VAR abre o caminho para a goleada do Palmeiras; River coloca Raposa para correr

Borja comemora o segundo gol do Palmeiras na partida
Borja comemora o segundo gol do Palmeiras

O Palmeiras atropelou o Godoy Cruz e garantiu uma vaga nas quartas de final. Mas só chegou à goleada por 4 a 0, na mansão Allianz Parque (35.666 pagantes/R$ 2.515.490,05), após um belo empurrão de sua senhoria, o assoprador de latinha uruguaio Esteban Ostojich. Ele marcou erradamente um pênalti contra os argentinos depois de rever uma jogada pelo VAR. A bola bateu no braço de Varela, em disputa com Borja.

Raphael Veiga cobrou, aos 11 minutos do segundo tempo, e abriu o caminho para o massacre do Palestra. Que mandou o adversário a nocaute com gols de Borja (aos 29), Gustavo Scarpa (aos 39) e Dudu (aos 49).

Depois da eliminação do Godoy Cruz, a mídia argentina lembrou da polêmica no jogo Brasil x Argentina, pela Copa América, para ironizar o pênalti a favor do Palmeiras. ‘Voltou o VARsil’, escreveu o ‘Olé’.

Apesar de ter um time superior tecnicamente, o Palmeiras só conseguiu se impor depois do primeiro gol. O Godoy Cruz fez um duelo equilibrado e certamente pretendia cozinhar o periquito até os 30 minutos da etapa final, quando partiria para o tudo ou nada.

Se vencesse, estaria classificado, já que havia empatado por 2 a 2, em Mendoza. O VAR, porém, entrou em ação e o planejamento argentino foi para o espaço. O Palmeiras se aproveitou e, aos gritos de ‘olé’ da torcida, fez a festa.

O primeiro tempo foi dos mais fracos, com um festival de passes errados e nenhuma emoção. O time do ‘sargento’ Felipão tentou, sem sucesso, dominar as ações. Na fase final, o Palmeiras voltou um pouco melhor, mas só deslanchou após a marcação do pênalti. Na bacia das almas, Manzur foi expulso por entrada violenta em Dudu.

Nas quartas de final, o Palmeiras jogará contra o ganhador de Libertad x Grêmio. Na primeira partida, em Porto Alegre, o imortal gaúcho venceu por 2 a 0. Nesta quinta, no estádio Defensores del Chaco, em Assunção, o Grêmio seguirá no torneio mesmo se perder por um gol de diferença.

No Mineirão (55.567 torcedores/R$ 2.464.451), o River Plate colocou a Raposa para dançar o tango e carimbou o passaporte para as quartas de final. As equipes voltaram a repetir o ‘oxo’ do primeiro jogo, em Buenos Aires, e nos pênaltis os hermanos ganharam por 4 a 2.

O herói do atual campeão da Libertadores foi o goleiro Armani, que pegou as cobranças de Henrique e David (Fred e Robinho marcaram). O River fez a festa com De la Cruz, Montiel, Martinez e Borré (100% de aproveitamento). O time argentino enfrentará o vencedor de Cerro Porteño x San Lorenzo – no primeiro embate, 0 a 0.

A Raposa voltou a encarar a maldição argentina. Pela sétima vez consecutiva tombou diante dos hermanos em mata-mata pelo torneio continental. Antes do River, havia fracassado contra Boca Juniors (final de 1977), Boca Juniors (oitavas de 2008), Estudiantes (decisão de 2009), San Lorenzo (quartas de 2014), River (quartas de 2015) e Boca Juniors (quartas de 2918). Um freguês de caderneta!

O pão de queijo agora vai brigar com o Saci colorado nas semifinais da Copa do Brasil e lutará para se safar da ameaça de rebaixamento no Brasileirão. O time está na 16ª colocação, com 10 pontos, um à frente do Fluminense, líder da zona do agrião queimado.

Detalhe: o Cruzeiro faturou apenas um dos últimos 17 confrontos da temporada (Libertadores, Copa do Brasil e Brasileirão). A equipe do ‘professor’ Mano Menezes completou seis jogos consecutivos sem balançar a rede do adversário.

Festa dos hermanos e desespero dos cruzeirenses em BH

Pela Sul-americana, o Fluminense bateu o Peñarol por 3 a 1, no ‘new Maraca’ (31.620 espectadores/R$ 1.278.355), e se classificou para as quartas de final. A equipe comandada por Fernando Diniz também faturou o primeiro jogo (2 a 1). No segundo duelo, Marcos Paulo (2) e Yony Gonzalez marcaram os gols. Viatri descontou.

Na próxima fase, o Tricolor jogará contra Corinthians ou Montevideo Wanderers. Na primeira partida, os corintianos venceram por 2 a 0. O jogo de volta acontece nesta quinta, no Uruguai.

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Pitaco do Chucky. Só falta um bigodinho no homem.

Artilheiro indesejável. A sutileza do ‘sargento’ Felipão e do gerente Alexandre Mattos é semelhante à delicadeza de um paquiderme em uma loja de cristais. Depois de um longo e tenebroso tempo com o bumbum no banco de reservas, o colombiano Borja voltou ao ataque do Palmeiras. E marcou dois gols nos jogos contra o limitadíssimo Godoy Cruz, na Libertadores. Prêmio: ganhou mais dois concorrentes na briga pela titularidade: Henrique Dourado, o Ceifador, e Luiz Adriano. Os outros candidatos são Deyverson e Arthur Cabral. Henrique Dourado foi emprestado pelo chinês Henan Jianye até dezembro, a custo zero. Luiz Adriano estava no Shakhtar Donetsk, que o liberou após o perdão de uma dívida. Os direitos do atleta foram divididos, mezzo a mezzo, entre Palestra e Shakhtar.

Artilheiro indesejável 2. O Palmeiras agora reza para San Gennaro encontrar alguém interessado em Borja. Isso porque, se não negociar o atleta até o dia 17, será obrigado a comprar os 30% dos direitos que ainda pertencem ao Atlético Nacional, algo em torno de R$ 11 milhões. E o investimento chegaria a R$ 44 milhões, já que o Palestra adquiriu 70% por R$ 33 milhões, em 2017, com a grana da Crefisa. O colombiano é o segundo maior artilheiro do Palmeiras na Libertadores, com 11 gols, ao lado de Tupãzinho. O primeiro é Alex, com 12.

Zé Corneta. Raposa fora da Libertadores: um prêmio ao retranqueiro Mano Menezes.

Escudeiros desprezíveis. Cartolas do Corinthians, que pertencem ao grupo ‘Fiéis Escudeiros’, enviaram carta ao Cori (Conselho de Orientação) exigindo a retirada de uma camiseta em homenagem a Marielle Franco do memorial do clube. Na festa do título da Liga Ouro de 2018, o armador Gustavinho usou o enxoval com a frase ‘Quem matou Marielle’, vereadora assassinada no Rio, em março do ano passado. O grupo ameaçou invadir o local e tirar a camiseta ‘na marra’. A diretoria se curvou à pressão e deixou apenas uma foto. Uma vergonha.

Sugismundo Freud. Os bons conselhos costumam ser amargos.

Pan(demônio). O Brasil conquistou a primeira medalha antes mesmo de começar o Pan de Lima: Carlos Arthur Nuzman, o ínclito e nada saudoso ex-chefão do COB (caixinha, obrigado Brasil), sumiu do mapa esportivo. Após uma dinastia que o levou a mandar prender e soltar nos últimos seis Pans e seis Jogos Olímpicos, o nobre cartola aguarda ‘no escurinho do cinema’ o resultado de processos por corrupção.

Dona Fifi. Helicóptero da FAB, a carruagem oficial da família Bozo.

Gilete press. De Juca Kfouri, no Uol: “O ex-presidente do Corinthians no ano em que o clube ganhou a Libertadores e o Mundial, Mário Gobbi, protestou contra a medida obscurantista de um grupo de conselheiros autodenominados Escudeiros da Fiel que exigiu a retirada da camisa de Gustavinho sobre Marielle Franco, cujo assassinato até hoje não foi desvendado. Fraca, a direção alvinegra concordou em retirar a camisa usada pelo capitão do time de basquete e deixou apenas a foto no Memorial de Conquistas.” Lamentável.

Caiu na rede. Que River que nada! O maior rival do Cruzeiro ainda é a polícia

Tititi d’Aline. O amor é lindo: a bela Jennifer Lopes ganhou um presente de R$ 570 mil do noivo Alex Rodriguez, ex-jogador e comentarista de beisebol: um Porsche 911 GTS vermelho. JLo completou 50 anos em 25 de julho. O mimo surpreendeu a aniversariante, já que não dirige um carro há mais de 20 anos.

Você sabia que… a Raposa perdeu um bônus de R$ 4,6 milhões com a eliminação da Libertadores e deixou o torneio com R$ 15,2 milhões em prêmios?

Bola de ouro. Jorge Sampaoli. O hermano chegou de mansinho, bombardeado pelo corporativismo dos ‘professores’ brasileiros, e mostrou que pode ser um mestre para todos. Mesmo com um elenco mais limitado que salário de aposentado, Sampaoli levou o Peixe à liderança do Brasileirão. Deixou os milionários Palmeiras e Flamengo se perguntando: ‘Onde eu errei?’

Bola de latão. Corinthians. É a festa do caqui: o sub-23, criado para disputar a Copa Paulista e alimentar os empresários amigos do rei, conta com apenas 38 atletas, 25 contratados especialmente para defender a equipe. Oito foram promovidos da base e cinco voltaram de empréstimo. O custo anual vai superar os R$ 4 milhões.

Bola de lixo. Avaí. É o único time do Brasileirão ainda sem vitória. Em 12 jogos, acumula cinco empates e sete derrotas. Ganhou cinco pontos em 36 possíveis. Recompensa: a cobiçada lanterna do campeonato e o caminho das trevas.

Bola sete. “Uma violência a democracia, cidadania e a dignidade da pessoa humana. A camisa será retirada do Memorial e a foto permanecerá! Temos que perdoar os rebeldes. A ignorância deles é enorme, não permite que enxerguem um centímetro além dos olhos! Pior, os tornam truculentos!” (de Mário Gobbi, ex-presidente do Corinthians, sobre a ridícula condenação de conselheiros a camiseta em homenagem a Marielle Franco).

Dúvida pertinente. VAR, uma boa ferramenta destruída pelos assopradores de latinha?

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Peixe de Sampaoli, o patinho feio dos paulistas, assume o comando da tropa do Brasileirão

Soteldo cria a jogada do segundo gol do Santos
O baixinho Soteldo foi o grande destaque santista

Agora quem dá bola é o Santos… Pois é, o patinho feio dos magnânimos representantes do futebol paulista deu um bico nos sabichões do ludopédio, bateu o lanterna Avaí por 3 a 1, no aquário da Vila Belmiro, e assumiu a liderança do Brasileirão com 29 pontos, dois à frente do milionário Palmeiras, após 12 rodadas. Flamengo, com o triunfo por 3 a 2 sobre o Botafogo, ocupa a terceira posição, com 24 pontos.

