Rentistas, a oitava vítima do soberano São Paulo; Corinthians, mais um fracasso

Pablo: quatro gols em nove jogos

O soberano Tricolor continua colecionando vítimas. Desta vez, com gols de Pablo e Reinaldo, matou o Rentistas, clube pequeno do Uruguai, pela segunda rodada do grupo E da Libertadores, no Morumbi. De quebra, alcançou a oitava vitória consecutiva, igualando o recorde de 2012, ano do último título conquistado (Sul-americana). Não foi uma tarefa fácil para o time do hermano Crespo. Ciente da superioridade técnica do Tricolor, o Rentistas armou forte bloqueio defensivo.

Tanto que o primeiro gol saiu apenas aos 38 da etapa inicial, após belo passe de Daniel Alves para Pablo, e o segundo aos 44 da fase final, em pênalti convertido por Reinaldo. Mais uma vez jogando como ala, Daniel Alves foi o destaque do São Paulo. Deu a assistência para Pablo marcar e sofreu a falta que provocou a expulsão de Agustín Acosta na etapa final.

Com o triunfo, o São Paulo foi a seis pontos na chave, dois à frente do Racing (os argentinos derrotaram o lanterna Sporting Cristal por 2 a 1). O Rentistas tem um.

O São Paulo tomou conta do jogo desde o primeiro minuto. Adiantou a marcação e procurou agredir o Rentistas com investidas pelos dois lados do campo. Mas teve dificuldades para furar a retranca uruguaia. Bem posicionados, os coirmãos aguentaram as investidas. Além disso, contaram com os erros são-paulinos na hora de a onça escovar os dentes.

Aos 16, Luciano bloqueou uma saída de bola do goleiro Rossi e quase marcou. Aos 31, Benítez mandou uma bomba por cima. Nove minutos depois, aleluia! Pablo recebeu ótimo passe de Daniel Alves, deslocou o goleiro e saiu para o abraço: 1 a 0.
Pablo cresceu sob o comando de Hernán Crespo em 2021. Quarto tento de Pablo em nove jogos. É o artilheiro do time. O primeiro tempo terminou com 74% de posse de bola do Tricolor, contra 26% do Rentistas. Ou seja, alugou o meio-campo.

O São Paulo seguiu absoluto no segundo tempo. E a situação ficou mais tranquila aos 6: Agustín Acosta foi expulso por sua senhoria, o assoprador de latinha chileno Nicolas Gamboa. Ele fez falta em Daniel Alves, recebeu o segundo cartão amarelo e foi para o chuveiro.

O Tricolor assinalou o segundo gol na bacia das almas, mais precisamente aos 44. Garcia usou o braço para bloquear uma tentativa de bicicleta de Igor Gomes. Reinaldo bateu o pênalti e garantiu a oitava vitória: 5 a 1 no São Caetano; 1 a 0 no Bragantino; 3 a 2 no Guarani; 1 a 0 no Palmeiras; 3 a 0 no Sporting Cristal; 2 a 0 no Santo André; 3 a 0 no Ituano; 2 a 0 no Rentistas.

Tudo junto e misturado não dá nada

Pela Sul-americana, mais um vexame do Corinthians. Depois de empatar com o lanterna do Campeonato Paraguaio, o time do ‘professor’ Vagner Mancini perdeu para o Peñarol por 2 a 0, no Itaquerão, minha casa minha vida, envelopado como Neo Química Arena. A situação da equipe no grupo E é dramática. Ocupa a terceira colocação com apenas um ponto. O Peñarol lidera com seis. O River Plate, que bateu o Sport Huancayo por 2 a 1, está em segundo, com quatro. Os peruanos carregam a lanterna com zero. Apenas o primeiro se classifica à próxima fase.

Com muita aplicação tática e diante de um Corinthians que tudo junto e misturado não dá nada, o Peñarol chegou à segunda vitória com gols de Giovanni González e David Terans. Compacto no meio de campo e rápido nos contra-ataques, o time uruguaio se mostrou muito mais eficiente que a equipe corintiana.

Até sofrer o primeiro gol, aos 12 minutos de jogo, o Corinthians se comportou razoavelmente. Criou uma boa chance com Luan, após arrancada de Fagner pela direita, e outra com o inexpressivo Léo Natel. Depois do tento de Giovanni Gonzalez, o time paulista desandou.

Apesar do mau desempenho da equipe na etapa inicial, principalmente de Jô (um ex-jogador em atividade) e Léo Natel, Mancini não mexeu no time na volta do vestiário. E foi castigo pela teimosia: Terans aumentou aos 10. Aí mudou por atacado: Camacho por Ramiro, Léo Natel por Mosquito e Luan por Vitinho. Depois, Otero por Gabriel Pereira e Jô por Cauê. Nada mudou. Mais uma péssima exibição do Corinthians.

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Pitaco do Chucky. A ‘gripezinha’ do Capitão Corona supera a barreira dos 400 mil mortos. ‘E daí? Sou Messias, mas não faço milagre.’

Bancarrota. Depois de negociar o venezuelano Soteldo ao Toronto, o Peixe baterá o martelo se aparecer uma proposta de 7 milhões de euros (R$ 46,3 milhões) por Marinho, 31 anos, a estrela da companhia. Clubes árabes já ofereceram a metade. O presidente Andrés Rueda reconhece: a situação financeira do clube é caótica, centavo vale milhão. O déficit em 2020 beirou os R$ 120 milhões, razão mais que suficiente para o Conselho reprovar o 2+2= 5 da prestação de contas. A dívida a curto prazo pulou de R$ 165 milhões para R$ 260 milhões. O orçamento previa gastos de R$ 50 milhões com salários, mas as chuteiras consumiram R$ 110 milhões. Total do cheque especial: R$ 700 milhões.

Zé Corneta. Brasil do Capitão Corona foge à regra: os últimos nunca serão os primeiros.

Gol de placa. ‘Não ao ódio. Resista. Denuncie’ – a campanha lançada pelo Liverpool pretende combater os abusos raciais e chega na véspera do boicote de quatro dias dos times ingleses às redes sociais contra a discriminação online. A partir desta sexta e até segunda, a federação, ligas e equipes da primeira e segunda divisões do país, masculina e feminina, ficarão sem interagir em suas plataformas. Outras equipes pelo mundo também devem seguir a iniciativa. Segundo comunicado do Liverpool, o objetivo é “encorajar os fãs e a comunidade em geral a defender e apoiar aqueles que sofrem com o abuso e tomar medidas definitivas, relatando o fato diretamente ao clube e às plataformas de mídia social relevantes”.

Caiu na rede. Ei, Corinthians, cadê você?, eu vim aqui só pra te ver…

Batalha judicial. O lateral Egídio gosta tanto da Raposa que decidiu entrar na Justiça com uma segunda ação de cobrança contra o pão de queijo. Pleiteia R$ 1,48 milhão de rescisão contratual e direitos de imagem. O jogador afirmou ter feito um acordo de R$ 980 mil, quando assinou o distrato, mas o clube não pagou nenhuma das parcelas de R$ 49 mil – a primeira venceu em 10 de janeiro de 2020. Em outra ação, Egídio pede R$ 5,6 milhões (pagamentos em atraso e quebra de contrato). Em maio do ano passado, o Cruzeiro prometeu pagar R$ 2,4 milhões em 20 parcelas, começando em janeiro de 2021. Nada depositou. Egídio defendeu a Raposa duas vezes, em 2013 e 2018. Agora, defende o Fluminense.

Sugismundo Freud. Não existe melhor professor do que um erro.

Gilete press. Do pequeno grande Tostão, na Folha: “Ariel Holan não aguentou a péssima situação financeira do Santos, com atrasos de salários de funcionários, jogadores e comissão técnica e sem condições de reforçar o modesto elenco para ser campeão. Não aguentou também a grosseria e a prepotência de Marinho, que não o cumprimentou ao ser substituído. Pior, a gota d’água, torcedores marginais soltaram rojões em frente à casa do treinador. Holan fez bem em pedir demissão. O futebol brasileiro não pode conviver com essa violência, frequente em quase todos os clubes. Mesmo assim, muitos atenuaram o fato e criticaram o pedido de demissão. É a banalização, a normalização do absurdo, mais uma praga que assola o país.” É vero.

Tititi d’Aline. O tempo passa, a bola rola, e o atacante Willian Bigode, 34 anos, sempre está de prontidão para salvar o Palmeiras, mas raras vezes é reconhecido pelo eficiente trabalho na peça ofensiva. Apesar de ser tratado como ‘mais um’ do elenco, a folha de serviços do atleta mostra a importância que tem para o clube e, por isso, deveria ser mais respeitado por todos. Willian Bigode já defendeu o time em 224 jogos, superando a marca de Edmundo, o Animal. Conquistou 118 triunfos e é um dos mais vitoriosos deste século (divide a quarta posição com Márcio Araújo). Marcou 57 gols e se tornou o 46º maior artilheiro da história do clube.

Você sabia que… Fred, com os dois gols da vitória sobre o Santa Fé por 2 a 1, chegou a 185 em 323 jogos com a camisa do Fluminense e se tornou o segundo maior artilheiro da história do clube, atrás apenas de Valdo, que marcou 319?

‘Bola de ouro’. Vagner Mancini. Balança mais que barco durante tempestade. O Corinthians é extremamente regular: o próximo jogo sempre será o pior. O treinador conseguiu uma grande proeza na casamata: o time piorou em relação ao ano passado. Mesmo sem contar com bons valores, Mancini tinha a obrigação de mostrar mais serviço. O Corinthians e nada é praticamente a mesma coisa. Salvou o time do rebaixamento no Brasileirão, ops, Covidão-20, é verdade, mas hoje o futebol apresentado pela equipe é de segunda divisão, e olhe lá. Mancini já faz hora extra. Nem São Jorge aguenta mais!

Bola de latão. Barcelona. Pisou feio na casca de banana: perdeu em casa do Granada por 2 a 1, pela 33ª rodada do Campeonato Espanhol, e deixou escapar a liderança. Continua dois pontos atrás do Atlético de Madrid, 73 a 71 – o Real Madrid também tem 31. O Granada ocupa a oitava colocação, com 45. Messi marcou o gol do time catalão. O argentino é o artilheiro da Liga, com 26 tentos, cinco à frente de Benzema, do Real Madrid. Machín e Molina decretaram a virada do Granada no segundo tempo.

Bola de lixo. Christoph Maetzelder. O ex-zagueiro alemão foi condenado a 10 meses de prisão, com direito a liberdade condicional, por pornografia infantil. Cabe recurso. Vice-campeão da Copa do Mundo de 2002, ele foi acusado de ter enviado 29 arquivos de exploração sexual contra crianças e adolescentes para três mulheres. Uma delas alegou ter recebido no WhatApp e entrou em contato com a polícia. Metzelder, 40 anos, trabalhava como comentarista da Sky Sport até começar a ser investigado, em setembro de 2019. Durante a carreira, somou 47 partidas pela Alemanha e também atuou no Real Madrid, Borussia Dortmund e Schalke. Há alguns anos, criou uma fundação para combater o abuso infantil.

Bola sete. “Às vezes encontramos alguns covardes que se escondem atrás dos muros e algumas redes sociais. Aqui uma hora tem um segundo. Hoje a moeda é a velocidade, não é o real nem o euro” (do gajo palmeirense Abel Ferreira, sobre o comportamento da galera – é vinho ou vinagre).

Dúvida pertinente. Salve o Corinthians ou salvem o Corinthians?   

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De Bruyne comanda virada do Manchester City; ‘Allez Paris, 1% de chance e 99% de fé’, escreve Neymar

Festa inglesa em Paris

O #NeyDay, termo utilizado por torcedores brasileiros para apoiar Neymar em jogos decisivos do PSG, informa: a situação do atacante está complicadíssima nas semifinais da Champions. Depois da derrota por 2 a 1 para o Manchester City, de virada, o time francês vai precisar marcar pelo menos dois gols no segundo embate do mata-mata para manter o sonho de conquistar o título pela primeira vez. O tiroteio está marcado para a próxima terça, na Inglaterra.

O fracasso não abalou a confiança de Neymar. “Perdemos a batalha mas a guerra continua. Eu acredito na minha equipe, acredito que podemos ser melhores do que fomos. ALLEZ PARIS! 1% de chance, 99% de fé”, escreveu o atacante nas redes sociais.

O Manchester City carimba a classificação mesmo com derrota por 1 a 0 pelo critério gols assinalados fora de casa. Se o Paris Saint-Germain devolver o resultado do Parque dos Príncipes, levará a decisão para a prorrogação. Qualquer outro triunfo por um gol de vantagem (3 a 2, 4 a 3, 5 a 4) colocará o PSG na decisão contra o ganhador de Chelsea x Real Madrid (o jogo será na quarta; deu 1 a 1 na Espanha). A final da Champions será em Istambul, dia 29 de maio.

