Palmeiras cresce na matemática: é o principal adversário do Corinthians na corrida pelo caneco

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Mestre Cuca e os jogadores do Palmeiras reconhecem que a missão é bem complicada, mas não é impossível: tirar a vantagem de 11 pontos do líder Corinthians e chegar ao bicampeonato brasileiro. Os números jogam a favor do Palestra na gangorra: nos seis primeiros jogos do returno, conquistou 11 pontos, contra sete dos coirmãos corintianos.

E mais: na bolsa da matemática do site ‘Infobola’, do professor gaúcho Tristão Garcia, as chances de soltar o grito de campeão pularam para 6%, ainda bem abaixo dos 84% do Corinthians, porém bem animador para quem até algumas semanas atrás navegava em apenas 1%.

Mestre Cuca é daqueles que adora comer pelas beiradas. Estipulou como primeira meta para pressionar o Corinthians faturar mais 12 pontos nos próximos quatro jogos – Peixe (casa), Bahêa (casa), Atlético/GO (fora) e Ponte (casa). “Começamos o segundo turno 15 pontos atrás do líder e já tiramos quatro. Vamos pouco a pouco”, disse Cuca.

Neste sábado, os periquitos em revista recebem o Santos na mansão Allianz Parque. O time santista ainda não venceu na nova casa palmeirense. Em cinco jogos, perdeu três e empatou dois.

Apesar de estar na vice-liderança do Brasileirão, com 44 pontos, um à frente do Palmeiras, o time da Baixada acumula apenas 3% de possibilidades de faturar o título, segundo os cálculos do ‘Infobola’. Perde até para o Grêmio (4%). Correm por fora na aritmética: Raposa, Botafogo e Flamengo, todos com 1%.

Na luta contra a degola, o soberano São Paulo flutua com 34% de probabilidades. Antes, aparecem Atlético/GO (85%), Coxa (54%) e Ponte (46%). Os outros candidatos ao inferno da Série B são: Vitória (29%), Sport (29%), Bahêa (27%), Avaí (24%), Fluminense (19%), Galo (18%), Chape (17%) e Vasco (13%).

Se ganhar do Sport na 26ª rodada, no Morumbi, o Tricolor deixará a zona do agrião queimado. Em entrevista a Cosme Rimoli, do ‘R7’, o professor Tristão Garcia vaticinou: “O São Paulo não será rebaixado. E o Corinthians já é campeão brasileiro.” A conferir.

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Pitaco do Chucky. Arbitragem brasileira deixou de beirar o caos… já mergulhou na pocilga com pé de pato e apito.

Fora da UTI. A torcida do soberano São Paulo tem razões de sobra para lotar novamente o Morumbi neste fim de semana. A equipe receberá um velho freguês, o Sport do ‘pofexô Vanderlei Luxemburgo. Em 17 partidas como mandante, o Tricolor ganhou somente 16 e empatou uma. Encaçapou 42 gols e tomou 11. Invicto há três jogos (um triunfo e dois empates), o Tricolor deixará a zona do agrião queimado, depois de 13 jornadas, se matar o Leão pernambucano. Isso só não acontecerá se o São Paulo vencer por 1 a 0 e a Ponte golear o Flamengo por 5 a 0. A Macaca ficaria à frente no saldo de gols.

Zé Corneta. Torcedores do Coxa jogaram a toalha: criaram um site, o ‘Rebaixômetro’, para acompanhar os últimos suspiros do time na elite do Brasileirão.

Zapping. A decisão da Copa do Brasil entre Raposa e Flamengo cravou 43 pontos no ibope da plim-plim na Cidade Maravilhosa das balas perdidas, recorde de audiência do futebol no RJ. Um índice tão alto não era registrado desde Brasil x Croácia, pela Copa de 2014. Na grande Pauliceia dominada pela bandidagem, o jogo rendeu 28 pontos. Na Band, PSG x Bayern, pela Champions, amealhou nove e deu a vice-liderança à emissora no horário. Cada ponto no RJ corresponde a 44 mil domicílios sintonizados; em SP, 70,5 mil.

Sugismundo Freud. Para vencer na vida exija muito de si e pouco dos outros.

Guru na rua. O vírus do Brasileirão chegou ao Bayern de Munique: o ‘professor’ Carlo Ancelotti, guru de alguns treinadores brasileiros, foi demitido pelo Bayern de Munique depois da derrota para o PSG por 3 a 0, pela Champions. Ancelotti, 58 anos, aterrissou no clube no ano passado e conquistou a Bundesliga e duas Supercopas da Alemanha. O Bayern não demitia um treinador desde 2011, quando o holandês Louis Van Gaal foi desligado. Em duas décadas, o Bayern despachou quatro ‘professores’. O relacionamento de Ancelotti com alguns jogadores (Robben e Ribery) estava mais azedo que limão.

Dona Fifi. Futebol moderno é fogo no papel queimado: se não bastasse posse de bola virar gol contra, atacante agora é assessor de lateral.

Little Nero. O prestígio do imperador ostentação Del Nero é fantástico no ninho dos periquitos em revista. Palmeirense de quatro costados, o chefão do Circo Brasileiro de Futebol não conseguiu eleger o rebento, Marco Polo Del Nero Filho, como conselheiro vitalício do Palestra.E pela segunda vez. Pediu votos, e nada. Nerinho ficou em 10º lugar entre 13 candidatos. Apenas seis foram escolhidos.

Caiu na rede. Eu sou o Muralha e não sou mureta, bate na esquerda que eu pulo pra direita.

Gilete press. Do lateral Diogo Barbosa ao Esporte Interativo, após a conquista da Copa do Brasil: “Essa camisa pesa muito, eu avisei. Falaram demais… Cruzeiro é campeão! Aqui é Cruzeiro, c***! Atura ou surta. Em todos os jogos apontavam os outros times como favoritos, classificados. Alguns meios de comunicação, alguns repórteres, alguns babacas que falaram merda do Cruzeiro vão ter que engolir o Cruzeiro mais uma vez.”

Rosamundo, o pensador. Os homens são como os vinhos: a idade estraga os maus e melhora os bons.

Tititi d’Aline. O Circo Brasileiro Futebol, do eterno viajante Del Nero, o imperador ostentação, vai ter de encolher a lona: não apareceu ninguém disposto a pagar US$ 3,5 milhões (R$ 11 milhões) por jogo oficial ou amistoso da amarelinha desbotada até a Copa de 2022. A casa maldita do ludopédio nacional pretendia faturar mais de R$ 465 milhões. Ficou chupando a cana moída. Apressado come cru ou queima a língua.

Você sabia que… o centroavante Jô, o ‘Braço de Dios’, embolsa algo em torno de R$ 500 mil por mês no Corinthians, entre salário, direitos de imagem e luvas?

Bola de ouro. Cristiane. Aos 32 anos, a atacante se despediu da seleção de futebol. Não aguentou mais os desmandos do Circo Brasileiro de Futebol. Considerou um absurdo a demissão da treinadora Emily Lima, que não se curvou aos palpites do coordenador Marco Aurélio Cunha. Também se cansou de ouvir diretor dizendo que “nós só sobrevivemos por conta do dinheiro do masculino.”

Bola de latão. Mídia caolha. Muita paulada em Muralha e poucas críticas a Diego. Além de ter perdido o pênalti na decisão com a Raposa, o meia rubro-negro vem tropeçando no cadarço da chuteira há um bom tempo. Inexplicavelmente, foi convocado pelo ‘professor’ Tite para a amarelinha desbotada. Pior que a mídia cega, só mesmo o Circo Brasileiro de Futebol, que elegeu Diego ‘o craque da Copa do Brasil’.

Bola de lixo. Flamengo. Apesar do alto investimento no plantel, as chuteiras do Urubu seguem colecionando fracassos. O time caiu fora na fase de grupos da Libertadores, foi eliminado da Primeira Liga por uma equipe da segunda divisão (Paraná), é o sétimo colocado no Brasileirão (39 pontos, 15 atrás do líder Corinthians) e faturou vice da Copa do Brasil pela quarta vez. Maior glória na temporada até agora: campeão invicto do… Carioquinha.

Bola sete. “Muralha não é o vilão, mas apenas um goleiro limitado tecnicamente, que comete falhas seguidas, não transmite segurança e tem imensa dificuldade com pênaltis. O erro maior não é dele, mas de quem não buscou alguém mais qualificado antes, após a queda na Libertadores” (de Mauro Cezar Pereira, no ‘ESPN’ – fato).

Dúvida pertinente. Flamengo, um milionário castelo de areia?

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Raposa do herói Fabio leva o penta da Copa do Brasil nos pênaltis

Jogadores festejam a conquista do penta

Em um jogo de muita tensão e poucas emoções, a Raposa faturou o pentacampeonato da Copa do Brasil, no Mineirão (56.467 pagantes/R$ 7.897.058). O Cruzeiro também fez a festa em 1993/96/00/03. Com a conquista, o time mineiro garantiu presença na próxima Libertadores.

Após empatar em 0 a 0 com o Flamengo no tempo normal, a equipe mineira levou o caneco nos pênaltis: 5 a 3. O goleiro Fábio defendeu a cobrança de Diego. Ao longo da partida, sempre mostrou segurança e, aos 44 do segundo tempo, evitou o gol que daria a taça ao Flamengo.

Fabio Deivson Lopes Maciel, 36 anos, é o jogador que mais atuou pelo clube, agora com 736 partidas. Na 13ª temporada consecutiva como titular, foi decisivo em mais uma conquista.

Com o penta, o pão de queijo se igualou ao Grêmio em troféus. Quebrou um jejum: havia conquistado o último título em 2014, quando levantou o Brasileirão. O ‘professor’ Mano Menezes também saiu da seca: estava desde 2009 sem celebrar uma taça (ganhou a Copa do Brasil pelo Corinthians).

O primeiro tempo teve muita entrega dos atletas e raríssimas jogadas que merecessem o tradicional ‘uhhh’ da torcida. Apesar de atuar em casa, a Raposa se preocupou muito mais em fechar as ações do Flamengo do que ousar com um futebol mais ofensivo. Adotou o pragmatismo.

Logo aos 5 minutos, o time mineiro perdeu Raniel, lesionado. Entrou Arrascaeta. As melhores investidas aconteceram pela esquerda, com o arisco Allison. A equipe carioca, por sua vez, centralizou demais as jogadas em Guerrero, bem marcado pelo carrapato Leo.

