Trio de Ferro deita, rola e comanda a festa no Brasileirão: três vitórias e nove gols

São-paulinos, corintianos e palmeirenses estão em festa. O Trio de Ferro deitou, rolou e comandou o espetáculo na 16a rodada do Brasileirão. O soberano Tricolor derrotou a Raposa por 2 a 0 e só não assumiu a liderança porque o Flamengo bateu o Sport por 4 a 1. O Corinthians afundou a nau vascaína (4 a 1), com três gols de Romero, enquanto o Palmeiras passou fácil pelo Paraná (3 a 0).

Diego Souza comemora o primeiro gol com os companheirosCom duas estocadas brilhantes, o São Paulo superou a Raposa no Mineirão (21.566 pagantes/R$ 641.978) e continua na caça ao Urubu. Muito bem armado pelo ‘professor’ Diego Aguirre, o Tricolor atraiu o pão de queijo e faturou os três pontos em dois contra-ataques fulminantes.

Aos 26 minutos do primeiro tempo, Reinaldo recuperou a bola na defesa e lançou Rojas na esquerda. Destaque do time, o gringo tocou de cabeça para Éverton, que devolveu o passe. Rojas cruzou e Diego Souza (foto) completou para a rede. Aos 31 do segundo, novo contragolpe: Rojas passou para Reinaldo, que invadiu a área e arrematou. O goleiro Fábio rebateu, Reinaldo pegou e tocou para Éverton marcar o segundo gol.

Pouco antes, o time mineiro poderia ter empatado, mas o pirata Barcos perdeu o pênalti cometido por Ânderson Martins em Arrascaeta. O centroavante chutou na trave.

O Tricolor mostrou em BH que é candidato ao caneco. Nos últimos quatro jogos, ganhou nove pontos. Pegou só pedreira: Flamengo (1 a 0), Corinthians (3 a 1), Grêmio (1 a 2) e Cruzeiro (2 a 0). Detalhe: atuou apenas contra o Corinthians no Morumbi. A equipe está na segunda colocação, com 32 pontos, dois a menos que o Flamengo.

A Raposa está em oitavo, com 24 pontos. Sofreu a segunda derrota em jogos oficiais nesta temporada como mandante. Agora, soma 16 triunfos, três empates e dois fracassos. Na quarta, o Cruzeiro joga com o Peixe pelas quartas de final da Copa do Brasil. O São Paulo enfrenta o Colón de Santa Fé pela Sul-americana.

O café da manhã do Corinthians foi extremamente saboroso no estádio Mané Garrincha (33.516 pagantes/R$ 1.823.665). Depois de um fraco primeiro tempo, quando levou um gol de Pikachu (pênalti) aos 45 minutos, o time paulista reagiu na etapa final e goleou o Vasco por 4 a 1. A equipe carioca não vence o Corinthians há 12 jogos do Brasileirão, com sete derrotas e cinco empates, desde 2010.

A grande estrela do embate foi Romero. O paraguaio marcou três gols, aos 2, aos 11 e aos 47. Pela primeira vez Romero assinalou três tentos com a camisa corintiana. Levou a bola para casa. Ele chegou a 37 marcados pelo Corinthians, cinco deles nos dois últimos jogos. Jadson, cobrando pênalti aos 33, também contribuiu para a festa da Fiel.

A equipe corintiana obteve o segundo triunfo fora de casa (faturou o Paraná por 4 a 0). Acumula ainda um empate e cinco coças. Marcou 13 gols e tomou oito. O Corinthians nunca havia vencido no estádio de Brasília depois da milionária reforma para a Copa: havia empatado em 1 a 1 com o Vasco, em 2013, e perdido por 1 a 0 para o Fluminense, em 2016.

Com a goleada, o Corinthians foi a 25 pontos na tabela. Na quarta, dá um tempo no Brasileirão e encara a Chapecoense no Itaquerão, minha casa minha vida, pelas quartas de final da Copa do Brasil. O Vasco, com 19 pontos, pega o soberano Tricolor no próximo fim de semana, no Morumbi.

A torcida do Palmeiras também acordou mais cedo e não se arrependeu. Sob o comando do interino Wesley Carvalho, já que o ‘sargento’ Felipão deve ser apresentado nesta segunda, o Palestra passou fácil pelo Paraná por 3 a 0, na mansão Allianz Parque, com 35.776 torcedores (R$ 2.565.986,14).

O volante e capitão Bruno Henrique foi o nome do jogo, com dois gols, aos 17 e 40 minutos da etapa inicial – o primeiro num chute de fora da área e o segundo aproveitando um rebote. Bruno Henrique tem 11 gols na temporada.

Lucas Lima saiu do banco e marcou o terceiro aos 33 do segundo. Um golaço: pegou uma sobra e acertou um belo chute no ângulo, sem chances para o goleiro Thiago Rodrigues. Lucas Lima substituiu Arthur, muito aplaudido, na etapa final.

Os periquitos em revista dominaram o Paraná desde o início da partida. Em nenhum momento o goleiro Weverton foi ameaçado pelo limitado time paranaense, treinado por Rogerio Micale. O Palmeiras fez a lição de casa com louvor.

O time soma agora 26 pontos. No meio da semana, pega o Bahêa, fora de casa, pelo jogo de ida das quartas de final da Copa do Brasil. O Paraná, com 13 pontos, está na zona do agrião queimado.

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Pitaco do Chucky. Nada a temer: apenas 51% dos brasileiros afirmam que a economia piorou neste ano. E 64% se viram nos 30 para reforçar o orçamento com bicos.

Paulada no Tricolor. No embalo da ventania que devassa o ludopédio tupiniquim sempre que se abre uma janela de transferências na Europa, o soberano Tricolor reconhece: levou uma histórica pancada financeira no imbróglio Éder Militão, 20 anos. Por baixo, o clube deixou de colocar pelo menos R$ 80 milhões no mercado de capitais do Morumbi. Em abril, quando Chelsea, Manchester City e Manchester United se mostraram interessados no taco de Militão, o valor dos direitos econômicos do atleta girava em torno de R$ 97 milhões. Mas o São Paulo acabou vendendo Militão ao Porto por 4 milhões de euros (R$ 17 milhões), mais 10% de uma futura transação.

Zé Corneta. Sai Sociedade Esportiva Palmeiras, entra Sociedade Esportiva Crefisa. ‘Defesa que ninguém passa, linha atacante de raça, torcida que canta e vibra…’ Crefisa, Crefisa…

Fora d’água. Um pequeno problema tem atrapalhado o mergulho de Ganso em outro time: o salário de R$ 700 mil, livres. O brasileiro tem contrato com o Sevilla até 2020. O clube espanhol está louquinho para se livrar do meia. Neste ano, ele não entrou em campo nem nos amistosos. Ganso pretende permanecer na Europa.

Sugismundo Freud. A vida sempre será injusta para quem está vivendo.

Trio parada dura. O Chelsea larga na frente na Premier League: é o time mais odiado que disputa o campeonato, com 68,7% dos votos em pesquisa do ‘Daily Mirror’. Pelo segundo ano consecutivo, os Blues são os queridinhos da torcida. O Manchester United vem na cola, com 68,1%. O Liverpool fecha a trinca de ouro, com 52,2%.

Caiu na rede. Neymar, fake news como exemplo para a garotada.

Alarme falso. Era muito bom para ser verdade: Galvão Bueno garantiu que jamais pensou em aposentar o microfone antes da Copa do Catar, em 2022: ‘Só não sei se vou narrar novamente uma final.” Plim plim.

Gilete press. De Renata Mendonça, do ‘Dibradoras’: “Em um país onde os atletas se esquivam tanto em se posicionar, em reivindicar, e lutar por um esporte mais justo e mais transparente, Joanna Maranhão foi exceção. Mulher forte que, literalmente, nunca fugiu da raia, ela não se calou sobre os desmandos e a corrupção que permeava a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), não se calou sobre o abuso que sofreu na infância e o desafio de lidar com esse trauma todos os dias, nem deixou de falar abertamente sobre a depressão, doença contra a qual ela luta até hoje. O legado que a nadadora nos deixa vai infinitamente além do que ela fez dentro da água.” Uma guerreira.

Tititi d’Aline. O mundo encantado dos anjinhos do octógono informa: enquanto a maioria dos lutadores apanha mais que tapete em dia de faxina para faturar alguns trocados, o chefão Dana White organiza uma festinha de US$ 1 milhão (R$ 3,8 mi) para comemorar os 16 anos do filho Aidan. Ele fechou a ‘Drai’s Nightclub’, em Las Vegas. Vários artistas foram contratados para animar o happy birthday. O garoto ganhou de presente um ‘Pois É’ de R$ 750 mil: um Land Rover Defender personalizado.

Você sabia que… os jogadores do Palmeiras já receberam 54 cartões amarelos no Brasileirão?

Bola de ouro. Romero. O ‘falso 9’ que funciona: cinco gols em dois jogos. Depois da vitória sobre o Vasco por 4 a 1, a Fiel delirou: Cristiano Romero, CR 11.

Bola de latão. Flamengo. Lamentável a camisa azul usada pelo time contra o Peixe. O manto sagrado merece respeito. Não pode servir de tubo de ensaio.

Bola de lixo. Force India. A equipe de Fórmula 1 teve a falência decretada pela Suprema Corte da Inglaterra. Atual quinta colocada do Mundial de Construtores, a escuderia ficará sob administração judicial. A Force India encara problemas financeiros desde que o dono, o indiano Vijay Mallya, passou a ser investigado e depois condenado por fraudes em seu país. Há dois meses, ele foi destituído do controle acionário da empresa. O piloto mexicano Sergio Perez pode virar dono.

Bola sete. “O corintiano começa a acordar para quem realmente é Andrés ‘Desmanches’ Sanchez. Quando o palmeirense acordará para entender o mal que faz a dupla Leila/Mattos?” (de Juca Kfouri, no ‘Uol’ – no fígado).