Principais estrelas da equipe francesa, o ‘menino Ney’ e Mbappé decepcionaram com uma exibição sem brilho, principalmente no segundo tempo. A dupla até conseguiu dar trabalho à zaga inglesa no início da partida, aproveitando os espaços deixados pelo City para contra-atacar. O destaque foi o hermano Di Maria, incansável na ajuda à defesa e na criação das jogadas ofensivas.

Aos 14 minutos, o argentino cobrou escanteio e o brasileiro Marquinhos completou de cabeça, sem chance para o goleiro Ederson: 1 a 0. Justiça ao melhor futebol do PSG. O City chegou a ter mais posse de bola, porém sem a produtividade necessária para complicar a vida dos franceses. Muito toque e pouca objetividade.

Pep Guardiola arrumou a casa no intervalo e o City tomou conta da partida. Simplesmente amarrou o PSG. Soube explorar o cansaço dos franceses, que marcaram muito forte na etapa inicial, e virou o placar. Aos 15, De Bruyne arriscou uma meia bicicleta e assustou Navas. Três minutos depois, o meia belga cruzou, a bola passou por todo mundo e o goleiro aceitou. Aos 25, Mahrez bateu falta, a barreira abriu e os ingleses marcaram o segundo.

O PSG sentiu o golpe e não teve forças para reagir. As coisas se complicaram ainda mais com a expulsão de Gueyé. Aos 32, o volante recebeu o cartão vermelho direto por uma dura entrada em Gündogan. Na sequência, De Bruyne também chegou forte em Danilo, os franceses pediram a expulsão, mas o belga só recebeu o amarelo. Dono do espetáculo, o City tocou a bola até o apito final. Se forçasse, poderia ter
conquistado um triunfo mais fácil.

De Bruyne e Neymar: banho de bola do belga

Após a derrota, a France Football detonou o atacante Mbappé, deu nota 4 para Neymar e apontou Marquinhos, autor do gol do PSG, como o melhor do time. “Mbappé foi a grande decepção da noite. Ele foi muito teimoso em querer fazer a diferença sozinho. Muito ganancioso e ineficaz em suas ações, Mbappé veio à tona apenas uma vez em 90 minutos, durante um interessante chute quase concluído por Verratti”, analisou a publicação. O francês recebeu nota 3.

Sobre Neymar, afirmou que começou bem, com um chute perigoso. Nas bolas paradas, jogou com precisão no primeiro tempo. “No segundo período, o brasileiro perdeu os nervos e incomodou sua equipe porque não tocava mais na bola.” Já Marquinhos ganhou nota 6: “Com uma cabeçada furiosa, abriu o placar e lançou o PSG no caminho para uma partida controlada.” Di Maria também levou 6.

Na Inglaterra, os jornais rasgaram elogios a De Bruyne. Para o Telegraph, o belga mostrou que é o “mestre” do time inglês. Já o Daily Mail afirmou que o meio-campista, após início isolado, “comandou” o segundo tempo da partida. Com nota oito, De Bruyne foi eleito “homem do jogo” pela BBC. O Standard, por sua vez, disse que o líder do City “pegou o jogo pelo pescoço” na etapa final.

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Palmeiras amassa Del Valle, Boca devora Peixe e Flamengo detona La Calera

Luiz Adriano desencanta depois de jejum de três meses

O Palmeiras transformou o Independiente Del Valle num mero coadjuvante na segunda rodada do grupo A da Libertadores. Amassou o time equatoriano na mansão Allianz Parque. Manteve o 100% de aproveitamento como mandante diante de equipes do Equador com uma goleada por 5 a 0. Sete jogos, sete triunfos. Os periquitos em revista lideram a chave com seis pontos. Defensa y Justicia e Del Valle dividem o segundo lugar com um. Universitario é o lanterna com zero.

O Palmeiras dominou o Del Valle desde os primeiros minutos de jogo. Com marcação alta, complicou a saída de bola do adversário. Aos 10, pimba na caxirola: Pellerano foi desarmado por Raphael Veiga, que passou para Rony soltar um chute cruzado, sem chance para o goleiro.

O Palmeiras não se acomodou. Aos 18, Patrick de Paula fuzilou de fora da área e Ramirez espalmou. Um minuto depois, o time equatoriano voltou a vacilar na saída de bola, Patrick de Paula lançou Luiz Adriano e o centroavante desencantou depois de 12 jogos em branco. Havia três meses que não marcava – desde os 4 a 0 no Corinthians, em janeiro, pelo Brasileirão, quando guardou dois. O Palestra diminuiu o ritmo e o Del Valle cresceu, mas não o suficiente para furar a sólida defesa palmeirense.

No segundo tempo, o Palestra transformou Del Valle num suculento refresco a partir dos 21 minutos. Em mais uma saída errada dos equatorianos, Patrick de Paula carregou para dentro da área, chutou e Ramírez defendeu parcialmente. O meio-campista aproveitou a sobra e fez 3 a 0.

Cabia mais. Aos 29, Victor Luiz puxou contra-ataque, cruzou e Rony completou. E veio o quinto, aos 36. Wesley cobrou escanteio e Danilo Barbosa cabeceou forte para marcar o primeiro gol com a camisa do Palestra. Que espantou o fantasma equatoriano com uma grande atuação.

Tevez festeja primeiro gol

Em La Bombonera, o Peixe foi fisgado pelo Boca Juniors: 2 a 0, gols de Tevez e Villa, pelo grupo C. Com a derrota, a segunda na competição, o Santos ficou numa situação dramática. Carrega a lanterna com zero. O time argentino comanda a tropa com seis. O Barcelona do Equador, que superou o Santos na estreia por 2 a 0, pode empatar com o Boca se derrotar o The Strongest nesta quarta. A equipe boliviana ainda não pontuou.

O Santos completou quatro jogos sem vitória. Também vive momento complicado no mequetrefe Paulistinha – é o terceiro do grupo D, com nove pontos. Encara uma crise financeira e técnica. Com a saída do ‘professor’ Ariel Holan, o time da Baixada foi dirigido pelo interino Marcelo Fernandes na Argentina. Dos brasileiros na superterça, apenas o Santos perdeu.

Pedro sai do banco e marca golaço

A rodada começou com um massacre do Flamengo no ‘new Maraca’. Com tentos de Gabigol (dois), Arrascaeta e Pedro (um golaço), o Rubro-negro bateu o Union La Calera por 4 a 1, pela segunda rodada do grupo B. O Urubu voa na liderança com seis pontos. A LDU, que derrotou o Vélez Sarsfield por 3 a 1, em Quito, está em segundo com quatro. O La Calera tem um e o Vélez carrega a lanterna com zero. Antes da partida, o clube anunciou o Mercado Livre como novo patrocinador. O carimbo reforçará o caixa da Gávea ao longo de 20 meses – R$ 1,5 milhão mensais.

Após um belo primeiro tempo, quando estufou a rede dos chilenos com Gabigol e Arrascaeta, o Urubu deitou na vantagem no segundo e Saez diminuiu o placar. O time carioca sentiu o golpe e chegou a ser pressionado, mas logo se recuperou e voltou a tomar conta do jogo.

Aí deixou o Union La Calera de quatro. Gabigol assinalou o terceiro e, na reta final do embate contra o time do ex-palmeirense Valdivia (entrou na etapa final), Pedro fechou o placar com um golaço. O centroavante, que havia substituído Bruno Henrique, recebeu de Vitinho, driblou dois marcadores e matou o goleiro com uma cavadinha.

No Mineirão, com dois gols de Hulk (o primeiro de pênalti), o Galo venceu o América de Cali por 2 a 1, pelo grupo H. O atacante entrou depois do intervalo. No primeiro tempo, o time mineiro acertou três vezes a trave do adversário. A vitória dará um pouco de tranquilidade a mestre Cuca, que assistiu o jogo da tribuna por estar suspenso. Luis Sanchez marcou para os colombianos após falha grotesca de Tchê Tchê. Na bacia das almas, Nathan foi expulso por dar um carrinho em Moreno. O Galo lidera o grupo com quatro pontos. O Cerro Porteño tem três pontos e enfrenta o Deportivo La Guaira (um) nesta quarta. O América ainda não pontuou.

No Beira-Rio, o Saci colorado passou fácil pelo Deportivo Táchira: 4 a 0. O time gaúcho agora soma três pontos e assume a liderança do grupo B. Always Ready e Táchira também acumulam três, mas o Inter está em primeiro por causa do saldo de gols. O Olimpia é o último, com zero.

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Pitaco do Chucky. Ludopédio nacional e teatro do absurdo, tudo a ver. O esporte supera qualquer grau de surrealismo.

Torre de babel. O pé de obra brasileiro é o mais valorizado da Libertadores. Sete das 10 equipes mais valiosas pertencem à pátria das chuteiras furadas. O exército nacional está estimado em mais de 565 milhões de euros (R$ 3,7 bilhões). O Flamengo lidera pela segunda vez a roda da fortuna, com um elenco avaliado em 128,8 milhões de euros (R$ 844,7 milhões). O Palmeiras aparece em segundo, com 119,2 milhões de euros (R$ 781,7 milhões). O River Plate fecha o pódio da porta da esperança do site Transfermarkt, especializado no mercado de transferências, com 114,5 milhões de euros (R$ 751,5 milhões). Roda o pião:

1 – Flamengo – 128,8 milhões de euros
2 – Palmeiras – 119,2 milhões de euros
3 – River Plate – 114,5 milhões de euros
4 – Boca Juniors – 94,8 milhões de euros
5 – Galo – 81,2 milhões de euros
6 – Saci colorado – 71,3 milhões de euros
7 – Vélez Sarsfield – 66,5 milhões de euros
8 – São Paulo – 61,8 milhões de euros
9 – Peixe – 55,2 milhões de euros
10 – Fluminense – 48,7 milhões de euros

Zé Corneta. Capitão Corona, o Mister M: tirou o Brasil do mapa pela porta dos fundos.

Benzema, de voleio: 1 a 1

Real empaca. Sob muita chuva, Real Madrid e Chelsea empataram em 1 a 1, na capital espanhola, pelas semifinais da Champions. O time inglês saiu na frente com um gol de Pulisic, aos 14. O francês Benzema deixou tudo igual aos 29. As emoções pararam por aí. No segundo tempo, o jogo se arrastou. Na partida de volta, na próxima quarta, na Inglaterra, o Chelsea garante vaga na decisão com um ‘oxo’. A equipe briga para chegar à terceira final. Em 2007/08, perdeu para o Manchester United; em 2011/12, venceu o Bayern Munique. O Real Madrid, que corre atrás do 14º caneco, precisa vencer ou empatar em 2 a 2, 3 a 3. Nesta quarta: PSG x Manchester City

Sugismundo Freud. Dinheiro não é tudo, mas faz serviço de primeira.

O Pai tá on. Às vésperas do primeiro duelo contra o Manchester City pelas semifinais da Champions, o ‘menino Ney’ mandou um recado: nunca esteve tão ligado na conquista de um caneco. Colocou para escanteio até metas pessoais, como The Best da mamãe Fifa.  “Estou muito feliz com a temporada que o PSG vem fazendo. Sobre a Bola de Ouro, já nem ligo. Não é algo que penso, não estou nem aí. Quero é ganhar a Liga dos Campeões. Isso com certeza vai fazer a diferença na minha vida, na minha carreira. Lá na frente vou olhar para trás e ver que conquistei uma, duas, três ou quatro Champions. Isso é o mais importante”, garantiu Neymar. Te cuida, City!

Linha direta. #ForaSalles: o ministro da serra elétrica anda sem clima.

Zapping. O Baú da Felicidade deve sofrer boicote de torcedores do Peixe. Única emissora de TV aberta com direito à transmissão, o SBT não mostrará nenhuma partida do Santos na fase de grupos da Libertadores. A grade de programação do canal do ‘patrão’ Silvio Santos premiará apenas os outros brasileiros. O Peixe vai desfilar somente no Fox Sports e Conmebol TV.

Fala sério! Candidatas a Miss Bumbum elegeram o atacante Hulk, do Galo, como dono do glúteo mais bonito do mundo. Superou, em beleza e tamanho, o ‘menino Ney’ e o gajo Cristiano Ronaldo.

