Superdomingo feliz dos paulistas no Brasileirão: apenas dois pontos em nove

Cássio salvou o Corinthians de uma derrota mais elástica

De nove pontos em jogo, apenas dois conquistados. Ou seja, um superdomingo dos magnânimos representantes do futebol paulista na terceira rodada do Brasileirão. O Corinthians levou uma bicada do Galo, enquanto Palmeiras e soberano São Paulo empataram. Em 270 minutos de bola rolando, marcaram apenas um gol. Uma jornada de barro do Trio de Ferro.

No Independência (19.825 pagantes/R$ 598.085), em jogo polêmico e com o ‘professor’ Tite num camarote, o Galo acabou com a pose de 100% do Corinthians. Que, além de sofrer a primeira derrota (1 a 0) no campeonato, também perdeu a liderança para o Flamengo.

Nas últimas 11 partidas, o Galo jogou sete no Horto. E ganhou todas. Vai recuperando assim o grito de guerra ‘caiu no Horto, tá morto’. Fora de casa, não conquistou nenhuma vitória. Já o Corinthians, que disputou o quarto jogo consecutivo longe da Fiel, num intervalo de 11 dias, sofreu o primeiro gol.

Apenas um time, o Galo, jogou bola no primeiro tempo. O Corinthians simplesmente não existiu. De cara, perdeu o lateral Fagner, lesionado. Entrou Mantuan.

A equipe mineira merecia a vantagem no marcador, tal a superioridade em campo, mas encontrou pela frente a trave numa cobrança de falta de Otero e boas defesas de Cássio, o melhor do Corinthians ao longo de 90 minutos.

Aos 37, sua senhoria, o assoprador de latinha Dewson Fernando Freitas da Silva, anulou um gol do Galo. Depois de escanteio, Ricardo Oliveira tentou desviar e acertou a trave. Na sobra, Róger Guedes estufou a rede. Festa atleticana até o juiz consultar o auxiliar atrás do gol, que apontou toque de mão de Ricardo Oliveira na jogada.

Revoltada, a torcida começou a gritar ‘vergonha’ e ‘a CBF voltou’. Segundo Sálvio Spinola, comentarista de arbitragem da ESPN, o assoprador de latinha acertou.

O Corinthians voltou para o segundo tempo com Emerson ‘Bitoca’ no lugar de Clayson, fraquíssimo. Pouco adiantou. O time continuou dominado pelo Galo.

Sem um pingo de inspiração, com Rodriguinho apagado, permitiu ao Atlético mandar na partida tranquilamente. O goleiro Victor foi um espectador privilegiado.

Aos 37, outra mudança do ‘professor’ Fabio Carille: saiu Rodriguinho, entrou Marquinhos Gabriel. No Galo do interino Thiago Larghi, Bremer por Elias, Gustavo Blanco por Matheus Galdezani e Luan por Alerrando.

Cinco minutos depois, finalmente o gol da equipe mineira. Patrick cruzou e Róger Guedes completou. Gol irregular, porque o atacante cometeu falta em Mantuan, de acordo com Sálvio Spinola. Há dúvida ainda se a bola havia saído pela linha de fundo antes de Patrick tocar para Róger Guedes.

Com o triunfo, o Galo pulou para a terceira posição. Tem seis pontos, mesmo número que o Corinthians, mas perde no saldo de gols (4 a 1). O líder é o Flamengo, com sete. O rubro-negro bateu o Ceará por 3 a 0, em Fortaleza.

Na mansão Allianz Parque (30.617 pagantes/R$ 1.749.825,94), Palmeiras e Chapecoense ficaram no ‘oxo’.

Os periquitos em revista pressionaram, porém se mostraram incompetentes para desmantelar a retranca dos catarinenses. Quando conseguiram furar o bloqueio, pararam nas luvas de Jandrei.

Aos 49 do segundo tempo, o zagueiro Antonio Carlos balançou a rede, mas sua senhoria, o assoprador de latinha Igor Benevenuto, anulou o gol erradamente – deu impedimento.

O Palestra está no bloco intermediário do campeonato, com cinco pontos. A Chape aparece em 16º, com apenas dois. Já flerta com a zona do agrião queimado.

O goleiro Jailson, que poderia ter completo 27 jogos sem derrota, foi poupado pelo ‘professor’ Roger Machado. Jogou Weverton. Edu Dracena e Bruno Henrique também não jogaram.

Já no ‘new Maraca’ (17.211 pagantes/R$ 565.405), em jogo equilibrado e com quatro bolas na trave (duas para cada lado), Fluminense e soberano Tricolor empataram em 1 a 1. A equipe são-paulina tem agora cinco pontos. O Flu acumula quatro. Diego Souza voltou a ser titular do Tricolor e teve atuação discreta.

Eder Militão colocou o São Paulo na frente aos 22 minutos do primeiro tempo. Depois de uma cobrança de escanteio, Bruno Alves cabeceou na trave. No rebote, Diego Souza finalizou da pequena área e Júlio César fez ótima defesa. A bola tocou outra vez no travessão e, na volta, Militão encaçapou o time carioca.

O time paulista caminhava para a primeira vitória fora de casa sob o comando do ‘professor’ Diego Aguirre, quando Pedro, de cabeça, empatou a partida na bacia das almas, aos 43 da etapa final. O atacante do Flu marcou seu 10º gol na temporada.

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Pitaco do Chucky. Só os ‘jênios’ adotam a profecia do passado.

Loucura, loucura… E não é que deu a louca no Loco Abreu. O veterano atacante uruguaio reagiu aos protestos da torcida do Audax Italiano jogando uma mesa na direção das arquibancadas. O bafafá aconteceu depois de a equipe chilena ficar no ‘oxo’ contra o Antofagasta. O Audax completou oito partidas sem vencer (cinco derrotas e três empates). Loco Abreu, 41 anos, ainda não comemorou nenhum gol com a camisa do clube. Em 9 de maio, o Audax jogará contra o Botafogo carioca, no duelo de volta da Sul-americana. No primeiro embate, o Bota venceu por 2 a 1, fora de casa.

Zé Corneta. Diego, o novo Márcio Araújo da torcida rubro-negra.

Que dureza. Fecham-se as cortinas, termina o espetáculo e começa a contabilidade: após 121 jogos, a pobre Federação Paulista de Futebol arrecadou míseros R$ 3.390.029,75, graças à taxa de 5% da renda bruta de cada embate, mais 2% ao fundo de valorização e desenvolvimento. Passando a régua: o time do cartola Reinaldo Carneiro Bastos faturou mais que a renda líquida de 14 dos 16 participantes do Paulistinha, a pré-temporada com ingresso pago, de acordo com o ‘sr.goool’. O esquadrão da ínclita entidade só ficou atrás de Palmeiras (R$ 11,5 milhões) e Corinthians (R$ 9,1 milhões). Que proporcionaram nada menos que R$ 2,2 milhões aos cofres da FPF.

Que dureza 2. Só o vice-campeão Palestra contribuiu com R$ 1,2 milhão, mais do que 12 equipes embolsaram ao longo da maratona. Campeã do interior, a Ponte fechou o armário do campeonato com saldo negativo de R$ – 7.860,92. O time campineiro reforçou a caixinha da FPF em R$ 23,5 mil, R$ 12 mil a menos que o São Caetano. A maior receita entre os clubes do interior foi a do Botafogo, com R$ 1,1 milhão, ou seja, metade da tungada da FPF nos periquitos em revista. Até quando?

Sugismundo Freud. A medida de encher nunca transborda.

Zapping. A RedeTV premiou o telespectador com uma cortada fantástica no fim de semana. No set decisivo da final da Superliga masculina de vôlei, a emissora interrompeu a transmissão do jogo. O Sada/Cruzeiro vencia o Sesi no tie-break quando a RedeTV substituiu a partida pelo Top Game, um joguinho maroto que oferece prêmio em dinheiro.

Caiu na rede. O presidente do Corinthians é como o vizinho que deve pra todo mundo, mas quer dar palpite na vida dos outros.

Gilete press. De Mauro Cezar Pereira, no ‘ESPN’: “Eduardo Bandeira de Mello, com sua política paternalista de gestão, fracassou retumbantemente à frente do futebol do Flamengo. Reparar os estragos oriundos de tal modelo, da mentalidade acomodada ao elenco contaminado pelo discurso sem ambição, é algo que demanda tempo. E o que a ele resta na presidência talvez não baste. Mas sem o mandatário frequentando o Centro de Treinamentos e decidindo questões que envolvem o futebol, haverá ao menos uma chance de recuperação no curto prazo. Não estamos nos referindo à renúncia presencial. Apenas apontando o caminho, a luz no fim do túnel, com o futebol rubro-negro livre de sua interferência constante, diária, prejudicial.” No alvo!

Tititi d’Aline. As marias-chuteiras corintianas ganharam uma bola nas costas: o garoto Mateus Vital, 20 anos, novo xodó da Fiel, pretende se casar em breve com Stephany. Eles namoram desde os tempos em que o jogador era juvenil do Vasco. Stephany adota marcação cerrada sobre o craque. Vive na ponte aérea Rio/SP.

Você sabia que… o Paysandu largou com três vitórias (2 a 1 no Brasil, 1 a 0 na Ponte e 1 a 0 no Londrina) na Série B do Brasileiro?

Bola de ouro. Chumbo/Koxa. Os surfistas brasileiros faturaram dois prêmios no ‘WSL Big Wave Awards’, o Oscar de ondas gigantes. Lucas Chumbo ganhou o troféu de melhor performance na temporada, além de US$ 20 mil, enquanto Rodrigo Koxa, 38, beliscou US$ 25 mil pela vitória na categoria de melhor onda domada no ano e na história (com ou sem o uso de jet-ski). Koxa dropou uma onda de 24,38 metros (80 pés), em Nazaré (Portugal), no dia 8 novembro de 2017. Novo recorde. A marca anterior pertencia ao americano Garrett McNamara: 23,77 metros, em 2011.

Bola de latão. Michel Bastos. Depois de 44 jogos e dois gols, o meio-campista de 34 anos trocou o Palmeiras pelo Sport. Ele foi contratado pelo Palestra no início de 2007. Não deixará um pingo de saudade no ninho dos periquitos em revista.

Bola de lixo. FPF. É fantástico o apoio financeiro que a ínclita entidade paulista dá aos filiados. Campeão da terceira divisão, o Atibaia receberá nada menos que… R$ 110 mil de prêmio, mais uma taça. Por ter ficado em segundo, a Briosa embolsará R$ 77 mil, além de um troféu. O jogo decisivo do campeonato, em Bragança Paulista, rendeu R$ 22.170 (3.110 pagantes). O Atibaia ganhou de 2 a 1.

Bola sete. “O futebol brasileiro segue cada vez mais envergonhado. Ricardo Teixeira abandonou o comando da CBF. E não viaja para fora do país pelas investigações do FBI. José Maria Marin deverá morrer na cadeia. E Del Nero está banido. Está claro o tipo de gente que comanda o futebol neste país…” (de Cosme Rímoli, no ‘R7’ – vassourada já).

Dúvida pertinente. O Palmeiras voltou aos velhos tempos de gangorra?

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Uma tarde especial para Jailson, o paredão dos periquitos: pode atingir 27 jogos sem derrota

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Jailson anda pegando tudo no gol do Palmeiras

O boa praça e ótimo goleiro Jailson, 36 anos, pode entrar para a história no duelo do Palmeiras contra a Chapecoense, na mansão Allianz Parque, pela terceira rodada do Brasileirão.

Se os periquitos em revista pelo menos empatarem com os catarinenses, Jailson se isolará na segunda colocação do ranking de palmeirenses com maior invencibilidade no campeonato.

Atualmente, o paredão do Palestra carrega nas luvas 26 partidas consecutivas sem levar uma sapatada no Brasileirão.

Jailson está empatado com Emerson Leão, o divino Ademir da Guia, Ronaldo, Eurico e Zeca. O rei da cocada é Edu Bala, que ficou 34 jogos sem conhecer uma derrota.