O grande problema das equipes foi a falta de criatividade no meio de campo. Tanto o cruzeirense Thiago Neves quanto o rubro-negro Diego nada produziram. E o ‘oxo’ acabou reproduzindo fielmente o que as equipes produziram em campo.

O time mineiro voltou do vestiário com Rafinha no lugar de Robinho, machucado. E procurou dar um pouco mais de trabalho à defesa do Flamengo. Conseguiu, porém sem a agressividade necessária para chegar ao gol do inseguro Muralha.

O Urubu aguentou a pressão e logo equilibrou a partida. Que ficou tensa. Aos 30, o ‘professor’ Mano Menezes trocou Alisson por Élber. Três minutos depois, o pão de queijo perdeu a maior chance (e única) da partida: Thiago Neves cruzou, Muralha cortou mal e Arrascaeta cabeceou para fora.

Na sequência, o treinador Reinaldo Rueda sacou Éverton e colocou Paquetá. Aos 40, nova mudança: Rodinei substituiu Berrio. Na bacia das almas, Guerrero foi lançado pela esquerda, passou por Leo e soltou uma bomba. Fabio fez ótima defesa e levou o jogo para a marca de cal.

Henrique, Leo, Hudson, Diogo Barbosa e Thiago Neves garantiram o pentacampeonato à Raposa. Guerrero, Juan e Trauco converteram as cobranças do Flamengo, mas Diego perdeu – Fabio defendeu. Já o rubro-negro Muralha foi mal em todas as batidas. Na carreira, pegou somente um pênalti.

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Pitaco do Chucky. Não há santos nem bandidos, todos são vítimas no mundo encantado dos assopradores de latinha.

Boca de urna. A guerra pelo trono vascaíno pega fogo. O candidato de oposição Fernando Horta, vice-presidente licenciado, fuzilou no Twitter: “O Vasco está sem luz desde ontem (terça). Salários atrasados. Direitos de imagem atrasados. Eurico, deixe nosso clube.” O capitão gancho Eu-rico Miranda negou o corte de luz por falta de pagamento. Alegou problema de curto-circuito. Quanto ao atraso de pagamento, silêncio sepulcral.

Zé Corneta. Os abutres voltaram a atacar nos bastidores de olho no trono do Corinthians.

Cesta no lixo. Dez pessoas ligadas ao basquete universitário americano foram presas pelo FBI sob a acusação de fraude, pagamento de propinas e corrupção. Segundo os jornais ‘New York Times’ e ‘USA Today’, entre os indiciados estão Chuck Person, ex-jogador da NBA, e James Gatto, executivo de marketing da Adidas. Por aqui, a quadrilha dos Irmãos Metralha continua toda saltitante.

Sugismundo Freud. Com o passar dos vinhos, os anos ficam melhores.

O chefe sumiu. E o carismático Carlos ‘Rolando Lero’ Nuzman, hein? O poderoso chefão do COB (caixinha, obrigado Brasil) desapareceu do mapa após ser envolvido no esquema de compra de votos para a eleição do Rio como sede Jogos de 2016. Não pintou sequer na apresentação da Peak, nova fornecedora de material esportivo. Numa pequena sala da entidade, alguns manequins foram vestidos com os agasalhos da empresa chinesa, que responderá pelo enxoval dos atletas até 2024.

O chefe sumiu 2. Em um passado recente, até um simples ‘atchim’ merecia badalação de Nuzman, seus pares e ímpares. Festa de arromba, com a presença de atletas. O contrato da Nike terminou em dezembro de 2016. Nuzman também deixou de frequentar points da Cidade Maravilhosa das balas perdidas. Era figurinha carimbada desde que se separou da jornalista Márcia Peltier.

Zapping. Esporte Interativo está aproveitando a audiência da Champions para fazer maior oba-oba da transmissão do Brasileirão de 2018. Garante que o torcedor vai se sentir como se estivesse em campo. Com ou sem gritaria?

Tricolor de aço. Torcida do Fortaleza, um espetáculo nas arquibancadas: média de 14.604 pagantes por jogo na Série C. É a nona melhor marca entre 128 clubes das Séries A, B, C e D. Pode crescer, já que o time disputará as semifinais do campeonato. Ano que vem, o Fortaleza participará da segundona.

Dona Fifi. Quando o Rio voltará a ser Cidade Maravilhosa, cheia de encantos mil, coração do meu Brasil?

Gilete press. Do pequeno grande Tostão, na ‘Folha’: “Há, muitas vezes, um desprezo pelo individual, pelo drible, pela improvisação, como se tivessem menor importância, fossem ultrapassados, quase uma irresponsabilidade (…) Enquanto o gol define o resultado e o passe representa o jogo coletivo, técnico, programado, o drible simboliza o talento individual, a improvisação, a transgressão e os efeitos especiais, que melhoram a eficiência e a beleza do espetáculo.” Gol de placa.

Caiu na rede (by ‘Olé do Brasil’). Torcida do Santos tenta invadir CT para brigar com jogadores, mas acaba fugindo por estar em menor número.

Instagram/Reprodução

Tititi d’Aline. A pastora Carol Celico, ex-mulher do meia Kaká, surpreendeu seus seguidores no Instagram ao publicar uma foto com o namorado, Eduardo Scarpa, na cama. Ela aparece de roupão, com as pernas à mostra, enquanto o empresário está sem camisa segurando um livro. Carol e Kaká foram casados durante 10 anos. Eles se separaram em 2015. São pais de Luca, 9 anos, e Isabella, 6. Kaká namora a modelo Carol Dias.

Você sabia que… a Raposa ganhou R$ 6 milhões de prêmio pela conquista da Copa do Brasil, enquanto o vice Flamengo embolsou R$ 2 milhões?

Bola de ouro. Fábio, Ezequiel, Léo, Murilo, Diogo Barbosa, Hudson, Henrique, Thiago Neves, Robinho, Rafinha, Alisson, Élber, Raniel, Arrascaeta e ‘professor’ Mano Menezes. Pentacampeões da Copa do Brasil com a Raposa.

Bola latão. Robben. O atacante holandês do Bayern mordeu o nariz ao criticar os investimentos do PSG antes do jogo pela Champions: “O PSG vem gastando muitos euros a mais do que nós, mas o dinheiro não marca gols.” Dito e feito: PSG, 3 a 0, com show de Neymar, Mbappé, Cavani & Cia.

Bola de lixo. Sandro Meira Ricci. O assoprador de latinha é um fiel escudeiro da prepotência. Julga-se acima do bem e do mal. Confunde autoridade com autoritarismo.

Bola sete. “Algo de estranho anda acontecendo no Brasil. O Íbis, ‘pior time do mundo’, venceu a terceira partida consecutiva na Série A2 do Campeonato Pernambucano. Só falta agora o PMDB aderir à honestidade” (de Ancelmo Gois, no ‘Globo’ – aí já é milagre).

Dúvida pertinente. Cruzeiro penta: a vitória do futebol pragmático?

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Cólera tricolor: vale tudo para tirar o corpo da crise que domina o clube

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O desespero parece que se apoderou mesmo do soberano Tricolor, mergulhado em mais uma rodada na zona do agrião queimado do Brasileirão. O assoprador de latinha Wagner do Nascimento Magalhães pode ter errado ao anular um gol são-paulino no clássico contra o Corinthians, mas acusar a mídia de corintiana é marcar um golaço… contra.

O artilheiro atende por Rodrigo Caio, zagueiro muito contestado ao longo da temporada por conselheiros e a própria torcida do São Paulo. Chegou a ser qualificado como ‘craque de condomínio’, criado ‘empinando pipa dentro do apartamento da vó’.

A ridícula ladainha do atleta, após o Majestoso: “Muitas vezes, quando a gente joga contra o Corinthians, a arbitragem entra pressionada, porque a gente vê que a imprensa toda é corintiana, muitas pessoas só falam a favor do Corinthians. Ficou bem claro que quem tirou a nossa vitória não foi o Corinthians, foi a arbitragem.”

Pelo irracional raciocínio do atleta, o gaúcho Carlos Eugênio Simon, três Copas do Mundo no currículo do apito, certamente é corintiano desde criancinha.

Comentarista do ‘Fox Sports’, Simon considerou que: 1) Lucas Pratto fez falta no goleiro Cássio no gol anulado de Militão; 2) Pablo não recuou a bola para Cássio nem cometeu pênalti no primeiro tempo (a bola bateu no braço do zagueiro); 3) Rodriguinho tomou a bola legalmente de Júnior Tavares no gol do Corinthians.

Passando a régua: Rodrigo Caio perdeu ótima chance de ficar calado e pensar um pouco mais em como tirar o Tricolor do buraco. Que ele ajudou, e muito, a cavar no Brasileirão.

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Pitaco do Chucky. Tudo bem, o apito do Brasileirão vai de mal a pior, mas o futebol apresentado pelas equipes não fica atrás, está uma porcaria.

Maldição. Os deuses da bola parecem decididos a travar os ‘matadores’, os homens-gol. O centroavante Fred, do Galo, completou nove jogos de jejum na derrota para o Vitória por 3 a 1. Fred marcou pela última vez em 16 de julho, quando o Galo derrotou o lanterna Atlético/GO por 2 a 1. Os gols também desapareceram do hermano Lucas Pratto no soberano São Paulo. soma nove partidas sem balançar a rede do inimigo, mais precisamente desde 19 de julho. Ele garantiu o triunfo por 1 a 0 sobre o Vasco.

Maldição 2. Situação bem pior que a de Fred e Pratto vive o colombiano Borja no ninho dos periquitos em revista. Contratado por R$ 33 milhões, o centroavante completou 13 jogos sem assinalar um gol ao entrar no segundo tempo da partida com o Fluminense. Ele deixou sua marca pela última vez em 21 de junho, diante do Dragão goiano: Palmeiras, 1 a 0. Outro matador sem bala no revólver é Wellington Paulista: 20 jogos de jejum na Chapecoense.

Zé Corneta. Pobre futebol: Bruno Henrique cospe em adversário, Gabriel faz gesto obsceno à torcida são-paulina e… Íbis, ‘o pior time do mundo’, vence a terceira seguida e pede música no ‘Fantástico’.

