Palmeiras, um domingo superfeliz: coloca Raposa para correr e assume a ponta; Tricolor desaba

O domingo não poderia ter sido mais feliz para o Palmeiras. Primeiro, bateu a Raposa (3 a 1) e vingou-se, em parte, da eliminação nas semifinais da Copa do Brasil, com direito a ‘olé’. Ou seja, degustou no almoço um macarrão da mamma dos mais saborosos. Depois, devorou uma ótima sobremesa: o empate do soberano Tricolor com o Botafogo (2 a 2). Um cannoli extremamente apetitoso: a liderança do Brasileirão, após 27 rodadas.
Hyoran comemora o segundo gol do Palmeiras no fim do primeiro tempo

O Palestra comanda a tabela com 51 pontos, mesmo número do Saci colorado (bateu o Vitória por 2 a 1, de virada), mas está na frente por ter melhor saldo de gols, 23 a 18. O São Paulo agora está em terceiro, com 52. O Grêmio fecha a quadra de ases, com 50. O G6 da Libertadores tem ainda Flamengo (49 pontos) e Galo (45). Na próxima rodada, o Tricolor enfrenta o Palmeiras em clássico que ganhou ares de decisão.

De acordo com o site ‘Infobola’, do matemático Tristão Garcia, as chances de soltar o grito de campeão estão assim: Palmeiras – 38%; Saci colorado – 34%; São Paulo – 16%; Grêmio – 8%; Flamengo – 3%; e Galo – 1%.

No café da manhã do Brasileirão na casa alugada do Pacaembú, com 35.654 convidados (R$ 1.260.130), o Palmeiras colocou a Raposa para correr num jogo tecnicamente apenas regular. Os dois times jogaram recheados de reservas.

Com o triunfo por 3 a 1, o Palestra detonou um jejum de três anos sem devorar o pão de queijo. Acumulava quatro empates e seis coças. Lucas Lima, Hyoran (foto) e Gustavo Gómez (pênalti) garantiram os três pontos aos periquitos em revista.

Mancuello descontou para a Raposa, com o apoio de sua senhoria, o assoprador de latinha Dewson Fernando Freitas da Silva. O Palmeiras vencia por 1 a 0 quando Gustavo Gómez meteu a mão na bola fora da área, aos 30 minutos do primeiro tempo, mas Dewson apontou a marca da cal.

De nada valeram os protestos palmeirenses. Que prosseguiram no intervalo do jogo, com o gerente Alexandre Mattos invadindo o campo para chiar contra o apito amigo dos mineiros, e após a partida, na voz do mandachuva e raios do clube, Maurício Gagliotte: “Já tiraram dois títulos do Palmeiras neste ano [Paulistinha e Copa do Brasil]. O clube foi prejudicado em jogos decisivos. Má-fé? Eu prefiro usar outro termo, incompetência.”

O clima quente entre paulistas e mineiros prosseguiu no túnel de acesso aos vestiários do Pacaembu com uma troca de gentilezas entre os seguranças dos clubes. A PM precisou intervir. O caso terminou com uma queixa da Raposa na delegacia.

Em campo, o show ficou por conta do atacante Deyverson. Nos minutos finais, com a torcida gritando ‘olé’ e o triunfo assegurado, ele provocou os adversários com dribles e até embaixadinhas. Os cruzeirenses ficaram uma fera e por pouco o tempo não fechou, como nas semifinais da Copa do Brasil, no meio da semana.

Kieza faz o segundo gol do Botafogo

No estádio Nilton Santos, o Niltão (18.403 pagantes/R$ 285.760), o Tricolor paulista completou três jogos sem vencer ao ficar no 2 a 2 com o limitado Botafogo – também empacou diante do Coelho (1 a 1) e do Peixe (0 a 0). O resultado tirou o time de Diego Aguirre da liderança. Apesar de saber que precisava da vitória para não desabar na classificação, o São Paulo decepcionou a torcida, que esperava por um time com ‘a faca entre os dentes’. Mostrou-se acomodado em boa parte do duelo com os botafoguenses.

Os cariocas abriram o placar com Jean aos 4 minutos de jogo. Diego Souza empatou aos 7. Kieza (foto), aos 24, colocou o Botafogo novamente em vantagem no primeiro tempo. Gonzalo Carneiro deixou tudo igual aos 16 do segundo.

Na bacia das almas, o goleiro Saulo operou dois milagres e evitou a derrota do Botafogo. Rojas chutou, ele defendeu parcialmente e, no rebote, pegou um arremate à queima-roupa de Diego Souza. Uma defesa fantástica!

No próximo fim de semana, o São Paulo receberá o líder Palmeiras no Morumbi. O Choque-Rei será realizado no sábado por causa da eleição. O Palestra não ganha o clássico na casa do coirmão há mais de 16 anos. A última vitória aconteceu em 20 de março de 2002: 4 a 2, com um show do meia Alex.

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Pitaco do Chucky. Nada contra, ao contrário. Mas por que a mulher tem de ganhar apenas igual ao homem e não mais que o homem?

Café no bule. O Circo Brasileiro de Futebol informa à turma do pudim: negociou por R$ 500 milhões os direitos internacionais de transmissão e publicidade estática do Brasileirão com a empresa BRFoot Mídia SA. Tempo do acordo: de 2019 a 2022. A grana será dividida por 18 clubes sem privilégios. Por ter colaborado nas negociações, a casa maldita do ludopédio nacional receberá uma gorda comissão. Ninguém é de ferro.

Porta da esperança. A Raposa já faturou R$ 43,7 milhões em mata-matas nesta temporada. O pão de queijo lidera o ranking, seguido pelo Corinthians, com R$ 40,3 milhões em prêmios. Os dois decidirão a Copa do Brasil, que dará R$ 50 milhões ao campeão e R$ 20 milhões ao vice. A distribuição do dindim em 2018, de acordo com o ‘Globo.com’:

1) Raposa – R$ 43,4 milhões
2) Corinthians – R$ 40,3 milhões
3) Palmeiras – R$ 23,4 milhões
4) Flamengo – R$ 20,3 milhões
5) Grêmio – R$ 18,8 milhões
6) Peixe – R$ 13,8 milhões
7) Vasco – R$ 11,9 milhões
8) Furacão – R$ 10,8 milhões
9) Galo – R$ 8,6 milhões
10) Bahia – R$ 8,4 milhões
11) São Paulo – R$ 7,2 milhões
12) Chapecoense – R$ 7 milhões
13) Fluminense – R$ 6,6 milhões
14) Saci colorado – R$ 5,4 milhões
15) Botafogo – R$ 4 milhões

Zé Corneta. Os números de Bandeira de Mello no Urubu merecem elogios: em seis anos, 14 ‘professores’, 71 contratações e três canecos em 24 torneios – dois Carioquinhas e uma Copa do Brasil.

Pobre meninas. Uma pesquisa do Sindicato Internacional de Atletas Profissionais mostrou a excepcional fase que atravessa o futebol feminino. A saber: 49,5% das jogadoras não recebem salário nos clubes; 47% não possuem contrato formal; 30% têm outro emprego; 60% ganham menos de US$ 600; e 35% não faturam um centavo quando jogam pela seleção. De acordo com o blog Dibradoras, 3.600 jogadoras da Europa, África, Ásia e Américas participaram do levantamento. As brasileiras ficaram fora por não atingirem o número mínimo de respostas, mas a realidade é a mesma. Ou melhor, muito pior.

Sugismundo Freud. A Justiça é cega, mas a injustiça se pode ver.

Aqui jaz… O futebol pernambucano atravessa fase invejável. O Sport caminha fogoso para a Segunda Divisão. Santa Cruz e Náutico naufragaram na luta para ascender à Série B. E os times do interior morreram afogados na Série D. Uma produção mais que suficiente para garantir o terceiro mandato ao iluminado cartola Evandro Carvalho na presidência da Federação. Até 2022, ele certamente conseguirá escrever a lápide ‘aqui jaz a alegria do povo’.

Caiu na rede (by ‘Olé do Brasil’). Em respeito ao Flamengo, seu outro time, a arbitragem não comemorou a classificação do Corinthians.

Au, au… O ‘sargento’ Felipão é fã de carteirinha do volante Thiago Santos. Acredita que poucos são tão eficientes no combate ao adversário como o ‘Cachorrão’, carinhoso apelido que deu ao atleta.

Dona Fífi. Calma, galera do Flamengo! O time ainda sobrevive… na UTI do Brasileirão.

#ElaSim. A espanhola Ana Carrasco, 21 anos, entrou para a história: conquistou o título do World Supersport 300 e se tornou a primeira mulher a ganhar um título de motovelocidade correndo ao lado de marmanjos. Ela venceu duas provas na temporada, em Imola e Donington Park.