Contratado praticamente como ‘tapa buraco’ em outubro de 2014, quando o Palmeiras sofria barbaridades para evitar o rebaixamento no ano do centenário, Jailson aterrissou de mansinho no Palestra.

Aos poucos, foi comendo pelas beiradas e deixou Fernando Prass e Weverton com o bumbum no banco de reservas quando o ‘professor’ Roger Machado definiu o time de 2018. Sem contestação da torcida e com o aval de ‘são Marcos’.

Jailson é um dos atletas que mais vendem camisa nas lojas oficiais do clube. Considerando todas as competições oficiais, ele soma 52 jogos pelo time, com 34 vitórias, 14 empates e apenas quatro derrotas.

A terceira rodada do Brasileirão começou com uma vitória do Botafogo sobre os reservas do Grêmio por 2 a 1, no estádio Nilton Santos, o Niltão (8.498 pagantes/R$ 248.845).

O time carioca chegou à primeira vitória no campeonato com um gol do lateral-esquerdo Gilson aos 46 minutos do segundo tempo. O Bota saiu na frente, com um tento de Brenner, aos 35 da etapa inicial. Michel empatou no minuto seguinte.

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Pitaco do Chucky. Iniesta, o último grande bailarino do esporte bretão.

Araponga corintiano. O 007 ‘James Andrés Sanchez Bond’ sobrevoou o ninho dos periquitos em revista e descobriu os segredos que cortam as asas do Periquito na rota do sucesso (segundo ele): 1) O Palmeiras pisa feio na bola ao pagar R$ 1 milhão de salário a um atleta e dar R$ 500 mil ao capitão do time, Dudu; 2) Banca até R$ 30 mil por jogo a um atleta, independentemente do resultado (Felipe Melo); 3) Ofereceu R$ 1,5 milhão para a xepa e R$ 50 mil por partida ao atacante Ricardo Goulart, do Gangzhou Evergrande, da China. “É isso que faz perder campeonato. Mas os engenheiros da sabedoria do futebol acham que não”, decretou o espião do Corinthians, conhecido na velha Fazendinha como o novo velho presidente Andrés Sanchez, o eterno rei do sortido. The end: se inveja matasse…

Zé Corneta. Engana-se redondamente que afirma estar o soberano São Paulo no bem-bom, sem jogar. O clube nunca jogou tanta conversa fora.

Revolta francesa. “A paciência do povo vermelho e azul tem limite” – assim os anjinhos organizados pelo diabo encerraram o dadivoso recado aos jogadores do Paris Saint-Germain. Eles estão uma fera com o comportamento dos atletas nas redes sociais depois da eliminação do time pelo Real Madrid na Champions. O título francês não acalmou os ultras do PSG. Sobrou até para Neymar por causa da recuperação da cirurgia no pé, ‘feita longe de nossa cidade e à beira da indecência’. Mesmo com a lesão, o brasileiro continuou frequentando as redes sociais. Apareceu dançando de muletas e até andou de bike. ‘Exigimos mais respeito com o Paris Saint-Germain’, bradou a horda.

Sugismundo Freud. Quanto mais a pessoa se importa menos é valorizada.

Dono da bola. O moleque Paulinho, 17 anos, só falta ser aclamado pelos companheiros quando chega ao Vasco. Se o atacante pedisse, estenderiam até um tapete vermelho na entrada de São Januário e gritariam ‘viva o rei’. Graças à venda de Paulinho ao Bayer Leverkusen, o clube pagou o salário de março. O time alemão depositou R$ 6 milhões na conta do Vasco, primeira parcela da negociação. O time carioca fechou a venda em 20 milhões de euros (R$ 85 milhões). É a maior transferência da história do clube e a segunda do futebol carioca – perde apenas para Vinicius Júnior, vendido pelo Flamengo por 45 milhões de euros ao Real Madrid.

Dono da bola 2. A multa rescisória de Paulinho era de 30 milhões de euros, mas o Vasco fechou por menos porque está na pindaíba. Só ao empresário do jogador, Carlos Leite, deve R$ 10 milhões. O atacante se apresentará ao Bayer Leverkusen em julho, quando completará 18 anos. As maiores vendas no Rio, segundo o site ‘Transfermarkt’ (em euros):

1º Vinicius Jr (Flamengo-Real Madrid) – 45 milhões
2º Paulinho (Vasco-Bayer Leverkusen) – 20 milhões
3º Gerson (Fluminense-Roma) – 16,6 milhões
4º Douglas (Vasco-Manchester City) – 12 milhões
5º Thiago Silva (Fluminense-Milan) – 10 milhões
6º Vitinho (Botafogo-CSKA) – 9,5 milhões
7º Wellington Nem (Fluminense-Shakhtar) – 9 milhões
Thiago Neves (Fluminense-Hamburgo) – 9 milhões
9º Jorge (Flamengo-Monaco) – 8,5 milhões
10ºKenedy (Fluminense-Chelsea) – 8 milhões

Caiu na rede (by ‘Olé do Brasil’). Cruzeirense Egídio acerta dois cruzamentos no mesmo jogo e causa pânico: ‘É um sinal do Apocalipse’.

Pega ladrão! Os amigos do alheio visitaram a casa da jogadora Adenízia, campeã olímpica de vôlei em Londres/12, e levaram duas medalhas conquistadas no Grand Prix (2016/17), computador, videogame, joias e relógios. A central do time italiano Salvino del Bene e da seleção, desabafou no Instagram: “Eu me senti uma pessoa desprotegida na minha própria casa, na região da Vila Madalena. Graças a Deus estamos bem, somente o sentimento de impotência, até onde iremos com essa violência?” SP, cidade dominada pela bandidagem.

Zapping. O craque Neymar virou arroz de festa na plim plim. Depois de pintar no ‘Altas Horas’ e ‘The Voice Kids’, o superstar participou do ‘Caldeirão do Huck’. Recordar é viver: na Copa de 2014, Neymar era ‘funcionário’ global.

Gilete press. De Juliana Braga, no ‘Globo’: “Andrés Sanchez, deputado (PT) e presidente do Corinthians, decidiu não disputar a reeleição este ano, mas escolheu a dedo os dois candidatos a quem pretende passar o bastão, ambos do PDT. O primeiro é Luiz Moura, aquele que foi expulso do PT por suposta ligação com o PCC. O outro é Junior Orozco, ex-secretário de Obras do município de Mauá. Orozco foi acusado pela ex-mulher de violência doméstica. Ele nega a acusação.” Que beleza!

Tititi d’Aline. Plim plim define equipe que seguirá a amarelinha desbotada na Copa da Rússia: André Hernan, Tino Marcos, Mauro Naves, Eric Faria, André Gallindo e Eudes Júnior. O capitão da tropa, aquele que ficará mais tempo na telinha, será Hernan. Cuidará do chamado ‘outro lado’, os bastidores.

Você sabia que… o Grêmio, do ‘professor’ Renato Gaúcho, acumulava uma sequência de sete jogos (630 minutos) sem levar gol até o embate com o Botafogo?

Bola de ouro. Fernando Diniz. Independentemente do sucesso do time na temporada, o ‘professor’ do Furacão já deu um sacolejo no marasmo em que se encontrava o ludopédio nacional. Com o esquema ‘vamos em frente que atrás vem gente’, Fernando Diniz procura destruir o engessado e chato futebol adotado pela maioria das equipes.

Bola de latão. Mídia caolha. Nada contra, ao contrário. Mas não deixa de ser mais uma inquestionável subserviência aos poderosos: muitos blogueiros e/ou colunistas passaram ao largo do histórico cartão vermelho dado ao imperador ostentação Del Nero pela mamãe Fifa.

Bola de lixo. Rubro-negros. Meia dúzia de desocupados que se dizem flamenguistas decidiu atacar os jogadores nos embarques e chegadas da delegação no aeroporto. Cobra mandada em ano de eleição. Pipoca, bananas e gritos ameaçadores perseguem o time no dia a dia. E nada acontece aos arruaceiros.

Bola sete. “Se [o Palmeiras] impugnar a final, vai jogar sozinho. Vai fazer um treino leve, reserva contra titular. Se eu fosse o presidente do Palmeiras, iria para a Justiça comum, Federal, Ministério Público… Não tem nada a ver com esporte, mas iria. É um direito. O chororô é livre. Eu já chorei também” (do novo velho presidente do Corinthians, Andrés Sanchez – pimenta no caju dos outros é refresco).

Dúvida pertinente. Por que os clubes se mantêm em silêncio e não organizam uma virada de mesa após a sorumbática expulsão aplicada a Del Nero?

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Raposa massacra Universidad de Chile no Mineirão e deixa a UTI da Libertadores

Mineiros, uma festa de sete gols: da UTI para a segunda posição do grupo

Ao longo da semana, o ‘professor’ Mano Menezes repetiu à exaustão que a torcida da Raposa poderia comparecer em massa ao Mineirão (30.252 pagantes/R$ 1.584.454) que não iria voltar para casa choramingando pelo meio do caminho.

Mas certamente nem ele poderia imaginar que o time humilharia a Universidad de Chile. O pão de queijo deitou e rolou desde o inicio da partida e conquistou uma goleada histórica sobre os chilenos: 7 a 0.

Thiago Neves (2), Sassá (2), Rafinha, Arrascaeta e Rafael Sóbis garantiram a festa dos mineiros. Que também contaram com a colaboração dos zagueiros Vilches e Echeverria, expulsos de campo.

Com a sapatada no inimigo, a Raposa renasceu na Libertadores. Deixou a UTI e pulou para a segunda colocação do grupo 5, com cinco pontos, atrás do líder Racing. A Universidad de Chile também tem cinco, mas perde no saldo de gols (5 a -6).

A apreensão e o medo da torcida da Raposa quanto ao futuro do time começaram a desaparecer logo a 9 minutos de jogo. Em bela cobrança de falta, Thiago Neves abriu o placar. O meia não marcava gol no torneio desde 2008, quando fez três pelo Fluminense.

A equipe mineira manteve o pique, atacando com eficiência pelas laterais e pressionando o adversário. Resultado da superioridade tática e técnica: Rafinha marcou o segundo, aos 17.

Thiago Neves passou para Sassá, que entrou na área e tocou por cima do goleiro Johnny Herrera. Rafinha, de cabeça, concluiu para a rede.

Com a vantagem de dois gols, a Raposa se acomodou e permitiu o crescimento à Universidad de Chile. Mas após momentos de instabilidade, a equipe mineira voltou a se impor.

Aos 41, Arrascaeta foi derrubado na área e Sassá converteu o pênalti: 3 a 0. Na bacia das almas, o zagueiro Vilches foi expulso depois de fazer falta em Arrascaeta.

Se a situação dos chilenos já estava complicada, ficou ainda pior aos 3 minutos do segundo tempo, com o cartão vermelho dado a Echeverria depois de falta em Arrascaeta, um dos melhores da Raposa.

Aos 6, o ‘professor’ Mano Menezes trocou Henrique por Ariel Cabral. Um minuto depois, Arrascaeta deixou o time chileno de quatro. Aos 16, Sassá fez o quinto gol, aproveitando cruzamento de Egídio. Aos 25, saiu Edilson e entrou Lucas Romero.

Com a Universidad de Chile mais perdida que cebola em salada de frutas, Thiago Neves fez 6 a 0, após passe de cabeça de Lucas Romero. Sob muitos aplausos da torcida, Sassá deu o lugar a Rafael Sóbis. Que fechou o massacre, aos 35: Egídio cruzou na área, o atacante se antecipou à zaga e correu para o abraço.

Nem o mais fanático torcedor do pão de queijo poderia sonhar com uma noite tão fantástica.

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Pitaco do Chucky. Mídia caolha: quanto mais você vê, ouve e lê menos entende.

