‘Empatite’ no Brasileirão: estando bom para ambas as partes, vamos rachar uma pizza

Grafite, do Santa Cruz: artilheiro do Brasileirão, com seis gols em quatro rodadas

A fórmula ‘empatite’ está se sobressaindo neste início de Brasileirão. Nada menos que 35% dos jogos terminaram com os times abraçados ao estando bom para ambas as partes, vamos rachar uma pizza. Em sete confrontos, 1 a 1.

Até agora, os mandantes conquistaram 19 triunfos, enquanto os visitantes roubaram sete vezes a cereja do bolo. Os donos da casa marcaram 57 gols, de acordo com o Circo Brasileiro de Futebol.

Apenas três pontos separam o líder do sétimo lugar. Grêmio e Saci colorado estão na ponta com 10. O Santa Cruz é o terceiro com oito, e quatro equipes vêm em seguida, com sete (Corinthians, Flamengo, soberano Tricolor e Fluminense). Na bacia das almas estão Figueira, Coelho, Raposa e Leão da ‘Ilha de Lost’.

Nas arquibancadas, o campeonato capenga, com a média de 11.560 pagantes por confronto, segundo o ‘sr.goool’. O clássico Fluminense x Botafogo deu preciosa colaboração, com 4.550 testemunhas (1.351 entraram de graça).

A renda atingiu R$ 73.130, e as despesas, R$ 123.412. Ou seja, o Tricolor das Laranjeiras, como mandante, pagou para jogar em Volta Redonda. O balanço do Brasileirão, depois de quatro jornadas:

Partidas: 40 – 19 vitórias do mandante (47,5%), sete do visitante (17,5%) e 14 empates (35%).

Gols: 93 – 57 do mandante e 36 do visitante; 40 no primeiro tempo e 53 no segundo; quatro nos acréscimos, 11 de pênalti, cinco de falta e quatro contra.

Cartões amarelos: 194 – Santa Cruz lidera, com 14, e Fluminense carrega a ‘lanterna’, com quatro; vermelhos – oito (Flamengo, Raposa e Vitória colecionam dois).

Ataque mais positivo: Santa Cruz, 11 gols; pior ataque –  Sport, um; artilheiro – Grafite (Santa Cruz), seis gols.

Defesa menos vazada: Grêmio, zero; queijo suíço: Furacão e Vitória, oito gols cada.

Público pagante: 462.407 (média de 11.560 por jogo).
Maior público: 35.573 – Corinthians x Ponte.
Menor público: 1.318 – Coelho x Vitória.

Renda bruta: R$ 15.629.939,38 (média de R$ 390.748,48 por partida).
Maior renda bruta: Corinthians – R$ 3.687.351
Menor renda bruta: Chapecoense – R$ 73.500
Maior renda líquida: Palmeiras – R$ 2.580.376,51
Menor renda líquida: Fluminense – menos R$ 103.920,29.

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Pitaco do Chucky. Corta daqui, mexe dali, e nada de o mestre Dunga acordar e convocar Ganso. Ridículo!

Bem, amiguinhos. Líder com 10 pontos ganhos, o Grêmio de Roger Machado entrou para a história do Brasileirão: pela primeira vez na era dos pontos corridos, iniciada em 2003, um time chegará à quinta rodada sem ter sofrido um gol. O Tricolor gaúcho empatou com o Corinthians (‘oxo’) e venceu Flamengo (1 a 0), Galo (3 a 0) e Coxa (2 a 0). Nesta quinta, vai encarar o Palmeiras no Pacaembu.

Sugismundo Freud. Nunca se arrependa de nada que o faça sorrir.

Bem, diabinhos. O poderoso chefão da Raposa, Gilvan Tavares, não tem dúvidas: por trás dos protestos da torcida por causa da péssima campanha do time no Brasileirão encontra-se Zezé Perrella. O ex-presidente deseja voltar ao trono e nada melhor do que apagar o incêndio da crise com gasolina. E mais: os anjinhos organizados pelo diabo até hoje não se conformam com a ordem de Gilvan para cortar os ingressos cedidos à horda.

Zé Corneta. ‘Professor’ Tite anda chorando (e falando) demais.

Preço do xerife. A xepa é o grande empecilho para a volta do zagueiro Alex ao esporte bretão nacional. Ele ganha algo em torno de R$ 1 milhão por mês no Milan. Seu contrato termina em junho. O Corinthians estaria interessado no atleta, já que Felipe será negociado ao Porto por R$ 24 milhões (75% dos direitos econômicos). Alex gostaria de retornar ao Peixe, onde ganhou o Brasileirão/02, mas o teto salarial no aquário da Vila Belmiro é de R$ 350 mil.

Dona Fifi. ‘Vovô’ Grafite já teria acertado os ponteiros com o Santa Cruz: renovação de contrato até o final de 2017. Depois, sombra e água fresca, porque ninguém é de ferro.

Bra$il olímpico. Por questões de logística e melhor desempenho na Rio-16, os atletas brasileiros de vôlei de praia, vela, canoagem, triatlo, maratona aquática e ciclismo de estrada não deverão ficar na Vila Olímpica. Eles permanecerão em Copacabana, região que abrigará várias competições. Economizarão tempo e quilometragem nos deslocamentos. O pódio é deles, o suor é nosso.

Caiu na rede. O Maraca é do Rio, o resto é alegoria.

Cobras & Lagartos. O árbitro espanhol Jesus Tomillo criou uma associação para combater a homofobia e decidiu voltar aos gramados. Cansado dos insultos após assumir a homossexualidade, Tomillo havia abandonado o apito. Ele fundou a Asociación RojaDirecta Andalucía-LGTBI.

Zé Colmeia. ‘Professor’ Oswaldo de Oliveira está no bico da cegonha sem asa no Sport. Se perder do Santinha…

Tiro curto. O retorno de Ricardo Oliveira ao ataque do Peixe ainda é uma incógnita. Mas o departamento médico do clube já sabe que o atacante não precisará entrar na faca. A inflamação no joelho direito melhorou nos últimos dias e, por isso, a cirurgia foi descartada. Ricardo Oliveira está afastado do time desde a final do Paulistinha.

Lance livre. O volante Serginho já está de antena ligada no Sport, lanterna do Brasileirão. O time precisa reagir para evitar o pior no fim do ano. Serginho viveu o drama do rebaixamento nos últimos dois anos, com Criciúma (2014) e Vasco (2015). Ele sabe que todo cuidado será pouco, mesmo porque jacaré não planta bananeira.

Gilete press. Do pequeno grande Tostão, na ‘Folha’: “Como hoje os jogadores se movimentam muito e fazem mais de uma função durante a partida, está ultrapassado analisar as equipes pelos números do sistema tático. Até Marco Polo del Nero, que não entende de futebol e que não viaja com a seleção com receio de ser preso, sabe desenhar na prancheta o sistema do time brasileiro.” No alvo.

Tititi d’Aline. Os torcedores do Galo ganharam um belo presente: ‘O milagre do Horto’, livro de André Fidusi, Fernando Gregori e Frederico Jota. Ele reúne depoimentos de jornalistas, ex-jogadores, torcedores e cartolas sobre a incrível defesa de Victor no embate contra o Tijuana, pelas quartas de final da Libertadores, em 2013. Victor defendeu um pênalti no último lance do jogo.

Você sabia que… o Real Madrid distribuirá R$ 70 milhões aos jogadores como prêmio pela conquista da Champions?

Bola de ouro. Golden State Warriors. O atual campeão da NBA conseguiu o que para muitos era impossível: virar o jogo contra o Oklahoma City Thunder. Curry & Cia. perdiam o playoff por 3 a 1, empataram o duelo e venceram a sétima partida por 96 a 88. Entraram para a história como 10º time a obter essa façanha. Na briga pelo título, o GSW enfrentará o Cleveland Cavaliers de LeBron James, numa repetição do confronto de 2015.

Bola de latão. Adriano. De volta ao país, depois de uma passagem meteórica pela quarta divisão dos EUA, o imperador vem forçando a barra para ser contratado pelo Flamengo. Vira e mexe ele usa a rede social para declarar amor ao Rubro-negro. A diretoria resiste aos apelos.

Bola de lixo. Cássio. Inconformado com a reserva, o gigante corintiano destila veneno nas entrevistas. Pelo jeito, quer ganhar a posição no grito. Mas a boa parte da torcida está ao lado de Walter.

Bola sete. “Não me surpreenderia se eu passasse dos 40 anos jogando tranquilamente. Eu pensava que com 36 não estaria tão bem. Meus testes estão no mesmo nível do Vagner, do Vinícius, dos meninos. Enquanto a cabeça estiver bem, o corpo vai” (de ‘são’ Prass, o paredão do Palmeiras – ‘vovô’ nota 10).

Dúvida pertinente. Quantos brasileiros foram estuprados por políticos nos últimos tempos?

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Esquindolelê: amarelinha desbotada, um ótimo momento para relaxar e ir ao cinema

Jonas comemora o primeiro gol dos anões de Dunga contra o Panamá

A sensacional exibição dos anões de Dunga na vitória de 2 a 0 (Jonas e Gabigol) sobre o Panamá, diante de menos de 18 mil espectadores em Denver, bombou nas redes sociais.

Onze de cada 10 torcedores rasgaram os maiores elogios ao tico-tico sem fubá apresentado pela amarelinha desbotada na terra do Tio Sam.

O excepcional momento do time que representa o glorioso Circo Brasileiro de Futebol, comandado pelo carismático imperador ostentação Del Nero, é referendado por uma chuva de confetes de tachinhas e serpentinas de arame farpado. Na bateria da escola de samba:

Esquindolelê: jogo da seleção é um ótimo momento para relaxar, passear com a família, ir a um cinema, esquecer o esporte que um dia já foi a alegria do povo.

Baticundum: a seleção está sem graça, desengonçada, parecendo uma revoada de abelhas.

Reco-reco: o time de Dunga deu sono e depois raiva.

Pandeiro: Brasil derrota uma potência futebolística, nada menos que a 52ª do ranking da Fifa, e renasce das cinzas.

Tamborim: o nível da equipe está tão elevado quanto o dos políticos brasileiros – vamos lá, Dunga, em busca de mais um vexame.

Cuíca: a medicina descobriu o melhor remédio para insônia: basta ligar a TV em jogos da seleção de Dunga.

Caixa: seleção em mais um amistoso inútil, que serviu apenas para encher ainda mais o cofre da CBF.

Repique: Seleção? De programa sem graça na plim-plim basta o Zorra Total.

Chacoalho: Kaká, a nova grande revelação da seleção.

Surdo: como era previsto, Del Nero não viajou para os EUA porque está com medo de ganhar uma tornozeleira eletrônica.

Abre-alas (com mestre Dunga): ‘Falavam que minha geração não era tão boa, só que ganhou Sul-americano, Mundial, Copa América, Copa das Confederações, primeira medalha olímpica. Essa geração está faltando ganhar título para se firmar. São jogadores de grande qualidade, tanto na parte defensiva quanto ofensiva.’

#Naovaitergolpe. #FicaDunga

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Pitaco do Chucky. Briga boa no Sul: Roger ‘Guardiola’ x Argel ‘Simeone’.

