Palmeiras só perde a classificação na Libertavírus se chover canivete; Tricolor só empata

Gabriel Menino abriu a porteira no Equador

O Palmeiras não deu sopa para a zebra desfilar no estádio Jocay, no Equador, e praticamente definiu a classificação ao mata-mata das quartas de final da Libertadores, ops, Libertavírus. O Palestra derrotou o fraquíssimo Delfín por 3 a 1, mesmo com vários desfalques por lesão e surto de covid-19. Gabriel Menino, Rony (de pênalti) e Zé Rafael marcaram os gols. Ramires, contra, descontou.

No segundo embate das oitavas, na próxima quarta, na mansão Allianz Parque, o Palestra carimba a vaga mesmo se perder por 2 a 0 (gol marcado fora de casa é critério de desempate). Ou seja, só cairá fora do torneio continental se chover canivete. O Delfín é um dos piores times das oitavas de final. Após se classificar com apenas sete pontos na Libertavírus, está na 13ª posição do Campeonato Equatoriano e não ganha há cinco partidas.

A equipe do gajo Abel Ferreira não pôde contar com Felipe Melo, Wesley, Luan Silva e Luiz Adriano, machucados, além Viña, Luan, Jailson, Alan Empereur, Kuscevic, Breno Lopes, Raphael Veiga, Gustavo Scarpa, Gabriel Veron, Willian e Aníbal, infectados pelo coronavírus.

O Palestra se impôs facilmente no primeiro tempo. Abriu o placar aos 17 minutos. Gabriel Menino invadiu a área, encarou a marcação do Delfín e correu para o abraço. O goleiro Banguera colaborou com a festa dos periquitos em revista.

Inoperante, o time equatoriano tomou o segundo aos 35. Lucas Lima recebeu e se preparava para arrematar quando foi travado por um defensor. Sua senhoria, o assoprador de latinha uruguaio Leodan Gonzáles, consultou o VAR e apontou a cal. Rony bateu o pênalti com categoria, sem chance para Banguera.

A primeira etapa terminou com 67% de posse de bola para o Palestra. O Delfín não deu um chute a gol. Weverton foi um espectador privilegiado.

Acomodado na vantagem, o Palmeiras deu chance para o adversário crescer e passou por maus bocados no começo do segundo tempo. Weverton fez boas intervenções. Aos 14, alívio: Zé Rafael fuzilou da entrada da área e fez o terceiro. Na sequência, ele foi substituído Danilo.

O Palestra aliviou novamente e Ramires, contra, aos 23, marcou para o Delfín, após cobrança de escanteio. Os equatorianos ganharam um sopro de esperança, mas logo o Palmeiras tratou de colocar ordem na casa. Tanto que o técnico Abel Ferreira aproveitou para dar oportunidade a alguns garotos. Esteves substituiu Lucas Lima (jogou bem) e Renan entrou no lugar de Ramires. Depois, Rony por Gabriel Silva.

Pelo Covidão-20, em jogo adiado da 16ª rodada, o soberano São Paulo empatou em 1 a 1 com o Ceará, no Castelão. O Tricolor saiu na frente com um gol de cabeça de Diego Costa, aos 10 minutos de jogo. Léo Chu deixou tudo igual aos 2 da etapa
final.

O São Paulo foi à luta e Pablo, em impedimento, marcou. O assoprador de latinha Wagner do Nascimento Magalhães ouviu o VAR e confirmou o gol. Bola em jogo. Mas sua senhoria decidiu curtir o VAR novamente e anulou o tento. A lambança consumiu quatro minutos e meio. Tremenda palhaçada!

Com o empate, o São Paulo chegou a 38 pontos na terceira posição. O Ceará está em 14º lugar, com 22 pontos.

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Pitaco do Chucky. Se liga, meu: 50 tons de Boulos e Erundina no segundo turno, e estamos conversados.

El D10S. Diego Armando Maradona (1960-2020). El Pibe. El Diez. Um gênio, um Chaplin de chuteiras. Eterno. Lenda. Um gigante de 1,65m. “Para mim, ir a uma Copa é o mesmo que um menino ir à Disney. De joelhos, o futebol agradece – 21 anos de carreira, 676 jogos e 345 gols: “Como eu fiz o gol contra a Inglaterra? A mão de Deus fez isso.” Rebelde, desafiou os poderosos. “Bush é um assassino, prefiro ser amigo de Fidel. Os idiotas são como formigas, estão em toda parte do mundo.” Nunca se curvou ao establishment: “A raiva é meu combustível. Cresci em um bairro privado de Buenos Aires. Privado de eletricidade, água, telefone.”Perdeu apenas uma batalha, a do vício: “Errei e paguei, mas o que fiz em campo não se apagou. Nunca quis ser um exemplo. Se eu morrer, quero nascer de novo e quero ser jogador de futebol. E eu quero ser Diego Armando Maradona novamente.” Descanse em paz, Dieguito!

El D10S 2 “Eu perdi um grande amigo e o mundo perdeu uma lenda. Ainda há muito a ser dito, mas por agora, que Deus dê força para os familiares. Um dia, eu espero que possamos jogar bola juntos no céu” – Pelé.

“Não tenha dúvida: como Carlos Gardel, que canta cada vez melhor, Diego Armando Maradona seguirá fazendo os gols mais surpreendentes pelos gramados do Planeta Bola afora. E o povo continuará a cantar ‘Marado, Marado, Marado’. Quanta tristeza!” – Juca Kfouri, no Uol.

“Um dia muito triste para todos os argentinos e para o futebol. Ele nos deixa, mas não vai, porque Diego é eterno” – Messi.

“Maradona nasceu para ir além da bola. Maradona era carisma, personalidade, contradição, emoção, liderança. Um Deus e ao mesmo tempo humano, com todas as fraquezas, idiossincrasias, defeitos e virtudes que cada um de nós pode ter” – Mauro Cezar Pereira, no Uol.

El D10S 3 “Hoje despeço-me de um amigo e o Mundo despede-se de um gênio eterno. Um dos melhores de todos os tempos. Um mágico inigualável. Parte demasiado cedo, mas deixa um legado sem limites e um vazio que jamais será preenchido” – Cristiano Ronaldo.

“Sempre estarás em nossas memórias, você deixou o seu legado. Futebol te agradece. Descanse em paz lenda” – Neymar.

“Você nos levou ao topo do mundo. Você foi o maior de todos. Obrigado por ter existido, Diego. Nós vamos sentir sua falta para sempre” – Alberto Fernández, presidente da Argentina.

“Meu amigo se foi. Maradona, a lenda! O argentino que conquistou o mundo com a bola nos pés, mas também por sua alegria e personalidade única. Já disse algumas vezes, dos jogadores que vi em campo, ele foi o melhor. Nunca vou esquecer das risadas que demos juntos. Me chamava de Chapolin e me tratava como irmão” – Romário.

“Descanse em paz, lenda #Maradona” – Usain Bolt.

El D10S 4 “Arrasada, triste, chocada… Perdemos um dos Deuses da Bola, uma lenda que inspirou a todos nós, profissionais da bola, com sua magia e amor únicoooo na forma/maneira como ele tratava a bola! Meu rei hermano” – Marta.