Promessa dopada. A bomba estourou no aquário da Vila Belmiro: o garoto Diogo Vitor, 21 anos, foi flagrado no antidoping com substância presente na cocaína. O atacante realizou o teste após a partida com o Botafogo, em 21 de março, pelas quartas de final do Paulistinha, a pré-temporada com ingresso pago. Diogo Vitor entrou aos 22 minutos do segundo tempo, no lugar de Jean Mota. A decisão da vaga foi aos pênaltis, e o moleque acertou a cobrança. O Peixe suspendeu preventivamente o atleta e pediu contraprova. Também prometeu dar apoio ao jogador fora de campo, o mais importante neste momento. Execrá-lo seria abominável. Considerado uma joia rara, Diego Vitor acumulou uma série de problemas nas categorias de base. Sumiu várias vezes do clube, mas sempre ganhou o perdão dos cartolas.

Promessa dopada 2. Um dia, Diogo Vitor alegou que havia desaparecido por causa da morte da avó. O Santos ligou para a casa do atleta, a fim de saber se estava precisando de alguma coisa, e quem atendeu o telefone foi a própria avó. Também pegou uma bolada de luvas e torrou na compra de um Camaro. Virou figurinha carimbada na noite santista. Voltou ao time B e aos poucos conquistou a confiança do ‘professor’ Jair Ventura. Participou de oito partidas. Marcou o gol de empate contra o Corinthians no estadual. Na semifinal diante do Palmeiras, perdeu o pênalti que eliminou o Santos.

Zé Corneta. Keno e Lucas Lima rebatizaram a Bombonera: La Porconera.

Rota do GPS. Vândalos rubro-negros voltaram a pichar os muros do Ninho do Urubu após o empate (‘oxo’) com o Independiente Santa Fé, pela Libertadores. Pediram a saída do presidente Bandeira de Mello e mandaram um recado aos atletas: ‘Aproveitem o GPS e vão para PQP.’ Ou seja, buscaram inspiração numa reunião em que os jogadores mostraram os dados do GPS ao cartola Ricardo Lomba para garantir que não havia corpo mole. Na chegada da delegação, também houve protestos.

Sugismundo Freud. Pior do que a inveja só a ingratidão.

Zapping. A ótima vitória do Palmeiras sobre o Boca Juniors, em La Bombonera, cravou 29 pontos no ibope da plim plim na grande Pauliceia refém da bandidagem. Já Bayern de Munique x Real Madrid, pela Champions, obteve 14,8. Na Band, a média foi de 3,5. Cada ponto em São Paulo corresponde a 71,8 mil domicílios sintonizados.

Caiu na rede. Flamengo procura doadores de sangue para o time.

Animais. O Dérbi campineiro pela Série B acontecerá apenas em 5 de maio, no Brinco de Ouro, mas trogloditas travestidos de torcedores de Guarani e Ponte já trocam amabilidades pelas ruas de Campinas. Vinte anjinhos organizados pelo diabo foram presos no primeiro dia da venda de ingressos. A pancadaria entre os brucutus rolou de manhã e no fim da tarde.

Gilete press. De João Carlos Assumpção, no ‘Lance’: “Apesar das dificuldades para encontrar um bom nome disponível no mercado, o Flamengo não está convicto do trabalho e do potencial de Maurício Barbieri e espera encontrar um novo treinador no período de pausa para a Copa do Mundo. Enquanto a Seleção estiver na Copa da Rússia a ideia é encontrar um técnico com mais experiência para assumir o Rubro-Negro. A não ser que, até lá, Barbieri consiga fazer o Flamengo jogar, mas jogar de verdade, o que não parece fácil.” Xeque-mate.

Tititi d’Aline. Um dos sócios da boate, Neymar pai escolheu a dedo as celebridades para a inauguração do Boot’s Club, no Recreio: Gleici, Wagner, Kaysar, Jéssica, Patrícia e outros famosos ’15 minutos’ do último BBB. O local, com temática sertaneja, tem quatro bares e 20 camarotes, equipados com sofás e mesas rústicas. Há também um supercamarote Vip, com vista panorâmica, DJ e bar.

Você sabia que… já foram marcados 387 gols em 122 jogos da Champions, recorde do torneio?

Bola de ouro. Palmeiras. Primeiro time a carimbar uma vaga nas oitavas de final da Libertadores. A equipe deu um bico no mimimi que tomou conta do clube desde a final do Paulistinha, a pré-temporada com ingresso pago, encaçapou o Boca na Bombonera e voltou para casa cantando ‘Don’t cry for me, Argentina’.

Bola de latão. Flamengo. Mais uma decepção no empate (0 a 0) com o Santa Fé, em Bogotá. Até agora, o Urubu disputou a Libertadores aos trancos e barrancos. Desde 2007, tenta quebrar um jejum: vencer dois embates da primeira fase como visitante. Há 11 anos, superou Paraná e Unión Maracaibo.

Bola de lixo. Vôlei. Atolada em dívidas (mais de R$ 20 milhões), a confederação brasileira cortou a ajuda de custo de R$ 100 mil anuais aos clubes da Superliga. Também acabou com as passagens de classe executiva aos jogadores da seleção. Agora, viajarão de classe econômica. Que se virem para acomodar dois metros ou mais na poltrona. Ao longo de muitas temporadas, o Banco do Brasil alimentou os saques e os gatos da CBV com milhões de reais.

Bola sete. “A gente não tem premiação por título, troféu, hospedagem. A Superliga é um campeonato feito pelos clubes, para os clubes e a gente ganha um porcentual muito baixo do que é arrecadado. Não recebemos nada de placas de publicidade, de TV, naming rights etc.” (de Marcelo Palaia, diretor do Osasco – vergonha).

Dúvida pertinente. Todos os brasileiros são iguais perante a lei?

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Palmeiras coloca Boca para dançar o tango e garante classificação na Libertadores

Keno abriu o caminho da vitória do Palmeiras na Bombonera

A superquarta da bola foi extremamente gratificante para os periquitos em revista. A equipe palmeirense encarou o caldeirão de La Bombonera como se estivesse no quintal da mansão Allianz Parque, tirou o Boca Juniors para dançar e garantiu a classificação às oitavas de final da Libertadores com uma excelente vitória por 2 a 0.

O Palmeiras se mostrou eficiente desde o início da partida. Em nenhum momento perdeu o controle. Cumpriu com louvor o esquema armado pelo ‘professor’ Roger Machado para derrubar o Boca Juniors. Que, hoje, tem muito mais nome do que bola no bico da chuteira, apesar de favorito ao título argentino.

Com o triunfo, o Palmeiras chegou a 10 pontos na liderança do grupo 8, cinco à frente do Boca Juniors. O Junior Barranquilla tem três, e o Alianza Lima, um. Colombianos e peruanos jogam nesta quinta. Se o Barranquilla vencer, decidirá a segunda vaga contra o Boca, na quinta rodada, ao lado da torcida.

Além de carimbar a classificação ao mata-mata, a vitória dará tranquilidade para o treinador Roger Machado prosseguir no comando do Palestra. Também colocará ponto final no nhenhenhém entre jogadores e a torcida.

A conquista dos três pontos começou aos 39 minutos do primeiro tempo. Marcos Rocha cruzou da direita, Keno subiu sozinho e tocou de cabeça no canto esquerdo do goleiro Rossi. Na sequência, Ábila perdeu um gol incrível, em posição de impedimento (não marcado).

Na etapa final, o Palmeiras procurou atrair o Boca a fim de contra-atacar, explorando muito bem a velocidade de Keno e Dudu. Nos momentos em que os argentinos ameaçaram, o paredão Jailson entrou em ação.

Aos 16, Willian substituiu Borja, que não queria sair. Cinco minutos depois, Lucas Lima marcou o segundo. Um golaço por cobertura, após lambança do goleiro Rossi. Aos 27, Hyoran apareceu no lugar de Keno. E aos 37, Moisés no de Lucas Lima, um dos destaques do time ao lado de Keno. Daí em diante, o Palmeiras tratou de tocar a bola à espera do apito final. Uma vitória brilhante!

Nas oitavas de final da Copa do Brasil, o Corinthians estreou com um ‘oxo’ contra o Vitória, no Barradão (11.411 pagantes/R$ 170.333). O segundo embate do mata-mata será apenas no início de junho, no Itaquerão, minha casa minha vida. A data ainda será definida pelo Circo Brasileiro de Futebol.

Como não há mais o critério do gol marcado fora de casa, qualquer empate levará a decisão da vaga para os pênaltis. Quem vencer o duelo no tempo normal irá para as quartas de final.

O time baiano entrou em campo embalado por ter eliminado o Saci colorado na quarta fase. Criou mais chances, porém não soube aproveitá-las. O Corinthians teve mais posse de bola (chegou a 70% em alguns momentos), mas faltou à equipe poder de infiltração e finalização. Apenas Rodriguinho arriscou chutes de fora da área.

O volante Ralf foi substituído por Gabriel no primeiro tempo. Após uma dividida com Yago, Ralf caiu e deslocou o ombro esquerdo. Saiu de campo chorando. Deve ficar dois meses parado. O ‘professor’ Fabio Carille fez mais duas alterações: Jadson por Mateus Vital e Clayson por Emerson ‘Bitoca’. Nada mudou.

No balanço das horas sem ponteiros, o empate ficou de bom tamanho para as equipes, já que a criatividade praticamente inexistiu. O tico-tico sem fubá imperou ao longo dos 90 minutos.

No Serra Dourada (13.550 pagantes/R$ 307.745), em Goiânia, o Grêmio bateu o Goiás por 2 a 0. Depois de um primeiro tempo chinfrim, o time gaúcho matou o adversário. Everton marcou um golaço no início da etapa final e Luan fechou o caixão aos 24, cobrando pênalti. O Goiás terminou com 10. Madison foi expulso. Na partida de volta, em Porto Alegre, o Grêmio pode até perder por um gol de diferença que avançará na Copa do Brasil.

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Grito da galera. Os protestos da torcida surtiram efeito: o soberano São Paulo reduziu o preço dos ingressos no Brasileirão e na Copa Sul-americana. A partir de 5 de maio, os bilhetes custarão entre R$ 20 (R$ 10 a meia-entrada) e R$ 140 (R$ 70). A cartolagem aposta na ‘voz da arquibancada’ para ajudar o time a reencontrar os bons tempos, deixar de ser um mero coadjuvante dos torneios. Ano passado, a força da galera no Morumbi evitou o rebaixamento da equipe no Brasileirão.

Pitaco do Chucky. A volta do profeta Hernani ao soberano Tricolor é uma tremenda falácia da cartolagem. Ele tem contrato com o Hebei Fortune, da China, até o fim de 2019. Ganha apenas R$ 2 milhões por mês.

Fio da navalha. A promessa é do ‘professor’ Mano Menezes: a torcida da Raposa pode tomar conta do Mineirão, nesta quinta, contra a Universidad de Chile, que não ficará decepcionada. “Vamos devolver ao torcedor o orgulho de ver o time jogando em casa”, garantiu Mano. Que a profecia se realize! A Raposa está no bico da cegonha sem asas na Libertadores. Coleciona dois empates e uma derrota no grupo 5. Aproveitamento de 22%. É a segunda pior participação do pão de queijo na fase de grupos. O ataque marcou apenas dois gols e a defesa tomou quatro. O desempenho atual só não é pior do que o de 1997: a equipe levou bala nos três primeiros duelos e assinalou somente um tento.

Fio da navalha 2. Mas, e sempre há um mas em qualquer história que se preze, a Raposa se recuperou e soltou o grito de campeã da América há 21 anos. A reviravolta aconteceu depois da troca de comando. Oscar Bernardi foi substituído por Paulo Autuori, razão pela qual muita gente andou pedindo a cabeça de Mano.

Zé Corneta. Torcida do Galo reza e faz promessas para o meio-campista Elias realizar um velho sonho: voltar ao Corinthians ou Flamengo.

Real na frente. Mesmo sem jogar bom futebol e com Cristiano Ronaldo mais apagado que lanterna sem pilha, o Real Madrid bateu o Bayern de Munique por 2 a 1, de virada, no primeiro duelo das semifinais da Champions. O triunfo na casa dos alemães deixou o time espanhol em situação privilegiada: avançará à decisão com um empate ou mesmo se perder por 1 a 0, na próxima terça, no estádio Santiago Bernabéu. Artilheiro do torneio com 15 gols, CR7 passou em branco depois de balançar a rede nos últimos 11 jogos do Real Madrid na Champions.  O Bayern de Munique perdeu Robben e Boateng (contundidos) ainda no primeiro tempo. Apesar de ter ficado sem os dois atletas, o Bayern dominou a maior parte do embate, mas desperdiçou ótimas chances.

