Com a faca nos dentes, cartolagem irresponsável quer a volta do futebol rapidamente

Paralisação dos campeonatos estaduais afetam clubes de futebol e ...

Simplesmente estapafúrdia a voracidade dos engomadinhos de colarinho branco em advogar, com a faca nos dentes, o retorno do ludopédio nacional, ignorando a pandemia do novo coronavírus, cada vez mais fatal no país. Do Circo Brasileiro de Futebol às federações, com a anuência de muitos clubes. Que se dane a vida, o mais importante é faturar.

A maioria dos cartolas acredita que a troca do ministro da Saúde (Luiz Henrique Mandetta por Nelson Teich) facilitará o retorno da bola, com portões fechados, na segunda quinzena de maio.

O ‘presidente fantasma’ Rogério Caboclo, chefão da casa maldita do esporte bretão, havia sido aconselhado pelo demitido Mandetta a só pensar na volta depois de junho.

Os campeonatos foram suspensos em 15 de março. Ou seja, em pouco mais de um mês os times abriram o bico, mostraram que se encontram num fatídico buraco negro, independentemente do ataque do coronavírus.

Eles têm o apoio de Bozo, um perna de pau no campo da ciência e da democracia. Para o presidente, a parada levará à falência muitos times pequenos, “e até os gigantes Flamengo e Palmeiras passarão por dificuldades’.

À frente da insana luta pelo retorno aos gramados está o poderoso chefão do Urubu, Rodolfo Landim, pouco se lixando para a saúde dos jogadores. Vale lembrar: fã de carteirinha de Bozo (na verdade, de quem está no poder), o cartola até agora empurra com a barriga as 10 mortes dos garotos na tragédia do Ninho do Urubu. Dedução: uma morte a mais não faz diferença.

Na contramão do Rubro-negro, o ex-presidente do Botafogo Carlos Augusto Montenegro: “Você tem uma Olimpíada adiada, torneios centenários cancelados, a NBA parada, a Fórmula 1… Por que esse nervosismo para voltar o Campeonato Carioca ou o Paulista? Que maluquice é essa? O Flamengo está preparando uma outra tragédia. Agora, calculada.”

O Botafogo só deixará a quarentena quando o Ministério da Saúde, médicos e secretários autorizarem. Corinthians, Palmeiras e soberano São Paulo comungam da mesma opinião que o coirmão carioca. Por enquanto.

Para os profissionais da saúde, o futebol deve ficar fora de ação até julho, no mínimo. Mas a pressão de famintos e irresponsáveis clubes pode prevalecer. O Brasil não é mesmo um país sério. Basta acompanhar as inomináveis estrepolias do Capitão Corona.

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Pitaco do Chucky. Planalto, o novo quartel-general das Forças Armadas.

SOS. Sem receber há três meses, o elenco do Flamengo, do Piauí, está desesperado. Atletas recorreram ao post do próprio clube para desabafar: os filhos não têm o que comer. Antes da suspensão do estadual por causa do coronavírus, o Flamengo ocupava a quinta colocação, com 12 pontos. No futebol feminino, boa parte dos clubes recebeu ajuda do Circo Brasileiro de Futebol (R$ 50 mil e R$ 120 mil), mas se nega a pagar até ajuda de custo de R$ 500. Audax, Juventus, Sport, Vitória, Auto Esporte e Santos Dumont tungaram as meninas. A samaritana casa maldita do ludopédio entregou a grana sem exigir prestação de contas.

Zé Corneta. Pandemia, apenas um baile de máscaras no clã dos Bozo.

Tico-tico na gaiola. Depois de Bélgica e Holanda, França anuncia que os esportes coletivos seguirão proibidos até setembro, ninguém soltará o grito de campeão. Por aqui, com a pandemia do novo coronavírus em ebulição, o glorioso Circo Brasileiro de Futebol informa que os fantásticos estaduais poderão voltar em junho. O último plantão médico da ‘gripezinha’ do Bozo: 5.511 mortes e 79.361 infectados – até 20 horas desta quarta. Entre as vítimas, Jorge Antônio de Oliveira, 49 anos, funcionário do Circo Brasileiro de Futebol na Granja Comary, centro de treinamento da amarelinha desbotada. Ele morreu na semana passada com suspeita coronavírus.

Sugismundo Freud. Uma casa sem espelho é uma casa sem rosto.

Rombo. Apenas 53% das principais competições esportivas programadas para este ano devem ser realizadas. O diagnóstico é da agência de marketing americana ‘Two Circkes’. Dos 48.803 eventos colocados na folhinha, somente 26.424 chegarão ao fim por causa do coronavírus. Os planos indicavam um faturamento global de R$ 720 bilhões. Se o café no bule atingir R$ 392 bilhões, aleluia! Ano passado, a indústria esportiva mergulhou em R$ 685 bilhões. O Circo Brasileiro de Futebol acredita que a pandemia já causou uma perda de R$ 4 bilhões no esporte bretão nacional.

Tiro rápido. Pátria Amada Brasil, um país desgovernado. E daí?

Luto no garrafão. Recordista em jogos da seleção brasileira, o ex-jogador Gerson morreu aos 60 anos, vítima de Esclerose Lateral Amiotrófica – doença degenerativa que causa paralisia motora progressiva. Gerson foi diagnosticado com ELA em novembro de 2019. O ex-pivô começou a carreira no basquete em 1979. Disputou três Jogos Olímpicos, dois Mundiais e três Pan-americanos (ganhou o ouro em 1987).

Caiu na rede. Acredita em reencarnação? Então, me dê R$ 10 mil e eu lhe pago na próxima.

Demissão. O excelente narrador José Silvério foi dispensado pela Band depois de 20 anos. Ele tinha contrato até o fim da Copa do Catar, em 2022. Em Lavras (MG), Silvério afirmou que pretende não narrar mais futebol, mas se aparecer uma boa proposta… O facão desce dia sim e outro também no grupo da família Saad. Só não se mexe nos amigos do poder…

Zapping. O SporTV foi condenado a pagar R$ 230 mil à ‘Produções Carlos Niemeyer Filmes’ por danos morais e materiais pelo Superior Tribunal de Justiça. A emissora exibiu sem autorização imagens do Canal 100 e do documentário ‘Isto é Pelé’, produzido em 1974.

Mike Tyson cria fazenda destinada ao consumo de maconha | Em tempo

‘Cigarro da felicidade’. Dono de negócios ligados à maconha, o ex-campeão mundial de boxe Mike Tyson (foto) festejou o ‘feriado’ em homenagem à cannabis, comemorado em várias cidades americanas em 20 de abril. A droga é legalizada para uso recreativo ou medicinal. Entre uma e outra tragada num baseado, Tyson lamentou não ter dividido ‘o cigarro da felicidade’ com Bob Marley, ícone do reggae e da cultura da maconha. O ex-pugilista é dono do Tyson Ranch, que cultiva a cannabis.

Gilete press. De Cosme Rímoli, no R7: “O encerramento do Campeonato Francês, faltando dez rodadas, é um banho de água gelada nas costas de Neymar. O jogador não esconde de ninguém que deseja voltar para o Barcelona. E quer fazer de tudo para que nesta janela de verão europeu, depois dos torneios nacionais e da Champions, volte a ser valorizado como em 2017, quando terminou o ano como terceiro melhor do mundo. Ele está disposto até a buscar uma solução na Fifa para deixar Paris, já que seu contrato termina em 2022 e o PSG não é obrigado a fixar valor para os seus direitos. Cobra o quanto quiser. E vende se quiser.” Novela à vista.

Tititi d’Aline. Mídia esportiva. Está estraçalhando em tempos de coronavírus. Um poço de criatividade: ‘pofexô’ Luxemburgo celebra 27 anos da primeira passagem pelo Palmeiras; zagueiro santista Luan Peres driblado apenas uma vez nesta temporada; maiores públicos do estádio de São Januário; cinco maiores jogadores da história de Santos, Palmeiras e Corinthians; de Marcelinho Carioca a Luan: lembre donos da mítica 7 no Corinthians neste século; há 20 anos, goleiro Zetti fez gol contra em vitória rubro-negra sobre Fluminense; primeira vez de Messi x Cristiano Ronaldo faz 12 anos; soco de Felipe Melo em uruguaio completa três anos… Nada se cria, tudo se copia. Alô, alô, Terezinha!

Você sabia que… a reprise de Brasil x Itália, pela Copa de 1994, obteve apenas 16 pontos de audiência na plim plim, inferior ao Paulistinha-19?

Bola de ouro. Los Angeles Lakers. Devolveu ao governo dos Estados Unidos o empréstimo de US$ 4,6 milhões (R$ 25,5 milhões) destinado ao socorro de empresas durante a pandemia de coronavírus. Motivo: os recursos federais do programa de ajuda a pequenas empresas terminaram sem atender a todos que necessitavam.

Bola de latão. Andrés ‘Desmanchez’. O mandachuva e raios do Corinthians anda se superando. Há mais de três mil dias prometendo o batismo do Itaquerão, minha casa minha vida sem um pingo de sucesso, inventou mais uma muleta para ludibriar a Fiel: o coronavírus, além de derrubar o programa sócio-torcedor em 25%, afetou a procura pelo ‘naming rights’. Ninguém quer investir. Cara de pau!

Bola de lixo. Sebastián Villa. O atacante do Boca Juniors foi acusado de agressão pela namorada, Daniela Cortés. Ela publicou vídeos e fotos da selvageria nas redes sociais. Revelou ainda que não foi a primeira vez que foi espancada pelo jogador colombiano de 23 anos. De acordo com Daniela, as últimas agressões aconteceram porque ela teria pedido para retornar à Colômbia para ficar com a família durante a pandemia.

Bola sete. “Meu único sentimento, vendo um estádio daquele tamanho e faltando o básico na saúde, é de revolta” (da médica Bruna Maia, sobre os R$ 700 milhões investidos no estádio de Manaus para a Copa enquanto a saúde vive um caos – uma vergonha).

Dúvida pertinente. Nelson Teich, ministro da Saúde ou Rolando Lero?

O que você achou? jr.malia@bol.com.br

Vergonha: jogadoras ficam sem salário mesmo com ajuda da CBF aos clubes

Em 2019, Audax chegou às quartas de final do  Brasileiro

Por Renata Mendonça, no UOL

Com a pandemia de coronavírus, os campeonatos de futebol foram suspensos em todos os níveis e, depois de algumas discussões com uma comissão de clubes (formada apenas por representantes do futebol masculino), a CBF decidiu repassar uma verba considerável para ajudar equipes das divisões inferiores do Brasileiro e também do futebol feminino. O problema é que não houve uma prestação de contas exigida pela entidade e já começam a chegar denúncias sobre atletas que ficaram sem receber salário, mesmo após a ajuda financeira da confederação.

Jogadoras e comissão técnica do Audax, equipe da primeira divisão do Campeonato Brasileiro feminino, receberam apenas metade de seus salários em abril (referentes a março) e foram informadas que seus vínculos foram suspensos. O clube comunicou ainda em março ao treinador da equipe que não pagaria mais as jogadoras (enquanto o campeonato não voltasse) e que elas estariam liberadas para negociar com outros times nesse período. A CBF confirma que fez o direcionamento da verba ao Audax, que já recebeu os R$ 120 mil para manter a equipe feminina, de acordo com as determinações da entidade. O valor seria suficiente para garantir 5 meses de pagamento a todo o elenco e comissão técnica – a folha salarial do clube no feminino é de R$ 22 mil. O dinheiro, porém, não chegou até as jogadoras.

O clube alegou que “não havia nenhuma exigência de que esse dinheiro fosse destinado ao futebol feminino”. Em contato com a reportagem, Gustavo Teixeira, filho do dono do Audax e um dos responsáveis pela administração do clube, enviou o recibo que a CBF deu aos clubes pela verba comprovando que, nele, não havia qualquer menção ao futebol feminino. O documento diz que o clube recebeu R$ 120 mil “referente ao apoio financeiro emergencial e excepcional concedido em razão da pandemia COVID-19”.

“Acredito que o Audax não recebeu nenhuma orientação da CBF de como esse dinheiro deveria ser gasto. Essa pandemia prejudicou imensamente as finanças do clube. Infelizmente, estamos tendo que mandar várias pessoas embora e entendemos que esse recurso da CBF foi para ajudar o clube como um todo, e não exclusivamente o futebol feminino”, afirmou Teixeira.