“Maior jogador argentino de todos os tempos, Diego Maradona morreu após parada cardíaca, segundo a imprensa argentina. Ele deixa a imagem de um gênio consumido pelas drogas e pela glória” – L’Équipe.

“O maior personagem que o futebol já produziu morreu. Um deus canhoto, gênio, humano. Muito humano. Os dribles, os gols, as polêmicas, os tombos: tudo em Maradona foi muito. Foi tanto que há quem ouse compará-lo com Pelé: uma heresia. Mas ele encantou tanto, jogou tanto, apareceu tanto, apaixonou tantos, viveu tanto e tão loucamente que virou deus em vida. Gracias a D10s, eu vi jogar” – Marília Ruiz, Uol.

“Um dos maiores gênios do futebol mundial! Nos conhecemos em um de meus shows na Argentina, em 1993. Sempre alegre, Maradona será lembrado pelo talento, pela genialidade e pela luta social ao lado do povo argentino! Axé!” – Daniela Mercury.

El D10S 5 “Um gigante do futebol, da Argentina e de todo o mundo, um talento e uma personalidade única. A sua genialidade e paixão no campo, a sua intensidade na vida e seu compromisso com a soberania latinoamericano marcaram nossa época. Só posso agradecer toda sua solidariedade com as causas populares e com o povo brasileiro. Maradona jamais será esquecido” – Lula.

“Descanse em paz, lenda do futebol Diego Maradona” – Queen.

“Nos despedimos de Diego. O Diego do povo, aquele que percebeu as injustiças e a dor dos outros. O solidário Diego, que sabia dizer a verdade independentemente das consequências. O que nos encheu de alegrias e sua partida nos inunda de tristeza. Até sempre. Obrigado. Você vai viver em nossa memória” – Avós da Praça de Maio, organização argentina de direitos humanos.

Zé Corneta. Andrés ‘Desmanchez’, um best seller do Pinóquio.

The Best. O ‘menino Ney’ é um dos 11 indicados ao prêmio de melhor do mundo da mamãe Fifa. Mas as chances de ser coroado são as mesmas de o Corinthians ganhar o Covidão-20. O polonês Lewandowski, do Bayern de Munique, deve ganhar o troféu. Também concorrem: Thiago Alcântara (atual Liverpool, ex-Bayern de Munique), Cristiano Ronaldo (Juventus), De Bruyne (Manchester City), Sadio Mane (Liverpool), Mbappé (PSG), Messi (Barcelona), Sergio Ramos (Real Madrid), Mohamed Salah (Liverpool) e Virgil van Dijk (Liverpool). O vencedor será conhecido em 17 de dezembro. Participam da votação capitães e técnicos das seleções nacionais, jornalistas e torcedores por meio de enquete.

The Best 2. O goleiro Alisson é um dos seis candidatos a paredão. Os outros: Courtois, Navas, Neuer, Oblak e Ter Stegen. ‘Professores’: Marcelo Bielsa (Leeds), Hans-Dieterr Flick (Bayern de Munique), Jurgen Klopp (Liverpool), Julen Lopetegui (Sevilla) e Zinedine Zidane (Real Madrid). Já o uruguaio Arrascaeta, do Flamengo, concorre ao Prêmio Puskas (gol mais bonito). O meio-campista marcou um gol de bicicleta contra o Ceará, no Brasileirão de 2019. No futebol feminino, as favoritas são a inglesa Lucy Bronze, a francesa Wendie Renard e a australiana Sam Kerr. Marta e a americana Megan Rapinoe ficaram fora da lista.

Sugismundo Freud. A persistência não é um ato de teimosia e sim uma segunda chance para fazer algo melhor.

Zapping. O ‘patrão’ Silvio Santos decidiu trocar o jornalismo pelo blá-blá-blá esportivo e levou bala no Ibope. A mesa-quadrada ‘Arena SBT’, apresentada por Benjamin Back, às segundas, flutua em 2,5 pontos de audiência na grande Pauliceia refém da bandidagem, ou 49% a menos que o programa ‘Conexão Repórter’ – era comandado por Roberto Cabrini (deixou a emissora) e registrava 4,9 pontos de média. SS já pensa em mudar o ‘Arena’ para outro dia. Se não vingar, tchau e bênção. O embate entre Racing e Flamengo, pela Libertadores, também decepcionou. Alcançou 7 pontos, contra 28 da plim plim e 10 da Record.

Caiu na rede (by ‘Olé do Brasil’). A contratação de Michael pelo Flamengo foi espetacular… o Goiás comemora até agora.

Made in Brazil. O bico da chuteira brasileira ainda tem muito prestígio entre os gringos. Nada menos que 1,2 mil jogadores atuam em 23 campeonatos do planeta bola. É o país que mais exporta atletas, de acordo com levantamento do Observatório do Futebol do Centro Internacional de Estudos Esportivos (CIES). O ‘Atlas da Migração’ indica que 247 trabalham em Portugal (57% na elite). Em segundo aparece a França, com 902, seguida por Argentina, com 886. Inglaterra (503) e Espanha (447) fecham o top 5. O estudo analisou 146 ligas de 97 países.

Bananada. Brasil, mais do que nunca, uma república de bananas.

Café no bule. A vida do centroavante Fred, 36 anos, está complicadíssima. Ele fechou um acordo de R$ 25 milhões com a Raposa, produto de rescisão contratual e FGTS. O pão de queijo assinou 61 papagaios de R$ 400 mil, mais 12 de R$ 50 mil. A dívida começará a ser paga a partir de 2022. A pendência trabalhista terminará em 2027, se o clube honrar a palavra. Fred pleiteava R$ 80 milhõesBatedeira vascaína. Casa da mãe Joana e São Januário: tudo junto e misturado.

Batedeira vascaína. Casa da mãe Joana e São Januário: tudo junto e misturado.

Gilete press. De Mário Gobbi, candidato à presidência do Corinthians, na TV Gazeta: “O Corinthians precisa mudar o modelo de gestão. Como 98% dos clubes do Brasil, mantém uma gestão amadora, uma confraria de amigos. As pessoas são imediatistas, acham que a dívida de R$ 1 bilhão será resolvida em seis meses, ou que o candidato vai bater a varinha mágica e resolver os problemas. O Corinthians está no seguinte pé: ou você o salva, vai saneando, colocando uma gestão profissional, ou daqui a pouco não vai ter mais Corinthians.” Blá-blá-blá político?

Tititi d’Aline. É o bochicho do momento: Neymar master, 55 anos, está trocando figurinhas com Mariane Bernardi, 44. O affair começou no início do ano e ganhou a bênção do ‘menino Ney’ e da filha Rafaella. Mariane é mãe do jogador Andrei, 21, um dos ‘parças’ do astro brasileiro. Em julho, ela assistiu a final da Copa da França (PSG x Saint-Étienne) como convidada especial de Neymar master. Já o atacante está conhecendo melhor a funkeira Gabily.

Você sabia que… Rogério Ceni é o brasileiro com mais jogos na história da Libertadores, acumulando 90 duelos, e o quinto no geral?