Real na frente 2. O time alemão saiu na frente com um gol de Kimmich. O brasileiro Marcelo empatou aos 43 minutos da etapa inicial. Acertou um belo chute de fora da área. Quinto tento do lateral na temporada. Marcelo correu para o abraço em todos os jogos de ida da Champions (também deixou sua marca contra PSG e Juventus). Aos 11 do segundo, Asensio, que havia entrado no lugar Isco, marcou o gol da vitória.

Sugismundo Freud. Deixa para trás o que não o leva para frente.

Zapping. Estreia do ‘Show do Esporte’, apresentado por Milton Neves, frustrou a Band: ibope cravou apenas 1,5 ponto. Programa decepcionou por ignorar o esporte e recorrer ao humor de gosto duvidoso. Ou seja, caiu no lugar comum que se apoderou das mesas-quadradas da TV.

Caiu na rede. É mais fácil a Fiel morder o cotovelo do que Kazim voltar ao time do Corinthians.

Gilete press. De Fernanda Pontes, no ‘Globo’: “Neymar comprou um terreno de cinco mil metros quadrados vizinho a sua choupana no condomínio Portobello, em Mangaratiba. Ninguém sabe ao certo o que o craque do PSG fará no espaço, já que a casa avaliada em R$ 28 milhões tem tudo: cinco quartos, piscina, adega climatizada para três mil garrafas, jacuzzi, academia de última geração, heliponto… O que se comenta na vizinhança é que ele construiria uma pista de kart e uma casa para o pai. Será? As obras de terraplanagem já começaram.” Que dureza!

Tititi d’Aline. O atacante Paulinho, 17 anos, foi vendido ao Bayer Leverkusen. O Vasco bateu o martelo em 25 milhões de euros (R$ 105 milhões). O clube receberá R$ 86 milhões. Carlos Leite, empresário do moleque e dono de parte dos direitos, embolsará R$ 20 milhões. A multa rescisória de Paulinho era de 30 milhões de euros (R$ 125 milhões). Ele se apresentará ao Bayer em julho, quando completará 18 anos.

Você sabia que… a goleada do Liverpool na Roma (5 a 2), pelas semifinais da Champions, rendeu 13,2 pontos ao ibope da plim plim na grande Pauliceia entregue às traças?

Bola de ouro. Mohamed Salah. O astro egípcio do Liverpool atravessa fase excepcional. Poetas do ludopédio garantem que o atacante tem no bico da chuteira o perfume preferido da gorduchinha. Já marcou 43 gols nesta temporada – 11 na Champions, 31 na Premier League e um na Taça da Inglaterra.

Bola de latão.  Boca Juniors. Quem te viu quem te vê: gastou uma fortuna para reforçar o time e não está jogando nada. Vive hoje do passado.

Bola de lixo. Corinthians. O ‘professor’ Tite deixou o clube há quase dois anos, mas ainda tem um saudável café no bule para receber em direitos de imagem. O cano chega a R$ 1 milhão.

Bola sete. “A equipe foi competitiva, conseguiu criar algumas chances, mas faltou caprichar um pouco. O empate não foi um mau resultado. Em nossa casa, com o apoio da torcida, partiremos para a classificação” (de Rodriguinho, após o empate do Corinthians com o Vitória – a conferir).

Dúvida pertinente. Messi, CR7 ou Salah, quem merece a coroa de rei da bola?

O que você achou? jr.malia@bol.com.br

Gabigol dá bico em jejum e Peixe fica muito perto da classificação na Libertadores

Festa santista no aquário da Vila Belmiro: 2 a 0 sem susto

O Santos não precisou fazer muita força para derrotar o Estudiantes por 2 a 0, no aquário da Vila Belmiro (10.969 pagantes/R$ 409.460), e deixar a classificação para as oitavas de final da Libertadores muito bem encaminhada. Após oito jogos, Gabigol voltou a balançar a rede. O zagueiro Lucas Veríssimo marcou o segundo gol.

A equipe santista lidera o grupo 6 com nove pontos. Após derrota na estreia para o Real Garcilaso, no Peru, o Peixe engatou três vitórias consecutivas: uma sobre o Nacional e duas diante do Estudiantes.

O Santos precisa de um triunfo em dois jogos para chegar ao mata-mata do torneio continental. O Estudiantes ocupa a segunda posição da chave, com quatro pontos, mesmo número do Garcilaso. O Nacional carrega a lanterna, com dois. Peruanos e uruguaios jogam nesta quarta, em Montevidéu.

O time santista começou a partida em ritmo de Fórmula 1. E logo de cara mandou uma bola na trave. O moleque Rodrygo enfileirou alguns argentinos na entrada da área e rolou para Cittadini. O meia tocou de calcanhar para Copete, que fuzilou e acertou o travessão inimigo.

O Peixe tomou conta da partida, mas só conseguiu traduzir a superioridade em campo na bacia das almas do primeiro tempo, mais precisamente aos 43 minutos.

Após excelente lançamento de Copete, Gabigol ficou cara a cara com o goleiro Andújar e abriu o placar. Havia oito partidas que o atacante não marcava um gol. Em nenhum momento o Estudiantes ameaçou o Peixe.

Na volta para o segundo tempo, o Santos precisou de apenas cinco minutos para matar os hermanos. Jean Mota cobrou falta, Lucas Veríssimo subiu no terceiro andar e cabeceou para a rede.

Desordenado, o Estudiantes partiu para o ataque, sem sucesso. Poderia ter levado mais gols se o Santos aproveitasse melhor os contra-ataques.

Aos 24, o ‘professor’ Jair Ventura trocou Cittadini por Renato para dar mais segurança ao time. Na sequência, Copete, cansado, foi substituído por Arthur Gomes. E aos 36, Rodrygo, merecidamente aplaudido pela torcida, saiu para a entrada de Vitor Bueno.

Um minuto depois, Vanderlei fez ótima defesa em arremate de Sanchez. Daí em diante, o Santos procurou tocar a bola a fim de garantir três pontos importantíssimos na luta para chegar ao mata-mata da Libertadores. O fraco Estudiantes terminou com 10. Escobar foi expulso ao parar um contragolpe do Santos.

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Pitaco do Chucky. Quiproquó da final do Paulistinha, a pré-temporada com ingresso pago, coloca frente a frente os periquitos do microfone e os corintianos da mídia. Sai a razão, entra a paixão.

Salah, meu bom Salah. Com uma atuação de gala do egípcio Mohamed Salah, o Liverpool goleou a Roma por 5 a 2, no estádio de Anfield, pelas semifinais da Champions. O time inglês deu importante passo para se classificar à decisão do torneio depois de 11 anos. Salah marcou dois gols e contribuiu com duas assistências. Candidato ao trono de melhor do mundo, Salah já correu 10 vezes para o abraço na Champions – na temporada, soma 43 gols. O brasileiro Firmino também se destacou com dois tentos. Mané marcou um. Dzeko e Perotti descontaram para o time italiano. No segundo embate, na próxima quarta, na capital italiana, o Liverpool pode perder por até dois gols de diferença. A Roma precisa repetir a sensacional atuação do duelo contra o Barcelona, quando venceu por 3 a 0.

Zé Corneta. Jogadores do Palmeiras e torcedores estão em pé de guerra nas redes sociais. Boa parte do elenco anda uma fera com as cobranças da galera. A ordem é cortar as asas dos periquitos descontentes e mal-educados.

Balanço. Os visitantes estão desempenhando ótimo papel no Brasileirão. Apenas Grêmio (1 a 0 na Raposa) e Corinthians (4 a 0 no Paraná) roubaram a cereja do bolo na festa dos mandantes. Em 20 partidas, os donos da casa conseguiram 12 triunfos. Placar que mais aconteceu: 1 a 0, quatro vezes. A rede balançou em 43 gols, com a média de 2,15 por confronto.

Sugismundo Freud. Só perde a cabeça quem tem.

Poupança. A revista ‘France Football’ informa aos pobres mortais: o português José Mourinho ganha apenas 26 milhões de euros por temporada no Manchester United. É o rei dos holerites entre os ‘professores’. Comandante da seleção chinesa, o italiano Marcello Lippi aparece em segundo, com 23 milhões de euros, seguido pelo argentino Diego Simeone, do Atlético de Madrid (22 milhões de euros). Zidane, com 21 milhões de euros no Real Madrid, e Guardiola, com 20 milhões de euros no Manchester City, fecham o top 5 da porta da esperança.

Caiu na rede. São Paulo toca a bola achando que é o Barcelona, mas não passa de um La Coruña.

Banco de luxo. Nada como ser embalado por um milionário contrato de patrocínio. O Palmeiras se dá ao luxo de colocar mais de R$ 50 milhões com o bumbum no banco de reservas. A saber: Deyverson – R$ 18,5 milhões; Guerra, Juninho e Luan – R$ 11 milhões cada; Thiago Santos – R$ 1 milhão.

Dona Fifi. Nada contra, ao contrário. Mas devagar com o andor que São Jorge é de barro: apontar o Corinthians como favorito ao bi após maratona de duas partidas é como apostar na existência do chupa-cabra.

Vale tudo. Bicampeã olímpica de judô (2012/2016), a americana Kayla Harrison decidiu aposentar o quimono e partir para um novo desafio, o MMA. Ela deverá estrear em 21 de junho, no card da segunda edição do Professional Fighters League (PFL), em Chicago. Kayla entrou para a história como a primeira americana a conquistar o ouro olímpico no tatame.

Zapping. O ‘professor’ Renato Gaúcho abriu mão de um belo reforço para a xepa no período de paralisação do Brasileiro: recusou convite da plim plim para comentar os jogos da Copa da Rússia.

Sadismo. O esporte bretão é uma caixinha de surpresas e um vulcão de pontapés na genialidade. Zico, Sócrates & Cia. foram eliminados na Copa de 1982, mestre Telê Santana ganhou o rótulo de pé frio, Barbosa foi condenado por causa do ‘Maracanazo’, carrossel holandês sem título mundial e… maestro Iniesta jamais faturou o prêmio de melhor do mundo. Os deuses da bola são realmente sádicos.

Gilete press. Do redator-chefe Pascal Ferré, da revista ‘France Football’, em editorial ‘Perdão, Iniesta’: “Pedimos desculpas formais ao senhor Andrés Iniesta por jamais ter lhe concedido o Bola de Ouro. Ele demonstrou que é o cérebro e, sem dúvida, o músculo essencial dos campeões fora de série. Seu talento é inventar. Um altruísmo que certamente o privou de um reconhecimento ainda mais majestoso. Entre as grandes ausências dos vencedores, a dele é a mais dolorosa. A menos que uma grande atuação na Rússia permita reparar essa anomalia democrática.” O espanhol é um gênio – chegou duas vezes perto do título de rei da bola, em 2010 e 2012, e foi derrotado por Messi.

Tititi d’Aline. Tira, põe, deixa ficar: dificilmente o colecionador gastará menos de R$ 2 mil para completar o álbum (682 cromos) sem entrar no troca-troca ou adquirir a peça que falta diretamente da editora. Terá de comprar 980 pacotinhos para fechar o álbum. O cálculo é dos matemáticos de plantão. Cada envelope custa R$ 2 e traz cinco 3×4.

Você sabia que… o Grêmio, do ‘professor’ Renato Gaúcho, acumula uma sequência de seis jogos (540 minutos) sem levar gol?

Bola de ouro. Gatito Fernandez. O paraguaio está carregando o Botafogo nas luvas. Vive uma fase espetacular no gol da equipe carioca. No empate com o Sport, Gatito Fernandez pegou até pensamento, enlouquecendo a torcida pernambucana, que ameaçou soltar o grito de gol pelo menos quatro vezes.