Zapping. O duelo entre Fluminense e Palmeiras não provocou suspiros na plim-plim. O ibope na grande Pauliceia das chacinas cravou 21 pontos, um a menos que média do Brasileirão. Na RedeTV, o embate entre Náutico e Saci colorado, pela Série B, registrou 1,4. Cada ponto em São Paulo equivale a 70,5 mil domicílios sintonizados.

Sugismundo Freud. Não há futuro sem compartilhamento.

‘Professor’ ioiô. Dez meses depois de ser demitido pelo Circo Brasileiro de Futebol, o ‘professor’ Oswaldo Alvarez, o Vadão, volta ao comando da seleção feminina de futebol. Amigo de fé do coordenador Marco Aurélio Cunha, ele substituirá Emily Lima, que não se bicava com Cunha. Vadão dirigiu o time entre 2014 e 2016. Ganhou a medalha de ouro no Pan, foi eliminado pela Austrália nas oitavas de final da Copa do Mundo do Canadá e ficou em quarto na Olimpíada do Rio. Vadão foi eleito o sexto melhor treinador da modalidade pela mamãe Fifa. Retorna com a missão de disputar a Copa América, em abril, e classificar a seleção para o Mundial da França, em 2019, e Olimpíada, em 2020, no Japão.

Dona Fifi. Galera tricolor, um show atrás de outro na arquibancada. Nada menos que 61.142 torcedores compareceram ao Morumbi para incentivar o time no clássico contra o Corinthians, recorde da temporada no esporte bretão nacional. Já a cartolagem… deixa pra lá.

Vândalos. Animais travestidos de torcedores da Ponte agrediram o atacante Lucca, artilheiro do time com 21 gols, e o volante Fernando Bob no desembarque da delegação, no aeroporto de Viracopos. Emprestado pelo Corinthians, Lucca levou um pontapé e um tapa, além de ser chamado de ‘pipoqueiro’. O gerente Gustavo Bueno também apanhou. A horda apareceu para protestar pela má campanha do time, que entrou na zona da degola após a derrota para a Chape. O clube registrou BO no 4º Distrito Policial de Campinas.

Caiu na rede. Time pequeno sempre reclama da arbitragem quando perde para time grande.

Gilete press. De Mauricio Lima, em ‘Veja’: “Ninguém tem dúvida sobre a capacidade de Bernardinho em formar grandes times de vôlei. Com o seu interesse pela política e uma possível candidatura ao governo do Rio, porém, muita gente gostaria de saber com qual equipe Bernardinho administraria. Na esfera econômica, ele vai recorrer a Armínio Fraga. Bernardinho disse que aceitaria concorrer ao governo do estado pelo Partido Novo, mas só o faria se o ex-presidente do Banco Central indicasse o secretário de Fazenda. Fraga concordou. Em relação ao seu companheiro de chapa, Bernardinho tem preferência por José Mariano Beltrame, ex-secretário de segurança. Mas é cedo para ter certeza da candidatura do técnico. Quem vai dar a palavra final é Fernanda Venturini, sua mulher.” A conferir.

Tiro curto. Tem coluna do Malia, segunda e sexta, no ‘ultrajano.com.br’ 

Tititi d’Aline. O atacante Neymar fatura 100 mil euros (R$ 374,3 mil) dia sim e outro também. Quem garante é a revista alemã ‘Der Spiegel’, que teve acesso ao contrato do brasileiro pelo ‘Football Leaks’. Ou seja, a poupança da estrela do PSG engorda 3 milhões de euros por mês. Ou 36 milhões de euros por temporada (mais de R$ 137 milhões). Ou uma Mega-Sena da virada anualmente, para alegria da turma do contra.

Você sabia que… o piloto espanhol Fernando Alonso já faturou mais de R$ 1 bilhão em 17 anos de Fórmula 1?

Bola de ouro. Bia Maia. Em apenas sete meses, a tenista brasileira de 21 anos e 1,85m pulou do 126º lugar para o 58º no ranking mundial da bolinha. Apenas quatro compatriotas conseguiram alcançar melhor colocação desde 1975, primeiro ano da lista: Maria Esther Bueno (29ª em 1976), Niege Dias (31ª em 1988), Teliana Pereira (43ª em 2015) e Patrícia Medrado (48ª em 1988).

Bola latão. Galo. Um dos favoritos ao título do Brasileirão antes de a redondinha rolar, está a três pontos do soberano São Paulo, o líder da zona do agrião queimado: 31 a 28. O namoro com a degola custou o emprego do ‘professor’ Rogério Micale – em 12 jogos, quatro vitórias, três empates cinco derrotas.

Bola de lixo. Fernando Sampaio. O comentarista da ‘Jovem Pan’ dedilhou um ridículo Twitter após o empate do soberano Tricolor, seu time de coração, com o Corinthians. Pediu à torcida são-paulina para dar “uma surra nestes delinquentes reservas do Corinthians” por causa do gesto obsceno do volante Gabriel após o empate. Lamentável.

Bola sete. “Quanto tempo mais Del Nero continuará escondido debaixo da cama com o penico? Chega logo Lava-Jato” (de Flavio Prado, comentarista da ‘Jovem Pan’ – demorô).

Dúvida pertinente. Quando Jadson vai perder a cadeira cativa no Corinthians?

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Líder Corinthians festeja empate e soberano Tricolor pragueja contra assoprador de latinha

O ex-corintiano Petros comemora o primeiro gol com a camisa do Tricolor

Apesar de dominado no Majestoso, que atraiu 61.142 torcedores (R$ 1.719.056) ao Morumbi, recorde de público nesta temporada, o líder Corinthians achou um gol no segundo tempo e comemorou o empate em 1 a 1 com o soberano Tricolor. Que protestou muito contra o assoprador de latinha, o carioca Wagner do Nascimento Magalhães.

Os são-paulinos deixaram o gramado reclamando da anulação de um gol quando o time ganhava por 1 a 0 (depois de cobrança de escanteio, Militão desviou de cabeça para a rede, mas sua senhoria assinalou erradamente falta de Pratto em Cássio), de uma falta de Rodriguinho no lance que originou o tento de Clayson e da não expulsão de Maycon, após pisão em Petros.

Com o resultado, o líder Corinthians pulou para 54 pontos em 25 rodadas do Brasileirão. No próximo fim de semana, a equipe atuará contra a Raposa, em BH. O Tricolor chegou a 28 e segue na corda bamba. Vai receber o Sport.

Mais desligado que lâmpada queimada, o Corinthians foi envolvido desde os primeiros minutos de jogo pelo São Paulo. Com marcação alta e tocando bem a bola, principalmente pelos lados do campo, o Tricolor sufocou o coirmão. Mandou no pedaço com autoridade, embora sem criar grandes oportunidades.

Petros foi senhor absoluto no meio de campo e acabou premiado com um gol, aos 27 minutos. O volante invadiu a área e bateu forte. Cássio apostou no golpe de vista e dançou. Primeiro tento do ex-corintiano com a camisa são-paulina.

Uma vantagem mais que merecida ao time que se propôs a procurar a vitória. Sem um pingo de criatividade, com Rodriguinho e Jadson novamente muito mal, o Corinthians foi tão ineficiente que sequer acertou um chute a gol. Sidão trabalhou muito menos que político em Brasília.

O Corinthians voltou do vestiário com Marquinhos Gabriel no lugar de Jadson. Aumentou a agressividade, porém sem levar perigo a Sidão. Insistiu muito em jogar com o paraguaio Romero, uma figura decorativa, capaz de ficar um turno (19 jogos) sem balançar a rede do adversário.

O Tricolor adotou o contragolpe e por várias vezes fustigou Cássio. O ‘professor’ Dorival Júnior trocou Lucas Fernandes por Denílson, enquanto Fabio Carille substituiu Gabriel por Clayson. E acertou na mosca: aos 33, Clayson pegou um rebote de Sidão em chute de Romero e deixou tudo igual. Antes, o São Paulo trocou Cueva por Jucilei.

Após o empate, Carille sacou Romero e pôs Camacho, a fim de fechar a cozinha. Já o São Paulo apostou em Maicosuel no lugar de Marcos Guilherme. Aos 45, numa cabeçada de Jucilei, Cássio se redimiu da falha no gol tricolor, operou um milagre e garantiu o empate.

De quebra, o goleiro sustentou um tabu. Em seis jogos neste ano contra o Tricolor, o Corinthians conquistou quatro empates e duas vitórias. Em Brasileiros, Corinthians e São Paulo se enfrentaram 60 vezes, com 21 vitórias do Corinthians, 14 do Tricolor e 25 empates.

No Morumbi, a vantagem também é corintiana. Em 143 confrontos, 50 vitórias do Corinthians, 36 do São Paulo e 57 empates. Na história, são 324 jogos, com 128 vitórias do Corinthians, 93 do São Paulo e 103 empates.

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Pitaco do Chucky. A vida é bela: uns comem filé, outros picanha e frango, e muitos pão com banana.

Fora, Trump. O popular e absolutamente dispensável presidente dos EUA, Ronald Trump, resolveu meter o bedelho no esporte e comprou uma briga com os jogadores da NBA e NFL. Irritado com as críticas e os protestos dos atletas contra a política adotada pelo governo em conflitos raciais, Trump pediu a demissão de jogadores e até boicote da torcida. De quebra, retirou o convite ao Golden State Warriors, campeão da NBA, para visitar a Casa Branca. “Nós não defendemos basicamente o que o nosso presidente defende, as coisas que ele disse e as coisas que ele não disse nos momentos certos. Não aceitamos isso”, bradou Stephen Curry, astro dos Warriors. “Ir à Casa Branca era uma grande honra antes dele aparecer por lá”, fuzilou LeBron James, fera do Cleveland.

Fora, Trump 2. O ex-jogador Kobe Bryant também detonou Trump: “Um presidente que governa sozinha, que as palavras inspiram raiva, não pode fazer a América boa de novo.” Já o jogador de futebol americano Robert Griffin acrescentou: “Você não consegue liderar o mundo se não consegue unir seu próprio país.” Os protestos contra Trump devem aumentar com o início da temporada da NBA e a sequência da NFL, em sua terceira semana de competição.

Zé Corneta. O corintiano Jadson continua jogando apenas com o nome. Está duro para reencontrar o melhor futebol e a forma física.