Zapping. O nível das mesas-quadradas na TV é absolutamente fiel à qualidade do esporte bretão nacional: baixíssimo, risível.

Gilete press. Da jogadora de vôlei Thaísa, nas redes sociais: “Mulher independente assusta, o cara já chega percebendo que a autoestima dela não precisa dele. Homem adora mulher que depende dele para algo, quando percebe uma mulher muito forte na sua solidão, ele tende a ficar retraído. Então, mulher, não tenha medo de assustar uns caras, no máximo os que vão ter medo são os inseguros, os infantilizados. Encontre sua força, sua autoestima e não dependa de um cara.” Na mosca.

Tititi d’Aline. O time russo de hóquei Spartak Moscou está no centro de um furacão. A equipe decidiu publicar uma foto seminua de Yulia Ushakova, para mostrar a lesão no tornozelo da jogadora e repórter da TV do clube, e ganhou muitas acusações de sexismo. A imagem no Twitter mostra a atleta de costas apenas de calcinha. Dois dias depois, Yulia já estava recuperada e treinando na academia ‘para as próximas partidas em casa’.

Você sabia que… a seleção brasileira feminina ocupa apenas o oitavo lugar no ranking da mamãe Fifa, com 1.973 pontos, 141 a menos que a equipe dos EUA, líder da lista?

Bola de ouro. Torcida do Fortaleza. Um show nas arquibancadas. Líder da Série B, o Leão do ‘professor’ Rogério Ceni ruge como dono dos 10 maiores públicos do campeonato. A média é de 22.273 espectadores por partida. Se estivesse na elite do Brasileirão, o Fortaleza ocuparia a sétima posição no ranking, à frente de Grêmio (22.017 pagantes), Galo (16.779), Fluminense (15.915), Raposa (15.610), Vasco (14.849), Peixe (10.845) e Botafogo (8.467).

Bola de latão. Brasileirão. Haja coração: pior média de gols desde 1990. Até a 26ª rodada, 2,2 tentos por embate. Há 28 anos, foi de 1,89 por partida, a marca mais baixa da história. Em 2005, a maior festa: 3,14 gols por duelo.

Bola de lixo. Ludopédio tupiniquim. A pelota corre mais quadrada do que nunca na ‘ilha da fantasia do mestre Tattoo’: torcedoras palmeirenses são expulsas do metrô por horda de corintianos, com direito a pé na bunda desferido por um animal; em dia de votação de impeachment no aquário da Vila Belmiro, o presidente do Santos, José Carlos Peres, aparece com um colete à prova de balas e revela que até a sua mãe de 90 anos recebeu ameaças de morte. Que maravilha!

Bola sete. “Lamento muito a saída do Barbieri. Como sempre, o momento negativo só tem um endereço. Não aceitei o convite porque gosto de começar o trabalho, de criar diretrizes, de criar filosofias” (do ‘professor’ Abel Braga, que pretende voltar ao batente somente em 2019).

Dúvida pertinente. Brasilerão, nivelado por cima ou por baixo?

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Empate no Independência: Coelho segue invicto e Corinthians mantém tabu de 18 anos

Então, ficamos assim: estando bem para ambas as partes, para que gritar gol? Coelho e Corinthians ficaram no ‘oxo’, no estádio Independência, pela 27ª rodada do Brasileirão. O time mineiro manteve a invencibilidade em casa (agora são oito jogos), enquanto a equipe corintiana segue sem perder para o coirmão em BH (o último fracasso foi em 2000, ou seja, há 18 anos). O Corinthians jogou sem Fagner (lesionado) e Jadson, Douglas e Avelar (poupados). Entraram Gabriel, Arao, Pedrinho e Carlos – só o chileno decepcionou.

Os dois times reclamaram de pênaltis não marcados pelo assoprador de latinha Marcelo de Lima Henrique no segundo tempo. O Corinthians chegou a 35 pontos e ocupa a oitava colocação. O América está em 12º, com 32. Na próxima sexta, os paulistas receberão o Flamengo no Itaquerão, minha casa minha vida. O Coelho jogará contra o Furacão, em Curitiba.

Apesar do ‘oxo’ no placar, o primeiro tempo no Horto foi agradável. Nenhuma obra de arte, é verdade, mas pelo menos os times procuraram jogar futebol. Até os 20 minutos, o Corinthians dominou fácil o Coelho. Explorou bem as investidas de Clayson pela esquerda e só não marcou porque parou nas luvas de João Ricardo.

Aos poucos, o time mineiro acertou a marcação no meio de campo, procurou não dar espaços a Pedrinho, Arao e Mateus Vital para armar as investidas do Corinthians pelo lado de Clayson e diminuiu a pressão corintiana. Preocupou-se mais em contragolpear e por isso só ameaçou uma vez o goleiro Cássio, tirando proveito da ‘avenida Gabriel’, improvisado na lateral direita.

Mesmo sem o ímpeto inicial, o Corinthians criou boas chances, porém abusou do preciosismo e concluiu sem perigo para o gol. Além disso, não contou com a colaboração de Romero, a figura mais apagada da etapa inicial. Não mostrou nem a garra que o transformou em xodó da Fiel.

O Coelho voltou para o segundo tempo com Juninho no meio de campo, em lugar David, e o atacante Matheusinho no de Wesley Pacheco. As alterações do ‘professor’ Adilson Baptista melhoraram a produção do time mineiro. O Corinthians caiu de rendimento, mesmo com mais posse de bola. Tico-tico sem fubá. Objetividade praticamente nula.

Aos 22, estreia na equipe paulista: o paraguaio Sérgio Dias substituiu Clayson, que saiu irritado. Nove minutos depois, Thiaguinho por Araos (atuação discretíssima). E, aos 35, Róger na posição de Romero. Aos trancos e barrancos, o Corinthians procurou chegar à vitória, sem sucesso. E saiu de campo reclamando de um pênalti de Gerson Magrão em Gabriel na bacia das almas. Os jogadores do América também chiaram contra sua senhoria, o assoprador de latinha Marcelo de Lima Henrique, por não ter assinalado um toque de mão de Ralf na grande área no segundo tempo.

A 27ª jornada começou com a vitória do Grêmio sobre o Fluminense por 1 a 0, no estádio Nilton Santos, o Niltão (7.922 testemunhas/R$ 152.190). O duelo entre cariocas e gaúchos caminhava para mais um modorrento ‘oxo’ do campeonato quando entrou em acão o talento de Everton ‘Cebolinha’.

No último lance da partida, aos 47 minutos, o atacante garantiu os três pontos ao imortal com um gol de calcanhar. Ele recebeu de Thony Anderson, dominou com categoria e ‘quebrou’ o goleiro Júlio César. Um golaço: “Pela primeira vez marquei um gol de calcanhar. Fui feliz em um lance isolado. Estou vivendo um momento mágico, nada melhor do que fazer gol nesse estilo. Foi no improviso. Eu ia bater girando. Vi que o Júlio César estava chegando e mudei de ideia. Dei sorte”, afirmou o herói ‘Cebolinha’.

Mais preocupado com o jogo contra o Atlético Tucumán, nesta terça, pelas quartas de final da Libertadores, o ‘professor’ Renato Gaúcho escalou um time reserva. Apenas Maicon, suspenso da competição continental, começou jogando. ‘Cebolinha’ entrou no segundo tempo.

Com o triunfo, o Grêmio foi a 50 pontos e segue na briga pelo título. No meio da tabela, o Fluminense tem 34. Irritada com as mudanças feitas por Marcelo Teixeira no segundo tempo, a torcida do Flu chamou o ‘professor’ de ‘burro’.

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Peixe e Vasco morrem abraçados no empate e patinam na classificação

Em jogo que estava programado havia cinco meses, adiado por conflito de datas com outros torneios, Peixe e Vasco ficaram no 1 a 1 na casa alugada do Pacaembu (11.190 pagantes/R$ 318.336,50), pelo Brasileirão. Um resultado ruim para as duas equipes. O Santos sonhava em aproximar-se do G6 da Libertadores, enquanto a nau vascaina pretendia se afastar da zona do agrião queimado. O time santista segue em 11º, agora com 33 pontos. O Vasco continua na 16ª posição (29 pontos). O Santos saiu na frente, com Pituca, mas recuou no segundo tempo e Andrés Rios empatou.
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O duelo começou com uma tremenda ação amadoristica de Gabigol  (foto): levou cartão amarelo a um minuto, após derrubar Cosendey, e cumprirá suspensão contra o Furacão no fim de semana. Oito minutos depois, o ‘uhhhh’ tomou conta da torcida santista. Dodô cobrou escanteio e Gustavo Henrique, de cabeça, mandou na trave. Aos 13, Rafael Galhardo deu trabalho ao goleiro santista Vanderlei numa falta.

