Palmeiras empata com Saci colorado e denuncia ‘VARmengo’; Peixe e Corinthians vencem

Comemoração do gol de Patrick, do Inter, contra o Palmeiras
Saci colorado saiu na frente com um gol de Patrick

O Palmeiras perdeu uma boa chance de encostar no líder Flamengo e colocar fogo no Brasileirão. Poderia ter diminuído a diferença que o separa do Rubro-negro para apenas um ponto, mas apenas empatou em 1 a 1 com o Saci colorado, em Porto Alegre. O Urubu continua voando na ponta com três pontos de vantagem, apesar do ‘oxo’ contra o soberano Tricolor na abertura da 22ª rodada.

A equipe carioca tem 49, contra 46 do Palestra. O Peixe bateu o CSA por 2 a 0, na Baixada, e chegou a 41 pontos na terceira colocação. O Corinthians superou o Vasco e agora fecha o G4, o seleto grupo da Libertadores, com 38, um à frente do Inter. O Tricolor paulista está em sexto, com 36.

O Palmeiras do ‘fratello’ Menezes chiou barbaridades após o jogo no Beira-Rio (23.114 torcedores/R$ 889.032). Aos 40 do segundo tempo, o VAR anulou, acertadamente, um gol de Bruno Henrique. A bola tocou na mão de Willian antes de sobrar para o volante. Sua senhoria, o assoprador de apito Bráulio da Silva Machado, nada havia marcado.

Mauricio Galiotte, presidente do Palmeiras, denunciou favorecimento ao Flamengo: “O VAR não tem agido com o mesmo rigor para todas as equipes. É uma situação desconfortável demais para o futebol. O Felipe Melo toma cartão em absolutamente todas as jogadas. O Gabriel pisou (em Daniel Alves, no empate do Fla com o São Paulo) e o VAR não foi pedido. Em muitos lances, o VAR não tem atuado em jogos do Flamengo, isso é fato.”

O resultado acabou sendo justo. Os periquitos em revista simplesmente não viram a cor da gorduchinha. E foram penalizados com um gol de Patrick, de cabeça, aos 27 minutos. Antes, Lindoso havia carimbado a trave.

No segundo tempo, com Willian no lugar de Hyoran, o Palestra cresceu e dominou o Saci colorado. Adiantou a marcação e, aos 12, Willian empatou num belo chute, aproveitando desvio de Rodrigo Lindoso após cruzamento de Marcos Rocha.

A virada só não aconteceu porque Marcelo Lomba operou um milagre em cabeçada de Vitor Hugo. O 1 a 1 colocou ponto final na sequência de triunfos (cinco) de Mano Menezes no comando do Palmeiras. No domingo, o time receberá o Galo.

No aquário da Vila Belmiro, diante de 6.615 testemunhas (R$ 263.000,80), o Peixe voltou a mergulhar numa vitória após quatro jogos sem vencer. A equipe derrotou o CSA por 2 a 0, gols de Carlos Sanchez e Eduardo Sasha.

Graças ao triunfo, diminuiu a desvantagem na briga pelo caneco. Com 41 pontos, está a oito do Flamengo e cinco atrás do Palmeiras. O CSA tem 19 e frequenta o subsolo do campeonato.

Mesmo jogando mal, o Santos enquadrou o time alagoano na fase inicial. E abriu o placar com Carlos Sanchez, aos 34. Sasha arrematou e Naldo tocou a mão na bola. O meio-campista converteu o pênalti. No segundo tempo, Sasha nocauteou o CSA aos 11, desviando de cabeça uma cobrança de escanteio. No próximo sábado, o Peixe enfrentará o Vasco, em São Januário.

Ralf, em Corinthians x Vasco
Ralf marcou o gol corintiano

No café da manhã no Itaquerão, minha casa minha vida, com 37.360 convidados (R$ 1.891.029,50), o Corinthians bateu o Vasco por 1 a 0, gol do ‘vovô’ Ralf, e manteve um tabu. A equipe não perde dos cariocas no Brasileirão desde 2010. Acumula nove vitórias e seis empates. No estádio da zona leste, quatro embates e quatro triunfos – o Vasco não marcou nenhum gol.

A conquista do três pontos deixou a Fiel feliz, mas o futebol apresentado pelo time de Fabio Carille foi de doer. Criatividade zero, principalmente no primeiro tempo. Um chute de Pedrinho, defendido por Fernando Miguel, e nada mais.

As presenças de Sornoza e Ramiro pouco acrescentaram em produtividade. O Vasco também não incomodou Cássio. Aos 10, após lambança de Fernando Miguel, o Corinthians marcou. Depois de uma paralisação de cinco minutos, o VAR apontou falta do zagueiro Manoel, um dos piores em campo.

No segundo tempo, o duelo ganhou mais intensidade, porém sem inteligência, mesmo com Jadson no lugar Ramiro. Um festival de erros, muitas paralisações e um tremendo mala apitando a partida, o assoprador de latinha mineiro Ricardo Marques, dominaram o jogo. O VAR voltou a entrar em ação e anulou um gol do Vasco (Werley) e outro do Corinthians (Jadson). Acertou.

O único gol saiu aos 13 minutos da etapa final. Pedrinho cruzou na área, a defesa afastou e a bola sobrou para Ralf. O volante tocou para Boselli, que fez a parede e devolveu. Ralf chutou rasteiro e correu para o abraço.

Um minuto antes, Mateus Vital havia substituído Sornoza. Na bacia das almas, Carille sacou Boselli e colocou Gustagol, que perdeu um gol incrível. O Vasco partiu para o abafa e parou nas luvas de Cássio, que evitou o empate num chute de Clayton.

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Pitaco do Chucky. STF, um luxuoso balcão de conveniências.

Ceni, o retorno. Menos de dois meses após trocar o Leão cearense por uma terrível aventura na Raposa, o ‘professor’ Rogério Ceni está de volta ao Fortaleza. Ele substituirá o demitido Zé Ricardo. Ceni já deve comandar o Tricolor de Aço no jogo contra o Botafogo, nesta segunda, no Castelão. Na primeira passagem pelo Fortaleza, o M1to disputou 93 partidas, ganhou 51, empatou 18 e perdeu 24. O time marcou 134 gols e tomou 81. Faturou a série B do Brasileiro, em 2018, e o estadual e a Copa do Nordeste, em 2019. Ceni foi contratado em novembro de 2017.

Zé Corneta. A chance de o soberano Tricolor chegar ao título brasileiro é a mesma de incêndio num iceberg.

Gol de placa. Uma importante vitória foi obtida pelas mulheres na luta por isonomia no esporte, mas praticamente passou despercebida pela mídia. Incrível falta de atenção e/ou terrível pouco caso. O prefeito de Teresina, Firmino Filho, sancionou lei que proíbe dois pesos e uma medida nas premiações em dinheiro aos marmanjos e às atletas. Quem desobedecer será advertido e poderá tomar multa 10 vezes maior do que a diferença entre as premiações. Em caso de reincidência, penalidade em dose dupla, suspensão e até cassação do alvará de funcionamento. O dindim arrecadado será revertido em programas esportivos e ações sociais.

Sugismundo Freud. Quem tenta o impossível não enfrenta concorrência.

Roleta russa. Antes de a bola rolar para a 22ª rodada do Brasileirão, alguns clubes festejaram a dança dos números na matemática do site ‘Infobola’, do professor gaúcho Tristão Garcia. A cobiçada disputa para mergulhar no caldeirão do diabo da segundona: Chapecoense – 84% de chances; Avaí – 75%; CSA e Fluminense – 57%; Raposa – 52%; Fortaleza – 26%; Ceará – 23%; e Vasco – 13%.

Papo de padoca. Vasco da Gama navega em barco a remo.

Sanguessugas. É inacreditável a cara de pau dos deputados André Ceciliano (PT), Alexandre Knoploch (PSL) e Rodrigo Bacellar (Solidariedade). O trio parada dura decidiu surfar no sucesso de Jesus e propôs a entrega da Medalha Tiradentes ao ‘professor’ do Flamengo. É a maior honraria concedida pela Alerj. Como o treinador chegou em julho, o mimo deve ser produto de títulos em Portugal e Arábia.

Caiu na rede. São Paulo parece estouro de boiada, todo mundo correndo, mas sem direção.

Gilete press. Do são-paulino Daniel Alves, ao inglês The Guardian: “Se você tem uma ideia clara de planejamento, é menos provável que mude de técnico todos os anos. Existem clubes que têm dois ou três treinadores em um ano. É loucura. Você nunca cria estabilidade. Você tem que fazer escolhas importantes e realmente apoiá-las. É isso que gera estabilidade dentro de um clube.” Fernando Diniz é apenas o quarto ‘professor’ do soberano Tricolor nesta temporada.

Tititi d’Aline. Depois de seis anos de love story, o ex-jogador e comentarista da plim plim Roger Flores e a modelo Betina Schmidt trocaram alianças neste sábado, numa pousada na praia de Icaraizinho, no Ceará. A simplicidade dominou a cerimônia. O casal e os convidados dispensaram até os sapatos. O narrador Galvão Bueno e seu filho Cacá estiveram presentes. A festa começou com um lual na sexta.

Você sabia que… a Raposa ganhou os últimos nove jogos contra o Goiás pelo Brasileirão?

Bola de ouro. Ferroviária. A equipe de Araraquara conquistou o bicampeonato brasileiro feminino ao superar o Corinthians nos pênaltis por 4 a 2, após empate de 0 a 0 no tempo normal, na velha Fazendinha. As meninas do Corinthians dominaram o embate, mas perderam inúmeras chances. Os times disputarão a Libertadores no Equador, em outubro. O Corinthians ainda decidirá com o São Paulo o título do Paulistinha, em novembro.

Bola de latão. Maradona. Um começo arrasador como ‘professor’ do Gimnasia La Plata: três coças em três jogos. Dieguito apanhou do River Plate (2 a 0), Racing (2 a 1) e Talleres (2 a 1). Prêmio pelo invejável aproveitamento: a lanterna do Campeonato Argentino, com apenas um ponto.

Bola de lixo. Cueva. O peruano foi afastado pela diretoria do Peixe por ter aprontado mais uma confusão. Ele brigou na porta de uma boate de Santos e o vídeo do telecatch viralizou nas redes sociais. O bafafá aconteceu na sexta. Cueva foi contratado em fevereiro. O clube pagou R$ 26 milhões ao Krasnodar, da Rússia. O meia coleciona muitos problemas fora de campo e pouco futebol a serviço do Santos.

Bola sete. “Não sei se a saída foi justa. Acho que estava fazendo bons jogos, mas o Carille achou que era o momento de me tirar. Foi da cabeça dele. Fiquei chateado, senti um pouquinho. Mas é normal, porque não posso estar feliz no banco. Quero estar sempre jogando” (do garoto Mateus Vital, reclamando do ‘professor’ corintiano por ter perdido a posição para Sornoza – injustiça).

Dúvida pertinente. Quem é o padrinho do ridículo assoprador de apito Ricardo Marques Ribeiro, capaz de irritar corintianos e vascaínos, narradores, repórteres e comentaristas, os filhos de Gandhi e até a turma da peteca?

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Aos trancos e barrancos, São Paulo de Diniz para o ‘bicho-papão’ Flamengo

Flamengo x São Paulo: Tiago Volpi faz defesa em cima da linha. VAR chegou a checar se a bola havia entrado
Volpi pega cabeçada de Arão em cima da linha

Um empate (‘oxo’) com sabor de vitória. Assim pode ser definida a estreia do ‘professor’ Fernando Diniz na casamata do soberano São Paulo. Com apenas um dia de trabalho à frente do time paulista, Diniz conseguiu parar o ‘bicho-papão’ Flamengo no ‘new Maraca’, diante de 67.051 torcedores – 62.541 pagantes/R$ 3.541.923,25. O duelo ofereceu uma chuva de faltas: 45 (a média gira em torno de 27 por confronto). Foi o primeiro jogo do Urubu como mandante sem vitória no Brasileirão (eram 10 triunfos em 10 partidas).

Pelo pré-jogo, com o Tricolor encarando uma crise e trocando mestre Cuca por Diniz à beira do gramado, esperava-se uma cômoda vitória rubro-negra, a nona consecutiva, que seria recorde no Brasileirão na era dos pontos corridos. Mas os são-paulinos mostraram muita garra, o que não se via nos tempos de Cuca, e garantiram o 0 a 0, aos trancos e barrancos.

O empate pode colocar fogo no campeonato. Se o Palmeiras derrotar o Saci colorado no Beira-Rio, neste domingo, chegará a 48 pontos, apenas um atrás do Flamengo, na 22ª rodada. O Tricolor pulou para a quinta colocação, com 36 pontos. Porém pode desabar na tabela para o oitavo lugar, se Corinthians, Grêmio e Bahêa vencerem.

Sem os laterais Rafinha e Filipe Luís, além do meio-campista Gerson, poupados para a partida com o Grêmio, quarta, pelas semifinais da Libertadores, o Flamengo perdeu a intensidade no ataque. Mesmo assim, foi mais eficiente no primeiro tempo.