O Peixe obteve a sexta vitória consecutiva. Grande responsável pelo sucesso santista, ‘professor’ Jorge Sampaoli pode cravar uma marca histórica na casamata do clube.

Com mais um triunfo, chegará a sete resultados positivos no campeonato, marca alcançada apenas por cinco treinadores no clube: Vanderlei Luxemburgo, Emerson Leão, Chico Formiga, Pepe e Lula (detém o recorde, com 10 vitórias seguidas na década de 60). Pepe obteve oito triunfos em 1980.

No próximo domingo, às 11 horas, no alçapão da Vila, o Santos receberá o Goiás. Antes de superar o Avaí, o time santista havia derrotado Ceará, Galo, Corinthians, Bahêa e Botafogo. Em seis embates, tomou apenas um tento.

Com grande atuação do baixinho Soteldo, o Peixe conquistou a sétima vitória diante do time catarinense em 15 jogos. O Avaí ganhou dois. Embalado pela torcida (12.787 pagantes/R$ 461.520), o time da Baixada assumiu a ponta com gols de Derlis González, Carlos Sánchez e Felipe Jonatan. João Paulo descontou – havia cinco confrontos que o Avaí não festejava um golzinho.

Afastado do time desde 18 de maio, após a derrota para o Palmeiras por 4 a 0, o paraguaio Derlis Gonzalez abriu o caminho da conquista dos três pontos aos 8 minutos de jogo. João Paulo empatou aos 27. Cinco minutos depois, Carlos Sanchez marcou o segundo do Peixe. Felipe Jonatan assinalou o terceiro aos 32 do segundo.

O Avaí, com apenas cinco pontos 36 possíveis, é o único time sem vitória no Brasileirão. Na próxima rodada, receberá o Botafogo na Ressacada.

Suspenso por ter levado o terceiro cartão amarelo no jogo contra o Avaí, Sampaoli não poderá ficar no banco na partida com o Goiás. O hermano é o primeiro a ser castigado pela nova regra do Circo Brasileiro de Futebol.

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Pitaco do Chucky. Brasil, pouca segurança para muito dedo no gatilho.

Mansão, a arma. Os periquitos em revista apostam no Allianz Parque para dar um bico na má fase (cinco jogos sem ganhar) e carimbar a classificação às quartas de final da Libertadores diante do Godoy Cruz. Até agora, o Palmeiras soma 14 partidas sem derrota no estádio e sofreu apenas um gol nos últimos 12 embates (1 a 1 com o Vasco, sábado). Acumula 12 triunfos e dois empates. Ao longo da temporada, perdeu somente para o Corinthians (1 a 0), em fevereiro, pelo Paulistinha, a pré-temporada com ingresso pago.

Mansão, a arma 2. O Palestra garante a vaga com empates em 0 a 0 ou 1 a 1, já que ficou no 2 a 2 contra o limitado Godoy Cruz, na Argentina. Gol fora de casa é critério de desempate. Os hermanos precisam ganhar ou buscar igualdade com três ou mais gols. Novo 2 a 2, futuro nos pênaltis. Já foram vendidos mais de 35 mil entradas para a partida desta terça. O preço dos bilhetes varia entre R$ 100 e R$ 300.

Zé Corneta. O pão de queijo de Mano Menezes está queimando na Toca.

Soberano implode tabu. Com um gol de pênalti, cobrado por Reinaldo e marcado pelo VAR aos 51 minutos do segundo tempo, o São Paulo derrotou o Fluminense por 2 a 1, pela 12ª rodada do Brasileirão, e dinamitou um tabu de 13 anos. Desde 2006, pela 28ª jornada do campeonato, o Tricolor não superava o time carioca no Maraca – naquele ano, também ganhou por 2 a 1, gols de Aloísio Chulapa e Leandro. De lá para cá, 10 jogos: três empates e sete pauladas. No período, os são-paulinos obtiveram dois triunfos, mas as partidas foram em São Januário (2011) e Edson Passos (2016). O Fluminense curtia três vitórias e um empate até perder no sábado. O time está no subsolo do Brasileirão (nove pontos), e Fernando Diniz, no bico do corvo.

Soberano implode tabu 2. Diante de 20.011 pagantes (R$ 644.375), o Tricolor paulista saiu na frente, com um gol de Reinaldo aos 20 minutos de jogo. O goleiro Muriel colaborou. Yony González empatou aos 36. No segundo tempo, mestre Cuca trocou novamente Pato por Toró e Hernanes por Everton. A equipe paulista melhorou, mas não o suficiente para vencer. Na bacia das almas, Everton cabeceou e a bola tocou no braço de Allan. O VAR apontou a marca da cal e o assoprador de latinha Anderson Daronco atendeu. Reinaldo mandou um canhão e decidiu a parada. O São Paulo foi a 21 pontos. A equipe volta a jogar só no dia 10, contra o Peixe, no Morumbi. O embate com o Furacão foi adiado. Os paranaenses participarão da Copa Suruga, no Japão.

Sugismundo Freud. O mal da teimosia é adiar o inevitável.

Vaquinha. A situação financeira do Figueirense é dramática. Tanto que a torcida decidiu fazer uma vaquinha virtual para ajudar no pagamento dos funcionários. Os jogadores ameaçaram não entrar em campo contra o Vitória, nesta terça, no Orlando Scarpelli. O dinheiro será entregue ao técnico Hemerson Maria após o fim da partida. Também será arrecadado dindim em caixinhas na entrada do estádio.

Zapping. E a barriguinha do Galvão Bueno, hein? Cruzou a linha de chegada do GP da Alemanha antes do piloto holandês Max Verstappen.

Gilete press. De Juca Kfouri, na Folha: “Só pode ser um distúrbio cognitivo a insistência de técnicos e torcedores com Alexandre Pato, o talento desperdiçado por uma cabeça dispersiva e individualista, incapaz de entender os fundamentos do jogo que o enriqueceu, mas ainda assim querido por cartolas, treinadores e fãs que insistem com ele (…) Pato nasceu para ser celebridade e já cumpriu sua saga.” Quén quén quén.

Caiu na rede. O tiki-taka de Fernando Diniz virou top-top no Fluminense.

Tititi d’Aline. Depois de ser eliminado da Copa do Brasil pelo Furacão, o Flamengo parece que se apegou novamente ao badalado cheirinho e caminha para mais uma visita importante a uma loja de cosméticos, desta vez internacional. A matemática indica menos de 30% de chances de classificação às quartas de final da Libertadores no embate com o Emelec.

Você sabia que… o Vasco ainda não venceu fora de São Januário, colecionando dois empates e quatro coças?

Bola de ouro. Tiago Nunes. O ‘professor’ faz ótimo trabalho no Furacão. Ano passado, o time ocupava a vice-lanterna do Brasileirão com apenas nove pontos, após 12 rodadas, e hoje já acumula 19. A equipe briga para chegar à zona de classificação da Libertadores.

Bola de latão. Mano Menezes. A Raposa completou nove partidas sem festejar um triunfo no Brasileirão. A última coça: Furacão, 2 a 0, em BH. Antes, havia perdido do Saci colorado, Fluminense, Chapecoense e Fortaleza, e empatado com soberano Tricolor, Corinthians, Botafogo e Bahia. Quatro pontos conquistados em 27 disputados. Graças ao esquema ultraofensivo adotado por Mano, o pão de queijo não queima no gol adversário há cinco embates, ou 450 minutos e uns quebrados. O time passou em branco diante de Botafogo, Bahêa, Furacão (Brasileirão), Galo (Copa do Brasil) e River Plate (Libertadores). Haja coração!

Bola de lixo. Fernando Diniz. Aproveitamento de fantásticos 25% na casamata do Fluminense – duas vitórias, três empates e sete derrotas no Brasileirão. No campeonato de 2018, Diniz foi demitido no Furacão após a 12ª rodada. As campanhas são idênticas até no saldo negativo de gols: -5. A diferença flutua no número de gols marcados e sofridos. O Fluminense fez 16 e tomou 21, enquanto o Athletico marcou 10 e levou 15. O Tricolor navega na zona do agrião queimado. Não ganha há sete rodadas.

Bola sete. “Acho que estamos no caminho certo. O que a gente precisa é vencer. O São Paulo veio muito mais para empatar do que para ganhar” (do ‘professor’ Fernando Diniz, no bico da cegonha sem asas no Fluminense).

Dúvida pertinente. Fernando Diniz merece mais alguns jogos de crédito no Fluminense?

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Palmeiras engata a quinta sem vitória e pode perder a liderança para o Peixe

Palmeiras x Vasco
O goleiro Fernando Miguel corta um ataque palmeirense

O super-Verdão, cantado em prosa e verso pela torcida e boa parte da mídia, voltou a decepcionar na abertura da 12ª rodada do Brasileirão. Mais preocupado com o futuro na Libertadores, terça, contra o Godoy Cruz, o ‘sargento’ Felipão escalou vários reservas e a equipe apenas empatou em 1 a 1 com o Vasco, na mansão Allianz Parque (37.754 torcedores/R$ 2.553.733,15). Prêmio: vaias da galera.

Depois de cinco meses, o Palmeiras voltou a sofrer um gol como mandante. Não era vazado desde 27 de fevereiro, na vitória por 3 a 2 sobre o Ituano, pelo Paulistinha. Já o Vasco continua sem vencer longe de São Januário: dois empates e quatro coças.

O Palestra completou a quina: cinco jogos sem vencer, três pelo campeonato nacional (também empatou com o soberano Tricolor e perdeu do Ceará). Com o resultado diante do Vasco, a equipe chegou a 27 pontos na liderança e pode perder a ponta para o Peixe, que tem 26 e joga com o Avaí, lanterna do Brasileirão com cinco, neste domingo, no aquário da Vila Belmiro.

O ‘boleiro’ Bolsonaro, que se diz palmeirense mas veste qualquer camisa, assistiu o jogo. Antes de a bola rolar, o presidente apareceu em campo com o chefão do Palestra, Mauricio Galiotte, e várias crianças. Ouviu aplausos e vaias. Fora do estádio, no portão C, cartazes deram ‘boas-vindas’ a Bolsonaro: ‘Oportunismo político, aqui não’ e ‘Vira-casaca aqui não’.

Bolsonaro ainda se acomodava no camarote, devidamente paramentado com uma camisa dos periquitos em revista, quando o Vasco calou a torcida. Aos 2 minutos, Valdivia cobrou escanteio, Marrony subiu mais que Thiago Santos no segundo pau e cabeceou para a rede. Primeiro gol de Marrony no campeonato.

O Palmeiras sentiu o golpe, mas logo se recuperou. Aos 11, após cruzamento e rebote do goleiro Fernando Miguel, o atacante Arthur Cabral arrematou e a bola bateu no braço de Leandro Castan.

Os palmeirenses reclamaram pênalti, o VAR entrou em ação e sua senhoria, o assoprador de latinha Ricardo Marques Ribeiro, apontou a marca da cal. Scarpa cobrou e empatou. O meia é o artilheiro do time na temporada com oito gols.