Dúvida pertinente. Corinthians: desmanche a preço de brechó?

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`Cebolinha`comanda virada do Grêmio sobre o soberano São Paulo

 

O endiabrado Éverton ‘Cebolinha’ dinamitou o sonho de liderança do soberano Sao Paulo. Ele marcou os dois gols da virada do Grêmio por 2 a 1, no estádio do imortal (19.865 pagantes/R$ 695.732,00).

Everton festeja o gol da virada do Grêmio

Por 45 minutos, o time paulista comandou a classificação, já que Diego Souza marcou aos 4 do primeiro tempo – Éverton (foto) empatou aos 49, e decretou a derrota do Tricolor aos 15 da etapa final.

Além da derrota, o São Paulo ainda perdeu Arboleda, Militão e Hudson para o jogo contra a Raposa, no domingo, em BH. Eles cumprirão suspensão pelo terceiro cartão amarelo.

O  time paulista continua em segundo, com 29 pontos, contra 31 do Flamengo. O Grêmio tem 26 na quarta posição.

O início do São Paulo foi arrasador. O time paulista surpreendeu o Grêmio ao empurrá-lo para a defesa, quase sem chance para respirar.

Resultado: aos 4 minutos, pimba na caxirola: Geromel falhou feio ao tentar enganar o adversario, Arboleda agradeceu o presente e tocou para a conclusão de Diego Souza.

A equipe gaúcha sentiu o golpe, mas aos poucos foi se recuperando e tomou conta da bola – tanto que chegou ao final do primeiro tempo com 75% de posse, contra 25% do time são-paulino.

Em vantagem no marcador, o Tricolor paulista tratou de se fechar e montou uma muralha defensiva, com até cinco jogadores à frente da zaga, a fim de evitar as penetrações do Grêmio. E conseguiu, já que o goleiro Sidão praticamente assistiu ao jogo até a bacia das almas, quando foi buscar a redondinha no fundo da rede.

Aos 49, o lépido Éverton tirou o lateral Militão para dançar e arrematou no canto esquerdo de Sidão. Quatro minutos antes, o São Paulo poderia ter matado o Grêmio. Em contra-ataque, Diego Souza desceu pela direita e cruzou. Nenê bateu de primeira e Kannemann salvou em cima da linha.

O empate ficou de bom tamanho pelo que o Grêmio apresentou e o São Paulo não fez após se acomodar no placar, além de exagerar na catimba, com o ‘espírito cai cai’ de Neymar sendo incorporado por alguns jogadores.

A equipe paulista voltou para o segundo tempo com a mesma intensidade do começo da partida. E, de cara, Diego Souza obrigou Marcelo Grohe a fazer ótima defesa.

Depois de passar por alguns momentos de sufoco, o Grêmio recuperou o domínio da partida. Aos 15, Militão saiu jogando errado, Éverton recebeu na entrada da área, gingou e fuzilou Sidão: virada gremista, comandada pelo melhor jogador em campo – 11o gol de ‘Cebolinha’ na temporada.

O São Paulo tentou partir para o ataque, mas encontrou muitas dificuldades para superar a defesa do Grêmio, principalmente em inúteis ‘chuveirinhos’ para a área, consagrando Geromel e Kannemann (uma figuraça na zaga).

Lucas Fernandes entrou no lugar de Rojas (apagado) no ataque paulista, aos 32. No Grêmio, Jailson substituiu Maicon. Na sequência, segunda mudança do ‘professor’ Aguirre no São Paulo: Nenê por Cordeiro.

Aos 39, Renato Gaúcho trocou Leo Gomes por Thaciano. Nos últimos minutos, Aguirre apostou em Brenner e sacou Reinaldo. E o Grêmio, em Marinho na vaga de Luan.

O jogo se arrastou até o apito final do complicado assoprador de latinha Grazziani Maciel Rocha. O Grêmio pulou para a quarta posição, com 26 pontos; o Tricolor paulista manteve a vice-liderança, agora com dois pontos a menos que o Flamengo (29 a 31) – perdeu a chance de assumir a ponta da tabela.

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Corinthians coloca a Raposa para correr; Palmeiras dá um bico em Roger Machado

O Corinthians salvou a superquarta dos paulistas na abertura da 15a rodada do Brasileirão. Dos três times em ação, apenas os corintianos faturaram os três pontos, com uma vitória, até certo ponto surpreendendo, sobre a Raposa por 2 a 0. O Peixe empatou (1 a 1) com o Flamengo, enquanto o milionário Palmeiras tombou aos pés do Fluminense (1 a 0). Ou seja, de nove pontos em disputa, as equipes de São Paulo ganharam quatro. Depois da derrota, o Palestra demitiu o ‘professor’ Roger Machado.

No Itaquerão, minha casa minha vida (21.703 pagantes/R$ 840.676), com dois gols do paraguaio Romero (foto), o Corinthians colocou a Raposa para correr e se reabilitou do chocolate que havia tomado do soberano São Paulo (3 a 1). Com o triunfo, o ‘professor’ Osmar Loss terá um pouco mais de tranquilidade para dirigir a equipe até a próxima rodada (domingo, em Brasília, cintra o Vasco).

O time corintiano foi extremamente cirúrgico. Queimou o pão de queijo nas duas oportunidades que teve no segundo tempo. Aos 16 minutos, o golerio Fabio defendeu parcialmente um chute do lateral Danilo Avelar, o paraguaio aproveitou o rebote e tocou para a rede.

Aos 34, Jadson cobrou falta, a bola bateu na trave e, na volta, o baixinho Romero subíu mais que o zagueiro Manoel e saiu para o abraço. Antes, a Raposa havia perdido um gol incrível com o pirata Barcos cabeceando para fora na pequena área. Quatro minutos depois, Danilo Avelar evitou um gol dos mineiros, salvando em cima da linha um arremate de Barcos.

O primeiro tempo foi marcado por muitos erros de passe das duas equipes. Mais preocupado com os próximos jogos, o ‘professor’ Mano Menezes escalou um misto quente no início do combate, sem Edilson, Dedé, Robinho e Aarascaeta – os dois últimos entraram na etapa final. Mesmo assim, esteve um pouco melhor e só não marcou porque Cássio fez boas defesa.

Novo reforço, o centroavante Jonathas se machucou aos 30 do primeiro tempo e foi substituído por Pedrinho. Romero passou a comandar o ataque e levou o Corinthians à vitória. O time tem 22 pontos e ocupa a oitava posição. O Cruzeiro está em quinto, com 24.

No ‘new Maraca’ (21.462 pagantes, o melhor público do time carioca no campeonato), o Palmeiras viveu uma noite de pesadelo. Mesmo com uma equipe tecnicamente superior, apanhou do Fluminense por 1 a 0.

Gilberto, aos 42 minutos do primeiro tempo, garantiu os três pontos ao Tricolor, que não vencia o Palestra havia cinco duelos. A jogada nasceu de um lance irregular de Dicão, impedido.

Os periquitos em revista também perderam uma invencibilidade de seis jogos (três vitórias e três empates) no Brasileirão. O fracasso provocou queda do treinador Roger Machado. Em 44 jogos, ele acumulou 27 vitórias, nove empates e oito derrotas, com 68,1% de aproveitamento. Abel Braga é um dos candidatos ao cargo.

O início do Palmeiras foi animador. O time só não abriu o placar porque parou nas luvas de Júlio César, em lances de Dudu e Moisés. Na bacia das almas, Gilberto, sozinho na grande área, chutou no canto direito de Weverton: 1 a 0.

No segundo tempo, o Fluminense tratou de segurar a vantagem, enquanto o Palmeiras foi em busca do empate aos trancos e barrancos. Roger Machado trocou Willian por Deyverson e Felipe Melo por Lucas Lima, sem sucesso – na etapa inicial, Marcos Rocha, lesionado, deu o lugar para Mayke, fraquíssimo. O zagueiro Edu Dracena foi expulso no final do embate.

O confronto marcou o encontro de Scarpa com o Fluminense. Sempre que pegou na bola, o meia foi vaiado pela torcida do ex-time. Com o triunfo, o Tricolor chegou a 21 pontos, dois atrás do Palmeiras.

Já no aquário da Vila Belmiro, Peixe e Flamengo ficaram no 1 a 1. O líder Flamengo saiu na frente logo aos dois minutos de jogo com gol contra de Bruno Henrique após escanteio cobrado por Paquetá. O Santos empatou aos 33. O garoto Rodrygo driblou três e cruzou para Gabigol conferir.

O Urubu voa na ponta do Brasileirão, com 31 pontos, dois a mais que o soberano Tricolor – joga nesta quinta com o Grêmio. O Santos soma 16 pontos na 13ª colocação e segue flertando com a zona do agrião queimado.

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Pitaco do Chucky. Receita Federal arrecadou R$ 715 bilhões no primeiro semestre, um crescimento de 6,88% em relação ao mesmo período de 2017. Sai da rede, Brasil!

Poder limitado. A surpreendente e absolutamente previsível decisão se concretizou: o ‘professor’ Tite e o Circo Brasileiro de Futebol continuarão de mãos dadas até a Copa de 2022, no Catar. No meio do caminho, porém, há uma Copa América, marcada para o próximo ano, na pátria das chuteiras furadas. Se a cobra voltar a fumar, como na Rússia, Tite dificilmente deixará de engrossar a lista dos ex da amarelinha desbotada. Ele permanece, mas com poderes limitados. Nada de comissão técnica com 40 integrantes. Nem o atacante Neymar como dono do mundo. O café no bule do treinador será o mesmo, R$ 700 mil por mês, mais algumas regalias. O coordenador Edu Gaspar também foi mantido.

Zé Corneta. O novo velho presidente Andrés ‘Desmanches’ garante estar pensando apenas no futuro do Corinthians enquanto o presente afunda. Um barco à deriva.