O Tricolor começou assustando, com Pablo perdendo grande chance logo aos 2 minutos. Depois, o Rubro-negro tomou conta do embate. E desperdiçou boas oportunidades em contragolpes de Gabigol e Bruno Henrique. O melhor momento foi numa cabeçada de Willian Arão – Tiago Volpi pegou em cima da linha.

A equipe carioca teve mais posse de bola (59% a 41%) e chutou mais (10 a 4). O Tricolor se fechou na defesa, mas falhou no meio de campo, com Hernanes e Daniel Alves lentos demais. Por isso, abusou das faltas (17 a 9). Daniel Alves fez um gol, bem anulado por impedimento.

Pela primeira vez desde o fracasso contra o Bahêa (3 a 0), em 4 de agosto, o Flamengo fechou uma primeira etapa sem marcar um gol. Na série de oito triunfos consecutivos, o Urubu sempre voou para o abraço nos 45 minutos iniciais.

O Flamengo voltou do vestiário com duas modificações. Entraram Gerson e Rafinha, saíram Piris da Mota e Rodinei, respectivamente. E partiu para a pressão. Aí apareceu Tiago Volpi com pelo menos três defesas difíceis. No 4-1-4-1, o Tricolor só teve uma chance. Aos 21, o zagueiro Pablo Mari falhou feio e Antony obrigou Diego Alves a operar um milagre.

Jesus tentou a salvação com Filipe Luis no lugar de Renê. Sem sucesso. O São Paulo também trocou três: Tchê Tchê por Vitor Bueno, Antony por Liziero e Hernanes por Hudson. E tratou de se fechar a fim de voltar para casa com um pontinho muito saboroso.

Números finais, segundo o Globo.com: posse de bola – Flamengo 59% x 41% São Paulo; finalizações – 19 a 7; chances de gol – 7 a 2; bolas cruzadas – 18 a 3; escanteios – 9 a 2; e faltas – 18 a 27.

No próximo sábado, o Tricolor receberá o Fortaleza, no Pacaembu (o Morumbi será palco de show da banda Iron Maiden).

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Pitaco do Chucky. Até pílula de naftalina é melhor que a turma da toga puída.

Passa moleque. O soberano São Paulo é um primor em transparência. O coordenador Vagner Mancini mandou o clube passear ao ser tratado como ‘zé ninguém’ pelo chefão CA de Barros e Silva, o carismático Leco, e pelo gerente Raí. Em um piscar de olhos, foi guindado a interino, em substituição a mestre Cuca, e depois destituído do cargo. Casa da Maria Joana.

Zé Corneta. Corinthians/Galo: pocotó, pocotó, pocotó… o Paraguai é logo ali.

Azul, a cor da inveja. Com muita pompa e circunstância, a Puma anunciou, no início da temporada, a parceria com o decacampeão brasileiro Palmeiras: ‘Verde é a cor da inveja’. O oba-oba tomou conta do ninho dos periquitos em revista. Ano novo, enxoval novo, e um belo reforço de caixa até dezembro de 2021. Para ocupar o lugar da Adidas, que vestia o Palestra desde 2006, a Puma adoçará o café no bule palmeirense com R$ 22,5 milhões anuais – R$ 14,5 milhões em dinheiro e R$ 8 milhões em material esportivo. Também dará bônus por conquistas. Um ótimo negócio para o futebol… de terceiro mundo. Que o diga o Manchester City!

Azul, a cor da inveja 2. Para trocar a Nike pela Puma a partir da próxima temporada, o time inglês receberá a bagatela de 650 milhões de libras (R$ 3,2 bilhões) ao longo de uma década. Ou seja, R$ 320 milhões por ano. Ou ‘azul é a cor da inveja’. É o segundo maior acordo da história da Premier League. Perde apenas do acerto do Manchester United com a Adidas: 750 milhões de libras. Na Espanha, o Real Madrid e a Adidas se acertaram até o fim da temporada 2027/28. Os valores não foram divulgados, mas a mídia crava pelo menos 128 milhões de euros (R$ 611 milhões) por ano. A receita total do Palmeiras atingiu R$ 689 milhões no último balanço.

Sugismundo Freud. Mentira não aumenta o nariz, apenas diminui a confiança.

Torcida do Fluminense invade CT e cobra jogadores

Vândalos atacam. Um grupo de 30 brucutus travestidos de torcedores invadiu o CT do Fluminense para protestar contra a equipe, ameaçada de rebaixamento no Brasileirão. Os trogloditas derrubaram um dos muros de metal que cercam o terreno (foto) e invadiram o CT. Os atletas estavam começando o trabalho de musculação quando a horda tomou conta da academia. Os seguranças apareceram na sequência. Assustados, os jogadores e o técnico interino Marcão concordaram em ouvir o bando. Que cobrou mais raça e prometeu fiscalizar os atletas na noite. O clima ficou tenso, mas não houve agressão física. O protesto durou 10 minutos. Nenhum cartola estava no CT. Neste domingo, o Fluminense recebe o Grêmio, no ‘new Maraca’.

Caiu na rede. Apequenado do Jardim Leonor dispensa mestre Cuca e pega ‘Professor Pardal’.

Domingo no Parque. Por R$ 300, o torcedor corintiano poderá curtir um domingo especial em um dos camarotes do Itaquerão, minha casa minha vida. Antes de a bola rolar para o embate com o Vasco, às 11 horas, vai saborear um café da manhã – pão de queijo, bolos e sucos, além de canapés. A ‘festa na favela’ prosseguirá com um churrasco em apoio ao movimento #respeitaasminas. As mulheres comandarão a churrasqueira. Na brasa, hambúrgueres e espetinhos. E mais: open bar, escola de samba Vila Maria e show do cantor Naninha. O rega-bofe começa às 9 horas.

Zapping. O Fox Sports decidiu agradar gregos e troianos no duelo Grêmio x Flamengo pelas semifinais da Libertadores. No FS 1, a narração será de Nivaldo Prieto, com os comentários de PVC e Edmundo; no FS 2, João Guilherme, Zinho e um convidado.

Gilete press. De Cosme Rímoli, no R7: “A diretoria corintiana decidiu ceder à pressão de conselheiros e torcedores. Marcelinho Carioca, o jogador mais polêmico da história do clube, terá um busto no Parque São Jorge. Havia uma resistência dos dirigentes pela série de polêmicas criadas pelo jogador (…) Dentro do gramado, ninguém ganhou mais títulos com a camisa corintiana. Foram 10. Marcou 206 gols em 443 jogos. O clube faz justiça a um dos seus maiores ídolos. E que as torcidas adversárias amavam odiar…” Pé de anjo ou demônio?

Tititi d’Aline. O marketing do Santa Cruz lançou campanha para escolher a cor da cabeça do novo mascote do clube, se deve ser branca ou preta. A repaginada na Cobra Coral é também para registro autoral, já que o time pernambucano não tinha mais os direitos autorais da antiga imagem. O resultado da pesquisa será conhecido nesta segunda. A cor preta era a preferida até domingo: 60% a 40%.

Você sabia que… o Corinthians coleciona oito triunfos e seis empates contra o Vasco nos últimos 14 embates pelo Brasileirão?

‘Bola de ouro’. Andrés ‘Desmanchez’. O chefão do Corinthians garante: Fabio Carille ficará até o final de 2020, quando termina seu contrato. Jogo de cena. O trabalho do ‘professor’ será avaliado após o Brasileirão. Se carimbar uma vaga na Libertadores, continuará na casamata. Se fracassar, dificilmente deixará de visitar o RH.

Bola de latão. Futebol tupiniquim. Representado pelos estupendos Corinthians e Galo, conseguiu ficar fora das finais da Sul-americana. Dançou quadrinho de oito contra Independiente del Valle e Colón, portentosas equipes do Equador e da Argentina.

Bola de lixo. Corporativismo. É incrível como os ‘professores’ dinossauros deste Brasil acima de tudo estão secando os gringos. Acendem velas e fazem promessas antes de cada jogo de Flamengo e Santos. Mordem o cotovelo de tanta inveja.

Bola sete. “Sabe por que eu saí? Eu fui efetivado no cargo e quatro horas depois o Daniel Alves foi lá pedir o Fernando Diniz. Eles me chamaram e falaram que estavam em dúvida. Eu falei: ‘ué, se vocês estão em dúvida, então vão atrás do Diniz que eu estou indo embora, tchau’. Foi isso” (do ex-coordenador Vagner Macini, explicando por que se demitiu no Tricolor – trairagem).

Dúvida pertinente. Fernando Diniz: estreou com pé direito ou chegou caindo no soberano Tricolor?

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Palmeiras massacra e segue na cola do Flamengo; Ganso chama treinador de ‘burro’ no empate com Peixe

Jogadores do Palmeiras comemoram um dos gols do time
Palmeiras: chuva de gols na casa alugada do Pacaembu

O Palmeiras do ‘fratello’ Menezes engatou a quinta vitória consecutiva e voltou a encostar no líder Flamengo após 21 rodadas do Brasileirão. Os periquitos em revista simplesmente arrasaram o CSA na casa alugada do Pacaembu (21.537 torcedores/R$ 576.020): 6 a 2, gols de Luis Adriano (dois), Bruno Henrique (dois), Willian e Gustavo Gomez. O time alagoano descontou com Apodi e Ricardo Bueno.

Com o triunfo, o Palestra chegou a 45 pontos, três a menos que o Urubu. A equipe, com 100% de aproveitamento desde a demissão do ‘sargento’ Felipão, enfrentará o Saci colorado, domingo, no Beura-Rio. O CSA, que se encontra na zona do agrião queimado (18º, com 19 pontos), vai encarar o Santos no aquário da Vila Belmiro.

A equipe palmeirense estraçalhou o CSA desde o início da partida. Precisou apenas de meia hora para nocautear os alagoanos. A chuva de gols começou aos 5: Dudu cruzou e Luiz Adriano conferiu. Seis minutos depois, Willian aumentou após assistência de peito de Bruno Henrique, que assinalou o terceiro, aos 28. Na bacia das almas, aos 46, Gustavo Gomez deixou o CSA de quatro.

Na segunda etapa, um respiro para o CSA: Apodi diminuiu aos 6, num chute indefensável de fora da área. O Palmeiras manteve o pique e Luiz Adriano, aos 29, fez o quinto. Bruno Henrique marcou o sexto, aos 37. No final, Ricardo Bueno diminuiu o prejuízo do CSA.

No ‘new Maraca’ (11.032 espectadores/R$ 141.015), Fluminense e Peixe morreram abraçados no 1 a 1. O jogo foi quente, com três expulsões (Digão, Frazan e Marinho) e um arranca-rabo entre o ‘professor’ Oswaldo de Oliveira e Ganso.

Aos 18 minutos do segundo tempo, o treinador do Fluminense trocou o meia por Daniel. Irritado, Ganso deixou o gramado chamando OO de ‘burro’, com direito a palavrões. O técnico revidou com gritos de ‘vagabundo’. O auxiliar Marcão entrou no meio e evitou uma troca de carícias entre Ganso e OO. A torcida ficou ao lado do atleta, que vinha jogando bem.

Os gols saíram na primeira etapa. O baixinho Soteldo colocou o Santos na frente, aos 39, em bela jogada individual. O Tricolor empatou aos 47. Nenê cruzou e o zagueiro Lucas Veríssimo, de cabeça, marcou contra.

O hermano Jorge Sampaoli, suspenso, assistiu o jogo da tribuna. E sofreu muito, já que o Peixe perdeu várias chances. Nos últimos oito duelos, a equipe paulista obteve apenas uma vitória. Segue em terceiro lugar, agora com 38 pontos, mas se complicou na luta pelo caneco. O Flamengo tem 10 pontos de vantagem, enquanto o Palmeiras navega com sete. O Fluminense aparece em 16º, com 19 pontos, mesma pontuação de Raposa e CSA, mas leva vantagem no número de triunfos (5 a 4) e, por isso, está fora do subsolo do campeonato.

Ganso e Oswaldo de Oliveira discutem durante o jogo contra o Santos Foto: FramePhoto / IDE GOMES / FramePhoto / AGÊNCI
Ganso briga com Oswaldo de Oliveira ao sair de campo

Em outro jogo da 21ª jornada, Grêmio 6 x 1 Avaí, em Porto Alegre. Tardelli, David Braz, Luan, Luciano, André e Bruno Cortez marcaram os gols do imortal, sétimo com 34 pontos. Gegê, de falta, fez o gol de honra dos catarinenses (19º e penúltimo com 16).

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Pitaco do Chucky. A toga precisa de uma lavagem sem dó nem piedade.

Dança tricolor. A roda viva continua mais frenética do que nunca no soberano São Paulo. Mestre Cuca jogou a toalha e deixou a cozinha do Morumbi. O chefão CA de Barros e Silva, o popular Leco, seus pares e ímpares juram que Cuca saiu por vontade própria. Poucos acreditam! Desde 2018, passaram pela casamata tricolor Dorival Júnior, Diego Aguirre, André Jardine e Cuca, além do interino Vagner Mancini, novamente guindado ao cargo. A chapa de mestre Cuca queimou para valer após o time colecionar fantásticos cinco pontos nos últimos seis jogos. Perdeu do Goiás, Saci colorado e Vasco, empatou com Grêmio e CSA e só venceu o Botafogo.