A equipe paulista cresceu, passou a ter mais de 70% de posse de bola, porém se mostrou incompetente para marcar o segundo. Na defesa, o Vasco aguentou o tranco e garantiu o 1 a 1. Números da etapa inicial: sete a três em finalizações para o Palmeiras, três a um em chances reais de gol, 165 a 75 em passes certos.

Apesar do futebol mais recheado de faltas do que de técnica no primeiro tempo, Palmeiras e Vasco voltaram dos vestiários sem mudanças. Logo no começo, o centroavante Arthur Cabral, tão cobrado pela torcida no time, perdeu boa chance. Ao longo do confronto, ele nada mostrou.

O Vasco trocou Marquinho por Marcos Júnior e Valdívia por Talles, e tentou explorar os contra-ataques. Aos 21, o ‘sargento’ Felipão substituiu Scarpa por Raphael Veiga para aumentar o poder de fogo palmeirense. Não adiantou. Depois, Bruno Henrique por Matheus Fernandes.

Já o ‘pofexô’ Luxemburgo sacou Raul, com problemas físicos, e colocou Andrey. O Vasco se manteve forte na defesa. Também contou com a debilidade técnica de Hyoran. Aos 30, ele recebeu ótimo passe de Dudu e, sozinho na área, chutou para fora. Na sequência, Hyoran deu o lugar a Carlos Eduardo.

O jogo ficou truncado. Chato. E só aos 38 ganhou um pouco de emoção. Pikachu cruzou da direita, Weverton deu rebote e Marcos Júnior cabeceou na trave. Daí em diante nada mais aconteceu.

Enquanto os vascaínos comemoraram o 1 a 1, a torcida palmeirense homenageou o time com uma sonora vaia. O Palestra completou cinco jogos sem vencer – empatou com São Paulo, Godoy Cruz e Vasco e levou bucha do Saci colorado e Ceará.

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Pitaco do Chucky. Mais justiça no Ministério da (In) Justiça.

‘Sargento’ 11 x 6 ‘pofexô’. O duelo entre palmeirenses e vascaínos marcou o 30º confronto entre Felipão e Vanderlei Luxemburgo. Eles não ficavam cara a cara desde 2014. A rivalidade nasceu na década de 90. O treinador do Palestra goleia o ‘mestre dos mestres’ em vitórias: 11 a 6, nas contas da assessoria de Felipão. Aconteceram 13 empates. Entre Palmeiras e Vasco, a vantagem dos paulistas também é grande: 58 a 31, em 127 jogos. Os periquitos em revista ganharam três e empataram dois nos últimos cinco confrontos, desde o triunfo vascaíno no Allianz por 2 a 0, em 2015.

Zé Corneta. Jade Barbosa, 28 anos, a ginasta de vidro.

Churrascada. Os gaúchos deitam, rolam e convidam para o churrasco. Saci colorado e Grêmio salvaram a pátria das chuteiras furadas na abertura das oitavas de final da Libertadores. Conquistaram as únicas vitórias do exército Brancaleone. E deram um grande passo rumo à classificação para as quartas. O Inter bateu o Nacional (1 a 0) e joga por um empate no Beira-Rio. Já o imortal superou o Libertad (2 a 0) e pode até perder por um gol em Assunção. Raposa (0 a 0 com River) e Palmeiras (2 a 2 com Godoy Cruz) sonham, enquanto os derrotados Furacão (1 a 0 Boca) e Flamengo (2 a 0 Emelec) estão no bico da cegonha sem asas. O pontapé inicial do brasileiros: oito pontos em 18 possíveis.

Palanque. Band e SBT, os novos púlpitos a serviço de Neymar para tentar recuperar a imagem de ‘bom menino’.

Paulada. “Uma humilhação com mensagem: Real Madrid não lutará por nenhum título nesta temporada” – o recado é do jornal Marca’ após o vexame da equipe no amistoso contra o Atlético de Madrid. O As foi mais cruel depois dos 7 a 3: “Uma atuação vergonhosa que mancha a história do Real Madrid.” O brasileiro naturalizado espanhol roubou a cena no duelo em Nova Jérsei: marcou quatro gols e depois foi expulso numa confusão com Carvajal.

Sugismundo Freud. A internet não permite arrependimento.

Fraldinhas. A renovação no esporte bretão nacional vai de vento sem popa – Gil, 32 anos, no Corinthians; Filipe Luís, 33, no Flamengo; Adriano, 34, no Furacão; Nenê, 37, no Vasco…

Caiu na rede. As melhores notícias que parecem do ‘Olé do Brasil’, mas não são: ‘Palmeiras, primeiro campeão do mundo’.

Gilete press. De Eduardo Tironi, no ESPN: “Todo mundo está cansado de ouvir a conversa de que Pato não pode mais ser cobrado pelo que se imaginou que ele poderia ser. Ok, estamos de acordo. Mas se não for por um jogador fora de série, que decide jogos, qual a razão de o clube ter gasto tanto dinheiro e ainda trazer uma peça que não era nem desejo do treinador? Precisa valer muito a pena.” Na mosca.

Tititi d’Aline. O ex-são-paulino e atacante do Ajax David Neres (foto) curte os últimos dias de férias com a namorada e modelo alemã Kira Winona. O casal viajou até Algarve para dar um mergulho e se encontrou com o cantor Nego do Borel e a noiva, Duda Reis. Os quatro aproveitaram o dia ensolarado para dar um passeio de lancha.

Você sabia que… em 13 duelos com o Fortaleza pelo Brasileirão, o Corinthians ganhou nove, empatou dois e perdeu dois? .

Bola de ouro. Thaisa Moreno. A brasileira de 30 anos assinou contrato por duas temporadas com o Tacón/Real Madrid. Pequeno time de Madri, o Tacón será incorporado ao Real, oficialmente, a partir de 1º de julho de 2020. Thaisa marcou o gol da seleção na derrota para a França por 2 a 1, pelas oitavas da Copa do Mundo.

Bola de latão. Sport. A cartolagem dispensou a meio-campista Sofia por causa das críticas à falta de estrutura do futebol feminino no clube, além de detonar a logística do Circo Brasileiro de Futebol na organização do campeonato nacional. Sofia foi demitida quando se preparava para treinar na sexta.

Bola de lixo. Madiea Ghafoor. A velocista holandesa foi presa na Alemanha com 50 quilos de drogas no porta mala do carro que dirigia. A atleta estava a caminho de um treinamento em Dusseldorf quando foi parada em uma blitz em Cleves. A polícia encontrou metanfetamina, ecstasy e cocaína, avaliados em 1,8 milhão de euros (R$ 8 milhões). Ghafoor, 26 anos, participou do revezamento 4×400 da Rio-16.

Bola sete. “As crianças são pessoas que não estão contaminadas como nós. São autênticas. Por isso, gosto muito de vê-las nos treinos. Elas dizem o que sentem, sem serem manipulados por nada” (do hermano santista Sampaoli – no alvo).

Dúvida pertinente. Palmeiras: o encanto acabou?

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Corinthians faz a lição de casa e respira tranquilo na Sul-americana; Grêmio vence com 10

Pedrinho comemora gol que define placar na Arena Corinthians
Pedrinho vibra depois de marcar o segundo gol corintiano

A Fiel está em festa. O Corinthians fez a lição de casa e derrotou o limitadíssimo Montevideo Wanderers por 2 a 0, no Itaquerão, minha casa minha vida (32.955 pagantes/R$ 1.324.119,88), pelas oitavas de final da Copa Sul-americana. No segundo embate do mata-mata, na próxima quinta, no Uruguai, a equipe corintiana garante a classificação até com derrota por um gol de diferença. Os uruguaios precisam vencer por três gols de vantagem. Se devolverem os 2 a 0, a vaga será decidida nos pênaltis.

O Corinthians manteve um tabu: jamais perdeu como mandante para um time estrangeiro na Sul-americana. O torneio nasceu em 2002, mas a equipe está apenas em sua sexta participação. Ganhou seis confrontos, empatou dois e tomou duas coças, em fases preliminares – Galo, em 2003, e Botafogo, em 2007.

Depois de um início titubeante, com a torcida levando alguns sustos, o Corinthians tomou conta do jogo. Criou boas oportunidades (Vagner Love desperdiçou duas) e abriu o marcador aos 18 minutos, em uma bela trama. Pedrinho passou a Love, que tocou para Clayson, sozinho na marca do pênalti, estufar a rede.

Com triangulações e rapidez nos passes, às vezes até demais, o Corinthians não se acomodou com a vantagem. Manteve a pressão no combate aos uruguaios e poderia ter saído com um placar mais folgado.

No segundo tempo, a equipe de Fabio Carille puxou o freio de mão e optou por um futebol mais burocrático. Praticamente não deu trabalho ao goleiro Arruabarrena. Os melhores momentos foram com Vagner Love, num chute por cima do gol, e Pedrinho, num arremate da entrada da área.

Apesar da queda de produção do time, Carille só resolveu mexer na metade da etapa final. Primeiro, trocou Gabriel por Jadson a fim de dar mais qualidade técnica ao meio de campo. Depois, substituiu Sornoza (incrível como tem cadeira cativa na equipe) por Mateus Vital e Clayson por Boselli.

Aos 40, alívio nas arquibancadas. Mateus Vital tocou para Jadson, que ajeitou para Pedrinho. O xodó da Fiel dominou e chutou de fora da área no canto esquerdo do goleiro. Um belo gol. E uma boa vantagem para o segundo duelo contra o Wanderers, que passa por uma reformulação, já que perdeu vários titulares. O time largou com duas derrotas no campeonato. Os uruguaios deram um show de catimba, sob a bênção do assoprador de latinha José Argote, um trapalhão no gramado.

Tardelli abre o placar em Grêmio 2 x 0 Libertad pela Libertadores
Tardelli marcou o primeiro gol do imortal

Pela Libertadores, o Grêmio bateu o Libertad por 2 a 0, na Arena, sob os olhares do ‘professor’ Tite, da amarelinha desbotada.

O imortal jogou durante quase todo o segundo tempo com um a menos. Geromel foi expulso aos 4 minutos. Tardelli marcou o primeiro gol aos 25 da etapa final. David Braz, de cabeça, nocauteou o Libertad aos 38. Primeiro gol do ex-zagueiro santista pelo Tricolor gaúcho.

O Grêmio pode perder por até um gol de diferença na próxima quinta-feira, no Defensores del Chaco, que ainda assim avança às quartas de final. O time paraguaio precisa vencer por três gols de diferença. Se ganhar por 2 a 0, a vaga irá para a marca da cal.

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Pitaco do Chucky. Boa parte da mídia carioca (plim plim incluída) já crucificou Jesus.

Vacas magras. O ‘menino Ney’ vive mesmo um tremendo inferno astral. Desvalorizado no mercado, o craque tem apenas o segundo Instagram mais caro do esporte. Um post no perfil do astro pode custar a bagatela de US$ 720 mil (R$ 2,7 milhões). A informação é de Ana Carolina Silva, do Uol. Neymar perde apenas para o gajo Cristiano Ronaldo, que cobra US$ 975 mil (R$ 3,6 milhões) em média. O hermano Messi aparece em terceiro, com US$ 648 mil (R$ 2,4 milhões). De acordo com a plataforma ‘Hopper’, que estabelece valores relacionados à rede social, Neymar ocupa a nona colocação no planeta das celebridades, deixando na poeira Justin Bieber, Nicki Minaj e Demi Lovato.