Pizza Rodriguinho. O papo corre solto pelas alamedas da velha Fazendinha: o novo velho presidente Andrés ‘Desmanches’ poderia ter faturado muito mais com a venda de Rodriguinho ao Pyramids, do Egito. A multa do atleta para uma transferência ao exterior seria de 20 milhões de euros (R$ 86 milhões). Pressionado por dívidas e empresários, o chefão do Corinthians concordou em liberar Rodriguinho por R$ 22,6 milhões. O clube ficou com R$ 15 milhões. O restante da pizza foi fatiado entre Capivariano, América mineiro e agentes.

Sugismundo Freud. Brasil grita mais por um gol do que contra a corrupção.

Pelas beiradas. Sem a mesma badalação do coirmão Grêmio, o Saci colorado vai colecionando rasteiras nos adversários e subindo na tabela. O patinho feio dos gaúchos completou 10 jogos sem derrota no triunfo sobre o Ceará por 1 a 0. Navega na terceira posição com 26 pontos. Está invicto há 10 jogos: seis vitórias e quatro empates. O poderoso imortal ocupa a sétima colocação, com 23.

Caiu na rede. Neymar levou um VAReio da Fifa. Vai cair na real?

Aritmética. Até a bola rolar para a 15a rodada do Brasileirão, apenas sete times estavam na corrida pelo caneco. As previsões do ‘Infobola’, do professor Tristão Garcia: Flamengo – 37% de chances; soberano São Paulo – 30%; Saci colorado – 11%; Raposa – 7%; Galo, Palmeiras e Grêmio – cada um com 5%.

Zapping. A Fox Sports apostou alto na Copa da Rússia, mas o controle remoto quebrou. A emissora vendeu apenas duas das cinco cotas disponíveis de patrocínio. E os números do ibope não foram nada agradáveis.

Arigatô, ‘professor’! Os japoneses do Gamba Osaka abriram os olhos para a excelente campanha do time sob o comando de Levir Culpi, 65 anos, e lhe entregaram uma passagem de volta para Curitiba. Sem retorno. Em 17 jogos, o brasileiro somou quatro vitórias, três empates e somente 10 coças. Com 15 pontos, o Gamba está na 16ª colocação, na zona do agrião queimado.

Dona Fifi. A janela de transferências para o exterior já proporcionou uma arrecadação de R$ 190 milhões aos clubes brasileiros desde o dia 2. Deixaram o país 75 jogadores, mas apenas 14 participaram do mercado de compra e venda.

SOS Coelho. O ‘professor’ Adilson Batista está de volta ao futebol depois de três anos afastado de uma casamata. Ele foi contratado para salvar o Coelho mineiro da degola. Adilson Batista entrou na fila do desemprego em 2015, quando foi demitido do Joinville após 10 rodadas do Brasileirão, com aproveitamento de 26%. Em junho, o América perdeu Enderson Moreira para o Bahêa. Foi substituído por Ricardo Drubscky, então diretor de futebol. Com as derrotas para Raposa e Paraná, a cartolagem correu atrás de Adilson Batista.

Gilete press. De Lauro Jardim, no Globo: “A Justiça de São Paulo decidiu que o estádio do Palmeiras vai continuar se chamando Allianz Parque. Há dois anos, a Ambev entrou com uma ação para vetar que o estádio ostentasse esse nome, além de proibir a publicidade e a venda de marcas concorrentes ali. Alegou que em 1920, quando o Palestra Itália (atual Palmeiras) comprou o estádio do Parque Antarctica, havia na escritura o compromisso de se manter para sempre esse nome, assim como a proibição da venda de bebidas concorrentes da então Companhia Antárctica Paulista. A Justiça, no entanto, julgou a ação improcedente por entender que o contrato de compra do local não poderia criar tais obrigações.” Água no chope.

Tititi d’Aline. O gajo Cristiano Ronaldo é um tremendo chinelinho. Ele possui nada menos que… 7% de gordura corporal, três pontos percentuais abaixo da média dos atletas. A massa muscular (50%) é superior ao padrão das chuteiras (47%), de acordo com o jornal inglês ‘The Mirror’. Os números de CR7 giram em torno de jogadores com 20 anos. O atacante português tem 33.

Você sabia que… 21 gols foram marcados depois dos 45 minutos do segundo tempo até a décima-quarta do Brasileirão/18, maior índice dos últimos cinco anos?

Bola de ouro. Marta. É o Brasil na briga pelo prêmio da mamãe Fifa. Indicada 14 vezes, a atacante já faturou cinco troféus, é penta como Cristiano Ronaldo e Messi. Marta defende o Orlando Pride, ex-time de Kaká nos EUA.

Bola de latão. Vasco. Mais um imbróglio fora de campo: penhora de R$ 1 milhão por calote. A ação é da empresa Espetto Carioca, que forneceu alimentação para atletas e funcionários durante três meses, mas não recebeu um centavo.

Bola de lixo. CBF. O Circo Brasileiro de Futebol aplaudiu os cartões amarelos dados a Lucas Lima, Moisés e Luan após a marcação do gol. O ínclito chefão dos assopradores de latinha, Marcos Marinho, afirmou que a castração da alegria está na regra: as comemorações e as coreografias não podem ser excessivas. Ridículo!

Bola sete. “Querem inibir a gente até de comemorar um gol, um momento tão marcante no futebol. É uma vergonha. Mas não vou parar. Na próxima vez, a torcida deve abrir o ‘mar verde’. Tomo outro amarelo, não tem problema” (do palmeirense Moisés, punido contra o Galo por ter pegado a câmera de um fotógrafo e imitado um cajado, para justificar o apelido de ‘profeta’ dado pela torcida – #EuApoio).

Dúvida pertinente. Até quando prevalecerá a prepotência dos assopradores de latinha no esporte bretão?

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Bruno Henrique tira Palmeiras do sufoco; Galo protesta contra juiz: ‘Vagabundo, ladrão…

 

Bruno Henrique festeja o segundo gol do Palmeiras

Com um empurrãozinho de sua senhoria, o assoprador de latinha Péricles Bassols, o Palmeiras depenou o Galo na mansão Allianz Parque (29.246 pagantes/R$ 1.907.270), pela 14ª rodada do Brasileirão. De quebra, detonou um tabu de sete anos (13 jogos) sem vencer a equipe mineira.

O gol da vitória por 3 a 2 saiu aos 48 minutos do segundo tempo, após marcação errada de uma falta de Ricardo Oliveira em Edu Dracena no meio de campo. A bola foi lançada para a área, Deyverson subiu e desviou para Bruno Henrique completar para a rede.

“Vagabundo, ladrão e mal intencionado. Essa CBF é um lixo! Fora com essa ‘Comissão de Arbitragem’ pelo bem do futebol brasileiro”, tuitou o presidente do Galo, Sérgio Sette Câmara, depois do embate.

A torcida que canta e vibra também xinga. O ‘professor’ Roger Machado ouviu uma ladainha de palavrões antes de o Palestra chegar ao terceiro gol. Os mais amenos foram ‘burro, burro…’ Nunca houve um protesto tão forte nas arquibancadas desde a inauguração do novo ninho dos periquitos em revista. A cartolagem também não está satisfeita com o trabalho de RM.

O Palmeiras voltou a festejar um triunfo depois de três empates consecutivos no campeonato. Mas não merecía a vitória. O Galo se comportou melhor ao longo da partida, explorando muito bem as falhas defensivas do Palestra, principalmente o fraco lateral-esquerdo Diogo Barbosa.

Por duas vezes os mineiros foram buscar o empate. Os palmeirenses saíram na frente logo a dois minutos de jogo. O zagueiro Juninho, ex-Palmeiras, deu um presentaço a Moisés, que fuzilou Victor. Aos 6 do segundo, Luan deixou tudo igual.

Destaque do Palestra, Bruno Henrique colocou o Palmeiras novamente em vantagem aos 30, com uma cobrança de falta fantástica. Cinco minutos depois, o endiabrado colombiano Chará empatou. E, aos 48, Bruno Henrique garantiu os três pontos ao time paulista, que chegou a 23, sete a menos que o líder Flamengo. O Galo também tem 23 e está na frente do Palmeiras no desempate por vitórias (7 a 6).

No meio da semana, o Palmeiras jogará contra o Fluminense, no Rio. O meia Lucas Lima deve voltar ao time após cumprir suspensão. O Galo receberá o Paraná.

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Pitaco do Chucky. Corinthians, o último apaga a luz – se não estiver cortada por falta de pagamento.

Jogo de cena. O chefão do Peixe, José Carlos Peres, quis apenas fazer média com a torcida ao afirmar que o Palmeiras havia tentado atravessar a negociação do volante uruguaio Carlos Sanchez, 33 anos. A cartolagem do Palestra garante que o jogador foi oferecido pelo empresário, disposto a fomentar um leilão, só que não obteve êxito. Ex-Monterrey, Sanchez receberá R$ 400 mil por mês, mais R$ 2 milhões de luvas, no aquário da Vila Belmiro.

Zé Corneta. Frustração na ‘mídia vaidosa’’: sem a Copa, número de acessos às redes sociais cai mais que Neymar.

Fala que eu te escuto. O fofo Ronaldo atacou de mestre de cerimônia na apresentação de Vinicius Júnior aos torcedores do Real Madrid. Convidado pelo clube espanhol para recepcionar o garoto de 18 anos, o ex-Fenômeno rasgou elogios ao reforço de 45 milhões de euros (R$ 165 mi): maior esperança do futuro do futebol brasileiro. “Vinicius, você chega a uma casa espetacular, onde fui mais feliz na carreira e conquistei os principais títulos. É o melhor lugar onde você pode estar”, garantiu Ronaldo. Cachê justificado!