Zé Corneta. Hit são-paulino novamente nas paradas da mediocridade: ‘Começar de novo e contar comigo…’

Dança tricolor 2. A era Cuca termina com 47,4% de aproveitamento em 26 confrontos: nove vitórias, 10 empates e sete derrotas. O clube sonhava fechar o turno com 38 pontos. Obteve apenas 32. E viu Flamengo, Palmeiras e Peixe dominarem o pódio do Brasileirão. Hoje está a 13 pontos do Rubro-negro, o dono da bola. A cobrança sobre Cuca também se manifestou pelo nível de contratações como Pato, Pablo, Daniel Alves, Juanfran e Hernanes. Muito grana para pouco futebol.

Sugismundo Freud. O valor das coisas não está no tempo que duram, mas na intensidade que damos a elas.

Urubu à espreita. Nada é tão ruim que não possa ficar ainda pior. Mergulhado em uma terrível crise, o São Paulo voltará a campo neste sábado, no ‘new Maraca’, para encarar… o líder Flamengo. Vencer ou vencer é a única saída do Tricolor contra o Rubro-negro, 48 pontos, oito vitórias consecutivas e 100% como mandante, além de 100 gols na temporada. Se levar bala, mais um ano na gloriosa fila do gargarejo. A equipe foi campeã brasileira pela última vez em 2008.

Repeteco gaúcho. Passa ano, entra ano, e o DVD do Saci colorado continua o mesmo: chororô, chororô…

Ceni na rua. O ‘professor’ Rogério Ceni perdeu a guerra contra os jogadores da Raposa e foi demitido após oito jogos à frente da equipe – duas vitórias, dois empates e quatro derrotas. Contratado há um mês e meio, ele havia assinado até dezembro de 2020. Ceni deixa o pão de queijo com 19 pontos na briga contra o rebaixamento. O treinador brigou com vários jogadores, entre os quais Thiago Neves, Edilson e Nenê. Esperava fazer uma limpeza depois do Brasileirão, tinha o apoio da torcida, mas sambou antes. Trocou a tranquilidade do Fortaleza por um ninho de cobras na Toca e ‘morreu’ envenenado.

Papo na padoca. Sucesso no balcão: Del Valle sabor Corinthians.

Reserva de mercado. O falastrão e competente Renato Gaúcho aderiu ao corporativismo dos ‘professores’ que procuram torpedear Jesus. O gremista distribuiu alfinetadas desnecessárias, como se estivesse no bico da cegonha sem asas, agarrando-se à última boia do Titanic. “O Flamengo tem uma seleção, quero ver fazer isso em outro clube. Vamos saber se Jesus tem capacidade, se é um grande treinador, se ganhar um título. Ou se conseguir bons resultados em outro clube. Se o Grêmio me der R$ 160 milhões para contratar, vou montar uma seleção”, vociferou Renato Gaúcho. Que poderia dar um mergulho no túnel do tempo: há 11 anos, também comandava um timaço no Tricolor das Laranjeiras e fracassou.
Reserva de mercado 2. Até hoje a torcida do Fluminense despeja marimbondos pelas narinas, já que não se esquece do fracasso de Renato e seus Blue Caps (Thiago Silva, Washington, Conca, Thiago Neves, Roger e Dodô) contra a LDU, na decisão da Libertadores de 2008, com apenas 78.918 testemunhas no Maraca. A metralhadora do treinador gremista continuou a girar. Deselegantemente, afirmou que Jesus ‘só ganhou dois ou três títulos’ portugueses e jamais dirigiu um grande time da Europa. “Nunca conquistou nada e já está com 65 anos’, afirmou o fraldinha Renato Gaúcho, 57 primaveras, ao Zero Hora. Ele também nunca trabalhou fora do país.

Aleluia, irmão! Depois de cinco meses, finalmente o Corinthians pagou o prêmio pela conquista o Paulistinha, a pré-temporada com ingresso pago. O elenco dividiu R$ 5 milhões.

Gilete press. De Cosme Rímoli, no R7: “Acabou a maior tristeza de Pelé. Sua maior decepção. Seu filho, seu primogênito, a quem fez questão de colocar o seu próprio nome, Edson, acaba de sair da cadeia. Pela quarta vez desde 2005. Ele estava preso havia dois anos, desde fevereiro de 2017. Por conta da condenação por envolvimento em lavagem de dinheiro e tráfico de drogas. Edinho chegou a ser condenado a 33 anos de prisão, em maio de 2014. Mas sua pena foi diminuída para 12 anos e 11 meses, em 2017. Ganhou o regime aberto por bom comportamento e por seu trabalho, treinando crianças na cidade de Tremenbé.” Pelé completará 79 anos em outubro.

Caiu na rede. ‘Del’ certo secar o Corinthians na Sul-americana.

Tititi d’Aline. Mulher do atacante Mauro Icardi, do Paris Saint-Germain, Wanda Nara (foto) voltou a causar no Instagram. Considerada musa por argentinos, ela publicou um vídeo nua para uma campanha publicitária e recebeu mais de 300 mil clicks em pouco tempo. Famosa por publicar fotos nas redes sociais como veio ao mundo, Wanda foi casada com o centroavante Maxi López. A empresária de 32 anos se uniu a Icardi, melhor amigo do ex-jogador do Vasco, apenas quatro meses depois da separação.

Você sabia que… a folha salarial do Independiente del Valle gira em torno de R$ 1,2 milhão, oito vezes menos que o Corinthians?

Bola de ouro. Gabigol, Bruno Henrique e Arrascaeta. O trio responde por apenas 65 dos 100 gols marcados pelo Flamengo nesta temporada. Gabigol comanda a artilharia com 32 tentos. Bruno Henrique tem 19, cinco a mais que Arrascaeta. O Urubu disputou 52 jogos. Só passou em branco contra Fluminense (duas vezes), Volta Redonda, Peñarol (duas vezes), Bahia e Emelec. Tomou 43 gols. Sob o comando de Jesus, a equipe encaçapou os adversários 39 vezes.

Bola de latão. Fabio Carille. Precisa voltar a calçar as sandálias da humildade. Anda muito prepotente. Acredita estar acima do bem e do mal no Corinthians. Raramente aceita críticas a seu trabalho. Na velha Fazendinha, Carille é chamado de ‘arrogante’.

Bola de lixo. CBF. O Circo Brasileiro de Futebol soltou nota, assinada pelo poderoso chefão Rogério Caboclo, defendendo o esdrúxulo calendário da pátria das chuteiras garantiu que não adianta a chiadeira dos clubes porque continuará chamando os melhores em todas as categorias. E classificou os caça-níqueis como ‘jogos preparatórios’.

Bola sete. “Esperei 15 anos para voltar. Não vou culpar ninguém. Primeira vez em todos os clubes que fui xingado. Até dei risada de um cara que me chamou de cabelo de boneca. Dói demais. A ideia de ir embora não é só minha. Grande parte da torcida ia querer isso. A coisas não estão fluindo. Tem de dar espaço pra outro” (de mestre Cuca, ao deixar o comando do soberano – naufragou).

Dúvida pertinente. Corinthians e soberano Tricolor: o ano acabou no bico das chuteiras?

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Flamengo derruba Saci colorado e soberano Tricolor dá vexame; Corinthians já era

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Bruno segura Gabigol e comete pênalti

Tudo como dantes no quartel de Abrantes na superquarta da bola. O Flamengo superou o Saci colorado por 3 a 1 (o time gaúcho teve dois jogadores expulsos); o soberano São Paulo tombou diante do Goiás e revoltou a torcida; a Raposa continua sem vencer fora de casa no Brasileirão; e o Corinthians morreu afogado no Del Valle (2 a 2).

Com o triunfo no ‘new Maraca’ (64.548 presentes/R$ 2.810.435,50), o Flamengo chegou a 48 pontos e abriu seis de diferença para o Palmeiras, segundo colocado. Mais: obteve a oitava vitória consecutiva, igualando o recorde da Raposa na era dos pontos corridos, cravado em 2003 e 2013. O Urubu voa com 100% de aproveitamento como mandante. Ainda atingiu 100 gols na temporada (em jogos oficiais).

Gabigol (pênalti), Arrascaeta e Bruno Henrique garantiram os três pontos ao Rubro-negro. Edenilson marcou para o Inter. O jogo foi moleza para o líder, já que ficou com dois a mais ainda no primeiro tempo.

Bruno foi expulso após cometer pênalti em Gabigol (artilheiro do campeonato com 18 tentos) e Guerrero recebeu o cartão vermelho de sua senhoria, o confuso assoprador de latinha Luiz Flavio de Oliveira, depois de um choque de cabeça com Rodrigo Caio.

Mesmo com dois a menos, o Saci colorado empatou no início do segundo tempo. Depois, sucumbiu diante de um Flamengo disperso, sem a mesma gana de outras partidas. Perdeu a chance de massacrar o coirmão, quarto colocado com 36 pontos.

No Morumbi (12.505 torcedores/R$ 416.972), o soberano Tricolor sofreu a primeira coça em casa no Brasileirão. Leandro Barcia, aos 15 minutos do primeiro tempo, marcou o gol do triunfo do Goiás, depois de uma falha bisonha da zaga são-paulina em cobrança de lateral. Reinaldo desperdiçou um pênalti aos 25 da etapa final. Tadeu, um dos destaques do confronto, defendeu.

A equipe tricolor saiu de campo sob vaias e gritos de ‘time sem vergonha’. Voltou a jogar muito mal, abusando de bolas alçadas na área. Mestre Cuca ganhou imensuráveis elogios não publicáveis da galera. Os protestos contra jogadores, comissão técnica e cartolas prosseguiram na porta do estádio.

O São Paulo está em sexto lugar, com 35 pontos. E no sábado, no ‘new Maraca’, vai encarar o Flamengo. Apenas 13 pontos separam os dois times. O Goiás, com a vitória, foi a 27 pontos e repousa na 12ª colocação.

Tadeu defende pênalti cobrado por Reinaldo 

Já a via crucis de Ceará e Raposa prosseguiu no Castelão diante de 18.272 pagantes (R$ 146.002). As equipes morreram abraçadas no ‘oxo’. O time cearense completou sete jogos sem vencer. Tem 23 pontos, quatro à frente do pão de queijo, que acumula quatro embates sem vitória e ainda não ganhou fora de casa (tem a pior campanha como visitante no Brasileirão). O Ceará está em 14º, com 23 pontos. Os mineiros saíram do Z4 – 16º, com 19. Outro resultado: Bahia 2 x 0 Botafogo.

Pelas semifinais da Sul-americana, bye-bye Corinthians. O tricampeão paulista empatou em 2 a 2 com o Independiente del Valle, em Quito. O time corintiano precisava ganhar por três gols de diferença ou devolver os 2 a 0 da derrota no Itaquerão, minha casa minha vida, para decidir a vaga nos pênaltis.

O Corinthians ficou duas vezes na frente dos equatorianos (gols de Boselli e Clayson, de pênalti), mas tomou o empate em dois lances de contragolpes. No primeiro, Manoel no corte, Sanchez desceu pela esquerda e chutou sem chance para Cássio. Cabeza assinalou o segundo gol.

O Del Valle disputará o título com o vencedor de Galo x Colón. Os argentinos venceram na ida por 2 a 1, e a volta será nesta quinta, em Belo Horizonte. A decisão da Sul-americana será em jogo único, em 9 de novembro, em Assunção.

Boselli beija a bola depois do primeiro gol

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Pitaco do Chucky. A popularidade do Bozo vai de vento sem popa: a pecha de ruim/péssimo pulou de 32% para 34%, enquanto a de ótimo/bom caiu de 32% para 31% em pesquisa do Ibope. Já a confiança desabou de 46% para 42%, e a percentagem dos que não confiam foi de 51% para 55%. Que beleza!

Show brasileiro. Os atacantes Vinicius Júnior e Rodrygo, além do zagueiro Militão, roubaram a cena na vitória do Real Madrid sobre o Osasuna por 2 a 0, resultado que levou a equipe à liderança do Campeonato Espanhol (14 pontos após seis rodadas). Vinicius Júnior abriu o placar aos 36 minutos de jogo. E desabou em lágrimas. Havia 234 dias (16 jogos) que não corria para o abraço. Aos 26 do segundo, Rodrygo, que havia substituído Vinicius Júnior, marcou um belo gol e encantou a galera do Santiago Bernabeu. Primeiro tento do ex-santista pelo Real. Já Militão foi eleito o melhor em campo. Comandou a zaga como um ‘xerifão’.

Zé Corneta. A ‘ilha da fantasia do mestre Tattoo’ é incrivelmente generosa: Câmara aprova verba pública eleitoral para compra de helicóptero a carro de luxo.