Enxoval. A camisa do Corinthians de 1982/83 é uma das 50 mais bonitas de todos os tempos, de acordo com a revista inglesa ‘FourFourTwo’. O enxoval da época da democracia corintiana ocupa a 24ª posição no ranking. Em 30° lugar, aparece a do Grêmio dos anos 1989/90. Em 31°, está a camisa da seleção brasileira de 1986. Segundo a publicação, o Brasil nunca se apresentou com uniforme ruim, “mas este, usado por Sócrates, Zico, Josimar, Falcão e outros, para nós, é a camisa definitiva da seleção”. Na 39ª posição, o uniforme do Madureira de 2013. A liderança da lista é da Dinamarca/1986, seguida por Boca Juniors/1981 e Holanda/1976.

Sugismundo Freud. Trate da amizade como o vinho, desconfiando sempre da mistura.

C’est fini. Por uma daquelas coincidências que só mesmo Batman sem Robin poderia explicar, o Paris Saint-Germain perdeu o caminho do gol sem Neymar e ficou no ‘oxo’ com o Montpellier, pela sétima rodada do Campeonato Francês. O time ainda lidera, mas deixou de ser 100%. Cavani e Mbappé
criaram poucas chances. O PSG vinha de seis vitórias em seis jogos. A equipe tem um ponto a mais que o Monaco, 19 a 18. Com Neymar, a média de gols do PSG é de 3,7 por embate. Cavani, o amigo da onça do brasileiro, não deu um chute a gol. Neymar ficou fora por estar com uma lesão no pé.

Caiu na rede. Santos lança uniforme ‘camuflado’ para esconder o vexame da Libertadores.

Gilete press. Do ‘professor’ corintiano Fabio Carille a ‘Veja’, sobre esquemas táticos: “Esse negócio de 4-4-2, 4-2-3-1 é muito bonito para o início de uma transmissão de rádio ou TV, mas o que determina o posicionamento de uma equipe é a bola. Temos todas as formas de jogar, já defendi até com seis, com Jadson e Romero na linha defensiva. O Jô muitas vezes faz a cobertura do lateral… A minha busca é sempre por equilíbrio, ter uma equipe que ataca e defende bem. O futebol mudou muito, antes havia pouco treino tático, de organização. E sigo uma linha mais italiana, nisso aprendi muito com o Tite, que fez estágios na Itália.” Aluno aplicado.

Tititi d’Aline. A torcida do Flamengo ganhará mais um importante livro que retrata boa parte da vitoriosa história do clube: ‘Carlinhos Violino: um maestro no meio-campo rubro-negro’, de Renato Zanata e Bruno Lucena. Nascido em 1937, no Rio, Carlinhos recebeu o apelido no final dos anos 50, ainda no time de aspirantes do Urubu, pelo estilo refinado de jogar. Disputou 517 partidas com o manto sagrado. Ele parou de jogar em 1970. O livro (157 páginas) será lançado nesta segunda, às 19 horas, na livraria Travessa, em Ipanema. “Carlinhos sucedeu a Dequinha como Tom Jobim sucedeu a Ary Barroso e como João Gilberto sucedeu a Lucio Alves”, diz o jornalista Ruy Castro na contracapa. Carlinhos morreu em setembro de 2015, aos 77 anos.

Você sabia que… o Sport do ‘pofexô’ Vanderlei Luxemburgo acumula sete jogos sem vitória, com direito a quatro derrotas consecutivas?

 Bola de ouro. Manchester City. Líder do Campeonato Inglês, o time de Guardiola é uma máquina de fazer gols. Nas últimas três partidas, marcou 16: 5 a 0 no Liverpool e Crystal Palace e 6 a 0 no Watford. No massacre diante do Crystal, Guardiola poupou o menino Jesus para a rodada da Champions.

Bola de latão. Gabriel. O volante do Corinthians pisou feio na maionese ao fazer gestos obscenos à torcida do São Paulo após o gol de empate. Ridículo.

Bola de lixo. CA de Barros e Silva. Deixou o ‘leco leco’ de lado e detonou Rogério Ceni. O chefão culpou o ex-professor pela eliminação do soberano Tricolor de três torneios (Paulistinha, Copa do Brasil e Sul-americana), além da situação desesperadora no Brasileirão. De quebra, o popular e nada carismático cartola admitiu que Jucilei vai embora depois do empréstimo e Cueva pode seguir o mesmo caminho. Por que não te calas, presidente?

Bola sete. “Não se deixe enganar pelos cabelos brancos, pois os canalhas também envelhecem” (de Rogério Ceni, recorrendo a Rui Barbosa, em resposta às críticas de CA de Barros e Silva – que paulada!).

Dúvida pertinente. O ‘professor’ Dorival Júnior dividirá o bicho de empate com ‘Muriçoca’ Ramalho?

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Apenas quatro mil testemunhas assistem Peixe bater o freguês Furacão e chegar à vice-liderança

O santista Copete puxa o contra-ataque contra o Furacão

Ainda de ressaca pela eliminação da Libertadores, o Peixe recebeu o Furacão no aquário da Vila Belmiro e venceu por 1 a 0, gol de Bruno Henrique, no primeiro tempo. Com o triunfo, o Santos pulou para a segunda posição, com 44 pontos, um à frente do Grêmio e nove atrás do líder Corinthians.

Apenas 4.257 torcedores (R$ 118.835) acompanharam a quarta vitória do Santos sobre os paranaenses nesta temporada. Nos três jogos anteriores, o time paulista ganhou por 2 a 0 (primeiro turno do Brasileirão) e por 3 a 2 e 1 a 0 pela Libertadores.

No próximo fim de semana, o Peixe enfrentará o Palmeiras, em São Paulo. O meia Lucas Lima e o volante Renato, lesionados, devem continuar fora. O Furacão, oitavo colocado, com 34 pontos, receberá o Galo.

O primeiro tempo foi dos mais sonolentos, com poucas chances de gol. O Peixe procurou mais o ataque, enquanto o Furacão ficou à espera de um vacilo do coirmão para abrir o placar. Nas raras vezes que ameaçou, o time paranaense parou no sempre competente Vanderlei.

Aos 35 minutos, com a ajuda de Weverton, o Santos correu para o abraço: Jean Motta finalizou de fora da área, o goleiro rebateu e Bruno Henrique estufou a rede. A partir daí, o time paulista administrou o jogo, sob os olhares do Furacão.

A equipe paranaense voltou com duas novidades para o segundo tempo: Ribamar e Rossetto entraram nos lugares de Sidcley e Lucho González, respectivamente. O Atlético/PR ganhou mais agressividade, porém insuficiente para furar o bloqueio do Peixe.

O ‘professor’ Fabiano Soares mexeu mais uma vez no time. Trocou Gedoz por Lucas Fernandes. O Furacão passou a ter mais posse de bola e aumentou a pressão sobre o Peixe.

Preocupado com o crescimento do adversário, o técnico Levir Culpi sacou Vecchio e Alison, e colocou Serginho e Matheus Jesus. Antes da entrada do estreante Jesus, David Braz evitou o gol de empate, travando um chute de Ribamar quase na pequena área.

O Santos retomou o controle da partida e, aos 32 minutos, Weverton evitou o segundo tento em um arremate de Bruno Henrique. Aos 45, num contragolpe, Ricardo Oliveira passou a Serginho, que bateu forte. Weverton rebateu e Bruno Henrique perdeu o segundo gol. A vitória, porém, já estava garantida.

Antes da partida, o presidente Modesto Roma Jr. confirmou que o futuro do ‘professor’ Levir Culpi deverá ser decidido até 9 de dezembro, dia das eleições no clube. O prestígio do treinador desabou após a eliminação da Libertadores. Modesto, que tentará a reeleição, terá como oposição os empresários José Carlos Peres e Andrés Rueda. O contrato de Levir termina depois do Brasileirão. Se dependesse de boa parte da torcida, o ‘professor’ passaria agora pelo RH do Santos.

A 25ª rodada do Brasileirão começou com os reservas do Flamengo empatando em 1 a 1 contra o Avaí, na ‘Ilha do Urubu’ (8.033 pagantes/R$ 290.381). Mais preocupado com a decisão da Copa do Brasil diante da Raposa, quarta, em BH, o ‘professor’ Reinaldo Rueda resolveu poupar os titulares e por muito pouco não colecionou a segunda derrota à frente do Rubro-negro.

O Avaí saiu na frente, com um gol de Pedro Castro, aos 17 minutos do primeiro tempo. A atuação da equipe carioca foi tão fraca que Rueda se mandou para o vestiário antes de terminar a etapa inicial. A torcida vaiou os jogadores.

No segundo tempo, o Flamengo acuou o time catarinense, mas só conseguiu o empate aos 35: Rodinei pegou um rebote e acertou um petardo de fora da área no ângulo do goleiro Douglas, que vinha fechando a meta.

Com o resultado, o Flamengo foi a 39 pontos, na quinta posição, dois a mais que Raposa e Botafogo. O Avaí subiu para a 12ª colocação, 30 pontos. Os catarinenses estão invictos no returno: três triunfos e três empates.

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Corinthians capenga: em 630 minutos de bola rolando, a Fiel festeja apenas três gols

Corinthians comemorou apenas três gols em sete jogos

O ‘professor’ Fabio Carille e os jogadores do Corinthians dormem tranquilos nas glórias do primeiro turno do Brasileirão. Mas já está na hora de acordar e lavar o rosto e as chuteiras. O time foi eliminado do segundo mata-mata e vem aos trancos e barrancos desde a vitória por 3 a 1 sobre o Sport.

Em sete jogos, entre Brasileirão e Copa Sul-americana, a equipe coleciona somente duas vitórias (Chape e Vasco). Levou três bordoadas (Vitória, Atlético/GO e Peixe) e empatou os dois jogos com o Racing, o segundo sem acertar um mísero chute a gol.

Em 630 minutos de bola rolando, a equipe assinalou três gols – dois de Jô (um de braço) e outro de Maycon.

Na bolsa da matemática, porém, a situação ainda está sossegada, já que os perseguidores também decepcionam. O Corinthians detém 87% de chances de ser o primeiro heptacampeão nacional, de acordo com os cálculos do ‘Infobola’, do professor Tristão Garcia.