Sugismundo Freud. É preciso coragem para ser diferente e muita competência para fazer a diferença.

Boca de urna. Filiado há quatro meses ao MDB/GO, o ex-jogador Dante entrou na corrida por vaga na Câmara dos Deputados. Ele aposta no prestígio conquistado com as medalhas de campeão olímpico em Atenas/04 e mundial em 2002/06/10. Dante, que se aposentou do vôlei, também tem duas medalhas de prata olímpicas, em Pequim/08 e Londres/12.

Caiu na rede. Fiel em festa: o estrategista Loss fez as pazes com a derrota.

Zé Bulaxa. O atacante Neymar tentou manter segredo, mas o tatuador e amigo da onça Adão Rosa abriu o jogo: o craque aumentou a coleção de carimbos no corpo com as palavras ‘Gigante por Natureza’. Elas estão no peito do astro.

Decadência. É extremamente preocupante a queda de prestígio de Neymar. O odiado ‘cai cai’ atingiu apenas 100 milhões de seguidores no Instagram. É o brasileiro mais influente do planeta. Ronaldinho Gaúcho aparece em segundo, com 34,2 milhões. A primeira-dama Bruna Marquezine fecha o pódio com 29,6 milhões. No ranking mundial, Neymar ocupa o 10º lugar. A cantora Selena Gomez lidera com 138 milhões, 3 milhões a mais que o gajo Cristiano Ronaldo. Apenas Neymar e CR7 representam o esporte no top 10.

Dona Fifi. Dudu, uma bomba relógio no ninho dos periquitos em revista. O dragão chinês acenou com R$ 2 milhões de salário e R$ 30 milhões de luvas, mas o Palestra não quis papo. Dor de cabeça à vista.

Zapping. Festa na ESPN Brasil: audiência entre 22 horas e uma da madrugada durante a Copa cresceu 27% em relação ao Mundial de quatro anos atrás. Público-alvo: homens entre 18 e 49 anos. Os programas ‘Linha de Passe’ e ‘SportsCenter’ só comeram poeira da SporTV.

SOS. O Flamengo deve pedir um empréstimo de R$ 20 milhões. Dará como garantia o contrato de transmissão do Brasileiro. O clube pretende pagar o papagaio em 12 vezes.

Gilete press. De Antero Greco, no ‘Estadão’: “O que esperar da (ainda) única seleção pentacampeã do mundo daqui em diante? Previsão provocativa: dificilmente voltará a alcançar o topo do pódio, por copiar estilo europeu e abandonar suas raízes (…) Coincidência ou não, desde que passamos a nos embasbacar com o que a turma do Hemisfério Norte faz, como se fosse algo fora do comum, nos tornamos coadjuvantes nos Mundiais. Basta um moço ir para time europeu para receber o selo de qualidade e a chancela de ‘evoluído’. Porém deixam de ser espontâneos ao vestirem a amarelinha. Ficam previsíveis. E de previsibilidade os europeus entendem – nós não.” Bingo!

Rosamundo, o pensador. Revoltante é ser chamado de preguiçoso sem ter feito nada!

Tititi d’Aline. O gajo Cristiano Ronaldo é tratado como rei pelos gregos do Hotel Costa Navarino. Ai de quem criticar o astro português! Ele e a família foram recepcionados com inesgotáveis mordomias. Só faltou carruagem imperial. Resultado: CR7 deixou uma gorjeta de 20 mil euros (R$ 90 mil) aos funcionários e exigiu que a partilha fosse igual para todos. Caixinha, obrigado!

Você sabia que… o Barcelona quer 4 milhões de euros (R$ 18 mi) pelo empréstimo do zagueiro Mina durante uma temporada?

Bola de ouro. Diego Aguirre. O ‘professor’ uruguaio conseguiu recuperar o prestígio do soberano São Paulo. Depois de muito tempo, a torcida voltou a acreditar numa volta olímpica no Brasileirão.

Bola de latão. Tênis. Não existe tênis brasileiro, há somente jogadores. O diagnóstico é de Guga, tricampeão de Roland Garros. Ou seja, a base está entregue às traças.

Bola de lixo. Andrés ‘Desmanches’. Vira e mexe apela para a velha ladainha de cutucar o coirmão Palmeiras. Tenta apenas desviar o foco dos inúmeros problemas que dominam o Corinthians, principalmente financeiros. A Crefisa continua de portas abertas para os negativados.

Bola sete. “Osmar Loss me parece um treinador Rolando Lero, cheio de termos modernosos, de personalidade forte e de resultados fracos” (de Menon, no ‘Uol’ – chora Fiel).

Dúvida pertinente. Osmar Loss emplacará o segundo turno do Brasileirão como ‘professor’ corintiano?

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Campeão voltou para valer com direito a ‘olé’; desmanche corintiano continua: tchau Rodriguinho!

Jogadores do São Paulo comemoram o gol de Anderson Martins
Tricolor atropelou o Corinthians no Morumbi

Estava na cara, no bico da chuteira mais reluzente e nas casas de apostas (2/1 contra 4/1): o superfavorito São Paulo colocou o Corinthians para dançar nos embalos de sábado à noite, na discoteca do Morumbi, com 58.624 convidados (R$ 2.186.542,50) entoando ‘olé’ e ‘o campeão voltou…’, grito de guerra adormecido nos últimos anos.

O soberano Tricolor venceu por 3 a 1, pela 14ª rodada Brasileirão, e segue na caça ao líder Flamengo, que derrotou o Botafogo por 2 a 0. A equipe são-paulina acumula agora 29 pontos, um a menos que o Rubro-negro. O Corinthians ocupa a oitava posição, com 19.

Após as três pauladas, o novo velho presidente Andrés ‘Desmanches’ deu mais uma ótima notícia à Fiel: Rodriguinho, 30 anos, foi negociado ao Pyramids, do Egito, por US$ 6 milhões (R$ 24 mi) – o Corinthians embolsará US$ 4 mi (R$ 16 mi). A multa rescisória girava em torno de R$ 200 milhões.

Antes do meia, saíram Balbuena, Sidcley, Maycon, Juninho Capixaba e outros menos votados. Há poucos dias, o Pyramids contratou o atacante Keno. Pagou US$ 10 milhões ao Palmeiras. Também levou o treinador Alberto Valentim, ex-Botafogo.

O ‘professor’ Osmar Loss dirigiu o heptacampeão brasileiro pela segunda vez em um clássico – no primeiro, empatou em 1 a 1 com Peixe e foi festejado com uma sonora vaia pela torcida no Itaquerão, minha casa minha vida; na época de Fabio Carille, o time corintiano disputou 19, com 12 vitórias, quatro empates e apenas três derrotas. Os próximos dias não serão nada agradáveis para Loss tomar um cafezinho na padaria.

São Paulo e Corinthians disputaram um primeiro tempo para esquecer. Uma lástima, um exemplo de antifutebol. Muitas faltas e reclamações sob as bênçãos de sua senhoria, o assoprador de latinha Marcelo de Lima Henrique. Um bananão que tentou se impor ao longo da partida com farta distribuição de cartões. Ridículo!

O treinador Diego Aguirre surpreendeu ao improvisar o lateral Reinaldo na esquerda, em substituição ao suspenso Everton. E engoliu o Corimthians. Reinaldo foi o grande destaque da partida. Marcou dois gols, um deles com excepcional colaboração do goleiro Cássio.

Sempre superior em campo, o Tricolor abriu o marcador aos 10 minutos do segundo tempo. Após cobrança de escanteio, o zagueiro Anderson Martins cabeceou no canto esquerdo de Cássio. Aos 24, Reinaldo fez 2 a 0. Desnorteado, o Corinthians beijou a lona aos 36: Reinaldo arriscou de longe e Cássio aceitou. Frangaço! Na bacia das almas, Jonathas, que havia perdido um gol incrível na etapa inicial, descontou para o Corinthians, uma presa fácil para o soberano.

Antes do Majestoso, anjinhos organizados pelo diabo atacaram o ônibus do Corinthians na chegada ao estádio. Um dos vidros do veículo foi quebrado. Ninguém ficou ferido. Segundo a PM, o Corinthians se programou para pintar no Morumbi mais tarde, na esperança de livrar-se dos vândalos. Não adiantou. “Isso acontece sempre e ninguém faz nada”, protestou o volante corintiano Gabriel.

Na quarta-feira, o Corinthians enfrenta a Raposa no Itaquerão. Se não conseguir a reabilitação, o bicho deve pegar pelos lados de Osmar Loss e Andrés ‘Desmanches’. O São Paulo joga contra o Grêmio, quinta, em Porto Alegre.

A 14ª jornada começou com uma tranquila vitória do Flamengo sobre o Botafogo por 2 a 0, no ‘new Maraca’ (39.261 pagantes/R$ 1.121.892,60). O líder precisou de apenas sete minutos de bola rolando para matar o limitadíssimo coirmão.

Aos 5, Matheus Sávio bateu de direita no ângulo esquerdo de Jefferson e fez 1 a 0. A torcida do Urubu ainda festejava o gol quando Lucas Paquetá apareceu livre na grande área e cutucou para a rede. Dez minutos depois, Jefferson se machucou e foi substituído por Saulo. No final da partida, Aguirre fez uma falta dura em Pará e foi expulso.

Com o triunfo, o Flamengo chega a 30 pontos na ponta da tabela. O Botafogo, que sofreu a segunda derrota sob o comando de Marcos Paquetá, está na 11ª colocação, com 17. No meio da semana, o Flamengo encara o Peixe, em São Paulo. O Botafogo recebe a Chapecoense.

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Palmeiras deita na vantagem e permite o empate ao Peixe; Lucas Lima ironiza juiz

Em um clássico de baixa qualidade técníca e muitos cartões amarelos (10), Peixe e Palmeiras ficaram no 1 a 1 na casa alugada do Pacaembu (23.572 torcedores/R$ 748.458).