Bola de latão. Base corintiana. Os bastidores da categoria fervem na velha Fazendinha. Três cartolas brigam para comandar o departamento da molecada: Carlos Nujud, Jacinto Antonio Ribeiro, o popular Jaça, e Carlos Roberto Auricchio, o badalado Nenê do Posto. O novo velho presidente Andrés Sanchez tenta arrumar o salão com promessas políticas.

Bola de lixo. Handebol. Comissão de atletas quer uma vassourada no esporte, a começar pela renúncia do presidente da confederação brasileira, Manoel Luiz Oliveira. A Justiça Federal afastou o cartola por tempo indeterminado. Ele comanda a entidade há 28 anos. Oliveira é acusado de malversação de verbas (R$ 21 milhões) durante o ciclo olímpico para a Rio-16. O Banco do Brasil já anunciou que deixará de patrocinar o esporte.

Bola sete. “Aguirre me parece um cara sério, trabalhador. Espero que ele tenha respaldo para colocar o time no caminho certo. Meu carinho pelo clube sempre vai existir, não é porque alguém mandou embora ou falou besteira que vou torcer contra” (do ‘professor’ Rogério Ceni, o M1to, cutucando o presidente são-paulino, CA de Barros e Silva – no alvo).

Dúvida pertinente. O maior adversário do Palmeiras é o próprio Palmeiras?

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Corinthians goleia Paraná, Palmeiras derruba Saci com apito amigo e soberano Tricolor empaca

Corinthians, uma barreira intransponível contra o Paraná

O domingo do Trio de Ferro paulista na segunda rodada do Brasileirão deixou a Fiel animadíssima, o palmeirense com um porco atrás da orelha e o são-paulino muito preocupado com o futuro.

O Corinthians abriu a jornada deixando o Paraná de quatro. O Palestra sofreu para derrubar o Saci colorado (1 a 0), com a ajuda de sua senhoria, o assoprador de latinha carioca Marcelo de Lima Henrique, enquanto o soberano Tricolor decepcionou e ficou no ‘oxo’ contra o limitado Ceará.

Na reta final da partida contra os cearenses, o zagueiro são-paulino Rodrigo Caio sofreu uma lesão no pé esquerdo. Depois de conversar com o médico José Sanchez, optou por permanecer no gramado. Após o jogo, saiu chorando, com suspeita de uma contusão grave, que poderá afastá-lo da amarelinha desbotada na Copa da Rússia.

No café da manhã do Brasileirão, com mais de 16 mil convidados no estádio Durival de Britto, em Curitiba, o Corinthians papou fácil o Paraná: 4 a 0. Mais uma vez, Rodriguinho foi um dos destaques. O ‘falso nove’ abriu o caminho da segunda vitória no campeonato. O lateral Sidcley também esteve muito bem. O time tem 100% de aproveitamento: seis pontos na liderança.

De volta a sua casa na Vila Capanema depois de 10 anos ausente da Série A, o time paranaense começou o duelo pressionando o Corinthians. Mas foi praticamente nocauteado em dois minutos.

Aos 24 do primeiro tempo, Rodriguinho concluiu para a rede um cruzamento de Sidcley. Que, aos 26, em bela jogada individual, arrancou pela esquerda, superou dois adversários e bateu forte na saída do goleiro Richard.

Daí em diante, o Corinthians tomou conta da partida. Cozinhou o Paraná e ainda marcou mais dois gols na etapa final. Aos 34, Clayson, que havia entrado no lugar de Jadson, assinalou o terceiro após cruzamento de Fagner.

Seis minutos depois, Gabriel fechou a conta com um chute no canto direito do goleiro Luiz Carlos (substituiu o lesionado Richard no intervalo). Dois vira, quatro acaba.

Além de Clayson, o ‘professor’ Fabio Carille também colocou Pedrinho e Marquinhos Gabriel no segundo tempo, sacando Mateus Vital e Romero. Na próxima quarta, o Corinthians estreará na Copa do Brasil. Enfrentará o Vitória, no Barradão, em Salvador, pelas oitavas de final.

No Pacaembu (23.236 pagantes/R$ 717.950), o Palmeiras apresentou pouco brilho no triunfo sobre o Saci colorado por 1 a 0. A equipe gaúcha também decepcionou. Mas poderia ter chegado ao empate se não fosse prejudicado por sua senhoria, o assoprador de latinha Marcelo de Lima Henrique, que anulou um gol legal de Leandro Damião. Apontou impedimento. O Inter também reclamou muito de um pênalti em Nico Lopez não assinalado na etapa inicial.

Os periquitos em revista voltaram a festejar um triunfo depois de três jogos sem vitória. O único gol da partida foi marcado por Dudu, aos 39 minutos do primeiro tempo.

Diogo Barbosa cruzou e o atacante desviou de cabeça, sem chances para o goleiro Danilo. Irritado por ter sido criticado nos últimos dias, o capitão do time comemorou apenas com os companheiros, não correu para a torcida. “Se tivermos mau resultado no próximo jogo, vamos voltar a não valer nada”, justificou Dudu.

Com o triunfo, o ambiente no Palmeiras certamente ficará mais tranquilo. O som das cornetas contra o trabalho do ‘professor’ Roger Machado diminuirá. A equipe chegou a quatro pontos no Brasileirão. Quarta-feira, o Palestra jogará contra o Boca Juniors, em La Bombonera, pela Libertadores.

O Saci colorado sofreu a segunda pancada seguida – também levou bala do Vitória na Copa do Brasil. Com três pontos no Brasileirão, terá pela frente uma tabela complicada para se recuperar: Raposa (casa), Flamengo (fora) e Grêmio (fora).

Dudu: “Se tivermos mau resultado no próximo jogo, voltaremos a não valer nada”

No Castelão, em Fortaleza, o soberano São Paulo ficou no empate em 0 a 0 com o Ceará. Um resultado justo pelo que mostraram as equipes em campo: nada de bom. Os goleiros Sidão e Éverson pouco trabalharam. A apatia foi geral, irritando a torcida (29.186 pagantes/R$ 743.600).

Até agora, o ‘professor’ Diego Aguirre não conseguiu um triunfo como visitante. Coleciona três derrotas e dois empates.

Contratado por R$ 15 milhões, o ex-rubro-negro Everton estreou na equipe são-paulina. Começou mostrando muita disposição, mas depois sumiu. Aos 18 minutos do segundo tempo, foi substituído por Valdivia.

O Tricolor tem quatro pontos ganhos. No próximo fim de semana, vai pegar o Fluminense no ‘new Maraca’. O Ceará soma apenas um ponto. E, domingo, receberá o Flamengo.

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Pitaco do Chucky. O povo anda mais desiludido com a ‘politicanalha’ do que órfão com fome em Dia das Mães.

Uma vez Flamengo… A torcida rubro-negra deu um show na despedida de Júlio César. Mais de 50 mil pessoas prestigiaram o adeus do jogador no ‘new Maraca’. Aos 39 anos, o goleiro evitou um vexame do time contra o Coelho, com pelo menos quatro ótimas defesas. Júlio César foi ovacionado pela galera até em cobrança de tiro de meta. Depois da partida, ele deu uma festa para os mais chegados num camarote do estádio.

Zé Corneta. Incrível: comentarista de esportes na TV nunca perde, sempre tem a fórmula da vitória.

Café com jiló. Thiago Larghi, 37 anos, ‘professor’ interino do Galo, tem no currículo, além do vice no Mineirinho, outra conquista: era o analista de desempenho da amarelinha desbotada na ‘Copa das Copas’, em 2014. Homem de confiança da ‘família Scolari’, ele foi o responsável por estudar a Alemanha e elaborar o plano apresentado aos atletas antes do duelo das semifinais. Ou seja, viveu como poucos a tragédia do Mineirão. Larghi é cria do aposentado Carlos Alberto Parreira. “Apesar de jovem, ele conhece muito do futebol moderno”, garante Parreira. “A confiança nele era tão grande que o Felipão nem conferia os vídeos que ele montava. O Thiago sabia tudo o que a comissão queria.” Alemanha, 7 a 1.

Sugismundo Freud. Ingratidão é um banquete de prato sem-vergonha.

Enxoval. Os 12 carimbos no macacão do piloto inglês Lewis Hamilton renderão a bagatela de R$ 520 milhões nesta temporada. O cálculo é do jornal ‘Daily Mail’. A Petronas, que impulsiona a Mercedes de Hamilton no circo, comanda o baticundum com R$ 230 milhões. O primo pobre é a Tibco, com R$ 5 milhões. Aos 33 anos, Hamilton disputa sua 12ª temporada na Fórmula 1.

Caiu na rede. CBF define adversário do São Paulo nas oitavas da Copa do Brasil: controle remoto.

Gilete press. Do pentacampeão Rivaldo a plim plim, sobre a amarelinha desbotada: “O ambiente está bom. Não teve nunca um início de Copa com todo mundo falando bem do Brasil. Da primeira fase tem obrigação de passar, porque a Copa mesmo só começa no mata-mata. Aí você vai para o campo tenso, com a mala preparada, não sabe o que pode acontecer. O Brasil é favorito como outras seleções, mas nunca se sabe o que poderá acontecer. Neymar poderá ser um problema se não voltar o mesmo de antes da lesão? E se ele se machucar nos primeiros treinos? E aí, quem vai?”. No alvo.

Rosamundo, o pensador. Fiado e barba, tudo a ver: se não cortar, só cresce.

Tititi d’Aline. O imbróglio Fluminense-Scarpa-Palmeiras caminha a passos de tartaruga com câimbra para um final feliz. O jogador só admite retirar a ação contra o Tricolor se receber os atrasados e for liberado sem o pagamento de multa rescisória. Já o Fluminense só admite fumar o cachimbo da paz se receber um bom café no bule ou o Palestra ceder jogadores em troca. Nada feito. Portanto, não estando bom para ambas as partes, a Justiça que resolva.

Você sabia que… o craque Iniesta já ganhou 31 títulos a serviço do Barcelona?

Bola de ouro. Praia Clube. A equipe das campeãs olímpicas Fabiana, Fernanda Garay e Walewska acabou com o reinado do Sesc/RJ, de Bernardinho, na Superliga de vôlei. O time faturou a taça no ginásio Sabiazinho, em Uberlândia. A partida marcou a aposentadoria da líbero Fabi, do Sesc. O Praia Clube levantou o caneco pela primeira vez. A equipe carioca tem 12 conquistas. Menção honrosa. Rafael Nadal. Líder do ranking, o tenista espanhol ganhou pela 11ª vez o Masters de Monte Carlo. Bateu na final o japonês Kei Nishikori.

Bola de latão. Santa Cruz. O Santinha foi acionado na Justiça pelo ex-atacante Grafite. Ele cobra R$ 6 milhões em salários atrasados, além de outros débitos. O clube admite calote de apenas R$ 1,8 milhão.

Bola de lixo. Gabigol. O atacante completou oito jogos sem marcar na derrota do Peixe para o Bahêa. A última vez que correu para o abraço foi em 25 de fevereiro, na vitória por 2 a 0 sobre o Santo André, pelo Paulistinha, a pré-temporada com ingresso pago.

Bola sete. “A grande razão do sucesso do Corinthians é o coletivo, ninguém pensa individualmente, do técnico ao grupo de jogadores” (do treinador Valdir Espinosa, sobre o bicampeão paulista e hepta brasileiro – é vero).

Dúvida pertinente. O Brasileirão está manchado depois da ajuda do apito amigo ao Palmeiras contra o Saci colorado?

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Peixe morre na bacia das almas em Salvador; há 13 anos time não supera Bahêa na Fonte Nova

Bahia x Santos Junior Brumado
Júnior Brumado corre para o abraço no último minuto de jogo

O Peixe já se preparava para festejar a conquista de um ponto contra o Bahêa, em Salvador, quando morreu na bacia das almas. Aos 49 minutos do segundo tempo, Allione cobrou escanteio, Elton desviou e Júnior Brumado decretou a primeira derrota do Santos no Brasileirão. Há 13 anos o Santos não vence o Bahêa na Fonte Nova.