O Grêmio aparece na poeira dos corintianos, com 7%. A diferença entre os dois times é de 10 pontos (53 a 43). O Palmeiras cresceu um pouco na aritmética: pulou de 2% para 3%. Mestre Cuca acredita que o time entrará na briga se vencer os próximos cinco jogos. Santos (2%) e Flamengo (1%) fecham a quina de candidatos.

Na luta contra a degola, o soberano Tricolor deixou a quadra maldita. Acumula 33%, após o triunfo sobre o Vitória. E pode dar um belo salto se derrotar o Corinthians no café da manhã deste domingo, no Morumbi.

Os principais candidatos a um tête-à-tête com o diabo são Atlético/GO (77%), Vitória (43%), Coxa (41%) e Bahêa (41%). Também rezam: Ponte (39%), Chape (32%), Avaí (26%) e Sport (25%).

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Pitaco do Chucky. O futebol é muito mais que um simples campo e uma bola.

Cariocas, a decepção. Muito nhenhenhém para pouco balacobaco: os cariocas ocupam apenas a sexta colocação no ranking de torcidas do Brasileirão por estado. A média de público é de 13.337 torcedores por jogo, em 44 partidas de Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco pelo Brasileirão. Os paulistas, com Corinthians, Palmeiras, soberano Tricolor, Peixe e Ponte lideram a festa nas arquibancadas, com a média de 24.298 pagantes, após 57 confrontos, de acordo com levantamento do ‘sr.goool’. Os números poderiam ser bem maiores se fosse computado apenas o público do Trio de Ferro: Corinthians – 38.697 (média); São Paulo – 32.411; Palestra – 31.397. O Santos cravou até agora 13.782 pagantes por jogo, e a Ponte, 4.476 testemunhas.

Cariocas, a decepção 2. Os gaúchos, com o Grêmio, pintam na segunda colocação, com 23.888 espectadores (11 embates). Apenas São Paulo e Rio Grande do Sul superam os 20 mil torcedores. O Paraná, com Furacão e Coxa, fecha o pódio, com a média de 14.459 pessoas (23 partidas).

Zé Corneta. Clubes brasileiros botam banca… e os gringos levam a vaga.

Tchau, R$ 4 mi! Botafogo e Peixe perderam, cada um, R$ 4 milhões com a eliminação nas quartas de final da Libertadores. É o preço da vaga nas semifinais. Desde a primeira fase, o Botafogo faturou R$ 13,6 milhões. O Santos, que só entrou na etapa de grupos, embolsou R$ 11 milhões. Além de já ter beliscado R$ 15 milhões, o Grêmio ainda pode adoçar o café no bule com mais R$ 9,4 milhões, se soltar o grito de campeão, ou R$ 4,7 milhões, se ficar com o vice-campeonato.

Sugismundo Freud. O líder não fala… faz.

Zapping. A decisão de prestigiar o Corinthians na Copa Sul-americana, em detrimento do Peixe na Libertadores, rendeu bons frutos ao ibope da plim-plim. O embate contra o Racing, pelas oitavas de final do torneio, cravou 30 pontos de audiência na grande Pauliceia envolvida por tiroteios, recorde da competição. Na Cidade Maravilhosa das balas voadoras, Grêmio x Botafogo, pelas quartas de final da Libertadores, marcou 32. Cada ponto em SP representa 70,5 mil domicílios sintonizados; no RJ, 44 mil.

Caiu na rede. A coisa está feia: Santos, freguês até do Barcelona genérico.

Que dureza! Não está nada fácil a situação do Manchester United. A receita da temporada 2016/17 alcançou ridículos R$ 2,5 bilhões, recorde na história dos Diabos Vermelhos. O lucro atingiu a bagatela de R$ 166 milhões. Só a folha de pagamento consumiu R$ 1,1 bilhão, 13,5% a mais em relação ao ano anterior. Em 2017/18, o United espera faturar R$ 2,5 bilhões.

Patolino na geral. Pânico no Arsenal: duelo com Doncaster Rovers, pela Copa da Liga Inglesa, atraiu apenas 44.064 pagantes, pior público da história do Emirates Stadium em jogos oficiais. A média do Brasileirão é de 16 mil.

Gilete press. Do blogueiro Alberto Murray Neto, sobre a operação Unfair Play, que colocou Carlos ‘Rolando Lero’ Nuzaman na rota da corrupção olímpica: “As confederações precisam agir. A falta de manifestação é constrangedora e dá a impressão que são cúmplices da esbórnia financeira da casa matriz. As confederações vivem de dinheiro público e o esporte olímpico do Brasil deve satisfações à sociedade. Faltam líderes e referências no esporte brasileiro. Não é possível que não haja ninguém que possa tomar a frente dessa discussão. O cachorro está morto. Basta enterrá-lo.” No alvo.

Tiro curto. Tem coluna do Malia, segunda e sexta, no ‘ultrajano.com.br’ 

Tititi d’Aline. Aposentado desde 2015, o ex-capitão do Manchester United e da seleção inglesa Rio Ferdinand decidiu adotar o boxe como nova profissão. Aos 38 anos, o ex-zagueiro afirmou que o esporte é ‘maravilhoso para a mente e o corpo’. Rio Ferdinand revelou que subir ao ringue foi uma forma encontrada para amenizar a morte da mulher, Rebecca Ellison, há dois anos, vítima de câncer de mama.

Você sabia que… o Benevento Calcio, novato do Campeonato Italiano, é o pior time das cinco principais ligas da Europa, com cinco derrotas em cinco jogos, um gol a favor e 14 contra?

Bola de ouro. Grêmio. É o Brasil na Libertadores. Único sobrevivente dos oito gloriosos representantes da pátria das chuteiras furadas. Vai encarar nas semifinais o Barcelona, de Guayaquil, carrasco de Palmeiras e Peixe. Tem mais time que os equatorianos. Só não pode colocar o salto alto como palmeirenses e santistas.

Bola de latão. Rodriguinho. Saiu do banco de reservas, deu um pontapé no adversário e foi expulso. Ficou menos de dois minutos em campo. O Corinthians não pode passar a mão na cabeça do jogador e tocar a vida como se nada tivesse acontecido. Rodriguinho, por sinal, já vem merecendo um banco de reservas. Não está jogando nada.

Bola de lixo. Bruno Henrique. O bom atacante do Peixe merece um belo gancho da Conmebol por ter cuspido no rosto de Damián Diaz, do Barcelona, de Guayaquil, no aquário da Vila Belmiro. É a pior agressão física que um ser humano pode receber. Um ato intolerável. O Santos também tem que puni-lo.

Bola sete. “O Barcelona de Guayaquil tem uma fração do orçamento dos gigantes brasileiros. Para 2017, a estimativa é de gastos totais de US$ 15,5 milhões, ou R$ 48,4 milhões. Isso equivale a 15% do orçamento santista (R$ 319 milhões) ou apenas 10% do que o Palmeiras tem para gastar (mais de R$ 450 milhões)” – de Paulo Cobos, no ‘ESPN’. Que vexame!)

Dúvida pertinente. O gremista Renato Gaúcho ainda é um ‘professor fanfarrão’?

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Uma noite trágica para o futebol paulista: Peixe e Corinthians morrem abraçados na eliminação

Bem marcado, o centroavante santista Ricardo Oliveira pouco fez

A superquarta foi de lascar para o futebol paulista. O Peixe precisava apenas de um empate em 0 a 0 diante do Barcelona, de Guayaquil, mas perdeu por 1 a 0 e dançou nas quartas de final da Libertadores. Agora, o único representante brasileiro no torneio continental é o Grêmio, que bateu o Botafogo por 1 a 0. Já o Corinthians ficou no ‘oxo’ com o Racing e foi eliminado nas oitavas de final da Copa Sul-americana.

No aquário da Vila Belmiro, diante de 12.730 pagantes (R$ 766.160), o Santos perdeu a invencibilidade e a vaga nas semifinais da Libertadores. O time jogou muito mal e levou bala do Barcelona, de Guayaqui: 1 a 0, gol de Jonatan Alvez, aos 21 minutos do segundo tempo. O Peixe sentiu muito as ausências de Renato e Lucas Lima, lesionados.

O Santos entrou como superfavorito, após empatar em 1 a 1 na casa do adversário, mas foi dominado a maior parte do jogo pelos equatorianos. Não conseguiu se impor nem quando ficou com um a mais – Jonatan Alvez foi expulso três minutos depois de marcar o gol.

Aos 41 minutos da etapa final, o atacante Bruno Henrique cuspiu no rosto de um adversário. Gabriel Marques tomou as cores do companheiro, revidou com um tapa no rosto do santista e ambos foram expulsos. O Barcelona, que também eliminou o Palmeiras, vai enfrentar o Grêmio nas semifinais.

O imortal despachou o Botafogo, com um gol de Barrios, aos 17 minutos do segundo tempo. Edilson cobrou falta e o atacante mandou de cabeça para o fundo da rede de Gatito, enlouquecendo a torcida gaúcha (47.584 pagantes/R$ 2.341.147).

Pela Copa Sul-americana, o Corinthians se mostrou incompetente para superar a defesa do Racing, ficou no ‘oxo’ no estádio El Cilindro, em Avellaneda, e caiu fora nas oitavas de final. O gol marcado no 1 a 1, no Itaquerão, minha casa minha vida, garantiu os argentinos nas quartas de final, contra o Libertad, do Paraguai.

O Corinthians terminou a partida com nove. Rodriguinho entrou no lugar de Jadson, aos 17 do segundo tempo, e ficou apenas um minuto e cinquenta e cinco segundos em campo. Deu uma entrada violenta em González e recebeu o cartão vermelho direto. Complicou barbaridades a vida do time. Aos 46, Jô também foi expulso.

O embate entre brasileiros e hermanos foi equilibrado. O Racing optou por jogar mais nos contra-ataques, enquanto o Corinthians voltou a encontrar dificuldades para atacar. Criou poucas oportunidades de gol. Ficou mais tempo com a bola e não soube o que fazer com ela.

Na ‘Ilha do Urubu’ (10.600 pagantes/R$ 460.758), o Flamengo goleou a Chape por 4 a 0. O ‘vovô’ Juan, 38 anos, foi um dos principais destaques do rubro-negro. Deu uma aula na zaga. E ainda correu para o abraço ao marcar o terceiro gol, aos 17 da etapa final.