Melhor no primeiro tempo, o Palestra abriu o placar com Lucas Lima, aos 6 minutos de jogo. Mas se acomodou na vantagem e permitiu o empate numa cabeçada do zagueiro Gustavo Henrique, aos 29 do segundo tempo.

O ex-santista foi um dos melhores em campo. Um maestro no meio de campo do Palmeiras. Já Gabigol voltou a decepcionar no ataque do Peixe.

O resultado não foi bom para nenhuma das equipes. Com 14 pontos, o Santos ocupa a décima-quinta posição e flerta com a zona do agrião queimado – tem apenas um ponto a mais que o Bahêa, líder do Z4, mas com um jogo a menos. O Palmeiras está em sétimo, com 20, sete atrás do líder Flamengo.

Com um gol de Lucas Lima logo aos 6 minutos de jogo, o Palmeiras ficou com a faca, o queijo e o pãozinho quente nas mãos para impor seu jogo: atrair o Peixe e explorar o contragolpe.

O Palestra pôde trabalhar à vontade, já que o Santos entrou com quatro atacantes, oferecendo o meio de campo para Lucas Lima e Scarpa trocarem passes em velocidade e alimentarem Willian e Hyoran, sempre perigosos pelas laterais.

Após tomar o gol (Lucas Lima recebeu sozinho na grande área, dominou e mandou no canto esquerdo de Vanderlei), o time santista tentou pressionar o Palmeíras, mas mostrou muita afobação no último toque. Na bacia das almas do primeiro tempo, Hyorantocou por cima de Vanderlei e Gustavo Henrique salvou em cima linha.

Na saída para o vestiário, as atenções ficaram por conta do ex-santista Lucas Lima, pela marcação do gol e por ter levado o cartão amarelo ao festejar a bola na rede. “Não entendi porque recebi. Ele (sua senhoria, o assoprador de latinha Dewson Freitas da Silva) disse que era para comemorar com a torcida… Ora, só tem palmeirense, é clássico com apenas uma torcida.” 

O Santos voltou mais organizado para o segundo tempo, explorando Bruno Henrique e Rodrygo. O Palmeiras manteve o mesmo esquema, disposto a matar o Peixe num contra-ataque. E se acomodou no placar favorável.

Aos 21, Rodrygo sentiu uma lesão e foi substituído por Yuri Alberto. Seis minutos depois, o ‘professor’ Jair Ventura mexeu mais uma vez na equipe: Alison por Léo Cittadini.

A torcida reprovou a alteração com o tradicional incentivo de ‘burro, burro…’ Porém, um minuto depois, aos 29, trocou a bronca pela festa: após cobrança de falta, Felipe Melo cortou mal de cabeça, a bola bateu na trave e, no rebote, Gustavo Henrique empatou.

Na sequência, o treinador Roger Machado trocou Willian por Deyverson e Hyoran por Jean. Tratou de abafar o entusiasmo santista na briga pelo segundo gol. O Santos sacou Sasha e colocou Copete, aos 38; no Palmeiras, Lucas Lima por Arthur.

O Peixe diminuiu ritmo e proporcionou boas chances aos periquitos em revista. Que só não chegaram à vitória porque pararam nas luvas de Vanderlei (fez duas ótimas defesas) e na trave, em arremate de Jean, aos 47 minutos.

Balanço das horas sem ponteiros: empate nada agradável para Jair Ventura, que permanece no bico da cegonha sem asas no Santos, e para Roger Machado, que não consegue solidificar seu prestígio na casamata do Palmeiras.

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São Paulo derruba Flamengo e assume a vice-liderança; Cássio garante vitória corintiana

Everton festejado pelos companheiros do Tricolor

O soberano Tricolor acabou com a pose do Flamengo no ‘new Maraca’, diante de 51.777 pagantes (R$ 1.588.687): venceu por 1 a 0, gol de Éverton, no início do segundo tempo. Havia nove jogos que o Urubu estava invicto no ‘templo da bola’.

Com a vitória, o Tricolor assumiu a vice-liderança do Brasileirão, com 26 pontos. O Rubro-negro lidera, com 27. Neste sábado, o São Paulo receberá o Corinthians, no Morumbi, e não poderá contar com Éverton, Sidão, Araruna (suspensos), Jucilei e Rojas (machucados).

Na volta do Brasileirão depois do Mundial, apenas o Tricolor ganhou fora de casa. Outros jogos: Corinthians 2 x 0 Botafogo, Grêmio 2 x 0 Galo, Ceará 1 x 0 Sport e Vitória 1 x 0 Paraná.

Os primeiros 45 minutos do embate entre rubro-negros e são-paulinos foram mais que sufientes para a torcida já sentir saudade da Copa da Rússia. Praticamente, nada de útil aconteceu. Faltinhas e reclamações dominaram o mambembe espetáculo.

O melhor momento do Tricolor foi proporcionado pelo estreante equatoriano Rojas. Aos 29, ele driblou o marcador e bateu forte. O goleiro Diego Alves defendeu parcialmente. Everton pegou o rebote e chutou para fora.

Pouco depois, Jucilei sentiu uma lesão e foi substituído por Liziero. Na bacia das almas, depois de cobrança de falta, Paquetá cabeceou na trave, na estocada mais perigosa do Flamengo.

A equipe são-paulina voltou mais elétrica para o segundo tempo e, aos 4, Éverton abriu o placar. Rojas (bela estreia) cruzou e o ponta cabeceou sozinho, sem chance para Diego Costa (Éverton está fora do clássico com o Corinthians por ter tomado o terceiro cartão amarelo na etapa inicial).

Em vantagem, o Tricolor tratou de atrair o Urubu para explorar os contragolpes, principalmente pela esquerda, após a saída de Rojas, machucado – entrou Araruna. Aos 17, o Flamengo trocou Marlos, o mais produtivo atacante do Urubu, por Urube. Três minutos depois, o estreante colombiano perdeu boa chance para empatar.

Aos 30, segunda mudança no Flamengo: o inútil Rômulo deu lugar a Trauco. Na sequência, no São Paulo, Éverton por Trellez. Aos 39, a última mudança do time carioca: Éverton Ribeiro por Sávio.

Aos trancos e barrancos, o Flamengo tentou evitar a derrota. Mas bem postado, mesmo com um a menos (Araruna foi expulso), o Tricolor suportou a pressão e conseguiu ótimo resultado. Está na vice-liderança, com 26 pontos, um atrás do Flamenho.

No Itaquerão, minha casa minha vida (19.830 pagantes/R$ 813.687,13), o Corinthians do ‘professor’ Osmar Loss voltou a festejar um triunfo no campeonato depois de quatro jogos sem vencer antes da Copa.

O time derrotou o Botafogo por 2 a 0, gols de Rodriguinho e Romero, um em cada tempo. Marcos Paquetá estreou na casamata botafoguense. Com o triunfo, a equipe paulista pulou para o sétimo lugar, com 19 pontos. O time carioca está em décimo, com 17.

Apesar da vitória, o Corinthians deixou a Fiel preocupada. Não mostrou bom futebol, errando muitos passes e cometendo falhas na defesa. A dupla Pedro Henrique e Henrique é um convite a grandes emoções. Só não se complicou porque Cássio operou alguns milagres no segundo tempo.

O Corinthians abriu o placar com um golaço de Rodriguinho, aos 2 minutos. Romero, com assistência de Fagner, marcou o segundo aos 30 da etapa final. O centroavante Roger foi um dos piores em campo. Na reta final, foi substituído pelo estreante Jonathas. Que certamente ganhará a posição. Mais uma vez, Loss esqueceu o garoto Pedrinho no banco.

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Pitaco do Chucky. Só há uma saída: ferro no bumbum do ‘doutor Bumbum’.

Goleada europeia. A conquista francesa coroou apenas mais quatro anos de supremacia do futebol europeu. Os sul-americanos encaram agora o maior jejum da história das Copas. Há 12 anos não soltam o grito de campeão, não levantam a taça mais cobiçada do planeta. Roda, roda e avisa: Itália em 2006, Espanha em 2010, Alemanha em 2014 e França em 2018. Dos atletas que foram à Rússia, 75% eram do Velho Continente. O domínio europeu também se faz presente entre a molecada, no Mundial sub-20. Em 2013, a França superou o Uruguai na decisão; dois anos depois, a garotada brasileira levou chumbo da Sérvia; em 2017, a Inglaterra mandou a Venezuela para o espaço.

Goleada europeia 2. No Mundial de clubes da mamãe Fifa, mais freguesia: exceção do patinho feio Corinthians em 2012 (superou o Chelsea), os times europeus faturaram todas as disputas nos últimos 10 anos. E a hegemonia deverá continuar nesta temporada porque nenhuma equipe da Libertadores deve ter bala suficiente para matar o supercampeão Real Madrid. Fechando a conta, sem os 10%: o ludopédio europeu está virando uma NBA.

Zé Corneta. O Mundial já era, mas a brincadeira continua firme e forte até em batizado: ‘Neymar Challenge’ (Desafio Neymar). É de rolar de rir.

Pierrô abandonado. A festa do presidente Emmanuel Macron sob um dilúvio na entrega das medalhas aos campeões mundiais não sensibilizou os franceses. Pesquisa da Odoxa indicou que apenas 39% dos entrevistados estão satisfeitos com o governo, uma queda de dois pontos percentuais em relação à enquete anterior. Já 62% acreditam num futuro mais otimista após a conquista da Copa – em março de 2016, 53% estavam pessimistas. Para 82% dos franceses, o título na Rússia fortalecerá o orgulho nacional.

Sugismundo Freud. A cada um minuto de tristeza, menos 60 segundos de felicidade.