Apesar de mostrar-se superior ao Vasco, que sentiu muito a ausência do atacante Max Lópes, o Santos só conseguiu correr para o abraço aos 43. Rodrygo cruzou da direita, Sanchez desviou de cabeça e Pituca tocou para o gol. Placar merecido ao time que mais procurou o ataque.

O Vasco voltou mais ousado para o segundo tempo, mas parou na marcação santista. Em menos de 10 minutos, o time carioca deu mais trabalho do que nos 47 da etapa inicial. Aos 19, o ‘professor’ Alberto Valentim trocou Cosendey por Giovanni Augusto a fim de melhorar o passe no setor ofensivo. Aos 23, Pikachu tocou por cima de Vanderlei e Robson Bambu evitou o empate. Aos 26, outra mudança no Vasco: Rafael Galhardo por Marrony.

Na sequência, Bruno Henrique, lesionado, foi substituído por Derliz González. E Sanchez deu o lugar para Bryan Ruiz. Mais eficiente em campo, o Vasco chegou à igualdade aos 33: Pikachu levantou e o argentino Andrés Rios cabeceou no canto esquerdo de Vanderlei. Aos 36, mestre Cuca sacou Alison e colocou Daniel Guedes. No time vascaíno, Pikachu por Oswaldo Henriquez.

Satisfeito com o 1 a 1, o Vasco recuou para garantir um ponto. E terminou com um a menos, já que Andrey foi expulso depois fazer uma falta em Rodrygo. O Peixe partiu para o tudo ou nada, sem sucesso. E perdeu dois pontos na luta por uma vaga no G6 da Libertadores.

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Pitaco do Chucky. O problema do Flamengo não é juiz, é o Bandeira.

Mercadão rubro-negro. Se fora de campo a administração Bandeira de Mello pode ser apontada como vitoriosa, já que o Flamengo pagou dívidas e recuperou a credibilidade no mercado, dentro das quatro linhas a bússola indica um belo fracasso. Desde que sentou no trono do Urubu, em 2013, o cartola soltou apenas três vezes o grito de campeão: duas no inexpressivo Carioquinha (2014/17) e uma na Copa do Brasil (2013). Nas outras disputas, ficou só no cheirinho. E olhe lá! Ao longo de seis anos de reinado, Bandeira de Mello contratou nada menos que 71 atletas, ou 11,8 reforços por temporada, de acordo com o ‘Globo.com’. As maiores baciadas foram registradas em 2015/16, com a aquisição 15 reforços por ano. Em 2017, acertou com nove; em 2018, apenas seis (devoraram R$ 68 milhões).

Mercadão rubro-negro 2. O mandachuva e raios deu aval para a contratação de 18 atacantes, setor da equipe mais beneficiada com reforços. Também acertou com 14 meias. O grande fracasso foi o hermano Conca. Em um ano, o gringo atuou apenas 27 minutos. Na casamata rubro-negra, o entra e sai também foi uma festa: 13 ‘professores’, média de um a cada cinco meses e meio. Um exemplo de profissionalismo, de sambalelê sem baticundum.

Zé Corneta. Corinthians vai ganhar importante reforço entre 8 e 16 de outubro: Romero ficará a serviço da seleção paraguaia.

Zapping. Corinthians x Flamengo, pelas semifinais da Copa do Brasil, rendeu ótimos frutos à plim plim. Na grande Pauliceia refém do bangue-bangue, o Ibope cravou 34 pontos, recorde de audiência do torneio em São Paulo, com 51% de share (TVs ligadas). Na Cidade Maravilhosa das balas voadoras, o embate amealhou 37 pontos, com 55% de aparelhos sintonizados, também recorde. Cada ponto em SP equivale a 71,5 mil residências; no RJ, 44 mil.

Sugismundo Freud. Só os tolos ficam calados diante de uma injustiça.

Saravá! Pelo jeito, o ‘sargento’ Felipão vai precisar de um bom banho de sal grosso para livrar-se da maldição do Mineirão. Em 2014, mergulhou no maior vexame da história do ludopédIo nacional ao tomar de 7 a 1 da Alemanha, nas semifinais da ‘Copa das Copas’. Depois da humilhação do Mundial, já no comando do Grêmio, Felipão foi derrotado pela Raposa por 1 a 0, em duelo do Brasileirão. Na quarta, em mais um encontro no Mineirão, o treinador foi eliminado da Copa do Brasil pelo pão de queijo, mesmo dirigindo o milionário Palmeiras. Pé de pato, mangalô, três vezes.

Caiu na rede. O ambiente na Vila Belmiro anda mais quente do que na Terra do Fogo.

Gilete press. De Jorge Nicola, no ‘Yahoo’: “Todos os jogadores que foram titulares do Timão na última quarta custaram 1/3 dos R$ 45 milhões investidos pelo Rubro-Negro somente em um atleta: Vitinho, que ainda atuou como reserva. Cássio, Fágner, Henrique, Ralf, Jadson e Romero desembarcaram no Parque São Jorge de graça. Danilo Avelar está emprestado, enquanto Léo Santos foi formado na base. Os únicos que representaram gasto foram Matheus Vital (R$ 8 milhões), Douglas (R$ 5 milhões) e Clayson (R$ 3,5 milhões).” Bom e barato?

Tititi d’Aline. E de repente, não mais que de repente, pipoca nas redes sociais o grande segredo do Saci colorado: um time resiliente. Explicando o ‘palavrão’: é um conceito emprestado da física que significa a capacidade do indivíduo em lidar com situações adversas, superar pressões, obstáculos e problemas, e reagir positivamente a eles sem entrar em conflito psicológico ou emocional.

Você sabia que… os centroavantes do Flamengo (Dourado, Lincoln e Uribe) não balançam a rede há 12 jogos?

‘Bola de ouro’. Flamengo. Uma coleção de sucessos sob a batuta do carismático presidente Bandeira de Mello: três títulos (dois mequetrefes Carioquinhas e uma Copa do Brasil) em 24 torneios. Mais do que nunca, uma vez Flamengo, sempre Flamengo…

Bola de latão. Felipão. O ‘sargento’ pisou feio na maionese após a eliminação da Copa do Brasil. Apelou para o chororô do apito amigo e prometeu receber a Raposa com uma chuva de espinhos no jogo deste fim de semana, no Pacaembu, pelo Brasileirão, em represália ao quiproquó no Mineirão.

Bola de lixo. Sassá e Mayke. O atacante da Raposa e o lateral do Palmeiras merecem uma punição exemplar do STJD: três meses trocando carícias com os anjinhos do octógono, sem direito a pedir água. The Best em fair play.

Bola sete. “Em céu de gavião urubu não voa! Classificados! Sangue no olho! Corinthians não é brincadeira” (do zagueiro Pedro Henrique nas redes sociais – tchau cheirinho).

Dúvida pertinente. Vencer, vencer, vencer, uma vez Flamengo, Flamengo até morrer?

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‘Patinho feio’ Corinthians despacha Flamengo e decide caneco com a Raposa

Corinthians e Raposa decidirão o título da Copa do Brasil. A equipe corintiana derrotou o Flamengo por 2 a 1 e lutará pelo tetra – no jogo do ‘new Maraca’, deu ‘oxo’. Já o pão de queijo despachou o Palmeiras no empate de 1 a 1 e brigará pelo hexa – na mansão Allianz Parque, o Cruzeiro ganhou por 1 a 0. As finais serão realizadas em 10 e 17 de outubro. A ordem do mando de campo será conhecida em sorteio no Circo Brasileiro de Futebol, nesta quinta. O campeão receberá R$ 50 mil de prêmio, e o vice, R$ 20 mil.

Corinthians x Flamengo, Pedrinho

No Itaquerão, minha casa minha vida (44.249 pagantes/R$ 3.663.322,30), o Corinthians, considerado o ‘patinho feio’ das semifinais, levou a Fiel à loucura com um triunfo sobre o Rubro-negro. O time saiu na frente com um gol de Danilo Avelar aos 13 minutos de jogo, após ótimo lançamento de Jadson. O Urubu empatou aos 17: Pará cruzou e o zagueiro Henrique marcou contra.

No segundo tempo, Pedrinho (foto), que havia acabado de entrar no lugar do apenas ciscador Clayson, garantiu a vitória e classificação para a final. Na bacia das almas, Pará mandou uma bola na trave de Cássio.

Ainda no primeiro tempo, o Corinthians perdeu Fagner, lesionado, aos 22. O volante Gabriel foi improvisado na lateral direita. No segundo, também machucado, Mateus Vidal saiu e entrou Araos. Ao longo do embate, o Flamengo trocou Diego (contundido) por Vitinho, Arão por Lincoln e Henrique Dourado por Marlos Moreno.