Rombo paulista. Palmeiras, Peixe, Corinthians e soberano São Paulo ainda sonham com o caneco deste ano e, principalmente, com uma vaga na próxima Libertadores. Parabéns… até a página três, porque fora da Copa do Brasil e do torneio continental perderam uma grana alta nesta temporada. O Furacão amealhou R$ 52 milhões com o título do segundo torneio mais importante do país. Também deixaram de abocanhar um ótimo café no bule com a bilheteria. Já a Libertadores dará US$ 12 milhões (R$ 48 milhões) ao bambambã. O rombo, porém, é muito mais salgado. Palmeirenses, santistas, corintianos e são-paulinos simplesmente sumiram da plim plim às quartas-feiras, deixando os patrocinadores extremamente felizes.

Sugismundo Freud. Não confunda falta de tempo com falta de prioridade.

Rombo paulista 2. Os quatro mosqueteiros levaram zapping de nove semanas – voltaram ao ar com São Paulo x Goias. Um ambicionado prejuízo de imagem e financeiro: 30 segundos de publicidade no ‘Jornal Nacional’ custam a bagatela de R$ 825 mil. Ou seja, R$ 1.650.000 por minuto. Ou R$ 148.850.000 ao longo de uma partida. No horário da novela, R$ 1.694.000 por minuto e R$ 152.460.000 durante 90. E nas séries ou programas como ‘Profissão Repórter’, R$ 920 mil por 60 segundos e R$ 82.800.000 por confronto. Tira, põe, deixa ficar: um estrondoso prêmio à incompetência paulista.

Caiu na rede. O VAR continua sendo um exemplar caçador de pênaltis.

Corró na calçada. Tricampeão do mundo no México e ídolo dos santistas, Clodoaldo completou 70 anos e ganhará um presente especial: entrará na Calçada da Fama do ‘new Maraca’. Corró será eternizado em 11 de outubro, ao lado de mais de 100 craques. O ex-volante será o oitavo titular da seleção de 70, considerada por muitos a melhor de todos os tempos, na Calçada. Já carimbaram os pés: Pelé, Rivellino, Jairzinho, Gérson, Brito, Carlos Alberto Torres, Félix e o técnico Zagallo, além de outros jogadores da campanha, como Paulo Cézar Caju, Marco Antônio, Roberto Miranda e Dadá Maravilha.

Gilete press. De Bruno Braz, no Uol: “Sensibilizado pela ‘vaquinha on-line’ criada pelo clube para construir um centro de treinamento, o vascaíno Raylson Silva, 26 anos, morador de Patos (PB), vendeu sua bicicleta por R$ 130 para doar à campanha. Desde então, o trajeto que fazia até o local onde exerce a profissão de sapateiro é feito a pé. A caminhada dura 20 minutos. A comovente história de Raylson sensibilizou alguns vascaínos, que decidiram se mobilizar para realizar um sonho do torcedor: ir a São Januário pela primeira vez. Raylson assistirá Vasco x Santos, dia 5 de outubro. Além disso, ganhará uma camisa do clube e uma nova bicicleta.” Merece muito mais.

Tititi d’Aline. Na surdina, o soberano São Paulo levou o advogado Renato Opice Blum, especialista em direito eletrônico, até o CT para dar uma palestra aos jogadores sobre o uso das redes sociais. O caso Neymar-Najila despertou os atletas para os perigos da internet. O Tricolor deve preparar uma cartilha ao elenco.

Você sabia que… Vagner Love completou, diante do Del Valle, 100 jogos com a camisa do Corinthians?

Bola de ouro. Roberto Firmino. O atacante da amarelinha desbotada ganhou uma placa do Liverpool por ter marcado 50 gols na Premier League. Também foi saudado nas redes sociais com um vídeo de todos os tentos. Firmino é o segundo brasileiro com mais gols na história do campeonato. Perde apenas para Diego Costa, com 52.

Bola de latão. Lucas Moura. O ex-são-paulino perdeu um pênalti e Tottenham foi para o espaço na Copa da Liga Inglesa. Dançou diante do Colchester, da quarta divisão, na decisão na marca da cal, após empate por 0 a 0 no tempo normal. A torcida do Colchester invadiu o gramado para comemorar a histórica classificação.

Bola de lixo. Racismo. A atacante Ludmila, da seleção e fera do Atlético de Madrid, foi vítima de preconceito em um supermercado da capital espanhola. Assim que entrou no estabelecimento, a brasileira passou a ser seguida por um segurança. Ludmila filmou tudo e mandou bala nas redes sociais: ‘Eu sempre passei por isso, mas hoje passou dos limites. Só faltou pedir minha bolsa para ver se tinha algo. Não é só no Brasil, não. Eu mal piso no mercado e já tem um segurança atrás de mim.’ Vergonha!

Bola sete. “Não se crê em alguém, o resultado muda tudo e torna alguém bom ou ruim. Há mais modificações do que do treinador em si. Que é descartável e só é bom quando ganha. Acaba sendo mais importante o roupeiro do que o treinador” (do ‘professor’ santista Sampaoli, sobre a dança das cadeiras na casamata – é vero).

Dúvida pertinente. Mestre Cuca ou Carille, quem resistirá mais na casamata?

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Agatha, vítima de um tiro assassino; Suellen, campeã brasileira de atletismo

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Agatha, 8 anos: mais uma vítima de bala perdida

Por Roberto Salim, no Ultrajano.com.br

Agatha Vitória morava no Complexo do Alemão.

Suellen Vitória mora em Guadalupe.

Agatha tinha 8 anos.

Suellen tem 15 anos.

No fim de semana o destino marcou as duas jovens moradoras da cidade do Rio de Janeiro:

– Agatha foi vítima de um tiro infame na comunidade da Fazendinha.

– Suellen ganhou a prova dos 250 metros do Campeonato Brasileiro Sub-16, disputado no estádio da Universidade de Fortaleza, na capital cearense.

Sabe-se que, em um lugar onde crianças morrem impunemente, todo cuidado é pouco. E o professor Geraldo Aluísio Ribeiro Rodriguez também sabe disso. Ele foi atleta da Gama Filho de 110 metros com barreira, salto em altura e decatlo, ganhou sete vezes o Troféu Brasil e por pouco não foi à Olimpíada de Moscou em 1980.

Seu objetivo à frente da equipe Fortes e Velozes, que junta cerca de 100 crianças na pista do Museu Aeroespacial, é tirar a violência da frente das crianças.

“Tirar a ociosidade do dia a dia delas e abrir caminho para que enfrentem essa vida que não está fácil.”

O caso da menina Agatha obviamente mexeu com ele.

“Há uma fragilidade grande quando a criança mora perto das comunidades. Nós temos em nosso grupo de comunicação um contato direto com as mães dos atletas. Elas têm acesso ao meu telefone e ao de minha auxiliar.”

Por quê?

Simples: é questão de sobrevivência para os jovens atletas.

“Semana passada mesmo, uma das mães ligou e disse: ‘Geraldo, a … e a … estão aí ainda? Estão? Então pede a elas para segurarem um pouco aí, porque está tendo tiroteio aqui no Nogueira. É para não virem por cima, porque está tendo tiro. É para virem pelo caminho mais comprido, é para vir por baixo”.

O caso de Suellen não é tão dramático. É um pouco mais tranquilo segundo o professor.

“Ela não mora em comunidade. Mas há muitos da equipe que moram, então a preocupação é grande. A gente procura minimizar os riscos. Agora, por exemplo, estamos terminando os treinos mais cedo, para que as crianças possam chegar às suas casa com a luz do dia. É importante evitar o perigo.”

Aos 63 anos, ele sonha com uma juventude livre de temores, com boas escolas que possam dar bolsas de estudo aos mais pobres, possam incentivar o esporte.

O professor Geraldo sabe que isso é só um sonho mesmo, mas procura fazer sua parte.

“Esses caminhos (educação e esporte) quase não existem. E em nossa tentativa de resgate não há lugar para todo mundo. Mas faço o possível. E só alguns conseguem bolsa em colégios particulares, têm condições para estudar e fazer o Enem com mais propriedade.”

A outra meta do professor Geraldo é chegar a uma Olimpíada.

Aos 63 anos, ele vê um atleta seu competindo entre os maiores do mundo.

E hoje essa possibilidade está na velocidade de Suellen Vitória.

“A Suellen é um diamante. Ela treinava em outro clube, mas foi dispensada e eu a abracei aos 13 anos. Na primeira prova já correu os 75 metros abrindo sete a oito metros sobre as demais.”

No Campeonato Brasileiro em Fortaleza, ele esperava que Suellen estabelecesse novo recorde brasileiro. Mas ela escorregou na largada dos 75 metros.

“Você acredita?… A pista tinha raias azuis e vermelhas, e não sei por que a pista de cor vermelha era toda quebrada. O sapato de prego patinou e ela quase caiu. Ainda assim, chegou em terceiro lugar, mas ficou decepcionada e não queria competir mais na prova dos 250 metros.

Fomos para o alojamento, para almoçar, e no caminho um rapaz chamado Ismael – que estava vendendo sorvete –, comentou com ela: ‘Se não fosse o defeito da pista, você ganharia a corrida com facilidade’.”

Quis o destino que a frase do menino (que também é atleta no Ceará) reanimasse a velocista carioca. Ela almoçou, descansou e acordou pronta para correr e vencer os 250 metros, com o tempo de 33s45.

Suellen Vitória, o diamante do professor Geraldo, realizava sua primeira façanha digna de atleta de futuro.

Quase na mesma hora, o destino e a perversa política de segurança pregavam uma peça em Agatha Vitória.

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Pitaco do Chucky. Bozo, a personificação do diabo.

Preço de liquidação. Na zona do agrião queimado, com apenas 18 pontos e 56% de chances de cair para a série B, o Fluminense decidiu mandar um SOS à torcida. O ingresso mais barato para o embate com o Peixe, nesta quinta, no ‘new Maraca’, custará R$ 5. Já o bilhete mais caro sai por R$ 155 (buffet incluso, exceto bebidas alcoólicas). O mesmo acontecerá no duelo com o Grêmio, no domingo.

Zé Corneta. O papo corre solto pelos bastidores da gloriosa pátria das chuteiras furadas: o Circo Brasileiro de Futebol usou verba do legado da Copa do Mundo para financiar as transmissões do campeonato feminino pela Band. Que beleza!

Xeque-mate. Sete jogos, duas vitórias, um empate e quatro pauladas: o currículo de Rogério Ceni na casamata da Raposa é supimpa. Tanto que, se o time fracassar contra o Ceará, em Fortaleza, e o Goiás, em Goiânia, o ‘professor’ dificilmente evitará a fila do desemprego. Os primeiros gritos de ‘fora Ceni’ já ecoaram após a derrota para o Flamengo por 2 a 1. O pão de queijo está no subsolo do Brasileirão.

Sugismundo Freud. O sorriso falso é a máscara da alma para tentar esconder o sofrimento.

Desaforo ao rei. Conselheiros do Peixe mandaram às favas o que Pelé fez pelo clube ao longo de muitos anos. A primeira patacoada: vetaram a proposta de colocar uma coroa sobre o escudo do clube em homenagem ao rei do futebol, sugerida pelo mandachuva e raios José Carlos Peres. Segundo pontapé: nada de aposentar a camisa 10, como acontece na NBA quando um grande ídolo sai do garrafão.

Caiu na rede. Palmeiras, Corinthians e Tricolor: futebol mais chato que pernilongo com fome.

Cheque especial. Santo de casa não faz milagre mesmo. Neste ano, o Botafogo já jogou 20 vezes no estádio Nilton Santos, o Niltão, e só escapou do prejuízo contra Juventude (R$ 13,5 mil/Copa do Brasil), Vasco (R$ 66,5 mil/Brasileirão) e soberano Tricolor (R$ 18,5 mil/Brasileirão). Em 17 embates, pagou R$ 2.914.049,06 para jogar. O maior rombo aconteceu nos 4 a 1 sobre a Portuguesa, pelo Carioquinha: R$ 335 mil.

Dona Fifi. Quem pode pode, quem não pode se sacode: Real Madrid gasta R$ 182 milhões e o moleque Rodrygo não pega nem o time B.

Zapping. O narrador Rômulo ‘Mensageiro do Caos’ Mendonça renovou contrato com a ESPN. Titular das transmissões da NBA, ele chegou a figurar nos planos da Band, mas optou por permanecer na ESPN com um café no bule bem mais açucarado. O acordo havia terminado em 31 de agosto.

Papo de boteco. Ninguém suporta mais arroz com feijão ou vice-versa no soberano Tricolor. A galera quer comer caviar, o que não acontece desde a Sul-americana de 2012.

Gilete press. De Cosme Rímoli, no R7: “Daniel Alves derrotou Cuca e jogou como meia e não como lateral, onde rende muito mais. Só que o capitão da Seleção tem muito mais força dentro do São Paulo do que o treinador. A posição exige muito mais dos 36 anos de Daniel Alves. Aos 15 minutos do segundo tempo, contra o Botafogo, ele já estava cansado. Não tinha força física para dar sequência às jogadas, infiltrar, tabelar e até cobrar faltas. Mas, ‘intocável’, seguiu mal no meio (…) Daniel Alves ganhou a guerra com Cuca. Quem perde é o São Paulo” – no alvo.