Gilete press. De Amanda Almeida, no Globo: “Romário quer que a Comissão de Direitos Humanos faça uma audiência com o tema ‘A pena para crime de injúria em razão de raça, cor, etnia ou procedência nacional: crime de racismo’. Em requerimento, ele propõe que sejam convidados professores de direito; José Vicente, reitor da Universidade Zumbi dos Palmares; os cantores Thiaguinho e Ludmilla e o ex-jogador Aranha. O senador diz que quer tratar de projetos sobre o assunto em tramitação no Senado.” A conferir.

Caiu na rede. A fé remove montanhas… e a dinamite nem se fala.

Tititi d’Aline. Mais um passo para o vergonhoso fura-fila do esporte bretão: a Conmebol deve receber nesta quarta as 50 mil doses de vacina doadas pela farmacêutica chinesa Sinovac. O pontapé inicial da picada será nas equipes que disputarão a Copa América e nos times que estão participando dos torneios internacionais da entidade. Depois, equipes feminina e masculina da categoria mais alta de cada país, além de assopradores de latinha e pessoal operacional. A vacinação não será obrigatória. “O futebol pensa que está acima de qualquer lei e código moral. Para quem gosta de futebol, é um chute no estômago”, criticou o médico e neurocientista Miguel Nicolelis.

Você sabia que… o Bayern de Munique pagou multa de 25 milhões de euros (R$ 164 milhões) para tirar o técnico Julian Nagelsmann, de apenas 33 anos, do RB Leipzig?

Bola de ouro. Fluminense. Deve lançar no segundo semestre deste ano o livro ‘Xerém – Guerreiros nascem aqui’. Ele contará a história da sede das categorias de base do clube, uma das principais do futebol brasileiro. Produz jogadores a rodo, como o soberano São Paulo em Cotia. Assinada por Dhaniel Cohen e Carlos Santoro, a obra mostrará o trabalho desenvolvido no CT Vale das Laranjeiras, criado na década de 1980. A última pérola de Xerém, o atacante Kayky, 17 anos, foi negociado ao Manchester City por 10 milhões de euros (R$ 66 milhões). O moleque deve se apresentar ao clube inglês em janeiro de 2022. De acordo com o Extra, na última década o clube faturou mais de R$ 355 milhões com a venda de jovens promessas.

Bola de latão. Fantoches olímpicos. Nada como independência com o rabo entre as pernas para poder protestar: a comissão de atletas do COI recomendou manter a proibição de manifestações políticas durante os Jogos de Tóquio. Apresentou uma pesquisa informando que 70% de cordeirinhos condenam atos nas competições e cerimônias oficiais. Ao longo de 11 meses, 3.547 atletas de 185 países e 41 modalidades esportivas foram ouvidos.

Bola de lixo. São Caetano. Três pontos em 27 possíveis: a campanha do Azulão no mequetrefe Paulistinha é digna de um brilhante time que corre atrás de uma vitória há mais de seis meses. Ganhou pela última vez em 18 de outubro de 2020, quando derrotou o Joinville por 2 a 1, de virada, pela série D do Brasileiro. Um triunfo memorável, já que foi o único na campanha que culminou com o rebaixamento. O São Caetano ainda cravou mais duas marcas sensacionais na quarta divisão: uma goleada por 9 a 0 para o Pelotas e W.O contra o Marcílio Dias (greve dos jogadores). Fora de campo, mais alegria: 42 processos. Túnel do tempo: o Azulão foi vice-campeão paulista (2004), duas vezes vice brasileiro (2000/01) e vice da Libertadores (2002).

Bola sete. “No domingo o Tricolor vai ao estádio do Corinthians, em Itaquera, onde jamais venceu em 13 jogos, com dez derrotas e três empates. A chance de acabar com a escrita é tão grande que o Corinthians, já que não pode ter torcida mesmo, deveria propor fazer o jogo no Pacaembu, no Canindé ou até mesmo no Morumbi…” (de Juca Kfouri, no Uol – boa dica).

Dúvida pertinente. O soberano São Paulo é o maior favorito ao título do mequetrefe Paulistinha por estar jogando mais ou por ser o menos ruim?

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Molecada do Corinthians detona tabu de sete anos do Peixe; Palmeiras para em Muralha

Raul homenageou a irm ã depois do gol

Principal organizada do clube, a Torcida Jovem do Santos resolveu tirar uma onda com o Corinthians e montou um mosaico no aquário da Vila Belmiro antes do clássico. No último andar da arquibancada lateral, a homenagem ao coirmão: ‘109 na primeira divisão’, lembrando o rebaixamento do adversário em 2007. O tiro saiu pela culatra. O Peixe não caiu, mas perdeu por 2 a 0, pelo mequetrefe Paulistinha, e ainda viu desmoronar um tabu de sete anos sem vitória corintiana na Vila. No estadual, o último triunfo havia sido em 2009, na final do campeonato, quando o atacante Ronaldo marcou dois golaços. Desde então, seis jogos na Vila, com cinco vitórias do Santos e um empate.

Os garotos Raul (melhor em campo) e Piton dinamitaram o jejum. Tanto Santos quanto Corinthians jogaram com reservas, já que estão mais preocupados com os torneios internacionais. O Peixe enfrentará o Boca Juniors, nesta terça, pela Libertadores, enquanto o Corinthians receberá o Peñarol, na quinta, pela Sul-americana.

Com o triunfo, o Corinthians chegou a 21 pontos na liderança do grupo A. Está mais tranquilo que água no fundo do poço. Já o Santos vive uma situação complicada no D. Ocupa a segunda posição com nove pontos, cinco atrás do líder Mirassol (bateu o Palmeiras por 2 a 1). O Guarani aparece em terceiro, com oito. Apenas os dois primeiros se classificam às quartas de final.

A superioridade do Corinthians no primeiro tempo nasceu na escalação de Gabriel, Ramiro e Roni no meio de campo. Eles dominaram o setor com facilidade, aproveitando os espaços proporcionados pelo time santista. Que adotou três zagueiros, mas falhou muito na marcação, já que os alas pareciam perdidos em campo.

O Corinthians comandou o espetáculo. Teve mais posse de bola (56% a 44%), mais passes completos (137 a 113) e finalizou muito mais (10 a 2). Só demorou a fisgar o Peixe porque falhou na conclusão final ou parou no goleiro Vladimir. Mosquito, por exemplo, perdeu duas boas chances.

Aos 37, justiça no placar. Ramiro cobrou falta na direita e a bola sobrou para Piton na esquerda. O lateral deu a Jeferson, que soltou uma bomba e Vladimir operou um milagre. Na sequência, o zagueiro Raul completou para a rede. Primeiro gol de Raul com a camisa do Corinthians. Ele homenageou a irmã e chorou. O zagueiro de 21 anos  perdeu a irmã, Fabíola Cristina, 25, num acidente automobilístico em julho de 2020. Ela voltava de uma festa, onde se despediu dos amigos porque ia morar em Portugal.

Cinco minutos depois, nova festa corintiana. Piton cobrou falta cometida por Wellington em Mosquito (o santista foi expulso por caçar coirmãos), a bola passou pela barreira e morreu no canto esquerdo da meta do Peixe. Primeiro tento de Piton a serviço do Corinthians. O Santos teve apenas uma oportunidade, com Reinier, que havia entrado no lugar de Bruno Marques (lesionado). O atacante invadiu a área, chutou e Cássio defendeu.

No segundo tempo, o Corinthians optou por deixar o tempo passar. Mesmo com um jogador a mais, procurou explorar apenas os contragolpes. Se forçasse o ritmo, certamente aumentaria a vantagem. Mais no desespero do que na técnica, o Santos tentou diminuir o marcador, sem sucesso.

Agora, no retrospecto geral, o Corinthians acumula 133 vitórias, contra 109 do Peixe. Aconteceram 98 empates. Na Vila, o Santos vence o coirmão por 52 a 36. Dividiram a pizza 23 vezes.

Derrota complica Palmeiras no campeonato

Na mansão Allianz Parque, com reservas, o Palmeiras perdeu do Mirassol por 2 a 1. Mais uma vez, o time desperdiçou um pênalti – Gabriel Menino cobrou e Muralha, ex-Flamengo, defendeu. Os gols foram assinalados por Fabrício Daniel e Diego Gonçalves para o time do interior. Newton descontou para o Palestras.

Além do goleiro Weverton, o único titular que iniciou a partida foi o lateral-esquerdo Viña. Por ter sido expulso na final da Recopa contra o Defensa y Justicia, o uruguaio foi punido com três jogos de gancho (cumpriu um) e, por isso, foi escalado para jogar. Ele também ficará fora dos duelos contra o Independiente del Valle, nesta terça, e Defensa y Justicia, em 4 de maio, pela Libertadores.

A equipe palmeirense está em terceiro no grupo C, com 12 pontos. O Red Bull Bragantino lidera com 21 pontos. A equipe de Bragança ficou no ‘oxo’ com a Ferroviária. O Novorizontino está em segundo, com 17.

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Pitaco do Chucky. O ‘imbrochável’ Capitão Corona colocou o rabo entre as pernas na cúpula do clima e passou o chapéu. De quebra, despejou um monte de mentiras.

Papa-titulos. Com gols de Michael e Vitinho, o Flamengo derrotou o Volta Redonda por 2 a 1, no ‘new Maraca’, e faturou a Taça Guanabara, a 23ª da história do clube. Com a conquista o ‘professor’ Rogério Ceni poderá trabalhar mais tranquilo na casamata do Rubro-negro. Preocupado com o embate contra o Union La Calera, nesta terça, pela Libertadores, Ceni escalou um time misto. Desde 2019, o Flamengo já levantou 11 canecos: duas Taças Guanabara, uma Taça Rio, dois Carioquinhas, duas Supercopas, uma Recopa, dois Brasileiros e uma Libertadores. Ceni ganhou três, Abel Braga dois e Jorge Jesus seis. Na Cidade Maravilhosa das balas perdidas, é Flamengo e o resto.

Papa-títulos 2. O Manchester City, do ‘professor’ Pep Guardiola, ganhou pela quarta vez consecutiva a Copa da Liga Inglesa. O time venceu o Tottenham por 1 a 0, gol de Laporte no fim da partida. Com oito títulos do torneio, a equipe lidera o ranking de campeões ao lado do Liverpool. O templo de Wembley recebeu oito mil torcedores, em mais um teste do governo para reabrir as portas dos estádios. Todos precisaram mostrar teste negativo de covid-19. O City ainda pode ganhar mais duas taças. Lidera a Premier League com 10 pontos de vantagem sobre o Manchester United, faltando cinco rodadas, e briga nas semifinais da Champions com o PSG de Neymar. Em pouco menos de cinco anos, Guardiola soltou nove vezes grito de campeão no City.

Zé Corneta. Definidas as semifinais do equilibradíssimo Carioquinha: Flamengo x Volta Redonda e Fluminense x Portuguesa. A dupla Fla-Flu joga por dois empates.

Negócio da China? Depois de 105 jogos e 20 gols, chegou ao fim a era do baixinho Soteldo no Peixe. O venezuelano defenderá o Toronto, clube do Canadá que participa da MLS, a liga americana. Ficou acertado, entre Santos e Huachipato, que: o time paulista repassará sua parte (US$ 4 milhões) aos chilenos e ainda pagará mais US$ 500 mil, em prestações, para quitar o débito da compra do jogador; o Huachipato vai retirar o processo contra o Santos, que assim poderá voltar ao mercado das chuteiras; o Peixe ainda embolsará 12,5% de uma futura venda. O Toronto pagará US$ 6 milhões (R$ 32,8 mi) por 75% dos direitos – US$ 4 mi (R$ 21 mi) por 50% do Peixe e US$ 2 mi (R$ 10,5 mi) por 25% do Huachipato, que continuará com 25%. O Santos adquiriu Soteldo em 2019, mas não pagou um centavo e por isso foi processado pelos chilenos.

Sugismundo Freud. A coisa tá bem mais dura pra quem é mole.

Zapping. O SBT festeja o segundo lugar no ibope com a transmissão da estreia do Flamengo na Libertadores, contra o Vélez Sarsfield, mas o Urubu não deve pegar carona no baú da felicidade. O jogo rendeu 15,6 pontos de audiência na emissora do ‘patrão’ Silvio Santos, enquanto o primeiro duelo do Rubro-negro em 2020, diante do Junior Barranquilla, proporcionou 36 pontos à plim plim. Já em 2019, o duelo com a LDU obteve 31. Ou seja, a visibilidade dos patrocinadores do clube desabou. 

Caiu na rede. Superliga: 48 horas depois da patifaria, um minuto de silêncio.

Marajá. O ex-goleiro Rinaldo Martorelli comanda o sindicato dos atletas de São Paulo com mão de ferro: ganha R$ 50 mil de salário, recebeu bônus de R$ 3,5 milhões e contratou o filho como advogado da entidade, segundo o Globo.com. Martorelli está no poder há somente 28 anos. Transformou o sindicato numa empresa de agenciamento de jogadores. Que mamata!