Tungada

O valor do salário (que, na verdade, é considerada ajuda de custo, já que nenhuma das jogadoras é registrada) varia de R$ 500 (caso da maioria das atletas) a R$1.000. No dia 5 de abril, o clube depositou para elas apenas metade desse valor, considerando os dias de trabalho das jogadoras apenas até o dia 16 de março, quando o campeonato paralisou. Elas também não receberam valores referentes aos 10 dias que trabalharam em janeiro (quando os treinos da equipe voltaram).

Na nota divulgada no site oficial da CBF sobre os recursos que seriam destinados aos clubes, a entidade afirma que o objetivo com o repasse “é colaborar para que esses clubes possam cumprir seus compromissos com os jogadores e jogadoras durante o período de paralisação do futebol”.

O Audax não está em nenhuma divisão nacional no futebol masculino (as equipes beneficiadas, nesse caso, foram das séries C e D) e, portanto, recebeu o dinheiro (R$120 mil) apenas referente ao time de futebol feminino, que está na A1 do Brasileiro. As jogadoras alegam que os dirigentes do Audax não respondem às mensagens ou ligações feitas por elas para entender por que o pagamento integral não foi feito (já que elas não pararam de treinar por vontade própria, e sim por conta da pandemia) e não sabem e se elas receberão alguma coisa nos próximos meses.

“Uma coisa que eu deixo claro para você é que se após o término do Campeonato Brasileiro feminino sobrar algum dinheiro desses R$120 mil, o Audax se compromete a repartir com as atletas”, disse Gustavo Teixeira. Ele reforça as dificuldades que encontra para conseguir patrocínio e apoio para manter o futebol feminino.

O Audax é um time tradicional na modalidade, que viveu seu auge em uma parceria com o Corinthians quando conquistou a Copa do Brasil em 2016 e a Libertadores em 2017. Mas desde o ano passado, quando a equipe chegou às quartas-de-final do Brasileiro, o time foi dispensado e, para este ano, um outro foi montado às pressas em uma parceria com o Tiger trazendo jogadoras de base (a maioria tem menos de 18 anos) que aceitaram receber apenas uma ajuda de custo. As jogadoras atuais não assinaram nenhum contrato de trabalho com o Audax e, portanto, ficam sem respaldo jurídico numa situação como essa.

Desamparadas

Ao decidir pelo “auxílio emergencial” aos clubes de maior dificuldade no cenário do futebol nacional nesses tempos de pandemia, a CBF fez um cálculo baseado na média da folha salarial das equipes das séries C e D do masculino e da A1 e A2 do feminino que tecnicamente seria suficiente para arcar com dois meses de salários dos times. Em alguns casos – como do Audax -, esse dinheiro ajudaria a manter os ganhos das jogadoras por mais tempo (cinco meses), e em outros casos não seria suficiente nem para os dois meses prometidos.

Mas o problema da ajuda é que não foi exigida nenhuma contrapartida dela. Os clubes que receberam o chamado “auxílio emergencial” não precisam dar qualquer comprovação do uso dos recursos para o pagamento dos salários dos atletas. Sendo assim, como garantir que esse dinheiro chegará para eles?

Em nota, a CBF afirmou à reportagem que “os clubes das séries A1 e A2 do Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino receberam da CBF auxílio financeiro emergencial para cumprirem suas obrigações relacionadas à modalidade, especialmente para assegurar o pagamento e manutenção das atletas. O auxílio foi calculado pela média dos salários registrados das atletas para as competições que disputam. Porém, a entidade não tem ingerência na administração interna dos clubes”.

Sem fiscalização, o dinheiro não chega a quem precisaria chegar, e as jogadoras, que já têm uma renda reduzida, ficam desamparadas nesse momento de crise. A ausência de um departamento específico para cuidar do futebol feminino na entidade máxima do futebol também faz com que fique mais difícil para as atletas conseguirem respaldo da confederação na hora de buscar seus direitos.

Durante toda a negociação sobre as medidas que seriam tomadas para amenizar as perdas impostas pela pandemia, não houve qualquer conversa específica abordando o futebol feminino. A CBF não se reuniu com representantes das equipes do feminino – como foi feito no masculino -, ouviu apenas individualmente os clubes e, então, anunciou a verba para ajudá-los. O acompanhamento com as equipes foi feito de maneira informal, sem uma fiscalização para garantir que o dinheiro chegaria às atletas. Houve já outra denúncia de jogadora do Santos Dumont (equipe de Sergipe da série A2) que não receberam salários, apesar da ajuda financeira enviada ao clube. Sem o departamento para a modalidade, não não é possível assegurar o desenvolvimento dela.

Numa tentativa de convencer o Audax a pagar as jogadoras durante esse período, o supervisor de futebol feminino da CBF, Romeu Castro, entrou em contato com Gustavo Teixeira. “Ele me procurou e me convenceu de que o Audax deveria manter a ajuda de custo das atletas. Mas quando acabar esse recurso que a CBF doou, não obtendo mais patrocínio, infelizmente a única alternativa que teremos é pedir desistência do campeonato”, disse o representante do Audax. A reportagem manterá contato com as jogadoras para acompanhar se o pagamento será feito.

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Pitaco do Chucky. O Brasil é mesmo um país privilegiado: coronavírus e Bozovírus são coisas nossa!

Paulada de R$ 4 bi. O cálculo é do Circo Brasileiro de Futebol: em menos de dois meses, o coronavírus aplicou uma derrota de R$ 4 bilhões à pátria das chuteiras furadas devido à paralisação da bola. Em entrevista à blogueira Marília Ruiz, do Uol, o secretário-geral da casa maldita do ludopédio, Walter Feldman, revelou que, em números genéricos, o futebol corresponde a 0,72% do PIB brasileiro, ‘ou seja, movimenta R$ 54 bilhões e proporciona mais de 150 mil empregos diretos’.

Zé Corneta. O ‘resfriadinho’ de Bozo não perdoa, mata: retroescavadeiras são usadas em Manaus para abrir e fechar covas coletivas.

Urubu no sufoco. Apesar de ter pedido um empréstimo bancário de R$ 50 milhões, o Flamengo continua com a água no nariz. Há praticamente um consenso no clube: os efeitos do coronavírus só poderão ser amenizados com a redução de 25% dos salários acima de R$ 4 mil, a partir deste mês ou maio. Já alguns funcionários seriam enquadrados na MP-936: redução de jornada e corte no holerite por até três meses, com o governo bancando o complemento baseado no seguro desemprego. Em menos de dois meses, o Rubro-negro perdeu 40 mil sócios-torcedores. Ano passado, o programa arrecadou R$ 65 milhões; em 2020, a meta era atingir R$ 95 milhões.

Sugismundo Freud. Tem muita testa oleosa que se acha mente brilhante.

Pé de obra. Nada menos que 1.600 brasileiros estiveram em ação no exterior na última temporada. Nenhum país exportou tanto pé de obra, de acordo com pesquisa do Centro Internacional de Estudos Esportivos (Cies). Os franceses ficaram em segundo no ranking, com 1.027 atletas. Os hermanos fecham o pódio com 972. Depois, aparecem Inglaterra (565) e Espanha (559). O estudo analisou 141 ligas. O trio parada dura representa 22,5% da força de trabalho. Os brasileiros participaram 86 campeonatos – apenas em Portugal, atuaram 260 jogadores. A pesquisa indicou ainda que 74,6% dos atletas do Brasil atuaram em campeonatos da primeira divisão.

Plantão médico. Balanço da ‘gripezinha’: 4.057 mortos e 59.324 infectados (até 18 horas deste sábado).

São tantas emoções… Depois de desabar no Ibope com a reapresentação de Brasil 4 x 1 Argentina, pela Copa das Confederações de 2005, a plim plim espera uma grande virada com a final entre Brasil x Italia, pelo Mundial de 1994. Ingredientes não faltam: pela primeira vez o título foi decidido nos pênaltis, após enfadonho ‘oxo’ em 120 minutos de bola rolando. Galvão, ao lado de Pelé, foi à loucura com gritos de ‘é teeeetra’, ‘é teeeetra’. Virou meme. O embate entre brasileiros e argentinos rendeu apenas 14 pontos na grande Pauliceia entregue às traças. Os estaduais cravam normalmente 18.

Zapping. Apenas o SporTV, entre as emissoras de esportes, aparece no ranking dos canais pagos mais vistos em março. Ocupa o 11º lugar no ibope, com 0,371 ponto. Os três primeiros: GloboNews (0,810), Viva (0,664) e Cartoon Network (0,610).

Gilete press. Do pequeno grande Tostão, na Folha: “É perigoso, neste momento em que o cenário continua grave, os governos, clubes e federações marcarem uma data de retorno às atividades e ao futebol. Mesmo quando as coisas voltarem à normalidade, as pessoas terão que ter cuidados, mudar hábitos e evitar aglomerações. Mesmo com arquibancadas vazias, há o risco de confusão de torcedores fora dos estádios. Será impossível também manter os calendários de todas as competições.” Na mosca.

Caiu na rede. Se a sua sogra é uma joia, nós temos a caixinha perfeita – Funerária Vá com Deus.

Valencia star Ezequiel Garay's wife Tamara Gorro NAKED for jaw-dropping  Instagram snap | Celebrity News | Showbiz & TV | Express.co.uk
Tamara Gorro: presente aos seguidores

Tititi d’Aline. A modelo espanhola Tamara Gorro, 33 anos, mulher do zagueiro argentino Ezequiel Garay, do Valencia, resolveu homenagear seus seguidores por ter alcançado 1,6 milhão de fãs no Instagram. Ela postou uma foto nua, com a legenda: ‘Minha família segue crescendo e estou cada vez mais feliz. A minha bunda não poderia faltar por aqui.’ Tamara é famosa por posts compartilhando mensagens motivacionais, praticando exercícios físicos, em momentos românticos com o marido e curtindo a vida com dois filhos. Garay, 33, começou no Newell’s Old Boys e passou por Racing Santander, Real Madrid, Benfica e Zenit da Rússia até aterrissar no Valencia em 2016. Foi titular da seleção argentina na Copa de 2014.

Você sabia que… apenas 87% dos jogadores brasileiros recebem até dois salários mínimos?

Bola de ouro. Messi. O hermano foi eleito pela revista FourFourTwo o melhor jogador dos últimos 25 anos. O atacante do Barcelona deixou na poeira o gajo Cristiano Ronaldo (segundo) e o francês Zidane (terceiro). A publicação inglesa definiu Messi como um atleta completo: ‘Não é somente um artilheiro, um criador de jogadas e um excepcional driblador. Messi é tudo isso e muito mais.’ O argentino marcou 603 gols em 687 jogos pelo Barça. Cinco brasileiros foram incluídos no ranking: Ronaldo (quarto), Ronaldinho Gaúcho (quinto), Rivaldo (11º), Kaká (14º) e Romário (23º).

Bola de latão. Pinheiros. O clube paulista rescindiu unilateralmente o contrato de Thiago Braz, ouro no salto com vara da Rio-16. O acordo terminaria em dezembro. O Pinheiros já acabou com o time de basquete e reduziu em 25% o salário de outros atletas como Rafael Silva, Fernando Saraiva, Marcelo Chierighini, João Luiz Gomes Jr, Nathalie Moellhausen e Arthur Nory por causa do coronavírus.

Bola de lixo. Raposa. Uma dívida de R$ 4 mil pode ter colaborado decisivamente para o rebaixamento da equipe. Explica-se: o pão de queijo contratou o pai de santo Reginaldo Muller Pádua para dar uma força na luta contra a segundona do Brasileiro e prometeu pagar R$ 10 mil em três parcelas, mas bancou apenas R$ 6 mil. Outra obra-prima da gestão do ex-presidente Wagner Pires de Sá, além de torrar R$ 14 mil na paradisíaca Arraial D’Ajuda, com cartão corporativo da Raposa: gastou R$ 86 mil em bares, restaurantes, encomendas de chope e clínica médica.

Bola sete. “Você não tem que falar que vai jogar. Tem que falar que vai combater para morrer menos gente, que vai ajudar pessoas necessitadas. São essas coisas que têm de passar na cabeça das pessoas neste momento. Campeonato estadual cancela” (do comentarista Casagrande – no alvo).

Dúvida pertinente. O diabo mora em Brasília?