Zapping. O clássico São Paulo x Palmeiras obteve 25 pontos no ibope da plim-plim na grande Pauliceia refém dos piratas do asfalto. É o melhor índice do Brasileirão neste ano. Há uma semana, Vitória x Corinthians rendeu 21. Já Fluminense x Botafogo cravou 20 na Cidade Maravilhosa da barbárie do estupro coletivo. O mequetrefe amistoso da amarelinha desbotada contra o Panamá perdeu para o futebol doméstico: 19 pontos em São Paulo e 18 no Rio. No sábado, a final da Champions (Real x Atlético) amealhou 19 na capital paulista e 21 no Rio. A Band conseguiu 7,3. Cada ponto em SP representa 67 mil domicílios sintonizados; no RJ, 42 mil.

Zé Corneta. Jovem apresentador de TV parece sentir mais uma derrota do Palmeiras do que os jogadores.

Bambambãs. Ignorados pela sabedoria do mestre Dunga, o lateral Marcelo, do Real Madrid, e o zagueiro Thiago Silva, do PSG, foram os únicos brasileiros incluídos na lista do melhores da Champions, elaborada pela equipe técnica da Uefa. Entre os jurados, Sir Alex Ferguson, que certamente conhece menos futebol do que Dunga. A seleção dos 18 melhores:

Goleiros: Oblak (Atlético de Madrid) e Neuer (Bayern)
Defensores: Godín (Atlético), Juanfran (Atlético), Thiago Silva (PSG), Sergio Ramos (Real) e Marcelo (Real)
Meio-campistas: Gabi (Atlético), Koke (Atlético), Iniesta (Barcelona), Kroos (Real) e Modric (Real)
Atacantes: Griezmann (Atlético), Suárez (Barcelona), Messi (Barcelona), Lewandowski (Bayern), Cristiano Ronaldo (Real) e Bale (Real)

Sugismundo Freud. A ideia é sua, não a entregue de graça.

Bem, amiguinhos. A prefeitura do Rio decidiu dar uma força às arquibancadas olímpicas: doará 547 mil ingressos aos Jogos. Eles serão distribuídos a servidores municipais, alunos da rede pública e portadores de deficiência. As entradas custarão R$ 5 milhões: 500 mil para Paraolimpíada e 47 mil para a Olimpíada. Dos 2,5 milhões de ingressos destinados à Paraolimpíada, mais de 1,5 milhão está encalhada.

Caiu na rede. São Paulo prepara baile de debutante para o coirmão Palmeiras: 15 anos sem vencer no Morumbi.

Bem, diabinhos. Com o peso de um saudável tabu contra o Palmeiras (sete vitórias e dois empates), o xerife Lugano aproveitou a segunda para tirar onda com aqueles que duvidavam de sua capacidade para marcar ‘o veloz ataque’ do coirmão. Sapecou: ‘Futebol não é corrida de 100 metros, deixem isso para Usain Bolt.’ Para o uruguaio, falar que um zagueiro precisa apostar corrida com um atacante é burrice, porque futebol é ‘algo mais mental’, ter noção de ocupação de espaço. Toca o sino!

Dona Fifi. A busca pelo gol é insaciável no Brasileirão: 19 na quarta rodada – média de 1,9 por jogo.

Tiro curto. O atacante Dudu saiu do Morumbi emburrado por causa da sapatada do soberano Tricolor e, principalmente, pelas críticas do mestre Cuca a seu desempenho. Acha que serviu de bode expiatório.

Lance livre. A maioria dos ‘professores’ já fez os cálculos. Apesar do sobe e desce neste início de Brasileirão, eles acreditam que o grito de campeão sairá com 65% de aproveitamento (entre 72 e 75 pontos). Ano passado, o Corinthians ganhou com 81.

Cobras & Lagartos. O astro do basquete espanhol Pau Gasol abriu o jogo: pode ficar fora da Olimpíada por causa do vírus zika. Ele afirmou ter informações privilegiadas de cientistas e pesquisadores dos EUA e Espanha. Por isso, está avaliando disputar os jogos na Rio-16.

Gilete press. De Pedro Ernesto, no ‘Zero Hora’: “Confesso que temia má jornada de nossos dois times. A realidade nos coloca numa situação invejável. Grêmio é o líder, e o Inter, o vice. Os dois têm o mesmo número de pontos. É fantástico. E show no Brasileirão. E que venham os outros adversários. Não importa o que será no futuro. O importante é hoje.” É o Brasileirão do chimarrão?

Zé Colmeia. STJD vai indiciar o são-paulino Kelvin por não respeitar o estatuto do idoso no encontro com o palmeirense Zé Roberto.

Tititi d’Aline. A bicampeã olímpica de vôlei Thaísa agora é senhora Guilherme Pallesi. Eles se casaram no civil. Sheilla e Fabiana, companheiras de seleção, foram madrinhas. O jornalista havia pedido Thaísa em casamento após um jogo do Osasco pela Superliga, em dezembro.

Você sabia que… o Grêmio não assumia a ponta do Brasileirão havia oito temporadas (276 rodadas)?

Bola de ouro. Gre-Nal. A dupla gaúcha reina no Brasileirão após quatro rodadas. Acumula 10 pontos e está invicta. Aproveitamento de 83,3%. O Grêmio é o único time que ainda não tomou gol. Pela primeira vez na história dos pontos corridos, gremistas e colorados terminaram uma jornada nas primeiras colocações do campeonato.

Bola de latão. Coelho e Raposa. Os dois times mineiros dividem, orgulhosamente, a zona do agrião queimado com Figueira e Sport. Os quatro ainda correm atrás da primeira vitória no campeonato.

Bola de lixo. Brasileirão. Ainda não encantou a torcida. Os estádios continuam vazios, com raríssimas exceções. Os clássicos São Paulo x Palmeiras e Fluminense x Botafogo atraíram 23.876 pagantes – 21 mil no Morumbi e 2.800 em Volta Redonda.

Bola sete. “Não quero ser favorito ao título. Vamos jogo a jogo. Ainda faltam 34 rodadas. Estamos fazendo apenas a nossa obrigação” (do ‘professor’ Argel, sobre a boa campanha do Saci colorado – pés no chão ou papo furado?).

Dúvida pertinente. Sem Ricardo Oliveira, Gabigol e Lucas Lima, o Peixe vai brigar para não cair?

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Soberano Tricolor desencanta nos clássicos e mantém tabu contra Palmeiras; Corinthians engata segunda

Ganso, o melhor em campo, garantiu a vitória do soberano Tricolor

Depois de 10 clássicos, finalmente o soberano Tricolor saiu de campo festejando uma vitória. A equipe derrotou o Palmeiras por 1 a 0, gol de Ganso, no Morumbi (21.016 torcedores). De quebra, manteve o tabu de 14 anos sem perder em casa para os periquitos em revista – coleciona agora sete triunfos e cinco empates.

O resultado poderia ter sido bem mais folgado, mas o São Paulo parou nas luvas de Fernando Prass. O goleiro fez grandes defesas no segundo tempo. Com a vitória, o Tricolor chegou a sete pontos, um a mais que o Palmeiras.

O Palmeiras deu a impressão nos primeiros minutos de jogo que chegaria sem muito trabalho à vantagem no placar. Criou duas ótimas chances para marcar graças à constante troca de posições no ataque.

Aos 3 minutos, Zé Roberto cruzou e Alecsandro, livre na grande área, tocou de cabeça. Denis pegou meio no susto. Pouco depois, Jean desceu pela direita, centrou e Bruno evitou a conclusão do menino Jesus.

O Palmeiras amassava o coirmão quando, aos 11, Dudu perdeu a bola e o Tricolor iniciou o contra-ataque. Kelvin tabelou com Thiago Mendes, que passou a Bruno. O lateral cruzou, Thiago Martins falhou e Ganso conferiu de cabeça.

A equipe do Palmeiras sentiu o golpe e não conseguiu mais envolver o adversário. Que se estabilizou e passou a comandar as ações, embora sem oferecer perigo ao goleiro Fernando Prass.

Os palmeirenses voltaram para o segundo tempo com Rafael Marques no lugar do inútil Roger Guedes e Moisés no do fraquíssimo Thiago Mendes. A história da fase inicial se repetiu, com a equipe envolvendo o Tricolor.

Por 10 minutos, até o time são-paulino acertar a marcação e colocar o Palmeiras na parede, com eficientes contragolpes, comandados por Thiago Mendes e Ganso (o melhor em campo).

Mestre Cuca tentou uma última cartada. Colocou Erik e sacou o menino Jesus (irreconhecível). Não adiantou. O São Paulo continuou melhor e só não obteve uma vitória bem mais tranquila porque Fernando Prass jogou muito e Ytalo, que havia substituído o cone Alan Kardec, perdeu um gol incrível.

No café da manhã na ‘Ilha de Lost’ (16.331 convidados), em Recife, o Corinthians engatou a segunda vitória consecutiva. Depois de um primeiro tempo nada animador, em que o Sport obrigou o goleiro Walter a fazer belas defesas, a equipe corintiana despertou, errou menos passes no segundo e abateu o Sport com gols de Lucca e Marquinhos Gabriel.

Com liberdade para criar, Guilherme foi novamente um dos bambambãs do Corinthians. Deixou Marquinhos Gabriel pelo menos três vezes na cara do gol – na última, o companheiro acertou um petardo e encaçapou Magrão, aos 33. Nove minutos antes, Lucca, de cabeça, havia feito a festa, aproveitando cruzamento de Giovanni Augusto.

Depois de esquentar o bumbum no banco de reservas por quatro jogos, Lucca entrou aos 16 da etapa final, no lugar do pouco produtivo Luciano, e não decepcionou.

Com o triunfo, o Corinthians chegou a sete pontos em 12 possíveis. Já o Leão pernambucano carrega a gloriosa lanterna, com apenas um ponto. Chegou ao oitavo jogo sem vencer – seis derrotas e dois empates ao longo da temporada.

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Quiproquó no Morumbi. Apesar da vitória no clássico contra o Palmeiras, a chapa esquentou entre os são-paulinos Maicon e Rogério na saída de campo. A turma do deixa disso precisou entrar em ação para evitar o pior. O desentendimento começou porque o zagueiro cobrou o atacante por excesso de individualismo no final da partida. Rogério não gostou e a troca de amabilidades foi inevitável. ‘A gente cobra o Maicon para ir bem na defesa, e ele cobra a gente para ir bem no ataque’, justificou Ganso.

Pitaco do Chucky. As nobres autoridades de São Paulo conseguiram a proeza de estragar ainda mais o futebol: apenas 21 mil torcedores no Choque Rei com torcida única.

Bem, amiguinhos. As credenciais: 34 anos, artilheiro do time (14 gols), garçom da temporada (11 assistências) e 25 partidas (2.245 minutos em campo). Objetivo: uma boquinha na amarelinha desbotada do mestre Dunga. Autor: Nenê, a grande estrela do Vasco. Recado: ‘Espero chegar lá. É a consequência de um trabalho. Se vier, será um sonho realizado.’ Merece. Está jogando muito.

Sugismundo Freud. Sábio não é aquele que fala bem, é o que se cala quando alguém fala melhor!