Com a vitória, o Corinthians manteve um tabu de 12 anos sem perder para o Flamengo na capital paulista. A última derrota aconteceu no Brasileirão de 2006 – 2 a 0 em 4 de junho. A equipe corintiana coleciona agora sete triunfos e dois empates. O Urubu venceu como visitante em 2009, mas a partida foi disputada em Campinas. Em mata-matas, o placar indica Corinthians 2 x 3 Flamengo.

No Mineirão, a Raposa precisava apenas de um empate contra o Palmeiras e conseguiu. O atacante argentino Barcos, ex-Palestra, abriu o placar aos 26 minutos de jogo, após driblar o goleiro Weverton. O gringo também correu para o abraço na vitória por 1 a 0. De cabeça, Felipe Melo empatou aos 5 do segundo tempo.

Com o fracasso, o Palestra deixou de sonhar com a tríplice coroa. Agora, só pode fazer a festa na Libertadores e no Brasileirão.

Depois da partida, os jogadores quebraram o pau. O atacante Sassá, do Cruzeiro, e o lateral Mayke, do Palmeiras, trocaram socos e foram expulsos (foto). O lateral Diogo Barbosa, do Palmeiras, também recebeu cartão vermelho.

Mayke, do Palmeiras, e Sassá, do Cruzeiro, brigam após o jogo  — Foto: Fernando Calzzani / Photopress / Estadão Conteúdo

As lamentáveis cenas de pugilato prosseguiram no caminho dos times para o vestiário. O ‘sargento’ Felipão chiou barbaridades e ameaçou: ‘Vocês vão lá no domingo (Pacaembu). Esperem sentadinhos…’ Palmeiras e Raposa jogarão pelo Brasileirão. Nas arquibancadas, a torcida palmeirense brigou com a PM.

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Pitaco do Chucky. Preso, o ex-deputado federal Eduardo Cunha (MDB/RJ) pediu votos à filha Danielle, candidata a uma vaga na Câmara, ‘como se fosse para mim’. Fala sério!

Sombra e água fresca. O zagueiro brasileiro Luisão, 37 anos, resolveu trocar a bola pelo dolce far niente. Depois de 522 jogos pelo Benfica, sendo mais de 400 como capitão, Luisão se aposenta como o jogador com mais títulos da história do clube: seis Campeonatos Portugueses, três Copas de Portugal, sete Copas da Liga e quatro Supercopas. Ele foi contratado em 2003/04. Revelado pela Raposa, chegou a defender a amarelinha desbotada.

Zé Corneta. Por amor ao país, o presidenciável Henrique Meirelles (MDB) já investiu R$ 45 milhões na corrida pelo voto.

Chapa quente. “O Cristiano Ronaldo chega em casa e faz 150 abdominais; eu gosto de acender o carvão para fazer um churrasco” – saudável justificativa do argentino Daniel Osvaldo após a troca da chuteira por uma banda, a ‘Barrio Viejo’, que toca em bares de Barcelona. Ele se aposentou com 30 anos, em 2016, depois de defender Fiorentina, Roma, Juventus, Inter de Milão, Espanyol, Porto e Boca Juniors, além da seleção italiana, quando se naturalizou. Daniel Osvaldo reconhece que poderia ter faturado muito mais se continuasse no futebol, mas não se arrepende: “O Messi vive numa prisão de ouro. A liberdade não tem preço.”

Sugismundo Freud. Todos os obstáculos sempre viram histórias.

Irmãos Coragem. O ‘professor’ Jair Ventura pode ter seu trabalho questionado na casamata do Corinthians, mas é um excepcional defensor da ‘política da boa vizinhança’. Ele colocou para escanteio Osmar Loss, Fabinho e Coelho, triunvirato que mandava prender e soltar até a derrota para o Ceará. Os três foram avisados que não seguirão mais com o time em jogos como visitante. Rebaixamento sumário. A missão agora é de Emílio Faro, auxiliar de sua confiança. Loss vai aproveitar o tempo livre para fazer estágio em clubes europeus. Ele ainda é o queridinho do mandachuva e raios
Andrés ‘Desmanchez’.

Caiu na rede (by ‘Olé do Brasil’). Oficial: em jogos do Boca, juiz poderá gritar ‘é um assalto’ em vez de apitar.

Papai Noel. A castanha e o panetone estão garantidos na ceia de Natal do zagueiro Lúcio. Depois de uma troca de amabilidades na Justiça, o campeão mundial em 2002 topou a proposta do soberano São Paulo para fechar a conta: receber R$ 305 mil, referentes a direitos de imagem atrasados. Lúcio defendeu o Tricolor em 2013.

Zapping. Principal liga de basquete do Brasil, o NBB deixará de encestar no SporTV. Pouco retorno de publicidade e audiência. Fox e ESPN podem entrar no garrafão.

Rei do hambúrguer. Pentacampeão brasileiro e xodó da torcida do Londrina na Série B, o atacante Dagoberto, 35 anos, também vive ótimo momento nos negócios: é dono de uma rede de hamburguerias em Curitiba. O jogador tem quatro.

Gilete press. De Mauro Cezar Pereira, na ESPN: “A imprensa contribuiu com o conformismo ante a mediocridade (ou menos que isso) do futebol jogado por aqui. Seguimos a discutir basicamente em cima dos resultados. E vitórias magras de times caros sobre os mais modestos em atuações abaixo do razoável seguem tratadas como ‘épicas’.” Na mosca.

Tititi d’Aline. O Barcelona e a Nike decidiram comemorar em grande estilo a parceria de duas décadas. O clube espanhol lançará um enxoval com ‘retalhos’ de uniformes do time nos últimos 20 anos. De acordo com o site inglês ‘Footy Headlines’, a camisa ‘Frankenstein’ será apresentada em outubro, nas cores azul e grená. A gola lembrará a bandeira da Catalunha – foi usada em 2015, quando o Barcelona venceu a Champions. Não há previsão de que o clube utilize o modelo em jogos oficiais.

Você sabia que… há 12 anos o Flamengo não derrota o Corinthians na Pauliceia desvairada?

Bola de ouro. Modric/Marta. O croata do Real Madrid quebrou uma hegemonia de 10 anos da dupla Messi-CR7 e ganhou The Best, prêmio da mamãe Fifa ao rei da chuteira na temporada. Já a atacante brasileira do Orlando Pride, dos EUA, faturou pela sexta vez o troféu de rainha.

Bola de latão. Gol Puskas. O egípcio Mohamed Salah, com um tento anotado no clássico Liverpool x Everton, derrotou a sensacional bicicleta do gajo Cristiano Ronaldo no embate Real Madrid x Juventus. Um absurdo!

Bola de lixo. Messi/Cristiano Ronaldo. A dupla foi coroada com o ‘Troféu Jiló’: não deu as caras na festa da mamãe Fifa. Um show de fair play em dor de cotovelo.

Bola sete. “Entre Modric e Cristiano Ronaldo, quem você escolheria para o seu time? Ou entre ele e Lionel Messi. As respostas são o CR7 e Messi” (de Juca Kfouri, no ‘Uol’ – fato).

Dúvida pertinente. The Best na Copa do Brasil: Corinthians ou Raposa?

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Bololô no Brasileirão: Palmeiras ganha sete pontos e cola no líder São Paulo

No frigir dos ovos, azar galinha, churrasco queimado e festa do porco. No bololô da briga pelas primeiras posições do Brasileirão, o Palmeiras foi o grande vencedor da 26ª rodada. Os periquitos em revista ganharam sete pontos: três na vitória sobre o Sport (1 a 0) e quatro nos empates do soberano Tricolor (1 a 1 com o Coelho) e Saci colorado (1 a 1 diante do Corinthians).

De quebra, o Palestra assumiu a vice-liderança do campeonato com 50 pontos, um menos que o São Paulo. O Saci colorado também tem 50, mas perde do Palmeiras no saldo de gols, 21 a 17. O Flamengo, que bateu o Galo por 2 a 1, ocupa o quarto lugar, com 48 pontos, um à frente do Grêmio (3 a 2 no Ceará). Ou seja, haja coração nas próximas jornadas.

Na ‘Ilha de Lost’ (18.681 torcedores), no Recife, o Palmeiras matou o Leão pernambucano com um gol de Willian aos 35 minutos do segundo tempo. O embate caminhava para o ‘oxo’ quando o ‘sargento’ Felipão trocou Jean por Willian.

No primeiro lance, o atacante estufou a rede do goleiro Magrão e garantiu o triunfo do Palestra. Que, mais do que nunca, segue na luta pela tríplice coroa – Libertadores, Copa do Brasil e Brasileirão.