O que você achou? jr.malia@bol.com.br

Raposa acumula dívida superior a R$ 800 milhões; ex-cartolas gastavam R$ 600 mil com celulares

Cruzeiro reduziu folha em 81%, mas Covid gera 1º atraso de ...
Raposa: crise econômica e moral

A Raposa começou a temporada festejando 99 anos. Um happy birthday inesquecível. O clube vive a maior crise econômica e moral de sua história. Conseguiu uma proeza: ultrapassou o fundo do poço. Deve algo em torno de R$ 800 milhões. No fim de janeiro, o pão de queijo informou que precisaria pagar R$ 52 milhões em processos na mamãe Fifa até 2022.

No início desta semana, o conselho gestor do clube confirmou que o calote havia ultrapassado os R$ 80 milhões. A corda no pescoço: R$ 36,6 milhões devem ser pagos até 30 de junho, R$ 43,7 milhões ao longo do segundo semestre e R$ 1,1 milhão em 2021. Noves fora, um pequeno reajuste de 55%.

O conselho, que prepara a Toca para novas eleições, deu mais uma ótima notícias: o clube degustará o peru de Natal com um déficit de R$ 145 milhões em 2020 – ano passado, o rombo atingiu R$ 75 milhões.

A matemática só não será maior porque houve uma redução de R$ 1,2 milhão nas categorias de base; R$ 25 milhões com a demissão de 110 funcionários e prestadores de serviços; R$ 1,9 milhão com planos de saúde e seguros de vida; um desconto de R$ 25 milhões na dívida de R$ 45 milhões com a Minas Arena, administradora do Mineirão; e R$ 600 mil com o cancelamento de linhas telefônicas usadas na gestão de Wagner Pires de Sá.

Ainda há ex-jogadores cobrando salários e direitos de imagem na Justiça. As receitas até 2022 já foram antecipadas. De quebra, o Cruzeiro sentirá pela primeira vez o saboroso gostinho de participar da série B do Brasileiro. Enquanto o clube se debate com todas as forças para escapar da bancarrota, os responsáveis pela invejável situação curtem a vida nababescamente.

Colocaram o jamegão numa carta de demissão e saíram belos e formosos por BH. Atolaram o clube numa dívida impagável. Uma história que se repete constantemente na pátria das chuteiras furadas sem que nada aconteça aos cartolas, eficientes regentes da marcha fúnebre verde-amarela.

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Pitaco do Chucky. ‘Não sou coveiro’, diz Bozo, o fascista que está enterrando o Brasil.

Vaquinha. Finalmente, os jogadores, a comissão técnica e o Circo Brasileiro de Futebol resolveram meter a mão no bolso e ajudar o próximo em tempos de pandemia. A casa maldita do ludopédio lançou o ‘Movimento Seleção Solidária’. A campanha reuniu 41 jogadores, o ‘professor’ Tite, a comissão técnica da amarelinha desbotada e o ‘presidente fantasma’ Rogério Caboclo e arrecadou R$ 5 milhões para a compra de cestas básicas, material de limpeza e higiene pessoal (32 famílias serão beneficiadas). Juntos, a ‘família Tite’ e o cartola contribuíram com R$ 2,5 milhões.

Veja os convocados para a seleção brasileira na Copa do Mundo de ...
Coutinho, Neymar e Jesus finalmente colocaram a mão no bolso

Vaquinha 2. O valor foi dobrado pelo Circo, cumprindo promessa feita aos jogadores. A distribuição será feita pela Ação da Cidadania, Central Única das Favelas e Transforma Brasil. Na segunda etapa, a campanha pretende reunir outros atletas e torcedores. As contribuições poderão ser feitas na conta da Ação da Cidadania: banco Itaú, agência 0417 e conta corrente 65.638-6.

Zé Corneta. ‘Espelho, espelho meu… Existe alguém mais insano do que eu?’ – Bozo, o desnecessário.

Frangaço. Ao longo da carreira, Marcos e Rogério Ceni carregaram nas luvas qualidades antagônicas fora de campo: boa praça e metido. Pois bem, o goleiro palmeirense acabou de tomar um frango inesquecível. Usou o Instagram para construir um castelo de areia em alto mar: “É horrível, hoje em dia, vermos uma passeata em favor da ditadura, concordo, mas não é horrível também uma passeata com bandeiras do PC do B, como vimos durante tantos anos, como se fosse normal?” Já dizia o filósofo: todos têm direito a uma opinião, desde que a opinião não seja patética.

Sugismundo Freud. Sou do tempo em que o ridículo era para ser evitado e não um objetivo a ser conquistado.

Fonte sem água. Os primeiros cálculos já pipocam entre os especialistas em aritmética: os clubes brasileiros poderão perder até R$ 645 milhões em bilheteria e sócio torcedor com a pandemia do novo coronavírus. Nos últimos quatro anos, as duas torneiras da felicidade contribuíram, em média, com R$ 900 milhões. Se a bola voltar com portões fechados, os times deixarão de ganhar R$ 420 milhões com a venda de ingressos até dezembro. E R$ 225 milhões com o apoio da galera. Outra previsão: corte de 70 mil empregos.

Papo no boteco. Balanço da ‘gripezinha’: 2.906 mortos e 45.757 infectados (até 20 horas desta quarta).

Bicada do Galo. Maior ídolo da história do Flamengo, Zico reconhece: mister Jesus contribuiu muito para a série de conquistas do clube desde junho do ano passado. Mas (sempre tem um mas em qualquer história da carochinha) os louros principais devem ser atribuídos aos jogadores, por uma simples razão: 80% dos resultados dependem dos atletas, ‘desde que se preparem para isso’. Ao ‘professor’, o Galinho dedica 20%.

Caiu na rede. Melhor jogador corintiano em 2020 será Felipe Prior, ex-BBB.

Enxoval. Uma camisa de Michael Jordan foi arrematada por US$ 216 mil (R$ 1,1 milhão). O martelo desceu após 54 lances na casa de leilões Robert Edwards Auctions. O Pelé do basquete usou a camisa na Olimpíada de Barcelona, em 1992, marcada por exibições fantásticas do ‘Dream Team’. O primeiro lance foi de US$ 25 mil (R$ 133 mil). Autografada por Jordan, ela foi a leilão pela terceira vez. Depois dos Jogos, rendeu US$ 17,5 mil (R$ 93 mil) em ação beneficente. Já em 2013, obteve US$ 53 mil (R$ 281 mil). O recorde pertence a uma camisa utilizada por Jordan na Olimpíada de 1984, em Los Angeles: US$ 274 mil (R$ 1,4 milhão).

Zapping. Os programas ‘Jogo Aberto’, de Renata Fan, e ‘Os Donos da Bola’, do ex-jogador Neto, desabaram na audiência da Band. Caíram de 3,5 pontos para 1,5 em média.

Entenda um pouco mais o fracasso institucional do futebol ...
Andrés: Pinóquio da Fiel

Gilete press. De Juca Kfouri, no Uol: “Cartola mentir quando vê publicada uma notícia que preferia não ter vazado é dos usos e costumes do futebol. Principalmente quando a informação é sobre alguma negociação mal-sucedida como a sondagem a Mano Menezes assim que o Corinthians ficou sem chances de chegar ao mata-mata do Paulistinha. Ouvido por PVC, Andrés Sanchez jurou pelos filhos que ninguém do clube procurou Mano Menezes. Jurou em falso e pobres de seus filhos. Bastava ter desmentido mais uma de suas investidas sem sucesso. Mano Menezes foi sondado e recusou. Entre outros motivos por se julgar traído por Sanchez…” Pinóquio da Fiel.

Tiro rápido. ‘Professor’ Tite assiste a teipes da seleção de 1982 e do tri. Agora, é torcer para que tenha aprendido alguma coisa.

Tititi d’Aline. O ex-jogador Alex Rodríguez e a mulher, a cantora Jennifer Lopes, pretendem comprar o New York Mets. A informação é da revista Variety. O casal já estaria acionando o banco de investimentos JP Morgan Chase. O time de beisebol pertence à família Wilpon. No fim do ano, estava negociando 80% das ações com o bilionário Steven Cohen. O negócio girava em torno de US$ 2,6 bilhões (R$ 13,8 bilhões), mas a transação subiu no telhado. Rodríguez foi um excepcional rebatedor do New York Yankees.

Você sabia que… apenas 4% dos jogadores brasileiros ganham mais de R$ 20 mil?

Bola de ouro. Furacão. Capitaneado por Mario Celso Petraglia, o Atlético/PR está com o burro na sombra e por isso deu uma banana à esmola oferecida pelos direitos de transmissão do Brasileirão ao exterior. Nos dois últimos anos, recheou o cofre com R$ 275 milhões, graças à venda de cinco jogadores: Pablo (R$ 26 mi/São Paulo), Bruno Guimarães (R$ 94 mi/Lyon), Renan Lodi (R$ 94 mi/Atlético de Madrid), Léo Pereira (R$ 33 mi/Flamengo) e Rony (R$ 28 mi/Palmeiras). O Furacão também beliscou uma ótima grana com premiações: mais de R$ 100 milhões.

Bola de latão. Atletas nacionais. Nada contra, ao contrário. Mas não deixa de ser quiçá interessante e, por que não dizer, extremamente democrático o silêncio dos jogadores diante da pandemia política que se instalou no país. Não se vê nenhum deles emitindo uma opinião. Preferem lives inócuas e/ou desafios esdrúxulos. Bolsominions ou não, deveriam tirar o zíper da boca, mostrar que são muito mais do que amebas de chuteiras privilegiadas. O pitbull palmeirense Felipe Melo, que se orgulha de ser amigo do presidente, é um estranho no ninho encantado de panguás.

Bola de lixo. Brasil. Loucura, loucura: ministro da Saúde é demitido em plena pandemia do coronavírus; Kelly Key dá aula de sexo anal; Botafogo pleiteia tricampeonato mundial; mídia caolha compara Messi ao ‘rei’ Pelé; clubes ampliam férias, mas querem voltar logo aos estaduais; times vendem direitos do Brasileirão ao exterior por US$ 40 milhões (quatro anos), dinheiro de pinga, e soltam rojões; jornalismo esportivo cria novo segmento, o caça-clique; entre a ciência e a medicina, Bozo optou pelo vírus.

Bola sete. “Galvão não entende porra nenhuma de automobilismo” (do tricampeão mundial de F-1 Nelson Piquet, enchendo o tanque do narrador da plim plim).

Dúvida pertinente. Tiago Nunes por Mano Menezes, bom negócio para o futuro do Corinthians?

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Profecia: salários de jogadores e treinadores cairão pela metade, e preço do ingresso vai desabar

Impeachment político é golpe, por Aldo Fornazieri - GGN
A bolha estourou: a loucura vai dar lugar ao bom senso

O ‘professor’ Carlo Ancelotti, 60 anos, comandante do Everton, não tem dúvidas: a pandemia do novo coronavírus acelerou o estouro da bolha econômica do esporte bretão. Os direitos de TV valerão bem menos, jogadores e treinadores terão de aceitar uma redução de 50% no pão nosso de cada dia e a galera só voltará ao estádio se o preço do ingresso desabar, diagnosticou o experiente treinador italiano.

Em resumo: a loucura vai dar lugar ao bom senso, à realidade. A fantasia acabou. Cálculos indicam que as ligas inglesa, espanhola, alemã, francesa e italiana perderão R$ 22 bilhões se a bola voltar a rolar somente em 2021. La Liga, por exemplo, contabilizaria um rombo de R$ 3,8 bilhões se a temporada não for encerrada. A maior perda: R$ 3,1 bilhões da TV.

A grande parte dos jogadores do Palmeiras já sente no bolso os reflexos da crise. E sem a redução do holerite – por enquanto, o clube banca. Com a paralisação do ludopédio, eles deixaram de reforçar a xepa com o cachê por produtividade. Além do salário em carteira e dos direitos de imagem, os atletas acrescentam um brilho a mais nas chuteiras sempre que entram em campo.

Os menos badalados faturam R$ 5 mil por partida, enquanto as estrelas da companhia se divertem com R$ 20 mil – o pitbull Felipe Melo, o atacante Dudu e o meia Lucas Lima são alguns dos privilegiados. O Palestra deixou de disputar seis duelos desde a invasão do maldito coronavírus (quatro pelo Paulistinha e dois pela Libertadores). Ou seja, os cobras perderam R$ 120 mil.

O ex-presidente Paulo Nobre introduziu a fórmula de produtividade a fim de equilibrar as finanças do clube (salário menor e bônus por jogo). Após a recuperação do cofre palestrino, a ideia serviu para atrair novos jogadores. Mauricio Galiotte, sucessor de Nobre, manteve a prática até dezembro de 2019, quando decidiu apertar o cinto.