Bola de ouro. Peixe. É um fenômeno do futebol brasileiro. Apesar de vilipendiado por cartolas irresponsáveis há anos, o Santos se supera dentro de campo. Mesmo com um elenco limitado, salários atrasados e surto de coronavírus, canta com louvor ‘agora quem dá bola é o Santos…’ Conquistou uma grande vitória (2 a 1) sobre a LDU, em Quito, e dificilmente deixará de se classificar às quartas de final da Libertavírus.

Bola de latão. Romarinho. Nem sempre filho de peixe, peixinho é… O rebento do senador pitbull Romário não teve o contrato renovado com o Joinville, representante da magnânima série D do Brasileiro. Romarinho, 27 anos, foi contratado no final de 2019 e disputou 17 partidas com a camisa do time catarinense. Nenhum gol.

Bola de lixo. CBF. O Circo Brasileiro de Futebol é fogo no rabo do Canarinho Pistola. No fim de semana em que mais de 60 jogadores e quatro ‘professores’ ficaram fora de combate por causa do coronavírus, a casa maldita do ludopédio lançou o projeto ‘Craques da Saúde’, a entrega de ambulâncias para ajudar o SUS no combate à pandemia. Poderia colaborar muito mais se abortasse o Covidão-20. Que, além de atingir atletas, treinadores e familiares, provoca condenáveis aglomerações da galera em aeroportos, estádios, CTs, bares… É surreal: duelos entre times mutilados.

Bola sete. “Toda vez que eu venho nas Lojas Americanas é esse inferno. O segurança já passou por mim umas três vezes. Ele fica me seguindo, essa palhaçada, esse preconceito, só porque eu sou preta. Estou com minha família aqui, todo mundo é preto. É isso, é assim que a gente vive nesse ‘brasilzão'” (da jogadora de vôlei Drussyla, do Sesc/Flamengo e da seleção, em vídeo nas redes sociais – vergonha).

Dúvida pertinente. Corintianos, são-paulinos e santistas vão oxigenar o poder nas eleições presidenciais?

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Com Marinho show, Peixe dá bico na altitude e encaminha classificação às quartas da Libertavírus

O baixinho Soteldo abriu o caminho da vitória

Mesmo encarando um surto de coronavírus e a altitude de Quito (2.850 metros acima do nível do mar), o Peixe conquistou ótima vitória sobre a LDU por 2 a 1, na abertura do mata-mata das oitavas de final da Libertadores, ops, Libertavírus. Soteldo e Marinho (pênalti) marcaram os gols do Santos. Johan Julio descontou. Marinho, Pará, Soteldo e o goleiro John foram os grandes destaques do triunfo. Pituca decepcionou.

Na segunda partida, no aquário da Vila Belmiro, na próxima terça, o Santos se classifica às quartas de final até com derrota por 1 a 0, já que no torneio continental há o critério do gol qualificado fora de casa. O Peixe agora tem cinco vitórias contra quatro da LDU, em 10 partidas.

O Santos surpreendeu os equatorianos e partiu para o ataque no início da partida. Deu um pontapé no problema da altitude, pressionou a LDU e pimba na caxirola: 1 a 0, aos 6 minutos. Pará recebeu na direita, deixou a zaga na saudade e cruzou para trás. Soteldo dominou e fuzilou, sem chance para Gabbarini.

Aos poucos, a intensidade santista foi diminuindo e o time equatoriano cresceu. Tomou conta do jogo e soube explorar com eficiência o lado direito. Felipe Jonatan encontrou muitas dificuldades na marcação. Aí apareceu o jovem goleiro,John com boas defesas.

O ‘professor’ interino Marcelo Fernandes sentiu que precisava reforçar o sistema defensivo e trocou Jean Mota pelo zagueiro Wagner. O meia saiu resmungando.

Na bacia das almas, mais precisamente aos 46, o Peixe vacilou e tomou o empate num contragolpe. Billy Arce exigiu ótima intervenção de John. A bola sobrou para Júlio, que cabeceou sob os olhares de Pituca e Marinho.

O Peixe voltou mais ligado no segundo tempo. Nada de garantir o empate. Aos 10, Marinho fez ótima jogada, driblou dois adversários e foi derrubado na área. Pênalti! Marinho cobrou no canto direito e o goleiro voou para o esquerdo: festa do melhor jogador da partida. Marinho é o artilheiro do Peixe na temporada, com 18 gols. Um minuto antes, Soteldo quase fez um gol olímpico.

À frente do placar, o Santos recuou para atrair os equatorianos e tentar surpreendê-los no contra-ataque, com a velocidade de Soteldo e os dribles do endiabrado Marinho. Aos 33, Felipe Jonatan saiu e entrou Lucas Braga. A LDU foi para o tudo ou nada, mas pouco criou. E quando conseguiu, parou em John.

Na reta final, Marinho foi substituído por Lucas Lourenço. Já Vinicius Balieiro ocupou a posição de Soteldo. Cozinha bem armada, deixa o relógio andar até o final. Vitória importantíssima na caminhada às quartas de final. Longe de casa, e da altitude, a LDU dificilmente complica para o mandante.

Em Curitiba, o Furacão empatou em 1 a 1 com o poderoso River Plate. A equipe paranaense saiu na frente com um gol de Bissoli aos 12 do segundo tempo. Os argentinos empataram com Paulo Diaz, aos 46. O Furacão estava com um a menos – Reinaldo havia sido expulso aos 21. No segundo embate, terça, em Avellaneda, o River se classifica com um ‘oxo’.

Barcelona nem precisou de Messi para arrasar Dynamo

Barça goleia, PSG sofre

Mesmo sem Messi e outros titulares, o Barcelona amassou o Dynamo de Kiev, na quarta rodada da Champions. Deixou os ucranianos de quatro, com dois gols de Braitwaite (um de pênalti), Sergiño Dest e Griezmann, todos no segundo tempo. Com o triunfo no estádio Olímpico de Kiev, o Barça manteve 100% de aproveitamento no grupo G, com 12 pontos em quatro duelos. De quebra, já carimbou uma vaga no mata-mata das oitavas de final. A Juventus derrotou o Ferencváros por 2 a 1, de virada, e chegou aos nove pontos. Também se classificou. Espanhóis e italianos decidirão o primeiro lugar nos próximos dois jogos.

No Parque dos Príncipes, o Paris Saint-Germain sofreu para derrotar o RB Leipzig por 1 a 0, gol de Neymar, cobrando pênalti mandrake, aos 10 minutos de jogo. O ‘menino Ney’ chegou a 73 tentos com a camisa do PSG e superou Raí como o brasileiro que mais vezes correu para o abraço no clube francês. A vitória era fundamental para o PSG continuar na briga por uma vaga nas oitavas. O time ocupa a segunda colocação no grupo H, com seis pontos, três atrás do Manchester United (goleou o Istanbul por 4 a 1). O RB Leipzig também tem seis, mas perde do PSG no critério gols fora.

Outros resultados da quarta rodada: grupo E – Krasnodar 1 x 2 Sevilla e Rennes 1 x 2 Chelsea; F – Lazio 3 x 1 Zenit e Borussia Dortmund 3 x 0 Club Brugge. Sevilla e Chelsea já estão classificados. Lideram a chave com 10 pontos.