Depois de um primeiro tempo sem grandes emoções, o jogo pegou fogo na etapa final. O Palmeiras apertou o cerco no começo, mas parou nas luvas de Magrão e na má jornada de Deyverson. O centroavante desperdiçou uma chance incrível arrematando para fora após driblar o goleiro do Sport.

O time pernambucano equilibrou as ações e apertou o Palestra, que passou certo sufoco até Willian marcar o gol da vitória.

Depois de um longo tempo recuperando-se de lesões, o meia Guerra voltou ao time. O venezuelano entrou no lugar de Lucas Lima, que se machucou na etapa inicial.

O Palmeiras está invicto desde a 15ª rodada, quando perdeu por 1 a 0 para o Fluminense, ainda sob a batuta do ‘professor’ Roger Machado. São oito triunfos e três empates. Já o Sport completou quatro jogos sem vencer. Está em penúltimo lugar, com 24 pontos.

No Itaquerão, minha casa minha vida, com 26.916 pagantes (R$ 1.149.396,60), Corinthians e Saci colorado disputaram um duelo bem chocho e morreram abraçados no 1 a 1. A equipe gaúcha continua sem vencer na casa corintiana. Acumula três derrotas e um empate.

O Saci colorado saiu na frente com um gol irregular de Leandro Damião aos 44 minutos do primeiro tempo. Em impedimento, o centroavante concluiu uma cobrança de falta de Edenilson.

Além de Leandro Damião, apenas mais três jogadores do Inter estavam em posição irregular. Mas sua senhoria, o assoprador de latinha goiano Eduardo Valadão, confirmou o tento. Uma vergonha! Põe no DVD.

No retorno do vestiário, após assistirem ao teipe do lance, vários jogadores do Corinthians cercaram o juiz e chiaram bastante. Valadão não deu papo e apitou o reinício da partida.

Aos 4, o Corinthians empatou. Jadson bateu escanteio, Romero cabeceou na trave e Douglas, sozinho, empurrou para a rede. Primeiro gol do meio-campista com a camisa corintiana. Até agora, Douglas não conquistou a Fiel.

Com 1 a 1 no placar, Corinthians e Saci colorado trataram de fechar a casinha e arriscar muito pouco. Tanto que os goleiros Cássio e Marcelo Lomba poderiam ser facilmente substituídos por dois cones.

O Corinthians chegou a 34 pontos e continua longe do G6 da Libertadores. O Saci colorado, com 51, perdeu a chance de assumir a ponta. Pior: perdeu o segundo lugar para o Palmeiras.

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Pitaco do Chucky. O país se prepara para uma eleição ou uma guerra?

Revolta do campeão. Aos 35 anos, à espera de uma proposta para continuar a carreira, o polivalente Richarlyson abriu o jogo no programa ‘Aqui com Benja’, do Fox Sports: está magoado com o soberano São Paulo por ter sido barrado na calçada da fama, mesmo com mais títulos do que alguns dos 99 homenageados. Consolo: está na história do Tricolor, independentemente do reconhecimento da cartolagem. Não acredita que os boatos sobre sua homossexualidade possam ter prejudicado sua escolha: “Mesmo que eu seja, as pessoas são maldosas, pegam o lado negativo para depreciar as conquistas.” Richarlyson defendeu o Tricolor entre 2005 e 2010.

Zé Corneta. Grêmio 3 x 2 Ceará: um ponto fora da curva no Brasileirão da retranca.

Bons ventos. A Fiel pode esperar por uma grande decisão contra o Flamengo no Itaquerão, minha casa minha vida, pelas semifinais da Copa do Brasil. O ‘professor’ Jair Ventura encarou três vezes o Rubro-negro e seus times (Botafogo e Corinthians) conseguiram acertar nada menos que… um chute a gol.

Sugismundo Freud. A tentação é doce no início e amarga no fim.

Tiro no escuro. Do alto do trono que divide orgulhosamente com a ‘titia’ Leila Crefisa na mansão Allianz Parque, o palmeirense Mauricio Gagliotte bradou a plenos pulmões: chegou o momento de os clubes se unirem para pressionar o Circo Brasileiro de Futebol e exigir mais representatividade na Conmebol. Pimba na caxirola: será bem mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que a cartolagem se reunir ao redor de uma mesa para discutir os descaminhos do ludopédio. Mais do que tentar unir os times para cobrar uma posição drástica do Circo Brasileiro de Futebol, Gagliotte deveria pensar numa carta de alforria aos clubes, num solene pontapé no ‘status quo’ dominante, no bando que se apropriou da bola tupiniquim.

Dona Fifi. Hortência: uma vez rainha, sempre rainha.

Exterminador. O imortal Grêmio, do ‘professor’ Renato Gaúcho, está se especializando em fazer churrasco com carne argentina na Libertadores. Ano passado, na conquista do tri, passou por Godoy Cruz e Lanús; nesta temporada, depois de eliminar o Estudiantes, praticamente já mandou para escanteio o Atlético Tucumán nas quartas de final. Os espetos já estão preparados para River Plate ou Independiente nas semifinais. Don’t cry for me, Argentina!

Caiu na rede (by ‘Olé do Brasil’). Saiu do hospício, tem que respeitar. Lisca doido é Ceará.

Titês, o retorno. “A crítica faz pensar. Se for profunda, te ensina. Tenho a capacidade de absorver e me reinventar. Quando é de informação errada, é de incompetência ou tem outro objetivo. Quer falar mal de mim, me convida. Eu sei coisas terríveis a meu respeito” – do ‘professor’ Tite, sobre as estilingadas que passou a receber.

Zapping. A plim plim acredita que o ibope da bola voltará a rolar em bons números com a transmissão de Corinthians x Flamengo, nesta quarta, pelas semifinais da Copa do Brasil. Os duelos pela Libertadores na última semana decepcionaram a cúpula global. Boca Juniors x Raposa rendeu 22,1 pontos, enquanto Colo Colo x Palmeiras cravou 23,3. Cada ponto corresponde a 71,8 mil domicílios sintonizados na grande Pauliceia dominada pela bandidagem.

Gilete press. De Pedro Lopes, no ‘Uol’: “A Adidas terá de indenizar a WTorre por ter lançado uma linha de camisas, em 2015, contendo a imagem do Allianz Parque sem autorização da empresa que administra o estádio. A linha, chamada ‘Palmeiras Stadium’, foi retirada das lojas na Justiça. Agora, será realizada uma perícia para calcular o quanto a fornecedora de material esportivo do Palmeiras lucrou durante o período em que realizou vendas. O alviverde autorizou e aprovou o design da camisa, mas a WTorre não foi consultada.” A porca torceu o rabo.

Tititi d’Aline. O lateral Daniel Alves, 35 anos, é mesmo um sonhador (ou brincalhão?). Ele pretende brigar por um lugar na amarelinha desbotada que irá à Copa de 2022, no Catar, a fim de encerrar a carreira ‘com muita emoção’.

Você sabia que… LeBron James será o protagonista, ao lado de Pernalonga e sua turma, do filme ‘Space Jam 2’?

Bola de ouro. Operário/PR. Bateu o Cuiabá por 1 a 0, gol de Bruno Batata, e faturou o título da Série C. Ano passado, o time paranaense ganhou a Série D. A campanha do Fantasma para chegar à segundona: 12 vitórias, oito empates e quatro derrotas. Pela primeira vez uma equipe conquista as Séries D e C em sequência.

Bola de latão. Arena Pantanal. Um dos ‘elefantes brancos’ da Copa, o estádio sofreu um pequeno apagão aos três minutos da partida decisiva entre Cuiabá e Operário/PR, pela Série C. Nada que deixasse a torcida (41.312 espectadores) irritada: o duelo recomeçou depois de… 90 minutos.

Bola de lixo. Paraná. À espera da extrema-unção: 99% de chances de cair. Lanterna com apenas 16 pontos em 78 possíveis – três vitórias, sete empates e 16 derrotas; 11 gols a favor e 36 contra.

Bola sete. “O Jair é um dos técnicos mais bem preparados do Brasil. Ele enxerga muito bem o jogo e tem uma consciência tática incrível. Se existe uma verdade na vida é que ‘filho de peixe, peixinho é'” (de Jairzinho, o Furacão da Copa de 70, sobre seu filho – menos, menos).

Dúvida pertinente. Corinthians x Flamengo: duelo de gigantes na semifinal da Copa do Brasil ou propaganda enganosa?