Contratados nesta temporada, o atacante Rony e o lateral uruguaio Matías Viña não saboreiam o incentivo. Têm que se contentar com os bichos por triunfo, de R$ 5 mil a R$ 20 mil. A cereja do bolo desapareceu.

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Pitaco do Chucky. Diga-me com quem andas que te direi quem és: a ministra da Família, Mulher e Direitos Humanos, Damares Alves, empregou nada menos que… R$ 1.059 no combate ao coronavírus. Ela tem apenas R$ 45 milhões em caixa.

Quarentena. “Em termos de risco, é bem mais grave do que simplesmente se sentar em um restaurante. Você vai juntar várias pessoas que normalmente não se misturam durante um longo período” – assim a médica Julie Vaishampayan, do comitê de saúde da Sociedade Americana para Doenças Infecciosas, analisou a volta do futebol em meio à pandemia do coronavírus. Sobre as partidas com portões fechados, apenas com transmissão pela TV, a médica afirmou a Andrew Keh, do New York Times, que a solução não é tão simples: “Primeiro, deveríamos pedir que os atletas ignorassem orientações básicas de saúde e praticassem esportes apenas para nos entreter.”

Quarentena 2. Ela lembrou que os atletas não apenas se juntariam para os jogos, como também teriam de participar de treinamentos e outras atividades, o que poderia facilitar uma infecção. Disse ainda que uma partida envolve pelo menos 240 pessoas, mesmo sem público. De acordo com especialistas, mesmo que o esporte volte nos próximos meses, ele só deverá recuperar o apoio maciço da torcida depois de 2021, quando descobrirem uma vacina.

Zé Corneta. Ninguém aguenta mais o blá-blá-blá diário de João Doria, o Trumpinho da Pauliceia, nas rádios e TVs. Seria muito mais produtivo se a mídia checasse as promessas do governador, seus pares e ímpares.

Flamengo é o 11º sul-americano a disputar final do Mundial no novo ...
Flamengo: desvalorização de R$ 164,2 milhões

Chuteiras em baixa. Os tentáculos do coronavírus sugam cada vez mais o ludopédio nacional. Em menos de um mês, o elenco do supercampeão Flamengo sofreu uma desvalorização de 29,4 milhões de euros (R$ 164,2 milhões), de acordo com o site Transfermarkt, especializado em valores de mercado de atletas. O Grêmio aparece em segundo no ranking, com 23,1 milhões de euros (R$ 129 milhões). O Palestra fecha o trio parada dura com 22,5 milhões de euros (R$ 125,6 milhões).

Sugismundo Freud. É melhor encontrar pedras no caminho do que no rim!

Zapping. Recordar é viver? Não, em se tratando de ‘jogos históricos’ nas TVs pagas. O SporTV deixou a liderança do ibope com a apresentação de teipes em tempos de coronavírus. Ocupa agora o 32º lugar no ranking (período entre 15 de março e 15 de abril) da grande Pauliceia desvairada. O Fox Sports pinta apenas na 43ª posição, enquanto os canais ESPN não estão nem entre os 50 mais. Detalhe: a TV Aparecida repousa na 24ª colocação.

Zapping 2. Nos dados do PNT (Painel Nacional de Televisão, que mede a audiência das 15 principais cidades do país, o SporTV vence a TV Aparecida, de acordo com Notícias da TV, do Uol. A emissora da plim plim está em 25º lugar, uma posição à frente da TV Aparecida. Os outros canais esportivos: SporTV 2 (49º), SporTV 3 (58º), ESPN Brasil (62º), ESPN (72º), Fox Sports 2 (73º), Bandsports (75º) e ESPN 2 (80º).

Papo no boteco. Balanço da ‘gripezinha’: 2.462 mortos e 38.654 infectados (até 17 horas deste domingo)

Casamento maldito. A torcida do Newcastle respira aliviada. O casamento do clube com o bilionário Mike Ashley está subindo no telhado após 13 anos. O time inglês deve ser vendido a um grupo comandado pelo príncipe da Arábia Saudita por 350 milhões de libras (R$ 2,3 bilhões). De salvador da pátria em 2007, Ashley passou a pior dono de clube na Inglaterra. O Newcastle não fatura um título desde a década de 50.

Caiu na rede. Antes do confinamento, falava sozinho… agora faz discurso.

‘Mata-leão’. O careca falastrão Dana White, presidente do UFC, garantiu aos anjinhos do octógono que a jaula será reaberta a partir de 9 de maio. A notícia foi dada aos lutadores por meio de teleconferência, mas ele não revelou o local da troca de amabilidades. Dana White também prometeu ajudar os gladiadores que se encontram em dificuldades financeiras por causa do coronavírus.

Tiro livre (by ‘Olé do Brasil’). Santos x Botafogo pelo Brasileirão é liberado: não há perigo de aglomeração de pessoas.

Enxoval. A camiseta usada por LeBron James em sua primeira temporada na NBA (2003/04) será leiloada nos EUA. Os organizadores acreditam que poderá ser arrematada por US$ 650 mil (R$ 3,3 milhões). King James defendeu o Cleveland Cavaliers.

Gilete press. Do pequeno grande Tostão, na Folha: “Depois do Mundial de 82, cresceu a discussão, que vigora até hoje, sobre qual é a melhor estratégia para vencer, a de recuar, fechar os espaços e contra-atacar, ou a de pressionar e ter o domínio da bola, quando tiver de ser uma coisa ou outra. Falam ainda que grandes craques são, geralmente, individualistas e indisciplinados taticamente. É um grande equívoco.
Os grandes talentos, de qualquer área, são os que unem a criatividade e a fantasia com a técnica, a racionalidade e a participação coletiva. Sabem que precisam do outro para brilhar.” Na mosca.

Tititi d’Aline. A torcida da Raposa reza para a bola voltar rapidamente. Se não bastasse o time disputar a série B pela primeira vez, a galera poderá festejar o centenário do clube na segundona se o campeonato invadir 2021. O pão de queijo assoprará as velinhas em 2 de janeiro. Aí o bolo seria confeccionado na padaria Galoucura.

Você sabia que… os paupérrimos bancos brasileiros continuam aparecendo muito pouco na luta contra o coronavírus, mesmo com um lucro de R$ 63 bilhões em 2019?

Bola de ouro. Fortaleza. O clube pensa muito à frente da maioria: contratou um intérprete de Libras (Língua Brasileira de Sinais) para traduzir aos torcedores surdos as medidas adotadas em tempos de pandemia do novo coronavírus. A equipe é pioneira na adoção dessa iniciativa no país.

Bola de latão. Basquete. Os jogadores do Botafogo, campeão da Liga Sul-americana, estão sem receber há quatro meses. Dois atletas atrasaram o aluguel do apartamento e receberam ordem de despejo. Wesley Sena e Mogi voltaram para Campinas e Mogi Guaçu. Outros jogadores estão com problemas até para comprar alimentos. No Pinheiros, os atletas receberam uma simpática carta: devem se apresentar no dia 28 para acertar a rescisão de contrato. Já o Bauru desistiu do play-off do NBB.

Bola de lixo. CBF. Isonomia é a palavra de ordem no Circo Brasileiro de Futebol, do ‘presidente fantasma’ Rogério Caboclo. A casa maldita do ludopédio festejou um ano de reinado do poderoso chefão alardeando um faturamento de R$ 957 milhões e um superávit de R$ 190 milhões em 2019. Também proclamou uma ajuda de R$ 36 milhões, entre doações e adiantamentos, para clubes, assopradores de latinha e federações (cada uma receberá R$ 120 mil por serviços não prestados) por causa do coronavírus. Noves fora: ainda abundam R$ 154 milhões nos cofres do Circo.

Bola sete. “Não é hora de falar em bola rolando. Não é hora de falar em reforços e contratações, como insistem em fazer setores da mídia esportiva em praticamente todo o mundo. É hora de priorizar a sobrevivência. De lutar por ela. Não é hora de dar ouvidos a irresponsáveis e pseudoilusionistas” (de Mauro Cezar Pereira, no ESPN – no alvo).

Dúvida pertinente. Por que o Doctor Ray foi preterido na substituição de Mandetta?

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O tombo da soberba que ameaça o Flamengo e as lições do Soberano São Paulo

Landim: sucesso subiu à cabeça

Por Mauro Cezar Pereira, no UOL

Rodolfo Landim gosta de falar sobre o êxito de sua gestão no futebol. Quem mal acompanha o que acontece no esporte e ouve declarações do presidente do Flamengo nem imagina que foi com ele à frente que o ótimo elenco patinou sob o comando de Abel Braga nos primeiros meses de 2019.

Sim, foi Abelão o primeiro técnico contratado pela administração iniciada nos últimos dias de 2018, após a eleição por Landim vencida. Obviamente esses que hoje exaltam as vitórias em preto e vermelho acreditavam no sucesso com o treinador que depois fracassou em Cruzeiro e Vasco.

Com a chegada de Jorge Jesus, por iniciativa de Marcos Braz, vice de futebol e integrante de outra corrente política do clube, tudo mudou. Ficou evidente o erro crasso, o desconhecimento sobre futebol, quando o grupo, chegando ao poder, imaginou Abel fazendo voar o elenco formado no Ninho do Urubu.

Postura arrogante

Quem comete tamanho equívoco não está livre de outros. Autossuficiência? Nos bastidores a postura rubro-negra é rotulada por rivais como “arrogante”, “soberba”. Algo que vem desde a gestão anterior. E são emitidos sinais de que, após os títulos brasileiro e da Libertadores, o sucesso subiu à cabeça.

“A gente tem que ser o dono do conteúdo (…). E a gente dá às vezes conteúdo de graça (…). A gente pega e dá uma coletiva para várias pessoas, sendo que o que é importante, que é a informação que está sendo passada é de propriedade do Flamengo. ‘Ah, vocês querem meu conteúdo? Paguem por ele!’ “.

Há no Flamengo quem considere o rubro-negro imbatível, em campo e fora. Quase como se não precisasse enfrentar adversários e pudesse fazer tudo por conta. Mais um pouco e alguém sugerirá que o time jogue sozinho.

Landim não dá entrevista coletiva, tanto que até agora não concedeu nenhuma após a tragédia do Ninho do Urubu, ocorrida há mais de 14 meses. Mas falou na live do canal de um banco de investimentos. E como falou! Durou uma hora e 31 minutos o descontraído bate-papo no YouTube.

O presidente do Flamengo estava à vontade. Denise Barbosa, a entrevistadora, admitia pouco acompanhar futebol e o anfitrião era um ex-dirigente, Claudio Pracownik, CEO do Banco Genial e que foi vice de finanças rubro-negro. Ali, na prática, não havia espaço para o contraditório, estava tudo em ‘casa’.

Foi grande a ênfase dada à possibilidade de a Fla TV gerar mais conteúdo e desvincular o clube das demais mídias. Como se o Flamengo tivesse tal know-how e as redes sociais flamenguistas não apresentassem a grande quantidade de erros acumulada na atual gestão.

Desde a parada do futebol, nenhum vídeo com profissionais do Flamengo bateu 100 mil visualizações no canal do clube, mesmo com as aparições dos jogadores restritas a ele. Vários não chegam a um terço disso. Audiência risível para quem tem quase 3,4 milhões inscritos e mais de 10 vezes isso em torcedores. Quem foi (bem) além? Dennis DJ, com músicas da torcida!

“Fico vendo ao longo dos anos, quanto conteúdo a gente entregou de graça no Flamengo. Você tem, às vezes, uma entrevista com Jorge Jesus, um conteúdo especial, você pega e entrega isso para um canal de televisão, né? Então por que você não gera aquele conteúdo pra Fla TV?”.

Mesmo com pouco mais de 85 mil inscritos, hoje o canal infantil Flamiguinhos é responsável pelos resultados mais expressivos do Flamengo no YouTube. Importante: trata-se de um projeto que nasceu fora do clube.

Já a pueril sugestão de programa apresentada na live chega a constranger. “Ilustres” rubro-negros contariam suas experiências vividas na torcida pelo time. Quem além dos amigos, familiares e um puxa-saco ou outro assistiria algo assim? Não, presidente, não foi uma boa ideia. Alguém deveria dizer-lhe.

Sonho furado

O mandatário fala sobre entrevistas dadas pelos profissionais do Flamengo, como se não fosse algo de interesse jornalístico. Trata as explicações de um técnico pós-derrota, por exemplo, como se fosse vendável, um produto como uma série desenvolvida por um estúdio e veiculada em serviços de streaming.