Estranho no ninho. O meia Philippe Coutinho foi o melhor jogador da amarelinha desbotada na Rússia para 28,9% do brasileiros, de acordo com o Paraná Pesquisas. Já o menino Jesus e Neymar lideraram a lista de decepções, com 18,8% e 18,4%, respectivamente. Fernandinho fecha o pódio, com 14,3%. Também foram homenageados com o ‘troféu perna de pau’: Willian (3,2%), Paulinho (2,9%) e Marcelo (1,7%).

Caiu na rede. Mbappé, talento para jogar; Neymar, talento para cair.

Holerite. O atacante argentino Hernan Barcos, 34 anos, acertou na loteria: receberá R$ 400 mil por mês na Raposa. O Pirata só fica atrás do centroavante Fred na folha salarial do pão de queijo. Recuperando-se de uma cirurgia no joelho, Fred embolsa R$ 800 mil por mês.

Novo cartola. Considerado um dos melhores levantadores de todos os tempos, Ricardinho, 42 anos, decidiu trocar a quadra pelo trono de mandachuva e raios do Maringá, time que defendeu na última Superliga de vôlei. Ricardinho colecionou uma série de títulos e desafetos ao longo da carreira, entre os quais o técnico Bernardinho. Ganhou o ouro olímpico em Atenas/04, além de vencer seis vezes a Liga Mundial.

Gilete press. De João Carlos Assumpção, no ‘Lance’: “Uma coisa que a Seleção Brasileira não teve na Copa foi elegância na derrota. E na vida é importante saber ganhar e também saber perder. Até agora os jogadores e a comissão técnica não vieram a público dar uma explicação sobre a derrota. Nem nossa principal estrela, que se escondeu nas redes sociais, talvez ainda muito abalada porque suas simulações ganharam repercussão mundo afora. E sua imagem ficou manchada. Os jogadores foram mimados demais. Colocados numa bolha. Deram as costas para o torcedor brasileiro, como deu as costas a própria comissão técnica. Perder faz parte. Saber perder, porém, é para poucos.” No alvo.

Tititi d’Aline. O diz que diz correu solto nos últimos dias de Copa na Rússia: inconformados com a realização do Mundial do Catar entre novembro e dezembro de 2022, os principais times da Europa deverão se unir para torpedear a ideia da mamãe Fifa. Eles não querem mudar o tradicional calendário de jogos. Alguns admitem até iniciar uma campanha para transferir a sede da Copa. A temperatura no Catar chega a 50 graus em junho e julho.

Você sabia que… o soberano São Paulo já abiscoitou R$ 110 milhões com a venda de jogadores neste ano?

‘Bola de ouro’. CBF. O Mundial da Rússia já é página virada, mas a ‘Copa das Copas’ ainda está vivíssima após quatro anos. O COL (comitê organizador), comandado por Rogério Caboclo, futuro presidente do Circo Brasileiro de Futebol, ainda está envolvido em problemas jurídicos e trabalhistas.

Bola de latão. Vasco. Que Copa que nada! A gorduchinha voltou a rolar como os deuses do esporte gostam no porto de São Januário, mais precisamente no tira-teima Vasco x Bahêa. Confete e reco-reco: briga entre brucutus, ameaças ao assoprador de latinha e um glorioso desfile do Topo Gigio, o ratinho camarada.

Bola de lixo. Vôlei. A seleção brasileira feminina sub-18 fechou o Campeonato Sul-americano em terceiro lugar, pior resultado das categorias de base do país em todos os tempos. Ficou atrás da campeã Argentina e do Peru. Para coroar o sensacional vexame, o treinador Hairton Cabral afirmou ter ficado feliz com o resultado.

Bola sete. “Presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello é cotado para ser o vice de Marina Silva. Em 2010, Patrícia Amorim foi cotada para ser a vice de José Serra. Porém, polêmicas na administração do Flamengo fizeram Serra optar por Índio da Costa” (de Athos Moura, no ‘Globo’ – Urubu chamariz).

Dúvida pertinente. O melhor jogador do Brasileirão Assaí vai ganhar um ano de cesta básica?

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Allez Les Bleus: 20 anos depois, o bicampeonato mundial. Sem dar espetáculo

Shaun Botterill/Getty Images

Liberté, Egalité, Fraternité (Liberdade, Igualdade e Fraternidade)… Allez Les Bleus… Um fim de semana inesquecível para os franceses: sábado, 229 anos da Queda da Bastilha, ponto final na monarquia do país; domingo, vitória sobre a Croácia por 4 a 2, bicampeonato mundial.

Depois de 20 anos, a seleção da França volta a reinar no esporte bretão. Mas o time não deixará saudade – metade de seus gols foram marcados de bola parada.

Ao longo da Copa da Rússia, apresentou raros momentos de belo futebol, exceção do garoto Mbappé, eleito a revelação do Mundial e o jogador mais jovem a marcar um gol numa final desde Pelé em 1958. O francês tem 19 anos, sete meses e 25 dias; Pelé correu para o abraço antes de completar 18.

Se não mostrou um espetáculo de encher os olhos, a França foi pragmática o suficiente para matar os adversários na caminhada rumo ao segundo caneco.

Na primeira fase, superou Austrália (2 a 1) e Peru (1 a 0), e empatou (0 a 0) com a Dinamarca quando escalou os reservas.

Nas oitavas, despachou a Argentina (4 a 3). Eliminou outro campeão do mundo nas quartas: 2 a 0 no Uruguai. Nas semifinais, a vítima foi a Bélgica (1 a 0).

E na decisão, 4 a 2 na surpreendente Croácia, com um empurrão de sua senhoria, o assoprador de latinha argentino Nestor Pitana – assinalou erradamente a falta que originou o primeiro gol francês (Mandzukic contra), aos 18 minutos de jogo.

Perisic empatou aos 27. Griezmann, cobrando pênalti marcado pelo árbitro de vídeo, fez o segundo da França aos 37.

Na etapa final, Pogba, aos 13, e Mbappé, aos 19, aumentaram para 4 a 1. Mandzukic, aproveitando uma pixotada do goleiro Lloris, diminuiu para a Croácia.

A França tinha tanta certeza do sucesso que produziu o enxoval com duas estrelas sobre o escudo da federação antes de a bola rolar no estádio Luzhniki, em Moscou, diante de 78 mil espectadores.

Com o triunfo, a equipe francesa manteve fechado o cadeado do G8, seleto grupo de campeões mundiais: Brasil, Alemanha, Itália, Argentina, Uruguai, Inglaterra, Espanha e França.

Também acabou com um tabu: desde 2002, quando o Brasil derrotou a Alemanha por 2 a 0, o título não era decidido em 90 minutos. A Itália ganhou o tetra nos pênaltis, em 2006. Espanha (2010) e Alemanha (2014) venceram por um gol na prorrogação.

Já Lloris entrou para a história como terceiro goleiro a levantar a taça, repetindo o italiano Zoff (1982) e o espanhol Casillas (2010).

O ‘professor’ Didier Deschamps, por sua vez, igualou-se ao alemão Beckenbauer e Zagallo, campeões como jogador e treinador.

A mamãe Fifa, que aumentou a premiação em 12%, entregará um cheque de US$ 38 milhões (R$ 146 milhões) à França, enquanto a vice Croácia levará US$ 28 milhões (R$ 105 milhões). A federação francesa dará 30% do prêmio aos jogadores. Mbappé doará sua parte a uma ONG. Mais um gol de placa do moleque.

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Pitaco do Chucky. O tempo passa, o tempo voa, e nada de uma resposta: quem matou Marielle? Acorda Brasil!

Majestade. Vice-campeão, Luka Modric foi eleito o bambambã da Copa da Rússia pela mamãe Fifa. O belga Eden Hazard ficou em segundo lugar, à frente do francês Antoine Griezmann. Romário foi o último campeão a ser apontado como melhor da competição, em 1994. Na sequência, nenhum rei da cocada com faixa no peito: Ronaldo (1998), Oliver Kahn (2002), Zinedine Zidane (2006), Diego Forlán (2010) e Lionel Messi (2014).

Zé Corneta. Não adianta chorar o leite derramado na Rússia! Afogue as mágoas no Brasileirão, na Copa do Brasil e na Libertadores.

Encantador de serpentes. O corporativismo entrou em campo. Poucos dias após o fracasso da amarelinha desbotada na Rússia, a Federação Brasileira dos Treinadores de Futebol soltou comunicado apoiando a permanência do ‘professor’ Tite no comando da equipe. E, humildemente, justificou: ‘Encantou o nosso povo’. E viajou no confete: “Quando muitos colocavam em xeque a nossa qualidade, ele encantou nosso povo e o mundo apaixonado por um futebol bonito”. A Bélgica que o diga!

Sugismundo Freud. A diferença entre o maluco e o corajoso é que o corajoso tem medo.

Zapping. A plim plim festeja: ibope da Copa da Rússia cresceu em relação ao Mundial do Brasil. Há quatro anos, Globo e Band registraram 35,8 e 9,6 pontos de média, respetivamente, totalizando 45,4. Agora, sozinha em campo, a Vênus Platinada cravou 56. Cada ponto corresponde a 71,4 mil domicílios sintonizados na grande Pauliceia refém da bandidagem.

Caiu na rede. Quem tem fama deita ou cai da cama?

Prejuízo. A torcida do soberano São Paulo festejou a venda do peruano Cueva ao Krasnodar, da Rússia, por 8 milhões de euros (R$ 36,2 milhões). Mas conselheiros torceram o nariz para o negócio. O Tricolor perdeu 4 milhões de euros (R$ 18 milhões) por ser ambicioso demais. Em fevereiro, recusou 12 milhões de euros (R$ 54,3 milhões) do Dalian Yifang, da China. O clube apostou na valorização de Cueva no Mundial e se deu mal. O meio-campista voltou em baixa. Se tivesse aceitado a oferta do Dalian, o São Paulo nem precisaria pagar a comissão dos empresários. Agora, terá de dar R$ 3 milhões.