Vacas magras 2. A liderança do ranking é de Kylie Jenner, que belisca R$ 4,5 milhões por post. Depois aparecem Taylor Swift, Beyonce, Dwayne Johnson (The Rock), Selena Gomez, Kim Kardashian, CR7 e Ariana Grande. Os top 15 do esporte:

1 – Cristiano Ronaldo – R$ 3,6 milhões
2 – Neymar – R$ 2,7 milhões
3 – Lionel Messi – R$ 2,4 milhões
4 – David Beckham – R$ 1,3 milhão
5 – LeBron James – R$ 1 milhão
6 – Ronaldinho Gaúcho – R$ 965 mil
7 – Gareth Bale – R$ 822 mil
8 – Zlatan Ibrahimovic – R$ 754 mil
9 – Virat Kohli (críquete) – R$ 739 mil
10 – Luis Suárez – R$ 694 mil
11 – Conor McGregor (UFC) – R$ 637 mil
12 – Mohamed Salah – R$ 622 mil
13 – Stephen Curry – R$ 535 mil
14 – Floyd Mayweather (boxe) – R$ 467 mil
15 – Ronda Rousey (WWE) – R$ 252 mil

Zé Corneta. Flamengo, muito dinheiro e pouco futebol. Te cuida, Jesus!

Garrafão indecente. Ao bico da chuteira, os milhões; às mãos do garrafão, as migalhas. É o Flamengo em ação. Enquanto gasta os tubos com jogadores do time de futebol (Gabigol, por exemplo, recebe mais de R$ 1,2 milhão por mês), o clube descasca a mandioca na turma do basquete. Anderson Varejão, campeão do NBB em 2018/19, recusou proposta indecente para renovar contrato por mais uma temporada. Na maior cara de pau, a cartolagem procurou o atleta e ofereceu… uma pequena redução de 70% no salário. Varejão, por ser extremamente educado, apenas recusou a oferta, sem mandar a diretoria tomar caju.

Sugismundo Freud. Cuidado, o espelho é um grande mentiroso.

Festa mineira. A torcida da Raposa comemora: há mais de um ano, o time não consegue uma vitória no Brasileirão fora de BH, mais precisamente desde 3 de junho do ano passado, quando superou o Ceará por 1 a 0, no Castelão. Ao longo desse jejum, o pão de queijo ganhou somente um duelo como visitante: 2 a 1 diante do Coelho, mas no Independência. Após o ‘oxo’ com o Bahêa, completou oito jogos seguidos sem vencer no campeonato – quatro empates e quatro pauladas. A Raposa fechou a 11ª rodada com apenas 10 pontos, pior início nos últimos 16 anos. O Fluminense abre a zona do agrião queimado com nove pontos.

Caiu na rede (by ‘Olé do Brasil’). Oficial! Quanto mais o Flamengo gasta, mais engraçados ficam seus vexames.

Dona Fifi. O Fluminense é o irmão camarada dos cariocas. Há nove jogos, o Tricolor não festeja uma vitória sobre o Vasco. Nesta temporada, ganhou apenas do Flamengo na Taça Guanabara. Depois, disputou sete clássicos sem vencer nenhum.

Gilete press. De Lauro Jardim, no Globo: “O Barcelona pode excursionar pelo Brasil em 2022, ano da Copa do Mundo. É o que prevê o contrato que o clube espanhol assinará com o BMG. O banco, que já patrocina o Vasco, Atlético Mineiro e Corinthians, será parceiro do clube catalão pelos próximos três anos. O contrato prevê lançamento de produtos financeiros e de crédito, além de promoções exclusivas com várias experiências relacionadas ao Barcelona para clientes do banco.” Boa jogada.

Tititi d’Aline. Os africanos seguem inovando na premiação ao melhor jogador em campo. Depois de oferecerem bônus de internet, engradado de cerveja, cesta básica e par de sandálias, eles deram um galo vivo ao atacante Hassan Kajobe. Estrela do Nyasa Big Bullets, Kajobe marcou dois gols na vitória sobre o Karonga United por 5 a 0. Após a partida, um torcedor entrou em campo e entregou o mimo ao jogador.

Você sabia que… o Saci colorado coleciona 14 triunfos, três empates e duas derrotas em 19 duelos no Beira-Rio nesta temporada?

‘Bola de ouro’. Palmeiras. Depois de Ana Lúcia Gonçalves reestruturar o futebol feminino e levar o time à elite do Brasileirão, o clube decidiu recompensá-la com uma visita ao RH. A treinadora foi demitida um dia após o acesso da equipe à Série A. O time conseguiu seu objetivo sem perder um duelo: nove jogos, nove vitórias.

Bola de latão. Flamengo. Uma largada de tartaruga master nas oitavas de final da Libertadores. Conseguiu a proeza de perder por 2 a 0 do limitadíssimo Emelec e está no bico do corvo. Precisa vencer por três gols no ‘New Zmaraca’.

Bola de lixo. René Simões. O ‘professor’ sabe-tudo menosprezou a capacidade das treinadoras ao garantir que não via ‘nenhuma mulher preparada para assumir a seleção’. Certamente ele estava de olho na boquinha deixada pelo demitido Vadão. O Circo Brasileiro de Futebol não se contaminou e escolheu a sueca Pia Sundhage, 59 anos, para comandar Marta & Cia. Sundhage é bicampeã olímpica com os EUA.

Bola sete. “Jorge Jesus mal chegou e já está sendo pregado na cruz pelas orelhas. A marreta que matou Abel não pode crucificar Jesus. Nem endeusar” (de Mauro Beting, no Uol – é vero).

Dúvida pertinente. Flamengo, uma cruz pesada demais para Jesus carregar?

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Saci colorado salva a lavoura; Flamengo e Furacão ficam no fio da navalha

Gabriel foi o melhor do time, mas não conseguiu marcar
Gabigol, um dos poucos que se salvaram no Flamengo

A pátria das chuteiras furadas segue capengando nas oitavas de final da Libertadores. Depois dos empates nada elogiáveis de Palmeiras e Raposa pelo tico-tico sem fubá apresentado em campo, a epopeia da desgraça: o Flamengo levou bala do Emelec (2 a 0), enquanto o Furacão tombou aos pés do Boca Juniors (1 a 0). O Saci colorado salvou a lavoura e cravou a única vitória brasileira até agora.

Na abertura da superquarta, o time gaúcho obteve um ótimo resultado: derrotou o Nacional por 1 a 0, gol do peruano Guerrero, aos 45 minutos do segundo tempo, no estádio Parque Central, em Montevidéu.

Havia quase dois meses que a equipe não vencia fora de casa. O último triunfo acontecera diante do Paysandu, em 29 de maio, pela Copa do Brasil. Depois, três coças: Vasco (Brasileirão), Palmeiras (Copa do Brasil) e Furacão (Brasileirão).

Forte na defesa e perigoso nos contra-ataques, o Saci colorado colocou uma chuteira nas quartas. No segundo embate, na próxima quarta, no Beira-Rio, o Inter segue na luta com um empate.

Se o Nacional ganhar por 1 a 0, a decisão vai para a marca da cal. Vitória por um gol de diferença acima de 2 a 1 dá a vaga aos uruguaios.

Em Guayaquil, no Equador, o Flamengo ficou no bico da cegonha sem asas. Sonho de consumo da torcida e dos cartolas, que investiram pesado em contratações, a Libertadores está no fio da navalha.

O Rubro-negro perdeu de 2 a 0 do Emelec, que ainda não havia superado um adversário no estádio George Capwell pelo torneio. Godoy e Caicedo, um em cada tempo, marcaram os gols. Vega foi expulso no começo da segunda etapa.

Com o fracasso, o Flamengo agora necessita de uma vitória por três gols de diferença para se classificar às quartas. Se devolver o resultado, levará a disputa para os pênaltis. Triunfo por dois de vantagem, mas sofrendo gols, não resolve. É nocaute. O Emelec pode até perder por um gol de diferença.

Jorge Jesus, que completou 65 anos nesta quarta e até ganhou um bolo na concentração, atacou de ‘professor Pardal’, escalou Rafinha no meio de campo e se deu mal. Havia três anos que não atuava no setor.

A equipe decepcionou, exceto Gabigol, e o ‘professor’ conheceu a primeira cacetada em cinco jogos na casamata do Flamengo. Aos 30 da etapa final, o meia Diego sofreu uma falta violenta e foi parar num hospital, com suspeita de fratura no tornozelo esquerdo. Arrascaeta, Everton Ribeiro e Vitinho já estão fora de combate.

Na Arena da Baixada (34.456 torcedores), o copeiro Boca Juniors bateu o Furacão por 1 a 0, em um jogo de muita disposição e pouca inteligência. MacAllister garantiu o triunfo dos hermanos no segundo tempo, com um chute de fora da área no ângulo.

Na bacia das almas, mais precisamente aos 49 minutos da etapa final, Marco Ruben chutou um pênalti na trave. Ele é o artilheiro do Furacão na Libertadores.

No embate em Buenos Aires, o Boca Juniors se garante com um empate. O Athletico tem de ganhar por mais de um gol de diferença. Se devolver o 1 a 0, a decisão irá para a marca da cal.

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Pitaco do Chucky. Mais ação e menos teoria, ‘professor’ Carille!

Sueca substitui Vadão. Bicampeã olímpica com os Estados Unidos, a sueca Pia Sundhage, 59 anos, será a treinadora da seleção brasileira feminina, como queriam algumas jogadoras. Ela ocupará o lugar de Vadão, demitido pelo Circo Brasileiro de Futebol após um ano e dez meses no cargo, colecionando uma série de fracassos. Sundhage estava no comando da seleção sub-16 da Suécia. De acordo com Gabriela Moreira, do Globo.com, o poderoso chefão da casa maldita do ludopédio nacional, Rogério Caboclo, conversava com a treinadora desde o início deste mês. Sundhage participou recentemente de um seminário do Circo e não escondeu que gostaria de treinar as brasileiras. Na Rio-16, com a Suécia, despachou o Brasil nos pênaltis. Também superou as americanas e perdeu a final para a Alemanha.

Zé Corneta. Palmeiras, bom resultado e péssimo jogo.

Nudez castigada. Nada é impossível ao ludopédio nacional. O ex-corintiano Ibson, hoje a serviço do Tombense, tomou cartão amarelo no ‘oxo’ com o Luverdense, pela Série C, porque trocou de calção à beira do campo. Sua senhoria, o assoprador de latinha Christiano Gayo Nascimento, justificou: ‘Mostrou desrespeito ao jogo’. Lucas, que havia cedido a peça ao companheiro, também foi punido.

Sugismundo Freud. As aparências não só enganam como também entregam.