Cheque especial. A dívida do Galo chegou a R$ 1,2 bilhão. Cresceu apenas R$ 480 milhões em um ano. Em uma década, o Galo pagou R$ 500 milhões em juros.

Gilete press. Do pequeno grande Tostão, na Folha: “Uma das razões de os treinadores serem tão duramente criticados é que são excessivamente elogiados nas vitórias. Com frequência, o time vira um jogo, e todas as explicações passam a ser pela estratégia do técnico, como se não houvesse tantos outros motivos. Ocorre também o contrário, ele se tornar o culpado pela derrota, quando o outro time é que vira o placar. Cada vez se discute menos a qualidade dos atletas e suas decisões durante a partida. Eles são os fatores mais decisivos em um jogo.” Bingo!

Tititi d’Aline. Se você está disposto a entrar no mundo encantado das chuteiras basta procurar a família Glazers. Ela topa vender o Manchester United por irrisórios 4 bilhões de libras (R$ 30,3 bilhões). O time inglês foi adquirido pelos americanos em 2005. Os Glazers também são donos do Tampa Bay Buccaneers, da NFL. A família liderava o plano da Superliga ao lado do Liverpool. Decidiu negociar o United após os protestos contra a criação do torneio para substituir a Champions.

Você sabia que… o baixinho Soteldo receberá US$ 4 milhões (R$ 22 milhões) por ano no Toronto?

Bola de ouro. Ceará e Bahêa. Pela segunda vez consecutiva, decidirão a Copa do Nordeste, também conhecida como Lampions League. Nas semifinais, o time cearense eliminou o Vitória por 2 a 0, enquanto os baianos despacharam o Fortaleza nos pênaltis (4 a 2), depois de 0 a 0 no tempo normal. O goleiro reserva Matheus Teixeira pegou duas cobranças. O caneco será disputado em dois jogos. Ano passado, o Ceará ganhou por 3 a 1 e 1 a 0, e faturou o bi (também venceu em 2015). O Bahêa já fez a festa em 2001/02/17.

Bola de latão. Andrew Kocher. O cavaleiro americano foi suspenso pela Federação Equestre Internacional por uso de esporas elétricas em cavalos. A punição é de 10 anos sem poder competir e assistir provas in loco. O processo começou em 29 de junho do ano passado. Os resultados obtidos por Kocher a partir do segundo semestre de 2018 foram anulados. Ele também foi multado em R$ 120 mil. Um animal!

Bola de lixo. Anjinhos colombianos. Integrantes das organizadas de Deportivo Pereira e Atlético Nacional decidiram cooperar com a caótica situação do país por causa da covid-19. Ele fecharam um acordo que proíbe brigas com facas até 23 de maio, para não aumentar o trabalho dos medicos nos hospitais. A informação é do site Risaralda. A volta ‘à normalidade’ será na última semana de maio. Até lá, apenas socos e chutes. Mais de 70 mil pessoas já morreram na Colômbia devido a pandemia.

Bola sete. “Infelizmente os treinadores são avaliados pelo resultado. As pessoas não querem saber o que você faz, o trabalho e o tempo que você dedica, as pessoas só querem resultados” (do gajo palmeirense Abel Ferreira, sobre a dança dos ‘professores’ – é vero).

Dúvida pertinente. O Palmeiras colocou o Paulistinha para escanteio?

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Nem sal grosso para o soberano Tricolor: sexta vitória consecutiva; Palmeiras, de virada

Não há maratona que pare o soberano São Paulo do hermano Crespo. Muito menos sal grosso, espalhado pelo vestiário do visitante e corredores do estádio, o que provocou uma saia justa antes de a bola rolar por causa dos protocolos contra a covid-19, de acordo com André Hernan, do SporTV. O local foi rapidamente limpo – a mandinga partiu de um integrante da comissão técnica do Santo André. Mesmo com um time misto, o Tricolor derrotou a equipe do ABC por 2 a 0, no Morumbi, pelo mequetrefe Paulistinha.

O São Paulo engatou a sexta vitória consecutiva (cinco pelo estadual e uma pela Libertadores). Rojas e Vitor Bueno marcaram os gols, um em cada tempo. Daniel Alves, com um repertório de passes incríveis, e o goleiro Tiago Volpi, com três boas defesas, se destacaram no time tricolor. Que lidera o grupo B com 22 pontos, melhor aproveitamento do campeonato. O Santo André está em terceiro no A, com seis.

De nada adiantou o Santo André preparar uma retranca para tentar segurar o São Paulo e ficar à espera de um contragolpe mortal. Aos 8 minutos, Rojas dinamitou o esquema. O atacante recuperou a bola, avançou e tocou na saída do goleiro Fernando Henrique.

Mesmo sem repetir o futebol agressivo de outras partidas, o Tricolor controlou a partida e quase aumentou aos 16. Vitor Bueno recebeu de Rodrigo Nestor, ajeitou e finalizou. Fernando Henrique defendeu.

Apesar de estar atrás no placar, o time do ABC manteve o estilo de jogo. O São Paulo passou a tocar a bola, sem a intensidade que empregou ao longo dos últimos confrontos. Aos 37, após falha de Rojas, o Santo André fustigou Tiago Volpi num arremate de Ramon.

O São Paulo matou qualquer sonho do Santo André aos 8 da etapa final. Daniel Alves deu um passe de três dedos sensacional para Vitor Bueno na entrada da área. O camisa 12 ficou cara a cara com Fernando Henrique e estufou a rede. Vitor Bueno assinalou seu 12º gol com a camisa tricolor. Já Daniel Alves deu a 13ª assistência.

Com dois gols de vantagem, o Tricolor se acomodou e permitiu ao Santo André criar boas chances. Aos 15, Caio Rangel bateu de longe e Volpi fez boa defesa. Aos 28, o time do ABC assustou de novo com Caio Rangel. E mais uma vez Volpi apareceu bem. Apesar da superioridade do São Paulo, o goleiro foi importante no jogo. Aos 41, fez outra excelente defesa em chute de Bruno Santos.

A insana tabela do Paulistinha programou o próximo jogo do Tricolor para domingo, às 22h15, contra o Ituano, no estádio Novelli Jr., em Itu. Depois, a equipe volta a campo na quinta, às 21 horas, contra o Rentistas, no Morumbi, pela Libertadores.

No estádio Brinco de Ouro da Princesa, os reservas do Palmeiras venceram o Guarani por 2 a 1, de virada. O time comandado pelo gajo Abel Ferreira voltou a festeja um triunfo depois de três jogos pelo risível Paulistinha. O Palestra agora soma 12 pontos e ocupa a terceira posição no grupo C. Está atrás de Red Bull Bragantino (20) e Norizontino (15), mas tem jogos a menos.

O time campineiro começou melhor e Andrigo abriu o marcador aos 13 minutos de jogo. Só não fez 2 a 0 porque o VAR entrou em campo e apontou impedimento de Davó, aos 44. Na sequência, Gabriel Menino cruzou da direita, Gustavo Scarpa cabeceou e a bola ia para fora, mas desviou em Ludke e entrou. Aos 24, Willian Bigode garantiu os três pontos.

Abel Ferreira escalou até o goleiro reserva Vinícius Silvestre porque o Palmeiras encara uma sequência desumana de jogos. Silvestre entrou em campo pela quarta vez em apenas oito dias. O Palestra disputará 12 confrontos em 26 dias. Neste domingo, receberá o Mirassol na mansão Allianz Parque.

O Bugre completou 10 jogos seguidos sem vencer no Brinco de Ouro. A última vitória como mandante aconteceu em 16 de dezembro, ainda na reta final da Série B do Campeonato Brasileiro.

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Sul-americana: Corinthians decepciona até contra o lanterna do Campeonato Paraguaio

Leo Natel; horroroso no ataque

A estreia do Corinthians na Copa Sul-americana foi de doer. Apesar de encarar o lanterninha do Campeonato Paraguaio, o River Plate, morreu abraçado no ‘oxo’ no estádio Defensores Del Chaco. O tamanho do adversário pode ser medido pela campanha no time no torneio estadual: seis pontos em 36 possíveis. Corinthians e River Plate têm um ponto no grupo E. O Peñarol lidera com três (venceu o Sport Huancayo por 5 a 1).

Se contasse apenas posse de bola, o Corinthians teria conquistado uma goleada histórica no primeiro tempo. O time teve nada menos que 76%, contra 24% do River Plate. Mas o que vale mesmo é talento, e isso faltou aos corintianos. Resultado: uma apresentação pífia.

Sem ousadia, o Corinthians tocou demasiadamente a bola, demorando para chegar ao ataque e facilitando o trabalho dos paraguaios, que se preocuparam muito mais em armar uma retranca. Léo Natel poderia ser uma boa alternativa pela direita, mas foi muito mal. Errou a maior parte das jogadas. Chutou quando devia servir um companheiro e tentou passar quando estava em condições de finalizar.

Aos poucos, o River Plate decidiu arriscar mais e aproveitou falhas da defesa corintiana, principalmente de Bruno Méndez, para criar duas boas chances. Primeiro, Quiñonez recebeu sozinho na intermediária e bateu à direita de Cássio. Depois, Pérez aproveitou erro do zagueiro e arrematou travado na marca do pênalti. No balanço final, seis a seis em finalizações, e 316 passes corintianos contra 96 dos paraguaios.

Apesar da inoperância ofensiva, com destaque para o inexpressivo Léo Natel, o ‘professor’ Vagner Mancini optou por mexer no meio de campo no início do segundo tempo. Trocou Xavier por Cantillo. O Corinthians acelerou mais o jogo, porém não o suficiente para incomodar o goleiro do River Plate. Que, nos contragolpes, mandou uma bola na trave.

Mancini decidiu mudar o ataque só aos 31. Sacou Jô (fraquíssimo) e Otero (apagado). Entraram Cauê e Mosquito. Nada mudou. Na reta final, mais duas alterações: Léo Natel por Vitinho e Luan por Gabriel Pereira. Também um furo n’água. E o Corinthians ficou no ‘oxo’ contra o pior time do Campeonato Paraguaio. Uma vergonha! 

Fred vibra com o empate

Pelo grupo D da Libertadores, Fluminense e River Plate ficaram no empate de 1 a 1, no ‘new Maraca’. Em sete estreias na competição, o time carioca soma três vitórias e quatro empates. O ‘professor’ Tite, da amarelinha desbotada, acompanhou o duelo das tribunas, acompanhado do auxiliar Cleber Xavier.

O time argentino abriu o placar logo aos 12 minutos de jogo. O goleiro Marcos Felipe cometeu pênalti em Borré, uma das estrelas da equipe. Montiel cobrou e guardou. Os hermanos dominaram boa parte do primeiro tempo, mas criaram poucas chances.

O Fluminense, que voltou ao torneio continental depois de oito anos, melhorou na segunda etapa, principalmente depois da entrada do ex-corintiano Cazares no lugar de Nenê, aos 12. Com toques rápidos e ótimos lançamentos, o equatoriano deu nova dinâmica ao time carioca.

Oito minutos depois, Cazares deu excelente assistência a Fred, que fuzilou Armani – 401º gol da carreira do centroavante. Na sequência, o meia deixou Luca em ótima posição, mas o atacante perdeu o gol da virada. No final, Cazares obrigou o goleiro do River a fazer bela defesa, garantindo o empate. Fluminense e River têm agora um ponto. O grupo D ainda conta com Junior Barranquilla e Santa Fe, da Colômbia.

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Pitaco do Chucky. Capitão Corona na cúpula do clima: mentiras como sempre.

Bronca santista. Dez jogos foram suficientes para o ‘professor’ Ariel Holan sentir de perto o carinho da torcida do Peixe. Após quatro vitórias, três empates e três derrotas na maratona do mequetrefe Paulistinha e da Libertadores, o hermano já está na alça de mira da galera e de muitos conselheiros. A matemática de Holan é a mesma de mestre Cuca nos 10 primeiros confrontos com a equipe santista. Mas perde de Sampaoli em 2019 (seis triunfos, dois empates e duas coças) e Jesualdo Ferreira em 2020 (cinco vitórias, três empates e duas pauladas). Holan e os jogadores foram abençoados pela torcida depois da derrota para o Barcelona de Guayaquil (2 a 0) na estreia da Libertadores: ‘Vergonha’ e ‘Time pipoqueiro’.

Zé Corneta. Pela pescaria na primeira semana da Libertadores, o Peixe dificilmente deixará de morrer na praia antes do mata-mata.