A partida na Fonte Nova (15.588 pagantes/R$ 317.748) ofereceu poucos momentos de qualidade técnica. O Bahêa esteve melhor na etapa inicial e exigiu excelentes defesas do goleiro Vanderlei. Novamente, Gabigol foi um fiasco no ataque santista. Completou oito jogos sem correr para o abraço.

O Bahêa só não terminou o primeiro tempo em vantagem porque parou nas luvas de Vanderlei, o goleiro desprezado pela comissão técnica da amarelinha desbotada. Ele operou duas grandes defesas e ainda contou com a sorte num chute de Edigar Junio, aos 8, que bateu na trave.

Após sufocar o Peixe nos 20 minutos iniciais, o Bahêa diminuiu o ritmo e permitiu ao Santos equilibrar a partida, mas sem importunar o goleiro Douglas, praticamente um espectador privilegiado. Mais uma vez, Gabigol decepcionou apesar de mostrar-se menos individualista.

O Peixe arriscou dois chutes a gol e não acertou o alvo. O Bahêa arrematou seis vezes e complicou a vida de Vanderlei em duas oportunidades.

Na volta do vestiário, a equipe baiana procurou apertar o Peixe e logo de cara obrigou Vanderlei a fazer mais uma grande defesa. Após cruzamento, Zé Rafael apareceu livre na área, fuzilou e o goleiro santista evitou o pior. Aos 10, Alison cabeceou e Douglas afastou o perigo.

Com as equipes acomodadas e sem inspiração, o segundo tempo proporcionou raros momentos de emoção. Aos 22, o Bahêa trocou Vinicius por Regis. Na sequência, o ‘professor’ Guto Ferreira foi expulso por reclamação.

Nos contra-ataques, o Santos tentou surpreender os baianos, mas não teve capacidade para aproveitar as falhas do adversário.

Aos 28, Rodrygo foi substituído por Bruno Henrique, afastado desde a primeira rodada do Paulistinha, a pré-temporada com ingresso pago, devido a uma lesão nos olhos.

O Peixe ganhou mais qualidade técnica com Bruno Henrique, porém Gabigol continuou destoando no ataque.

Quatro minutos depois, Marco Antonio saiu e entrou Júnior Brumado. E Zé Rafael cedeu o lugar para Allione. No Peixe, também duas alterações: Leo Citadini por Diego Pituca e Sasha por Arthur Gomes.

O duelo caminhava para o ‘oxo’ quando a Fonte Nova explodiu, aos 49 minutos: depois de cobrança de escanteio, Elton desviou e Júnior Brumado completou para a rede. Primeira vitória do Bahêa no Brasileirão, e primeiro revés do Peixe no campeonato.

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Pitaco do Chucky. A Justiça brasileira precisa de cão-guia?

Missão impossível. As velhas raposas do corroído e abominável mecanismo que domina o ludopédio nacional apostam que o mandachuva e raios do Palmeiras, Mauricio Galiotte, só vencerá a batalha no tribunal da FPF se pedir ajuda a Ethan Hunt (Tom Cruise), o super-homem de ‘Missão Impossível’, ou a James Bond. A chance de o Palestra anular o segundo jogo contra o Corinthians, pela decisão do Paulistinha, a pré-temporada com ingresso pago, é a mesma de um saci andar na corda bamba. Que houve interferência extracampo no quiproquó que anulou a marcação do pênalti a favor dos periquitos em revista, são favas contadas. Mas como provar o telefone sem fio envolvendo o chefão dos assopradores de latinha, Dionizio Roberto Domingos, e o assistente Anderson José de Moraes Coelho?

Missão impossível 2. Não há gravação (disponível) para o Palmeiras apresentar diante dos engomadinhos de colarinho branco do tribunal da FPF. Pressionado por conselheiros e torcedores, Galiotte promete brigar até a última gota de sangue e esperança. Considera ‘uma questão de honra’. No vai da valsa, a federação pretende cozinhar a revolta do periquito em banho-maria…

Zé Corneta. Um cafezinho Caboclo da pior qualidade domina o mausoléu da bola, mais conhecido como Circo Brasileiro de Futebol.

Boca de urna. A candidatura de Ronaldinho Gaúcho ao Senado pelo PRB do Distrito Federal começa a fazer água. O irmão e empresário do ex-jogador, Assis, está superanimado, mas RG parece pouco se lixar para o pleito. Anda mais devagar que bicho preguiça na luta por votos.

Sugismundo Freud. Um bom cirurgião tem o olho de uma águia, o coração de um leão e a mão de uma senhora.

Saci sem moral. Após a eliminação do time da Copa do Brasil pelo Vitória, a maioria dos torcedores do Saci colorado acredita que a equipe conquistará uma taça importantíssima se conseguir fugir do rebaixamento no Brasileirão, não repetir a gloriosa campanha de 2016. Nem os reforços do atacante Lucca, ex-Corinthians, e do lateral Zeca, ex-Peixe, serviram para melhorar o astral, aumentar a ambição, sonhar com pelo menos uma vaga na Libertadores.

Caiu na rede. Copa do Brasil: arerê, o Inter vai ficar na frente da TV.

Dona Fifi. Linguarudos que frequentam o Parque São Jorge garantem: a proposta do Flamengo (R$ 1 milhão para a xepa) balançou o ‘professor’ Fabio Carille. E nem poderia ser diferente: ele ganha R$ 300 mil no Corinthians.

Gilete press. De Lauro Jardim, no ‘Globo’: “Uma concorrência milionária está agitando o mundo do futebol: a CBF, representando os clubes, está negociando a venda para o exterior dos direitos do Brasileirão, entre 2019 e 2022, para as TVs aberta e fechada e streaming, além da comercialização das placas dos estádios. Oito propostas foram entregues. Entre elas, as favoritas são as da IMG (já detém os direitos da Libertadores), Lagardère, MP & Silva e um consórcio que une os empresários Alexandre Grendene, Caio Cesar Vieira Rocha e Patrícia Coelho (está negociando a compra da marca Placar). Estima-se que a proposta ganhadora ultrapassará os R$ 500 milhões. O Flamengo é o único clube que não participa da negociação.” A plim plim abriu mão dos direitos.

Tititi d’Aline. O casal Brumar é mesmo fera em negócios. A primeira-dama bolou uma fórmula infalível para preencher o álbum de figurinhas: trocar um cromo autografado pelo craque por 30. Há poucos dias, Bruna Marquezine recebeu diversos pacotes da empresa Panini com figurinhas apenas de Neymar.

Você sabia que… o pobre Circo Brasileiro de Futebol fechou 2017 com apenas R$ 360 milhões em caixa, provenientes de aplicações em bancos?

Bola de ouro. Barcelona. A equipe catalã deu um recital no gramado Wanda Metropolitano (estádio do Atlético de Madrid), arrasou o Sevilla por 5 a 0 e faturou a Copa do Rei. Luis Suárez (dois), Messi, Iniesta e Philippe Coutinho marcaram os gols. O Barça levantou o caneco pela 30ª vez. Messi marcou o 31º gol contra o Sevilla, maior vítima do hermano. Que chegou a 40 tentos na temporada.

Bola de latão. Neymar pai. Ganhou irrisórios R$ 4 milhões na transferência de Lucas Lima para o Palmeiras e nada informou ao Circo Brasileiro de Futebol. Aplicou o golpe do joão-sem-braço. O esporte bretão é mesmo uma mãe.

Bola de lixo. São Paulo. Se há uma coisa que a torcida do soberano não pode ignorar é a eficiência do time em mata-matas. Poucos são capazes de colecionar tanto sucesso. Desde 2013, o Tricolor ‘morreu’ apenas 19 vezes, ou seja, uma média de três funerais por temporada.

Bola sete. “O Lucas Lima não tem futebol para brilhar em time grande na Europa. Tem de começar numa equipe média, e olhe lá” (de Mauro Cezar Pereira, no ESPN, sobre o meia palmeirense – é vero).

Dúvida pertinente. O Grêmio pratica o melhor futebol do país?

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Chefão tricolor aparece nos holofotes e dá alfinetada em Ceni, mas some na eliminação

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CA de Barros e Silva considera Raí o maior ídolo da história do Tricolor

Eis que de repente, não mais que de repetente, o carismático CA de Barros e Silva resolveu dar o ar da graça na apresentação de Everton, o reforço mais caro do soberano Tricolor (R$ 15 milhões).

Nhenhenhém para cá, baticundum para lá, e o mandachuva e raios do São Paulo decidiu encher a bola do diretor executivo, o ex-jogador Raí.

Após uma tempestade de confete e serpentina, Leco sapecou: “Chegamos ao início do Brasileirão com um plantel consolidado, tanto quanto sua direção por esse indiscutível ídolo maior da história do São Paulo, o Raí… “.

Trocando em miúdos: uma bela alfinetada no desafeto Rogério Ceni, o M1to. A maioria da torcida espumou de raiva nas redes sociais e fuzilou o cartola pela heresia.

Alguns lembraram uma frase do ex-goleiro pouco depois de ser demitido pelo dirigente, que havia lhe prometido segurança absoluta no cargo: “Não se deixe enganar pelos cabelos brancos, pois os canalhas também envelhecem.”

Vinte e quatro horas depois, o Tricolor levou uma sapatada na Copa do Brasil. Mesmo jogando no Morumbi, com o apoio de mais de 28 mil torcedores, foi eliminado pelo Furacão.

A equipe empatou em 2 a 2 e continua ‘virgem’, ou seja, sem conquistar o segundo torneio mais importante da pátria das chuteiras furadas.

No vestiário, muitas explicações dos jogadores e do ‘professor’ uruguaio Diego Aguirre para o fracasso. Nenhuma de CA de Barros e Silva. O cartola simplesmente não apareceu. Nem ele nem o triunvirato que comanda o departamento profissional, Rai (o chefão), Lugano e Ricardo Rocha, responsável por uma sangria de R$ 300 mil mensais nos cofres do Tricolor.

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Pitaco do Chucky. A regra é clara… menos contra o Corinthians. Certo, Arnaldo?

Bolsa de gelo. Levantamento do Circo Brasileiro de Futebol apontou que ocorreram 327 lesões em 380 jogos do Brasileirão de 2017, ou 0,86 por partida, ou 16 por clube, ou 51% dos confrontos com pelo menos um problema físico. Outros dados: primeiro turno – 177 lesões; returno – 150; goleiros – 6%; laterais – 17%; zagueiros – 21%; volantes – 18%; meias – 14%; atacantes – 24%; 61% com mais de 26 anos. Já a maioria (33%) aconteceu na metade do segundo tempo; 35% das contusões foram na coxa, 15% no joelho e 11% no tornozelo. No campeonato de 2016, com 379 duelos, o estaleiro registrou 312 pacientes – 0,82 por embate e 15 por time.

Zé Corneta. Isto é incrível: a fase do Corinthians é tão boa que o time nem precisou jogar para se classificar às oitavas de final da Copa do Brasil. Já o soberano Tricolor….

Estranhos no ninho. Luverdense, Goiás e Ponte são os três patinhos feios das oitavas de final da Copa do Brasil. O magnânimo ‘Espiga de Milho’ é o único representante da Série C do Brasileiro, enquanto o ‘Periquito do Cerrado’ e a ‘Macaca de Campinas’ correm pela segundona. As chances de classificação às quartas de final são enormes. O Luverdense enfrentará o Peixe (ganhador em 2010), o Goiás vai encarar o pentacampeão Grêmio, e a Ponte, o tricampeão Flamengo. Só mamão com açúcar.

Sugismundo Freud. Se chiar resolvesse, sal de frutas não morreria afogado.

Biquinho uruguaio. O atacante Cavani já mexe os pauzinhos para deixar o PSG na próxima janela de transferências, em julho. O uruguaio cansou de ficar à sombra de Neymar, o rei da cocada preta. Ou seja, passou a desempenhar apenas o papel de coadjuvante desde a chegada do brasileiro. Aos 31 anos, Cavani acredita ter mercado para permanecer na Europa. De acordo com a mídia francesa, o PSG concordaria em negociar o goleador por 60 milhões de euros (R$ 245 milhões).