Cuellar abriu o caminho da vitória, aos 6 minutos de jogo. Willian Arão marcou o segundo, aos 21 do primeiro tempo. Lucas Paquetá fechou a conta, aos 43. Nas quartas de final, o Flamengo enfrentará o vencedor de Fluminense x LDU. A partida será nesta quinta, em Quito. No primeiro jogo, o Tricolor venceu por 1 a 0, no ‘new Maraca’.

Em Campinas (3.890 testemunhas/R$ 43.700), a Ponte derrotou o Sport por 1 a 0, gol de Lucca, aos 16 minutos do primeiro tempo, mas não levou a vaga às quartas da Sul-americana. O time pernambucano se classificou porque ganhou o jogo de ida por 3 a 1, no Recife.

O Sport agora vai jogar com o Junior Barranquilla, da Colômbia. Antes da partida, a Ponte confirmou a contratação do ‘professor’ Eduardo Baptista. Ele estreará contra a Chape, no fim de semana, pelo Brasileirão.

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Pitaco do Chucky. Por trás da troca de figurinhas entre Neymar e Cavani no PSG esconde-se um tilintar de moedas: bônus por artilharia. Quem marcar mais gols leva a bolada.

O chefe sumiu. Conselheiros e torcedores do Corinthians andam de nariz torcido para o mandachuva e raios Roberto de Andrade. Descem a viola no cartola porque se fechou em copas e não saiu em defesa do centroavante Jô, torpedeado após o gol de braço contra o Vasco. O chefão também ficou em silêncio diante das críticas do vice-presidente Eurico Brandão, filho do capitão gancho Eu-rico Miranda, ao tratamento que recebeu de funcionários do clube no Itaquerão, minha casa minha vida.

Zé Corneta. Nada a temer: presidente manda cortar 87% da verba para o esporte em 2018. Se neste ano a situação já foi de penumbra, agora o facão do governo vai matar muitas esperanças de pódio.

Amor palmeirense. A paixão do torcedor é mesmo inacreditável. A WTorre promoveu um tour especial pela mansão Allianz Parque no último fim de semana prolongado e faturou um belo café no bule. Por R$ 120, o visitante pôde bater um pênalti e ainda levar um pedaço da grama do campo, além de conhecer as instalações da casa do Palestra. Quem optou por comprar apenas a grama pagou R$ 59. A WTorre levantou mais de R$ 240 mil. A empresa retirou o gramado porque haverá um show de rock neste mês. De olho no dindim da galera, a construtora também criou o tour radical: rapel de 40 metros entre o telão e o gramado.

Sugismundo Freud. Destruir é mais fácil que preservar.

Golden boy. O menino Jesus é o único brasileiro na lista dos 25 moleques que concorrem ao prêmio Golden Boy, o melhor jogador sub-21 da Europa na temporada, escolhido pelo jornal italiano ‘Tuttosport’. Gerson, da Roma, e Malcom, do Bordeaux, estavam entre os 98 pré-selecionados e foram cortados na fase final. Já Neymar, Daniel Alves, David Luiz, Marcelo, Thiago Silva, Casemiro e Philippe Coutinho foram indicados para a seleção da mamãe Fifa da temporada 2016/17. A lista tem 55 nomes. Os vencedores receberão o prêmio em 23 de outubro, em Londres.

Caiu na rede. O árbitro ao lado do gol não passa de um boneco de Olinda, rodando de um lado para o outro.

‘Touro Indomável’. O boxe perdeu um extraordinário campeão: Jake LaMotta, que inspirou o melhor filme de todos os tempos sobre a nobre arte, ‘Touro Indomável’. Ele morreu aos 95 anos, na Califórnia, vítima de pneumonia. LaMotta fez muito sucesso nos anos 40. Conquistou o título mundial dos pesos médios com uma vitória sobre o francês Marcel Cerdan. ‘Touro Indomável’, dirigido por Martin Scorcese, foi lançado em 1980, baseado em autobiografia do lutador. Robert De Niro viveu o boxeador e ganhou o Oscar de melhor ator. “Descanse em paz, campeão”, escreveu De Niro numa rede social. LaMotta foi casado sete vezes.

Zapping. NFL e ESPN, dona dos direitos de transmissão do futebol americano, estudam organizar uma partida no Brasil. Um dos problemas: encontrar um estádio com estrutura para abrigar mais de 100 jogadores, cartolas, convidados…

Fim da boquinha. Foi bom enquanto durou: a global Bruna Marquezine perdeu o contrato com a Adidas ao terminar o love story com Neymar. Ela aparecia sempre ao lado do atacante, patrocinado pela Nike. A jogada de marketing foi para o espaço.

Gilete press. O grande pequeno Tostão, na ‘Folha’: “No mundo ideal, Jô diria ao árbitro que a bola bateu em seu braço, e o gol seria anulado. No mundo real, quase todos os atletas, de todo o mundo, e não apenas Jô, na emoção da partida, com chance de marcar o gol da vitória, seguem, conscientes ou inconscientes, seus desejos e fazem o gol, mesmo de forma irregular. É um atenuante, mas não se justifica. Deveria ser diferente. Temos de cobrar de todos os atletas e de todos os cidadãos condutas corretas e éticas. Por outro lado, massacrar Jô e compará-lo a um corrupto que planeja a desonestidade é um linchamento moral.” No alvo.

Rosamundo, o pensador. Quem não sabe dançar coloca a culpa na música.

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Tititi d’Aline. O atacante Neymar ficou tão preocupado com a repercussão da briga com Cavani no PSG que… foi até Londres curtir uma festa com o piloto inglês Lewis Hamilton. O brasileiro e o tricampeão mundial de Fórmula 1 agitaram o pedaço com duas top models, a portuguesa Sara Sampaio (foto) e a húngara Barbara Palvin. Roubaram a cena na festa promovida pela revista ‘Love Magazine’. A intimidade da dupla Neymar/Sara levantou suspeitas sobre um novo romance do jogador, que está solteiro desde julho, quando anunciou o fim do namoro com Bruna Marquezine.

Você sabia que… a Ponte é a equipe visitante mais comportada do Brasileirão, com apenas uma vitória fora de casa?

Bola de ouro. Ameriquinha. Garantiu o retorno à elite do Carioquinha com uma vitória de 2 a 0 sobre o Audax, em Moça Bonita. Anderson Kunzel e Allan garantiram a festa do time, sete vezes campeão estadual. Agora, o América decidirá o título da segundona com o Goytacaz, que voltará à divisão especial após 25 anos nas divisões inferiores.

Bola de latão. Futebol feminino. A seleção brasileira virou saco de pancadas das australianas. Nos últimos dois meses, o time levou três coças: 6 a 1 no Torneio das Nações, nos EUA, e 2 a 1 e 3 a 2 em amistosos nas cidades de Sydney e Melbourne.

Bola de lixo. Alexandre de Moraes. O ministro do STF deu liminar suspendendo as regras que puniam os clubes inadimplentes que aderiram ao Profut até com rebaixamento de divisão. O ex-ministro da Justiça do governo Temer justificou: as determinações ferem a autonomia das entidades esportivas. Trocando em miúdos: escancarou as portas para o calote. O corintiano Alexandre de Moraes é o autor da genial ideia de torcida única nos clássicos paulistas.

Bola sete. “Futebol é esporte coletivo e mesmo gênios, como Maradona, Messi e Pelé, a quem Neymar jamais poderá ser comparado, sabiam respeitar companheiros de equipe, sabedores que deles precisariam para reinar absolutos nos gramados mundiais” (do blog do Paulinho, sobre o quiproquó entre o brasileiro e Cavani no PSG – é vero).

Dúvida pertinente. Rodrigo Caio pediria para anular um gol na posição em que o soberano Tricolor se encontra?

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Mesmo sem agradar, Palmeiras faz a lição de casa, derrota Coxa e fica no retrovisor do Peixe

O atacante Dudu foi um dos destaques do Palmeiras na vitória sobre o Coxa

Mesmo sem apresentar o futebol dos sonhos da torcida, o Palmeiras fez a lição de casa, derrotou o Coxa por 1 a 0, na casa alugada do Pacaembu (24.391 pagantes/R$ 767.222,50), e voltou à quarta colocação do Brasileirão, depois de 24 jornadas. Os periquitos em revista somam agora 40 pontos, um atrás do Peixe, terceiro colocado, e a 13 do líder Corinthians. O time paranaense segue na zona do agrião queimado: 27 pontos, na 18ª posição.

O equilíbrio marcou o primeiro tempo. O Palmeiras começou mais ajustado e chegou a dar trabalho ao goleiro Wilson. Aos poucos, o Coxa foi se acertando e explorando muito bem as avançadas pelas laterais, com Getterson e Rildo.

Aos 18 minutos, após cobrança de escanteio, Walisson Maia cabeceou e Fernando Prass evitou o gol. Sem muita criatividade no meio de campo, o Palestra viveu de estocadas de Dudu. E foi depois de uma avançada do atacante que a equipe ficou em vantagem. Aos 39, Dudu desceu pela esquerda, cruzou e Jean tocou para a rede.

Um minuto depois, Dudu poderia ter aumentado o placar. Ele invadiu a área, chutou e Wilson, com o pé esquerdo, evitou o segundo gol palmeirense.

A equipe paranaense voltou dos vestiários com duas modificações: saíram Getterson e Anderson, entraram Rafael Longuine e Iago Dias. O Coxa partiu para o abafa e deixou espaço para os contragolpes do Palmeiras. Aos 5 minutos, Keno fez boa jogada pela direita e bateu rasteiro. Na tentativa de cortar, Walisson Maia mandou contra sua meta e Wilson fez grande defesa.

Melhor posicionado, o Coxa seguiu no ataque, porém sem conseguir furar o bloqueio palmeirense por falta de competência. Aos 17, mestre Cuca trocou Keno por Roger Guedes. Quase nada mudou. Impaciente, a torcida passou a pedir Borja. O colombiano, porém, só pintou aos 37, no lugar de Deyverson. Outra alteração: Jean por Thiago Santos.

Nos últimos minutos, o Coxa adotou a velha fórmula dos chuveirinhos, mas o Palmeiras soube segurar o resultado, que não agradou muito a torcida. Ela esperava por uma produção melhor, mais emocionante, já que o Coritiba é um dos piores times do Brasileirão.

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Sugismundo Freud. A vida é como a matemática: se está fácil, está errado.

