia. O departamento de marketing resolveu colocar o gato para miar e o gerente Alan Cimerman foi demitido por justa causa. O nobre funcionário trocou os pés pelas mãos na venda de camarotes dos shows da banda irlandesa U2, em outubro, no Morumbi. Segundo informação do Yahoo, o Tricolor negocia os camarotes a interessados e cada um sai por R$ 200 mil. Cimerman vendeu todos a uma mesma empresa, que começou a revender a terceiros. Nesse toma lá, dá cá o clube pode ter colecionado um prejuízo de R$ 1,4 milhão.

Gato mia no Tricolor 2. Tem mais: cada dono de camarote ganha ingressos de pista e de cadeiras numeradas. Mas as investigações apuraram que só foram fornecidos bilhetes de pista. A empresa se apropriou dos de cadeira e também os revendeu, sem passar o dindim para o Tricolor. O advogado de Cimerman, Daniel Bialski, negou as acusações. Garantiu que tudo foi feito com transparência: “O Alan tem gravações e documentos que mostram que não houve qualquer fraude.” Outro problema levantado pelo Conselho de Administração do clube: o São Paulo cobrava R$ 1,2 milhão de aluguel por show do U2, e agora pediu apenas R$ 750 mil.

Zé Corneta. O Corinthians promete, o Palmeiras cumpre: zagueiro Emerson Santos, 22 anos, ex-Botafogo, aterrissará no ninho dos periquitos em revista no início de 2018, com direito R$ 5,6 milhões de luvas.

Cisne branco. Primeiro foi o soberano São Paulo, e pimba na caxirola: voltou a vencer depois de nove jogos (1 a 0 no Vasco). Depois, o Saci colorado, e bingo: triunfo sobre o Oeste (2 a 0) e bico na crise. Finalmente, o Vitória: fim do jejum de seis partidas sem comemorar a conquista de três pontos como mandante (3 a 1 na Ponte). Os três recorreram ao mesmo artilheiro, infalível para espantar má fase: o popular sal grosso. O Tricolor espalhou a magia pela escada que liga o vestiário ao campo do Morumbi. O time gaúcho distribuiu a mandinga pelo gramado do Beira-Rio. Já a equipe baiana derramou o precioso produto entre as traves do Barradão. Pé de pato, mangalô três vezes! Haja Cisne branco na reta final o segundo turno!

Sugismundo Freud. Quando será criado o Dia do Orgulho sem Orgulho?

Secretário Zico. Papa-títulos do vôlei, o treinador Bernardinho ainda discute com a família se deve sair candidato, pelo partido Novo, ao governo do Rio nas eleições de 2018. Mas alguns nomes já surgem como prováveis secretários do técnico, se realmente for à luta: Zico, Armínio Fraga e Lázaro Ramos. O partido chegou a pensar em lançar o economista Bernardinho à Presidência da República.

Caiu na rede. Agora vai: sai Zé ‘Ruincardo’, entra Reinaldo ‘Ruinheda’.

Gilete press. Do atacante Ibrahimovic ao site ‘Sportbible’, sobre o imperador Adriano: “Eu joguei com grandes campeões, com jogadores que eram ‘uau’. Mas aquele que realmente poderia ter sido um grande jogador por mais tempo, e não foi, era o Adriano quando eu estava na Inter. Ele era um animal, podia finalizar de qualquer posição, ninguém podia pará-lo, ninguém podia tirar a bola dele. Era um verdadeiro animal, mas durou pouco tempo. É uma pena.” Na mosca.

Tiro curto. Tem coluna do Malia, segunda e sexta, no ‘ultrajano.com.br’. 

Resultado de imagem para Bibiana Steinhaus fotos

Tititi d’Aline. ‘Uma mulher de caráter forte, muito rigorosa nas decisões’ – assim, a mídia alemã descreve a policial Bibiana Steinhaus, 38 anos (foto). Ela entrará para a história neste fim de semana como a primeira mulher a apitar uma partida da Série A da Bundesliga. Bibiana começou em 1999, apitando jogos do campeonato feminino. Dois anos depois, comandou o primeiro jogo masculino, na terceira divisão alemã. Em 2005, entrou para o quadro da mamãe Fifa. No dia 12, Bibiana tornou-se a primeira juíza a apitar um jogo da Copa da Alemanha: Chemnitzer 0 x 5 Bayern de Munique.

Você sabia que… o Corinthians arrecadou R$ 13.318.759,86 em 10 jogos do Brasileirão no Itaquerão, minha casa minha vida, com a média de R$ 1.331.875,99 por embate?

Bola de ouro. Tite, Neymar e Marcelo. Os três foram indicados ao prêmio de melhores do mundo da mamãe Fifa na temporada 2016/17. Tite está numa lista ao lado de 11 ‘professores’, entre os quais Guardiola, José Mourinho, Joachim Löw, Zidane, Antonio Conte e Carlo Ancelotti. Já o atacante do PSG e o lateral do Real Madrid figuram entre os 24 bambambãs das chuteiras. O gajo Cristiano Ronaldo, companheiro de Marcelo, é o grande favorito ao troféu, com o hermano Messi no retrovisor.

Bola de latão. Cleber. Contratado por R$ 7,3 milhões, o zagueiro chegou como grande esperança para arrumar a casinha do Peixe, mas decepcionou, virou quarta opção para a zaga e foi emprestado ao Coxa até dezembro. Cleber disputou apenas 10 dos 47 jogos do Santos na temporada, menos de 22%. O zagueiro receberá R$ 250 mil por mês (o time paulista bancará R$ 100 mil).

Bola de lixo. Mídia caolha. Colocou o coração rubro-negro para fora e enalteceu o trabalho do ‘professor’ Reinaldo Rueda no comando do voo do Urubu após um modorrento empate com o Botafogo. Enxergaram o ‘dedo de Rueda’ em menos de 72 horas à frente do Flamengo. São os mesmos gênios que entraram na onda da transformação do ludopédio nacional, que adorou substituir os termos defensivo e ofensivo por reativo e propositivo para analisar o desempenho de uma equipe.

Bola sete. “Flamengo, Corinthians, Barcelona, Palmeiras e Real Madrid. Esses são os clubes, na respectiva ordem, que mais vendem produtos oficiais na maior rede de lojas de vestuário esportivo no Brasil, a Centauro” (de Bruno Góes, no ‘Globo’ – PSG vem aí).

Dúvida pertinente. O futebol do Palmeiras anda mais curto que coice de porco?

O que você achou? jr.malia@bol.com.br