O dirigente diz sonhar com transmissões de partidas pela Fla TV! Pelo jeito só por ela, narrada e comentada por funcionários do clube, se for como já ocorre sem imagens do campo. Será que em momentos de crise, se um presidente for xingado pela torcida (aconteceu mais de uma vez em 2018, por exemplo) a transmissão oficial citaria tão relevante fato? Ou fingirá que nada se passou?

Curioso, partindo de quem tanto cita clubes europeus como referência. Afinal, eles vendem direitos de transmissão de suas pelejas a grandes organizações. Ora, por que a Real Madrid TV não mostra com exclusividade os jogos do time merengue em La Liga? Se esse é o futuro, estariam atrasados?

O Flamengo negocia patrocínio com a Amazon. Landim imagina que a multinacional queira mostrar suas marcas apenas na Fla TV? O Flamengo espalha marcas de patrocinadores ao redor de seus profissionais nas coletivas. Landim acredita que esses parceiros considerarão satisfatório ver seus logos aparecendo só na Fla TV?

O Flamengo ganhou popularidade por meio das transmissões da Rádio Nacional, depois TV e mídia em geral. Landim acredita que esses milhões de brasileiros seriam rubro-negros se a mentalidade sempre fosse a que embarreira o acesso da mídia ao clube e seus personagens, afastando-os automaticamente dos torcedores?

Por sinal, quando um grande show acontece, os organizadores investem bom dinheiro na divulgação. O futebol não tem tal despesa, a imprensa sempre promoveu os jogos. De graça! Ora, é uma via de mão dupla. Dificultando o trabalho dos veículos, Landim estaria disposto a assumir tal custo? Ou acha que basta colocar uma chamadinha na Fla TV?

“O que a gente quer é coisas maiores. Eu estava discutindo lá com o vice-presidente de marketing do Flamengo ideias de fazer programas. Então uma coisa que surgiu na minha cabeça, vamos fazer um programa pegando rubro-negros ilustres (…): ‘conta aí quais são os jogos mais importantes de sua vida’ ”

A cobertura jornalística é fundamental para o equilíbrio democrático e prestação de contas à sociedade. Dirigentes, jogadores e treinadores devem atender à imprensa para se comunicar com os torcedores, dar a eles explicações, inclusive. Ou o dirigente acha que a Nação não as merece?

Alguém imaginaria que todos os problemas que levaram o Cruzeiro à atual crise seriam em algum momento revelados pelos canais oficiais do clube? Obviamente foi a prática do jornalismo que escancarou tudo aquilo em 2019.

Nenhuma instituição futebolística tem o direito de se enclausurar. Elas devem falar com suas torcidas e usar todos os canais possíveis para tal. A maior receita dos clubes é a TV, que paga mais a quem tem muitos torcedores.

Exemplo tricolor

Assim, até quem está sem um centavo no bolso gera audiência quando liga a televisão e, com isso, o Flamengo fatura. Querem fazer esse rubro-negro sem dinheiro assinar um pacote com acesso à internet só pela Fla TV?

Landim é profissional experiente na área de petróleo, fez carreira de sucesso e obviamente é um homem competente, inteligente. Contudo, não deve esquecer que nem o mais capaz dos seres humanos domina todas as áreas.

Quanto ao sucesso no futebol, pode ser efêmero, principalmente quando antecedido de um imenso erro como o cometido pelo Flamengo em seu futebol há pouco mais de um ano. Não, claramente não houve um perfeito planejamento, mas sim uma boa correção de rumo.

Na primeira década do atual século, o São Paulo ganhou muito mais títulos do que os rubro-negros em tempos recentes. Logo se autointitulou “Soberano”. Em seguida, mergulhou no jejum de triunfos que aflige os tricolores, em meio ao declínio do seu, antes vanguardista, modelo de gestão.

Como disse neste blog, o cientista político Alberto Almeida, “aprender com o próprio erro é obrigação, com os erros dos outros é sapiência”.

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Pitaco do Chucky. Henrique Mandetta: caneta azul, azul caneta… Bozovírus venceu.

Paulada no Urubu. O Flamengo levou uma bela bordoada fora de campo: a Justiça manteve a liminar obtida pela Defensoria Pública do Rio e pelo Ministério Público, ou seja, terá de pagar a pensão provisória de R$ 10 mil mensais às 13 famílias dos garotos mortos no incêndio do Ninho do Urubu. No final do ano passado, a Justiça determinou o valor contestado pelo Rubro-negro (queria continuar desembolsando ridículos R$ 5 mil por mês). A 1ª Vara Cível da Barra também determinou a realização de audiência de conciliação entre as partes após a pandemia do novo coronavírus.

Zé Corneta. De olho no trono dos periquitos em revista, ‘titia’ Leila Crefisa tratou de acalmar os conselheiros: vai pagar normalmente o patrocínio de R$ 80 milhões.

Pires na mão. Correndo desesperadamente atrás de migalhas, os solertes clubes nacionais devem acertar nesta sexta a venda dos direitos de transmissão do Brasileirão para o exterior. O acordo envolveria pouco menos de US$ 40 milhões (R$ 209,6 milhões) por quatro temporadas. Um negócio da China: cada time da elite seria aquinhoado com R$ 3 milhões por ano (R$ 250 mil por mês). A divisão do bolo pullman: 75% para as equipes da série A, 20% para a turma da B e 5% para a C.

Sugismundo Freud. Brasil de cabeça para baixo: o malandro está certo e o honesto é otário.

60 principais fotografias e imagens de Philippe Coutinho - Getty ...

Pernas de pau. O brasileiro Philippe Coutinho (foto) integra o time dos piores jogadores que passaram pelo Barcelona nos últimos 20 anos. A equipe montada pelo jornal inglês The Sun: Richar Dutruel; Martin Cáceres, Dmytro Chygrynskiye, Yerri Mina e Vermaelen; Alex Song, André Gomes e Riquelme; Quaresma, Ibrahimovic e Philippe Coutinho.

Papo no boteco. Balanço da ‘gripezinha’: 1.736 mortos e 28.320 infectados (até 18 horas desta terça).

Gilete press. Do pequeno grande Tostão, na Folha: “Nos últimos dias, assisti às partidas da seleção brasileira na Copa de 1982, pelo Sportv. Na época,eu era médico residente no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas. Por isso, não acompanhei nos detalhes o Mundial e o time brasileiro. Vejo hoje que a equipe era ainda melhor do que eu achava (…) Dunga disse, várias vezes, que não entende como a seleção de 1982, que perdeu, pode ser mais elogiada que a de 1994, que ganhou. Ele, com seu pragmatismo e utilitarismo, nunca vai entender. Por outro lado, é preciso reconhecer que a seleção de 1994 foi excelente.” No alvo.

Caiu na rede. Homem fiel é igual a torcida do Botafogo: dá para contar nos dedos.

Tititi d’Aline. Enquanto a Pachecada e muitos astros da amarelinha desbotada se divertem com o vale a pena ver de novo da plim plim, os jogadores da seleção portuguesa preferem agir. Capitaneados por Cristiano Ronaldo, doaram 1 milhão de euros (R$ 5,6 milhões) ao futebol amador do país, abalado pela crise financeira provocada pelo coronavírus. De acordo com o jornal ‘A Bola’, eles decidiram repassar aos clubes metade do prêmio pela conquista da vaga à Eurocopa deste ano, mas que será disputada apenas em 2021. A classificação proporcionou à federação portuguesa um reforço de caixa em torno de 13 milhões de euros (R$ 73,7 milhões). A cartolagem destinou 2 milhões de euros (R$ 11,2 milhões) aos jogadores.

Você sabia que… os atletas e a comissão técnica da seleção peruana compraram 22 mil máscaras e 10 mil luvas descartáveis para as Forças Armadas do Peru?

Bola de ouro. Peixe. Agora quem dá bola é o Santos: 108 anos de glórias. O mundo agradece Pelé & Cia. Nenhum time jogou tanta bola. Cirque du Soleil do ludopédio. Simplesmente ‘Santástico’.

Bola de latão. Galo. O tutu à mineira queima na cozinha da mamãe Fifa. O clube foi condenado a pagar R$ 10 milhões à Udinese, da Itália, pela compra de Maicosuel em 2014. Se não quitar o calote até o fim deste mês, o clube poderá ser sancionado com a perda de pontos no Brasileirão. O Galo já pagou R$ 50 milhões em processos na casa de engenho da bola.

TV italiana diz que Cavani está de malas prontas do Paris Saint ...

Bola de lixo. São Paulo. A equação da utopia é simples: como um time que corta arbitrariamente 50% dos salários do elenco, além de dar o calote em dois meses de direitos de imagem, pode contratar uma das estrelas do futebol mundial? Só mesmo os corações apaixonados pelo soberano Tricolor, com o apoio da mídia sem noção, são capazes de imaginar o uruguaio Cavani (foto) no comando do ataque. O goleador de 33 anos ganha 1,5 milhão de euros (R$ 8,4 milhões) por mês no PSG. Em tempo: o Tricolor fechou 2019 com um rombo de R$ 160 milhões.

Bola sete. “Os 40 milhões de dólares por quatro anos de contrato para vender os direitos internacionais do Brasileirão dão a medida de como o futebol nacional ainda está na pré-história do mundo globalizado. É dinheiro de pinga. Basta dizer que a Premier League, em seu último contrato, em abril de 2019, e por três anos, vendeu seus direitos por 5,3 bilhões de dólares” (de Juca Kfouri, no Uol – na mosca).

Dúvida pertinente. ‘Doutor’ Bozo quer saber: é Florentina, Florentina ou cloroquina, cloroquina?

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Cartola anuncia ‘tricampeonato mundial’ e glorioso Botafogo vira chacota

Garrincha - Que fim levou? - Terceiro Tempo
O Botafogo de Garrincha merece mais respeito

O saboroso efeito Orloff chegou ao ludopédio. Mais precisamente com um recado do Botafogo ao Palmeiras: ‘Eu sou você amanhã’. O clube decidiu seguir os passos condenáveis do coirmão paulista e pleitear a coroa de campeão mundial na mamãe Fifa. Mas não apenas uma, como o Palestra, que se julga o rei do planeta por ter conquistado a Taça Rio de 51.

A equipe carioca vai muito além de uma boa ideia. Quer o tri! Justifica o sonho, já ridicularizado por rubro-negros, tricolores e vascaínos: ganhou a ‘Pequena Copa do Mundo’ em 1967/68/70, em Caracas (Bangu, Corinthians, Raposa e soberano São Paulo também venceram).

O inesquecível torneio triangular foi disputado entre 1958 e 1981 (não de forma consecutiva) por clubes e seleções. Na primeira volta olímpica, o time botafoguense superou o Barcelona, da Espanha, e o Peñarol, do Uruguai. Um ano depois, deixou Argentina e Benfica na poeira. Em 1970, derrubou a então União Soviética e o Spartak, da antiga Tchecoslováquia.

Taças merecedoras de imensuráveis elogios, porém requisitá-las como títulos mundiais é um desrespeito à história do clube, a Mané Garrincha, Didi, Nilton Santos, Zagallo, Amarildo, Jairzinho, Paulo Cezar Caju, Manga, Rogério, Roberto, Gerson e outras feras que defenderam o Glorioso.

Uma competição tão importante no planeta das chuteiras que sequer entregava troféu ao vencedor. Ou seja, antes de procurar a mamãe Fifa, o Botafogo precisaria confeccionar os canecos.

“É uma ode à nossa história, aos atletas da época, que enfrentaram grandes adversários. Uma constelação de ídolos merecedora de toda reverência”, justifica o presidente Nelson Mudarrej.

Pandemia de explicações absolutamente inúteis! O cartolão deveria preocupar-se muito mais em recuperar a imagem do Botafogo. Atolado em um caos financeiro, o clube sobrevive sabe-se lá como. Deve mais de R$ 800 milhões.

O último suspiro de um grande feito foi dado em 1995, com o grito de campeão brasileiro. De lá para cá, uma coleção de vexames. Que recebeu ótimo combustível para novas chacotas com a ridícula ideia de Mufarrej, seus pares e ímpares advogarem o ‘tricampeonato mundial’. Sai de baixo!

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Gato mestre. Bozo, o mágico: transformou o Palácio num circo de horrores.