Caiu na rede. Imortal Grêmio abre campanha para ajudar coirmãos ‘Chorolados’ a comprar caixas de lenço.

Zapping. Sem ninguém a ameaçá-lo no ibope, Galvão Bueno deve aposentar o microfone somente depois da Copa do Catar, em 2022. Acredita ter fôlego suficiente para continuar como número um da plim plim. Até pouco tempo atrás, havia estipulado os Jogos de Tóquio, em 2020, como ponto final.

Gilete press. De Duda Lopes, do ‘Máquina do Esporte’: “Brigar com a Globo é patético para os clubes [Palmeiras, Furacão e Bahêa]. Primeiro, claro, porque a emissora é o principal parceiro comercial das equipes brasileiras. O principal, no entanto, está na parca força dos times isolados. Hoje, se não houver acordo, a Globo tem direito à transmissão das outras 17 equipes. Não é o ideal, mas, no mercado paulista, por exemplo, ela teria um jogo com um grande em toda rodada. Os times, por outro lado, perderiam a maior fonte de renda, além da exposição da maior emissora do país. Poderiam, no máximo, juntar migalhas nas transmissões isoladas entre si. Aos clubes, restam duas opções: unirem-se ou pararem de passar vergonha.” Plim plim.

Tiro curto. Tem coluna do Malia, segunda e sexta, no ‘ultrajano.com.br’

Tititi d’Aline. Encontrado morto em Omã, país do Oriente Médio, o DJ e produtor sueco Avicii, 28 anos, participou de uma das músicas oficiais da Copa de 2014, no Brasil. Ao lado do cantor Alexandre Pires, a canção ‘Dar um jeito’ (We will find a way) foi apresentada na festa de encerramento, no ‘new Maraca’. Segundo a revista ‘The Hollywood Reporter’, Avicii sofria de pancreatite aguda por excesso de bebida alcoólica.

Você sabia que… o Grêmio coleciona cinco vitórias e um empate contra o Furacão na Arena de Porto Alegre?

Bola de ouro. Arsène Wenger. O ‘professor’ francês deixará o comando do Arsenal depois de 22 anos. Ele limpará o armário ao final da temporada. Wenger, 68, faturou três títulos do Campeonato Inglês, um deles invicto (2003/04), e sete Copas da Inglaterra. De acordo com o jornal ‘El País’, a gravata fina até o umbigo, o ar intelectual e a vontade de dominar o adversário com base no toque de bola garantiram profundas mudanças no Arsenal. Ele pode aterrissar no PSG de Neymar.

Bola de latão. Mogi Mirim. Atolado em dívidas (mais de R$ 20 milhões) e cercado de problemas jurídicos por todos os lados, o time do interior paulista pode vender o estádio para conseguir sobreviver. Nos últimos dois anos, o Mogi acumulou quatro rebaixamentos.

Bola de lixo. São Paulo e Saci colorado. O soberano e o time gaúcho vêm cumprindo o planejamento deste ano com louvor. Primeiro foram eliminados nos disputadíssimos Paulistinha e Gauchinho, nas semifinais e quartas, respectivamente. Caíram diante das zebras Corinthians e Grêmio. Agora, dançaram na quarta fase da Copa do Brasil. São-paulinos e gaúchos foram surpreendidos por Furacão e Vitória. Estando bom para ambas as partes, segue o baile… dos vexames.

Bola sete. “Eu não posso falar de coisas boas, porque queria ter passado de fase. Temos de assumir que foi um fracasso” (do ‘professor’ Diego Aguirre, jogando uma pá de cal no blá-blá-blá de que o soberano Tricolor não decepcionou contra o Furacão – fato).

Dúvida pertinente. Até quando a zaga do Palmeiras tratará os adversários com liberdade e cortesia?

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Torcida do soberano São Paulo leva mais uma bordoada: time cai fora da Copa do Brasil

Nenê, destaque do Tricolor: gol e decepção com o fracasso da equipe

A ótima fase de vacas magras continua no soberano São Paulo. O time voltou a decepcionar a torcida e foi eliminado pelo Furacão na quarta fase da Copa do Brasil. A equipe paulista nunca venceu o torneio. O ‘professor’ Tite, da amarelinha desbotada, assistiu ao jogo. Motivo: observar o zagueiro Rodrigo Caio. O são-paulino não comprometeu nem se destacou.

O Tricolor precisava vencer por pelo menos um gol de diferença para decidir a vaga nos pênaltis. Chegou a abrir 2 a 0, com gols de Valdivia e Nenê, mas permitiu o empate ao bom time paranaense no Morumbi (27.812 pagantes/R$ 850.813). Guilherme, de pênalti, e Matheus Rossetto garantiram a classificação do Furacão às oitavas de final. O Furacão ganhou o primeiro jogo por 2 a 1.

Agora, o Atlético/PR aguarda o sorteio da próxima etapa nesta sexta, na sede do Circo Brasileiro de Futebol. Nas oitavas, entrarão os oito classificados à Libertadores (Corinthians, Palmeiras, Peixe, Flamengo, Vasco, Grêmio, Raposa e Chapecoense), mais os campeões da Copa do Nordeste (Bahia), Copa Verde (Luverdense) e Série B do Brasileirão (América mineiro).

São Paulo e Furacão mostraram boa organização no início da partida, mas erraram vários passes. O time paranaense procurou impor seu toque de bola enquanto o Tricolor tentou apertar a marcação no campo do inimigo.

A equipe paulista conseguiu êxito em alguns momentos, porém sem criar jogadas de gol até os 25 minutos de jogo. Após bate-rebate, Nenê serviu Valdivia, que fuzilou o goleiro Santos. Terceiro tento de Valdivia no torneio.

Aos 34, o São Paulo aumentou o marcador: Nenê arrematou de longe, a bola desviou em Thiago Heleno e ‘matou’ o goleiro. Quatro minutos depois, pênalti para o Furacão. Camacho cruzou e a bola bateu no braço de Liziero. Guilherme cobrou e diminuiu o placar.

No começo do segundo tempo, o Furacão partiu para uma blitz. E teve sucesso. Após cruzamento de Pablo, Matheus empatou aos 6. O time atleticano manteve o pique e, aos 10, Carletto mandou na trave de Sidão.

Na sequência, o ‘professor’ Diego Aguirre tirou o fraquíssimo Tréllez e colocou Diego Souza. No Furacão, o treinador Fernando Diniz sacou Pavez e pôs Zé Ivaldo.

Necessitando da vitória, o São Paulo partiu com tudo para o ataque. O Furacão recuou e ficou à espera de um contragolpe mortal. A pedidos da torcida, Cueva entrou. Saiu Valdivia, com problemas físicos. A ideia de Aguirre era tirar Petros.

No Furacão, Guilherme por Ribamar. E, depois, Rossetto por Deivid. Aos trancos e barrancos, o Tricolor foi à frente. Nada conseguiu. Nas arquibancadas, festa da pequena torcida do Furacão: ‘Eliminado, eliminado… ‘ E o Tricolor continua ‘virgem’, sem Copa do Brasil. Restam agora o Brasileirão e a Copa Sul-americana.

No Barradão, o Vitória colocou o Saci colorado para dançar. Venceu por 1 a 0, gol de Neilton de pênalti no tempo normal, e levou a decisão da vaga para a marca da cal. Caíque, que havia falhado na derrota por 2 a 1 no Beira-Rio, brilhou desta vez. Pegou as cobranças de Nico López e Gabriel Dias e garantiu o triunfo do Rubro-negro por 4 a 3, enlouquecendo a pequena torcida nas arquibancadas: 5.878 pagantes (R$ 58.939).

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Patacoadas da Liberta. Universidad de Chile e Raposa ficaram no ‘oxo’, em Santiago, pela terceira rodada do grupo 5 da Libertadores. O time mineiro mandou duas bolas na trave. Continua sem vencer no torneio. Em Buenos Aires, o Racing deixou o Vasco de quatro, gols de Centurión, Lautaro Martinez (primeiro tempo), Zaracho e Lisandro Lopez (segundo). O vexame vascaíno só não foi maior porque o goleiro Martin Silva pegou dois pênaltis cobrados por Lisandro Lopez. O time carioca está na UTI. Tem apenas um ponto em nove disputados. O líder é o Racing, com sete, dois a mais que a Universidad. A Raposa ocupa a terceira colocação, com dois.

Pitaco do Chucky. Há três jogos sem vencer, o milionário Palmeiras anda mais pressionado que a TI do democrata norte-coreano Kim Jong-um.

Tarantela… O mandachuva e raios do Palmeiras, Mauricio Galiotte, está mesmo decidido a pegar o touro a unha, anular o segundo duelo da final contra o Corinthians, pelo Paulistinha, a pré-temporada com ingresso pago. Depois de contratar o advogado José Luís Oliveira Lima, que defendeu o ex-ministro José Dirceu no Mensalão e o empresário/jornalista J.Hawilla no ‘Fifagate’, o cartola recorreu aos serviços da americana Kroll, empresa especializada em investigação, a fim de levantar provas e garantir que houve interferência externa na arbitragem do jogo. Em 1992, o Congresso Nacional contratou a Kroll para investigar denúncias contra o então presidente da República, Fernando Collor. A companhia desmontou o esquema de corrupção de PC Farias, tesoureiro da campanha de Collor. Também atuou na CPI da Petrobras.

… e samba. Se os periquitos em revista conseguirem anular o jogo (prometem ir até a mamãe Fifa), o Corinthians jura que não disputará outra partida. O novo velho presidente Andrés Sanchez considera o Paulistinha ‘águas passadas’. A taça, inclusive, já repousa na sala de troféus do Parque São Jorge. Só falta a plaquinha ‘daqui não saio, daqui ninguém me tira’.

Zé Corneta. O DNA ofensivo do Peixe atende por Vanderlei, excepcional goleiro desprezado pela turma do Circo Brasileiro de Futebol.

Zapping. Independiente x Corinthians cravou 30 pontos no ibope da plim-plim na grande Pauliceia envolvida por chacinas. É a melhor audiência do torneio em São Paulo neste ano. Na Cidade Maravilhosa das balas voadoras, Flamengo x Santa Fé obteve 33. Cada ponto em SP equivale a 71,8 mil domicílios sintonizados; no RJ, 45,2 mil.

Sugismundo Freud. A vida começa aos 40 anos… e a morte aos 80 km/h.

Enxoval do Canarinho. Especializado em enxovais do ludopédio, o site inglês ‘Footy Headlines’ garantiu que o Circo Brasileiro de Futebol poderá ressuscitar a camisa branca, com detalhes em azul, na Copa América de 2019. O torneio será disputado no Brasil. O modelo estreou em 1914, mas foi aposentado depois do fracasso no Mundial de 1950, o ‘Maracanazo’. A partir da Copa de 1954, a seleção adotou a camisa amarela e o calção azul. O velho novo enxoval celebraria os 100 anos da Copa América de 1919 conquistada pelo Brasil.

Caiu na rede (by Fiel). A verdade sobre o apito amigo: juízes ficam hipnotizados com o bom futebol do Corinthians.

Doping. O hermano Messi e mais 10 jogadores do Barcelona foram surpreendidos com exame antidoping nesta quinta. A Agência Espanhola de Proteção à Saúde no Esporte realizou testes de urina e sangue nos atletas. Em um mês, ‘Pulga’ fez três testes. Antes, havia passado na seleção da Argentina e na Champions.

Gilete press. De C.Fernandes/A.Falcão, do ‘Relatório Reservado’: “O Podemos cogita o nome do deputado estadual Bebeto como vice de Romário na disputa pelo governo do Rio de Janeiro. Aos olhos do partido, nenhuma outra sigla conseguirá reunir uma dobradinha tão popular. Ainda mais depois que as principais lideranças da política fluminense tomaram um cartão vermelho da Lava Jato.” A conferir.