Em ‘famiglia’. Bozo, seus pares e ímpares comemoraram o Dia Nacional do Futebol, na última sexta, com a entrega de uma placa à casa maldita do ludopédio nacional, a desprezível CBF. O aspone secretário-geral Walter Feldman recebeu o mimo do presidente e retribuiu com a entrega de uma camisa da amarelinha desbotada. ‘É um dia histórico. Pela primeira vez o governo reconhece o trabalho da CBF’, festejou Feldman. Estando bom para ambas as partes, só resta à torcida chorar.

Dona Fifi. Balanço da extraordinária exibição da Raposa no ‘oxo’ com o River Plate: nenhum chute ao gol de Armani. As duas tentativas foram para fora.

Na rua. O ‘professor’ Ney Franco está na fila do desemprego. Ele foi demitido da Chapecoense por serviços não-prestados. A equipe está na zona do agrião queimado, no pior início de Brasileirão desde o acesso. Em 18 jogos, Franco conseguiu apenas cinco vitórias, empatou quatro vezes e perdeu nove, aproveitamento de 35,19%.

Zapping. O ‘sargento’ Felipão tem um excelente advogado no Fox Sports Rádio: o veterano jornalista Osvaldo Pascoal, que já trabalhou como cartola no Goiás, Vila Nova, Figueira e Guarani de Campinas.

Gilete press. De Cosme Rímoli, no R7: “Não é porque tem o respaldo de Mauricio Galiotte, que prefere negociar o time todo a mandar embora Felipão, que o treinador não precisa olhar para o espelho. E admitir que, se ele foi o responsável pela incrível sequência sem derrotas e pelo título do Brasileiro de 2018, a decadência do time também tem origem no seu comando. O treinador faz de conta que não enxerga. O time vive de ligações diretas, chutões da defesa para o ataque, escanteios e faltas levantadas para a área.” No alvo.

Caiu na rede. O Godoy Cruz não vale um tango.

Tititi d’Aline. O ínclito e desprezível chefão do Circo Brasileiro de Futebol, Rogério Caboclo, aumentou de R$ 37,5 mil para R$ 120 mil o prêmio a cada jogadora da seleção que disputou a Copa do Mundo. O samaritano gesto partiu depois de as meninas detonarem o pouco caso que enfrentam no país. Os marmanjos dividirão R$ 35 milhões pelo título da Copa América.

Você sabia que… o Palmeiras não consegue virar um placar desde 2 de junho do ano passado, quando o ‘professor’ Roger Machado ainda era o comandante?

Bola de ouro. Saci colorado. Único brasileiro a conquistar até agora uma vitória nas oitavas de final da Libertadores. E fora de casa. O trabalho do ‘professor’ Odair Hellmann rede bons frutos.

Bola de latão. São Paulo. O soberano enrolou demais e tomou um passa-moleque do Furacão, nova casa do lateral Adriano. Livre no mercado, depois de defender o Besiktas, da Turquia, o jogador de 34 anos assinou contrato até dezembro de 2020. Adriano ganhou duas Champions e um Mundial de clubes com o Barcelona, além de quatro títulos espanhóis. Também faturou duas Ligas Europa pelo Sevilla.

Bola de lixo. Corinthians. Até agora, o clube só ficou na promessa do prêmio pelo tetracampeonato paulista. Também deve direitos de imagem a jogadores. Para equacionar o problema, o Corinthians espera vender pelo menos um jogador.

Bola sete. “Os árbitros de vídeo, que deveriam apenas corrigir os erros e as limitações dos árbitros de campo e dos auxiliares, em lances decisivos, não param de interpretar. Atrapalham o jogo. O VAR está muito chato e demorado” (do pequeno grande Tostão, na Folha – uma VARgonha!).

Dúvida pertinente. O Palmeiras de Felipão perdeu o plumo?

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Palmeiras arranca empate contra hermanos e completa quatro jogos sem vitória

Foto: Andres Larrovere/AFP
Felipe Melo marca o primeiro gol do Palmeiras

Mesmo diante de um adversário tecnicamente muito inferior, o Palmeiras não reencontrou o caminho da vitória. A equipe empatou em 2 a 2 com o Godoy Cruz, no estádio Malvinas Argentinas, em Mendoza, e completou quatro jogos sem vencer. Desde junho de 2017, o Palestra não vivia um jejum tão longo.

O resultado, porém, até que foi bom, já que os hermanos abriram uma vantagem de dois gols e ainda perderam um pênalti. Weverton defendeu a cobrança de Santiago Garcia quando o placar apontava 2 a 1 para os argentinos.

Na segunda partida das oitavas de final da Libertadores, terça-feira, às 21h30, na mansão Allianz Parque, os periquitos em revista garantem a classificação com empate por 0 a 0 ou 1 a 1, porque os gols fora de casa servem como critério de desempate. O Godoy Cruz precisa vencer ou arrumar um 3 a 3, 4 a 4… Novo 2 a 2, decisão nos pênaltis.

Felipe Melo e Borja assinalaram os gols do Palestra. Campeão pelo Atlético Nacional, da Colômbia, em 2016, Borja voltou ao time depois de quase dois meses curtindo a reserva. Entrou no lugar de Deyverson e correspondeu. Ele agora é o terceiro maior artilheiro do Palmeiras na Libertadores: 10 gols, atrás de Alex (12) e Tupãzinho (11).

Um desastre – assim pode ser definida a atuação do Palmeiras no primeiro tempo. Logo aos 5 minutos, falhou feio na marcação e Santiago Garcia tocou de cabeça para a rede. O Palestra sentiu o golpe e permitiu aos hermanos dominarem a partida.

Com erros sucessivos na defesa e nenhuma imaginação no meio de campo para alimentar o setor ofensivo, o time palmeirense tomou o segundo gol aos 28 minutos. Santiago Garcia passou para Bullaude, que devolveu ao atacante na direita. Livre de marcação, Santiago Garcia finalizou sem chance para Weverton.

Cinco minutos depois, alívio no Palestra. Marcos Rocha cruzou, o goleiro Mehring caçou borboleta e Felipe Melo descontou de cabeça, um prêmio ao volante, um dos raros que se salvaram na etapa inicial.

A situação poderia ter ficado mais complicada para os periquitos em revista aos 36. Gustavo Gómez segurou Santiago Garcia dentro da área. Pênalti! O centroavante cobrou com incrível displicência e Weverton defendeu com o pé.

O goleiro palmeirense está se especializando em defender penalidades. Depois das ‘férias’ da Copa América, agarrou um no amistoso com o Guarani e outro diante do Saci colorado pela Copa do Brasil.

Apesar da fraca exibição nos primeiros 45 minutos, o ‘sargento’ Felipão não mexeu na equipe. Que cresceu e passou a pressionar o limitado Godoy Cruz. Aos 13, Borja empatou. O colombiano recebeu de Luan, driblou Varela com um giro de corpo e arrematou na saída de Mehring.

Borja havia marcado pela última vez em 27 de fevereiro, na vitória por 3 a 2 sobre o Ituano, pelo Paulistinha, a pré-temporada com ingresso pago. O colombiano foi uma das novidades de Felipão no confronto com os argentinos. Willian e Raphael Veiga foram as outras.

Com o jogo sob controle, o Palmeiras só não chegou ao triunfo porque falhou no lance final. Felipão fez duas alterações: Willian por Hyoran e Borja por Deyverson (mudança muito contestada por torcedores palmeirenses nas redes sociais).

O empate em 2 a 2 acabou ficando de bom tamanho pelo péssimo futebol apresentado na etapa inicial pelo Palestra. O time completou quatro jogos seguidos sem vencer, mas é favoritaço à vaga no embate com o Godoy Cruz.

Lucas Romero, River Plate x Cruzeiro - Libertadores 2019
Raposa e River: muita disputa e nenhum gol

As oitavas de final começaram com um bom resultado para a Raposa. A equipe mineira garantiu o ‘oxo’ contra o River Plate, atual campeão do torneio, no estádio Monumental de Núñez, em Buenos Aires. Os hermanos perderam um pênalti no último lance da partida. Suarez encheu o pé e ‘isolou’ a bola.

Quem vencer o segundo duelo, na próxima terça, às 19h15, no Mineirão, carimba uma vaga nas quartas de final. Novo ‘oxo’ leva a decisão para os pênaltis. Empate com gols classifica o time argentino.

O River Plate tomou conta do jogo no primeiro tempo. O ‘professor’ Mano Menezes armou a Raposa apenas para se defender. E, se possível, arrumar um contragolpe.

Já o treinador Marcelo Gallardo mandou a equipe explorar o lado direito do ataque e conseguiu boas ações. Insistiu, porém, nos cruzamentos, facilitando o trabalho do zagueiro Dedé. Apesar do domínio do River, Fábio não teve de fazer nenhuma grande defesa.

No segundo tempo, o pão de queijo foi mais ousado, procurou o ataque e equilibrou a partida. David pintou no lugar de Thiago Neves e, aos trancos e barrancos, perturbou a zaga do River, o mesmo acontecendo com Pedro Rocha. Aos 2 minutos, Marquinhos Gabriel foi lançado, invadiu a área e tocou na saída de Armani, mas o cruzeirense estava impedido.

Aos 51, o VAR entrou novamente em ação e apontou um puxão de camisa de Henrique em Lucas Prato (substituiu Álvarez na etapa final). Sua senhoria, o assoprador de latinha chileno Julio Bascuñan, foi conferir e apontou a marca da Suárez cobrou e mandou por cima.

River Plate e Cruzeiro já se cruzaram 14 vezes na Libertadores. A Raposa levou a melhor em nove jogos – o mais importante valeu o título de 1976. Em sete jogos na capital argentina, os mineiros venceram três.

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Depois da saída de Pato no intervalo, soberano São Paulo detona Chape e pula para o quinto lugar

Raniel comemora o terceiro gol do Tricolor

Após um primeiro tempo medíocre, o soberano São Paulo detonou a Chapecoense por 4 a 0, diante de um surpreendente público no Morumbi: 35.558 torcedores (R$ 842.238). No intervalo, mestre Cuca sacou Pato e Luan, colocou Toró e Everton, e o Tricolor deslanchou. Em apenas 10 minutos, marcou três gols.

Com a goleada, o São Paulo pulou para o quinto lugar na classificação do Brasileirão. Acumula 18 pontos depois de 11 rodadas. A equipe estava na 12ª colocação. A Chape continua na zona do agrião queimado, com oito pontos em 18º lugar, à frente apenas de CSA e Avaí.

O Tricolor voltou a vencer após oito partidas, contando duas pela Copa do Brasil. Vaiado ao final do primeiro tempo, o time detonou a Chape com gols de Antony aos 3 minutos, Toró aos 7, Raniel aos 10 e Vitor Bueno aos 47 do segundo tempo. Pela primeira vez na temporada, o São Paulo ganhou por 4 a 0.

Além de Pato, o meio-campista Hernanes também decepcionou, repetindo os desempenhos pífios de outros jogos. Já o zagueiro Arboleda se destacou, comandando a defesa e apoiando o ataque.

Antes de a bola rolar, o volante Hudson conversou com mestre Cuca e pediu para não ser mais escalado na lateral direita. Igor Vinícius apareceu na posição. “Ele sempre foi um volante, não quer ser efetivado como lateral, e eu concordo e entendo o profissional. Ele está à disposição para um caso de necessidade, mas não quer ser efetivado”, justificou o treinador.