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Soberano São Paulo decepciona e para na retranca do Vasco

Daniel Alves cercado por dois vascaínos: marcação cerrada

Mesmo contra um Vasco sem vários titulares, vítimas de coronavírus, o soberano São Paulo se mostrou incompetente no Morumbi e ficou no 1 a 1, pela 22ª rodada do Brasileirão, ops, Covidão-20. O Tricolor perdeu a chance de assumir a liderança. Soma 37 pontos, dois a menos que o Galo (empatou em 2 a 2 com o Ceará). O time são-paulino ainda pode chegar à ponta, já que tem três jogos a menos que o Galo. O Vasco acumula 24 pontos na 16ª posição.

A equipe carioca saiu na frente com um gol do matador argentino Cano. Luciano deixou tudo igual ainda no primeiro tempo. Com eficiente sistema defensivo, armado com competência pelo gajo Ricardo Sá Pinto, o Vasco obteve um ponto importante e ainda acabou com a sequência de triunfos do Tricolor (seis consecutivos). O goleiro Lucão, 19 anos, foi o destaque do Vasco; no São Paulo, Luciano.

Poucos minutos foram suficientes para mostrar que o Vasco, sem vários jogadores por causa de um surto de coronavírus, iria entregar a bola para o São Paulo e ficar à espera de uma estocada fatal.

O Tricolor teve muito mais posse de bola no primeiro tempo (chegou a 67% contra 33%), mas não conseguiu se impor diante da eficiente marcação vascaína. Cansou de tocar a bola sem profundidade.

Aos 18 minutos, a sonhada jogada do time carioca. Bruno Alves errou ao fazer a linha de impedimento, o argentino Cano disparou em velocidade e fuzilou o goleiro Tiago Volpi. Um prêmio à determinação dos vascaínos.

O Tricolor empatou aos 33, com a ajuda do coirmão. Jadson se enroscou todo ao tentar despachar a bola e entregou a rapadura. Luciano agradeceu o presente e chutou sem chance no canto direito de Lucão.

Na volta para o segundo tempo, duas mudanças no São Paulo. Tchê Tchê substituiu o fraquíssimo Juanfran (tomou uma tremenda bronca de Daniel Alves na etapa inicial) e Vitor Bueno no lugar de Juan para melhorar a criatividade no meio de campo.

Logo a um minuto, o Tricolor poderia ter virado o jogo. Brenner, cara a cara com Lucão, desperdiçou a chance – o goleiro vascaíno tirou com o pé. Com Tchê Tchê na lateral, o time são-paulino passou a explorar mais o setor direito, porém insistiu nos cruzamentos para a área, facilitando o trabalho da zaga.

Na reta final, com o Vasco encolhido, o ‘professor’ Fernando Diniz trocou Igor Gomes por Pablo. E, depois, Léo Pelé por Hernanes (Reinaldo foi deslocado para a zaga) e Brenner, apagado, por Tréllez. Partiu para a pressão. Sem resultado. Encontrou um adversário extremamente aplicado, especialmente na defesa. E perdeu dois pontos preciosos jogando em casa.

O Vasco não consegue derrotar o São Paulo no Morumbi, pelo campeonato, desde 2012, quando ganhou por 1 a 0. O Tricolor venceu quatro confrontos e empatou dois. Na próxima quarta, o São Paulo disputará um dos jogos atrasados. Enfrentará o Ceará no Castelão.

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Pitaco do Chucky. “Não existe racismo no Brasil. É uma coisa que querem importar”, proclama o vice-presidente Hamilton Mourão. Diga-me com quem andas e te direi quem és…

Tchau, Peres. O reinado de José Carlos Peres no aquário da Vila Belmiro chegou ao fim. Em Assembleia Geral, os sócios do Peixe votaram pelo impeachment do cartola. Nada menos que 93,4% aprovaram a saída de Peres, ou seja, 1.005 votos. Apenas 67 apoiaram a permanência do dirigente. Houve dois votos nulos, além de dois em branco. Em 2018, Os sócios rejeitaram o impedimento de Peres. Mais de quatro mil apoiaram a permanência. O cartola recebeu o cartão vermelho por gestão temerária. As contas de 2019 foram rejeitadas. Afastado desde setembro, Peres tentou, na Justiça, voltar ao trono sem sucesso. Orlando Rollo é o novo presidente. Em dezembro, haverá novas eleições. Os candidatos: Andrés Rueda, Daniel Curi, Fernando Silva, Milton Teixeira Filho, Ricardo Agostinho e Rodrigo Marino.

Tchau, Peres 2. Preocupado com uma série de ameaças, José Carlos Peres não apareceu para votar. À Gazeta Esportiva, ele desabafou: “Circo montado, ônibus pago e à disposição de torcida organizada, clima de ódio e intolerância. Aglomeração na entrada para votação, com a maioria sem máscara. Cânticos ameaçadores e desrespeitosos. Uma injustiça que mancha a história do clube. Não dá para arriscar a vida.”

Zé Corneta. Neste Brasil acima de tudo, a bola é mais importante que a vida.

Viva Raí! O soberano Tricolor deu a volta por cima após naufragar vergonhosamente no Paulistinha, na Libertavírus e na Sul-americana. De coadjuvante na Copa do Brasil e no Covidão-20, o São Paulo se transformou em favorito ao título nos dois torneios. O então escorraçado ‘professor’ Fernando Diniz ganhou status de prima-dona, de rei da cocada. Herói da torcida e da mídia tricolor. Atributos que só foram solidificados porque o diretor executivo Raí bateu o pé e não se curvou à implorada dispensa do Dinizismo. Até o chefão CA de Barros e Silva, o carismático Leco, entrou na onda, mas acabou aceitando as ponderações de Raí e rasgou a carta de demissão. Caso contrário, Raí abandonaria o barco.

Sugismundo Freud. Aproveite a tempestade e dance na chuva.

De maçaneta a comandante. É devagar, é devagarinho… Ele chegou de mansinho, como apenas mais um maçaneta para ajudar a comissão técnica do ‘paipai’, e hoje está na crista da onda. Matheus Bachi, 31 anos, filho do ‘professor’ Tite, se transformou em principal auxiliar da amarelinha desbotada. É simplesmente pesaroso vê-lo à beira do gramado dando instruções aos jogadores. Pior ainda é o comandante levá-lo às coletivas. Matheus Bachi não tem a experiência necessária para ocupar o cargo. Subiu de patamar depois da saída do ex-jogador Sylvinho. Tem curso de técnico do Circo Brasileiro de Futebol. Na prática, a teoria é outra. ‘Titinho’ trabalhou como auxiliar de Paulo Turra, no Caxias, antes de seguir os passos do pai. Nepotismo puro!

Caiu na rede (by ‘Olé do Brasil’). Cruzeiro ainda não perdeu nenhum jogo na série A.