Só pra contrariar. ‘Menino Ney’, dois jogos e dois gols salvadores no PSG. A turma do contra espuma sal fruta de tanta raiva.

Tititi d’Aline. O fofo Ronaldo comemorou os 43 anos em grande estilo. Reuniu uma penca de amigos em Milão. Ao lado da namorada Celina Locks, o eterno Fenômeno ganhou beijinhos da atacante Marta, da apresentadora Sabrina Santo e da global Bruna Marquezine. Entre os boleiros, abraços do ex-goleiro Julio Cesar e do ‘professor’ Dunga.

Você sabia que… a Chape tem 84% de possibilidades de cair para a segundona, de acordo com a matemática do ‘Infobola’?

‘Bola de ouro’. Tite. O ‘professor’ da amarelinha desbotada distribui sorrisos até em minuto de silêncio. Nada menos que sete influentes representantes do planeta bola votaram nele para The Best, o prêmio da mamãe Fifa. A saber: os capitães Mykel Reyes (Cuba) e Claydel Kohinor (Suriname); os treinadores Pablo Elier Sánchez (Cuba), Julio Ribas (Gibraltar) e Marcelo Serrano (Ilhas Virgens); e os jornalistas Salahdine Mahamar Sabur (Chade) e Elie Djouma (Comores). Um grupo da pesada! Garantiu estupendo oitavo lugar a Tite.

Bola de latão. Barcelona. Com Messi meia-boca, recuperando-se de uma lesão e jogando apenas no segundo tempo, o time catalão perdeu do limitado Granada por 2 a 0, e ocupa apenas o oitavo lugar no Campeonato Espanhol, com sete pontos. É o pior início da equipe na Liga em 25 anos.

Bola de lixo. Galo. A cada rodada do Brasileirão quebra o bico e serve de canja aos coirmãos. Ao perder para o Avaí por 1 a 0, sofreu a sexta derrota consecutiva, o que não acontecia desde 1993. Há 26 anos, levou sete pauladas seguidas. O Avaí obteve dois feitos na Ressacada: pela primeira vez bateu o Galo no Brasileirão e colocou ponto final no jejum de não vencer em casa no campeonato deste ano – no turno, cravou seis empates e três coças.

Bola sete. “Não se faz mais Colorado como antigamente, com gente como Flávio Minuano, Carpegiani, Batista e o técnico Rubens Minelli. Nenhum jogador do Internacional de hoje seria capaz de integrar uma seleção colorada” (de Roberto Salim, no Ultrajano.com.br – bingo).

Dúvida pertinente. Raposa ou Fluminense, quem vai se afogar no caldeirão do diabo?

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Palmeiras, com 22% de chances, engata a quarta com ‘fratello’ Mano; Urubu voa com 70%

Willian disputa a bola com a zaga do Fortaleza

O que se previa nas primeiras rodadas do Brasileirão está se confirmando. Flamengo e Palmeiras deixaram os coadjuvantes na poeira da maratona da bola. O Urubu comanda a festa com 45 pontos, enquanto o Palmeiras soma 42, após 20 rodadas. O Peixe perdeu o fôlego, levou uma cacetada do Grêmio (3 a 0) e aparece em terceiro, com 37. Depois vêm Saci colorado (36), Corinthians (35) e soberano Tricolor (35).

A equipe carioca reúne 70% de chances de dar a volta olímpica, de acordo com a matemática do site ‘Infobola’. O Palestra flutua em 22%. A turma do gargarejo: Santos – 3%; Saci – 2%; Corinthians, São Paulo e Grêmio, 1% cada.

Aos trancos e barrancos, os periquitos em revista derrotaram o Fortaleza por 1 a 0, no Castelão, e seguem na caça ao Rubro-negro. Willian marcou o gol da vitória no início do segundo tempo.

‘Fratello’ Menezes conquistou o quarto triunfo consecutivo na casamata palmeirense. Aproveitamento de 100%: 2 a 1 no Goiás, 3 a 0 no Fluminense, 1 a 0 na Raposa e, agora, festa no Ceará. Já o Fortaleza completou três confrontos sem vencer. Tem 22 pontos e já flerta com a zona do agrião queimado.

O confronto no Castelão foi meia-boca. No primeiro tempo, Fortaleza e Palmeiras conseguiram a proeza de não criar nenhuma chance de gol. Cozinharam o tempo em banho-maria, dispostos a arriscar apenas chutes de fora da área. O time paulista teve mais posse de bola (58% a 42%). Nada, porém, que preocupasse muito o goleiro Felipe Alves (lesionado, deu o lugar a Marcelo Boeck).

A equipe palmeirense foi mais ambiciosa no começo da etapa final e, logo aos 2 minutos, dinamitou o Fortaleza. Gustavo Scarpa cobrou escanteio, Tinga desviou e a bola sobrou para Willian chutar. Antes de entrar, desviou em André Luís.

Em desvantagem, o time cearense abdicou um pouco do esquema defensivo. Mas parou no forte bloqueio do Palestra. Que tentou, sem sucesso, o segundo gol. As trocas de Zé Rafael por Lucas Lima, Willian por Carlos Eduardo e Luiz Adriano por Deyverson não funcionaram. Ao final, a surrada muleta: o importante é ganhar.

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Pitaco do Chucky. ‘Papai Bozo Noel’ está empenhado em perdoar uma pequena dívida de R$ 11 bilhões do agronegócio com o Funrural. Sai da rede, Brasil!

Falso brilhante. Maior contratação da história do ludopédio nacional, Daniel Alves já dá problemas ao soberano São Paulo, mais precisamente ao departamento financeiro. O marketing do clube bateu em várias portas, mas não conseguiu arrumar parceiros para ajudar a bancar o café extremamente açucarado do atleta. O capitão do time embolsa R$ 1,5 milhão mensalmente para a xepa. Quando Daniel Alves aterrissou no Morumbi, a cartolagem bateu no peito e no bolso garantindo que encontraria facilmente ‘sócios’ para ajudar na empreitada – R$ 45 milhões ao longo de três anos, mais bônus e luvas, porque ninguém é de ferro.

Falso brilhante 2. Dani, como gosta de ser chamado, ainda arrumou uma bagatela de R$ 10 milhões para o empresário. O Tricolor apostou na folha corrida do atleta (recorde de 40 taças), na faixa de capitão da amarelinha desbotada e no título de ‘rei’ da Copa América. Um ‘vovô’ de 36 anos com grife internacional. Acreditou na venda de jogadores para aliviar a barra. Nada conseguiu no roda a roda do business. O país está chamando urubu de porquinho-da-índia.

Zé Corneta. Alô, Carille! Mimimi é coisa de gato gago.

Cabide de emprego. O Circo Brasileiro de Futebol aposta na fórmula ‘é dando que se recebe’, ou seja, arrumando uma boquinha aos ex-atletas para evitar críticas, já que muitos também carregam um microfone no dia a dia. Os amigos do rei, o chefão são-paulino Rogério Caboclo: Juninho Paulista (coordenador da casa maldita), Branco (categorias de base), César Sampaio (auxiliar pontual) e Bebeto (chefe da delegação em Cingapura). O samaritano Caboclo criou ainda o ‘Conselho de Craques’, com Cafu, Gilberto Silva, Ricardo Rocha, Zinho, Jairzinho, Careca, Pretinha e Michael Jackson, além de ‘Muriçoca’ e o xodó Parreira.

Sugismundo Freud. Ame o caminho mais do que o fim da estrada.

Esquindolelê. Na caça ao caneco do Brasileirão, o gajo rubro-negro Jorge Jesus confidenciou: o jogador brasileiro carrega a imagem de ‘festeiro’ na Europa, ou seja, chuteira, reco-reco e tamborim. ‘Em Portugal, diziam que só podíamos ter quatro brasileiros por time ou virava escola de samba’, contou Jesus a ‘Veja’. Aproveitou, também, para indicar o caminho do sucesso à frente de uma equipe. Não basta ser bom taticamente, precisa ir ‘muito além do treino, ser tão criativo como um atleta’.

Freguês. A Raposa é doce de coco para o Urubu no Brasileirão. Nos últimos nove jogos, o líder coleciona oito triunfos e um empate.

Caça às bruxas. A torcida do Saci colorado já separou o joio do trigo após a pancada do Furacão na final da Copa do Brasil. Antes da magra vitória sobre a Chape por 1 a 0, no Beira-Rio, a galera vaiou Edenílson, Patrick, Uendel, Tréllez, Rithely e Bruno, além do ‘professor’ Odair Hellmann. Aplaudiu Lomba, Cuesta, Nico, Moledo e Guerrero.

Caiu na rede. Produto em brechó: tabela do Brasileirão com o Santos na liderança.

Legado olímpico. A Vila dos Atletas continua em alta três anos depois da Rio 16. Nada menos que 512 imóveis já foram negociados. Ou 15% dos 3,6 mil apartamentos construídos para abrigar os atletas nos Jogos. O preço das unidades varia entre R$ 570 mil e R$ 2,5 milhões (R$ 7.500 o metro quadrado, em média). Estão à venda apartamentos de dois, três e quatro quartos, além de coberturas.

Gilete press. De Ancelmo Gois, no Globo: “Veja por que o futebol no Brasil anda que nem caranguejo. A Fédération Française de Football, de um país do tamanho (mais ou menos) de Minas Gerais, investe R$ 50 milhões por ano para manter dez centros de treinamentos para adolescentes de 13 a 16 anos. É para que os clubes, depois, possam resgatar jogadores desses centros. No Brasil, a CBF tem R$ 1 bilhão em caixa e não investe em nada.” Uma vergonha.

Tititi d’Aline. A eterna rainha Hortência comemora 60 anos nesta segunda. Feliz da vida e solteira. Não namora há um bom tempo, só que não está sozinha. Tem ficado com uma pessoa. ‘Prefiro ser ilimitada, ter meus amigos e passear sem me prender’, justifica Hortência, mãe de Antonio Victor, 22, e João Victor, 23, frutos de seu casamento com o empresário José Victor Oliva. Estão separados há 20 anos.

Você sabia que… o Corinthians nunca perdeu do Bahêa no Itaquerão, minha casa minha vida, acumulando três vitórias e um empate?

Bola de ouro. Buffon. O goleiro voltou a jogar pela Juventus depois de 490 dias (defendeu o PSG na última temporada) e foi um dos destaques da vitória sobre Hellas Verona por 2 a 1. Buffon igualou o recorde de Paolo Maldini: 902 jogos por clubes. São os italianos com mais partidas na carreira.

Bola de latão. São Paulo. O vírus ‘empatite’ também atacou o soberano. É o campeão em dividir a pizza com o coirmão quando atua em casa. Nesta temporada, empatou 11 vezes, ganhou sete e perdeu três. Pior aproveitamento como mandante entre os clubes do Brasileirão/19. O Tricolor está invicto em casa, mas não há razões para abrir uma tubaína. Ganhou quatro embates e morreu abraçado em seis no Morumbi. Ou seja, abocanhou estupendos 18 pontos em 30 possíveis.

Bola de lixo. Raposa. As boas notícias não param de chegar à Toca. O atacante Sobis deu o ar da graça e cobra R$ 4,1 milhões na Justiça. Alega que o pão de queijo deixou de pagar as prestações acertadas quando rescindiu o contrato no início do ano. Em campo, mais alegria: zona do agrião queimado do Brasileirão, com apenas 18 pontos e três coças consecutivas – Grêmio (4 a 1), Palmeiras (1 a 0) e Flamengo (2 a 1). Também levou uma bordoada do Saci colorado (3 a 0) na Copa do Brasil.

Bola sete. “Falta mais preparo físico do que garra ao Corinthians. Sem vigor físico, nenhum esquema tático vai funcionar. Não vai adiantar cobrar raça de quem não tem pernas para chegar na bola antes dos oponentes” (do blogueiro Perrone, no Uol – se liga, Carille!).

Dúvida pertinente. É Peixe ou cavalo paraguaio?

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Pablo marca na bacia das almas e soberano Tricolor volta a vencer depois de quatro jogos

Hernanes comemora o primeiro gol do Tricolor

O returno do Brasileirão começou com um café da manhã no Nilton Santos, para 18.471 convidados (15.821 pagantes/R$ 414.516). E a torcida do soberano São Paulo saboreou a cereja do bolo. Depois de quatro jogos (dois empates e duas derrotas), o Tricolor voltou a vencer e mestre Cuca poderá respirar mais aliviado na casamata. Pelo menos até quarta-feira, quando recebe o Goiás.

Com um gol de Pablo na bacia das almas, a equipe paulista derrotou o Botafogo por 2 a 1. Chegou a 35 pontos e segue na briga por uma vaga direta na próxima Libertadores. O time carioca, com 27, permanece no bloco do meio da tabela.

Mestre Cuca surpreendeu ao deixar Antony no banco (entrou no segundo), colocar Juanfran na lateral direita, Daniel Alves pelo meio e Toró atacando pela esquerda. Armou o Tricolor no 3-5-2. Já o ‘professor’ Barroca apostou no 4-5-1.