Bem, diabinhos. O sonho de Pato é permanecer na Europa depois do empréstimo ao Chelsea, mas ele pode mergulhar novamente numa lagoa brasileira, mais precisamente no Galo. O ‘professor’ Marcelo Oliveira já deu o aval. Há dois obstáculos no caminho, além da vontade do jogador em ficar no futebol europeu: o salário de Pato (R$ 800 mil para a xepa) e o interesse do Flamengo.

Zé Corneta. Palmeirense Dudu precisa saber que futebol é um jogo coletivo. Nem Pelé resolvia tudo sozinho.

Cobras & Lagartos. O tempo esquentou fora de campo no embate Ponte 1 x 2 Flamengo, em Campinas. O mandachuva e raios do Urubu, Edmundo Bandeira de Mello, fez gestos obscenos a um torcedor do clube após o segundo gol, ‘porque estava criticando muito’, e depois bateu boca com o apresentador Luciano Calheiros, da ‘Fox Sports’. ‘Eu não acho justo que você me chame de torcedor de baixo nível, eu jamais chamaria você de jornalista de baixo nível’, disse o cartola, retirando o fone do ouvido.

Dona Fifi. Fred ‘Slater’, o carrasco do Botafogo: 14 gols no rival em 21 jogos com a camisa do Fluminense. O coirmão é a maior vítima do atacante tricolor.

Tiro curto. O ‘pofexô’ Vanderlei Luxemburgo só permanece no Tianjin Quanjian, da segunda divisão chinesa, por causa de uma simples cláusula contratual: multa de 10 milhões de euros (R$ 40 milhões).

Lance livre. Desempregado desde 2014, quando deixou o Vasco, ‘papai’ Joel resolveu tirar uns dias de folga e viajou para a Europa. No tour, um pit stop em Milão para ver a decisão da Champions.

Caiu na rede. Se Massa deixar a Williams, poderá usar a experiência na F-1 para pilotar carrinho de controle remoto.

Gilete press. De Jorge Nicola, no ‘Yahoo Esportes’: “O São Paulo perderá 10% dos R$ 24 milhões acertados com a Prevent Senior pelo patrocínio master. A agência que intermediou o negócio ficará com R$ 2,4 milhões como comissão pelo contrato de 19 meses. O vínculo pode ser rescindido em dezembro, caso Tricolor ou Prevent não desejem prosseguir com o acordo.” Caixinha, obrigado!

Zé Colmeia. A mídia portuguesa garante: o Porto acertou a contratação do zagueiro corintiano Felipe por 6 milhões de euros (R$ 24 milhões), mais bônus por metas alcançadas pelo atleta.

Tititi d’Aline. Mestre Cuca ganhou um apelido no ninho dos periquitos em revista: ‘Pai Cuca’. Explica-se: acertou todos os palpites para a final da Champions. Ou seja: empate em 1 a 1 no tempo normal, ‘oxo’ na prorrogação e título para o Real Madrid nos pênaltis, com Cristiano Ronaldo garantindo a festa merengue pela 11ª vez. A torcida do Palmeiras está ouriçada: ‘Pai Cuca’ anunciou, após a eliminação da Libertadores, que o time seria campeão brasileiro depois de 21 anos. Pelo jeito…

Você sabia que… o Flamengo não implodia a Ponte havia 11 anos, acumulando cinco empates e quatro derrotas até o triunfo por 2 a 1 em Campinas?

Bola de ouro. Ganso. Parece que finalmente acertou o voo no Morumbi. Desde a chegada de Bauza Patón, o meia vem mostrando grande futebol.

Bola de latão. Mídia caolha. E de repente, não mais que de repente, adotou o Atlético de Madrid como ‘filhinho injustiçado’ na final da Champions contra o Real Madrid, apenas 11 vezes ganhador do caneco.

Bola de lixo. Torcida vascaína. O time lidera a Série B, com 100% de aproveitamento (quatro jogos, quatro vitórias), tem o melhor ataque (11 gols) e está invicto há 31 jogos, mas a galera não prestigia. Apenas 7.757 pagaram ingresso para assistir o jogo contra o Bahêa em São Januário.

Bola sete. “Me encanta que estejam peleando. Gosto muito. Quer dizer que tenho atletas que querem ganhar. Sempre há discussões. Se não houvessem, lamentaríamos. Oxalá que sigam acontecendo” (do ‘professor’ Bauza Patón, sobre o quiproquó entre o zagueiro Maicon e o atacante Rogério, após a vitória sobre o Palmeiras – há controvérsias).

Dúvida pertinente. Corinthians, Palmeiras ou soberano São Paulo: quem tem menos garrafa vazia para vender neste início de Brasileirão?

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A ‘orelhuda’ mais cobiçada do planeta vai pela 11ª vez para o Real Madrid. Bye-bye, Simeone!

Cristiano Ronaldo Real Madrid x Atletico (Foto: Reuters)
O gajo Cristiano Ronaldo comemora o gol de pênalti que deu a taça ao Real

Pela 11ª vez a ‘orelhuda’ foi conquistada pelo Real Madrid. Cristiano Ronaldo, Bale, Sérgio Ramos, Casemiro, Marcelo & Cia. derrotaram o Atlético de Madrid nos pênaltis (5 a 3), depois de empate (1 a 1) no tempo normal e na prorrogação, e levantaram a Champions no San Siro. O Atlético de Madrid fracassou em sua terceira tentativa. Depois do jogo, Simeone admitiu que poderá deixar o clube.

O jogo não foi nenhum primor técnico, um espetáculo para se guardar na memória. O coração se sobressaiu no bico da chuteira, com direito a distribuição de pontapés em várias jogadas.

O Real começou pressionando e, aos 14 minutos, Sergio Ramos abriu o placar. Kroos cobrou falta, Bale desviou de cabeça e Sergio Ramos, em impedimento, concluiu para a rede.

Aí aconteceu uma grande surpresa: o Real adotou a tática utilizada normalmente pelo coirmão e tratou de fechar a casinha, com o brasileiro Casemiro, um dos destaques da equipe, atacando de cão de guarda à frente da zaga.

A equipe procurou explorar os contra-ataques, sem sucesso. Bale e Benzema executavam bem o serviço, mas o gajo Cristiano Ronaldo era um peso morto nas arrancadas, provavelmente por estar sentindo uma velha lesão na perna direita.

Aos poucos, o Atlético foi se impondo, com mais domínio de bola, porém sem talento para penetrar na área adversária.

No segundo tempo, com Carrasco no lugar de Fernandez, o Atlético poderia ter empatado logo no início. No entanto, o francês Griezmann desperdiçou uma penalidade.

O Atlético manteve o pique e, aos 33, Carrasco deixou tudo igual. Juanfran recebeu nas costas de Marcelo, cruzou de primeira e Carrasco completou. Na comemoração, o jogador foi até a arquibancada e beijou a namorada. Antes, Cristiano Ronaldo havia perdido duas chances.

Na prorrogação, com a maioria dos atletas extenuada, foram raros os momentos de ‘uhhhh’ nas arquibancadas do estádio italiano. Vieram os pênaltis. O Real garantiu mais uma festa com Lucas Vázquez, Marcelo, Bale, Sergio Ramos e Cristiano Ronaldo.

O Atlético marcou com Griezmann, Gabi e Saul. A pecha de vilão coube a Juanfran, um dos maiores ídolos da torcida – mandou a bola na trave.

Título garantido, a 11ª ‘orelhuda’ vai reforçar a riquíssima sala de troféus do Santiago Bernabéu. Aos colchoneros só resta chorar pelo leite derramado. Duas temporadas depois, o Atlético voltou a tombar aos pés do Real, o maior ‘papa-títulos’ da Champions.

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Sugismundo Freud. Quem vence a si mesmo é poderoso.

‘Gênio’ corintiano 1. É simplesmente o auge da insensatez, da subserviência. Na plenitude da incompetência, abençoada por cartolas que se encastelaram no poder da pátria das chuteiras furadas, um impávido colosso dirigente confessou ter chamado anjinhos organizados pelo diabo para um tête-à-tête com os jogadores. Abriu as portas do CT, local sagrado de trabalho dos atletas, a uma horda que se acha proprietária de uma nação. O gênio da lâmpada queimada atende por Roberto de Andrade, o poderoso chefão do Corinthians. À frente de um punhado de holofotes, ele bateu no peito e endossou a condição de o clube ser refém de um bando travestido de corintianos. Que se acha no direito de assumir o papel de porta-voz de 30 milhões de fiéis.

Pitaco do Chucky. Mestre Dunga cobra meritocracia e profissionalismo na amarelinha desbotada… menos da comissão técnica.

‘Gênio’ corintiano 2. O mandachuva e raios Roberto de Andrade justificou a injustificável atitude: ‘Eu pedi que viessem. Não abri nenhum precedente. Vai falar que gera violência? Não tem nada a ver uma coisa com a outra. A torcida faz parte do futebol. O que me motivou foi a vontade de conversar. Não foi a primeira vez. E não vou parar de fazer se for necessário.’ Pingos nos ‘us’ colocados, uma certeza: boa parte do elenco e o ‘professor’ Tite não ficaram nada satisfeitos com a ordem do comandante-em-chefe. Revolta que despertou no democrático Roberto de Andrade a paixão pelo autoritarismo: a comissão técnica não tem que se intrometer, dar o aval, falar se pode ou não. Ele é o presidente e sabe o que pode ou não. Recado do filósofo Sócrates ao cartola: ‘Inteligente é aquele que sabe que não sabe nada’.

Zé Corneta (by Rubens Minelli, tri brasileiro). “Quando o time ganha é porque tem grandes jogadores; quando fracassa, o técnico não presta”.

Na toca do Urubu. Responsável pelo sucesso do ‘tiki-taka’ do Audax no Paulistinha, a pré-temporada com ingresso pago, o ‘professor’ Fernando Diniz seria muito bem recebido pela torcida do Flamengo como substituto de ‘Muriçoca’ Ramalho, que pediu um tempo para cuidar da saúde. Diniz ficou em primeiro lugar numa pesquisa do ‘Globo.com’, com mais de 77 mil votos. O interino Zé Ricardo, colecionador de títulos nas categorias de base, ficou em segundo, à frente de Jorge Sampaoli, o hermano que levou o Chile ao título da Copa América. Abel Braga, o preferido de boa parte da cartolagem, apareceu apenas em quarto lugar. Diego Aguirre, ex-Galo, terminou em quinto. A distribuição dos votos:

1) Fernando Diniz – 77.434 (29,61%)
2) Zé Ricardo – 76.133 (29,11%)
3) Jorge Sampaoli – 74.571 (28,51%)
4) Abel Braga – 25.335 (9,69%)
5) Diego Aguirre – 8.046 (3,08%)

Dona Fifi. Depois de 32 anos no mercado, a revista ‘Fluir’ fechará as portas. A mais antiga publicação de surfe no Brasil deixará o mercado em junho.

Bem, amiguinhos. Nem experiência nem bico da chuteira em grande fase. Kaká só foi convocado para o lugar de Douglas Costa, lesionado, para agradar os organizadores da Copa América, que cobravam um garoto-propaganda na amarelinha desbotada. O papel seria de Neymar, mas o Circo Brasileiro de Futebol abdicou do atacante no torneio a fim de aproveitá-lo na Olimpíada. O Barcelona só liberou Neymar para uma competição. Kaká entrou na parada como abre-alas dos anões de Dunga, já que disputa a MLS, o campeonato do Tio Sam.