SOS São Cristóvão. Sem poder jogar em casa há 12 anos, devido às péssimas condições do estádio Ronaldo Nazario, o São Cristóvão lançou uma vaquinha on-line para arrecadar R$ 150 mil e poder realizar uma reforma. O clube espera que o fofo Ronaldo coloque a mão no bolso e contribua com um belo café no bule. O Fenômeno começou no São Cri Cri. Até ser batizado com o nome da fera, em 2013, o campo era chamado de Figueira de Mello. A última partida oficial foi realizada em 2009. São Cristóvão e América atraíram 500 testemunhas (o estádio pode comportar três mil torcedores). Os cartolas não entendem por que Ronaldo ignora o clube, já que comprou um time na Espanha, o Real Valladolid.

Sugismundo Freud. Brasil sui generis: entrou numa crise política em meio a uma crise de saúde que está gerando uma crise econômica.

Bico do corvo. O recado já chegou à cartolagem do Palmeiras: os anjinhos manchados organizados pelo diabo tomarão um porre de tubaína sem gelo de tanta felicidade se Luan, Lucas Lima, Zé Rafael, Marcos Rocha, Mayke, Scarpa e Luiz Adriano limparem o armário no ninho dos periquitos em revista. Também mandaram uma mensagem ao gajo Abel Ferreira: ‘Acorda’. A tarantela tocou após a derrota para o soberano São Paulo (havia 12 anos que o time não perdia do rival no Paulistinha).

Caiu na rede. Sem rebaixamento, a Superliga seria o torneio ideal para Vasco e Botafogo participarem.

Gilete presa. Do pequeno grande Tostão, na Folha: “Fracassou a tentativa dos grandes investidores em criar a Superliga para substituir a Liga dos Campeões da Europa. Houve muitos protestos no mundo do futebol contra a ganância dos grandes clubes para ganhar mais dinheiro e corromper a história e a cultura do futebol. Os torcedores do Chelsea se reuniram na porta do estádio e o clube desistiu de participar da nova competição. O Manchester City, oficialmente, foi o primeiro a fazer o mesmo. Outros clubes ingleses seguiram o mesmo caminho. Foi uma vitória dos torcedores. As severas críticas à criação da Superliga não significam que está tudo bem na atual Liga dos Campeões.” No alvo.

Tititi d’Aline. ‘Yo no creo en brujas, pero que las hay, las hay’ – a pátria das chuteiras furadas é fissurada no além e vale tudo para espantar a zica. Sem ganhar há seis jogos e na rota do rebaixamento do Campeonato Piauiense, o Picos recorreu ao pinhão-roxo para dar um bico na ziquizira. Antes da partida com o Parnayba, o chefão João Victor Pinheiro espalhou a ‘arma’ perto estádio Helvídio Nunes, e pimba na caxirola: Picos, 2 a 1. O time havia empatado três jogos e perdido três. O pinhão-roxo é usado por benzedeiras contra mau olhado e para descarrego, além de aliviar dores musculares e proporcionar uma boa noite de sono.

Você sabia que… o soberano São Paulo terá de pagar US$ 3,2 milhões (R$ 17,5 milhões) ao Independiente em dezembro para ficar em definitivo com o hermano Benitez?

Bola de ouro. Palmeiras. A sofrida vitória sobre o Universitario por 3 a 2, em Lima, levou o Palestra à liderança do ranking de triunfos na Libertadores envolvendo equipes brasileiras. Desde 1960, o clube conquistou 109 resultados positivos em 198 confrontos, superando o Grêmio (108 em 207 partidas). A Raposa aparece em terceiro, com 95 vitórias em 166 duelos. Depois aparecem soberano Tricolor (93/190), Peixe (81/148) e Flamengo (73/137), de acordo com levantamento de Rodolfo Rodrigues, do Uol. Na história do torneio, o River Plate está na ponta, com 178 triunfos, seguido pelos uruguaios Nacional (168) e Peñarol (164). O Boca Junior acumula 160.

Bola de latão. Vasco e Botafogo. O Carioquinha cresce para baixo no mundo das chuteiras mais furadas que queijo suíço. Volta Redonda e Portuguesa roubaram as vagas de Vasco e Botafogo na briga pelo título. Flamengo e Fluminense que se cuidem! A nova ordem do ludopédio na Cidade Maravilhosa das balas uivantes já assusta até os gigantes europeus.

Bola de lixo. Criciúma. Campeão da Copa do Brasil de 1991 e 10 vezes bambambã do estadual, o Tigre disputará a segundona do Catarinense pela primeira vez na história. O time foi rebaixado ao perder de 1 a 0 para o Avaí, no Heriberto Hülse. O Criciúma ganhou apenas oito pontos em 33 possíveis. Terminou em 11° lugar na primeira fase. O Metropolitano ficou na lanterna e também caiu.

Bola sete. “Daniel Alves é um craque. Pode jogar em todas as posições. Nesse momento, a equipe precisa dele na lateral. Está fazendo muito bem. Então, pensamos que pode ficar tranquilamente ali” (do hermano Hernán Crespo, colocando ordem na casa tricolor – no alvo).

Dúvida pertinente. Palmeiras, Flamengo e soberano São Paulo, as únicas esperanças brasileiras na Libertadores?

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Palmeiras deita na vantagem, toma empate e garante vitória na bacia das almas

Renan: gol aos 49 do segundo temo

A caminhada do Palestra na luta pelo tricampeonato da Libertadores parecia tranquila até os 18 minutos do segundo tempo. O time vencia com sobras o Universitario por 2 a 0, no estádio Monumental de Ate, em Lima, pela primeira rodada do grupo A, quando o zagueiro Empereur foi expulso. Os peruanos empataram em três minutos. No sufoco, o Palmeiras chegou à vitória numa cabeçada de Renan aos 49. No outro jogo da chave, Independiente Del Valle 1 x 1 Defensa y Justicia. O Palestra lidera com três pontos, dois à frente de equatorianos e argentinos.

Os periquitos em revista agora somam 14 triunfos, um empate e duas derrotas contra clubes do Peru, com 50 gols marcados e 13 sofridos. Em campos peruanos, são sete vitórias e um fracasso. Apenas diante do Universitario, quatro resultados positivos e uma paulada, com 14 tentos pró e sete contra.

Muito superior tecnicamente, o Palmeiras não encontrou dificuldades para se impor ao apenas lutador Universitario desde o início da partida. Com boas triangulações pelo meio, jogou a maior parte do primeiro tempo no campo do coirmão. Que se fechou e ficou à espera de um contra-ataque. Sem sucesso.

O Palmeiras adiantou a marcação e fustigou seguidamente os peruanos. A primeira boa chance apareceu num lançamento de Luan a Patrick de Paula, que chutou para fora. Na sequência, mais precisamente aos 19 minutos, festa palmeirense. Após cobrança de escanteio, a zaga do Universitario falhou feio e Danilo apareceu no segundo pau apenas para cutucar de pé direito para o gol.

Mesmo em desvantagem, o time peruano não abdicou do esquema defensivo. E o Palmeiras continuou senhor dos anéis. Poderia ter aumentado o placar, porém não aproveitou as oportunidades. No último lance, o zagueiro Luan mandou a bola na trave. O Universitario não ofereceu nenhum perigo. Weverton foi um mero espectador.

O Palestra manteve o pique no começo da segunda etapa. E carimbou mais um gol logo aos 7: Luan lançou Rony, que partiu para cima de um adversário na esquerda e passou para Raphael Veiga mandar um bomba no ângulo direito do bom goleiro Carvallo.

Certo de que a fatura já estava resolvida, o Palestra se acomodou. O Universitario cresceu e as coisas se complicaram para o atual campeão. Aos 18, Empereur segurou Novick, tomou o segundo amarelo e depois o vermelho. Na sequência, Gutierrez, de cabeça, diminuiu. Aos 20, Danilo cometeu um pênalti infantil (meteu o braço na bola). Gutierrez cobrou e empatou.

Aos 23, o gajo Abel Ferreira sacou Raphael Veiga e Luiz Adriano. Entraram Danilo Barbosa e Renan. Aos 35, mais duas trocas: Marcos Rocha por Gustavo Scarpa e Patrick de Paula por Wesley. Na raça, o Palmeiras foi em busca do triunfo. E conseguiu, aos 49: Scarpa bateu escanteio e Renan cabeceou no ângulo. Obrigado, San Gennaro!

Galo, uma decepção

No estádio Centenário de Caracas, o milionário Galo sofreu para empatar com o modesto Deportivo La Guaira por 1 a 1 pelo grupo H. Só não perdeu na estreia porque o goleiro Everson fez grandes defesas na segunda etapa. Martinez e Zaracho marcaram os gols, um em cada tempo. A fraca exibição do time mineiro deve aumentar as críticas ao trabalho do mestre Cuca. Afinal, o clube investiu mais de R$ 300 milhões em reforços para brilhar na Libertadores. Suspenso, o treinador ficou fora do banco – foi punido devido à expulsão na final de 2020, contra o Palmeiras, quando dirigia o Peixe. Cuquinha, seu irmão, esteve à beira do campo.

Apesar de ter mais posse de bola (66% a 34%), o Galo terminou o primeiro tempo no vermelho contra o limitadíssimo Deportivo La Guaira. Sem criatividade para furar o bloqueio dos venezuelanos, o time mineiro abusou dos cruzamentos e facilitou o trabalho da zaga adversária.

Com um repertório muito pobre em jogadas para se impor ao Guaira, o Galo quebrou o bico aos 20 minutos. Depois de Everson fazer grande defesa num chute de Pol, a equipe venezuelana recuperou a bola e Martinez abriu o placar. Ele invadiu a área e tocou no canto esquerdo do goleiro atleticano.

Desordenado, o Galo partiu para a pressão. Mas continuou insistindo nos chuveirinhos e nada conseguiu. Na bacia das almas, Nacho Fernandez perdeu uma grande oportunidade. Antes, o goleiro Olsen fez boas intervenções em arremates do hermano e de Tchê Tchê.

O Galo voltou do vestiário com Hulk e Zaracho. Saíram Savarino e Allan. Partiu para a blitz. Encurralou o Guaira e, aos trancos e barrancos, bombardeou o goleiro Olsen. Aos 19, o empate: Arana aproveitou um rebote e chutou forte. Olsen defendeu parcialmente e Zaracho mandou para a rede. Um minuto antes, mais duas trocas: Keno por Sasha e Vargas por Marrony.

Animada, a equipe mineira foi em busca do segundo, deu espaço ao time venezuelano e só não se complicou porque Everson operou pelo menos dois milagres. Uma estreia preocupante do Galo. Vai precisar melhorar muito para chegar ao mata-mata. Só com nomes badalados não irá longe.

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Soberano São Paulo rouba a cena na Libertadores; Peixe dá vexame na estreia

Luan comemora primeiro gol do Tricolor e da carreira no clube

Dois pra cá, dois pra lá: assim foi o pontapé inicial dos brasileiros na abertura da Libertadores. Seis pontos conquistados em 12 possíveis.O soberano São Paulo e o Flamengo estrearam com vitória, enquanto o Peixe e o Saci colorado decepcionaram, principalmente o time santista, que perdeu em casa para o Barcelona de Guayaquil.

O melhor resultado foi obtido pelo Tricolor. A equipe do Morumbi superou o Sporting Cristal por 3 a 0, gols de Luan, Benitez e Eder. O São Paulo quebrou um tabu de 12 anos sem vencer fora de casa no torneio continental. Acumulava oito fracassos e quatro empates como visitante desde o triunfo sobre o Danubio em 2015. De quebra, implodiu uma invencibilidade de seis meses do Sporting Cristal (16 vitórias e cinco empates). Agora, contra peruanos, o Tricolor soma 20 triunfos, oito empates e somente um fracasso em 29 confrontos.

O início do São Paulo foi sem muita ousadia e com erros de passes. O Sporting Cristal partiu para a pressão, mais na base do entusiasmo do que na técnica. Aos 16, uma ducha de água fria no entusiasmo dos peruanos. Após a defesa afastar um cruzamento, Luan bateu de fora da área e fez 1 a 0 para o Tricolor.

Em vantagem no placar, o time paulista procurou administrar o jogo. O Sporting Cristal sentiu o golpe e só ameaçou uma vez. Tiago Volpi abafou um cruzamento de Gonzáles. Se forçasse um pouco, o São Paulo certamente teria conquistado uma vantagem maior no primeiro tempo.

Ela veio aos 15 do segundo, depois de um começo equilibrado e uma grande intervenção de Tiago Volpi. Um dos destaques da equipe, o argentino Benitez aumentou para 2 a 0 ao chutar de fora da área, após roubada de Luan. Na sequência, mais uma bela defesa de Tiago Volpi em jogada de Corozo.