Vergonha nacional. Os números ainda são preliminares, mas já se pode afirmar que serão ultrajantes após o ponto final no relatório de 2019. De acordo com o Observatório da Discriminação Racial no Futebol, mais de 150 casos de racismo, homofobia e machismo invadiram os estádios brasileiros na última temporada. Um crescimento de 70% em relação a 2018 (88 casos), sem contar os ataques cretinos no entorno dos campos – gritos homofóbicos, canções preconceituosas e piadas de cunho sexual. Os casos aconteceram em 16 estados. O Rio Grande do Sul lidera a lista, com 17. Depois aparecem São Paulo (cinco) e Rio (quatro). A lei? Ora, a lei…

Zé Corneta. Por que o Circo Brasileiro de Futebol ainda mantém intacto os salários do ‘professor’ Tite e da comissão técnica em tempos de bola murcha?

Bambambã. O ex-zagueiro corintiano Felipe está em alta na Espanha. Nome certo na amarelinha desbotada do ‘professor’ Tite, ele foi eleito o melhor reforço pela torcida do Atlético de Madrid em pesquisa do jornal Mundo Deportivo. Felipe, contratado do Porto por 25 milhões de euros (R$ 139 milhões), recebeu 75% dos votos. Já o meia-atacante João Felix, apontado como a grande revelação portuguesa, obteve 0,7%. O garoto de 20 anos foi comprado por 125 milhões de euros (R$ 698 milhões), mas ainda não explodiu. Marcou apenas seis gols em 28 jogos. João Felix defendia o Benfica.

Sugismundo Freud. A justiça não pode ser vingativa.

Noves fora. Os jogadores do Peixe toparam reduzir o salário em 30% até a bola voltar a rolar. Por causa da pandemia do novo coronavírus, o Santos pretendia diminuir o holerite pela metade. A chiadeira foi geral no aquário da Vila Belmiro. Então, ficou definido que a redução não será igual para todos. Quem recebe direito de imagem abrirá mão de 15% do valor, além de 15% do registrado em carteira. Quem ganha apenas pela CLT terá 30% a menos.

Papo no boteco. Balanço da ‘gripezinha’: 1.223 mortos e 22.169 infectados (até 20 horas deste domingo).

Sangria. O Palmeiras sofreu duas bordoadas com a pandemia do novo coronavírus. O clube deixou de faturar com a parada do futebol (bilheteria e TV) e, também, com os shows na mansão Allianz Parque. O Palestra embolsa 25% da WTorre pelo aluguel do estádio. Nos dois últimos anos, o ninho dos periquitos em revista recebeu mais de 45 shows.

Caiu na rede (by ‘Olé do Brasil’). Endividado, Cruzeiro pedirá auxílio de R$ 600.

Chapéu na mão. O gajo Cristiano Ronaldo caminha para uma dramática aposentadoria. Com mais um pouco de capim gordura, entrará para a história como primeiro boleiro a cravar US$ 1 bilhão (R$ 5,1 bi) no trenzinho da poupança. Fará companhia ao golfista Tiger Woods e ao pugilista Floyd Mayweather. O rei midas é Michael Jordan, o Pelé do basquete. Ninguém faturou tanto entre atuais e ex-esportistas: US$ 2 bilhões (R$ 10,2 bi). Uma das cestas milionárias de Jordan, de acordo com a ‘Forbes’: comprou 90% das ações do Charlotte Hornets por US$ 175 milhões e, hoje, elas valem US$ 1 bilhão.

Tiro curto. Bozo e Trumpinho da Pauliceia, tudo a ver: coronavírus como cabo de guerra eleitoral.

Chupeta. A modelo Carol Dias Leite, mulher de Kaká, está grávida. O ex-jogador será pai pela terceira vez. Carol e Kaká se casaram em 2019, em Itacaré, mas estão juntos há três anos. Kaká já é pai de Luca, 11 anos, e Isabella, 8, frutos da união com Carol Celico.

Gilete press. Do ex-jogador e comentarista Casagrande, no SporTV: “Não tem o que discutir. O importante não é terminar o Paulistão e ter um campeão. O importante agora é salvar vidas. Por que pensar em terminar um campeonato? Por que pensar em um esporte? Sei que os times pequenos vão sofrer, os jogadores. Mas quem tem que resolver isso são as federações e a Confederação Brasileira de Futebol tem que ajudar. Eu não consigo ver o futebol como um universo fora do universo real. Parece que as leis não valem para o futebol.” Bingo!

Mãe de Neymar publica foto com novo namorado 30 anos mais novo

Tititi d’Aline. É o buchicho da hora: Nadine Gonçalves, 52 anos, mãe do ‘menino Ney’, está namorando o modelo Tiago Ramos, 23. Nadine teria conhecido Tiago quando ele curtia um love story com Mauro, cozinheiro particular do craque. Ao publicar uma foto com o modelo, Nadine escreveu: “O inexplicável não se explica, se vive…” Tiago também teve um affair com o humorista Carlinhos Maia.

Você sabia que… o contrato do futebol (Ambev, Casas Bahia, Chevrolet, Hypera Pharma, Itaú e Vivo) rende R$ 1,8 bilhão à plim plim?

Bola de ouro. Ana Moser. A medalhista olímpica de vôlei lançou a campanha ‘Uma Rede contra o Vírus’ para ajudar no combate à pandemia do covid-19. Moser criou o Instituto de Esporte & Educação. Segundo a ex-jogadora, as contribuições poderão ser feitas no site IEE/Abrace uma causa. Há três opções: kit de higiene e limpeza (R$ 30), cesta básica (R$ 50) e kit mais cesta (R$ 80). O instituto atende cinco mil alunos, entre 4 e 18 anos, de comunidades carentes.

Bola de latão. Peixe. O clube faturou R$ 530 milhões com a negociação de 20 ‘Meninos da Vila’ na última década, já descontado o dindim dos intermediários. A cereja do bolo foi o atacante Rodrygo, vendido ao Real Madrid por R$ 193 milhões – o Santos beliscou R$ 172 milhões. Balanço da festa do caqui: o Peixe não tem dinheiro nem para um cafezinho requentado.

Bola de lixo. Flamengo. Apesar de ter faturado R$ 950 milhões na última temporada, a maior receita da história de um clube brasileiro, o Urubu merece uma nota zero, com louvor, fora de campo. Até agora, empurra com a barriga a tragédia que matou 10 garotos no incêndio do Ninho do Urubu: Athila, Arthur, Bernardo, Christian, Gedson, Jorge, Pablo, Rykelmo, Samuel e Vitor, todos entre 14 e 16 anos. E já se passaram 14 meses… Uma vergonha!

Bola sete. “Não se desespere. Ainda é cedo para afrouxar o distanciamento social. Respire fundo e sonhe com o que deseja fazer após a epidemia” (do grande Tostão, na Folha – fato).

Dúvida pertinente. Quando a plim plim reapresentará o inolvidável Brasil 1 x 7 Alemanha, aguardado ansiosamente pela ‘família Scolari’?

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‘Presidente fantasma’ ataca de samaritano e ajuda clubes, mas ignora a ralé

Após posse na CBF, Caboclo se reúne com Bolsonaro e debate ações ...
Infantino, Bolsonaro e Caboclo: trio parada dura

O Circo Brasileiro de Futebol, por livre e espontânea pressão até da turma da Mônica, comunica: repassará R$ 19.120.000 às equipes que disputam as séries C e D do Brasileiro, de acordo com a média de duas folhas salariais dos atletas. O mesmo apoio será dado aos participantes das Séries A1 e A2 do Campeonato Brasileiro feminino.

“Vamos manter os investimentos para permitir a realização das competições previstas para 2020. O nosso maior compromisso para preservar clubes e empregos é fazer a indústria do futebol voltar a funcionar quando a retomada for possível”, discursou o ‘presidente fantasma’ Rogério Caboclo, travestido de Confúncio, o filósofo chinês.

O café no bule será distribuído assim: R$ 200 mil para cada time da série C (20 clubes); R$ 120 mil a cada equipe da D (68); R$ 120 mil para cada agremiação da elite do feminino (16); e R$ 50 mil para cada clube da segundona das meninas (36).

Responsáveis pela eleição do cartola-mor, independentemente do trabalho realizado (quase sempre um zero à esquerda), as produtivas federações também foram aquinhoadas com uma fatia do bolo de Pullman. Cada uma receberá R$ 120 mil (26, mais a entidade do Distrito Federal).

Estando bom para todas as partes, vamos em frente que atrás vem gente. E muita gente: arraia-miúda, os clubes integrantes dos estaduais, mas fora dos torneios nacionais. Eles permanecem a mínguas, numa ilha cercada de pobreza por todos os lados.

“Geramos milhares de empregos e também necessitamos de auxílio emergencial da CBF. E até com maior intensidade, pois, como não teremos outras competições a não ser os certames locais, não possuímos perspectivas de obtenção de patrocínios ou receitas em outros certames”, diz parte de uma carta enviada pelos clubes à casa maldita do ludopédio nacional.

Se o filantrópico Caboclo continuar a ignorá-los, haverá uma quebradeira geral no país das chuteiras furadas, em um momento extremamente crítico, provocado pela pandemia do novo coronavírus.

Vale a lembrança: o glorioso Circo abiscoitou parcos R$ 957 milhões em 2019, um recorde. O superávit chegou a quase R$ 200 milhões, mesmo com um ‘mensalinho’ de R$ 75 mil a cada presidente de federação como ‘verba de representação’. A nobre lona teria R$ 700 milhões em caixa.

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Gato mestre. Bozo: quem nasceu para o baixo clero jamais será um verdadeiro estadista.

Timão bate Fla. A Democracia Corintiana derrotou o Flamengo campeão do mundo no ranking da revista France Football com as 50 camisas mais míticas da história do futebol. O clube paulista ficou em 24º lugar, enquanto o time carioca apareceu em 43º. Três versões da seleção brasileira (1970/86/58) também foram incluídas na lista. A camisa corintiana escolhida foi a utilizada por Sócrates & Cia. em 1982/83. Já o manto do Urubu foi usado nas décadas de 1970 e 1980. A publicação rasgou elogios a Zico: ‘O brilhante camisa 10 permitiu ao Flamengo enriquecer suas conquistas nacionais, um primeiro título de campeão do Brasil e diversos troféus do Rio, mas não foi só: também cresceu em escala internacional. A Copa Libertadores de 1981 coroou Zico e sua equipe, antes que vencessem a Copa Intercontinental.”

Democracia Corinthiana: el fútbol como motor social | Comunidad ...

Timão bate Fla 2. Sobre a camisa do Corinthians (foto), a revista afirmou que o clube ocupa um lugar à parte na história do Brasil: “Em 1982 os jogadores do Corinthians, com o apoio de seus torcedores, decretaram a Democracia Corinthiana, espécie de movimento ideológico construído para lutar contra a ditadura militar que comandava o Brasil”, disse a revista. Lembrou que o Corinthians passou “a exibir o slogan na sua célebre camisa preta e branca pintado de gotas de sangue para denunciar o regime do país.” A lista da revista:

1) Ajax 1971-1973
2) Saint-Étienne 1975-1977
3) Holanda 1974
4) Brasil 1970
5) Boca Juniors 1981
6) Peru 1970-1982
7) Argentina 1986
8) Juventus 1983-1985
9) França 1984
10) PSG 1982-1983
24) Corinthians 1982 e 1983
28) Brasil 1986
43) Flamengo anos 70 e 80
49) Brasil 1958

Zé Corneta. Balanço da ‘gripezinha’: 13.717 infectados e 667 mortos (até 18 horas desta terça).

Ao mestre, com carinho. Alguns treinos foram suficientes para o atacante Diego Tardelli rasgar uma tonelada de elogios ao hermano Jorge Sampaoli. Garante que se trata de um ‘professor’ diferenciado, com ideias inovadoras, em um patamar acima dos treinadores com quem já trabalhou. Nada de paizão, de blá-blá-blá. Cobra muito no dia a dia. ‘Se tivesse chegado um pouco antes, o Atlético estaria em um nível mais acima’, diz Tardelli. Que ainda destacou: Sampaoli não gosta de concentração. Aposta no profissionalismo de cada atleta. O hermano dirigiu o Galo apenas na vitória sobre o Villa Nova (3 a 1), pelo Mineirinho.

Sugismundo Freud. Só um idiota se conforma com ‘a vida é assim mesmo’.