Caiu na rede. Nova dupla de ataque do Palmeiras: Nobre Batman e Mattos Robin.

Bem, diabinhos. O Choque Rei do Morumbi reúne bons atrativos para os torcedores, ops, para os são-paulinos, já que será disputado com galera única por determinação do Ministério Público. Nada de palmeirense no estádio – o que é profundamente lamentável. O Tricolor tentará quebrar um tabu: não venceu nenhum dos últimos 10 clássicos que disputou. Acumula três empates e sete derrotas. O Palmeiras lutará para voltar a ganhar no Morumbi depois de 14 anos (nove empates e 13 derrotas). Nos últimos quatro jogos contra o coirmão, a equipe palmeirense faturou três e empatou um.

Cobras & Lagartos. O português Paulo Bento mandou um torpedo aos coirmãos: com ele, não tem nhenhenhém de ‘fair play’. Resultado: por muito pouco o tempo na fechou no empate (1 a 1) entre a Raposa e o Coelho.

Tiro curto. A história se repetiu: Nenê, com dois gols, comandou a vitória do Vasco sobre o Bahêa por 4 a 3, em São Januário. Ele tem agora sete gols (média de 1,75 por jogo na Série B). Campanha: #Nenenaselecao.

Lance livre. O meia Wescley, 24 anos, ex-Ceará, foi acusado de ter agredido a namorada Ana Beatriz Azevedo, 20, grávida de três meses. O B.O. foi registrado na Delegacia de Defesa da Mulher, em Fortaleza.

Gilete press. Do pequeno grande Tostão, na ‘Folha’: “A visão e as análises dos comentaristas não deveriam ser as mesmas dos treinadores. Temos também compromisso com a qualidade do espetáculo. Vencer é fundamental, mas é muito melhor vencer de uma maneira prazerosa. Isso fortalece e promove o crescimento do futebol. Por outro lado, jogar bonito, sem eficiência, não adianta nada. O estilo de jogar de alguns técnicos, como Bauza, não é o que mais me agrada, mas tenho muita admiração por eles, por saberem fazer bem.” No alvo.

Zé Colmeia. A Rio-16 ganhou mais um importante reforço na lista de celebridades: Leonardo Di Caprio. Também aterrissarão nos Jogos: George Clooney e Daniel Graig, o 007.

Tititi d’Aline. A festa de abertura da Olimpíada pode entrar para a história como ‘campeã de vaias’. Explica-se: a tribuna do ‘new Maraca’ receberá Michel Temer, Dilma Rousseff, Lula, Collor, Sarney e FHC.

Você sabia que… o Hull City receberá R$ 1 bilhão de cota da TV como novo integrante da elite do Campeonato Inglês?

Bola de ouro. Zinedine Zidane. O francês entrou para o seleto grupo de vencedores da Champions como jogador e treinador. Antes dele, comemoraram Miguel Muñoz, Giovanni Trapattoni, Johan Cruyff, Carlo Ancelotti, Frank Rijkaard e Pep Guardiola.

Bola de latão. Diego Simeone. Mais uma vez, o ‘professor’ argentino do Atlético de Madrid nadou, nadou e morreu na praia. É freguês do Real Madrid na Champions.

Bola de lixo. Palmeiras. Complicou a vida do menino Jesus na amarelinha desbotada. O garoto seria chamado para a Copa América, mas o clube não havia regularizado a documentação do atacante para poder viajar ao exterior.

Bola sete. “A Ancine autorizou a Marco Produções a captar R$ 343 mil de patrocínio para rodar um documentário sobre Fofão — a jogadora de vôlei, não o boneco do Balão Mágico. Será dirigido por Pedro Branco” (de Lauro Jardim, no ‘Globo’ – the end).

Dúvida pertinente.  Dos semifinalistas da Libertadores, quem pode derrotar o Real Madrid na final do Mundial: soberano São Paulo, Atlético Nacional,  Del Valle ou Boca Juniors?

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Pastel queimado: ‘pojeto’ de Luxemburgo faz água na segunda divisão chinesa

A lua de mel entre o ‘pofexô’ Vanderlei Luxemburgo e os chineses azedou

Pelo andar da carruagem, queimou o pastel do ‘pofexô’ Vanderlei Luxemburgo no Tianjin Quanjian, da segunda divisão da China.

Depois de oito meses de trabalho nada convincentes do ‘mestre dos mestres’, os chineses abriram os olhos e resolveram cortar as asas do brasileiro.

O ex-jogador da seleção local e cartolão do clube Li Weifeng resolveu bater de frente contra Luxemburgo e afastou metade da comissão técnica montada pelo treinador.

A guilhotina atingiu o manager e braço-direito do técnico, Gabriel Skinner (ex-Flamengo), o fisiologista Cláudio Pavanelli, o preparador Daniel Felix, o fisioterapeuta Tarson, o médico Flávio e o massagista Mumu.

Luxemburgo ficou uma fera com a intervenção, de acordo com Janir Júnior, do ‘Globo.com’. Seria um golpe para forçar a sua saída, porque a multa em caso de demissão é milionária. O ‘pofexô’ ganha mais de R$ 2 milhões por mês.

O acordo se encerra em dezembro, com abertura para renovação por mais duas temporadas. Luxemburgo foi contratado a peso de ouro para reconduzir o time à elite do campeonato. Mas o sonho está subindo no telhado.

No último fim de semana, o Tianjin fez a quina ao empatar em 1 a 1 com o Wuhan Zall: cinco jogos sem vencer. O time saiu de campo com o oitavo lugar na competição – quatro vitórias, três empates e três derrotas. Ou seja, acumula 15 pontos em 30 possíveis.

O líder é o Qingdao Huanghai, com 21 pontos, um à frente do Guizhou Zhicheng. Apenas dois sobem para a primeira divisão, que tem 16 equipes.

Por enquanto, Jadson, Luis Fabiano e Geuvânio continuam imunes ao facão de Li Weifemg, o homem de confiança do presidente Shu Yuhui, dono da Quanjian Group. Mas se o ‘pofexô’ sair…

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Pitaco do Chucky. Saia justa na abertura da Olimpíada, em 5 de agosto: Michel Temer confirmou presença e Dilma Rousseff também pretende assistir ao show.

Galo, o rei do vice. A torcida do Galo ficou 45 vezes com o grito de campeão entalado na garganta. O time mineiro lidera o ranking de vice-campeonatos na pátria das chuteiras furadas. A última conquista aconteceu na final do Mineirinho contra o Coelho. Soberano São Paulo, Raposa e América/RN dividem o segundo lugar, com 43, de acordo com levantamento da revista ‘Placar’. Apesar de levar a fama de campeão de vices na Cidade Maravilhosa das balas voadoras, o Vasco está atrás do Flamengo: 39 a 40. Os 20 mais:

1) Galo – 45
2) São Paulo – 43
Raposa – 43
América/RN – 43
5) Paysandu – 42
6) Flamengo – 40
7) Vasco – 39
Remo – 39
9) Grêmio – 36
Palmeiras – 36
11) Náutico – 35
12) Santa Cruz – 34
13) Vitória – 33
14) Sampaio Corrêa – 32
15) Saci colorado 29
Corinthians – 29
Fortaleza – 29
Botafogo – 29
CRB/AL – 29
20) ABC – 28
Sport – 28

Zé Corneta. #Naovaitergolpe: Bruno Henrique continua no meio de campo corintiano.

Bem, amiguinhos. Vem aí a biografia de Reinaldo, o maior artilheiro da história do Galo. O livro deve ser lançado em setembro. O autor é Philipe Lima, um dos filhos do ex-atacante. Reinaldo completará 60 anos em 11 de janeiro de 2017. Atualmente, ele se encontra em Nova York, acompanhando a filha Maria Vitória, que cursa o ensino médio. Nas horas de folga, Reinaldo ensina futebol a garotos de 8 a 14 anos.

Sugismundo Freud. Quem não ouve conselho raras vezes acerta.

Bem, diabinhos. A NFL é um exemplo de bagunça generalizada. Conseguiu a muito custo programar o Super Bowl, a festa do futebol americano, somente até… 2021. A folhinha da liga: 2017 – Houston; 2018 – Minneapolis; 2019 – Atlanta; 2020 – Flórida; 2021 – Los Angeles (voltará a decidir o título depois de 28 anos). Não deve ser fácil trabalhar em um campeonato tão desorganizado.

Zé Colmeia. Torcida da Raposa não perde tempo: já está chamando o ‘professor’ Paulo Bento de ‘portuga’ e ‘Chico Bento’.

Cobras & Lagartos. Orçado em R$ 147 milhões, o velódromo da Rio-16 não ficará pronto até o início da festa, em agosto. A fachada somente será concluída depois dos Jogos. A arena deveria ter sido entregue em dezembro de 2015. Vestiários, pista e arquibancadas estão em fase de conclusão. Não haverá evento-teste. O pódio é deles, o suor é nosso.

Dona Fifi. Depois de Daniel Craig, o 007, mais uma estrela confirmou presença na Olimpíada: George Clooney, garoto-propaganda da marca de café Nespresso.

Tiro curto. A vida é bela: 14 empresas reclamam de calote na ‘Copa das Copas’. Participaram da festa de abertura e encerramento e nada de café no bule. Total chega a R$ 4,2 milhões. Elas cobram na Justiça o Comitê Organizador Local e a Spirit, empresa de Alan Cimerman, gerente de marketing do soberano Tricolor.

Lance livre. O embate contra o Sport será especial para o ‘professor’ Argel: completará 50 jogos na casamata do Saci colorado. Ele ganhou 27, empatou 14 e perdeu oito. No aproveitamento de 64,6%, a conquista do Gauchinho deste ano.

Gilete press. De Fabio Suzuki, no ‘Lance’: “Entrou água no negócio entre a Turner e a Band, que chegou a ser dado como certo. Os americanos e a família Saad não chegaram a um acordo de governança. Não ficou claro como Turner, que passaria a ter 30% do capital da Band (limite estabelecido pela lei brasileira) poderia, de fato, exercer o comando da emissora. A compra era vista como estratégica para a Turner entrar na transmissão de eventos esportivos na TV aberta, e as negociações com a Band teriam motivado o fim da parceria da emissora com a Globo na transmissão do Brasileiro.” Zapping.

Caiu na rede (by ‘Olé do Brasil’). Histórico: duas vezes campeão da Taça Foguetório, Atlético/MG finalmente consegue um bicampeonato.

Tititi d’Aline. A Olimpíada se aproxima e a criatividade aumenta na Cidade Maravilhosa das balas uivantes: uma viradinha de olhos já poderá ser paga com cartão em três vezes. E o cliente acumula milhas para futuro desconto.

Você sabia que… a Polícia Federal usará 4.500 homens na segurança na Olimpíada?

Pombo-correio. “O Oeste, com vaga na série B, terá como técnico Fernando Diniz e também quase todos os jogadores do Audax. E, claro, jogará em Osasco, que fica ao lado de Itápolis, apenas 400 km de distância. Já jogou no ano passado com a desculpa de reforma do estádio. Gastaram rios de dinheiro, até disputaram o Paulista com boa média de pagantes, mas na série B voltam para Osasco. Eu como itapolitano e ex-torcedor do Oeste me sinto triste” – de Denilson de Oliveira Biffi.