Gilete press. Do ‘professor’ Rogério Ceni, após a primeira vitória na casamata do Flamengo: “Não perco minhas convicções. Jogadores precisam ter confiança e treinador convicção. Estou satisfeito, alegre, feliz. Aliviado? O treinador não comemora mais do que cinco, dez minutos. Mas era uma vitória necessária e que ajuda. Dá calma para trabalhar o próximo jogo. Eu já comecei a estudar o Racing. Conheço muito o Becacecce (técnico), sei como ele gosta de jogar. Não podemos ficar nos iludindo pelos últimos resultados. Não temos que comparar os resultados, porque tivemos uma vitória, um empate e duas derrotas. É um time argentino, jogando Libertadores e na Argentina. É muito difícil para qualquer time.” Guerra à vista!

Tititi d’Aline. Há quem garanta na emissora que o ‘patrão’ Silvio Santos já colocou na marca de pênalti o ‘Arena SBT’, mesa-quadrada apresentada por Benjamin Back. O ibope é dos mais sofríveis até agora, com a média de 2,5 pontos. Come poeira fácil da Globo e Record. De quebra, complica a audiência do programa ‘The Noite’, que vem na sequência com Danilo Gentili. ‘Arena SBT’ vai ao ar às segundas, a partir de 23h30. De acordo com Mauricio Stycer, do Uol, os principais motivos são: péssimo dia e horário, público do SBT que não se liga em esporte e modelo ultrapassado.

Você sabia que... Eduardo Coudet, ex-treinador do Saci colorado, perdeu para o Sevilla por 4 a 2 na estreia no Celta de Vigo, que está ameaçado de rebaixamento?

Bola de ouro. Erling Haaland. O atacante norueguês do Borussia Dortmund ganhou o prêmio Golden Boy, dado pelo jornal TuttoSport ao melhor jogador sub-21 da temporada. O ‘cometa’ Haaland recebeu 302 votos, contra 293 de Ansu Fati, do Barcelona, e 226 de Alphonso Davies, do Bayern de Munique. Vinícius Júnior, do Real Madrid, ficou em nono. Já Rodrygo, também do time espanhol, pintou no top 20. O troféu nasceu em 2003. Apenas dois brasileiros receberam o prêmio: Anderson (Manchester United/2008) e Pato (Milan/2009).

Bola de latão. Barcelona. Sob o comando do holandês Ronald Koeman, o time catalão carimba o pior início de Campeonato Espanhol desde a temporada 1991/92. O Barça de Messi obteve somente 11 pontos em 24 possíveis, aproveitamento de 45,8% (três triunfos, dois empates e três pauladas, 15 gols a favor e nove contra). Está no meio da tabela após oito rodadas. No fim de semana, perdeu para o Atlético de Madrid por 1 a 0, gol de Carrasco, primeira vitória de Diego Simeone. Desde 2012, o ‘professor’ colecionava 11 coças e seis empates no comando do Atlético. Há 30 anos, apesar do péssimo começo, o Barça do treinador Johan Cruyff ganhou o campeonato e a Champions.

Bola de lixo. São Caetano. Os jogadores do Azulão esbanjam felicidade no ABC. Pelo título da série A2 do Paulistinha, o clube decidiu recompensá-los com… seis meses de salários atrasados. O contra-ataque: os atletas cruzaram os braços e as chuteiras e o time perdeu por W.O. para o Marcilio Dias na série D do Brasileiro. O Azulão foi campeão paulista (2004), duas vezes vice brasileiro (2000 e 2001) e vice da Libertadores (2002). “O São Caetano hoje não tem uniforme para jogar, não tem nem água para beber no vestiário”, contou Nairo Ferreira ao ‘ge.com’. Ele reassumiu a presidência há um mês e culpa o ex-investidor Saul Klein, herdeiro da Casas Bahia, pela caótica situação. Klein devolve: investiu R$ 80 milhões e cansou.

Bola sete. “A radicalização de ideias, no comportamento social, no futebol, na política e em todas as atividades, empobrece a vida (do pequeno grande Tostão, na Folha – nocaute).

Dúvida pertinente. O Palmeiras perdeu a invencibilidade para o Goiás ou para a covid-19?

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Peixe coloca reservas e se dá mal contra Furacão; Ceni ganha a primeira e Flamengo lidera

Thiago Heleno: gol depois de dois anos

Mais preocupado com o duelo contra a LDU, terça-feira, pelas oitavas de final da Libertavírus, o Peixe poupou os titulares contra o Furacão e se deu mal: perdeu por 1 a 0, na Arena da Baixada, pela 22ª rodada do Brasileirão, ops, Covidão-20. O time paranaense também jogará pelo torneio continental, contra o River Plate, mas entrou com força máxima. O zagueiro Thiago Heleno, de cabeça, garantiu a quarta vitória consecutiva.

Até pouco tempo na zona do agrião queimado, o Athletico deu a volta por cima e hoje ocupa a nona colocação, com 28 pontos. O Santos perdeu a chance de entrar o G4, o cobiçado grupo da Libertavírus. Está em sexto lugar, com 34 pontos. Mais uma vez, o Peixe não contou com mestre Cuca na casamata. O ‘professor’ ainda se recupera do novo coronavírus, o mesmo acontecendo com seu irmão, Cuquinha. Marcelo Fernandes dirigiu a equipe.

Com um time remendado, o Peixe se preocupou muito mais em evitar o gol e, por isso, limitou-se a explorar os contragolpes no primeiro tempo. Criou apenas uma grande chance. Arthur Gomes foi lançado em velocidade, invadiu a área e chutou. A bola bateu em Santos e foi para escanteio.

O Furacão teve mais posse de bola, controlou o jogo, mas se mostrou incompetente para furar o sólido bloqueio defensivo armado pelos santistas. Além disso, falhou nos arremates ao gol de John. O volante Christian se machucou e foi substituído por Fabinho. No Peixe, Laércio, também lesionado, por Alex.

A melhor oportunidade do time paranaense aconteceu aos 27. Fabinho cruzou e Renato Kayzer não conseguiu completar na pequena área.

No segundo tempo, o Furacão aumentou a pressão, enquanto o Peixe abdicou até dos contra-ataques. Praticamente virou ataque contra defesa. Madson e Sandry entraram no Santos aos 10. Saíram Pará e Ivonei.

Pouco depois, mudanças na equipe paranaense: Reinaldo por Ravanelli e Wellington por Alvarado. O troca-troca seguiu com Jobson por Jean Mota e Marcos Leonardo por Marinho no time paulista.

O Furacão partiu para a blitz e foi recompensado aos 30. Ravanelli cobrou escanteio e o zagueiro Thiago Heleno escorou de cabeça no canto esquerdo de John, que colaborou com a festa dos paranaenses. Havia dois anos que o capitão do Furacão não corria para o abraço. Daí em diante, o Athletico tratou de segurar a vantagem. No desespero, o Santos fracassou na luta pelo empate.

Renê comemora terceiro gol.

No ‘new Maraca’, o Flamengo derrotou o Coxa por 3 a 1 e assumiu a liderança do Covidão-20. Depois de três jogos (duas derrotas e um empate), o ‘professor’ Rogério Ceni comemorou a primeira vitória no Rubro-negro. Que dominou o adversário desde o início e poderia ter construído um placar mais elevado.

O Urubu agora tem 39 pontos, um a mais que o Galo (enfrentará o Ceará no Castelão). Com o triunfo, o Rubro-negro ganhou moral para encarar o Racing, terça, pelas oitavas da Libertavírus. O jogo será em Buenos Aires. Já o Coxa continua na garagem do campeonato: 18º lugar, com 20 pontos.