La casa do papel. Menos sovina (pero no mucho) que o Circo Brasileiro de Futebol, a mamãe Fifa prometeu entrar em campo para ajudar federações, ligas e clubes. Com um caixa alimentado por parcos US$ 2,7 bilhões (R$ 14,2 bilhões) de reservas, a entidade admitiu criar um fundo emergencial, de acordo com o jornal ‘The New York Times’. A decisão ainda depende da aprovação do conselho da casa de engenho do esporte bretão. Que também está disposta a ‘emprestar’ a futura renda de TV e patrocínio. Há, porém, uma indagação para lá de pertinente, segundo o NYT: o dinheiro seria mesmo entregue aos mais necessitados, à turma do baixo clero, ou seria contaminado por questões políticas?

Papo no boteco. Messias, o profeta do autoritarismo e da destruição.

Game over. Em tempos de recordar é viver, o ex-tenista Fernando Meligeni, o Fininho, tirou a raquete do armário e sapecou um ace no SporTV: ‘Só tem jogo do Guga pra reprisar?Não tem do Jaime, do Saretta, do Bellucci, meu e do resto dos tenistas? Ah, a história do tênis é apenas de um tenista…’ E comemorou o ponto: ‘Depois ligam desesperados pedindo meu comentário.’ A emissora entendeu a bronca de Fininho: programou nove jogos de Guga ao longo desta semana.

Caiu na rede (by ‘Olé do Brasil’). Palmeiras arremata cinturão de campeão mundial leiloado por Popó: ‘Agora só falta a Fifa reconhecer’.

A vida é bela. Lavar as mãos, regra número 1 para evitar o contágio do coronavírus: 31 milhões de brasileiros simplesmente não têm acesso a água, enquanto 74 milhões reclamam da falta de esgoto – pesquisa de 2018 do IBGE.

Gilete press. De Ledio Carmona, do Globoesporte: “O calendário oficial informa que hoje é Dia do Jornalista. Para desespero de muitos, que nunca entenderão o que é ser jornalista, o quanto o jornalista é importante e como uma sociedade precisa do jornalismo. Tenho orgulho da minha profissão. Nasci para ser jornalista. Vou morrer jornalista. E dane-se quem não gosta, reprova, ataca e, no fundo, morre de inveja da quantidade de experiências, alegrias, desafios e adrenalina oferecidas pela nossa atividade. Feliz por ver meus colegas arrebentarem nesse momento tão difícil. Informam, pesquisam, apuram, ouvem quem pode ensinar. Criticam quem devem criticar. E ajudam a sociedade que deseja ser ajudada. O jornalismo é uma profissão essencial. Queira você, reacionário, ou não” (bingo).

Tititi d’Aline. Os assopradores de latinha imploraram e conseguiram sensibilizar o Circo Brasileiro de Futebol. Receberão uma ajuda (cachê de uma partida) de acordo com a categoria que pertencem. A turma da mamãe Fifa, por exemplo, será aquinhoada com até R$ 4.500. Mas não se trata de doação, é apenas um adiantamento. Quando a bola voltar a rolar, o dindim será descontado.

Você sabia que… os Diabos Vermelhos de Manchester doarão R$ 22,5 milhões ao combate do coronavírus?

Bola de ouro. Zico. O maior ídolo da história do Flamengo continua a marcar gols de placa, mesmo aposentado há muito tempo. A fera reuniu vários companheiros da inesquecível seleção de 1982 e gravou um vídeo de apoio à Central Única das Favelas. Eles pedem ajuda no combate ao novo coronavírus. As doações devem ser feitas por meio do site maesdafavela.com.br.

Bola de latão. Walter Feldman. Braço direito e alma política do ‘presidente fantasma’ Rogério Caboclo, o secretário-geral é fantasticamente nauseabundo nas entrevistas. Fala muito e não diz nada que realmente interessa num momento tão complicado do planeta. Considera o Circo Brasileiro de Futebol a oitava maravilha do mundo. É o rei da bazófia. E parte da mídia aplaude o Rolando Lero!

Bola de lixo. Tite. Enquanto o ‘professor’ da amarelinha desbotada se fecha em copas, o treinador da seleção inglesa, Gareth Southgate, reduz seu salário em 30% por conta do impacto econômico provocado pela pandemia do novo coronavírus. Tite ganha em torno de R$ 1,4 milhão para a xepa. É o maior holerite entre os treinadores de seleções na América do Sul.

Bola sete. “Quem tem Bolsonaro presidente fica feliz em abraçar porco espinho. Parece travesseiro” (do blogueiro Menon, no Uol – nocaute).

Dúvida pertinente. Os jogadores do soberano São Paulo aceitarão passivamente o corte de 50% do salário imposto pelo presidente CA de Barros e Silva, o Leco?

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Novos tempos: dinheiro que gira em torno do futebol será reavaliado e ajustado para baixo

Charge As cri$es do futebol...

Cláudio Arreguy, do Ultrajano.com.br

Acompanhando o noticiário esportivo em meio à quarentena, deparo-me com manchete na Folha de S.Paulo para reportagem dos companheiros Alex Sabino, Bruno Rodrigues e Marcos Guedes: “Clubes enfrentam resistência de atletas para reduzir salários”. E logo me vem à cabeça a pergunta óbvia: “Quando é que a ficha vai cair para a turma do futebol?” Pelo menos aqui no Brasil, onde manifestações de solidariedade de nossas principais estrelas são bem tímidas comparadas a iniciativas de astros internacionais.

Messi e Cristiano Ronaldo, os dois mais ilustres, já anunciaram doações milionárias. O argentino a instituições espanholas e do seu país de origem. O português para reformas e adequações de hospitais lusitanos às necessidades para o tratamento do coronavírus. O primeiro ainda anunciou que os jogadores do Barcelona aceitaram reduzir momentaneamente os salários em 70%, contanto que funcionários do clube não tenham os seus alterados. Os alemães Kimmich e Goretzka seguiram na mesma linha de doações. Estrelas de outros esportes, como o supercampeão do tênis Roger Federer, também já anunciaram ajudas significativas.

Neymar, nosso astro maior, se uniu a amigos como o apresentador global Luciano Huck na coleta de donativos a instituições do Rio de Janeiro. Alguns outros se engajam em movimentos de parças, como Gabigol. Philippe Coutinho doou caminhão de cestas básicas a comunidade do bairro carioca de São Cristóvão.

Olho da rua

Mas a turma que atua por aqui ainda não percebeu que muita coisa mudará quando as atividades forem retomadas. O que pode demandar bem mais tempo do que se previa inicialmente. Sem bilheterias de jogos, com lojas de materiais esportivos fechadas e cotas de TV paralisadas, os clubes já sentem fortemente o impacto da crise. Daqui a pouco, serão os patrocinadores, também atingidos pela crise global, a querer renegociar valores.

Dirigentes dos principais clubes têm feito teleconferências para discutir o assunto. Já chegaram até a consenso sobre a inevitável redução salarial que mais cedo ou mais tarde adotarão: 25%. O Atlético-MG foi além. Seu presidente, Sérgio Sette Câmara, anunciou no início da semana que a partir de 20 de abril todo mundo no clube terá os vencimentos reduzidos em um quarto, preservando-se um piso de R$ 5 mil. Ou seja, só a partir de tal patamar será adotada a medida. Com isso, assegura o dirigente, 77% dos mais de 600 funcionários atleticanos terão salários integralmente preservados.

Entre os 23% restantes estão jogadores e integrantes da comissão técnica. Recém-chegado, o diretor de futebol Alexandre Mattos tem mantido conversas individuais com o elenco. O primeiro a se manifestar publicamente, concordando com a medida, diante das circunstâncias, foi o treinador Jorge Sampaoli, reconhecidamente um chato em termos de exigência. Mas jogadores como o lateral Guilherme Arana não gostaram da decisão. A esses, Sette Câmera mandou o aviso: quem não estiver satisfeito pode sair.

Aí é que está o problema, e ele atingirá os clubes que certamente adotarão a mesma medida do Galo: a excepcionalidade do momento influenciará até decisões trabalhistas, juízes tenderão a compreender mais a necessidade do sacrifício, sobretudo para quem tiver salários maiores. Não haverá no mercado recursos para cobrir folhas de pagamento no patamar atual. E mesmo que atletas descontentes se desliguem do clube, para onde correrão? A crise financeira resultante da pandemia será gigantesca. E o futebol, como qualquer setor de atividade, terá de se adequar aos novos tempos.

Achatamento

Já passou da hora de lideranças dos times iniciarem discussões a respeito. Por telefone, whatsapp, zoom… Mais ou menos como fizeram na época do Bom Senso F.C., em que discutiram uma série de problemas da classe. O achatamento salarial será inevitável, assim como das cotas de TV, patrocínios, valores de ingressos, artigos em lojas oficiais dos clubes. Todo o dinheiro que gira em torno do futebol será reavaliado e ajustado para baixo. Seja no Brasil, na Itália, na França, na Espanha, no Japão, na China… Enfim, onde o coronavírus muda a rotina da população.

Por princípio, normalmente sou contra reduzir salários. Eu mesmo acertei meu desligamento do Estado de Minas, do qual era editor de Esportes, quando o jornal anunciou corte de 30% na jornada de trabalho de todos os funcionários, por extensão reduzindo vencimentos. Sem existência de excepcionalidade como a atual, fui um dos três editores a não aceitar e negociar a demissão ‒ em termos cordiais e respeitosos, diga-se, mas com aval judicial e sem abrir mão dos valores a que tínhamos direito.

Mas não dá para pensar com a cabeça de 2016 neste 2020 em que o mundo jamais será o mesmo. O ramo do entretenimento, meus amigos, sofrerá profundas transformações. O esporte não estará imune. E a ficha terá de cair, queiram ou não, para todos os integrantes dessa família do futebol. Do mais alto dirigente da Fifa ao mais humilde funcionário de clube.

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Pitaco do Chucky. Bozo está em alta no esporte: apenas 96% dos atletas defendem o isolamento social, como sugere a OMS e o ministro da Saúde. Nada menos que 4% defendem a ideia do presidente. A pesquisa foi feita pelo GloboEsporte.com.

Ô dó! Estranho, muito estranho: nenhum amigo de fé e irmão camarada foi dar boas-vindas a Zé da Medalha no aeroporto de Viracopos. José Maria Marin, 87 anos, foi liberado pela Justiça dos EUA após cinco gloriosas temporadas na cadeia por corrupção no esporte bretão. Ganhou a liberdade por pertencer ao grupo de risco em tempos coronavíros. O ex-presidente do Circo Brasileiro de Futebol desembarcou sozinho. Nada de Ricardo Teixeira, Marco Polo Del Nero e Rogério Caboclo.

Zé Corneta. Tá tudo muito bom, tá tudo muito bem, mas realmente quando os políticos meterão a mão no bolso para ajudar o país na luta contra o coronavírus?

Me-engana-que-eu-gosto. Nada contra, ao contrário. Mas não deixa de ser quiçá interessante e, por que não dizer, uma medida extremamente salutar. Em tempos de bola furada devido à pandemia do novo coronavírus, com os clubes de chapéu na mão, o cativante Circo Brasileiro de Futebol decidiu isentar os times de algumas taxas, como registro de contrato e transferência de jogadores, por tempo indeterminado. A casa maldita do ludopédio acredita que os clubes economizarão R$ 1,3 milhão por mês. Decisão acertadíssima, num momento em que praticamente não há contratações, renovações, empréstimos…

Sugismundo Freud. A sorte sempre acompanha o competente.

Happy birthday. O ex-jogador Ronaldinho Gaúcho e seu irmão, Assis, completaram no fim de semana, mais precisamente em 4 de abril, um mês numa cela da Agrupación Especializada, quartel paraguaio transformado em prisão. Os brasileiros foram presos em 4 de março por usarem passaporte falso – cada um custou R$ 30 mil. Os advogados de defesa tentaram, sem sucesso, prisão domiciliar aos irmãos Assis. Que podem ficar na cadeia por seis meses. O ET da bola completou 40 anos em casa.

Papo no boteco. Balanço da ‘gripezinha’: 11.130 infectados e 486 mortos (até 19 horas de domingo).

Pão de queijo. A Raposa respira mais aliviada: depois de muita procura, conseguiu notificar o ex-presidente Wagner Pires de Sá e sua mulher, Fernanda São José, para deixarem de usar as marcas do clube no Instituto Cinco Estrelas. O time mineiro informou que o ‘acordo imoral’ rendeu a fortuna de R$ 20 mil (em 24 parcelas) ao clube. Em troca, o instituto utiliza ‘símbolos, escudo, emblema e o nome do Cruzeiro Esporte Clube’. Em nota, a Raposa prometeu recorrer à Justiça se a festa do caqui continuar. Pires de Sá, um dos sócios da empresa, estava na presidência quando fechou o acordo com a mulher.