Vídeo no vapt-vupt. É impressionante como o Circo Brasileiro de Futebol está sempre um passo à frente dos pobres mortais. O poderoso imperador ostentação Del Nero mandou o árbitro de vídeo entrar em campo a partir da próxima rodada do Brasileirão. O chefão da bola tomou a decisão depois da porteira arrombada, do gol de braço do corintiano Jô na vitória por 1 a 0 sobre Vasco. Trocando em miúdos: grandes emoções à vista, já que o sistema será lançado de afogadilho, sem os necessários testes para evitar complicações. A ideia era colocá-lo no campeonato de 2016. Depois, passou para 2017 e finalmente para 2019. Mesmo com os cofres abarrotados, a casa maldita do ludopédio nacional adiou várias vezes a medida por economia

Pitaco do Chucky. Isto é incrível: ter a posse de bola no futebol brasileiro virou um tremendo problema.

Bota, a zebra. O Botafogo aparece como ‘patinho feio’ na briga com o Grêmio para carimbar a classificação às semifinais da Libertadores, nesta quarta, em Porto Alegre. O time carioca reúne apenas 37% de possibilidades de eliminar o imortal, de acordo com a matemática do ‘Chance de Gol’. A equipe gaúcha detém 63%. Detalhe: o Botafogo se transformou em ‘carrasco de campeões’ no torneio deste ano. Já despachou cinco: Colo-Colo, Olimpia, Estudiantes, Atlético Medellin e Nacional. No outro confronto envolvendo um brasileiro, o Peixe nada de braçadas contra o Barcelona de Guayaquil: 80% x 20%. Tem ainda River Plate 3,6% x 96,4% Jorge Wilstermann (ganhou o primeiro jogo por 3 a 0) e Lanús 14,1% x 85,9% San Lorenzo.

Zé Corneta. Felipe Melo, uma granada sem pino no ninho dos periquitos em revista.

Zapping. A má fase do soberano Tricolor repercutiu no ibope da plim-plim. O embate contra o Vitória cravou apenas 20 pontos de audiência na grande Pauliceia dominada pela bandidagem. A média aos domingos gira em torno de 22 pontos. Já o Grande Prêmio de Cingapura de F-1 obteve nove. Na RedeTV, a segunda divisão do Brasileiro obteve 1,2 com Saci colorado x Figueira. Cada ponto representa 70,5 mil domicílios sintonizados.

Dona Fifi. O cartola são-paulino Vinicius Pinotti garantiu estar satisfeito com o ‘professor’ Dorival Júnior. Repetiu praticamente as mesmas palavras de apoio ao trabalho de Rogério Ceni… poucos dias antes de demiti-lo.

Rei do pedaço. Agora quem dá bola é o Santos: mandante mais poderoso do Brasileirão, após 23 rodadas. Com a vitória sobre o Corinthians (2 a 0), o Peixe roubou a liderança do coirmão como dono do pedaço. Em 12 partidas ao lado da torcida, a equipe santista obteve oito vitórias, dois empates e sofreu apenas duas derrotas. Marcou 15 gols e tomou seis. Acumulou 26 pontos. Aproveitamento de 72,2%, de acordo com o ‘sr.goool’. Em 23 jornadas, o Santos soma 41 pontos. Ou seja, 63,4% foram obtidos em casa. Já o líder Corinthians garantiu só 48% dos seus pontos como mandante – 24 no total de 50 até a 23ª jornada. Derrotado por Vitória e Atlético/GO no Itaquerão, minha casa minha vida, o time parou no aproveitamento de 66,7%. São sete triunfos, três empates e duas derrotas, além de 19 gols pró e nove contra.

Patolino na geral. O Íbis não é mais o mesmo, o ‘pior time do mundo’. Depois de dois anos de jejum, festejou uma vitória: 1 a 0 no Vera Cruz, gol de Mancha, pela segundona do Pernambuquinho. E jogou com 10 desde a metade do primeiro tempo.

Gilete press. De Igor Siqueira, no ‘Lance’: “A executiva do PT ainda tenta, mas a perspectiva de sucesso é praticamente nula, convencer Andrés Sanchez a concorrer pela segunda vez ao cargo de deputado federal. Andrés – já há algum tempo – não se mostra disposto a continuar no Congresso. Além disso, 2018 pode ser o ano da volta dele à presidência do Corinthians, mas o parlamentar ainda não sacramentou a decisão de se candidatar ao pleito do clube e avalia prós e contras.” A conferir.

Tiro curto. Tem coluna do Malia, segunda e sexta, no ‘ultrajano.com.br’ 

Tititi d’Aline. O volante Fred, do Shakhtar Donetsk, esperava tanto a convocação para a amarelinha desbotada que quase caiu da cadeira ao ser informado que era um dos homens do ‘professor’ Tite para os jogos contra Bolívia e Chile, pelas eliminatórias da Copa. Pensou tratar-se pegadinha do João Kleber ou Silvio Santos.

Você sabia que… 27 pênaltis em 78 cobranças foram desperdiçados até a 23ª rodada do Brasileirão?

Bola de ouro. Gabriel Jesus. O moleque brasileiro lidera o ranking de atletas com a melhor média de gols por minuto da história da Premier League: um a cada 88,8 minutos, de acordo com levantamento do jornal ‘Daily Mail’. O menino Jesus marcou 11 gols com a camisa do Manchester City em 977 minutos (15 jogos), somando as duas temporadas. Em segundo aparece seu companheiro Agüero, com um a cada 108,4 minutos. O hermano assinalou 127 gols.

Bola de latão. Neymar/Cavani. Duelo de egos no Paris Saint-Germain. Um querendo aparecer mais que o outro, brigando para bater falta e pênalti. O time que se exploda! É o primeiro passo para um belo racha no elenco, já que Daniel Alves tomou partido de Neymar.

Bola lixo. Assistentes adicionais. Criados para ajudar os assopradores de latinha, não fazem absolutamente nada. Não enxergam irregularidade a um palmo de distância. Deixam sempre a bomba estourar no apito de sua senhoria. Espectadores privilegiados, com direito a cachê.

Bola sete. “Rodrigo Caio foi ético e o São Paulo está brigando para não cair; Jô não foi e o Corinthians vai ser campeão. Assim é o Brasil” (do goleiro uruguaio Martin Silva, do Vasco – chororô?).

Dúvida pertinente. Fair play, jogo limpo só até a terceira página?

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Braço de Jô garante vitória do Corinthians, agora líder com 10 pontos de vantagem sobre o Grêmio

O corintiano Jô festeja o gol de braço que garantiu a vitória sobre o Vasco

A vitória poderia ter sido muito mais tranquila, já que o Corinthians perdeu um caminhão de gols contra o Vasco, no Itaquerão, minha casa minha vida (41.235 pagantes/R$ 2.436.134,70). Só Rodriguinho (que fase!) desperdiçou três ótimas oportunidades.

Ela, porém, foi suada. E graças a um gol de braço do atacante Jô no segundo tempo. Depois do jogo, o centroavante corintiano falou sobre o lance: “Eu não vi, me joguei na bola. Se eu tivesse convicção de que bateu na mão, eu falava. Me joguei. Pela TV, é fácil ver.”

O time corintiano voltou a vencer depois de três tropeços no returno do Brasileirão. De quebra, a diferença para o Grêmio aumentou para 10 pontos (53 a 43), após 24 jornadas. O líder foi beneficiado com o triunfo da Chape sobre o imortal por 1 a 0, em Porto Alegre.

Mesmo apresentando um desempenho sofrível, o Corinthians poderia ter saído com dois gols de vantagem na etapa inicial. Mas Rodriguinho deixou a Fiel com o grito entalado na garganta.

No começo da partida, mais precisamente aos 7 minutos, ele desperdiçou a primeira chance, após receber excelente passe de Jadson. Sozinho na grande área, Rodriguinho finalizou para fora. Aos 45, Romero cruzou da esquerda, Jô não pegou e Rodriguinho, livre, cabeceou por cima da trave.

Ao longo do primeiro tempo, o Vasco se limitou a fechar a casinha, com o volante Jean exercendo marcação cerrada sobre Rodriguinho, e a arriscar chutes de longa distância, dando trabalho a Cássio.

O Corinthians, por sua vez, insistiu muito pela esquerda com Romero, sem sucesso. O paraguaio errou a maioria das jogadas individuais e passes. Pela direita, Jadson esteve apagadíssimo, enquanto Fagner pouco apoiou.

No segundo tempo, em menos de 15 minutos, o Corinthians perdeu mais três ótimas chances. A primeira com Rodriguinho, que escorou um cruzamento de Jô e obrigou Martin Silva a operar um milagre. Depois, com Jadson chutando para fora da marca de pênalti. E a terceira com Maycon, também dentro da área, fuzilando longe da meta.

Aos 20, o ‘professor’ Fabio Carille trocou o inútil Jadson por Marquinhos Gabriel. O time corintiano aumentou a pressão e, aos 28, pimba na caxirola: Marquinhos Gabriel fez bela jogada pela esquerda, cruzou e Jô, com o braço, empurrou a bola para a rede.

Os vascaínos reclamaram muito, e com razão, mas sua senhoria, o assoprador de latinha Elmo Resende Cunha, confirmou o gol. O ‘cone’ da arbitragem na linha de fundo nada viu. Certamente estava chupando picolé.

Em vantagem, o Corinthians procurou segurar o resultado. Poderia ter feito o segundo, porém não soube aproveitar o desespero do Vasco, que partiu para o tudo ou nada. O líder optou por tocar a bola à espera do apito amigo final. Há 14 jogos, o Vasco não derrota o Corinthians.

No Barradão, depois de três jornadas, o soberano Tricolor voltou a comemorar a conquista de três pontos. Derrotou o Vitória por 2 a 1. Militão e Filipe Souto (contra) marcaram para o São Paulo. Tréllez descontou para os baianos.

A entrada de Cueva no segundo tempo, no lugar do fraco Jonatan Gomez, foi decisiva para o Tricolor chegar à vitória, a segunda como visitante. O peruano construiu boas jogadas e ainda participou dos dois gols.

Apesar do bom resultado, o time paulista permanece na zona do agrião queimado. Ocupa o 17º lugar, com 27 pontos. O Vitória caiu para 19º, com 26. O time baiano vinha de dois triunfos e um empate.