Bola de ouro. Nenê. Aos 34 anos, mas com fôlego de criança, é o grande comandante da nau vascaína, 30 jogos sem derrota (não perde desde 1º de novembro). O atacante derrubou o Vila Nova com dois gols. Time lidera a Série B, com 100% de aproveitamento – três vitórias, sete gols a favor e nenhum contra. É o Trem Bala da Colina.

Bola de latão. André. O corintiano é um matador implacável: um gol a cada cinco jogos – correu para o abraço quatro vezes em 20 partidas. Recompensa: banco.

Bola de lixo. Atletismo russo. O festival de doping vai de vento sem popa. Mais 14 atletas foram flagrados e deverão perder as medalhas. Entre eles está a saltadora Anna Chicherova, bronze em Pequim/08 e ouro em Londres/12. A federação internacional decidirá em 17 de junho se a Rússia trabalhou para extirpar o problema. Caso contrário, nada de Rio-16.

Bola sete. “Para mim, nenhum jogador do Atlético seria titular no Real. Não ganhar a final seria um fracasso tão grande quanto ficar em último” (do galês Bale, menosprezando o adversário da final da Champions – a conferir).

Dúvida pertinente. Quando a Lava Jato chegará ao futebol?

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Chororô de Dunga mostra incompetência para montar a amarelinha desbotada

E o mestre Dunga, hein? O chefe dos anões da amarelinha desbotada já começou a preparar uma desculpa para tentar sobreviver no cargo se o time fracassar na Copa América.

No primeiro blá-blá-blá nos EUA, o ‘professor’ avisou que se considera incapaz de montar um sistema tático com pouco tempo para treinar (a equipe estreia em 4 de junho, contra o Equador).

Ironicamente, convocou a mídia para dar aquela força: ‘Gostaria que me ajudasse a mudar [o esquema] em duas horas.’ O chororô continuou. Dunga lamentou ainda ficar muito tempo sem poder reunir os atletas, além de atribuir dificuldades de adaptação ao fuso horário. Papo furado.

Ora, bolas! Por que então voltou? Voltou por quê? O carrossel do tempo não perdoa nenhuma seleção. É carne de pescoço no Brasil, Argentina, Espanha e Afeganistão.

Há, porém, um detalhe importantíssimo: Dunga é um dos raros treinadores que têm à disposição um pé de obra qualificado, capaz de proporcionar bons espetáculos. Basta saber utilizá-lo com competência. E é aí que o canarinho perde rumo.

Dunga ainda é da época em que se usava chanca no esporte bretão. Como diria o poeta, o segredo é não correr atrás das borboletas… é cuidar do jardim para que venham até as flores.

Por falar em anões… Bandeira a meio-pau no Circo Brasileiro de Futebol: o chefão do Flamengo, Bandeira de Mello, desistiu de chefiar a delegação nos EUA. Pediu dispensa por causa da crise que se instalou no ninho do Urubu. Ele pretende assistir alguns jogos apenas para ‘prestigiar o time’.

O ínclito coronel Nunes substituirá o cartola rubro-negro. Por mais que procure, o imperador ostentação Del Nero não encontra o passaporte para poder viajar ao exterior.

Por uma daquelas incríveis coincidências que somente a turma dos ‘Irmãos Metralha’ conseguiria explicar, o documento sumiu justamente após a prisão de Zé da Medalha no escândalo ‘Fifagate’. I’m sorry, FBI!

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Pitaco do Chucky. A posse de ‘bola’ é o esquema que reina na capital da ‘ilha da fantasia do mestre Tattoo’. Quanto mais ‘bola’, melhor.

Kardec em alta. Em ótima fase no soberano São Paulo, com um gol em 23 jogos e uma enxurrada de criticas da torcida, o atacante Alan Kardec despertou o interesse de quatro times: Raposa, Saci colorado, Vasco e… Palmeiras. O nobre presidente Paulo Nobre deu aval para o retorno do jogador, que provocou num passado recente o maior quiproquó entre palmeirenses e são-paulinos. O Tricolor pagou R$ 15 milhões pelos direitos do atleta. Que, se depender do ‘professor’ Bauza Patón, não deixará o clube.

Sugismundo Freud. A ilusão pode terminar em convulsão.

Bem, amiguinhos. O ‘professor’ Tite na marca da cal: completará 39 dias sem festejar uma vitória no Corinthians se tropeçar na Macaca, nesta quinta, no Itaquerão, minha casa minha vida. Será o maior jejum do treinador à frente do time nas três passagens pelo clube. O recorde pertence à temporada de 2004, com 38 dias (três empates e duas derrotas).

Zé Corneta. Quantos Jucás tem a pátria das chuteiras furadas?

Bem, diabinhos. Há males que vêm para… o pior. Defenestrado do Ministério do Planejamento, o carismático Romero Jucá deve voltar à CPI do Futebol no Senado. E, como sempre, com a faca entre os dentes para evitar a convocação de Ricardo Teixeira, o eterno rei da bola, e do imperador ostentação Del Nero.

Zé Colmeia. Somos todos campeões: uma vez Flamengo, sempre Flamengo… e a garantia do ibope na telinha.

Cobras & Lagartos. Vale tudo para aparecer: a modelo brasileira Suzy Cortez apareceu nua nas redes sociais, apenas com o escudo do Barcelona sobre os seios e a periquita. A ‘Miss Bumbum’ havia prometido tirar a roupa se o time catalão ganhasse a Copa do Rei.

Dona Fifi. O atacante Pato está preocupadíssimo com o futuro. Ele passa horas jogando boliche com a namorada, Fiorella Mattheis, em Londres.

Tiro curto. A turma do contra faz churrasco na laje: Neymar faturou ridículos 13,1 milhões de euros (R$ 52,5 mi) na temporada 2015/16. O atacante do Barça embolsou 8,1 mi de euros (R$ 32,6 mi) em bônus e 5 mi de euros (R$ 19,9 mi) de salários.

Caiu na rede. São Paulo e Real Madrid na final do Mundial… mas primeiro o Real precisa vencer a Champions.

Lance livre. O retorno de Ricardo Oliveira ao ataque do Peixe deve demorar mais do que se pensava. Os problemas: artrite nos dois joelhos, edema ósseo e desequilíbrio muscular. Há mais de três semanas o centroavante não bate uma bolinha no CT.

Gilete press. De Vicente Seda, no ‘Globo.com’: “A torcida do Flamengo se movimentou no Twitter com um pedido pela vinda de Jorge Sampaoli que emplacou nos ‘trending topics’, uma lista das ‘hashtags’ mais compartilhadas na rede social. Mas a diretoria nem sequer fez uma tentativa pelo argentino que treinava a seleção chilena. Isso por saber dos vencimentos do treinador, em torno de US$ 3,5 milhões (R$ 12,4 milhões), ou seja, mais de R$ 1 milhão por mês, livre de impostos.” Pé com pano, pé sem pano.

Twitface. Contratado em janeiro, o meia Regis deixou o Palmeiras depois de 135 minutos em campo. Nenhuma assistência nem gol. Devolvido ao Sport, foi emprestado ao Bahêa.

Tititi d’Aline. O hermano Messi comprou um quitinete em Paris por R$ 33 milhões. Ele fica no bairro Villa Montmorency, que acolhe muitos famosos, entre os quais o zagueiro brasileiro Thiago Silva, do PSG. O imóvel possui seis quartos, um terraço de 45 metros quadrados, academia e até sala de cinema, de acordo com o jornal ‘Le Parisien’. Fica no 16º andar. Que dureza!

Você sabia que… Luis Enrique repetiu o início de Pep Guardiola no Barcelona, com a conquista de sete títulos em nove possíveis após duas temporadas?

Bola de ouro. Mikhitaryan. Craque dentro e fora de campo: eleito o melhor jogador de linha da Bundesliga, em votação da revista ‘Kicker’, é poliglota – fala armênio, russo, alemão, francês e português. Nascido na Armênia, ele possui dois diplomas: Educação Física e Economia. Preço dos direitos econômicos: 30 milhões de euros (R$ 120 milhões).

Bola de latão. Corinthians. Mandou às favas um acordo assinado na Justiça do Trabalho, em que se comprometia a não abrir o CT para os anjinhos organizados pelo diabo pressionarem os jogadores. Um grupo foi recebido no último fim de semana.

Bola de lixo. Luiz Gonzaga Belluzzo. O ex-presidente do Palmeiras tomou um ano de gancho do Conselho Deliberativo por má gestão e irregularidades no período (2009/10) em que esteve no trono.

Bola sete. “A escola de treinadores da Argentina é reconhecida pela Uefa e Fifa, enquanto a da CBF tem apenas o aval da federação asiática” (do ‘professor’ Paulo Autuori, do Furacão, explicando por que os hermanos são mais requisitados pelos europeus – questão de qualificação).

Dúvida pertinente. Santa Cruz, o Leicester do Brasileirão?

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Cariocas recorrem ao ‘cheque especial’ para disputar a Copa do Brasil

A emoção toma conta dos estádios na Copa do Brasil

O ludopédio nacional vive momentos excepcionais. E o Botafogo carioca é o melhor exemplo dessa brilhante fase. Na partida contra o Juazeirense, da Bahia, pela segunda fase da Copa do Brasil, nada menos que 335 testemunhas compareceram ao estádio Los Larios, em Duque Caxias.

Elas deixaram nas bilheterias um dízimo fantástico de R$ 3.870. Não deu para pagar nem o aluguel das grades (R$ 6 mil). Muito menos a taxa dos assopradores de apito (R$ 5.565), a confecção de ingressos (R$ 5 mil), a iluminação do campo (R$ 6 mil) e o aluguel do estádio (R$ 10 mil).

A Ferj entrou na dança e tungou R$ 120. As despesas atingiram R$ 80.717. Ou seja, o Botafogo pagou para jogar (R$ 76.847), como aconteceu contra o Coruripe, de Alagoas, quando colecionou um prejuízo de R$ 68 mil.

Já o Vasco desembolsou R$ 70.885 no confronto contra o CRB. A nau do capitão gancho Eu-rico Miranda arrecadou pouco mais de R$ 57 mil (2.614 testemunhas), enquanto o toma lá, dá cá ficou em torno de R$ 128 mil.

Na eliminação do torneio, diante do Fortaleza, em Volta Redonda, o Flamengo também entrou no ‘cheque especial’ e bancou R$ 27 mil. A renda atingiu R$ 77.550 (5.193 torcedores), e as despesas, R$ 105 mil. O último apaga a luz.

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Pitaco do Chucky. Dois jogos pelo Brasileirão, oito pela Libertadores e 17 pelo Paulistinha… 27 partidas e o ‘professor’ Tite ainda procura um time no Corinthians.

Zapping. O Corinthians continuou sem vencer no Brasileirão, mas a plim-plim comemorou: o jogo contra o Vitória rendeu 21 pontos de audiência na grande Pauliceia dominada pela violência. Foi o melhor ibope do domingo, superando Faustão (15,6 pontos) e Fantástico (17,1). Uma semana atrás, pela primeira rodada, Corinthians x Grêmio amealhou 22. Cada ponto em SP representa 67 mil domicílios sintonizados.

Sugismundo Freud. Não existe mais ou menos. É ou não é.