Tacadas. A turma do golfe ri à toa: as principais estrelas do futebol e basquete curtem o esporte em tempos de quarentena por causa do coronavírus.

Novidade vascaína. Com as chuteiras de quarentena devido ao coronavírus, o Vasco lançou moda: apresentou o novo ‘professor’, Ramon Menezes, 47 anos, em uma live. Garantiu estar com ‘sangue nos olhos’ para começar a trabalhar, após estudar cinco anos: ‘Eu respiro futebol.’ Ramon dirigirá pela primeira vez um time de ponta – já passou pelo Anápolis, Guarani mineiro, Joinville e Tombense.

Ondas curtas. É impressionante o que tem de gente do rádio falando abobrinha sobre o coronavírus.

Gilete press. De Jaeci Carvalho, do Estado de Minas: “Estou aproveitando a quarentena para assistir a reprises de grandes jogos e documentários. Assisti a um sobre a vida de Zico, no qual tinha até entrevista com ‘seu’ Antunes e dona Matilde, pais do ídolo. Naquela época, os jogadores eram amigos dos jornalistas e entendiam as críticas quando atuavam mal. Hoje, além de jogar pedrinha, a maioria detesta a imprensa e a tem como inimiga. São os novos tempos do futebol, no qual jogadores reservas em seus clubes na Europa são titulares na seleção de Tite. Sim, vou me recusar a chamar a Seleção de Tite de Brasileira, pois ela é a confraria do treinador e não representa o povo.” No alvo.

Caiu na rede (by ‘Olé do Brasil’). Urgente: assim como o Fluminense, Manu BBB não sabe o que é Libertadores.

Tititi d’Aline. Que Jesus está acima da média dos ‘professores’ tupiniquins, não se discute. Em oito meses no Urubu, beliscou cinco canecos, destacando-se o Brasileirão e a Libertadores do ano passado. Mas devagar com o andor que o santo é de barro. Classificá-lo como ‘Messi dos treinadores’ é um pouco demais, certo presidente Rodolfo Landim? Menos, menos… O mundo da bola é unânime: técnico não ganha sozinho, contribui com 30%. O restante fica por conta de uma boa estrutura e, principalmente, de grandes jogadores.

Você sabia que… o piloto inglês Lewis Hamilton recebe 40 milhões de euros (R$ 231 milhões) por ano na equipe Mercedes?

Bola de ouro. Acelino Popó Freitas. O ex-campeão mundial de boxe decidiu leiloar o cinturão que ganhou ao derrotar Joel Casamayor em 2002. O lance mínimo é de R$ 20 mil. O dinheiro arrecadado será destinado a cestas básicas para famílias carentes.

Bola de latão. Aleksandar Prijovic. O atacante sérvio do Al-Ittihad foi condenado a três meses de prisão domiciliar por furar a quarentena imposta na Sérvia. O jogador de 28 anos foi preso junto com outras pessoas na última sexta. Eles violaram o toque de recolher (17 horas) enquanto bebiam em um hotel de Belgrado.

Bola de lixo. FPF. A milionária federação paulista segue a cartilha do Circo Brasileiro de Futebol: nenhuma ajuda aos clubes em tempos de coronavírus. Que se danem os afiliados!

Bola sete. “Os jogadores podem viver seis meses, um ano sem receber pagamento. É importante que todos se unam e tentem ajudar as pessoas mais necessitadas” (do atacante Tevez, do Boca, colocando os craques em xeque – no alvo).

Dúvida pertinente. Jesus, o Pep Guardiola do futebol brasileiro?

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Clubes jogam a toalha e dispensam em massa; soberano Tricolor propõe redução de 50% nos salários

Arquivos Temporada 2020 | Blog São Paulo Sempre
Jogadores recusaram proposta do Tricolor

O caminho da guilhotina do coronavírus está cada vez mais próximo do ludopédio nacional. O Pelotas, por exemplo, já jogou a toalha: dispensou o ‘professor’ Luiz Carlos Winck e a maioria dos jogadores – o elenco terá, no máximo, nove atletas (o grupo começou a temporada com 30). O time está na penúltima colocação do Gauchinho e integra a série D do Brasileiro.

Os reflexos da pandemia também atingiram duas equipes mineiras. Após o Patrocinense rescindir o contrato da comissão técnica e atletas, o URT de Patos imitou o coirmão e ‘fechou as portas’ do departamento profissional. O acordo com o treinador Ademir Fonseca e jogadores terminaria no dia 30.

Apenas os mais jovens ficarão no clube como alternativa para o time entrar em campo se o Mineirinho voltar. O URT ocupa a oitava posição no campeonato.

Já os 20 representantes da série C decidiram mandar um SOS ao Circo Brasileiro de Futebol. Querem uma mesada de R$ 250 mil ao longo de seis meses para sobreviver. Há uma semana, os capitães das equipes também uniram forças para reivindicar ajuda da casa maldita do esporte bretão.

Entre os gigantes do futebol, alguns já se entenderam com os jogadores e cortarão 25% da folha de pagamento. Mas no soberano São Paulo, o parquinho pega fogo. A cartolagem sugeriu 50% a menos no salário pago em carteira (CLT) e suspensão dos direitos de imagem a partir deste mês.

Prometeu reembolso (seis parcelas) após a pandemia desaparecer e um mínimo de R$ 50 mil mensais a cada atleta (CLT). O Tricolor garante que não pode oferecer nenhum centavo a mais. A proposta valerá até 30 de junho.

O clube deve dois meses de direitos de imagem. A folha salarial supera os R$ 11 milhões. O São Paulo fechou a última temporada com um rombo de R$ 160 milhões.

Como desgraça pouca é bobagem, a plim plim resolveu suspender o cachê dos clubes pela transmissão dos estaduais a partir deste mês. O Gauchinho e o Mineirinho não serão abalados porque já foram pagos. Para ligar novamente os holofotes globais, vários times estão dispostos a jogar com portões fechados. Ridículos!

PS: o Vasco festejou ter quitado os salários de… dezembro. Ainda deve janeiro e fevereiro, além de seis meses de direitos de imagem a vários jogadores.

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Pitaco do Chucky. Bozo chora no Palácio: lágrimas de crocodilo.

Tico-tico sem fubá. A bola corre redondinha fora de campo na pátria das chuteiras furadas em tempos de pandemia do novo coronavírus. De quarentena, os boleiros sofreram uma grande derrota com a eliminação de Felipe Prior do BBB. Sob as bênçãos de Bruna Marquezine e outros artistas, a cantora Manu Gavassi derrotou o queridinho de Neymar, Gabigol e outros jogadores após 1,5 bilhão de votos. O ‘menino Ney’ ficou tão passado que prometeu não acompanhar mais o programa da plim plim. Outra pérola: o narrador Luis Roberto transmitiu o último round entre o corintiano Prior e a sem sal Gavassi, ‘o maior paredão de todos os tempos’. Sabe de quem?

Neymar afirma: 'Meu carinho por Bruna jamais irá mudar' | OFuxico
Marquezine derrotou Neymar

Tico-tico sem fubá 2. Na Band, mais um gol de placa… contra. A rádio deve rescindir o contrato do ótimo José Silvério, duas décadas de casa. Os comentaristas Fábio Piperno, Mauro Cezar Pereira, Paulo Jamelli e Eduardo Tironi já tiveram o contrato suspenso por três meses em razão do coronavírus. Na TV, as séries japonesas Jaspion, Jiraya e Changeman voltaram ao ar no horário da Copa Brasil sub-20, nas manhãs de domingo, e golearam a molecada no ibope. Jaspion & Cia deram mais audiência que os programas de Renata Fan e Neto. No retorno do torneio, a garotada deve jogar aos sábados, e olhe lá.

Zé Corneta. É mais fácil driblar a fome ou a morte?

Sob nova direção. Sem dinheiro em caixa para contratar o substituto de Abel Braga, o clube definiu o auxiliar Ramon Menezes, 47 anos, como novo comandante da nau vascaína. Em três passagens como atleta da equipe de São Januário, Ramon ganhou a Libertadores, o Brasileirão e o Rio-São Paulo, além de um Carioquinha. Como ‘professor’, esteve na casamata do Anápolis, Guarani/MG, Tombense e Joinville. Com boa parte de sua história ligada ao Vasco, Antônio Lopes, 78, assumirá o cargo de coordenador-técnico. Júnior Lopes, seu filho, será auxiliar-técnico. Se não tem tudo, vai tu mesmo.

Sugismundo Freud. As ações podem até falar mais que palavras, mas perdem feio para as mulheres.

Mercado a perigo. O valor dos jogadores cairá em média 28% se a bola voltar a rolar somente em julho por causa da pandemia do novo coronavírus. A previsão é do CIES Football Observatory, após analisar o impacto da crise nas principais ligas do ludopédio mundial. O estudo indicou que o investimento na próxima janela de transferências cairá de 32 bilhões de euros (R$ 182 mi) para 24 bilhões de euros (R$ 136 mi). O levantamento envolveu os 20 atletas mais valiosos do planeta – idade, tempo de contrato, plano de carreira e produção nos últimos meses. O valor do meio-campista francês Pogba, do Manchester United, deverá passar de 65 milhões de euros (R$ 370 mi) para 35 milhões de euros (R$ 199 mi), segundo o estudo.

Papo no boteco. Balanço da ‘gripezinha’: 6.836 infectados e 240 mortos (até as 18 horas desta quarta).

Gilete press. De Marília Ruiz, no Uol: “Tem mais gente lunática no Brasil do que o que mais habita as nossas manchetes neste triste tempo do coronavírus: os presidentes de federações e dirigentes de futebol que discutem a continuidade dos Estaduais. Lunáticos e irresponsáveis. O mundo está parado, os países estão parados, os estádios estão sendo transformados em hospitais de campanha, a OLIMPÍADA (MAIOR EVENTO ESPORTIVO DO PLANETA) foi cancelada… Mas por aqui discute-se a ‘continuidade’ e a ‘retomada’ dos Estaduais com a maior naturalidade. Acordem, senhores. Melhorem, senhores.” É vero.

Caiu na rede. Se o vírus é mundial, procure refúgio no estádio do Palmeiras.

Tititi d’Aline. Victoria e David Beckham vivem tempos difíceis. O casal abriu o cofrinho e comprou uma quitinete em Miami por módicos US$ 25 milhões (R$ 129,6 milhões). O imóvel tem cinco quartos, banheiros enormes, piscina, academia e outras mordomias. A cobertura, com heliponto, fica no Thousand Museum, um dos prédios mais luxuosos da cidade, com 213 metros de altura. De acordo com o Daily Mail, o ex-jogador e a ex-Spice Girls possuem uma choupana de R$ 200 milhões em Londres, além de uma pequena casa de R$ 40 milhões em Corswolds.

Você sabia que… a Federação Italiana de Futebol pretende autorizar a volta do campeonato a partir de 20 de maio?

Bola de ouro. Torcedores do Bahêa. Lançaram a campanha ‘Fiado invertido’ para ajudar os ambulantes da Fonte Nova, prejudicados com a suspensão dos jogos devido à pandemia do novo coronavírus. A iniciativa propõe que a galera compre agora os produtos, mas só receba na volta do futebol. A ajuda pode ser feita por meio de vaquinha on-line na conta dos trabalhadores.

Bola de latão. Cartolagem. Maioria dos clubes é favorável à redução dos salários dos atletas em pelo menos 25%. Mas (e sempre tem um mas em qualquer história da carochinha) como cobrar do elenco uma redução se a tropa não recebe há meses? Caras de pau.

Bola de lixo. Raposa. Líderes do time, Edilson, Fábio e Marcelo Moreno mandaram um recado à cartolagem: se o clube não contratar reforços, dificilmente retornará à elite do Brasileirão em 2021. Motivo: a camisa do pão de queijo é muito pesada para a molecada vestir e encarar um desafio tão difícil, a briga na segundona.

Bola sete. “As pessoas são idiotas. A última coisa que penso na situação atual é em limpar o rabo” (do ex-campeão mundial Mike Tyson, 53 anos, sobre a corrida atrás de papel higiênico em tempos de coronavírus – desce o pano).

Dúvida pertinente. Quando nossos craques trocarão o BBB por um livro na quarentena?

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