Toca pra cá e chuta pra lá até 36 minutos, quando Toró deu bom passe para Hernanes. O ‘Profeta’ invadiu a área, superou Marcelo Benevenuto e bateu cruzado de pé esquerdo, sem chance para o goleiro Gatito.

Na sequência, a trave evitou o segundo gol tricolor em cabeçada de Pablo. Aos 45, festa botafoguense. João Paulo recebeu de Gustavo Bochecha, deixou o espanhol Juanfran na saudade e chutou no canto esquerdo de Tiago Volpi. Resultado justo para um jogo equilibrado, apesar de a posse de bola indicar 61% a 39% para o Botafogo.

No segundo tempo, o São Paulo cresceu e criou as melhores chances, principalmente depois de Antony substituir Toró, aos 13. Mestre Cuca também trocou Hernanes por Everton. Dominado, o Botafogo só equilibrou um pouco a partida após as entradas de Leo Valencia e Rodrigo Pimpão. Saíram Bochecha e Victor Rangel.

Na reta final, Luan deu o lugar para Igor Gomes no meio de campo são-paulino. No Botafogo, Luis Fernando por Alan Santos. O duelo caminhava para o empate, mas Pablo colocou ponto final ao jejum são-paulino, aos 46. Daniel Alves cruzou na área, Arboleda desviou de cabeça e Pablo completou de pé esquerdo.

“Precisávamos voltar a vencer. Nossa equipe teve uma sequência muito boa de cinco vitórias, depois quatro jogos sem vencer. É uma vitória importantíssima para nós, que sonhamos com o título”, afirmou Pablo, dois gols no Brasileirão. O atacante não corria para o abraço desde o clássico com o Palmeiras, em julho, quando se machucou e ficou fora do time por um bom tempo.

Já no Itaquerão, minha casa minha vida (29.811 torcedores/R$ 1.489.768,50), o Corinthians bateu o Bahêa por 2 a 1, cravou 35 pontos na quarta colocação e espantou a crise até a decisão da vaga na Sul-americana, quarta, contra o Independiente del Valle, em Quito. A equipe corintiana foi derrotada por 2 a 0 no primeiro tiroteio do mata-mata.

O São Paulo também soma 35 pontos, mas perde no saldo de gols para o Corinthians por 10 a 9. Se o Saci colorado superar a Chape no Beira-Rio, neste domingo, o time corintiano cai fora do G4.

O jogo com os baianos foi pródigo em polêmicas. Sua senhoria, o assoprador de latinha Dewson Freitas, consultou três vezes o VAR. Na primeira, Elder foi derrubado por Ralf, o Bahêa reclamou pênalti e Freitas nada marcou. Errou. Na segunda, também no primeiro tempo, Ralf cruzou, a bola bateu no braço de Juninho e o juiz apontou a cal. Acertou. Vagner Love cobrou e abriu o placar.

Na terceira, aos 17 da etapa final, indicou pênalti de Clayson em Gregore. Não houve nada. Gilberto cobrou e empatou. Freitas demorou mais de três minutos para confirmar a falta, sob protestos da Fiel.

Aos 29, Clayson recebeu cruzamento de Pedrinho, tirou o goleiro Douglas da jogada e marcou o gol da vitória, o terceiro dele no Brasileirão e o sexto na temporada. Havia nove jogos que o Bahêa não perdia.

Clayson festeja o gol da vitória corintiana

No Mineirão (34.051 pagantes/R$ 1.059.046), mais um capítulo do carnaval rubro-negro. Com gols de Gabigol e Arrascaeta, o Urubu voou para mais um triunfo: 2 a 1. O Flamengo chegou a sete vitórias consecutivas no Brasileirão, um recorde na história do clube. No total, 19 gols marcados e quatro sofridos pelo time do gajo Jorge Jesus. O Cruzeiro marcou com Thiago Neves, de pênalti.

O Flamengo agora lidera o campeonato com 45 pontos. Já o time mineiro segue na zona do agrião queimado, com apenas 18. A Raposa levou bala nos últimos três jogos. Tomou sete gols e assinalou três.

Artilheiro do campeonato com 17 gols, Gabriel inovou na comemoração. Proibido de mostrar o cartaz levado pela torcida, o atacante fez os gestos que significam ‘hoje tem gol do Gabigol’ em Libras – Língua Brasileira de Sinais. Um belo tapa na censura dos engomadinhos de colarinho branco do STJD.

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Pitaco do Chucky. Bozo tem a caneta e o poder, mas falta-lhe o principal, a inteligência. Um zero à esquerda ao cubo.

Ditadura. O ‘professor’ Tite é extremamente generoso. Convocou os rubro-negros Rodrigo Caio e Gabigol, os gremistas Matheus Henrique e Everton Cebolinha, o palmeirense Weverton, o são-paulino Daniel Alves e o campeão Santos, do Furacão, para um pequeno giro por Cingapura. Eles conhecerão a hercúlea força de Senegal e Nigéria nos amistosos caça-níqueis de 10 e 13 de outubro. E desfalcarão as equipes em apenas duas rodadas do Brasileirão. Culpa dos cartolas submissos à ditadura do Circo Brasileiro de Futebol. Ajoelhou, tem que rezar.

Zé Corneta. Pesquisa do Datafolha é lé com cré: amarelinha desbotada domina a galera entre 16 e 24 anos. Nada menos que… 3% curtem a bolinha de gude do ‘professor’ Tite & Cia.

Show rubro-negro. A galera do Flamengo deixa muito a desejar fora de campo. Ao final do primeiro turno do Brasileirão, cravou apenas os sete maiores públicos do campeonato. A média de pagantes é de 50.693 por embate. Renda bruta: R$ 18.015.579 (tíquete médio de R$ 39). O grito na arquibancada:

68.243 – Flamengo 1 x 0 Peixe
65.969 – Flamengo 3 x 0 Palmeiras
65.418 – Vasco 1 x 4 Flamengo
65.154 – Flamengo 6 x 1 Goiás
61.023 – Flamengo 2 x 1 Chapecoense
57.644 – Flamengo 3 x 1 Grêmio
52.667 – Flamengo 3 x 2 Furacão

Sugismundo Freud. Pare de querer e comece a fazer.

Bom e barato. Campeão da Copa do Brasil, o Furacão gasta uma grana alta com o elenco. A folha de pagamento, sem direitos de imagem, gira em torno de R$ 2,4 milhões por mês. Um banho de centavos no Palmeiras (R$ 8,5 mi), Corinthians (R$ 7,5 mi), soberano São Paulo (R$ 5 mi) e Peixe (R$ 4,8 mi).

Caiu na rede. Furacão passa pelo Beira-Rio e devasta sonho da massa colorada.

Tintim por tintim. O conselheiro Denis Ormrod colocou o soberano Tricolor no paredão. A Justiça deu prazo de cinco dias para o clube informar detalhes dos contratos de Hernanes e Antony, além de Cueva, Diego Souza, Petros e Jucilei, que já deixaram o São Paulo. O clube pode recorrer.

Gilete press. Do tetracampeão brasileiro Rubens Minelli, na Folha: “O futebol está feio, não é? É uma mesmice muito grande. Sem falar na violência, falta de respeito. Aí você olha o futebol europeu e é tudo totalmente diferente. Veja os jogos do Campeonato Inglês. Parece que os jogadores estão lutando por um prato de comida. Aqui o atleta recebe a bola e não tem ninguém perto. Marcação é antes de o jogador receber a bola, não depois. O problema dos técnicos brasileiros é que antigamente eles tinham mercado e trabalhavam no exterior. Hoje não têm mais.” Bingo!

Tititi d’Aline. O ex-jogador e comentarista da plim plim Roger Flores e a modelo Betina Schimidt vão se casar neste mês. Eles reservaram a pousada Villa Mango Beach Bungalows, na praia de Icaraizinho de Amontada, a 200 Km de Fortaleza. Segundo informa o colunista Leo Dias, do Uol, a pousada tem 18 acomodações. A cerimônia reunirá 100 convidados e acontecerá ao pôr-do-sol.

Você sabia que… o Galo tentará quebrar um jejum de cinco jogos sem vencer no duelo com o Avaí, nesta segunda?

Bola de ouro. Manchester City. Impiedoso, o time de Pep Guardiola massacrou o lanterna Watford na Premier League. Aplicou 8 a 0, a maior goleada da equipe na história do Campeonato Inglês. Em 18 minutos, o City abriu 5 a 0. De Bruyne e Bernardo Silva (três gols) comandaram o show. O recorde de um triunfo pertence ao Manchester City: 9 a 0 no Ipswich Town, em março de 1995.

Bola de latão. Pato. O atacante popstar voltou a colocar o chinelinho no soberano São Paulo. Sofreu a terceira lesão em menos de cinco meses e deve desfalcar a equipe por algum tempo. Desde a reestreia, Pato disputou 15 jogos e ficou sete fora, ao lado da mulher Rebecca, filha do apresentador Silvio Santos.

Bola de lixo. CBF. O impoluto Circo Brasileiro de Futebol mostrou, mais uma vez, que odeia o melhor produto do esporte bretão nacional. Na hora de a onça escovar os dentes, com a disputa acirradíssima pelos pontos, desfalca as equipes para disputar caça-níqueis com Nigéria e Senegal, em Cingapura. Sem noção!

Bola sete. “O São Paulo deveria voltar de ônibus e passar em Aparecida para agradecer o resultado no Engenhão. Jogou absolutamente nada. Nos dois últimos jogos (CSA e Botafogo) Cuca testou umas seis formações diferentes, nenhuma funcionou” (do jornalista Eduardo Tironi – na mosca).

Dúvida pertinente. Por que os clubes continuam acorrentados ao Circo Brasileiro de Futebol?

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‘Tatiquês’ derrota a arte e a beleza do futebol no país pentacampeão

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Por Fernando Calazans, no Ultrajano.com.br

Foi com muito prazer que vi no jornal O Globo as cartas de leitores elogiando os comentários de Paulo Cézar Caju em sua coluna semanal. Paulo Cézar, ex-craque de futebol e atual comentarista, vai direto ao ponto em suas críticas. Nada de rodeios, de afagos, titubeios e desejos de agradar a este ou aquele ‒ como faz a maioria de nossa imprensa esportiva, na tevê ou no papel. A crítica deve ter exatamente isto: senso crítico. Com exigência de qualidade (eu disse “exigência”), ainda mais num país que é pentacampeão mundial de futebol. Por sinal, o único pentacampeão.

Entre os elogios, houve até quem dissesse que Paulo Cézar “se revela o melhor cronista esportivo atual”. Quem sabe é mesmo? Porque só quem não viu, ou quem não tomou conhecimento da História do futebol brasileiro, pode se contentar, se satisfazer, com o nível atual dos nossos times e nossos jogos. Outro dia, assisti ao jogo entre os dois primeiros colocados do Campeonato Brasileiro ‒ Flamengo e Santos. Com os dois melhores times no campo, o jogo teve muita intensidade, muito espírito de competição, mas pouquíssimo brilho. Neste aspeto do brilho, tivemos a bela finalização de Gabigol no lance que deu a vitória ao Flamengo e… o que mais mesmo? Não me lembro. Por causa da derrota, o Santos perdeu o segundo lugar para o Palmeiras, pelo menos por enquanto.

Neste cenário, chega a ser ridículo o exagero das exaltações e dos elogios, que lemos e ouvimos, a times como Palmeiras e Corinthians, ou Internacional e Grêmio, só para falar dos principais. À exceção do Flamengo, os outros antigos grandes do futebol do Rio de Janeiro ‒ Botafogo, Fluminense e Vasco ‒ chegam a causar pena, ou pior, raiva, de quem os acompanha.

Parecemos nos acostumar, e mesmo nos satisfazer, até com a Seleção Brasileira que acabou de conquistar a última Copa América ‒ a de mais baixa qualidade da história. Pobre também do futebol sul-americano, com a Seleção da Argentina jogando mal daquele jeito que nunca foi o dela.

Por causa de tudo isso, voltamos ao Paulo Cézar Caju, que foge ao, digamos assim, dogmatismo burocrata da crônica atual. Foge também de outros “ismos”, como o “didatismo”, o “tecnicismo” e, como li outro dia com prazer também, um termo irônico ‒ o “tatiquês”, muito bem empregado. Sim, o “tatiquês” dos comentaristas, não raro maior até do que o dos chamados “professores” do nosso futebol. Vai ver é justamente por causa do termo “professor” que os técnicos despertam tanta admiração da nossa crítica.

Derrotados exatamente pelo “tatiquês”, aconteceu que o lado individual de quem está em campo, o lado humano dos jogadores, a arte e a beleza do futebol ‒ tudo isso foi para o espaço, não é mais assunto para grande parte dos nossos comentaristas. E é muito ruim, muito prejudicial, para o futebol brasileiro, que cada vez mais se afasta do futebol pentacampeão mundial.