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Soberano Tricolor tropeça contra Coelho e agora torce: é ‘corintiano desde criancinha’

A festa estava garantida pelo menos no retrospecto: em 12 jogos contra o Coelho mineiro no Brasileirão, oito vitórias, três empates e apenas uma derrota. Mas quem gosta de passado é museu: o soberano São Paulo apenas empatou em 1 a 1 com o América, na abertura da 26ª rodada do campeonato. Irritada com a perda de dois pontos em casa, a torcida (47.846 pagantes/R$ 1.906.143) vaiou o time. Em sete jogos, o São Paulo ganhou apenas 10 pontos no segundo turno.

Diego Souza agradece Nenê pelo passe que originou o golCom o tropeço, o Tricolor ocupa a liderança com 51 pontos e agora torce pelo coirmão Corinthians no embate contra o Saci colorado. Se os gaúchos vencerem no Itaquerão, minha casa minha vida, assumirão a ponta com 52. No próximo fim de semana, o São Paulo jogará contra o Botafogo, no Rio. O Coelho ocupa a 11ª, com 31 pontos.

Mesmo sem três peças importantes (o lateral Bruno Peres e os atacantes Rojas e Everton), o São Paulo dominou a partida desde os primeiros minutos.

O líder se aproveitou da clara disposição do Coelho mineiro em garantir a qualquer custo o ‘oxo’. Que se exploda o ataque! Mas cometeu um erro grave: centralizou demais as jogadas, facilitando o trabalho da zaga.

Na casamata, várias vezes o ‘professor’ Diego Aguirre pediu ao time para abrir o jogo pelas laterais. Não adiantou. E o duelo ataque contra a defesa continuou, mas sem o Tricolor levar perigo ao goleiro João Ricardo. Um espectador!

Aos 47 minutos, quando a torcida parecia conformada com o placar em branco, a explosão no Morumbi. Nenê cobrou falta curta para Reinaldo, recebeu de volta e cruzou na medida para Diego Souza cabecear. Um a zero. Que sufoco!

No segundo tempo, o São Paulo manteve o controle da partida. Só que, inexplicavelmente, diminuiu o ritmo e deitou na vantagem. O América cresceu.

Preocupado, Aguirre mexeu por atacado aos 14: saíram Liziero e Everton Felipe (decepcionou novamente), entraram Tréllez e Régis. Objetivo: empurrar o adversário e tentar o segundo gol para matar o jogo. Fracassou.

Aos 35, Morumbi calado: Matheusinho, que havia substituído Juninho, pegou um rebote de Sidão, após defender uma bomba Carlinhos, e empatou a partida.

Na sequência, o zagueiro Arboleta deu o lugar para Gonzalo Carneiro. Desespero são-paulino. Tranquilidade mineira. Que por pouco não marcou o segundo. Depois de um contra-ataque, Wesley perdeu boa chance aos 42.

Fim de jogo, e vaias da torcida ao futebol improdutivo do Tricolor. Dois pontos perdidos em casa. Decepção total. “Estamos surpresos, foi algo inesperado [o empate] e não pode acontecer. Se temos um objetivo importante, jogando como hoje, será difícil alcançá-lo. Temos que recuperar nosso nível rapidamente. A torcida protestou com razão”,

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Palmeiras confirma a fama de ‘bicho-papão’: quinta vitória como visitante na Libertadores

No segundo tempo, Dudu vibra com o segundo gol do Palmeiras
Não foi uma exibição brilhante, mas o Palmeiras fez o suficiente para derrotar o Colo Colo por 2 a 0, em Santiago, e praticamente carimbar uma vaga nas semifinais da Libertadores. Poderá perder o segundo duelo por até um gol de diferença, na mansão Allianz Parque. Bruno Henrique e Dudu (foto) marcaram os gols da quinta vitória do Palestra como convidado indigesto (100% de aproveitamento fora de casa). Antes, a equipe havia batido Boca Juniors, Alianza Lima, Junior Barranquilla e Cerro Porteño. Willian, Bruno Henrique e Moisés foram os destaques palmeirenses.

Alguns torcedores palmeirenses ainda passavam pela tradicional revista policial quando o Palmeiras mostrou à galera chilena porque é considerado o visitante mais indigesto da Libertadores.

O Palestra partiu com tudo para o ataque, pressionou o time chileno e fez a festa logo aos 3 minutos. Borja pegou a bola na esquerda, cruzou e encontrou Moisés livre. O meio-campista poderia ter chutado a gol, mas optou pelo papel de garçom e serviu Bruno Henrique, que fuzilou o goleiro Orión. Um a zero em ritmo de Fórmula 1.

A equipe do Colo Colo sentiu a pancada. Ficou grogue por alguns instantes, porém o Palmeiras não soube aproveitar o momento para nocauteá-lo. Inexplicavelmente, recuou e permitiu ao adversário equilibrar a partida.

Mesmo vigiado de perto por Bruno Henrique ou Thiago Santos, o mago Valdivia passou a despontar como principal arma chilena. No entanto, não teve o apoio dos companheiros, já que se trata de uma pérola perdida no ninho do Colo Colo, apesar dos 35 anos.

Apesar de ter mais posse de bola, o Colo Colo só ameaçou uma vez o goleiro Weverton, numa cobrança de falta. Ele rebateu e Barroso chutou para fora. Nos contra-ataques, o Palmeiras deu mais trabalho a Orión, em arremates de Bruno Henrique, Moisés e Dudu.

O Colo Colo voltou mais ofensivo para o segundo tempo, enquanto o Palmeiras tratou de explorar os contragolpes. Sentindo que os chilenos rondavam mais a área dos periquitos em revista, pois tinham liberdade no meio de campo, o ‘sargento’ Felipão trocou o atacante Borja pelo volante Jean aos 18. Dez minutos depois, sacou Thiago Santos e colocou o zagueiro Gustavo Gomez.

Aos 32, o Palmeiras matou o Colo Colo. O sempre eficiente Willian puxou contra-ataque pela esquerda, cortou para o meio e chutou. Orión defendeu parcialmente, a bola bateu na trave e Dudu aproveitou o rebote: 2 a 0. No final do jogo, com o triunfo garantido, Lucas Lima substituiu Dudu.

A semana dos brasileiros no primeiro tiroteio do mata-mata das quartas de final terminou com duas vitórias (Grêmio e Palmeiras) e uma derrota (Raposa). Gaúchos e paulistas podem perder por até um gol de diferença diante de Atlético Tucumán e Colo Colo, em Porto Alegre e na mansão Allianz Parque. Já os mineiros precisam vencer o Boca Juniors por três gols de vantagem no Mineirão.

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Pitaco do Chucky. Segunda vitória do ‘professor’ Jair Ventura no Corinthians: pode chamar Danilo e Emerson Sheik de ‘tio’.

Chapéu tricolor. Os cartolas do soberano São Paulo andam como pimpolhos agraciados com uma caixa de pirulitos depois de a Conmebol confirmar o Morumbi como palco de abertura da Copa América de 2019. Consideram que o clube deu um chapéu histórico no coirmão Palmeiras, que sonhava com o pontapé inicial na mansão Allianz Parque. A casa do Palestra receberá jogos periféricos. A final será no ‘new Maraca’. Mineirão, Arena do Grêmio e Fonte Nova completam a lista de seis estádios escolhidos para a competição. O Corinthians pulou fora. Um passa-moleque inesquecível.

Zé Corneta. É tiro e queda para quem deseja sair do ostracismo: basta criticar Neymar.

Oportunistas. Os engomadinhos de colarinho branco do Superior Tribunal de Justiça Desportiva adoram pegar carona num bochicho a fim de aparecer na mídia. Agora, estudam um jeito de enquadrar o palmeirense Felipe Melo em algum artigo por ter oferecido o gol a seu candidato a presidente. Ridículo! Já a vergonhosa exposição dos atletas de Vasco e Flamengo empurrando uma ambulância passa batido.

Sugismundo Freud. Só os inteligentes dão valor à vida.

Leite poderoso. O papo corre solto pelas agitadas alamedas da velha Fazendinha: a contratação de Jair Ventura foi uma ‘sugestão’ do empresário Carlos Leite. Que, por uma daquelas coincidências que só Peter Pan poderia explicar, cuida da carreira do ‘professor’ e sempre socorre o Corinthians com empréstimos financeiros. O desempenho do treinador na casamata desde a ascensão no Botafogo: em 141 jogos, 60 vitórias, 34 empates e 47 derrotas.

Dona Fifi. Gabigol, a ressurreição: mal aproveitado na Inter de Milão e no Benfica ou tirando proveito do baixo nível técnico do Brasileirão?

Papo furado. De volta aos holofotes do SporTV, o coordenador da amarelinha desbotada, Edu Gaspar, mostrou que continua o mesmo: bem vestido, afável com os amigos da imprensa, cabelo rigorosamente alinhado e o insuportável blá-blá-blá de sempre.