Esquindolelê 1. Olha a Vai-Vai aí, gente… mas não na avenida. A tradicional escola de samba também decidiu desfilar pelos campos de futebol e montou um time para disputar a Liga Paulista, primeiro passo para chegar à quarta divisão do Paulistinha em 2017. De acordo com a dupla Diego Garcia/Rafael Valente, do ESPN, o time treina desde março e a folha de pagamento gira em torno de R$ 60 mil por mês.

Zé Corneta. O ex-gigante da telinha em pânico: o futebol internacional está minguando. Haja papo furado! Que tal críquete?

Esquindolelê 2. Ex-jogador revelado pelo São Paulo e companheiro de Robinho no Peixe em 2004, Marco Aurélio Barbosa, 38 anos, comanda o departamento de futebol. O Esporte Clube Vai-Vai tem 42 atletas (20 no sub-18). Vai mandar os jogos no estádio Ícaro de Castro Melo, no Ibirapuera. O treinador é o ex-jogador Marcos Vannucci, 37. O enxoval traz os símbolos da escola: ramos de café, uma coroa e cores preto e branco.

Zé Colmeia. Palmeiras, vítima do ‘Aedes Egídio’ contra a Macaca.

Cobras & Lagartos. ‘Muriçoca’ Ramalho deve sucumbir aos apelos da família e afastar-se do futebol. O ‘professor’ ainda faz exames, mas é quase certo que deixará a bola de lado para cuidar da saúde. O Flamengo já pensa em Abel Braga como solução.

Caiu na rede. Flamengo negocia Wallace ao Grêmio por R$ 3,2 mi. Devia mandar Márcio Araújo e Gabriel de brinde.

Bem, amiguinhos. O jogador Lenilson recebeu um Papai Noel fora de época: ganhou na Justiça um processo contra o soberano São Paulo e deverá beliscar R$ 700 mil. Campeão brasileiro pelo Tricolor em 2006, ele cobrou uma diferença de direitos de arena – o clube pagou 5% e não 20%. Não cabe mais recurso. Lenilson defendeu a equipe nas temporadas 2006/07.

Dona Fifi. O filme sobre a vida do lutador José Aldo deve estrear em 16 de junho. Protagonistas: Cléo Pires e José Loreto.

Bem, diabinhos. A Lusa estreou na gloriosa Série C do Brasileiro com moral para dar e vender: salários e direitos de imagem atrasados, jogadores ameaçados de despejo, falta de convênio médico e até de medicamentos. Palavras animadoras do presidente José Luiz Ferreira de Almeida: ‘Já passamos do fundo do poço. Se não sairmos dessa situação, a Portuguesa vai acabar.’ Lamentável.

Tiro curto. Depois de uma ridícula média de 1,4 gols por partida na primeira rodada, a torcida voltou a ficar feliz: 3,1 na segunda jornada do Brasileirão. Aleluia, irmão!

Abandonado. O Flamengo preparou o maior esquema de segurança para proteger o time na volta de Porto Alegre, após a derrota para o Grêmio. Dois carros da PM, 10 agentes e 10 seguranças foram obrigados a cuidar de… três gatos pingados no Galeão.

Lance livre. A mídia inglesa garante: o gajo José Mourinho vai mesmo trabalhar no Manchester United. Substituirá o holandês Van Gaal. Assinará por três temporadas e receberá apenas 15 milhões de euros (R$ 60 mi) por ano.

Gilete press. De Paulo Vinicius Coelho, na ‘Folha’: “Hoje, Dunga corre um risco maior do que não ser bem avaliado pelos dirigentes. Seu trabalho não é bem visto pelos jogadores. A percepção de nove entre dez convocados é de que falta repertório tático e capacidade para dar padrão para quem vem de clubes e culturas diferentes.” #tchauquerido.

Tititi d’Aline. Pesquisa da agência de marketing esportivo Octagon jogou uma ducha fria nos adoradores do mata-mata: 56% dos torcedores preferem o Brasileirão com turno e returno. Já 60% querem uma liga de clubes, a independência do Circo Brasileiro de Futebol. A galera sabe das coisas.

Você sabia que… apenas em 2003 e neste ano o Brasileirão conseguiu a proeza de não ter um time com 100% de aproveitamento em duas rodadas?

Bola de ouro. Barcelona. O time catalão fechou a temporada no melhor estilo Íbis, o pior time do mundo: ganhou a Copa do Rei, o Campeonato Espanhol, o Mundial da mamãe Fifa e a Supercopa da Europa.

Bola de latão. Guerrero. O peruano atravessa fase esplendorosa no ninho do Urubu. Coleciona mais cartões do que gols desde que foi contratado: 15 a 13.

Bola de lixo. Calcio. A polícia prendeu 10 pessoas sob a acusação de manipulação de resultados em dois jogos do Avellino na Série B do Italiano, em 2013/14. A Camorra, máfia napolitana, teria lucrado 200 mil euros livres.

Bola sete. “Expulsei o Sr. Gilson Kleina [Coxa] por me aplaudir de forma irônica e dizendo ‘você é um filho da p…, vai comemorar junto com o Santos'” (do assoprador de apito Ricardo Marques, na súmula do jogo – muy amigo).

Dúvida pertinente. Brasileirão: equilibrado ou nivelado por baixo?

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Peixe salva honra dos grandes com gol na bacia das almas; Tricolor e Corinthians dançam

Saci colorado: festa no Morumbi, com dois gols de Sasha

A segunda rodada do Brasileirão foi das mais promissoras para os grandes paulistas. Apenas o Peixe conseguiu nadar nos três pontos, com um gol na bacia das almas contra o Coxa. O soberano São Paulo tombou diante do Saci colorado, enquanto o Corinthians caiu aos pés do Vitória, que não vencia o coirmão havia 12 anos (seis derrotas e quatro empates). A festa começou na abertura da jornada, com a Macaca engolindo o Periquito.

No Morumbi (19.509 torcedores), o Tricolor entrou cheio de moral após a classificação às semifinais da Libertadores, mas dançou diante do Saci colorado (2 a 1). O time gaúcho soube aproveitar melhor as oportunidades criadas e abateu o inimigo com gols de Sasha – aos 36 do primeiro tempo e aos 43 do segundo, dois minutos após Lugano empatar o embate.

Além de Sasha, outro destaque do Inter foi o estreante goleiro Danilo Fernandes. A equipe do Sul terminou com 10 (Alex foi expulso aos 40). O lateral são-paulino Bruno foi o amigo de fé e irmão camarada do time gaúcho. Deixou muitos espaços na marcação e falhou no apoio.

No primeiro tempo houve poucas chances de gol. No segundo, o Tricolor partiu para a pressão e empatou. Mas bobeou num contragolpe e levou a segunda bala de Sasha. Que mandou para o espaço uma invencibilidade de sete meses do São Paulo no Morumbi.

No Barradão (12.417 pagantes), o Corinthians festejou 32 dias sem vencer: perdeu para o Vitória por 3 a 2, de virada. A Fiel botou banca pela última vez em 20 de abril, na goleada sobre os chilenos do Cobresal por 6 a 0. Depois, quatro empates e uma sapatada, além de duas eliminações (Paulistinha e Libertadores).

O ‘professor’ Tite mudou o esquema, colocou dois meias (Marquinhos Gabriel e Giovanni Augusto) pelos lados, com Guilherme ganhando liberdade para criar, e ainda trocou Cássio por Walter. Deu certo no primeiro tempo. Mas a equipe perdeu muitas oportunidades para matar o duelo e saiu apenas com a vantagem de 2 a 1. Uendel abriu o placar (aos 25), Leandro Domingues empatou (aos 29) e Fagner (aos 38).

Na segunda etapa, a defesa corintiana falhou muito e permitiu a virada do Vitória. Aos 11, Marinho deixou tudo igual. E sete minutos depois, Kieza marcou o terceiro para os baianos. Tite mexeu na equipe e partiu para o sufoco com Marlone, Romero e Luciano. E cada um deles perdeu um gol. Mais uma vez, André foi um cone no ataque.

No café da manhã no aquário da Vila Belmiro, servido para 7.472 pessoas, o Peixe ganhou de virada do Coxa por 2 a 1. Sua senhoria, o mineiro RIcardo Marques Ribeiro, foi um dos destaques do jogo: conseguiu a proeza de atrair críticas dos dois times.

Os santistas chiaram contra dois impedimentos de Joel e a jogada que originou o gol dos paranaenses, marcado por Kleber Gladiador – o assoprador de apito inverteu o lateral. O Coxa soltou os cachorros porque o juiz deu sete minutos de acréscimo (incluída a parada técnica) – o gol do triunfo do Santos, assinalado por Renato, aconteceu aos 51 minutos. O Peixe completou 30 jogos sem derrota na Vila.

O Coxa dominou o primeiro tempo e, além do gol de Kleber, aos 19, perdeu duas ótimas chances para ampliar o placar. No segundo tempo, com Paulinho no lugar de Lucas Lima, lesionado, o Santos empatou aos 16, com um gol de falta de Vitor Bueno e a colaboração do goleiro Wilson. Na bacia das almas, Renato, de cabeça, garantiu a primeira vitória do Santos no Brasileirão. Machucado, Ricardo Oliveira ficou só na torcida.

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Pitaco do Chucky. A Macaca incinerou o otimismo palmeirense.

Cotação. O atacante santista Gabriel, o Gabigol, é o ‘chuteira de ouro’ do Brasileirão, o jogador mais valioso do campeonato: 12 milhões de euros (R$ 47,6 milhões). A cotação é do site ‘ Transfermarkt’. Em segundo aparece o zagueiro Maicon, do soberano Tricolor, e o meia Gerson, do Fluminense, com 10 milhões de euros (R$ 39,6 milhões). Os dez mais (em milhões):

1º – Gabriel – Santos – 12 milhões de euros (R$ 47,6 mi)
2º – Maicon – São Paulo – 10 mi (R$ 39,68 mi)
Gerson – Fluminense – 10 mi (R$ 39,68 mi)
4º – Ganso – São Paulo – 9 mi (R$ 35,7 mi)
Lucas Lima – Santos – 9 mi (R$ 35,7 mi)
6º – Elias – Corinthians – 8 mi (R$ 31,74 mi)
7º – Mancuello – Flamengo – 7,5 mi (R$ 29,76 mi)
Calleri – São Paulo – 7,5 mi (R$ 29,76 mi)
9º – Jefferson – Botafogo – 6,5 mi (R$ 25,79 mi)
10º – Marcos Rocha – Galo – 6 mi (R$ 23,81 milhões)

Sugismundo Freud. O êxtase só vem de verdade depois de uma passagem pelo fundo do poço.

Bem, amiguinhos. A passagem de Pep Guardiola pelo Bayern de Munique foi desastrosa. Em três anos, o ‘professor’ conquistou apenas o tricampeonato alemão, o bi da Copa da Alemanha, um Mundial de clubes e uma Supercopa da Europa, além de chegar três vezes às semifinais da Champions. Ganhou 122 partidas, empatou 17 e perdeu 21. Em sete anos como treinador, Guardiola levantou 21 taças – três títulos por temporada. Próxima parada do supercampeão espanhol: Manchester City. Chá com a rainha à vista.