Aos 28, Daniel Alves desperdiçou ótima chance na pequena área. Aos 35, Eder nocauteou os peruanos. Reinaldo, sempre uma grande arma pela esquerda, cruzou na medida para o atacante assinalar o terceiro. Na bacia das almas, Léo foi expulso. O Tricolor está na ponta do grupo E, com três pontos. O Sporting tem zero. O uruguaio Rentistas e o argentino Racing se enfrentam nesta quarta.

Marinho: bem marcado pelos equatorianos

Já a largada do Peixe foi ridícula no aquário da Vila Belmiro. O time jogou muito mal e levou 2 a 0 de um aguerrido Barcelona de Guayaquil. Em nenhum momento o Santos incomodou para valer a equipe equatoriana. Garcés e Pará (contra) marcaram os gols no segundo tempo.

O Barcelona surpreendeu o Peixe no início do primeiro tempo. A equipe equatoriana se mostrou eficiente na marcação e agressiva no ataque. Aos 9, Damian Diaz, dentro da área, perdeu boa chance. Aos poucos, o Santos conseguiu controlar o jogo, explorando bem as descidas pela direita com Marinho.

Aí desabou um temporal, o gramado ficou pesado e facilitou as coisas para o Barcelona, uma equipe menos técnica. Os santistas não conseguiram tocar mais a bola e os equatorianos voltaram a se impor. Quase fez a festa num lance em que João Paulo foi atrapalhado por uma poça d’água e, depois, num arremate de Pineda, bem neutralizado pelo goleiro santista.

O Barcelona manteve o domínio da partida no segundo tempo. E logo aos 8 foi premiado. O Santos errou na saída de bola, Martinez recebeu e tocou para Garcés fuzilar João Paulo. O ‘professor’ Ariel Holan sacou Gabriel Pironi e Madson, colocou Lucas Braga e Vinícius Balieiro. Nada mudou.

Com Soteldo e Marinho em noite para esquecer, o Santos continuou mal. Sem incomodar o goleiro Burrai. Aos 15, poderia ter tomado o segundo, mas a bomba de Martinez explodiu no travessão. Dez minutos depois, o Barcelona fez o segundo. Damian Diaz, o maestro do Barcelona, lançou Hoyos na direita. O atacante cruzou e Pará marcou contra.

Aos trancos e barrancos, o Santos tentou reagir. Sem sucesso. O Barcelona se impôs até o final. O time lidera o grupo C, com três pontos. O Peixe está zerado. Nesta quarta, The Strongest x Boca Juniors, na Bolívia.

Bruno Henrique, Gabigol e Arrascaeta festejam terceiro gol

Em Buenos Aires, o Flamengo derrotou o Vélez Sarsfield por 3 a 2 pelo grupo G. Os hermanos abriram o placar com Janson. Willian Arão empatou no final do primeiro tempo. Janson fez o segundo aos 8 da etapa final. De pênalti, Gabigol deixou tudo igual aos 16. A virada rubro-negra veio com um torpedo de fora da área de Arrascaeta aos 34. Mais uma vez, o Urubu foi eficiente no ataque e vulnerável na defesa.

Com o resultado, o ‘professor’ Rogério Ceni poderá trabalhar mais tranquilo. O time quebrou um jejum de 20 anos sem vitória na Argentina em competições sul-americanas. Seu último triunfo havia sido em 2001: 2 a 1 no San Lorenzo, Copa Mercosul. Depois, duas derrotas e cinco empates, segundo Rodolfo Rodrigues, no Uol. Ex-Flamengo, Mancuello entrou aos 38 da segunda fase, fez falta em Gabigol e foi expulso dois minutos depois de entrar. O Flamengo lidera a chave, com três pontos. O Velez é o lanterna, com zero. Union La Calera e LDU de Quito jogarão nesta quarta.

Na altitude de 3.640 metros, o Saci colorado também se deu mal. Pressionado na maior parte do embate, o time gaúcho perdeu do Club Always Redy por 2 a 0, pelo grupo B. Só não tomou mais porque Marcelo Lomba fez grandes defesas. Saucedo e Algarañaz garantiram os três pontos ao campeão da Bolívia no segundo tempo. A equipe lidera a chave, ao lado do Deportivo Táchira, que bateu o Olimpia por 3 a 2. Brasileiros e paraguaios têm zero. O Inter é lanterna devido ao saldo.

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Pitaco do Chucky. Covid-19, a munição da guerra política. Uma patifaria!

Sacanagem. Superliga dos poderosos: uma patifaria, uma indecência, um escárnio, uma sacanagem. Imoral. Elitismo. O ludopédio é business, mas só até a página três. Chega de capitalismo selvagem! A ganância mata qualquer espetáculo. Transforma banquete de caviar em sanduíche de mortadela com prazo de validade vencido. Fecha as cortinas da Broadway e levanta a lona furada de um circo mambembe. Os ricos querem simplesmente desapropriar o futebol. Cartão vermelho, com louvor, para Manchester United, Manchester City, Chelsea, Liverpool, Arsenal, Tottenham, Real Madrid, Barcelona, Atlético de Madrid, Inter de Milão, Juventus e Milan.

Zé Corneta. O Corinthians de Mancini é inigualável, histórico: o time B consegue ser melhor do que o A.

Pechincha. Quem não chora não mama… Pois é, encurralado por um rombo superior a R$ 580 milhões e sem um tostão em caixa, o novo chefão do soberano Tricolor, Júlio Casares, tem recorrido ao tradicional chororô dos endividados para tentar chegar a um acordo com os credores. Um deles já se curvou às lágrimas do cartola: são-paulino roxo, Zé Roberto Guimarães topou reduzir em R$ 900 mil a dívida do clube, referente a uma parceria no vôlei. O Tricolor pagará R$ 2,6 milhões em suaves prestações durante dois anos. O calote vem da gestão de CA de Barros e Silva, o carismático Leco. O ex-presidente topou patrocinar o Barueri, time feminino do campeão olímpico, mas não deu um centavo. O técnico Zé Roberto Guimarães bancou as despesas (salários e viagens das atletas) ao longo do acordo. Sacou R$ 3,5 milhões da poupança.

Pechincha 2. Casares já decidiu: novos projetos esportivos, nem pensar. Só bola rolando, e olhe lá, porque o São Paulo deve atualmente R$ 105 milhões a representantes de atletas. Apenas para o empresário Carlos Leite o Tricolor precisa pagar R$ 5 milhões, produto de um empréstimo que fez para a contratação de Everton, atualmente no Grêmio. Na época de Leco, os intermediários fizeram a festa: Fransérgio Ferreira ganhou R$ 6,5 milhões por ter levado Daniel Alves; Eduardo Uram, R$ 5,6 milhões por Tiago Volpi; Joseph Lee, R$ 5,5 milhões, por Hernanes; e André Cury, R$ 4 milhões, por Pato. De chapéu na mão, Casares pretende persuadir os credores a aceitar um carnê tipo Casas Bahia – 60 meses. Primeiro, porém, precisam concordar com a carência de um ano antes de vencer o primeiro boleto.

Sugismundo Freud. Viva hoje porque amanhã pode ser tarde.

Sennistas lunáticos. “O livro sequer é sobre Ayrton Senna. Nem isso conseguem entender. Não tem foto dele na capa, não uso seu nome no título. Fazem parte da Igreja Sagrada da Sexta Marcha. Propor um boicote a uma obra essencialmente jornalística é algo tão ridículo quanto a devoção deles. Quero é distância desses lunáticos.” Essa foi a reação do jornalista Flávio Gomes ao saber da campanha de torcedores de Ayrton Senna contra o livro que lançou, ‘Ímola 1994 – A trajetória de um repórter até o acidente que chocou o mundo’. Segundo a TAS (Torcida Ayrton Senna), a obra desrespeita o tricampeão mundial. Ridículo.

Zapping. A plim plim não fez muita força para evitar a saída da ex-assopradora de latinha Nadine Basttos – será a nova comentarista de videoteipe de arbitragem do SBT. Nos últimos tempos, Nadine teimou em brigar contra as imagens, errando feio nas análises.

Gilete press. Do ‘professor’ Pep Guardiola, do Manchester City, sobre a criação da Superliga: “Esporte não é esporte quando a relação entre esforço e recompensa não existe. Não é um esporte se o sucesso está garantido ou se não importa quando você perde. Já disse muitas vezes que quero uma Premier League de sucesso, não apenas um time no topo. E não é justo quando um time luta, luta, luta, chega no topo e não pode se classificar por que o sucesso já está garantido. Algumas pessoas dizem que talvez quatro ou cinco times podem subir e jogar a competição, mas o que acontece com as outras 14 ou 15 equipes que podem jogar temporadas ruins e sempre estarão lá? Então isso não é esporte, é outra coisa.” No alvo.

Caiu na rede (by ‘Olé do Brasil’). Palmeiras contrata o renomado escritório de advocacia Defensa y Justicia para entrar com pedido de demolição do Mané Garrincha.

Tititi d’Aline. Depois de passar 18 dias num hospital, lutando contra a covid-19, o tetracampeão mundial Branco mandou um recado ao torcedor: “Eu passei um momento muito difícil. As pessoas acham que o vírus é brincadeira, e não é. Às vezes se torna repetitivo e chato dizer usem máscara, álcool em gel e não façam aglomerações, mas é a pura verdade. Só quem sofre como eu sofri sabe que não é fácil. É agradecer a Deus, que me deu a oportunidade de sair dessa.” Branco já foi liberado para voltar ao trabalho como coordenador das categorias de base do Circo Brasileiro de Futebol. Olho vivo, galera! Elefante não anda de patinete.

Você sabia que… cada cartão amarelo custa US$ 400 (R$ 2,2 mil) na Libertadores

Bola de ouro. Gabriel Medina. O bicampeão mundial de surfe deu um show na etapa de Narrabeen, na Austrália, e levantou a taça com a nota 18,77, a maior do ano, superando a marca de 18,16 obtida por John John Florence em Pipeline. Na final, Medina derrotou o californiano Conner Coffin (14,10). Com a vitória, o paulista lidera o campeonato, com 25.600 pontos. Nos dois primeiros desafios do ano, Medina ficou em segundo. Perdeu para John John no Havaí e para o compatriota Italo Ferreira em Newcastle. Menção honrosa: Tatiana Weston-Webb. A gaúcha eliminou a tetracampeã Carissa Moore nas semis. Na final, perdeu de Caroline Marks, dos EUA.

Bola de latão. Sinop. Além de ter revelado Rogério Ceni e conquistado três títulos estaduais, o clube agora entra para a história com a pior campanha dos últimos 10 anos de uma equipe no Campeonato Mato-grossense: perdeu os nove jogos que disputou na primeira fase e foi rebaixado. Um dos times mais tradicionais do estado, o Sinop ganhou os canecos de 1990, 1998 e 1999. O Galo do Norte foi o primeiro time do interior a conquistar o estadual. Rogério Ceni, hoje ‘professor’ do Flamengo, foi o goleiro em 1990 – começou na reserva e depois assumiu a titularidade

Bola de lixo. Corinthians. Nada é tão ruim que não possa ficar ainda pior. Com um rombo de R$ 1 bilhão, sem contar o tijolinho de R$ 600 milhões do Itaquerão, minha casa minha vida, o Corinthians decidiu ampliar a bola de neve do cheque especial. O clube pedirá R$ 100 milhões emprestados ao BRB – Banco de Brasília. O preto no branco só depende das garantias oferecidas pelo clube. E aí é que mora o perigo: até a garrafa de café deve estar comprometida no velho Parque São Jorge.

Bola sete. “Vou falar como torcedor: eu nunca quis o Renato Gaúcho, sempre quis o Cuca. A partir do momento da saída do Sampaoli, o Cuca, para mim, era o que tinha de melhor. E continuo achando isso. Julgar um treinador por duas, três semanas de trabalho, é brincadeira. O problema do futebol brasileiro é que a torcida cobra, o clube cede e demite o treinador” (do empresário Rubens Menin, um dos mecenas do Galo, ao Superesportes – até quando?).

Dúvida pertinente. Superliga, a velha e maldita arrogância dos milionários? 

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Palmeiras, com tico-tico sem fubá, completa quatro jogos sem vencer; Peixe bate Inter

Palmeiras e Botafogo: que coisinha triste

Botafogo e Palmeiras seguiram a rotina empolgante que acompanha o mequetrefe Paulistinha e morreram abraçados no ‘oxo’, em Ribeirão Preto, pela sexta rodada, em mais um jogo de qualidade técnica risível. De olho na estreia da Libertadores, o Palestra jogou com um time meia-boca. Completou quatro jogos sem vencer. Com o empate, a equipe chegou a nove pontos e está em terceiro no grupo C. O Bragantino lidera com 17, seis à frente do Novorizontino. O Braga tem dois jogos a mais. O Botafogo ocupa a terceira posição no A, com seis pontos.