A festa rubro-negra começou aos 2 minutos de jogo, com um gol de cabeça de Bruno Henrique. Melhor em campo, Arrascaeta aumentou aos 26. No segundo tempo, aos 29, Renê marcou o terceiro. Mattheis, filho de Bebeto, descontou aos 48. Cria do Urubu, ele não vibrou com o gol.

O Flamengo entrou em campo sob protesto da galera. Duas faixas nas arquibancadas diziam ‘Queremos respeito’ e ‘Brasileiro é obrigação’. Ao contrário de outras partidas, o estádio não recebeu o sistema de som oficial com cânticos da torcida, por conta do “momento difícil” que o time vinha atravessando.

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Pitaco do Chucky. João Alberto, 40 anos, negro, espancado até a morte: #BlackLivesMatter é piada no Brasil fascista.

Tricolor favoritaço. A matemática do Infobola informa: o soberano Tricolor tem apenas 44% de chances de soltar o grito de campeão brasileiro, contra 17% do Galo, 9% do Saci colorado e Flamengo, 8% de Grêmio e Palmeiras, depois de 21 jornadas. O São Paulo também está voando na aritmética da UFMG, com 39,8% de possibilidades de dar a volta olímpica no Covidão-20. O Galo vem na poeira, com 18,2%, à frente de
Grêmio (9,5%), Flamengo (8,7%), Palmeiras (8,5%), Saci colorado (6,6%) e Peixe (4,7%). Quanto ao rebaixamento, os quatro principais candidatos são Goiás, Botafogo, Coxa e Vasco. O Corinthians navega entre 18% e 20,8%.

Zé Corneta. Queiram ou não os analfabetos da bola: sem Neymar, a amarelinha desbotada é mais do mesmo.

Queijo corintiano. Até pouco tempo atrás sinônimo de sucesso, a zaga do Corinthians se transformou em mãe do ano. É a pior defesa do time na década até agora. Em 41 confrontos, tomou 44 gols, média de 1,07 por jogo. A divisão do queijo suíço: Tiago Nunes – 25 tentos em 26 duelos, média de 0,96; Coelho – oito em sete embates, média de 1,14; e Vagner Mancini – 11 em oito jogos, média de 1,37. O desempenho de Cássio, Fagner, Gil & Cia. superou o recorde de 2016 – 64 gols em 67 partidas, média de 0,96. A melhor temporada da década foi a de 2013, com 46 gols sofridos em 75 duelos, média de 0,61. Ainda restam 17 jogos para o Corinthians fechar 2020. A Fiel lembra com saudade dos tempos de Mano dos manos, Tite e Carille.

Sugismundo Freud. Inteligente é aquele que sabe aonde ir, e mais inteligente ainda é aquele que sabe para onde não deve voltar.

Raposa empaca. Apesar dos 11 dias para treinar, a Raposa do ‘sargento’ Felipão não mostrou nada de bom e ficou no 1 a 1 com o Figueira, no Mineirão, pela 22ª rodada do Brasileirinho. No início da semana, também em BH, o pão de queijo empatou em 3 a 3 com o Guarani. Ou seja, ganhou dois pontos em seis possíveis como mandante. A equipe mineira soma 25 pontos e segue flertando com a zona do agrião queimado.

Zapping. A apresentadora Janaína Xavier, do SporTV, pegou uma semana de gancho. Motivo: postou uma foto antes da eleição ao lado de Joyce Hasselmann, candidata do PSL à Prefeitura de São Paulo. O namorado de Janaína, Gustavo Bonini Guedes, também apareceu na foto. Ele é advogado de Hasselmann. O Grupo Globo exige isenção dos funcionários nas redes sociais.

Golpe no ‘rei’. O empresário Edson Arantes do Nascimento dá chapéu no ‘rei’ Pelé e manda camisa autografada pelo gênio ao Capitão Corona, ínclito responsável pela frase “os negros quilombolas não servem para nada, nem para procriadores”.

Gilete press. De Lewis Hamilton, heptacampeão mundial de Fórmula 1, ao saber da barbárie contra João Roberto Silveira Freitas, agredido até a morte por dois homens brancos no Carrefour: “Devastado ao ouvir essa notícia, outra vida negra perdida mais uma vez. Ainda está acontecendo e temos que lutar para impedir que isso continue. Mandando todos os meus pensamentos e preces para o Brasil. Descanse em paz João Roberto Silveira Freitas.” #BlackLivesMatter.

Gilete press 2. Do Capitão Corona, nas redes sociais: “Não adianta dividir o sofrimento do povo brasileiro em grupos. Problemas como o da violência são vivenciados por todos, de todas as formas. Não nos deixemos ser manipulados por grupos políticos. Como homem e como presidente, sou daltônico: todos têm a mesma cor. Não existe uma cor de pele melhor do que as outras. Existem homens bons e homens maus.” Vidas Negras não importam.

Caiu na rede (by ‘Olé do Brasil‘). Torcedores do Inter comemoram eliminação: “Não há mais chance de GreNal na Copa do Brasil”

Tititi d’Aline. Mamãe Fifa acorda para Jesus: a partir da próxima temporada, as jogadoras grávidas ganharão pelo menos 14 semanas de licença-maternidade, oito delas após o nascimento, além de estabilidade no emprego. As atletas terão de receber, no mínimo, dois terços do salário contratual. No retorno das jogadoras, os clubes terão de dar apoio médico e físico, mais local adequado para amamentar o bebê. O time será multado e punido esportivamente se desafiar as novas regras.

Você sabia que… o Corinthians não balança a rede do Grêmio desde o primeiro turno do campeonato de 2017, mais precisamente há 578 minutos, ou seis jogos?

Bola de ouro. NFL. Pela primeira vez na liga, uma equipe de arbitragem negra vai dirigir uma partida dos bambambãs do futebol americano. Ex-quarterback da Morehouse Schoool, Jerome Boger comandará a turma do apito no duelo entre Los Angeles Rams e Tamba Bay Buccaneers, nesta segunda, em Tampa. Boger, que está em seu sétimo ano na NFL, trabalhou no Super Bowl 47.

Bola de latão. Flamengo. Tira, põe, deixa ficar: a paulada do soberano São Paulo no Flamengo, nas quartas de final da Copa do Brasil, representará uma sangria de R$ 29 milhões aos cofres do time carioca. O orçamento do clube estimava um faturamento de pelo menos R$ 32,3 milhões. Trocando em miúdos: R$ 3,3 milhões pela classificação às quartas de final, R$ 7 milhões por avançar às semifinais e R$ 22 milhões pelo vice (o título vale R$ 54 milhões). Conclusão da calculadora rubro-negra: a equipe só amenizará o rombo se chegar ao vice no Covidão-20 e na Libertavírus.

Bola de lixo. Cartolagem. É inacreditável, e revoltante, a submissão dos clubes aos desmandos do Circo Brasileiro de Futebol, contaminado pelo pior que existe no esporte bretão, capaz de manter uma rodada do campeonato com um batalhão de jogadores contaminado pelo coronavírus. Nenhum deles é capaz de se insurgir contra o status quo dominante. Enquanto os clubes não pegarem o boi e o carrapato à unha, os abutres continuarão transformando o esporte em uma suculenta carniça.