Dona Fifi. A vida é bela: Umtiti campeão e um Tite chorão.

Pode isso, Arnaldo? Comentarista de videoteipe de arbitragem na plim plim desde 1989, Arnaldo Cezar Coelho, 75 anos, anunciou a aposentadoria depois da final em Moscou. Pretende curtir a vida ao lado dos familiares. E tem uma ótima poupança para isso. Arnaldo assoprou a latinha durante 25 anos e apitou em duas Copas (1978/82). Foi o primeiro não-europeu a comandar uma decisão: Itália x Alemanha, em 1982. Paulo César de Oliveira, Leonardo Gaciba e Renato Marsiglia estão na fila do gargarejo à espera da herança.

Gilete press. De Breiller Pires, no ‘El País’: “Mais uma vez, Walter Casagrande não se envergonhou de compartilhar a luta diária contra a dependência química. O comentarista da Globo fez um breve e emocionante relato no fim da transmissão que exaltou o bicampeonato da França. ‘Essa foi a Copa do Mundo mais importante da minha vida. Eu tinha a proposta de ir sóbrio, permanecer sóbrio e voltar pra casa sóbrio. E eu consegui.’ A fala levou às lágrimas o companheiro de jornada e transmissões. Afinal, ninguém melhor que Galvão Bueno para reconhecer a valentia do enorme ser humano que existe por trás dos atributos de comentarista e ex-jogador.” Um golaço!

Tititi d’Aline. O casal Neymar e Bruna Marquezine comandará o segundo leilão beneficente do Instituto Neymar Jr. no Hotel Unique, nesta quinta, em São Paulo. Um dos prêmios: jantar com Larissa Manoela para duas pessoas. Além da refeição, o vencedor também receberá uma joia da atriz. Outra atração: uma partida com Neymar. Ano passado, o leilão arrecadou R$ 2,5 milhões para o instituto, que atende crianças carentes e fica na Praia Grande.

Você sabia que… a média de público do Campeonato Croata é de 2.900 torcedores por jogo?

Bola de ouro. Lloris, Pavard, Varane, Umtiti, Lucas Hernández, Kanté, N’Zonzi, Pogba, Mbappé, Griezmann, Matuidi, Tolisso, Giroud, Fekir e Didier Deschamps. Bicampeões mundiais, com extrema eficiência e sabedoria na hora de dar o bote.

Bola de latão. Mídia caolha. Preocupou-se muito mais em aparecer nas redes sociais do que correr atrás da notícia, exercer o jornalismo de verdade.

Bola de lixo. Mamãe Fifa. Deve ter um lucro superior a US$ 6 bilhões (R$ 24 bilhões) com direitos de transmissão, contratos de patrocínio e royalties com a Copa, mas continua explorando a mão de obra alheia: mais de 30 mil pessoas trabalharam como voluntárias no Mundial e não receberam um tostão furado.

Bola sete. “Eu queria ser coach do Neymar. Ele é uma pedra preciosa bruta que necessita ser lapidada. Tudo no entorno dele é sempre muito polêmico. A questão é como fazer com que tenha um único foco” (do treinador Bernardinho, papa-títulos no vôlei – é vero).

Dúvida pertinente. Galvão Bueno ou Mick Jagger, quem é o maior pé-frio?

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Pinguim aparece nas arquibancadas e Inglaterra toma virada: Croácia na final

Estava na cara, ou melhor, nas arquibancadas do estádio Luzhniki, em Moscou. O pé-frio Mick Jagger, o líder dos Rolling Stones, apareceu para torcer pela Inglaterra (foto) e não deu outra: a Croácia matou o ‘bicho-papão’, azedou o chá da rainha e se classificou para a AP Photo/Alastair Grantdecisão da Copa do Mundo pela primeira vez em sua história.

O pinguim popstar é fogo no quepe do general da banda. Chegou a postar um vídeo no Twitter apoiando os jogadores de seu país: ‘Vamos, Inglaterra.’ Há quatro anos, Jagger afirmou que Portugal e Inglaterra disputariam o caneco. As equipes foram eliminadas na primeira fase. Nas semifinais, levou o filho Lucas para assistir Brasil x Alemanha. E a amarelinha desbotada colecionou o maior vexame da história, em BH: 7 a 1.

De virada, os croatas venceram por 2 a 1 e, agora, decidirão o caneco com a França, que eliminou os belgas por 1 a 0. Há 20 anos, os franceses despacharam a Croácia na semifinal. Depois, arrasaram o Brasil (3 a 0), com um show de Zidane, e soltaram o grito de campeão.

No placar da matemática do site ‘Chance de Gol’, a seleção francesa aparece com 58,1% de chances de faturar o bicampeonato depois de duas décadas. A Croácia navega em 41,9%.

A Inglaterra saiu na frente nas semifinais, com um golaço de falta de Trippier, aos 5 minutos do primeiro tempo. Havia 12 anos que o time inglês não corria para o abraço depois de uma cobrança. Mais precisamente desde o Mundial de 2006, quando David Beckman fez a festa.

Os croatas sentiram o golpe e os ingleses deitaram e rolaram em campo. Só não foram a nocaute porque os adversários desperdiçaram boas chances. Aos 29, por exemplo, o astro Harry Kane errou duas vezes na frente de Subasic.

Na primeira tentativa, o goleiro defendeu; na segunda, o atacante acertou a trave. Sua senhoria, o assoprador de latinha turco Cuney Cakir, apitou erradamente impedimento. Se a bola estufasse a rede, certamente o árbitro de vídeo entraria em ação e confirmaria o tento.

No intervalo da partida, o ‘professor’ Zlatko Dalic acertou o posicionamento da seleção croata, evitou os contra-ataques da Inglaterra e passou a pressionar em busca do empate. Aos 23, pimba na caxirola: após cruzamento de Vrsaljko, Perisic aproveitou uma bobeada de Delle Allí e deixou tudo igual.

Dois minutos depois, Perisic acertou a trave e, no rebote, Rebic emendou de primeira, nas mãos de Pickford. O tempo normal terminou com a Croácia superior, envolvendo a Inglaterra no toque de bola.

Na prorrogação, a terceira consecutiva dos croatas, a Inglaterra começou um pouco melhor, aproveitando o cansaço do adversário, mas a zaga falhou feio aos 2 minutos do segundo tempo e Mandzukic garantiu a classificação da Croácia.

A final será realizada no domingo. A Croácia leva desvantagem por estar mais desgastada. Somando os 90 minutos de tempo extra que encarou até agora, jogou uma partida a mais. Além disso, terá um dia a menos de recuperação, já que os franceses disputaram a semifinal na terça. Inglaterra e Bélgica decidirão o terceiro lugar no sábado.

Campanhas dos finalistas

Primeira fase
Croácia 2 x 0 Nigéria
Croácia 3 x Argentina
Croácia 2 x 1 Islândia

Oitavas de final
Croácia 1 x 1 Dinamarca – 3 a 2 nos pênaltis

Quartas de final
Croácia 1 x 1 Rússia – 4 a 3 nos pênaltis

Semifinais
Croácia 2 x 1 Inglaterra

Primeira fase
França 2 x 1 Austrália
França 1 x 0 Peru
França 0 x 0 Dinamarca

Oitavas de final
França 4 x 3 Argentina

Quartas de final
França 2 x 0 Uruguai

Semifinais
França 1 x 0 Bélgica

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Pitaco do Chucky. Não desanime… até pé na bunda empurra pra frente.

Dunga herói. A Copa é mesmo uma tremenda curtição. Qualquer motivo vale uma comemoração, principalmente num boteco. Um grupo de brasileiros festejou a presença do ‘professor’ Dunga aos gritos de ‘olê, olê, olá, Dunga, Dunga…’ A comemoração foi em São Petersburgo. Capitão da seleção campeã em 1994 e treinador do time que fracassou em 2010 e na preparação para a Rússia, Dunga ficou radiante. E, coisa rara, abriu um largo sorriso.

Zé Corneta. Corinthians: Rodriguinho, Pedrinho, Marquinhos, Juninho, Thiaguinho… e Timinho.

Semideus. Fecham-se as cortinas e termina o espetáculo… com muito churrasco queimado e maionese estragada. Um dos ‘bichos-papões’ da Copa da Rússia, o Brasil ficou pelo meio do caminho, a exemplo de Argentina, Uruguai, Colômbia e Peru. Ou seja, os europeus mostraram aos sul-americanos que apenas nome e passado vitorioso não reinam mais no esporte bretão. Há que se ter disciplina tática, humildade e organização, como a pequena grande Croácia. E menos teimosia. O ‘professor’ Tite deve continuar, mas precisa deixar de lado o chatíssimo ‘titês’, apagar o fantasma de semideus.

Sugismundo Freud. A melhor comida é a que está na mesa.

Dono da bola. A mamãe Fifa confirmou que o novo rei da bola será conhecido em 24 de setembro. O desempenho na Copa da Rússia terá papel importante no julgamento. Um grupo de ex-atletas e ‘professores’, como o fofo Ronaldo e Parreira, vai elaborar uma lista preliminar com vários nomes. A votação começará no dia 23, uma semana depois do Mundial. Torcedores, jornalistas, capitães e treinadores de seleções participarão da escolha.

Caiu na rede. Se o Brasil vencesse a Copa, o Neymar iria beber até ficar de pé

Gilete press. De Jorge Nicola, no ‘Yahoo’: “A CBF terá de esperar mais alguns dias para saber se Tite permanecerá à frente da seleção ou não. O treinador decidiu se dar um período de férias ao lado da família – o destino e a duração do descanso estão sendo mantidos em sigilo. Somente depois da viagem, Ztite pretende se sentar com o futuro presidente da CBF, Rogério Caboclo, para definir se fica. Ele já tem, há mais de um mês, proposta para renovar até a Copa do Mundo de 2022, no Catar. Tite soma 26 jogos, com 20 vitórias, quatro empates e apenas duas derrotas.” Charminho?