O VAR entrou em campo duas vezes. O zagueiro Gum estufou a rede, sua senhoria, o assoprador de apito Sávio Pereira Sampaio, marcou impedimento, e o VAR concordou. Erradamente, segundo o ex-juiz Paulo César de Oliveira: “O pé de Hernanes dava condição a Gum, que tinha apenas o braço à frente da linha – e o braço não conta.” O quarto gol do São Paulo também foi a julgamento, porém foi corretamente validado.

Na 12ª jornada do Brasileirão, o Tricolor encara o Fluminense, sábado, no ‘new Maraca’. A Chape pega o Bahêa, em Santa Catarina.

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Pitaco do Chucky. Há esperança: quatro de cada 10 brasileiros afirmam que o presidente Bolsonaro não fez nada de positivo até agora. A pesquisa é do Datafolha.

Vadão na rua. Aleluia! O poderoso chefão do Circo Brasileiro de Futebol, Rogério Caboclo, finalmente resolveu agir e demitiu o ‘professor’ Vadão do comando da seleção feminina. O coordenador Marco Aurélio Cunha, que manteve o treinador mesmo após nove derrotas consecutivas antes do Mundial, continuará na casa maldita do ludopédio nacional, mas sua função ainda está em discussão. A saída de Vadão acontece um mês depois da eliminação do time nas oitavas da Copa do Mundo. Tanto Vadão quanto Cunha foram detonados por várias jogadoras após o torneio. A sueca Pia Sundhage, bicampeã olímpica com os EUA e atual técnica da categoria sub-16 da Suécia, é uma das candidatas ao cargo de Vadão.

Zé Corneta. Brasília, urgente: privilégio para todos ou decapitação geral.

Afronta. O retumbante sucesso da Copa do Mundo da França já respinga no jardim encantado do futebol feminino brasileiro. A colheita é merecedora dos maiores elogios. Que o digam as Sereias da Vila! No início da semana, a equipe santista viveu verdadeira epopeia até Manaus para jogar contra o Iranduba pelo Campeonato Brasileiro. As meninas chegaram a dormir na recepção de um hotel, além passarem fome ao longo da viagem. As jogadoras aproveitaram o festim para rasgar elogios ao esporte. “Nos pedem para ser profissionais, mas não nos dão campos decentes para treinar ou jogar. Sempre falta algo nos alojamentos, uma geladeira, uma máquina de lavar, um micro-ondas ou guarda-roupas”, disse a meia Patrícia Sochor.

Afronta 2. A atleta do Santos revelou ainda que garotas de 15 a 18 anos chegam a jogar seis partidas em 10 dias: “São atletas ou máquinas?” E mais: não podem treinar em dias de chuva porque estraga o campo e jogam sob intenso calor às 11 e 13 horas. “Na Copa América, Messi reclamou que a bola pulava como um coelho. Se ele jogasse nos campos precários que usamos, diria que seria um canguru”, concluiu Patrícia Sochor com chave de ouro.

Sugismundo Freud. A tempestade também serve para limpar o caminho.

Segredo corintiano. Preocupadíssimos com a queda do Corinthians no Brasileirão, os coirmãos resolveram mergulhar de cabeça no problema a fim de ajudar o ‘professor’ Fabio Carille a encontrar uma solução. Fuça aqui, pesquisa ali, e pimba na caxirola: desde 17 de outubro de 2018, os assopradores de latinha não assinalavam um pênalti para a equipe corintiana. O jejum foi quebrado contra o Flamengo. O time disputou 52 confrontos (48 oficiais e quatro amistosos) sem cobrar um pênalti.

Caiu na rede. Nem com segundo tempo, prorrogação e pênaltis, a polícia conseguirá apurar toda a corrupção na Toca.

Tchibum. O ‘vovô’ Nicholas Santos entrou para a história da piscina. Aos 39 anos, ganhou a medalha de bronze na prova dos 50m borboleta do Campeonato Mundial e bateu o recorde de nadador mais velho a subir no pódio da competição. Nicholas Santos não foi convocado pela Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos porque os 50m borboleta estão fora do programa olímpico. O convite partiu da Federação Internacional.

Zapping. Mesa-quadrada do Fox Sports Rádio gastou nada mais que… 10 minutos para abordar a grande sensação do Brasileirão, o Peixe de Sampaoli. Já Palmeiras e Flamengo ganharam mais de uma hora.

Gilete press. De Flávio Ricco, no Uol: “Hoje, entre ESPN Brasil e BandSports não existe quase nenhuma diferença. São dois canais de conversa o dia inteiro, preocupando-se apenas em trocar os comentaristas e participantes. Não deve ser este o objetivo de alguém ao assinar um deles. Ainda em se tratando de ESPN Brasil e BandSports, o que se percebe é uma acomodação das mais graves. É aquilo e só aquilo o dia inteiro. Uma conversinha que não acaba mais.” Mute neles!

Tititi d’Aline. Que soem os trombones da mídia vermelha, branca e preta: o atacante Antony, 19 anos, renovou o contrato com o soberano Tricolor até junho de 2024. Recebeu um ótimo reajuste salarial. Passou de R$ 20 mil para R$ 120 mil. Mas (eta palavrinha danada) a multa continua a mesma: 50 milhões de euros (R$ 220 milhões). Um negócio da China.

Você sabia que… o ‘professor’ Fabio Carille comandou o Corinthians em 44 jogos, com 18 vitórias, 14 empates e 12 derrotas desde que retornou ao clube?

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Bola de ouro. Jorge Sampaoli (foto). O hermano faz omelete com apenas um ovo no aquário da Vila Belmiro. O patinho feio dos times paulistas simplesmente divide a liderança do Brasileirão com o milionário Palmeiras – perde a ponta no saldo de gols (14 a 7). Mesmo com um a menos em campo, o Peixe jamais abdica do futebol ofensivo.

Bola de latão. CBF. O Circo Brasileiro de Futebol adora mesmo o esporte bretão feminino. Marcou Corinthians x Flamengo para o Pacaembu (atraiu 3.500 torcedores), ignorando que os marmanjos jogariam mais tarde no Itaquerão, minha casa minha vida. Por que não marcar o duelo das garotas para a preliminar? Qualquer desculpa é pura embromação da cartolagem.

Bola de lixo. Gabriel Santos. Flagrado no antidoping, o nadador brasileiro está fora dos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020. Ele havia sido suspenso por oito meses, mas a Federação Internacional aumentou a punição para um ano. Cabe recurso.

Bola sete. “Eu condeno a mãe que leva o filho ao estádio e coloca a criança no setor errado, num lugar que ela não poderia estar como torcedora do Grêmio. Tem limites e regras” (de Renata Fan, apresentadora da Band e ferrenha torcedora do Saci colorado, condenando a mulher que foi agredida no Gre-Nal – fala sério).

Dúvida pertinente. O Corinthians de Carille vai brigar pelo caneco do Brasileirão ou por uma vaga da Libertadores, e olhe lá?

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VAR garante empate do Flamengo contra Corinthians; ‘minimíssil aleatório’ coloca Peixe na ponta

Corinthians x Flamengo - Diego e Sornoza
Diego e Sornoza brigam pela bola

Corinthians e Flamengo morreram abraçados no 1 a 1, no Itaquerão, minha casa minha vida (34.737 pagantes/R$ 2.223.284,60), pela 11ª rodada do Brasileirão. Mais uma vez, o VAR roubou a cena. Gabigol marcou o tento de empate do Rubro-negro no final da partida, mas só pôde comemorar depois de sete minutos, quando a engenhoca mostrou que ele não estava impedido, como havia sido assinalado pelo bandeirinha. Nos últimos quatro jogos no Itaquerão, o Flamengo ganhou dois e empatou dois.

Clayson, cobrando pênalti em Vagner Love, fez o gol do Corinthians. Desde 17 de outubro de 2018, os assopradores de latinha não davam um pênalti para a equipe corintiana. Que disputou 52 confrontos (48 oficiais e quatro amistosos) sem correr para a marca da cal.

O resultado não foi nada bom para corintianos e rubro-negros. Perderam a chance de encostar um pouco nos líderes do campeonato, Palmeiras e Peixe (26 pontos). A equipe santista derrotou o Botafogo com um golaço de Marinho, um ‘minimíssil aleatório’, segundo o atacante. O Flamengo ocupa a terceira posição com 21 pontos. O Corinthians esta em oitavo, com 16, mas tem um jogo a menos.

Corinthians e Flamengo têm compromissos internacionais no meio de semana. O time corintiano recebe o Montevideo Wanderers na quinta, pela Sul-americana, e o Fla encara o Emelec no Equador, quarta, pela Libertadores.

O domingo marcou três embates entre Corinthians e Flamengo. Pela manhã, empate em 2 a 2 no Brasileiro sub-20. Na hora do almoço, as meninas corintianas venceram por 1 a 0. E, à tarde, 1 a 1 entre os marmanjos.

Um jogo de compadres. Assim pode ser definido, com extrema boa vontade, o primeiro tempo entre corintianos e rubro-negros. E o ‘oxo’ fez justiça ao que não apresentaram em campo. O Corinthians só incomodou duas vezes o goleiro Diego Alves, em chute de fora da área de Pedrinho e numa cabeçada do xodó da Fiel após  escanteio. O melhor momento do Flamengo foi no início da partida. Diego mandou uma bomba e Cássio espalmou.

A equipe carioca teve mais posse de bola (59% a 41%), mas pouca objetividade. Já o Corinthians insistiu nos contra-ataques, principalmente pela esquerda, com Clayson. E apostou, sem sucesso, nos escanteios para os zagueiros Gil e Manoel. Em meio à falta de produtividade em campo, sobraram faltas dos dois lado.

O Flamengo voltou do vestiário com Berrío no lugar de Vitinho, lesionado. O Corinthians só mudou de atitude. Mais ousado, passou a dominar o coirmão e abriu o placar aos 16. Em contragolpe, Vagner Love foi derrubado por Berrío na área. Clayson cobrou o pênalti e marcou.

Na sequência, o ‘professor’ Jorge Jesus trocou Cuellar por Bruno Henrique na esperança de aumentar a força ofensiva. A defesa corintiana, porém, suportou a pressão rubro-negra. Aos 32, nova alteração no time carioca: Gerson por Lincoln.

Fábio Carille também mexeu: Clayson por Everaldo. Mas errou ao perder a ambição pelo segundo gol. E foi castigado aos 39. Renê bateu escanteio, Willian Arão cabeceou, Cássio defendeu parcialmente e Gabigol conferiu.

O bandeirinha apontou impedimento. O VAR entrou em ação. Depois de seis minutos, sua senhoria, o assoprador de latinha Leandro Vuaden, confirmou o gol. O calcanhar de Júnior Urso dava condição de jogo a Gabigol.

Depois do empate, duas modificações no Corinthians: Gabriel por Mateus Vidal e Sornoza por Boselli. E uma expulsão: Berrío. No último lance, Fagner perdeu a chance de marcar o gol da vitória corintiana. Após rebote, o lateral chutou de primeira para fora.