Bola sete. “Fernando Diniz quando o time ganha é gênio revolucionário, quando perde é Professor Pardal. O cara trabalha mais preocupado do que mãe de astronauta” (de Apolinho, em O Dia – fato).

Dúvida pertinente. Flamengo de Ceni: volta aos bons tempos ou fogo de palha?

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Soberano São Paulo despacha freguês Flamengo e pega Grêmio; Palmeiras encara Coelho

Luciano brilha com dois gols

O soberano São Paulo segue na luta pelo inédito título da Copa do Brasil. Com dois gols de Luciano e um de Pablo, despachou o Flamengo no Morumbi. Nas semifinais, o Tricolor vai encarar o Grêmio, que detonou o Cuiabá por 2 a 0. O imortal briga pelo hexa. O São Paulo engatou o sexto triunfo consecutivo, somando todas as competições – além da Copa do Brasil, Covidão-20 e Sul-americana. A outra semi será entre Palmeiras e Coelho mineiro, que superaram Ceará e Saci colorado, respectivamente. Cada um dos semifinalistas embolsará um cachê de R$ 7 milhões. Os jogos serão em 23 e 30 de dezembro.

O ‘professor’ Rogério Ceni continua sem saborear uma vitória sobre o São Paulo. Levou cinco coças e empatou duas vezes no comando de Fortaleza e Flamengo. De quebra, foi eliminado duas vezes pelo Tricolor na Copa do Brasil (a primeira foi quando dirigia o time cearense). Ainda não ganhou uma na casamata do Urubu. Apanhou duas vezes do Tricolor e empatou com o Dragão goiano.

Desde a derrota para o Mirassol por 3 a 2, no Paulistinha, o São Paulo não é derrotado no Morumbi. Conquistou nove vitórias e cinco empates, com aproveitamento superior. 74,5%.

O Tricolor chega pela quinta vez entre os quatro melhores do torneio. Também se classificou em 2000, 2002, 2012 e 2015. Decidiu o caneco apenas em 2000 – caiu aos pés da Raposa.

Depois de um primeiro tempo sofrível, mais preocupado em se defender, o São Paulo deslanchou no segundo e matou o Urubu, que apostou na entrada de Everton Ribeiro (substituiu Michael), mas Luciano jogou uma ducha de água fria e abriu o placar a um minuto. O Urubu partiu para o tudo ou nada, e se deu mal: Luciano assinalou o segundo gol aos 10.

A equipe carioca poderia ter diminuído a diferença, porém Vitinho desperdiçou um pênalti (mandou a bola nas nuvens). Aos 38, Pablo decretou o adeus do Flamengo, que não pôde contar com Rodrigo Caio, Filipe Luis, Thiago Maia, Diego, Pedro e Gabigol, lesionados. Isla, a serviço da seleção chilena, também ficou fora.

Em três confrontos contra o Urubu, o São Paulo marcou nove gols: 4 a 1 pelo Covidão-20, jogo que provocou a demissão de Domènec Torrent; 2 a 1, também no ‘new Maraca’, primeiro tiroteio pelas quartas da Copa do Brasil; e 3 a 0, no segundo embate do mata-mata, no Morumbi. Ou seja, tremendo freguês.

A disputa por uma vaga começou com a vitória do Grêmio sobre o Cuiabá por 2 a 0, em Porto Alegre. Diego Souza marcou os gols na etapa inicial após dois passes de Pepê. O time de Renato Gaúcho poderia empatar, já que havia vencido o primeiro duelo por 2 a 1, na casa do adversário. O imortal dominou o adversário sem problemas. Em alguns momentos, parecia jogo-treino.

O Grêmio vai lutar pelo hexa. Fez a festa em 1989, 1994, 1997, 2001 e 2016, e foi vice em 1991, 1993 e 1995. Pela 15ª vez chega às semifinais. A equipe está embalada: oito triunfos consecutivos.

Palmeiras: que venha o Coelho!

No Castelão, o Palmeiras carimbou a classificação com um empate em 2 a 2 com o Ceará. A situação do Palestra era das mais tranquilas. Poderia perder até por dois gols de diferença, já que no primeiro jogo havia superado o Vozão por 3 a 0, na mansão Allianz Parque.

Mesmo sem vários jogadores, devido a surto de covid-19, o Palmeiras abriu 2 a 0, com Raphael Veiga, em ótima fase como artilheiro. Mas deitou na vantagem e permitiu o empate ao Ceará. Gols de Vina e Tiago Pagnussat.

Com os dois gols em Fortaleza, um de pênalti e outro de letra, Raphael Veiga chegou a cinco nos últimos três duelos, na melhor fase do meia desde que aterrissou no ninho dos periquitos.

Na etapa final, quando o placar apontava 2 a 2, um lance polêmico. Sua senhoria, o assoprador de latinha Paulo Roberto Alves Júnior, marcou um pênalti em Vina. Depois, ao checar no VAR, cancelou o apito. O atacante havia se jogado na área.

O Palestra jogará contra o Coelho nas semifinais. O time mineiro é a grande surpresa da Copa do Brasil. Depois de eliminar o Corinthians, deixou a pé o Saci colorado no Independência. O Coelho ganhou a vaga no pênaltis (6 a 5). No tempo normal, perdeu por 1 a 0, gol de Yuri Alberto, aos 49 do segundo tempo. Mas como vencera o jogo de ida pelo mesmo placar, no Beira-Rio, a decisão foi para a marca da cal.

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Pitaco do Chucky. No tira-teima, a certeza: Capitão Corona torce pela covid-19.

Galo depenado. Com gols de Nikão e Christian, o Furacão derrotou o Galo por 2 a 0, no Mineirão, em jogo adiado da sexta rodada do Brasileirão, ops, Covidão-19. O time mineiro perdeu a chance de disparar na liderança. Permanece com 38 pontos, dois à frente de Saci colorado, Flamengo e soberano Tricolor. Que tem três partidas a menos e necessita apenas de um triunfo para assumir a ponta e festejar o título de campeão do primeiro turno. O Galo não pôde contar com vários jogadores, vítimas da covid-19. Também o hermano Sampaoli foi infectado. De acordo com o clube, 25 jogadores, integrantes da comissão técnica e funcionários foram contaminados nos últimos dias. O time paranaense pulou para a 10ª posição, com 25 pontos.

Zé Corneta. Só mesmo os cretinos resultadistas acreditam que Neymar é um estrupício à amarelinha desbotada. Alegam que o time manteve o mesmo pique sem o craque: nove vitórias, três empates e uma derrota. Ridículos.

Thiago Silva e a mulher, Belle

Docinho maldito. Aos 36 anos, o ‘vovô’ Thiago Silva decidiu apertar o cinto para chegar em boas condições à Copa do Catar, em 2022. O zagueiro segue à risca um plano de reeducação alimentar elaborado por um médico endocrinologista e nutrólogo. Primeira providência: cortar doce e refrigerante. Thiago Silva reconhece que “comia muita besteira” depois dos jogos. A nutricionista Luíza Lara cuida com mão de ferro do cardápio do atleta. Dá pitacos até quando Thiago Silva está a serviço da amarelinha desbotada. Um docinho, e olhe lá, porque o corpo necessita de energia. A dieta básica, segundo Igor Siqueira, do Globo: proteínas, nível adequado de carboidratos e suplementação de vitaminas.