Tititi d’Aline. Na contramão do tsunami de críticas ao desempenho do menino Jesus, o fofo Ronaldo saiu em defesa do atacante, ‘perfeito taticamente por ter dado equilíbrio ao time, só faltou o gol’. Detalhe: a Octagon, empresa de marketing esportivo, administra a carreira do ex-palmeirense.

Você sabia que… o campeão da Copa levará na bagagem US$ 38 milhões (R$ 148 milhões), US$ 3 milhões a mais que os alemães em 2014?

Bola de ouro. Javalis Selvagens. Os verdadeiros campeões mundiais.

Bola de latão. Júnior Dutra. Depois de inesquecíveis 22 partidas pelo Corinthians, com direito a três gols, o atacante de 30 anos recebeu sinal verde para acertar com o Fluminense. A Fiel vibrou como se CR7 estivesse chegando à velha Fazendinha.

Bola de lixo. Amarelinha desbotada. Não se trata de soberba nem de vira-lata com complexo de pastor alemão: Tite & Cia. levariam o hexa se o time jogasse um tostão a mais de bola. O nível técnico da Copa é dos mais baixos. Nenhuma seleção empolgou para valer.

Dúvida pertinente. Neymar, o Peter Pan de chuteiras?

O que você achou? jr.malia@bol.com

Allons enfants de la Patrie: França despacha Bélgica e briga pelo bi depois de duas décadas

O tempo passa, a bola rola e a França mantém a freguesia: tchau Bélgica pela terceira vez numa Copa do Mundo, repetindo a história de 1938 e 1986.

Les Bleus venceram por 1 a 0, gol de Umtiti (foto) no início do segundo tempo, em São Petersburgo, e poderão faturar o bi duas décadas depois da coça (3 a 0) dada nos brasileiros em Paris, com Zidane estraçalhando o canarinho.
Dificilmente a equipe do ‘professor’ Tite passaria pela França, caso tivesse derrotado a Bélgica. Fora os talentos individuais, Les Bleus tem um excelente espírito de conjunto. Um por todos e todos ‘pour une victoire’.

A Marselhesa vai tocar novamente numa final. Depois de 1998, os acordes do hino francês ecoaram em 2006, na Alemanha – a seleção perdeu da Itália nos pênaltis, jogo em que Zidane deu uma cabeçada no zagueiro Materazzi.

França e Bélgica disputaram um bela semifinal. Só não saíram mais gols porque Lloris e Courtois pegaram muito.

O garoto Mbappé foi um dos destaques da França, muito bem armada pelo ‘professor’ Didier Deschamps, campeão mundial em 1998.

Também brilharam Griezmann, Pogba e o incansável baixinho Kanté. O mais fraco foi Giroud, que perdeu boas chances de se consagrar e correr para o abraço na Rússia, o que não aconteceu até agora.

Na Bélgica, além de Courtois, outras feras foram De Bruyne e Hazard. Já o tanque Lukaku, que ajudou a fuzilar a amarelinha desbotada nas quartas de final, empacou na eficiente marcação francesa.

Pela primeira vez desde 1990, uma seleção que despachou o Brasil não jogará a final. Conseguiram o feito Argentina/90, França/06, Holanda/10 e Alemanha/14.

O adversário de Mbappé & Cia. será conhecido nesta quarta, no duelo entre Croácia e Inglaterra. A decisão da Copa ocorrerá em Moscou, domingo, às 12 horas.
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Pitaco do Chucky. Neymar, ame-o ou torça para o Panamá.

Halla Madrid. Foi bom enquanto durou: o gajo Cristiano Ronaldo confirmou o que todos já sabiam, trocou o Real Madrid pela Juventus de Turim. O atacante foi negociado por 105 milhões de euros (R$ 473 milhões), jogador mais caro da história do futebol italiano – superou o hermano Higuaín, comprado pela própria Juve, em 2016, por 90 milhões de euros junto ao Napoli. CR7 deverá receber 30 milhões de euros (R$ 135 milhões) por temporada na Velha Senhora. As ações do clube italiano subiram mais de 5% após o anúncio do negócio.

Halla Madrid 2. CR7 defendeu o Real Madrid durante nove anos. Marcou 451 gols em 438 jogos. Ganhou 16 títulos, entre os quais quatro Champions, as últimas três consecutivamente. Também faturou três vezes o Mundial de clubes da mamãe Fifa (2014/16/17) e duas o Campeonato Espanhol (2011/12 e 2016/17), além de Copa do Rei, Supercopa da Espanha e Supercopa Europeia. Com a camisa do Real, foi coroado o rei da bola em 2013/14/16/17.

Zé Corneta. Tite, o canto da sereia desafinou: estrategista sem estratégia.

Negócio da China. Há pouco menos de um ano, o Barcelona surpreendeu o mundo do ludopédio com a contratação do brasileiro Paulinho. Pagou 40 milhões de euros (R$ R$ 150 milhões à época) ao Guangzhou Evergrande. O time catalão fixou a multa em 120 milhões de euros (R$ 460 milhões). O ex-corintiano entrou para a história como o quarto jogador mais caro do clube. Neste fim de semana, o time catalão voltou a deixar o mercado com um elefante boiando na paella: emprestou Paulinho ao… Guangzhou Evergrande por uma temporada. De graça. Depois, se os chineses desejarem recomprar o brasileiro terão de desembolsar 50 milhões de euros (R$ 230 milhões). Paulinho deverá receber 14 milhões de euros (R$ 64 milhões) no Guangzhou, nove milhões a mais do que embolsava no Barcelona. O meio-campista disputou 49 jogos pela equipe espanhola e marcou nove gols.

Pai Jeová. Neymar continuará alimentando a mídia até o interesse cair.

Herança. O Urubu decidiu voar no ótimo exemplo dado pelos japoneses, que limpam o estádio após a partida. O Rubro-negro fechou acordo com uma empresa de reciclagem para recolher o lixo no ‘new Maraca’ depois de um jogo. As primeiras experiências indicaram que 12,5 toneladas de lixo foram deixadas pelos torcedores em cinco embates e a metade foi reciclada.

Sugismundo Freud. Atrás de uma desculpa quase sempre se esconde uma mentira.

Zapping. O ibope da plim plim murchou após a eliminação da amarelinha desbotada da Copa. Suécia x Inglaterra cravou apenas 16,6 pontos. Uma semana antes, França x Argentina havia marcado 26. Uma queda de 36%. Cada ponto na grande Pauliceia entregue à bandidagem corresponde a 71,5 mil domicílios sintonizados.

Dona Fifi. O fofo Ronaldo anda acabrunhado pelos estúdios da plim plim na Copa. Sua noiva, a modelo Celina Locks, voou para Paris a fim de participar do desfile de Julien Fournié. A loira prometeu voltar aos braços do amado antes da final do Mundial.

Garoto-propaganda. O ‘professor’ Gareth Southgate virou ícone da moda. O treinador da seleção inglesa impulsionou a venda de jaquetas da equipe no Reino Unido. De acordo com um porta-voz da rede de lojas Marks and Spencer, fornecedora de roupas do time, a comercialização da jaqueta cresceu 35% depois que o técnico passou a usá-la. O enxoval oficial da seleção pode ser adquirido por US$ 350 (R$ 1.400). Só a jaqueta custa US$ 85 (R$ 340).

Caiu na rede (by ‘Olé do Brasil’). Argentinos falam que ‘Maradona és más grand que Pelé’. No dia que o Maradona pegar a Xuxa a gente conversa!

Gilete press. De Athos Moura, no ‘Globo’: “A deputada Luiza Erundina (PSOL/SP) apresentou um projeto de lei para dar à tenista Maria Esther Bueno o título de patrona do tênis no Brasil. Maria Esther já está no hall da fama do tênis desde 1978. Em 2000 foi considerada a maior tenista das Américas de todo o século 20. Ao todo, ela teve 589 títulos na carreira.” Ace!

Tiro livre. SUS ou plano funerário, a dúvida de apenas 99% dos brasileiros.

Tititi d’Aline. Coelho mineiro em festa: Ministério da Cultura autorizou a captação de R$ 11 milhões para a construção do museu do clube. Contará a história do América e terá um banco de dados com informações culturais e esportivas. O projeto está pronto há um ano. O museu funcionará na sede do clube.” Bola dentro.

Você sabia que… uma seleção europeia ganhará pela quarta vez consecutiva uma Copa?

Bola de ouro. Sampaio Corrêa. A equipe levantou a ‘Orelhuda’ do Nordeste. No primeiro jogo da final, derrotou o Bahêa por 1 a 0. E no segundo, em Salvador, garantiu o ‘oxo’. A torcida invadiu o aeroporto de São Luís para receber o heróis.

Bola de latão. Flamengo. Levou uma tremenda bordoada fora de campo. A 3ª Câmara Cível do Rio não reconheceu o pedido do clube para cancelar uma dívida de R$ 100 milhões com o ISS, o imposto municipal.

Bola de lixo. Edu Gaspar. O coordenador da amarelinha desbotada pisou feio na casca de banana ao tentar defender o atacante Neymar. Atacou de advogado do diabo e alimentou mais críticas ao comportamento do atleta.

Bola sete. “Faltou liderança ao time brasileiro. A partir do momento que você começa a trocar o capitão não tem respeito de ninguém. Quanto ao Neymar, faltou conversar e dar uma dura nele. Fiz isso quando ele teve aquela briga com o Dorival Júnior no Santos. Eu coloquei o Neymar numa sala e cobrei uma postura, porque era a nossa referência” (do meia Marquinhos, do Avaí – é vero).

Dúvida pertinente. É Andrés Sanchez ou Andrés ‘Desmanches’?

O que você achou? jr.malia@bol.com