Zé Corneta. Robinho, o rei das pedaladas enferrujadas, completou 100 dias no Galo com dois canecos perdidos (Mineirinho e Libertadores), 10 gols em 17 jogos e R$ 2 milhões a mais na poupança.

Bem, diabinhos. Com a humildade que sempre o caracterizou, o sueco Ibrahimovic despediu-se do Paris Saint-Germain com singelas palavras à torcida: ‘Não aprendi a falar francês, mas ganhei tudo.’ Em quatro anos, faturou quatro vezes o título francês, três a Supercopa da França, três a Copa da Liga Francesa e duas a Copa da França – a última neste fim de semana, com um 4 a 2 sobre o Olympique de Marselha. Tornou-se o maior artilheiro da história do PSG, com 156 gols.

Caiu na rede. Alan Kardec só está jogando espiritualmente no soberano Tricolor.

Cobras & Lagartos. Dia sim e outro também, o COB (caixinha, obrigado Brasil) recebe ligações do COI, interessado em saber como andam as manifestações no país. Por enquanto, não há preocupação, já que o chefão do comitê organizador, o popular Carlos ‘Rolando Lero’ Nuzman, responde sempre que os protestos ainda não chegaram à Olimpíada.

Dona Fifi. Um pequeno obstáculo atrapalha o futuro de Leandro Damião no ludopédio nacional, além das qualidades técnicas: salário de R$ 700 mil.

Tiro curto. O hermano Conca avisa aos solertes clubes brasileiros: ficará mais dois anos no Shangai, da China. A renovação de contrato proporcionará ao ex-meia do Flu uma xepa superior a R$ 2 milhões por mês. Haja pastel.

Lance livre. Dieguito Maradona pintou nas redes sociais com uma foto segurando uma camisa da amarelinha desbotada com o nome do ex-presidente Lula. Na legenda, sapecou: ‘Um soldado de Lula e Dilma’.

Gilete press. De Flávio Ricco, no ‘Uol’: “A todo instante aparecem contratados da Globo carregando a tocha olímpica. Mas só os da Globo. Entende-se que os da Band e Record, que também têm os direitos de transmissão, não estão bem preparados fisicamente. Sandra Annenberg, Glenda Kozlowski, Isabela Scalabrini, Marcos Uchoa e Renato Peters foram alguns deles. E a fila ainda tem outros nomes bastante conhecidos. Todos da Globo.” Plim-plim.

Zé Colmeia. O Ministério do Esporte promete pente-fino no Bolsa Atleta, mamata que beneficia muita gente, até quem já se aposentou. A conferir.

Tititi d’Aline. Dois velejadores e um treinador da Espanha receberam as boas-vindas na preparação para a Rio-16: foram assaltados à mão armada no bairro de Santa Teresa. Fernando Echavarri, ouro na categoria Tornado, Tara Pacheco, bicampeã mundial da classe 470, e o técnico Santi Lopez Vasquez afirmaram que foram abordados por cinco pessoas após o almoço. Segundo Vasquez, eram cinco menores com duas armas.

Você sabia que… o Flamengo não vence o Grêmio em Porto Alegre desde 1994 (16 jogos)?

‘Bola de ouro’. Arbitragem. Duas rodadas do Brasileirão foram suficientes para mostrar que os assopradores de apito serão campeões de audiência.

Bola de latão. Brasucas. Levaram caldo nos quatro primeiros desafios do Mundial de surfe. Mineirinho já jogou a toalha. Acha muito difícil brigar pelo título deste ano.

Bola de lixo. Cuca. O mestre precisa aumentar a dose de Maracugina antes dos jogos. Anda muito pilhado na casamata do Palmeiras. Em 13 partidas, foi duas vezes refrescar a cabeça mais cedo. Menção honrosa. Paulo Autuori. O ‘professor’ do Furacão foi expulso aos 36 minutos de jogo contra o Galo por reclamar de… um escanteio.

Bola sete. “O futebol que se joga hoje no Brasil é de Série B, se não for da C. Gostaria de ver a seleção fora da Copa, porque aí vamos rever o futebol brasileiro. Tem que ter uma tragédia. Já teve [a do 7 a 1], mas não abriram o olho” (de Rivellino, tricampeão mundial, ao ‘Esporte Fantástico’, da Record – no queixo).

Dúvida pertinente. Lucas Lima, Ricardo Oliveira ou Vila Belmiro: qual o maior desfalque do Peixe?

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Palmeiras volta aos velhos tempos e leva uma bordoada da Macaca

Felipe Azevedo matou o Periquito

Depois de deixar o Furacão de quatro na primeira rodada do Brasileirão, o Palmeiras voltou aos velhos tempos de sofrimento: perdeu para a Ponte por 2 a 1, no Moisés Lucarelli, em Campinas. Os cartolas do time campineiro resolveram meter a mão no bolso da galera (ingresso a R$ 100) e quebraram a cara. Apenas 7.601 torcedores prestigiaram a partida.

Felipe Azevedo, com dois gols, foi o destaque do embate, ao lado do goleiro João Carlos. O lateral Egídio entregou o ouro no Palmeiras. Sua senhoria, Leandro Vuaden, anulou um gol legítimo da equipe palmeirense. ‘A Ponte mostrou que, além de garra, também sabe jogar futebol’, vibrou o ‘professor’ Eduardo Baptista após o triunfo.

A torcida do Palmeiras chegou a sonhar com mais uma grande jornada do time nos primeiros minutos de jogo. Os periquitos em revista acuaram a Macaca e criaram boas chances, desperdiçadas pelo menino Jesus e por Cleiton Xavier.

Pouco a pouco, a Ponte foi equilibrando o duelo e passou a dominar o Palmeiras, com boas jogadas pelas laterais, principalmente pela ‘avenida Egídio’. Resultado da superioridade em campo: dois gols de Felipe Azevedo.

Aos 23, Ravanelli bateu falta e Felipe Azevedo, livre como um passarinho na floresta, cabeceou no canto de Fernando Prass. Nove minutos depois, Reinaldo recebeu nas costas de Jean, cruzou e Felipe Azevedo conferiu pela segunda vez, após ganhar na corrida de Egídio.

Uma vantagem mais do que merecida. “A gente sofreu muito atrás. Temos que ficar mais atentos no segundo tempo”, admitiu Cleiton Xavier.

O Palmeiras voltou com duas modificações: entraram Rafael Marques e Dudu, saíram Alecsandro e Matheus Sales, respectivamente. O Palmeiras passou a trocar passes, sem perturbar muito a defesa da Ponte.

Mestre Cuca tentou mais uma jogada. Sacou Roger Guedes e colocou Moisés. O Palmeiras partiu para o abafa, impôs velocidade ao jogo e, aos 39, foi prejudicado pelo árbitro Leandro Vuaden, que anulou erradamente um gol de Gabriel Jesus. Não houve impedimento.

Seis minutos depois, Dudu pegou rebote da zaga e chutou forte. João Carlos defendeu parcialmente e Moisés completou para as redes: 2 a 1.

Tarde demais para evitar a primeira derrota no Brasileirão, depois de uma estreia fantástica contra o Furacão, na mansão Allianz Parque. “Ainda temos muito que melhorar”, reconheceu Moisés.

Expulso aos 36 da etapa final, mestre Cuca perdeu uma invencibilidade de oito jogos – não levava uma sapatada desde o vexame contra o Água Santa (4 a 1), pelo Paulistinha, a pré-temporada com ingresso pago.
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Cobras & Lagartos. O goleiro Cássio e o atacante Lucca renovaram contrato com o Corinthians nos primeiros dias de maio. Ganharam um belo reajuste salarial. O café no bule de Cássio esquentou para R$ 420 mil, enquanto a xepa de Lucca pulou para R$ 280 mil. Estando bem para ambas as partes, o ‘professor’ Tite vibrou muito e… colocou os dois no banco de reservas. Não precisa explicar, vovó Mafalda só queria entender.

Sugismundo Freud. Catalogar é irritar.

Carne de pescoço 1. Era tudo que o soberano Tricolor não precisava. O time vai encarar o Atlético Nacional no mata-mata das semifinais da Libertadores. Dos adversários possíveis, os colombianos seriam a última escolha dos são-paulinos na reta final da luta pelo tetra. Primeiro, pelo belo time do Atlético Nacional, dono da melhor campanha do torneio continental. Na fase de grupos, fechou a disputa na liderança da chave 4: 16 pontos – cinco vitórias, um empate, 12 gols a favor e nenhum contra. Nas oitavas, passou pelo Huracan (0 a 0 e 4 a 2). E, nas quartas, despachou o badalado Rosario Central (0 a 1 e 3 a 1). Números que mostram uma defesa muito eficiente: apenas quatro gols em 10 jogos. E um poder de fogo dos mais respeitados: 19 gols até agora.

Carne de pescoço 2. Outro problema para o Tricolor: o segundo confronto será na casa do coirmão colombiano (está invicto). Ou seja, Bauza Patón & Cia. precisarão de um bom resultado no Morumbi. O primeiro jogo acontecerá no início de julho, após a parada para a disputa da Copa América nos EUA. O Tricolor cruzará pela terceira vez com o Atlético Nacional numa semifinal. Em 1993, despachou a equipe colombiana na Supercopa da Libertadores. Ganhou por 1 a 0 em casa e perdeu fora por 2 a 1. Em 2014, o Atlético Nacional deu o troco na Sul-americana. Após triunfo por 1 a 0 de cada equipe como mandante, os colombianos venceram nos pênaltis.

Pitaco do Chucky. A soberba voltou aos são-paulinos, ou melhor, à mídia branca, vermelha e preta. Saiu da toca com força total.

Caixinha, obrigado. A Nike não quis conversa e jogou duro com o Barcelona: fechou contrato publicitário com o time catalão por apenas uma década. E pagará a bagatela de 155 milhões de euros (R$ 615 milhões) por temporada. Corinthians e Flamengo morreram de rir. Juntos, eles faturam R$ 60 milhões com o patrocínio da Caixa.

Zé Corneta. Corinthians ganha importante reforço: meia Alan Mineiro emprestado ao Coelho de Minas.

Bem, amiguinhos. O meia Kaká continua reinando na MLS. O brasileiro do Orlando City lidera o ranking dos mais bem pagos, com US$ 7,16 milhões por temporada (R$ 26 milhões). O italiano Giovinco, do Toronto, aparece em segundo, com US$ 7,11 milhões (R$ 25,6 milhões).

Caiu na rede. O velho e bom ‘Fracássio’ perdeu a posição no Corinthians. Demorô, professô.

Bem, diabinhos. Manda quem paga, e não se discute: os jogos da seleção brasileira masculina de basquete na Olimpíada serão sempre às 14h15, atendendo a um pedido da plim-plim. Que abrirá o horário nobre para o vôlei e disputa de medalhas no judô.

Tiro livre. O imperador Adriano respira mais aliviado. Tribunal do Rio absolveu o jogador da acusação de ter dado uma moto a Paulo Rogério da Paz, o Mica, chefe do tráfico da Vila Cruzeiro em 2007.

Lance livre. Parte da delegação da Rússia na Olimpíada deve ficar num resort em Mangaratiba. Recomendações dos cartolas ao pessoal do Portobello: somente alimentos orgânicos e nada de álcool no frigobar.