Tititi d’Aline. Depois de sete anos, o ‘professor’ Oswaldo de Oliveira, 67, está de volta ao futebol japonês. Demitido pelo Galo em fevereiro, após discussão com um jornalista, OO acertou com o Urawa Red Diamonds. Ele substituirá Takafumi Hori e deverá estrear no dia 25. Urawa ocupa a 10ª colocação no campeonato, com três vitórias, dois empates e três derrotas. OO treinou o Kashima Antlers entre 2007 e 2011. Arigatô!

Você sabia que… o Peixe tentará embalar a quarta vitória seguida no duelo contra o Bahêa, neste fim de semana, uma sequência inédita sob o comando do ‘professor’ Jair Ventura?

Bola de ouro. Roger Federer/Kevin Durant. O tenista suíço e a fera do Golden State Warriors, campeão da NBA, foram incluídos pela revista ‘Times’ na lista das 100 pessoas mais influentes do planeta.

Bola de latão. Claudinei Oliveira. Deixou o comando do Avaí depois da eliminação da Copa do Brasil (Goiás, 2 a 0). Ele reinava no time catarinense desde agosto de 2016. Dirigiu a equipe em 102 partidas. O Avaí vive jejum de oito embates sem vencer. Geninho será o substituto.

Bola de lixo. Hermanos. Um cretino travestido de torcedor do Independiente fez gestos imitando macaco para a torcida do Corinthians em Avellaneda. Não é o primeiro caso de racismo de animais nesta temporada. Na Recopa, contra o Grêmio, também imitaram macacos para os gaúchos. Em 2017, na final da Sul-americana contra o Flamengo, o clube argentino foi multado em R$ 48 mil por atos racistas de idiotas contra os rubro-negros.

Bola sete. “Fechamos a troca do Zeca pelo Sasha. A negociação foi benéfica para o Santos e para o Inter. Permanecemos com 50% dos direitos do Zeca e o Inter com 50% do Sasha. Foi uma ginástica para fechar o negócio” (do presidente do Peixe, José Carlos Peres, colocando ponto final na novela).

Dúvida pertinente. Quando o soberano São Paulo deixará de ser mero coadjuvante?

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Jadson e assoprador de latinha garantem vitória do líder Corinthians na Libertadores

O baixinho Jadson (centro) festeja o gol de cabeça no Independiente

O bicampeão paulista e hepta brasileiro Corinthians fechou a terceira rodada do grupo 7 da Libertadores com uma boa vitória sobre o Independiente por 1 a 0, em Avellaneda (Argentina).

Com o triunfo, a equipe acumula sete pontos na liderança da chave. O Millonarios, que superou o Deportivo Lara por 4 a 0 na terça, ocupa a segunda posição, com quatro. Independiente e Deportivo têm 3.

O baixinho Jadson marcou o gol da vitória corintiana no segundo tempo. Dono de sete títulos continentais, o Independiente foi prejudicado por sua senhoria, o assoprador de latinha uruguaio Daniel Fedorczuk, que anulou erradamente um gol de Silvio Romero, aos 40 do segundo tempo. Apitou impedimento.

O aproveitamento do time corintiano na terra do tango agora indica: cinco vitórias, três empates e 14 derrotas. Contando apenas a Libertadores: dois triunfos, um empate e cinco sapatadas.

Depois de ser pressionado no início da partida, com os hermanos apertando a saída de bola, o Corinthians conseguiu equilibrar o duelo e passou a explorar com eficiência os contra-ataques.

Aos 25, Clayson recebeu na esquerda, cortou um zagueiro e bateu para o gol. A bola tocou em um adversário e saiu para escanteio. Dois minutos depois, Veron apareceu livre na direita e arrematou. A bola desviou e quase enganou Cássio, que defendeu com o pé.

O jogo ficou lá e cá. Agradável. Sem faltas e com as equipes procurando o ataque. Aos 34, a melhor chance do Corinthians. Romero desceu sozinho pela ponta, invadiu a área e chutou nas mãos do goleiro. Martin Campaña. Na sequência, após Cássio cortar um cruzamento, Bustos pegou o rebote e fuzilou para fora, na última chance de um primeiro tempo prazeroso.

O Independiente voltou do vestiário com duas modificações: entraram Gigliotti e Meza, saíram Melendez e Benítez, respectivamente. O Corinthians manteve o mesmo time e disposição tática, tentando explorar as avançadas de Romero e Clayson, em noite pouco inspirada.

Aos 22, os hermanos perderam boa oportunidade com Meza. Sozinho na área, ele chutou e a bola desviou em Balbuena. Sentindo que a equipe estava sendo dominada, o ‘professor’ Fabio Carille sacou Clayson e colocou Mateus Vital. No Independiente, o técnico Ariel Holan tirou Veron e pôs Fernandez.

Na primeira estocada com eficiência na etapa final, aos 35, o Corinthians fez a festa. Mateus Vidal centrou e o baixinho Jadson concluiu de cabeça. Após o gol, Jadson foi substituído por Marquinhos Gabriel.

Cinco minutos depois, o apito amigo anulou o empate dos argentinos. Silvio Romero completou para a rede, mas o bandeirinha assinalou erradamente impedimento.

Na bacia das almas, mais para ganhar tempo, última mexida no Corinthians: Romero por Júnior Dutra. Daí em diante, o time tratou apenas de esperar o tempo passar. A defesa corintiana completou três jogos sem tomar gol na Libertadores. É a única que está invicta.

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Urubu decepciona. Apesar de dominar a partida, o Flamengo ficou no 1 a 1 com Santa Fé no ‘new Maraca’ sem torcedores. Um empate com sabor de derrota para o Rubro-negro. Henrique Dourado abriu o placar para o Flamengo. Morelo empatou ainda no primeiro tempo. O time carioca perdeu uma batelada de chances. O Flamengo lidera o grupo 4 da Libertadores, com cinco pontos. O Santa Fé soma. River, com dois, e Emelec, com um, duelam nesta quinta, no Equador.

Pitaco do Chucky. Quem nasceu para Segunda Turma jamais chegará a Primeira.

Panela de pressão. O aquário da Vila Belmiro virou um barril de pólvora. Vinte e dois conselheiros querem o impeachment do presidente José Carlos Peres. De acordo com o grupo, Peres cometeu uma série de erros depois que assumiu o cargo no Peixe. Um deles: aceitou as regras da plim plim na renovação de contrato e o clube pode perder mais de R$ 15 milhões por ano até 2024. Uma retaliação global porque o Peixe fechou com o Esporte Interativo na TV fechada. Peres também demitiu vários ex-jogadores e ídolos, além de ter ignorado o Comitê Gestor em várias decisões. Como desgraça pouca é bobagem, o coordenador da base Ricardo Marco Crivelli, o Lica, foi afastado após ser acusado de abuso sexual. O crime teria ocorrido em 2010.

Zé Corneta. AeroLeila: o voo de conselheiros para acompanhar os jogos do Palmeiras. O jatinho da alegria pertence à dona da Crefisa.

Temer, o craque. É insofismável: Michel Temer, um expert em chuteiras furadas. Conhece como poucos o planeta bola. Está sempre antenado no ludopédio. Apesar de garantir que não tem um time de coração (há quem jure ser são-paulino), certamente adoraria trocar figurinhas com o filho Michelzinho no Palácio do Jaburu. Em reunião com o presidente do Chile, Sebastian Piñera, Temer mostrou seus ótimos conhecimentos: afirmou que estava torcendo por brasileiros e chilenos disputarem a final do Mundial da Rússia, de acordo com Lauro Jardim, do ‘Globo’.

Temer, o craque 2. Educadamente, Piñera despejou um sorriso amarelo e se manteve em copas, mas espumando pela alma. A seleção chilena simplesmente não carimbou o passaporte para Moscou. Caiu nas eliminatórias sul-americanas. E a pá de cal no sonho do Chile foi aplicada pelo… Brasil. Tite & Cia. venceram por 3 a 0, na mansão Allianz Parque.

Sugismundo Freud. Toda cobra é silenciosa.

Gladiador baleado. Oficialmente, Coxa e Fluminense atribuem o fracasso do empréstimo de Kleber, o gladiador, a problemas financeiros. O time carioca teria se negado a pagar R$ 250 mil mensais ao atacante. Há quem jure, porém, que Kleber teria sido reprovado nos exames médicos – artrose nos dois joelhos. O Tricolor pretendia contar com o jogador até dezembro de 2019.

Caiu na rede. Palmeiras parece o ‘belo Antônio’: bonito, com a faca e o queijo na mão, mas na hora agá não finaliza.

Pinóquio peruano. O jornal ‘Depor’ atribuiu a presença de quase 50 mil rubro-negros no último treino antes da partida com o Santa Fé, pela Libertadores, à vontade de rever o atacante Paolo Guerrero. “Loucura por Paolo. Aclamado por milhares de torcedores no Maracanã. Já contam as horas para que comece a jogar”, afirmou o diário. Guerrero cumpre gancho por doping.

Zapping. O Fox Sports decidiu apostar em mesas-quadradas recheadas de polêmicas na cobertura da Copa, além da transmissão dos jogos. Acredita que poderá obter sucesso no ibope com muito blá-blá-blá.

Dona Fifi. Confidência do ex-assoprador de latinha Alfredo Loebeling na Jovem Pan: Marcelo Teixeira, presidente do Conselho Deliberativo do Peixe, quer o trono da FPF.

Gilete press. De Douglas Ceconello, no ‘Globo.com’: “Não saber quem hoje tem o real poder de reverter uma decisão – se o quarto árbitro, que recebe um whatsapp maroto, ou algum agente da KGB revendo o lance do outro lado do mundo enquanto toma um whisky bem na maciota – é a oficialização da gambiarra no futebol brasileiro. Se não há uma regulação desta esbórnia comunicativa que sucede a cada lance polêmico, todas as hipóteses, mesmo as mais suculentamente conspiratórias, são possíveis. E, até que se coloque um monitor na beira do campo, nenhuma pode ser descartada.” Na mosca.

Rosamundo, o pensador. O hipócrita chora até pelo olho de vidro.

Tititi d’Aline. As remotas chances que Lucas Lima ainda tinha para integrar a amarelinha desbotada na Copa da Rússia desapareceram nos 45 minutos iniciais do empate entre Palmeiras e Botafogo. O meia se mostrou indolente e sem um pingo de inspiração, repetindo as péssimas apresentações das finais contra o Corinthians e no embate diante do Boca Juniors. O ‘professor’ Tite acompanhou o desempenho in loco contra os botafoguenses. Bye-bye Copa!

Você sabia que… o Barcelona não usou nenhum jogador formado na base no empate com o Celta de Vigo em 2 a 2, fato que não acontecia desde 2002?

Bola de ouro. Júlio César. Por ótimos serviços prestados ao Flamengo e à seleção, o goleiro reforçou a Calçada da Fama do ‘new Maraca’. Júlio César vai pendurar as luvas depois do jogo com o América mineiro, no fim de semana, pela segunda rodada do Brasileirão.

Bola de latão. Bancada da bola. Nobres parlamentares tutelados pelo presidiário Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara, mexem os pauzinhos para garantir a permanência do deputado federal Marcelo Aro na nova velha gestão do Circo Brasileiro de Futebol. Aro ocupa a diretoria de ética.

Bola de lixo. Comitê da Rio-16. A Justiça penhorou R$ 3 milhões do comitê organizador da Olimpíada por calote à empresa Top Gourmet, que serviu comes e bebes durante as competições de golfe e hipismo. Das três parcelas de R$ 3 milhões, a companhia recebeu apenas uma.

Bola sete. “Caboclo será pau-mandado de Del Nero. Lamentavelmente, o futebol continua na contramão da renovação, da modernidade e da transparência. O crime organizado no futebol brasileiro tem endereço conhecido, assim como os membros da quadrilha que lá atuam” (do senador pitbull Romário, do Podemos-RJ, sobre a eleição de Rogério Caboclo, o famoso ‘quem?’, para comandar o Circo Brasileiro de Futebol – e nada acontece).

Dúvida pertinente. Boa fase do Corinthians: competência, sorte ou apito amigo?

O que você achou? jr.malia@bol.com.br