Zapping. O SBT entra em campo: voltará a transmitir a Copa do Nordeste, a ‘Lampions League’, entre janeiro e maio do próximo ano. Os jogos serão às terças (21h45) e aos sábados (16h). O torneio reunirá 20 clubes. O atual campeão é o Sampaio Correia, do Maranhão.

Gilete press. De Flávio Dilascio, no ‘Globo.com’: “Com a derrota por 9 a 2 para a Assoeva, no Mangueirinho, o Belém encerrou sua participação na Liga Nacional de Futsal (LNF) da pior forma possível. Em 18 jogos disputados ao longo da temporada, a equipe paraense somou apenas um ponto, com 17 derrotas, 31 gols marcados, 137 sofridos e -106 de saldo. Foi a pior campanha de uma equipe em 23 edições da LNF. O único ponto obtido foi no empate em 1 a 1 com o Joaçaba na 16ª rodada. Edilson marcou o gol que deu ao Belém o seu ponto solitário na LNF. Outro fato memorável do Belém foi a presença de um jogador-presidente que pode entrar para o Guinness Book. Aos 65 anos, o fixo Roberto jogou as 18 partidas.” Íbis do salão.

Tiro curto. Palhaçada padrão Fifa: Bélgica e França dividem liderança do ranking de seleções, fato inédito em 25 anos.

Tititi d’Aline. Os jogadores do Real Potosi, lanterna do Campeonato Boliviano, venderam as chuteiras para conseguir driblar a fome. Estão com os salários atrasados há quatro meses. “Boa parte do elenco está abaixo do peso”, informou o treinador Sérgio Apaza, que comprou suprimentos para ter o que oferecer ao elenco após os treinamentos. A equipe obteve apenas uma vitória em 10 rodadas.

Você sabia que… o Manchester City obteve uma receita de 500 milhões de libras (R$ 2,7 bilhões) na última temporada e um lucro de 10 milhões de libras (R$ 54,5 milhões)?

Bola de ouro. Hortência. A brasileira foi eleita a melhor jogadora de todos os tempos da Copa do Mundo de basquete feminino. A rainha recebeu 85% dos votos na escolha organizada pela FIBA e deixou para trás oito concorrentes. Hortência foi campeã mundial em 1994, na Austrália, com a média de 27,6 pontos. É a maior pontuadora da história da seleção brasileira, com 3.190 pontos em 127 partidas (média de 24,9 por jogo).

Bola de latão. Palmeiras. Mais uma derrota no tapetão na tentativa de impugnar a decisão do Paulistinha contra o Corinthians. O Superior Tribunal de Justiça Desportiva rejeitou, por unanimidade, o recurso do Palestra e confirmou a taça na sala de troféus da velha Fazendinha. O Palmeiras jogou a toalha e não recorrerá mais.

Bola de lixo. ‘Copa das Copas’. Quatro anos depois da grande festa, nove dos 12 estádios foram barrados no baile, estão fora da Copa América de 2019. Eles consumiram parcos R$ 5,3 bilhões em tijolinhos. Apenas ‘new Maraca’, Fonte Nova e Mineirão serão aproveitados pela Conmebol.

Bola sete. “A situação política do Santos é gravíssima. Ninguém está preocupado com o clube. Os funcionários não sabem a quem obedecer” (do presidente do CD, Marcelo Teixeira, sobre o racha entre o mandachuva, José Carlos Peres, e o vice Orlando Rollo – Peixe frito).

Dúvida pertinente. Quando o Corinthians vai mandar uma réplica da taça do Paulistinha/18 ao coirmão Palmeiras?

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Assoprador de latinha complica a vida da Raposa na Libertadores

A Raposa está no bico da cegonha sem asas na Libertadores. Perdeu para o Boca Juniors por 2 a 0, em La Bombonera, e terá de vencer por três gols de diferença no Mineirão, em 4 de outubro, para se classificar às semifinais. Se devolver o placar, levará a decisão para os pênaltis. Os argentinos podem perder por até um gol. Sua senhoria, o assoprador de latinha Eber Aquino, influiu no resultado ao expulsar o zagueiro Dedé após um choque com o goleiro Andrada (foto). Uma vergonha! Mais uma prova de que o Circo Brasileiro de Futebol não apita patavina da Conmebol.

Boca Cruzeiro Dede Andrada
Depois de uma estocada no início da partida, após cobrança de escanteio, a Raposa se acomodou no ‘oxo’ e permitiu aos hermanos tomarem conta do jogo. Com boas triangulações pelas laterais, principalmente pela direita, o Boca alimentou boas emoções ao coração dos torcedores.

A equipe aproveitou o espaço dado pelo pão de queijo no meio de campo e a marcação jacaré (só com os olhos) dos mineiros para se impor, já que o ataque cruzeirense (Barcos e Rafinha) inexistiu ao longo dos 45 minutos.

Sob a batuta de Perez, o Boca Juniors foi se aproximando da vantagem e, aos 36, pimba na caxirola: após boa troca de passes na direita, Perez deixou Zárate na cara do gol. Na saída de Fábio, o atacante tocou de trivela para as redes. Um a zero merecido ao Boca, melhor em campo.

O time brasileiro voltou mais agressivo para o segundo tempo. Aos 3, Robinho cruzou e Thiago Neves errou a cabeçada. Na sequência, Rafinha recebeu de Robinho, tocou na saída do goleiro Andrada, mas Barrios tirou em cima da linha.

Aos 22, o ‘professor’ Mano Menezes trocou Thiago Neves por Rafael Sobis. A lógica indicava a saída de Barcos, o pirata da perna de pau. Dois minutos depois, sua senhoria, o assoprador de latinha Eber Aquino, errou feio e complicou ainda mais a vida do Cruzeiro. Depois de um choque de Dedé com o goleiro Andrada, ele foi consultar o VAR (árbitro de vídeo) e expulsou o zagueiro da Raposa. Ridículo!

Se a situação já estava complicada para os mineiros, ficou ainda pior aos 36: Perez uma sobra de bola e arrematou para o gol, sem chance para Fabio. Pouco antes, Raniel havia entrado no lugar de Raniel; no Boca, Tevez no de Benedetto. Na bacia das almas, Manoel substituiu Rafinha, e no Boca, Almendra ocupou o lugar de Perez, o nome do jogo.

Daí em diante, o Boca passou a trocar passes à espera do apito final, enquanto a Raposa se fechou para evitar novos gols e continuar com esperanças de classificação às semifinais.

Em 157 partidas na Libertadores, o pão de queijo contabilizou 90 vitórias, 29 empates e 38 derrotas. Boca e Cruzeiro já se cruzaram oito vezes no torneio continental. Os hermanos ganharam quatro jogos e os brasileiros três. O treinador Mano Menezes sofreu a terceira coça em La Bombonera. Antes, havia perdido com o Grêmio, em 2007, e a amarelinha desbotada.

No outro jogo das quartas, River Plate e Independiente morreram abracados no ‘oxo’. Voltarão a se enfrentar em 2 de outubro, no Monumental de Núnez, casa do River. Quem vencer avança. Um novo 0 a 0 leva a decisão para a cal, e qualquer empate com gols dá a classificação para o Independiente.

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Grêmio encaminha a classificação às semifinais da Libertadores

 

Alisson marca contra o Tucumán
Atual campeão, o Grêmio nem precisou mostrar um grande futebol para derrotar o Atlético Tucumán por 2 a 0, no estádio José Fierro, em San Martin de Tucumán, na Argentina. Com o resultado, o imortal gaúcho poderá até perder por um gol de diferença no segundo duelo, em Porto Alegre, que estará nas semifinais. O trabalho do Grêmio foi facilitado pela expulsão de Nuñez no final do primeiro tempo. Grêmio e Tucumán se enfrentarão em 2 de outubro, na Arena. O vencedor do embate vai encarar o ganhador de Independiente x River Plate.

O Grêmio passou por maus momentos no começo da partida. O Atlético Tucumán partiu para a pressão e chegou a acuar o time brasileiro. Embalado pela torcida, foi ao ataque e complicou o trabalho da zaga gremista, que se mostrou insegura em vários lances.

Aos poucos, o Grêmio foi corrigindo os erros, equilibrou a partida e assumiu o comando do embate. O Tucumán sentiu a força do imortal aos 34 minutos. Geromel cobrou falta, Cícero escorou de cabeça e Alisson estufou a rede do goleiro Luchetti.

A equipe argentina sentiu o golpe. E se perdeu no nervosismo. Na bacia das almas, mais precisamente aos 45 minutos, Nuñez pisou nas costas de Alisson. Primeiro, sua senhoria, o assoprador de latinha Wilmar Roldan, mostrou o cartão amarelo. Depois recorreu ao VAR e, após analisar, expulsou Nuñez.