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Carille: papo furado depois do baile

Pinóquio Carille. Desesperado por encontrar uma muleta para tentar justificar o sarau da orquestra Independiente del Valle, Fabio Carille culpou a inexperiência de um time repleto de garotos. Pimba na caxirola: a média da equipe de fraldinhas do Corinthians gira em torno de 30 anos: Cássio (32), Fagner (30), Manoel (29), Gil (32), Avelar (30), Gabriel (27), Júnior Urso (30), Mateus Vital (21), Pedrinho (21), Vagner Love (35) e Clayson (24). Ou seja, apenas dois jogadores cascudos, os ‘vovôs’ Vital e Pedrinho. O Independiente, uma equipe ‘malandra e mais vivida’, segundo Carille, proporcionou um baile graças a um time com média de 25 anos: Pinos (29), Landázuri (22), Schunke (27), Segovia (21), Preciado (21), Pellerano (37), Franco (21), Mera (34), Dájome (25), Sánchez (20) e Gabriel Torres (30). Técnico: o espanhol Miguel Ángel Ramírez: 34, 11 a menos que Carille. Fala muito, ‘professor’!

Pitaco do Chucky. Bozo promete falar poucas e boas na ONU: vem …. por aí (complete a frase).

Preço dos ‘parças’. O ‘menino Ney’ continuou no PSG, mas a mídia espanhola segue acompanhando seus passos, principalmente fora de campo. O Mundo Deportivo publicou reportagem sobre os ‘parças’ do atacante. Título: ‘A espetacular vida dos Toiss: 11 mil euros (R$ 50,5 mil) por mês para ser amigo de Neymar”. A entourage é citada até em seus contratos, já que os amigos de fé prestam serviços a ele. Os irmãos camaradas: Jo Amancio (conselheiro pessoal), Gilmar Cebola (fotógrafo), Guilherme Pitta (atividades fora de campo), Álvaro Costa (cuida da imagem), Gustavo Almeida e Cristian Guedes (consultores).

Zé Corneta. Queiram ou não os gaúchos: Furacão é o novo integrante do grupo de bambambãs do ludopédio nacional.

Festa rubro-negra. A torcida do Flamengo pode preparar a fantasia: Jesus, Gabigol & Cia. goleiam Palmeiras e Peixe na briga pelo Brasileirão, segundo os matemáticos de plantão. No site ‘Infobola’, por exemplo, o Flamengo reúne 66% de possibilidades de soltar o grito de campeão. O Palmeiras vem na poeira com 18%. O Santos navega com 11%. Já o Saci colorado acumula 2%, enquanto Corinthians, soberano Tricolor e Bahêa se viram nos 30 com 1%. O time carioca também reina absoluto no ‘Chance de Gol’. Amassa os periquitos em revista: 85,7% a 10,4%. O Peixe mergulha em 3,3%. Do quarto lugar (Inter) ao oitavo (Grêmio), nenhum coadjuvante com pelo menos 1%.

Festa rubro-negra 2. A turma da UFMG calcula que o Flamengo detém 64,1% de probabilidades de dar um solene pontapé no ‘cheirinho’ e voltar a festejar um título depois de uma década. O Palestra respira com 17,2% na busca do bicampeonato. E o Peixe, com 4% na briga para quebrar um jejum de 15 anos. A conferir nas próximas… 19 rodadas, com 57 pontos em jogo. Até lá, a torcida rubro-negra dança e canta: ‘Olê, olê, olê, Mister, Mister’. Ai, Jesus!

Sugismundo Freud. O vazio ocupa um espaço imenso.

Fraldinhas. Pedrinho (Corinthians), Matheus Cunha (RB Leipzig) e Paulinho (Bayer Leverkusen) são os moleques mais valorizados da seleçãozinha pré-olímpica. Cada um vale R$ 66,5 milhões, de acordo com o ‘Transfermarket’, especializado em mercado da bola. Depois aparece o são-paulino Antony, com R$ 53,2 mi.

Caiu na rede. Negativado, o Corinthians pode recorrer à Crefisa.

Zapping. A decisão da Copa do Brasil, entre Saci colorado e Furacão, rendeu 27,4 pontos de audiência à plim plim na grande Pauliceia refém dos piratas do asfalto. Rendeu dois pontos a mais do que o primeiro embate, em Curitiba. O índice fica acima da média do ludopédio às quartas na Vênus Platinada, mas é goleado se comparado à final de 2018, entre Corinthians e Raposa, que cravou 38,1 pontos.

Super-Flu. Agora vai: Tricolor carioca confirma contratações do zagueiro Luccas Claro, ex-Gençlerbirligi da Turquia, e do lateral-esquerdo Orinho, ex-Peixe.

Gilete press. De Paulo Cezar Caju, no Globo: “Quero voltar a assistir jogos de futebol!!!
Cansei de ver os animais se acasalando no Animal Planet, já aprendi a fazer feijoada natureba nos diversos canais de gastronomia, sei tudo sobre decoração, já vi todos os desenhos do Pica-Pau e até Pesque-Pague, do filho do Datena, estava assistindo outro dia! Por isso peço encarecidamente aos dirigentes da CBF: não deixem o futebol sair da minha vida!!!” Nocaute.

Dona Fifi. Calma corintiano, tome um suco e relaxe: a situação do colorado é muito pior.

Tititi d’Aline. O mercado publicitário já conhece o plano comercial da plim plim para o futebol na próxima temporada. A emissora deseja R$ 307 milhões por cota, R$ 3 milhões a menos do que em 2019. Isso porque exibirá 85 jogos e não 95 como nesta temporada. Outro motivo: 2020 é ano olímpico e a emissora apresentará outro projeto para encher o caixa. Os atuais patrocinadores do ludopédio têm prioridade na aquisição das seis cotas: Ambev, Casas Bahia, Chevrolet, Hypera Pharma, Itaú, e Vivo.

Você sabia que… o Flamengo acumula seis vitórias consecutivas no Brasileirão e tem 100% de aproveitamento no ‘new Maraca’?

Bola de ouro. Tiago Nunes. Chegou de mansinho para substituir Fernando Diniz como interino, foi abrindo caminho para solidificar a carreira de ‘professor’ e levou o Furacão ao inédito título da Copa do Brasil. Eliminou os poderosos Flamengo, Gręmio e Saci colorado mesmo com um elenco sem grandes estrelas. Aos 39 anos, o gaúcho de Santa Maria já tem quatro canecos no currículo: estadual de 2018, Sul-americana de 2018, J. League/Conmebol de 2019 e, agora, o segundo maior torneio do país.

Bola de latão. Fabio Carille. Tomou um sacode do Independiente del Valle e jogou a culpa nas costas dos garotos Pedrinho e Mateus Vital. O ‘professor’ convenceu plenamente o chefão Andrés ‘Desmanches’: ‘Tomamos um baile, uma aula de futebol. Ficou barato os 2 a 0.’ A torcida aplaudiu o time na internet: ‘Finalmente o Itaquerão consegue naming rights: Arena Del Valle’; ‘Del Calote 0 x 2 Del Valle’; ‘Marmitex 0 x 2 Del Valle’; ‘Itaquerão, novo open bar Del Valle’.

Bola de lixo. Saci colorado. Apostou na força do Beira-Rio, mas futebol ainda se decide em campo. Com apresentação extremamente burocrática, o time levou uma traulitada do Furacão na Copa do Brasil e foi recompensado com muitos elogios nas redes sociais: ‘Passeata do Inter cancelada por causa de um Furacão’; ‘Urgente: Furacão devastador mata 50 mil no Beira-Rio’; ‘Beira-Rio, la casa sem troféu’; ‘Minuto de silêncio: Inter está morto’; ‘Rir do Inter não tem preço’; ‘Última vez que o Inter foi campeão nacional minha vó era virgem’.

Bola sete. “O SerasaJud, sistema jurídico do Serasa, informou à Justiça Federal que já incluiu a Arena Itaquera S/A em seu cadastro de inadimplentes. A inclusão havia sido pedida pela Caixa na ação em que o banco executa dívida referente ao empréstimo de R$ 400 milhões para ajudar a tocar a obra da Arena Corinthians” (do blogueiro Perrone, no Uol – Crefisa às suas ordens).

Dúvida pertinente. Carille resistirá como ‘professor’ corintiano até as férias de dezembro?

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Furacão varre Saci colorado e solta o grito de campeão; Corinthians dá vexame no Itaquerão

Furacão, primeiro caneco da Copa do Brasil

Depois de conquistar a Sul-americana no ano passado, além de ser vice da Libertadores e da Copa do Brasil tempos atrás, o Furacão passou o rodo no Saci colorado e deu a volta olímpica pela primeira vez na Copa do Brasil. Não deu bola para a pressão da torcida no Beira-Rio (50.355 espectadores/R$ 2.742.150) e ganhou por 2 a 1.

A equipe poderia até empatar, já que havia derrotado os gaúchos por 1 a 0, mas abriu o peito e foi para cima do coirmão. Com o inédito caneco, o Furacão crava seu nome como uma das forças do ludopédio nacional, produto de competência dentro e fora de campo.

Leo Citadini abriu o placar aos 23 do primeiro tempo. Nico López empatou sete minutos depois. Rony, na bacia das almas, marcou o segundo após jogada espetacular de Marcelo Cirino – recebeu na ponta esquerda, aplicou um drible de letra entre as pernas de Edenílson, passou por Rodrigo Lindoso e serviu Rony dentro da área. Festa paranaense e lágrimas nas arquibancadas. A torcida do Inter tinha certeza de que a faixa era mamão com açúcar.

O Athletico se tornou o 12º clube a conquistar a Copa do Brasil. É a primeira vez que uma equipe do Paraná leva o título da competição. Além da taça, o Furacão garantiu uma vaga na Libertadores de 2020, na primeira edição da Supercopa do Brasil e um prêmio R$ 52 milhões.

Galeria dos campeões

Raposa: 6 títulos (1993/96/00/03/17/18)
Grêmio: 5 (1989/94/97/01/16)
Corinthians: 3 (1995/02/09)
Palmeiras: 3 (1998/12/15)
Flamengo: 3 (1990/06/13)
Galo: 1 (2014)
Criciúma: 1 (1991)
Fluminense: 1 (2007)
Saci colorado: 1 (1992)
Juventude: 1 (1999)
Paulista: 1 (2005)
Santo André: 1 (2004)
Santos: 1 (2010)
Sport: 1 (2008)
Vasco: 1 (2011)

Pedrinho em ação pelo Corinthians na partida
Pedrinho disputa a bola com um equatoriano

No Itaquerão, minha casa minha vida (37.419 torcedores/R$ 2.264.371), a Fiel viveu uma noite de terror na Copa Sul-americana. O Corinthians levou um baile do Independiente del Valle e perdeu por 2 a 0, no primeiro tiroteio do mata-mata das semifinais. Torres assinalou os dois gols do time equatoriano, que conseguiu o primeiro triunfo fora de casa. A galera chiou barbaridades contra o ‘professor’ Fabio Carille e a apatia de alguns jogadores.

Em nenhum momento o Corinthians chegou a despertar entusiasmo na torcida. O Independiente se mostrou superior desde o início da partida. Com toques rápidos e explorando muito bem as laterais, a equipe equatoriano jantou os corintianos.

Na próxima quarta, na altitude de Quito, o Corinthians precisa devolver os 2 a 0 para decidir a vaga nos pênaltis. Para se classificar direto, tem de vencer por dois gols de vantagem desde que faça três ou mais (3 a 1, 4 a 2…). O Independiente pode perder por um gol de diferença.

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Pitaco do Chucky. Eduardo Bolsonaro, o Kid Morengueira do Planalto

Real na roda. Mesmo sem Neymar (suspenso), Mbappé e Cavani (lesionados), o PSG atropelou o Real Madrid no Parque dos Príncipes, em Paris, pelo grupo A da Champions. O hermano Di Maria (dois) e Meunier garantiram os três pontos na estreia do time francês. O Real finalizou oito vezes e não acertou uma no gol. Navas, ex-Real, não sujou o enxoval. No outro embate da chave, Club Brugge 0 x 0 Galatasaray. Pelo grupo D, depois de abrir dois gols de diferença (Cuadrado e Matuidi), a Juventus permitiu o empate ao Atlético de Madrid (Savic e Herrera). Na outra partida da chave, Leverkusen 1 x 2 Lokomotiv. Demais jogos: grupo B – Olympiacos 2 x 2 Tottenham e Bayern de Munique 3 x 0 Estrela Vermelha; grupo C – Shakhtar 0 x 3 Manchester City e Dínamo 4 x 0 Atalanta.

Zé Corneta. Palmeiras, muito dinheiro e pouca inteligência para contratar.

Real na roda 2. A mídia espanhola desceu o porrete no Real Madrid após a derrota para o Paris Saint-Germain, por 3 a 0, na estreia da Champions. ‘Sem alma’ foi a manchete do jornal As, da capital espanhola. O Sport, de Barcelona, fuzilou: ‘Atropelados’. E o madrilenho Marca colocou a bola de cristal na redação e vaticinou: ‘Assim não se pode ir longe’. O Real foi uma presa fácil para o PSG, desfalcado do ataque titular.