Marinho festeja o gol do triunfo santista

No café da manhã, programado para o estádio Nilton Santos, o Niltão, com 16.248 convidados (13.505 pagantes/R$ 480.278,70), o Peixe derrotou o Botafogo por 1 a 0, com um golaço de Marinho, aos 29 minutos do segundo tempo, e engatou a quinta vitória consecutiva no Brasileirão.

O time do hermano Jorge Sampaoli chegou aos 26 pontos e empatou com o líder Palmeiras. Perde a ponta no saldo de gols – 14 a 7 para o Palestra. Já o Botafogo ficou estacionado nos 16 pontos, fora da zona de classificação à Libertadores.

A equipe santista mereceu o triunfo porque procurou o ataque desde o início da partida. Não recuou nem quando Lucas Veríssimo foi expulso no começo do segundo tempo. Burocrático, o time carioca não aproveitou a superioridade numérica. E, aos 26, também ficou com 10. Gilson levou o cartão vermelho após fazer falta em Marinho.

Três minutos depois, Marinho, que havia substituído no intervalo o fraco centroavante Uribe, mandou uma bomba no ângulo esquerdo do goleiro Gatito Fernández e correu para o abraço. ‘Foi um minimíssil aleatório’, explicou o santista após a partida. Foi o primeiro gol de Marinho com a camisa santista.

O desespero tomou conta do Botafogo, que escapou de uma goleada. O Santos desperdiçou pelo menos quatro ótimas chances para marcar. No próximo domingo, o Peixe recebe o Avaí no aquário da Vila Belmiro. O Botafogo joga no meio da semana contra o Galo, pela Sul-americana.

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Aos gritos de ‘olé’, Vozão implode invencibilidade de 33 jogos do Palmeiras

Matheus Gonçalves comemora o primeiro gol
Matheus Gonçalves comemora primeiro gol cearense

De nada adiantou o ‘sargento’ Felipão surpreender a todos com a escalação do que tem de melhor no ninho dos periquitos em revista. O Ceará venceu por 2 a 0, no estádio Castelão, em Fortaleza, e dinamitou uma invencibilidade de 33 jogos do Palmeiras no Brasileirão. Desde 25 de julho, ainda pelo campeonato do ano passado, quando tombou diante do Fluminense, o Palestra não era derrotado. No final do confronto, a torcida gritou ‘olé’ a cada troca de passes do Vozão. Matheus Gonçalves e Leandro Carvalho marcaram os gols.

O time levou a segunda bordoada em menos de quatro dias. Na quarta, foi eliminado pelo Saci colorado da Copa do Brasil. Apesar do fracasso, o Palmeiras segue na ponta da competição, com 26 pontos, três a mais que o Peixe, após 11 rodadas. O triunfo afastou o Vozão da zona da degola. Ocupa o 13º lugar, com 14 pontos.

Na próxima terça, em Mendoza, na Argentina, o Palestra enfrenta o Godoy Cruz no primeiro mata-mata das oitavas de final da Libertadores. Pelo Brasileirão, recebe o Vasco, no sábado, na mansão Allianz Parque.

O Palmeiras tentou decidir a parada logo no início da partida. Aproveitou o excesso de erros do Ceará e pressionou a saída de bola. Chegou a acuar o adversário, mas sem criar uma grande chance para abrir o placar.

Aos poucos, o Vozão foi se acertando, enquanto o Palestra se desarticulou. Passou a falhar nos passes, perdeu divididas, mostrou-se incapaz de criar jogadas e deixou ótimos espaços para o Ceará atacar.

Mais organizado em campo, o Ceará fez a festa aos 31 minutos. Matheus Gonçalves avançou da direita para a esquerda e tocou para João Lucas cruzar. A bola acabou sobrando para Matheus Gonçalves, que mandou uma bomba no canto direito do goleiro Weverton.

Merecida vantagem do Vozão, muito mais pelo que o Palmeiras deixou de jogar do que pela superioridade técnica. Aos 47, Felipe Melo tomou cartão amarelo e está fora do embate com o Vasco na próxima semana, na mansão Allianz Parque.

O Palmeiras voltou para o segundo tempo com Willian no lugar de Gustavo Scarpa, fraquíssimo no meio de campo. Aos 9, a segunda mudança do ‘sargento’ Felipão: saiu Zé Raphael (inútil) e entrou Raphael Veiga.

A equipe paulista melhorou, já que o Ceará também recuou a fim de explorar os contragolpes. Aos 22, Marcos Rocha cruzou, Deyverson arrematou e a bola bateu no braço do zagueiro Luiz Otavio. Sua senhoria, o assoprador de latinha Rodrigo D’Alonso, marcou pênalti. E, depois de conferir a bobagem que iria fazer, anula a marcação.

Na sequência, o treinador Enderson Moreira trocou Matheus Gonçalves por Leandro Carvalho. Já Dudu foi substituído pelo estreante Ramires.

Aos 26, nova explosão nas arquibancadas. Diogo Silva despachou na defesa, Felipe Melo não conseguiu cortar e a bola sobrou para Leandro Carvalho na direita. Ele invadiu a área e tocou na saída de Weverton: 2 a 0.

Com a vantagem, o Ceará sacou William Oliveira e Felipe Baxola. Apareceram Pedro Ken e Fernando Sobral, respectivamente.

Perdido em campo, o Palestra não conseguiu reagir e terminou a partida com a torcida gritando ‘olé’ a cada toque na bola do time cearense. A invencibilidade de 33 jogos no Brasileirão foi para o beleléu diante de um adversário que flertava com a zona do rebaixamento. O caldeirão verde ferve com a segunda derrota consecutiva – a primeira foi diante do Saci colorado na eliminação da Copa do Brasil.

Outros resultados: Bahêa 0 x 0 Raposa, CSA 0 x 4 Furacão, Saci colorado 1 x 1 Grêmio e Vasco 2 x 1 Fluminense.

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Pitaco do Chucky. Perder é do jogo, mas com times milionários é vexame mesmo.

Virada vascaína. Com gols do zagueiro Leandro Castan e do atacante Bruno César, cobrando falta, o Vasco superou o Fluminense por 2 a 1, de virada, no café da manhã da 11ª rodada do Brasileirão, em São Januário (19.607 pagantes/R$ 671.473). O Tricolor das Laranjeiras saiu na frente com Pedro, aos 46 do primeiro tempo, mas virou mamão com açúcar para os vascaínos após as expulsões dos zagueiros Digão e Frazan. Castan empatou aos 21 da etapa final e Bruno César enlouqueceu a galera aos 30, depois do cartão vermelho a Frazan (Digão foi expulso aos 11). O Vasco agora respira mais aliviado na tabela. Acumula 12 pontos, três à frente da zona do agrião queimado. Na próxima jornada, o Vasco visita o Palmeiras na mansão Allianz Parque.

Zé Corneta. A pipoca está em alta no ninho dos periquitos.

Jejum tricolor. O Fluminense do ‘professor’ Fernando Diniz anda mal das pernas. Em 10 clássicos contra os coirmãos nesta temporada, venceu apenas um, diante do Flamengo, pelo Carioquinha. Contra o Vasco, levou três coças em três embates. De quebra, o time completou oito duelos sem festejar uma tríunfo. A última vitória foi sobre o Atlético Nacional, da Colômbia, em maio. Dependendo dos resultados, o Fluminense pode fechar a 11ª rodada do Brasileirão na zona da degola. A equipe tem apenas nove pontos em 33 possíveis. Na próxima terça, o Tricolor encara o Peñarol, em Montevidéu, pela Sul-americana. Fernando Diniz já balança no cargo.

Caiu na rede. Palmeiras/Flamengo: tudo junto e misturado.

Espada dourada. A italiana naturalizada brasileira Nathalie Moellhausen, 33 anos, entrou para a história da esgrima tupiniquim ao ganhar o ouro na categoria espada do Mundial de Budapeste. Pela primeira vez o Brasil subiu ao pódio. Na final, Nathalie derrotou a chinesa Sheng Lin. Após faturar três medalhas olímpicas pela Itália, ela foi colocada para escanteio nos Jogos de Londres-12 e passou a defender o Brasil um ano depois.

Dona Fifi. O soberano São Paulo vai bem, obrigado. Pegou mais R$ 18 milhões em empréstimos bancários para quitar parte dos direitos de imagem atrasados. E reza para cumprir a meta de faturar R$ 120 milhões em vendas neste ano.

Zapping. A turma do ‘Bate-bola Debate’ da ESPN Brasil é tiro e queda nos palpites. Projetou as semifinais da Copa do Brasil com Flamengo x Bahêa e Palmeiras x Galo. E, na decisão, rubro-negros contra palmeirenses. Na cabeça da mosca morta.

Gilete press. De Lauro Jardim, no ‘Globo’: “O estudo que João e Walther Moreira Salles encomendaram à Ernst & Young para criar um fundo destinado a gerir o futebol do Botafogo será apresentado aos irmãos nos próximos dias. Em princípio, vai separar a gestão do futebol do resto do clube — modelo que precisa ser aprovado pelo conselho do Botafogo. João e Waltinho estão dispostos a aportar entre R$ 200 e R$ 300 milhões. De qualquer forma, mesmo que a ideia seja aprovada pela dupla e depois pelo clube, nenhum tostão pingará neste ano no caixa do Botafogo, que há dois meses não paga salários aos jogadores.” Salvação da lavoura.

Tititi d’Aline. Matthijs de Ligt. O zagueiro holandês Matthijs de Ligt, 19 anos, tornou-se o defensor mais caro da história do Calcio. A Juventus pagou 75 milhões de euros (R$ 317 milhões) ao Ajax. Que ainda pode receber mais 10,5 milhões de euros (R$ 44 milhões) de bônus, dependendo do rendimento do atleta. De Ligt assinou por cinco temporadas.

Você sabia que… o Flamengo ganhou duas vezes e empatou uma nas três últimas visitas ao Corinthians no Itaquerão, minha casa minha vida?

Bola de ouro. Ana Marcela Cunha. A baiana de 27 anos segue nadando de braçadas no Mundial de águas abertas, na Coreia do Sul. Ela ganhou o tetra na prova de 25 km, com o tempo de 5h08min03. Ana Marcela também fez a festa em Xangai/11, Kasan/15 e Budapeste/17. Na última quarta, levou o ouro nos 5 km. No total, coleciona 11 medalhas em Mundiais. Na prova de 10 km, a única distância olímpica em águas abertas, Ana Marcela ficou em quinto.

Bola de latão. Paulistas e cariocas. Pela terceira vez em 31 edições da Copa do Brasil, nenhum representante de São Paulo e do Rio disputará as semifinais. Em 1991, a briga envolveu Coxa, Grêmio, Criciúma e Remo, e em 2016, Galo, Raposa, Grêmio e Saci colorado. Neste ano, jogarão Grêmio, Furacão, Raposa e Saci.