Com um a mais, o Grêmio praticamente matou o Tucumán aos 9 minutos. Leo Gomes lançou Alisson na direita. Ele percebeu a entrada de Everton ‘Cebolinha’ na área, livre de marcação, e cruzou na medida para o companheiro aumentar o placar.

Aos 18, os argentinos voltaram a incomodar numa falta cobrada por Rodríguez, bem defendida por Marcelo Grohe, um goleiraço. Sete minutos depois, o ‘professor’ Renato Gaúcho trocou Maicon por Thaciano. Na sequência, sacou Alisson e colocou Pepê. Depois, tirou o discreto Luan e apostou em Douglas.

Mesmo acomodado na vantagem de dois gols, o Grêmio perdeu no final da partida uma ótima chance com Everton ‘Cebolinha’ para definir a classificação às semifinais.

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Em clássico sem graça, soberano Tricolor assume ponta e Peixe quebra recorde

O San-São não mostrou a força que todos esperavam na Vila Belmiro. Peixe e soberano Tricolor disputaram um clássico meia-boca e ficaram no ‘oxo’ pela 25ª rodada do Brasileirão. O São Paulo chegou a 50 pontos e assumiu a liderança do campeonato e agora torce para o Saci colorado (49 pontos) tropeçar diante da Chapecoense, nesta segunda, no encerramento da jornada. O Santos cravou nove jogos de invencibilidade e oito sem sofrer gol, um recorde – a marca anterior pertencia ao time de 1955. Com o resultado, a equipe segue na oitava colocação, agora com 32 pontos.
Bruno Alves entra duro em Rodrygo em Santos x São Paulo

Peixe e Tricolor disputaram um clássico em banho-maria no primeiro tempo. Com Nenê bem marcado, o São Paulo pouco produziu. As parcas chances foram criadas pelo Santos, que explorou bem o moleque Rodrigo pela esquerda, já que o adversário utilizou uma linha de três zagueiros.

O time santista fechou os 45 minutos iniciais com mais posse de (55% a 45%) e chutes a gol (7 a 1), mas em nenhum momento provocou frisson na torcida, o tradicional ‘uhhh’. O goleiro Sidão não fez nenhuma grande defesa.

Na bacia das almas, o atacante Everton, que voltou ao time depois de recuperar-se de uma lesão, sentiu um problema físico e foi substituído por Liziero.
O médico do Tricolor acha que não foi a mesma contusão, mas somente nesta segunda poderá confirmar ou não.

A equipe tricolor cresceu no segundo tempo. Adiantou a marcação e passou a usar mais o veloz ponta Rojas. Porém, não criou nenhuma grande oportunidade até os 20 minutos. Diego Souza nada de útil realizou.

O Santos, com Carlos Sanchez mais liberado no meio de campo, tentou surpreender o Tricolor com toques rápidos, sem sucesso. E insistiu nos ‘chuveirinhos’, a exemplo do que havia acontecido na fase inicial.

Aos 25, mestre Cuca trocou Gonzales por Fellipe Cardoso, ex-Ponte Preta. Na sequência, o Santos desperdiçou uma excelente oportunidade, a melhor do embate. Arboleda vacilou na marcação, Rodrigo avançou sozinho em direção a área e chutou para fora. Aos 33, mudança no Tricolor: Diego Souza por Tréllez. No Peixe, Sanchez por Bruno Henrique. Seis minutos depois, Rojas deu o lugar a Everton Felipe. E no Peixe, Rodrygo saiu e entrou Arthur Gomes.

As alterações não produziram nada de efetivo. O San-São continuou chocho como começou. E dá-lhe mais um ‘oxo’ sem um pingo de emoção.

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Pitaco do Chucky. Caserna: meia volta volver já passou da hora.

Freguês. Coirmãos vibram com o passado do Saci colorado na Arena Condá, em Chapecó: três jogos e três derrotas no Brasileirão desde 2014. No primeiro encontro, as boas-vindas da Chape: 5 a 0. Depois, duas vitórias por 1 a 0. Ou seja, os gaúchos tomaram sete gols e não festejaram nenhum. O próximo duelo será nesta segunda.

Zé Corneta. Corinthians recheado de jogadores com prazo de validade vencido: Emerson ‘Bitoca’, Danilo, Roger, Ralf…

Tchau, Urubu! Poucos conselheiros rubro-negros acreditam na permanência do garoto Paquetá no próximo ano. O meio-campista tem contrato até dezembro de 2020 e a multa é de 50 milhões de euros. Mas o Flamengo baterá o martelo se aparecer alguém com 35 milhões de euros e ainda agradecerá a São Jorge pela graça alcançada. PSG e Barcelona estão de olho em Paquetá, 21 anos.

Sugismundo Freud. Só com sabedoria não se faz a feira.

Pasto fechado. Após o tsunami de críticas ao pasto do ‘new Maraca’, o estádio foi fechado para a reforma do gramado até 9 de outubro. A Greenleaf, empresa responsável pela manutenção do campo, culpou o excesso de jogos (13 em 36 dias) pela transformação do tapete verde numa duna cercada por pequenos filetes de grama. Atletas e treinadores estão certíssimos ao exigir um palco de primeira no estádio que devorou R$ 1,6 bilhão para receber a ‘Copa das Copas’. Em sete jogos até o início deste mês, o consórcio que administra o ‘new Maraca’ arrecadou R$ 1,6 milhão apenas com o aluguel do templo da bola tupiniquim. Somente o Flamengo contribuiu com R$ 1,1 milhão.

Caiu na rede. Vasco: sem cacau não tem chocolate.

Zapping. Vale a pena abusar das patacoadas: os programas ‘Jogo Aberto’, de Renata Fan, e ‘Os Donos da Bola’, do ex-jogador Neto, estão no ranking dos que mais proporcionam café no bule para a Band.

Gilete press. De Jorge Nicola, no ‘Yahoo’: “Osmar Loss terá de se contentar com um papel absolutamente secundário no Parque São Jorge depois da chegada de Jair Ventura. E a primeira prova foi dada no empate em 0 a 0 com o Flamengo, no Maracanã. De volta ao cargo de auxiliar-técnico, Loss nem viajou com o time para o Rio. Jair Ventura levou apenas Emílio Faro, auxiliar contratado por sua indicação. Loss já foi avisado de que não participará mais de qualquer preparação do time nas partidas como visitante. O mesmo valerá para Fabinho e Coelho, outros auxiliares do clube que tinham bastante autonomia até a derrota para o Ceará.” Vassourada.

Tititi d’Aline. Vem aí ’10 segundos para vencer’, filme que aborda a vida de Éder Jofre, 82 anos, um dos maiores lutadores de boxe da história. Produzido por Flavio Tambellini e dirigido por José Alvarenga Jr, ele chega aos cinemas no dia 27. Daniel de Oliveira interpreta o supercampeão brasileiro, que faturou o título nas categorias galo e pena. Osmar Prado faz o papel do pai do boxeador, Kid Jofre.

Você sabia que… os clubes italianos, ingleses, espanhóis, franceses e alemães investiram US$ 4,2 bilhões (R$ 17,4 bilhões) em reforços na última janela de transferências?

‘Bola de ouro’. Peixe. Mergulha cada vez mais num aquário contaminado pela incompetência da cartolagem. Depois de o Conselho Deliberativo ter aprovado dois pedidos de impeachment do chefão José Carlos Peres (os sócios votarão no dia 29), a Vila Belmiro virou um barril de pólvora, com direito até a ameaças de morte e registros de B.O. na delegacia.

Bola de latão. Corinthians. Fiel estufa o peito de felicidade: balanço entre janeiro e julho apontou crescimento da dívida para mais de R$ 500 milhões. O déficit passou de R$ 14,6 milhões para R$ 17,3 milhões.

Bola de lixo. Douglas Costa. O atacante brasileiro da Juventus e da amarelinha desbotada viveu um dia fúria na partida contra o Sassuolo. Em poucos minutos, Douglas Costa deu uma cotovelada, uma cabeçada e levou um cartão vermelho após cuspir no rosto de Di Francesco.

Bola sete. “Pela primeira vez eu empurrei uma ambulância. Cena lamentável. Até pensei que o motorista estava de brincadeira. Conseguimos empurrar um pouquinho e a ambulância pegou no tranco” (do zagueiro rubro-negro Réver, sobre a estapafúrdia cena no clássico contra o Vasco, em Brasília – após um choque com o companheiro Luis Gustavo, Bruno Silva apagou e foi levado a um hospital).

Dúvida pertinente. Prognósticos nas mesas-quadradas da TV: palpites ou desejos?

O que você achou? jr.malia@bol.com