Sugismundo Freud. Um dia a briga pode acabar, mas a luta é eterna.

Esta é minha vida. ‘Nada sobre minha história ficará fora do filme’ – a promessa é do ex-jogador Adriano. O longa sobre a vida do imperador deve estrear no início do próximo ano. O diretor Mauro Mendonça Filho já começou as pesquisas. Ele esteve na Itália com Massimo Moratti, ex-presidente da Inter de Milão. O brasileiro é um dos grandes ídolos do clube. A polêmica história de Adriano também será tema de um documentário.

Caiu na rede (by ‘Olé do Brasil’). Corinthians fecha naming rights e Itaquerão passa a se chamar Serasa Stadium.

Chupeta nova. O hermano Sampaoli, 59 anos, ri à toa: é papai pela terceira vez. Nasceu León, seu filho com a chilena Paula Valenzuela. O treinador do Peixe já tem dois filhos argentinos, Alejandro e Sabrina, do primeiro casamento. E é avô de Benício, 3 anos. O menino se chama León em homenagem à Universidad de Chile, que lançou Sampaoli para o planeta bola.

Zapping. O ex-atacante Túlio Maravilha chegou chegando ao reality ‘A Fazenda 11’, da Record. Por duas vezes, chamou o apresentador Marcos Mion de ‘Bial’, ex-BBB. Se errar novamente, Mion poderá dar o troco com ‘fala, Dadá Maravilha’.

Vapt-vupt. Contratado em abril, após rescindir com o Porto, o atacante Kelvin está de saída do Fluminense. Ele limpará o armário depois de inesquecíveis dois minutos em campo em 12 jogos. Kelvin, 25 anos, tem acordo até 31 de dezembro.

Gilete press. De Roberto Salim, no Ultrajano: “Minha gente, só os grandes goleiros comem frango! E Cássio, como maior goleiro do país, pode comer frango à hora que quiser. Se não tomasse gols como o que sofreu contra o Fluminense, com certeza Cássio não teria ganhado a Libertadores de 2012 – alguém aí se lembra da defesa contra o Vasco? Frango é carimbo de competência no currículo de um goleiro fora de série.” Cocoricó com louvor!

Tititi d’Aline. Se havia dúvida sobre o poder da ‘titia’ Leila Crefisa no ninho dos periquitos em revista, ela se dissipou nos últimos dias. A cartolagem palmeirense estava disposta a atender o clamor da torcida e demitir o gerente Alexandre Mattos, ex-Mittos, mas abdicou da ideia para evitar um confronto com Leila. Mattos ainda tem muito prestígio com a conselheira e futura candidata ao reino do Palestra.

Você sabia que… o Corinthians já enfrentou 13 vezes adversários equatorianos e acumula oito triunfos, um empate e quatro pauladas?

Bola de ouro. Santos, Khellven, Madson, Robson Bambu, Leo Pereira, Márcio Azevedo, Wellington, Bruno Guimarães, Léo Cittadini, Lucho González, Nikão, Marco Rúben, Marcelo Cirino, Rony e ‘professor’ Thiago Nunes. Heróis do Furacão, com brilhantismo.

Bola de latão. Palmeiras. Anunciou a plenos pulmões a contratação do meio-campista Ramires, 32 anos, em junho. Agora, depois de utilizá-lo em três jogos, informa que o atleta retornou do futebol chinês com uma lesão na coxa e deve ficar um bom tempo de chinelinho. Se tudo correr bem, Ramires pode voltar no meio de novembro. Após ser cornetado por conselheiros, o médico Gustavo Maglioca se defendeu: não dava para detectar o problema na chegada do jogador.

Bola de lixo. Andrés ‘Desmanchez’. Dia sim e outro também, a administração do impoluto cartola frequenta o coração da Fiel com incrível denodo. Depois de ser executado e incluído no Serasa pela Caixa Econômica Federal por calote em prestações do Itaquerão, minha casa minha vida, o clube encara mais um processo: a Tejofran, que cuidava da limpeza e segurança do estádio até agosto de 2018, cobra R$ 5,2 milhões. O Corinthians teria de pagar R$ 620 mil por mês à empresa e deu o cano de fevereiro a agosto do ano passado.

Bola sete. “Nossa seleção continua sem cara, mas a imprensa segue maquiando essa mesmice, tentando nos vender gato por lebre. Eu não compro” (de Paulo Cezar Caju, no Globo – fato).

Dúvida pertinente. Fabio Carille no bico do corvo?

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Torcida dos ‘sem clube’ supera Flamengo e Corinthians no país das chuteiras furadas

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Flamengo, paixão de 20% dos brasileiros

Nem Flamengo nem Corinthians. No país do futebol, a torcida dos ‘sem clube’ é a dona da bola. Pesquisa do Datafolha apontou que 22% dos brasileiros estão pouco se lixando para as cores de um time. Na sequência vem o Flamengo, com 20%. O Corinthians acumula 14%.

A enquete ouviu 2.878 pessoas, com mais de 16 anos, em 175 municípios, entre 29 e 30 de agosto. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou menos. Em janeiro de 2018, o Urubu voou com 18% das preferências. O Corinthians manteve o mesmo índice. O Rubro-negro é o time da moda atualmente.

Pela primeira vez desde 2012, a vantagem do Flamengo na liderança é maior que a margem de erro. Há sete anos, três dias antes de o Corinthians conquistar o Mundial da mamãe Fifa, foi registrado um empate numérico entre as duas maiores torcidas, com 16% para cada uma.

Por região, o Flamengo comanda a tropa no Norte (39%), Centro-Oeste (28%) e Nordeste (27%). O Corinthians é o rei da cocada no Sudeste com 18%, contra 17% do Rubro-negro, dentro da margem de erro. No Sul, o Grêmio detém 23% da galera. O Saci colorado é o bambambã para 17%, seguido por Corinthians (11%), Flamengo (4%), soberano São Paulo (4%) e Peixe (4%).

No total, depois de Flamengo (20%) e Corinthians (14%), aparecem Tricolor (8%), Palmeiras (6%), Vasco (4%), Raposa (4%), Grêmio (4%), Inter (3%), Santos (3%), Galo (2%), amarelinha desbotada (2%), Botafogo (1%), Bahêa (1%), Fluminense (1%), Sport (1%), Santa Cruz (1%), Fortaleza (1%), Vitória (1%), Ceará (1%), outro (3%) e nenhum (22%).

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Pitaco do Chucky. E o Brasil continua queimando sob as bênçãos de Lúcifer.

Aposta gaúcha. A torcida do Saci colorado esbanja otimismo antes da finalíssima da Copa do Brasil contra o Furacão, nesta quarta. O time necessita da vitória por dois gols de diferença para soltar o grito de campeão, após a derrota por 1 a 0 no primeiro tiroteio, em Curitiba. O Beira-Rio é a grande arma dos gaúchos. A equipe disputou 26 duelos em casa nesta temporada e sofreu apenas duas derrotas pelo Gauchinho. Ganhou 19 e empatou cinco. Aproveitamento de 79,4%. Do total de vitórias, 11 foram por dois ou mais gols. Se o Inter vencer por um gol de diferença, o caneco será decidido nos pênaltis. Aí pode morar o perigo. O Furacão faturou as últimas sete disputas na marca da cal – duas pelo estadual, duas pela Sul-americana e três pela Copa do Brasil (Ceará, Flamengo e Grêmio).

Zé Corneta. Soberano São Paulo de mestre Cuca, quatro jogos sem vitória e apenas um gol: um time sem padrão de jogo, lento e previsível. Sem personalidade.

Faixa carimbada. Atual campeão, o Liverpool estreou na fase de grupos da Champions com dois carimbos do Napoli, em Nápoles. Mertens, de pênalti, e Llorente, já nos acréscimos, após falha grotesca de Van Dijk, garantiram o triunfo italiano no estádio San Paolo. Ainda pelo grupo E, Red Bull Salzburg 6 x 2 Racing Genk. Pela chave F, na volta de Messi, o Barcelona ficou no ‘oxo’ com o Borussia Dortmund. O grande destaque do time catalão foi o goleiro alemão Ter Stegen. Ele evitou a derrota do Barça. Defendeu um pênalti de Reus e fez mais três grandes defesas. Outro resultado do grupo: Inter 1 x 1 Slavia Prata. Demais jogos da primeira rodada: Lyon 1 x 1 Zenit, Chelsea 0 x 1 Valencia, Ajax 3 x 0 Lille, Benfica 1 x 2 RB Leipzig.

Ter Stegen garante empate do Barcelona

Sugismundo Freud. A dúvida é o princípio da sabedoria.

Espetadas em Cuca. Mais que criticar bobamente a mídia (‘nunca jogou futebol’), Daniel Alves aproveitou os microfones, após o ridículo empate do soberano Tricolor com o CSA, para distribuir alfinetadas em mestre Cuca. Quer jogar no meio de campo, mas o treinador o escalou na lateral direita porque foi pressionado pela imprensa e cartolagem; Cuca precisa definir um padrão de jogo, confiando que é o melhor; nada de mudar o time e/ou esquema em razão do debate gerado. Daniel Alves também está incomodado com Juanfran na reserva. Ou seja, se ele voltar ao meio, como deseja, o espanhol entrará na lateral. Juanfran assinou com o São Paulo para ser titular.

Caiu na rede. Não há dúvida: Cássio merece, disparado, o ‘Troféu Chester’ do ano.

Acorda, Carille! Fiel discípulo da linha ‘empatite’, Fabio Carille precisa entender que, muitas vezes, é melhor perder do que dividir a pizza com o coirmão. O Corinthians fechou o turno do Brasileirão com oito empates em 19 jogos. Ou seja, ganhou oito pontos. Se tivesse levado cinco bordadas e vencido três desses confrontos, teria faturado nove. Elementar, meu caro Carille! O mesmo vale para mestre Cuca, no soberano Tricolor.

Zapping. Uma vergonha a defesa do ex-jogador e comentarista são-paulino Caio Ribeiro, do SporTV, às declarações de Daniel Alves. Irmão camarada e amigo de fé.

Gilete press. De Gabriel Mascarenhas, no Globo: “Nenê Hilário, brasileiro que joga na NBA desde 2003, gosta de usar as redes sociais para manifestar apoio a Jair Bolsonaro. Recentemente, ele resolveu embarcar na campanha anti-Supremo puxada pela ala mais radical do bolsonarismo. No último dia 3, Nenê publicou uma charge em que aparecem Bolsonaro, ao lado dos generais Hamilton Mourão e Augusto Heleno, acompanhados de dois homens fardados, de frente para os 11 ministros do STF. A legenda da imagem diz: ‘Viemos aqui para lhe informar: acabou a farra’. Embaixo, o complemento: ‘Muitos brasileiros estão sonhando com este dia’. O mais preocupante: a postagem recebeu 6.848 curtidas.” E põe preocupação nisso!

Tititi d’Aline. Pesquisa do jornal catalão ‘Mundo Deportivo mostrou a quantas anda o prestígio do ‘menino Nei’ junto à galera do Barcelona. Ele perdeu feio a corrida contra Mbappé para reforçar o ataque do time catalão. O francês recebeu 91,02% dos 12.167 votos, contra 7,88% do brasileiro. Principais razões do massacre: Mbappé é mais jovem, menos encrenqueiro e raramente se machuca.

Você sabia que… apenas nove dos mais de 400 gols marcados no primeiro turno do Brasileirão foram em cobranças de falta?

‘Bola de ouro’. CBF. Sempre pujante, o Circo Brasileiro de Futebol acertou mais dois amistosos importantíssimos para a amarelinha desbotada recuperar a paixão da torcida: Senegal e Nigéria. Os caça-níqueis contra os africanos estão marcados para 10 e 13 de outubro, em Cingapura. ‘Escolhemos duas seleções de alto nível. Era um desejo da comissão técnica”, festejou o coordenador Juninho Paulista. Já a Argentina enfrentará a Alemanha na próxima data da mamãe Fifa.

Bola de latão. Cueva. O meio-campista peruano é um zero à esquerda no elenco do Peixe. Voltou ao time após 112 dias e nada fez contra o Flamengo. Entrou aos 20 do segundo tempo. Contratado no início da temporada por R$ 26 milhões, Cueva, 27 anos, disputou 17 jogos pelo Santos, sem gols ou assistências.

Bola de lixo. Figueirense. Fase esplendorosa: 13 jogos sem vencer na série B, à beira do precipício rumo ao inferno da terceirona, salário atrasado, jogadores sem plano de saúde e garotada da base sem comida – funcionários bancaram a comida antes do embate com o Avaí, pela Copa Santa Catarina.

Bola sete. “O Pacaembu foi privatizado. É uma derrota da população e um carimbo de incompetência na testa de políticos que não conseguem ver lazer e esporte como um direito do cidadão. Para eles, é custo. Gasto desnecessário” (do blogueiro Menon, no Uol – o povo que se exploda).

Dúvida pertinente. Saci colorado ou Furacão, quem merece levar os R$ 52 milhões da Copa do Brasil?

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