Com o resultado, o São Paulo ganhou fôlego para o clássico contra o Corinthians, no próximo fim de semana, no Morumbi.

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Patacoadas da rodada. Vice-líder Grêmio despenca aos pés da Chape e perde por 1 a 0, gol de Arthur, no estádio do time gaúcho (14.618 torcedores) – agora, o imortal está 10 pontos atrás do Corinthians; Guerrero e Everton Ribeiro garantem os três pontos ao Flamengo contra o Sport, na ‘Ilha do Urubu’ (7.220 pagantes/R$ 242.900) – goleiro Muralha retorna ao time carioca (4º, com 38 pontos) e ganha apoio da torcida, enquanto o Sport continua com 29: Fluminense sai na frente com Henrique Dourado, mas toma virada do Furacão, com gols de Gedoz, Ribamar e Jonathan, em Curitiba – time paranaense (34 pontos) volta a vencer depois de três jogos, e Flu estaciona nos 31; Avaí e Galo morrem abraçados no 1 a 1 no café da manhã do Brasileirão, gols de Simão e Otero.

Pitaco do Chucky. E a cartolagem brasileira permanece sem levar flechada. Até quando?

Ave-Maria. A torcida do Flamengo já começou a rezar para São Judas Tadeu, padroeiro do clube: Muralha será o goleiro na decisiva partida contra a Raposa, dia 27, no Mineirão, pela Copa do Brasil. O jovem Thiago, o mais cotado para a posição, sofreu fratura no punho esquerdo e não sabe quando poderá voltar aos gramados. O reserva de Muralha será Gabriel Batista, do sub-20.

Zé Corneta. Cada vez que assiste pela telinha jogos da Europa, o torcedor brasileiro solidifica a ideia de que aqui não estão jogando futebol.

Vergonha nacional. O Brasil olímpico vai muito bem, obrigado. Os participantes dos Jogos Escolares da Juventude (12 a 14 anos), em Curitiba, que o digam! Alunos da Escola Guarani, de Amambaí (MS), se preparam para competir com aparelhos ultramodernos. Eles treinaram com dardos de bambu e discos de ferro, em um campo de areia na tribo onde moram. Já os representantes de Barreirinha, no interior do Amazonas, mostraram empenho à beira de uma pista de pouso ou em frente à igreja, de acordo com o ‘Globo.com’, porque a quadra do colégio Padre Seixas está uma lástima. Seis estudantes dividiram um disco semi-profissional e outros de madeira e ferro. Com esse invejável treinamento, Isaías Levi obteve a medalha de bronze no lançamento de disco e uma Bolsa Atleta de… R$ 370. Acorda, Brasil!

Sugismundo Freud. Só há criatividade com ideias.

Zapping. A plim-plim adora o Peixe. Em nove jogos da Libertadores, o Santos não pintou uma vez sequer na telinha. No Brasileirão, a equipe foi atração em duas rodadas, mas como coadjuvante de Palmeiras e Corinthians. Isto é ‘Santástico’.

Caiu na rede. O ‘professor’ Tite começou a ‘Dungar’.

Gilete press. De Mauro Cezar Pereira, no ‘ESPN’: “Transformaram o velho esporte bretão em programa da classe média, de quem vira sócio, tem dinheiro para pagar uma mensalidade e o bilhete caro. Agora, ao invés de puxar aquela nota amassada do bolso, o torcedor faz biometria. Elitizaram a paixão popular, tiraram o pobre dos estádios, sem dó, nem piedade. Eliminaram do Maracanã e do Mineirão, entre outras canchas, o lugar mais barato, a geral. Interessante é que a maioria dos que defendiam o fim daquele setor popular, democrático e repleto de personagens folclóricos jamais pisou ali.” Nocaute!

Rosamundo, o pensador. Enquanto o homem verdadeiro desafina na cantada, o cafajeste usa playback.

Tititi d’Aline. O chefão corintiano, Roberto de Andrade, subiu nas tamancas ao saber do diz que diz sobre salários atrasados no clube. Garantiu estar tudo em ordem. Aproveitou para anunciar a renovação de contrato do ‘professor’ Fabio Carille por dois anos. Já algumas premiações por vitórias no Brasileirão e luvas de jogadores (Gabriel, Jadson, Rodriguinho, Arana e outros) que estão na saudade… bem, deixa pra lá.

Você sabia que… apenas Corinthians (Fabio Carille), Raposa (Mano Menezes), Avaí (Claudinei Oliveira), Fluminense (Abel Braga), Botafogo (Jair Ventura) e Grêmio (Renato Gaúcho) ainda não trocaram de ‘professor’ nesta temporada?

Bola de ouro. Silvana Lima. A surfista de 32 anos voltou a faturar uma etapa do Mundial depois de sete anos. A brasileira fez a festa no desafio de Trestles, na Califórnia. Com o triunfo, Silvana espera encontrar um patrocinador master. Desde 2012, ela procura apoio. “Não sou modelinho, não sou bonitinha. Eu sou uma surfista profissional. As marcas femininas pensam muito em modelos que são surfistas ao mesmo tempo. Então, quem não é modelinho é descartável”, desabafou Silvana à ‘BBC’, em 2016. Menção super-honrosa: Filipe Toledo. Ganhou sua segunda etapa no Mundial. Antes de Trestles, Filipinho havia sido campeão em J-Bay, na África do Sul.

Bola de latão. Ponte. Escolheu o caminho mais fácil para aplacar a ira da torcida: demitiu o ‘professor’ Gilson Kleina após a derrota para o lanterna Atlético/GO por 3 a 1. Kleina sai depois de 13 vitórias, 14 derrotas e 10 empates em 37 jogos. Levou o time ao vice-campeonato paulista. É o 18º treinador a dançar no Brasileirão.

Bola de lixo. COI. O presidente do ínclito Comitê Olímpico Internacional, Thomas Bach, continua empurrando com os anéis corrompidos as investigações para apurar a compra de votos na escolha do Rio para os Jogos de 2016. Carlos ‘Rolando Lero’ Nuzman, chefão do COB (caixinha, obrigado Brasil), agradece, penhoradamente.

Bola sete. “O abraço de Messi após Paulinho marcar o gol da vitória do Barcelona é uma bênção definitiva, é o reconhecimento de um erro de avaliação geral” (do jornal ‘Mundo Deportivo’, em texto mea-culpa).

Dúvida pertinente. O braço de Jô garantiu o título ao Corinthians?

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Peixe guarda titulares para Libertadores e perde invencibilidade de 17 jogos

Perdida, a defesa do Santos acompanha o primeiro gol botafoguense

O ‘professor’ Levir Culpi acreditou que apenas o goleiro Vanderlei seria suficiente para garantir pelo menos um empate contra o misto do Botafogo, na abertura da 24ª rodada do Brasileirão. Poupou 10 titulares para o embate contra o Barcelona de Guayaquil, quarta, pela Libertadores, e se deu mal no estádio Nilton Santos, o Niltão (4.669 testemunhas/R$ 159.210).

A equipe carioca ganhou por 2 a 0, gols de Rodrigo Lindoso e Guilherme, e acabou com uma invencibilidade de 17 jogos do Santos. De quebra, voltou a vencer o coirmão depois de um jejum de seis jogos, pulou para 37 pontos, na quinta posição, e entrou no G6.

O Santos permanece com 41, na terceira colocação. A equipe perdeu a chance de igualar a marca obtida pelo time de 2007, que ficou 18 partidas sem perder com o ‘pofexô’ Vanderlei Luxemburgo.

O Botafogo também guardou vários jogadores para o duelo com o Grêmio, no meio da semana, em Porto Alegre, pelo torneio continental

A superioridade técnica do Botafogo sobre o catadão do Peixe ficou clara desde o começo da partida. Mas ela só foi traduzida em gols na bacia das almas do primeiro tempo.

O Peixe conseguiu segurar a pressão até os 41 minutos. Após boa jogada pela direita, Bruno Silva cruzou e Rodrigo Lindoso pegou de bate-pronto, sem chance para o goleiro Vanderlei, que ficou estático sob a trave. Pouco antes, em um rápido contragolpe, Lindoso havia perdido um gol incrível. Livre na grande área, ele recebeu na medida e chutou para fora.

O gol desarrumou ainda mais a peça defensiva do time paulista, facilmente envolvida pelos botafoguenses. Aos 44, o Botafogo aumentou o placar. Em mais uma descida pela direita, o time atacou com Luís Ricardo, que levantou para uma cabeçada fulminante de Guilherme.

Os 2 a 0 até que ficaram de bom tamanho para o Santos. O prejuízo poderia ter sido muito maior não fosse Vanderlei. Mais uma vez, ele mostrou por que é o melhor do país. Já o Peixe praticamente não importunou o goleiro Gatito Fernandez. O paraguaio foi um espectador privilegiado.

A equipe do Peixe voltou mais ousada no segundo tempo, enquanto o Botafogo procurou se fechar e explorar os contra-ataques. Aos 13 minutos, o ‘professor’ Levir Culpi fez duas mudanças no time paulista. Saíram Jean Motta e Thiago Ribeiro, entraram Vecchio e Serginho, respectivamente.

Aos 20, foi a vez de Jair Ventura trocar: Roger, em má jornada, por Brenner. Depois de alguns minutos, mais uma alteração no Botafogo: Bruno Silva por Marcus Vinícius. As trocas continuaram: Leo Citadini por Matheus Oliveira, no Santos, e Guilherme por Gilson, no Bota.

Nenhuma das mudanças rendeu bons frutos. E o jogo, em ritmo de tico-tico sem fubá, se arrastou até o apito final. A única emoção aconteceu numa conclusão do santista Matheus Oliveira na trave, aos 45.

Antes da partida, o Santos confirmou que o atacante Nilmar foi afastado por tempo indeterminado em razão de problemas de saúde (depressão). O atleta pediu a suspensão do contrato até voltar aos treinamentos. A informação foi publicada inicialmente pelo ‘Blog do Paulinho’.

De acordo com o presidente Modesto Roma Júnior, Nilmar procurou o clube e disse que estava enfrentando problemas pessoais, deprimido. Ele atuou por apenas 39 minutos em dois jogos (Coxa e Raposa). O jogador foi apresentado no Peixe em 10 de julho, após ficar 14 meses sem atuar.

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