Dona Fifi. O atacante Jonas, 32 anos, aterrissará na amarelinha desbotada com uma ótima bagagem para substituir o santista Ricardo Oliveira, lesionado: 36 gols em 48 paridas e dois canecos com a camisa do Benfica, o Campeonato Português e Taça da Liga de Portugal.

Gilete press. De Cléo Guimarães, no ‘Globo: “Selecionado para ser um dos condutores da tocha olímpica em Florianópolis, o tenista Gustavo Kuerten até que ficou bem animado, mas teve de recusar o convite. É que ele é garoto-propaganda do Itaú e da Peugeot — e os principais patrocinadores do evento olímpico são, além da Coca-Cola, a Nissan e o Bradesco.” Out!

Zé Colmeia. O Dínamo de Moscou, tradicional equipe russa, foi rebaixado pela primeira vez. Fechou o campeonato na penúltima posição (15º), com 25 pontos.

Tititi d’Aline. O novo ministro do Esporte, Leonardo Picciani, aguarda para as próximas horas o ‘sim’ de Dante, ex-jogador da seleção brasileira de vôlei, ao convite para dar as cartas na Secretaria de Esporte de Alto Rendimento. Dante ganhou o ouro olímpico em Atenas/04 e a prata em Pequim/08 e Londres/12.

Você sabia que… o Vasco completou 29 jogos sem derrota ao bater o Tupi por 1 a 0, pela Série B do Brasileiro?

Bola de ouro. Meninas do Fla. Enquanto os marmanjos só dão vexame, as garotas rubro-negras correm para o abraço: pela primeira vez na história, o time conquistou o título brasileiro de futebol. Após perder para o Rio Preto por 1 a 0, em casa, a equipe carioca virou o jogo em São José do Rio Preto e ganhou por 2 a 1

Bola de latão. CA de Barros e Silva. O mandachuva e raios do soberano Tricolor garantiu que as negociações com o Porto, envolvendo o zagueiro Maicon, estão adiantadas, mas o clube português negou. ‘Leco leco’ furado. O cartola atacou de Pinóquio e jogou para a torcida. Sem dindim não tem negócio.

Bola de lixo. Corinthians. Abriu as portas do CT para um grupo de anjinhos organizados pelo diabo conversar com os jogadores e cartolas. O nhenhenhém atrasou o último treino em 45 minutos. Papo cobrança ridículo.

Bola sete. “Sozinho, Maicon já teve melhor custo-benefício para o São Paulo do que os ‘800’ jogadores que Alexandre Mattos levou para o Palmeiras, torrando uma tonelada de verdinhas pelo Verdão” (de Milton Neves, no ‘Uol’ – fato).

Dúvida pertinente. O ‘Carrossel Verde’ foi apenas uma ilusão?

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Flamengo, o sofrimento não pode parar depois da tríplice coroa. Que venha o Brasileirão!

Depois de ser eliminado da Primeira Liga e do Carioquinha, o Urubu voou belo e formoso para a conquista da tríplice coroa: caiu fora da Copa do Brasil. O Rubro-negro levou bucha do Fortaleza e, pela primeira vez em sua história, dançou na segunda fase da competição.

Cravou sua pior campanha no torneio e o hercúleo esforço dos atletas foi recompensado por 4.390 testemunhas no Raulino de Oliveira, em Volta Redonda. Entoaram o sucesso musical ‘time sem vergonha’.

Mais um vexame na conta da gestão Eduardo Bandeira de Mello. Que vai muito bem nas finanças, mas acumula vários fracassos desde que sentou no trono.

No Brasileirão, por exemplo, o Flamengo sempre flutuou na página dois da tabela nos últimos três anos. Jamais fechou o campeonato acima da 10ª colocação. Em 2013, ficou em 16º, após a perda de pontos no tapetão por causa do caso André Santos. No ano seguinte, 10º lugar. E em 2015, 12ª posição, apesar da contratação de Guerrero e Emerson ‘Bitoca’.

O time disputou quatro Carioquinhas sob as bênçãos de Bandeira de Mello. Levantou o caneco em 2014, e depois virou freguês do coirmão Vasco. Na Copa do Brasil, um título (2013) e retumbantes fracassos, com direito a três derrotas em quatro jogos, neste ano, para times da Série C – Confiança (1 a 0) e Fortaleza (2 a 1, duas vezes).

O desfile de triunfos de Bandeira de Mello tem ainda a desclassificação na primeira fase da Libertadores de 2014 (Leon, do México, 3 a 2 no ‘new Maraca’) e a queda nas semifinais da Primeira Liga aos pés do Furacão.

Mas como sempre há o outro lado da moeda. Com uma das folhas salariais mais altas do ludopédio nacional (só Guerrero embolsa R$ 900 mil), nem tudo são espinhos para o Flamengo: foi recompensado com uma vaga para a cobiçada Copa Sul-americana ao tombar diante do Fortaleza, além de poder disputar mais 37 rodadas do Brasileirão.

De quebra, não enfrentará mais o Vasco. Também ficará longe do pé frio do cartola: Bandeira de Mello viajará aos EUA como chefe da delegação dos anões da amarelinha desbotada na Copa América.

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Pitaco do Chucky. Bauza Patón: perde quando pode e ganha quando precisa.

Aval do ‘sargentão’. O chefão da Raposa, Gilvan Tavares, abriu o jogo: só fechou com o ‘professor’ português Paulo Bento depois de ouvir Felipão, atualmente no chinês Guangzhou Evergrande. Ele rasgou os maiores elogios ao treinador. Garantiu tratar-se de um ótimo profissional, que poderá impulsionar até o futebol brasileiro. O time mineiro voltará a ser dirigido por um estrangeiro depois de 46 anos. O último havia sido Filpo Nuñes, em 1970.

Zé Corneta. O rei do sorriso, Andrés Sanchez, não havia prometido largar o filé mignon corintiano?

Zapping. A plim-plim ri à toa: Galo x São Paulo rendeu 31 pontos no ibope da grande Pauliceia entregue ao bangue-bangue, com 46% de share (TVs ligadas). O embate obteve quatro pontos a mais que o primeiro jogo das quartas de final. Atingiu a mesma marca do confronto entre a amarelinha desbotada e o Peru, pelas eliminatórias da Copa do Mundo. O recorde pertence a Corinthians x Nacional, do Uruguai, com 32 pontos, de acordo com Duda Lopes, do ‘Máquina do Esporte’. Na Cidade Maravilhosa das balas voadoras, Flamengo x Fortaleza, pela Copa do Brasil, cravou 25 pontos (39% de share), segundo maior índice do torneio no Rio neste ano. Cada ponto em SP equivale a 67 mil domicílios sintonizados; no RJ, 42 mil.

Sugismundo Freud. Muitos conhecidos, poucos amigos.

Bem, amiguinhos. O Corinthians repudiou o ‘oportunismo’ de um grupo de vivaldinos que criou o Partido Nacional Corinthiano. Garantiu que não representa as ideias do clube, que não faz distinção de religião, raça e posição política de qualquer espécie: ‘A nação corintiana, com mais de 30 milhões de torcedores, é apartidária’. A conferir.

Cobras & Lagartos. O xerife vascaíno Rodrigo ficou tão consternado com a eliminação do Flamengo da Copa do Brasil que mandou uma carinhosa mensagem aos rubro-negros: ‘Alguém vai continuar vendo bastante televisão este ano #boanoite #aquievasco’.

Bem, diabinhos. O cheiro de mais uma pizza toma conta da capital da ‘ilha da fantasia do mestre Tattoo’. O Circo Brasileiro de Futebol conversa com o novo ministro do Esporte, Leonardo Picciani, para dar aquela forcinha nos bastidores e melar a CPI do Futebol no Senado. Sem Dilma, as portas do Planalto se abriram novamente ao cartola ostentação Del Nero.

Caiu na rede. Preocupados porque o Galo deixou de cantar na Libertadores, os coirmãos resolveram dar aquela força ao time mineiro: ‘Enfrentou o Maicon no Horto, tá morto’; ‘Victor, o caçador de borboletas’; ‘O Atlético tem um ótimo time… Filipe Luís, Fernando Torres e Griezmann estão jogando muito’; ‘Robinho visto nas arquibancadas vendendo pipoca’; ‘Galo de bico quebrado e espora cortada’; ‘Chora, Patético Mineiro’; ‘Aceita que dói menos’; ‘Galo, um Pratto de primeira’; ‘Galo paraguaio: tchau querido!’.

Dona Fifi. O gerente Pintado deve ser o ‘espião’ tricolor no embate Real x Atlético de Madrid, na Champions. Vai desvendar os segredos do adversário do soberano na final do Mundial.

Tiro curto. O ‘professor’ Bauza Patón disputou 51 jogos como visitante em 12 Libertadores. Ganhou cinco, empatou 19 e perdeu 27. Seu aproveitamento fora de casa no torneio é inferior a 23% dos pontos disputados. Mas sabe jogar como poucos com o regulamento debaixo do braço.

Zé Colmeia. O futuro de André no Corinthians anda mais curto que estribo de anão.

Lance livre. O jornalista Silvio Barsetti, do ‘Portal Terra’, se recusou a carregar a tocha olímpica, ao contrário de globais deslumbrados. Surpreso com o convite do COB (caixinha, obrigado Brasil), saiu-se com uma bela estilingada: ‘Tenho medo de me queimar.’

Gilete press. De Cosme Rímoli, no ‘R7’: “Fracassos da seleção de Dunga, Esporte Interativo, desistência da Band e recessão fazem estrago no futebol da Globo. Quanto mais caro fica transmitir os jogos, mais a audiência cai. O futebol deixou de ser sinônimo de alegria e lucro na Globo. Mesmo com seu monopólio.” Plim-plim.

Tititi d’Aline. A turminha do republicano Donald Trump, o candidato à presidência dos EUA que é um ótimo exemplo de troglodita, pretende instalar-se na pátria das chuteiras furadas. Com milhões de dólares nas mãos, a corriola deseja comprar um clube. Já atacou na Colômbia (Atlético Nacional) e na Argentina (San Lorenzo), sem sucesso.

Você sabia que… o soberano Tricolor chegou pela 10ª vez às semifinais da Libertadores em 18 participações?

Bola de ouro. Bauza Patón. Retranqueiro ou não, o hermano deu um jeito no soberano Tricolor, até pouco tempo atrás motivo de chacotas. O time são-paulino já é um dos quatro melhores da Libertadores.

Bola de latão. Diego Aguirre. A era do uruguaio chegou ao fim no Galo depois de cinco meses. Em 31 partidas, ganhou 16, empatou sete e perdeu oito. O time marcou 54 gols e sofreu 28. O ‘professor’ levantou o sensacional Torneio da Flórida. Não deixará saudade. Marcelo Oliveira a caminho da Toca.

Bola de lixo. Mídia esportiva. Não apostou um níquel furado no soberano Tricolor na Libertadores (inclusive este blogueiro) e quebrou a cara. Desculpe a nossa falha!

Bola sete. “Treinadores se contentam apenas com a vitória. Temos de exigir mais qualidade. Queremos bom futebol” (do pequeno grande Tostão, na ‘Folha’ – #chegadepragmatismo).

Dúvida pertinente. ‘Muriçoca’ Ramalho assistiu Flamengo x Fortaleza ou Galo x São Paulo pela TV?

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