Bola de lixo. CBF. Aplausos ao ínclito Circo Brasileiro de Futebol: já se foram mais de 25 dias da eliminação da seleção feminina do Mundial e nada aconteceu. O fracassado coordenador Marco Aurélio Cunha e o colecionador de derrotas Vadão seguem firmes e fortes, um prêmio à incompetência. Já as equipes sub-17 e sub-20 estão sem lenço e sem documento, entregues ao deus-dará.

Bola sete. “Jorge Jesus tirou de mim no Benfica (31 gols em 35 jogos) um futebol que nem eu acreditava ser possível. É um treinador especial na forma de lidar com os jogadores, na exigência que tem, é um perfeccionista” (do ex-atacante brasileiro Jonas, sobre o treinador do Flamengo – a conferir).

Dúvida pertinente. O Fluminense deve manter Fernando Diniz na casamata após oito jogos sem vencer?

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Os milionários Palmeiras e Flamengo naufragam na marca da cal; Copa do Brasil agora só na TV

Festa do Saci colorado contra o Palmeiras

As semifinais da Copa do Brasil estão definidas: Saci colorado x Raposa e Grêmio x Furacão. Os duelos acontecerão em 7 e 14 de agosto. O mando será definido em sorteio no Circo Brasileiro de Futebol. Os ‘bichos papões’ Palmeiras e Flamengo foram para o espaço na marca da cal.

O Palestra dançou diante do Inter (5 a 4), após derrota por 1 a 0 no tempo normal, enquanto o Rubro-negro quebrou a cara contra o Furacão (3 a 1), depois de empatar por 1 a 1 ao longo de 90 minutos.

A Raposa despachou o Galo, apesar de perder por 2 a 0 (salvou-se com o triunfo no primeiro duelo por 3 a 0). O Grêmio apimentou o acarajé do Bahêa, com uma vitória por 1 a 0.

Passando a régua: paulistas e cariocas assistirão o banquete das semifinais pela TV, comendo pipoca e tomando tubaína sem gelo. Castigo merecido pela incompetência em campo. Já os gaúchos poderão saborear um histórico Gre-Nal na decisão do caneco.

No Beira-Rio, diante de 42.344 torcedores (38.836 pagantes/R$ 2.306.661), o Saci colorado mereceu o triunfo por 1 a 0 no tempo regulamentar, gol de Patrick, aos 40 minutos do primeiro tempo, com um arremate de fora da área – a bola desviou no zagueiro Luan e encobriu Weverton. O Palmeiras voltou a tomar um gol com a dupla Luan e Gustavo Gómez em campo depois de 1.200 minutos.

O time gaúcho poderia ter liquidado a fatura no tempo normal, mas o VAR entrou em ação e sua senhoria, o assoprador de latinha Rafael Traci, anulou um gol de Cuesta aos 48 da etapa final. Alegou falta de Moledo em Felipe Melo. D’Alessandro, o melhor em campo, reclamou e foi expulso.

Pouco antes, mais precisamente aos 35, Traci apitou um pênalti de Edenilson em Felipe Melo, consultou o VAR e mudou de ideia. Acertadamente, já que o palmeirense se jogou na área.

Na marcha dos pênaltis, Guerrero, Rafael Sobis, Edenilson, Rodrigo Lindoso e Nonato converteram para o Saci. Patrick desperdiçou (Weverton defendeu). Do lado palmeirenses, Bruno Henrique, Diogo Barbosa, Luan e Willian acertaram. Gustavo Gómez (Lomba pegou com os pés) e Moisés (no travessão) perderam.

Com a vantagem do empate, por ter vencido o jogo de ida por 1 a 0, o Periquito abdicou do ataque, tentou surpreender nos contragolpes e levou bala do Saci. Não mostrou poder de reação no segundo tempo e sucumbiu diante de um adversário bem mais equilibrado e disposto a chegar ao gol, mesmo depois de abrir o placar.

Roni comemora o gol de empate no Maraca

No ‘new Maraca’ (64.884 pagantes/R$ 4.106.610,40 – público total de 69.980 espectadores), com excelente atuação, principalmente no segundo tempo, e brilhante participação do goleiro Santos nos pênaltis, o Furacão devastou o Flamengo.

Após 1 a 1 no tempo normal, tentos de Gabigol e Roni, Santos garantiu a classificação do time paranaense ao pegar as batidas de Diego (ridícula ao tentar uma cavadinha) e Everton Ribeiro. Vitinho também desperdiçou. O Furacão perdeu apenas uma, com Bruno Nazário, e venceu a parada por 3 a 1.

Após a partida, os jogadores do Furacão ironizaram a comemoração de Gabigol, que costuma mostrar os muques a cada gol marcado pelo Flamengo. Todos imitaram o atacante. O ‘cheirinho’ também foi lembrado pelos paranaenses.

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Pitaco do Chucky. Há sempre o outro lado da moeda: o país pelo menos pode se livrar de um Bolsonaro.

Decepção na Fonte. A torcida lotou a Fonte Nova (46.341 pagantes, novo recorde do estádio), proporcionou a arrecadação de R$ 1.349.590,50, mas o acarajé do Bahêa queimou: o Grêmio venceu por 1 a 0, com um belo gol de Alisson, aos 19 minutos do segundo tempo, e se classificou às semifinais da Copa do Brasil. No primeiro confronto, em Porto Alegre, deu empate por 1 a 1. A equipe baiana jogou parte da etapa final com um a menos. Moisés foi expulso. Agora, o imortal enfrentará o Furacão, que eliminou o Flamengo nos pênaltis: 3 a 1, após 1 a 1 no tempo normal. O ‘professor’ Roger Machado sofreu a primeira derrota para o Grêmio desde que deixou o time gaúcho, em setembro de 2016. Colecionava dois triunfos (Palmeiras e Bahêa) e um empate (jogo de ida pela Copa do Brasil).

Zé Corneta. De VARgonha em VARgonha, o ludopedio nacional vai desmoralizando a muleta dos assopradores de latinha.

Galo na panela. A Raposa colocou o Galo para correr na Copa do Brasil. Mesmo perdendo por 2 a 0, o pão de queijo carimbou uma vaga nas semifinais no estádio Independência (22.145 torcedores/R$ 1.352.396). Vai encarar o Saci colorado na próxima fase. O time gaúcho despachou o Palestra nos pênaltis (5 a 4). Após ganhar o primeiro duelo por 3 a 0, a Raposa poderia perder por até dois gols de diferença. Cazares, no primeiro tempo, e Patric, no finalzinho. Alerrandro e David foram expulsos aos 19 da fase final. Com a classificação, a Raposa garantiu R$ 6,7 milhões por participação na semifinal. Esse valor, somado aos arrecadados nas oitavas e nas quartas, totaliza R$ 12,35 milhões em premiação ao longo do torneio. O campeão receberá mais R$ 52 milhões.

Sugismundo Freud. Um grama de ação vale mais que uma tonelada de teoria.

Antenado. O profissionalismo de Paulo Henrique Ganso é digno dos maiores elogios. Ao tomar cartão amarelo contra o Ceará, o meia completou a trinca de ouro e cumprirá gancho no clássico com o Vasco, pela 11ª rodada do Brasileirão. Ao saber da punição, PH confessou desconhecer que estava pendurado. Merecia multa para aprender que também deve se ligar no bico da chuteira, além dos salários e prêmios.

Caiu na rede. Isso não é mais um clube, é uma máfia azul.

‘Juiz ladrão’. Há uma semana os presos disputam um campeonato em Bangu. O querido companheiro Eduardo Cunha se apresentou para apitar os jogos. Nada feito. Os times vetaram por não confiar em sua lisura. A informação saiu na coluna global de Lauro Jardim. Sérgio Cabral não foi escalado. Está em isolamento até o final do mês.

Dona Fifi. Mestre Cuca inovou no chororô: culpou a iluminação do Morumbi pela falha do goleiro Tiago Volpi no empate com o Palmeiras. Sapecou ainda que o gol de Dudu foi ‘espírita’.

Caldo na piscina. A brasileira Maria Clara Lobo, 20 anos, da seleção de nado artístico, foi flagrada no antidoping do Mundial de Esportes Aquáticos, na Coreia do Sul, e já voltou ao país. O teste da atleta do Flamengo apontou furosemida, um diurético. Maria Clara participou da Olimpíada do Rio, em 2016, e ficou na sexta posição por equipes. Ano passado, ela foi eleita pelo COB (caixinha, obrigado Brasil) a melhor do país na modalidade.

Gilete press. De Jorge Nicola, no Yahoo: “O Palmeiras gasta com seu elenco mais do que todos os times da segunda divisão. Isso mesmo: um clube, sozinho, tem folha salarial superior a 20 outros. O Verdão desembolsa cerca de R$ 18 milhões mensais, contra R$ 14,9 milhões dos demais. Flamengo (R$ 17 milhões) e Cruzeiro (R$ 15 milhões) também superam os 20 times da segunda. O elenco mais caro da Série B é o do Coritiba: R$ 1,5 milhão por mês.” Oh céus, oh vida…

Tititi d’Aline. A nau vascaína do comandante Vanderlei Luxemburgo navega em berço esplêndido. Não consegue um triunfo na casa de um coirmão desde a 37ª e penúltima rodada do Brasileirão de 2017 – bateu a Raposa por 1 a 0, gol de Paulão, em BH. Após a derrota contra o Grêmio, curte 14 torpedos e nove empates.

Você sabia que… o Palmeiras arrecadou R$ 160 milhões com os ingressos do Allianz Parque e o programa Avanti em 2018, contra R$ 93 mi do Flamengo, R$ 80 mi do Grêmio, R$ 77 mi do Saci colorado e R$ 60 mi do Corinthians, não incluída a bilheteria, retida para pagar o Itaquerão, minha casa minha vida?

Bola de ouro. Ana Marcela. Nadou como peixe e ganhou o ouro na prova de 5km (57min56) do Mundial de águas abertas, na Coreia do Sul. A fera brasileira entrou para a história como a maior medalhista do esporte. Pela 10ª vez a baiana subiu ao pódio. Ana Marcela participou do primeiro campeonato quando tinha 16 anos, em 2006.

Bola de latão. Marco Aurélio Cunha. Antes de sair batucando nas redes sociais apoio ao ex-jogador Rai, o coordenador de futebol feminino do Circo Brasileiro de Futebol deveria ficar bem mais ligado no pouco caso dedicado às mulheres no país do penta. Até agora, Cunha não mexeu uma palha após a eliminação da seleção da Copa.

Bola de lixo. Andrés ‘Desmanchez’. O pimpolho falastrão corintiano adora meter a colher na vida dos coirmãos para afastar o foco dos inúmeros problemas que não consegue resolver em seu clube. A última fofoca do eterno rei do sorriso: Raí queria substituir Edu Gaspar como coordenadordo de seleções do Circo Brasileiro de Futebol. Mais um chute do boquirroto chefão do Corinthians.

Bola sete. “Desde maio, o narrador Galvão Bueno, que teve seu salário cortado pela metade (de R$ 1,2 milhão para R$ 600 mil), está liberado pela Globo para fazer propaganda. Só fez uma. Há pouquíssimos interessados” (de Cosme Rímoli, no R7 – ô coitado!).

Dúvida pertinente. Palmeiras e Flamengo: vale a pena investir tanto?

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