Mais preocupado com o pontapé inicial na Libertadores, na próxima quarta, contra o Universitário do Peru, o ‘professor’ Abel Ferreira escalou apenas três titulares para encarar o time de Ribeirão Preto: Weverton, Viña e Wesley. Resultado: o Palestra foi pouco criativo no ataque, abusou da troca de passes no setor defensivo e insistiu na ligação direta entre a zaga e o setor ofensivo. Ofereceu raros momentos de perigo.

Mesmo sabendo que o Palmeiras pouparia a maioria dos titulares, o estreante técnico Argel armou o Botafogo na retranca no início da partida. ‘Estacionou o ônibus’ à frente da defesa, na esperança de surpreender o adversário no contragolpes.

Aos poucos, porém, o time do interior foi se libertando das amarras defensivas, procurou mais o ataque, mas não chegou a esquentar as luvas do goleiro Weverton. Com três zagueiros, o Palmeiras ganhou a maioria das jogadas, principalmente pelo alto.

O melhor momento botafoguense foi proporcionado por uma saída atrapalhada de Weverton após cobrança de escanteio. A zaga evitou o pior. E o ‘oxo’ prevaleceu ao longo dos 45 minutos iniciais, num jogo de baixo nível técnico. Os números da fase inicial: posse de bola – Palmeiras, 58% a 42%; finalizações – Palestra, 11 a 6; arremates para fora – 5 a 5; escanteios – Palmeiras, 6 a 1; faltas – 4 a 4; passes completos – Palestra, 218 a 161.

No segundo tempo, o Botafogo continuou com forte marcação e tentou tirar proveito do cansaço do Palestra (quatro jogos em uma semana). Poderia ter aberto o placar numa cabeçada de Victor Ramos, mas Weverton operou um milagre. Gabriel Silva teve uma boa oportunidade, porém arrematou por cima do gol de Igor Bohn.

O Palmeiras cresceu com a entrada de Scarpa e Willian Bigode. Teve mais volume de jogo. Só que faltou objetividade para furar a zaga botafoguense, além de talento. O ‘oxo’ ficou de bom tamanho pelo fraco espetáculo apresentado por Botafogo e Palmeiras. Coisinha bem feia!

Bruno Marques aproveita falha do goleiro e marca o segundo gol

No aquário da Vila Belmiro, o Peixe derrotou a Inter de Limeira por 2 a 1. O Santos jogou com os reservas porque estreará na fase de grupos da Libertadores na próxima terça. O futebol apresentado pelo time não agradou. A equipe da Baixada terminou com 10. Guilherme Nunes, que era um dos melhores em campo, foi expulso após fazer falta em Elácio Cordoba.

O Santos saiu na frente com um gol contra de Deivid. A Inter empatou com Lucas Batatinha ainda no primeiro tempo. O gol da vitória foi marcado por Bruno Marques, aos 41 minutos do segundo tempo. O goleiro Rafael Pin soltou uma cobrança de falta despretensiosa e Bruno Marques conferiu. O lance precisou de mais de cinco minutos de análise do VAR antes de ser validado.

Com o triunfo, o Peixe foi a nove pontos e comanda o grupo D. O Mirassol tem oito e um jogo a menos. A Inter de Limeira segue na lanterna do A, com apenas três pontos, e é seria candidata rebaixamento.

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Pitaco do Chucky. Capitão Corona: dia sim e outro também, uma goleada no STF.

Rebelião. Os bastidores do planeta bola fervem. O jornal americano ‘The New York Times’ informou que alguns gigantes do ludopédio europeu pretendem lançar uma Superliga, dando uma banana para a Uefa, que organiza a Champions. Objetivo: aumentar o faturamento dos clubes. A ideia foi aprovada por Manchester United, Liverpool, Manchester City, Arsenal, Chelsea, Tottenham, Juventus, Milan, Inter de Milão, Real Madrid, Barcelona e Atlético de Madrid. O plano vem sendo discutido desde a metade do ano passado. Ao saber do movimento, a Uefa soltou uma nota garantindo que vai barrar o “projeto cínico” dos clubes. Ligas e federações de Espanha, Itália Inglaterra apoiam a Uefa. A mamãe Fifa também. Os times serão banidos de outros torneios e os jogadores poderão ficar fora da Copa do Mundo.

Rebelião 2. À noite, os clubes confirmaram a criação da Superliga. Mais três times devem aderir à nova ordem do futebol europeu. A primeira temporada começará “assim que for possível”, segundo comunicado divulgado para a imprensa. Presidida por Florentino Pérez, chefão do Real Madrid, a Superliga espera manter conversas com a Uefa e a Fifa “buscando melhores soluções para o conjunto do futebol mundial”, embora a relação já nasça estremecida.

Rebelião 3. A Superliga terá 20 clubes, sendo 15 deles fundadores e um mecanismo de classificação para os outros cinco se juntarem com base no rendimento da temporada anterior. Jogos apenas no meio de semana, com todos os clubes continuando a competir nas suas respectivas ligas. Serão formados dois grupos de 10, começando em agosto, com os três primeiros em cada chave se classificando para as quartas de final. As equipes que terminarem em quarto e quinto de cada grupo jogarão um playoff pelas vagas restantes. O mata-mata será usado para chegar à final no fim de maio, em jogo único (local neutro).

Zé Corneta. Trump já se foi. Falta agora o filhote da Besta.

Portuga endiabrado. Tá tudo muito bom, tá tudo muito bem, mas a cartolagem do Palmeiras não pode mais ficar passando o pano no indisciplinado comportamento do gajo Abel Ferreira à beira do gramado. O jovem treinador já se mostrou competente na direção da equipe, mas se acha no direito de infernizar a vida do assoprador de latinha até em lateral marcado contra. Aos 42 anos, o patrício precisa baixar a bola ou vai reforçar a ridícula escola do ‘sargento’ Felipão, mestre Cuca e Mano Menezes, os sábios que reclamam até de minuto de silêncio. Apesar do pouco tempo no ninho dos periquitos em revista, o ‘professor’ português já coleciona seis cartões amarelos e duas expulsões, currículo digno de um seminarista.

Portuga endiabrado 2. As expulsões acompanham Abel Ferreira ao longo de uma carreira que está só no começo. Na temporada 2018/19, foi premiado com três na casamata do Braga. E os passos do ‘professor’ são seguidos fielmente por seus auxiliares. Uma família ‘fair play’, ora pois!

Sugismundo Freud. Fala mal na minha ausência porque respeita minha presença.

Encantador de serpentes. O otimismo do Corinthians na classificação ao vestibular da Libertadores era só da boca para fora. Em nenhum momento, o clube incluiu possíveis cotas do torneio continental na previsão orçamentária. A cartolagem apostou apenas numa vaga na Sul-americana, a segunda divisão da Libertadores. Pelo sensacional objetivo alcançado por Mancini, Cássio, Fagner & Cia., o Corinthians receberá US$ 300 mil (R$ 1,7 milhão) por jogo como mandante na fase de grupos. Já a turma da Libertadores embolsará US$ 1 milhão (R$ 5,7 milhões) por duelo em casa. Se chegar ao caneco da Sul-americana, o Corinthians reforçará o caixa em US$ 6,8 milhões (R$ 38,8 milhões), com todos os cachês incluídos. Apenas o grito de campeão da Libertadores significará US$ 15 milhões (R$ 85,6 milhões) ao vencedor.

Caiu na rede (by ‘Olé do Brasil‘). Histórico! Trecho do hino do Grêmio é alterado para ‘até a pré nós iremos’.

Gilete press. Da jogadora de vôlei Fabiana, bicampeã olímpica, a Mônica Bergamo, na Folha, sobre racismo: “Várias vezes em jogos, com transmissão na televisão, eu não era entrevistada. Por mais que eu fosse a capitã da equipe ou que eu tivesse sido a maior pontuadora da partida, ninguém olhava pra mim, eu não era entrevistada. Escolhiam outras jogadoras. E comecei a me tocar disso: pera lá, por que eu nunca dou uma entrevista? Por que eu não estou aparecendo? Você vai percebendo algumas diferenças, sim.” Lamentável.

Tititi d’Aline. O espocar de fogos na abertura da Copa do Mundo de 2014 e na Olimpíada de 2016 provocaram um prejuízo de R$ 16,5 milhões na cobertura do ‘new Maraca’. E até agora não foram feitos os reparos. O governo estadual empurra o problema com a barriga. Cidade Maravilhosa, cheia de desencantos mil…

Você sabia que… a Band cravou 4,3 pontos de audiência com a transmissão do GP de Emília Romagna de F-1, vencido por Max Verstappen, da Red Bull, e empatou com o SBT, perdendo apenas para a Globo (7,2 pontos)?

Bola de ouro. Barcelona. Com uma atuação espetacular no segundo tempo, o time catalão amassou o Athletic Bilbao por 4 a 0 e conquistou pela 31ª vez a Copa do Rei. Griezmann, De Jong e Messi (dois) estraçalharam a retranca do Bilbao, que garantira o ‘oxo’ na etapa inicial (o Barça teve 81% de posse de bola). O massacre só não foi maior porque o goleiro Simon operou alguns milagres. Pela primeira vez na história Messi conquistou um troféu como capitão da equipe espanhola. O hermano já ganhou 35 com a camisa do Barça.

Bola de latão. Galo. O empresário André Cury, com livre trânsito nos principais clubes do país, cansou de ouvir blá-blá-blá da cartolagem e enfileirou apenas 24 ações contra o time mineiro. O agente cobra mais de R$ 40 milhões em comissões e empréstimos, além de café no bule por agir como intermediário nas contratações de Guilherme Arana, Borrero e Eduardo Vargas (Cury exige R$ 3,5 milhões só com esses três atletas). O empresário processa o Galo em Minas e São Paulo.

Bola de lixo. Botafogo. Segue despejando uma enxurrada de emoções no coração da torcida. Depois de ser eliminado pelo ABC da Copa do Brasil, o time perdeu o clássico para o Fluminense (1 a 0) e caiu fora da briga para ir às semifinais do Carioquinha. Como prêmio de consolação, o Botafogo poderá disputar a Taça Rio – o caneco envolverá as equipes que terminarem do quinto ao oitavo lugar.

Bola sete. “Tudo indica que Hernán Crespo será no São Paulo o primeiro treinador argentino em muitos anos que não vê a passagem pelo Brasil apenas como passagem para um emprego melhor. Não tem o perfil de estar no futebol brasileiro apenas em troca de um salário que não teria em um clube argentino. Ou de conseguir algum brilho para logo receber uma oferta (de Paulo Cobos, no ESPN – a conferir).

Dúvida pertinente. Duílio Monteiro Alves, 100 dias inúteis no trono corintiano?

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Soberano São Paulo engata a quarta vitória no ‘clássico balada’; Corinthians decepciona

Luciano tenta dominar a bola no Choque-Rei das 22 horas

A insana maratona do mequetrefe Paulistinha inaugurou um novo horário para o Choque-Rei: 22 horas. E o soberano São Paulo se saiu melhor no ‘clássico balada’, na mansão Allianz Parque. Venceu o Palmeiras por 1 a 0, gol de Pablo no segundo tempo.   Conquistou a quarta vitória consecutiva e acabou com a invencibilidade do Palestra. O Tricolor lidera o grupo B com 19 pontos. É disparado o dono da melhor campanha do campeonato. Em sete dias, o time do ‘professor’ Hernan Crespo bateu, além do Palmeiras, São Caetano, Red Bull Bragantino e Guarani.

Já o Palmeiras sofreu o terceiro golpe em poucos dias. Também decepcionou contra Flamengo, na Supercopa, e Defensa y Justicia, na Recopa Sul-americana. A equipe está em segundo no grupo C, com oito pontos, seis a menos que o Red Bull Bragantino, mas tem dois jogos a menos.

O São Paulo foi um pouco superior ao Palmeiras no primeiro tempo. Pelo menos procurou mais o ataque. Envolveu o coirmão com toques rápidos. Aos 9, Luciano perdeu ótima chance após cruzamento de Daniel Alves. Cabeceou para fora.

A equipe do gajo Abel Ferreira procurou dar trabalho nos contragolpes, com Luiz Adriano e Willian Bigode, mas não obteve êxito. O goleiro Tiago Volpi foi um espectador privilegiado. Apesar de mais bem postado em campo, o Tricolor também não exigiu muito do jovem Vinicius Silvestre (substituiu o paredão Weverton, suspenso).

Apesar do espetáculo nada agradável apresentado nos 45 minutos iniciais, Palmeiras e Tricolor retornaram para a etapa final sem alterações. Aos 9, Gustavo Scarpa escapou de Rodrigo Nestor, encheu o pé e Tiago Volpi desviou para escanteio.

O ‘professor’ Hernan Crespo pediu para os são-paulinos avançarem a marcação, pressionarem a saída de bola. E deu resultado. Aos 18, Daniel Alves roubou de Gustavo Scarpa, desceu pela direita e cruzou na medida para Pablo estufar a rede. Terceiro gol do atacante no Paulistinha. Justiça no placar ao melhor time em campo. 

Em vantagem, o Tricolor tratou de rodar a bola, colocar o Palestra para correr. Aos 26, troca no São Paulo: Igor Gomes por Éder. No Palestra, Gustavo Scarpa por Fabinho, Felipe Melo por Patrick de Paula e Mayke por Gustavo Garcia. Na sequência, Willian Bigode por Rafael Papagaio Elias e Luiz Adriano por Wesley. No Tricolor, Pablo por Vitor Bueno e, depois, Luciano por Benitez e Rodrigo Nestor por Liziero.

As modificações do gajo Abel Ferreira não surtiram efeito. O time não conseguiu se desvencilhar do eficiente esquema são-paulino. Foi engolido até o final do clássico. O Tricolor ganhou pela segunda vez na mansão Allianz Parque e acabou com a invencibilidade dos periquitos em revista.

Mosquito: pouco futebol no Itaquer ão

No Itaquerão, minha casa minha vida, envelopado como Neo Química Arena, o Corinthians voltou a decepcionar e ficou no 1 a 1 com o São Bento. O time do interior saiu na frente com um gol de placa do lateral Gabriel (enfileirou cinco adversários) no início da partida. Fábio Santos, de pênalti, empatou no segundo tempo. A atuação do Corinthians mereceu os protestos da Fiel nas redes sociais desde o intervalo do jogo.

O Corinthians disputou um primeiro tempo de doer. Sem um pingo de criatividade e com pouca pegada no meio de campo, não criou uma única chance de gol. Os garotos Rodrigo Varanda, Cauê e Vitinho foram presas fáceis para a defesa do São Bento. Que abriu a contagem aos 7. Gabriel pegou a bola na intermediária do time de Sorocaba e partiu para o ataque. Passou por cinco corintianos (Vitinho, Fábio Santos, Gabriel, Gil e Bruno Méndez) e finalizou no canto esquerdo de Cássio. Um golaço!

Vagner Mancini substituiu por atacado no início do segundo tempo. Sacou os três moleques e apostou nos veteranos Jô, Otero e Luan. O Corinthians melhorou e passou a pressionar o São Bento mais na vontade do que na técnica. E chegou ao empate num pênalti cobrado por Fabio Santos aos 31. Após escanteio, Allan Dias meteu a mão na bola em disputa pelo alto com Jô. Sua senhoria, o assoprador de latinha Thiago Duarte Peixoto, apontou a cal, confirmada pelo VAR.

O Corinthians comanda o grupo A com 15 pontos, nove a mais que o Santo André. O São Bento carrega a lanterna do B, com quatro. Ainda não venceu no campeonato.

João Veras e Moisés: festa da Ponte

Em Campinas, a Macaca precisou de apenas 45 minutos para devorar o Peixe no Moisés Lucarelli. A Ponte dominou facilmente o Santos no primeiro tempo e definiu o placar com dois gols de João Veras é um de Moisés. A equipe santista mal conseguiu passar do meio-campo e foi envolvida pelo time campineiro.

No segundo tempo, o ‘professor’ Ariel Holan colocou Pará, Lucas Lourenço e Marinho. Saíram Balieiro (fraquíssimo), Ivonei e Ângelo (apagados). O Santos cresceu, mas não o suficiente para complicar a vitória da Ponte. Após seis jogos, o Peixe ocupa a segunda posição no grupo D, com seis pontos, dois atrás do líder Mirassol. A Ponte está em terceiro no B, com sete.

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Pitaco do Chucky. Você compraria um ‘Pois É’ da concessionária Capitão Corona & Filhos?

Olho vivo, Ceni! Apesar da conquista do Brasileirão, ops, Covidão-20 e da Supercopa, o ‘professor’ Rogério Ceni nunca foi unanimidade no Flamengo. Vira e mexe, repousa no bico da cegonha sem asas. A derrota para o Vasco por 3 a 1, pelo Carioquinha, voltou a irritar torcedores e cartolas. ‘Ou você é rubro-negro, ou é Rogério Ceni, as duas coisas não dá’, pipocou nas redes sociais. O Vasco detonou um tabu de 17 jogos sem derrotar o arquirrival e, de quebra, desencadeou uma enxurrada de pedidos da galera do Urubu para o clube trocar Ceni por Renato Gaúcho. Que deixou o Grêmio depois de quatro anos e meio no cargo e uma estátua na porta estádio do imortal. O falastrão Renato Gaúcho já esteve várias vezes na mira do chefão Rodolfo Landim.

Zé Corneta. Depois de vários dias apenas treinando, Corinthians de Mancini mostra incrível evolução, algo em torno de 0,0001%.

Palavra de rei. O ex-jogador e treinador Falcão esperava que na volta das chuteiras brasileiras, em meio à pandemia do novo coronavírus, os ‘professores’ abandonassem a muleta da estatística, do número de vitórias, empates e derrotas, do ‘importante é vencer, não interessa como’. O ‘rei de Roma’ acreditava ter chegado a hora de o futebol encantar novamente, de ser prazeroso para o torcedor: “A equipe que entra em campo para se defender, para não perder, está dando um recado ao adversário de que se considera inferior”. Lamentavelmente o pragmatismo segue em alta.

Sugismundo Freud. Toda meta é uma esperança.

Bye-bye. Carcará pega, corre e dá uma banana à série D do Brasileiro: sem condições financeiras, o Salgueiro desistiu de disputar a quarta divisão. Em fevereiro, o clube pernambucano anunciou que deixaria a Copa do Brasil e a Copa do Nordeste, mas depois desistiu de desistir. Os patrocinadores sumiram e o caixa está praticamente vazio. O Salgueiro só tem condições de manter a folha salarial (R$ 200 mil) até junho. O Central herdou a vaga.

Tiro livre. Flamengo, Defensa y Justicia… O Palmeiras adora um vale a pena ver de novo.

Novo imperador. Pela primeira vez na história o Barcelona assumiu a ponta dos clubes mais valiosos do planeta. O clube catalão foi avaliado em US$ 4,76 bilhões (R$ 27 bilhões) pela revista Forbes. O Real Madrid, líder cinco vezes, ficou em segundo com US$ 4,75 bilhões (R$ 26,9 bilhões). O Bayern de Munique fecha o pódio da porta da esperança com US$ 4,2 bilhões (R$ 23,8 bilhões). As 20 equipes mais bem cotadas têm valor médio de US$ 2,2 bilhões (R$ 14,5 bilhões), um aumento de 30% em relação há dois anos, quando o ranking foi publicado pela última vez. A roda da fortuna:

1) Barcelona: US$ 4,76 bilhões
2) Real Madrid: $4,75 bilhões
3) Bayern de Munique: US$ 4,21bilhões
4) Manchester United: US$ 4,2 bilhões
5) Liverpool: US$ 4,1 bilhões
6) Manchester City: US$ 4 bilhões
7) Chelsea: US$ 3,2 bilhões
8) Arsenal: US$ 2,8 bilhão
9) Paris Saint-Germain: US$ 2,5 bilhões
10) Tottenham: US$ 2,3 bilhões
11) Juventus: US$ 1,95 bilhão
12) Borussia Dortmund: US$ 1,9 bilhão
13) Atlético de Madrid: US$ 1 bilhão
14) Inter de Milão: US$ 743 milhões
15) Everton: US$ 658 milhões
16) Milan: US$ 559 milhões
17) Roma: US$ 548 milhões
18) West Ham: US$ 508 milhões
19) Leicester: US$ 455 milhões
20) Ajax: US$ 413 milhões

Gilete press. De José Trajano no Uol, após a eliminação do Grêmio no vestibular da Libertadores diante do Independiente Del Valle, em Porto Alegre: “O Grêmio tem que se renovar, inclusive sem o Renato Gaúcho, sem o Diego Souza. Tem que ser mais Ferreirinha. Se insistir nisso aí, não vai a lugar algum. É uma decepção ser eliminado dessa forma. Tem que ter uma reforma. Precisa mudar muita coisa ali. Sair da Libertadores e disputar a Sul-americana é um buraco.” No alvo.

Caiu na rede. Pelo voo do periquito, o Palmeiras pretende roubar do Vasco a coroa de rei do vice.

Tititi d’Aline. A ex-nadadora bielorussa Aliaksandra Herasimenia decidiu vender a medalha de ouro que conquistou no Mundial de 2012 em prol de uma causa nobre: ajudar atletas da oposição em seu país. Refugiada na Lituânia, Herasimenia, 35 anos, lançou a Fundação Bielorrussa de Solidariedade Esportiva em agosto de 2020, em meio a um movimento de protesto contra a reeleição do presidente Alexander Lukashenko. A fundação dá apoio financeiro e jurídico aos atletas que condenam a repressão do governo. Herasimenia leiloou a medalha que ganhou nos 50m nado livre na Turquia. Arrecadou 13.500 euros (R$ 90,8 mil). Os atletas que criticaram o poder foram expulsos da seleção. A ex-nadadora coleciona três medalhas olímpicas (duas de prata e uma bronze). Despediu-se da piscina em 2019.

Você sabia que… o atacante Karim Benzema, do Real Madrid, tem uma coleção de carros avaliada em R$ 46 milhões?

Bola de ouro. 4 de Julho. O time da cidade piauiense de Piripiri jamais esquecerá 15 de abril de 2021. A equipe eliminou o Cuiabá, novo integrante da elite do Brasileirão, e conquistou pela primeira vez a classificação para a terceira fase da Copa do Brasil. Depois de um ‘oxo’ no tempo regulamentar, despachou o representante de Mato Grosso nos pênaltis (5 a 4), no estádio Lindolfo Monteiro. O herói da façanha foi o goleiro Jailson. Primeiro, defendeu uma cobrança; depois, converteu a penalidade que garantiu a vaga. O 4 de Julho receberá R$ 1,7 milhão de prêmio, uma fortuna para um clube com folha salarial de R$ 120 mil. O time participa da quarta divisão do Brasileiro. Há duas décadas o Piauí não tinha uma equipe que avançasse tanto na competição – a última vez foi o Flamengo-PI, em 2001. O Colorado de Piripiri, cidade com 65 mil habitantes, foi fundado em 4 de julho de 1987. O mascote é um Gavião.

Bola de latão. Corinthians. Os últimos três anos do reinado de Andrés ‘Desmanchez’ no Corinthians foram extraordinariamente gratificantes. O clube está a um passo do precipício. A dívida a curto prazo beira os R$ 500 milhões, produto de uma ótima administração falimentar. Que o diga a folha salarial! Apesar do corte de R$ 1,7 milhão, ela ainda é uma das mais altas da pátria das chuteiras furadas: R$ 13 milhões. Perde apenas para Flamengo (R$ 20 milhões) e Palmeiras (R$ 18 milhões). O novo chefão, Duílio Monteiro Alves, não pode chiar porque participou da gestão catastrófica de Andrés ‘Desmanchez’, que se mandou belo e formoso do clube.

Bola de lixo. Cartolagem do basquete. Não deram a mínima para a morte de Ruth de Souza. A campeã mundial seria enterrada numa vala comum em Três Lagoas porque a família não tinha dinheiro para pagar o funeral, mas um grupo de jogadoras de várias épocas da seleção fez uma vaquinha e comprou um jazigo para Ruth, além de flores. Ela ganhou o título em 1994, na Austrália, ao lado de Alessandra, Hortência, Paula, Janete e Roseli. Uma estrela abandonada.

Bola sete. “Ruth era feliz, divertida. Tinha um coração de ouro. Quando ganhou o primeiro salário, levou panelas de pressão, liquidificador e tudo quanto é presente para a família. Ruth via a criançada de rua pelo caminho, chamava todos para acompanhá-la. Então, comprava pizza e servia em sua casa” (da técnica Maria Helena Cardoso, sobre a campeã mundial Ruth de Souza, que morreu aos 52 anos, vítima de covid).

Dúvida pertinente. Gajo palmeirense Abel Ferreira: de bestial a besta?

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