Sugismundo Freud. A fraqueza só existe se você acredita nela.

Debandada. O Flamengo perdeu metade dos sócios-torcedores ao longo da pandemia do novo coronavírus. O clube conta atualmente com 74 mil inscritos. Ano passado, após a conquista da Libertadores, o programa atingiu 140 mil adesões. O tilintar das moedas em 2020 atingiu R$ 52,5 milhões, contra R$ 61 milhões em 2019. Preocupada com a fuga, a cartolagem pretende fazer várias modificações no programa, que se chamará apenas Nação. O Urubu dará 20% de desconto para novas adesões e 30% para renovações, com direito a brinde.

Papo no boteco. O novo presidente do Corinthians abrirá um brechó de jogadores na velha Fazendinha depois da temporada.

Reserva de mercado. O ‘papai’ Joel Santana rodou a baiana ao saber da contratação do hermano Ramon Diaz para comandar o Botafogo. Soltou o verbo contra a importação de ‘professores’ pelos times cariocas: “Vamos parar com essa porra de ficar pegando treinador lá fora, temos bons técnicos aqui. Isso virou doença. Não dá certo se não tiver time na mão e competência”, esbravejou Joel, campeão estadual pelos quatro grandes da Cidade Maravilhosa das balas uivantes. Em seu canal no Youtube, desceu a borduna na cartolagem botafoguense: “Sangraram o garoto Bruno Lazaroni, um estudioso, e botaram um camarada que ninguém sabe ninguém viu. Foi campeão da Libertadores em 1996. Estamos em que ano?”

Caiu na rede (by ‘Olé do Brasil’). Arbitragem brilha, mas não evita derrota do Corinthians contra o Galo.

Gilete press. Do atacante Richarlison, o Pombo da amarelinha desbotada, sobre o drama da população do Amapá, sem energia elétrica há vários dias: “Como cidadão brasileiro, eu peço que as autoridades se pronunciem, tomem uma decisão logo, o povo está sofrendo, e eles poderiam dar uma atenção a mais. Que possam olhar com carinho o povo de lá, são cidadãos de bem, estão querendo o melhor para eles, para os filhos. Imposto está caro, pagando a comida caro, e o povo sofrendo. Espero que possam tomar as providências logo. Queria dedicar meu gol e a vitória sobre o Uruguai aos amapaenses.” Nota 10!

Tititi d’Aline. Do bico da chuteira ao atletismo, passando por garrafão e carpado, o esporte levou uma sova nas urnas. Mesmo pedindo a bênção para o Capitão Corona, Marcelinho Carioca obteve menos de oito mil votos na corrida para ser vereador em São Paulo. Também fracassaram: Dinei, Dinamite, Paulo Rink, Carlinhos Bala, Adriano Gabiru, Somália, Maizena, Odvan, Kiku, Maurren Maggi, Diego Hypolito, João Derly, Luiz Lima, Acelino Popó, Servilio de Oliveira, Kelly, Jacozinho, Sorato, Georgette Vidor, Sandro Viana, Marta de Souza, Chico do Judô, Tifanny, Rodrigão e outros menos votados. Entre a cartolagem, Bandeira de Melo e André Negão sambaram.

Você sabia que… Tite acumula 38 triunfos, 10 empates e quatro derrotas, aproveitamento de 79,4%, como ‘professor’ da amarelinha desbotada desde setembro de 2016?

Bola de ouro. ‘A virada – Milagre em Lima’. O novo livro do jornalista Dudu Monsanto, 41 anos, já está na praça. E certamente será um grande sucesso, a exemplo de ‘1981: O ano rubro-negro’, lançado em 2011. “É um filho não planejado, materializado por vontade própria”, diz Dudu. A emocionante conquista da segunda Libertadores pelo Flamengo deveria ser apenas um capítulo na reedição de ‘1981…’, mas acabou virando uma nova obra de Monsanto à Editora Panda Books. Há um ano, o Rubro-negro levantou a taça na capital peruana, com uma virada espetacular sobre o River Plate nos últimos minutos de jogo: 2 a 1, gols de Gabigol.

Bola de latão. Enderson Moreira. Depois de uma extraordinária campanha na casamata do Goiás, com nada menos que 10% de aproveitamento, o ‘professor’ recebeu carta de agradecimento por serviços não prestados. Em 10 jogos, três empates e sete derrotas. Lanterna com apenas 12 pontos em 57 possíveis, o Goiás se deu mal com Ney Franco, Thiago Larghi e Enderson Moreira.

Bola de lixo. ‘Titia’ Leila. Que Ramires escorregou feio na maionese ao pintar numa balada sem máscara, ninguém discute. O Palmeiras acertou na mosca ao multá-lo. O meio-campista foi bombardeado até pela mulher do cafezinho. Mas no mesmo dia, a ‘titia’ Leila Crefisa promoveu uma tremenda festa na sede social do clube, para lançar sua candidatura à reeleição do Conselho Deliberativo, e ninguém falou nada. A maior parte dos que condenaram sumariamente Ramires optou por fechar os olhos ao rega-bofe da patrocinadora e conselheira, que comemorou 56 primaveras. A mídia caolha também se omitiu. E não faltou convidado sem máscara.

Bola sete. “Assim como a beleza da vida não está no intelecto, e sim no encanto, o fascínio pelo futebol não está na estratégia, que é importante. Está nos belíssimos e inesperados lances do jogo” (do pequeno grande Tostão, na Folha – no alvo).

Dúvida pertinente. A amarelinha desbotada de Tite vai disputar a Copa ou só passear no Catar?

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Amarelinha desbotada derruba Celeste, mantém tabu de 19 anos e lidera com 100%

Festa brasileira no Uruguai

A amarelinha desbotada fechou a temporada com 100% de aproveitamento nas eliminatórias da Copa de 2022, no Catar. Com gols de Arthur e Richarlison no primeiro tempo, a equipe superou o Uruguai por 2 a 0, no estádio Centenário, em Montevidéu, e chegou à quarta vitória. Lidera com 12 pontos. O ‘professor’ Tite não pôde contar com nove atletas, entre os quais o ‘menino Ney’, lesionado. Luiz Suárez, com coronavírus, desfalcou a Celeste. 

O time brasileiro perdeu pela última vez do Uruguai em 2001, nas eliminatórias da Copa de 2002. De lá para cá, seis vitórias e cinco empates. Ao longo da história, as seleções se enfrentaram 77 vezes, com 37 triunfos do Brasil, 20 empates e 20 vitórias da Celeste. Os brasileiros marcaram 138 gols e sofreram 97. 

Tite venceu as três vezes que encarou o Uruguai. A primeira, em março de 2017, acabou em goleada por 4 a 1, no Centenário. Em novembro de 2018, em amistoso no Emirates Stadium, 1 a 0. E, agora, 2 a 0, em Montevidéu. 

A equipe brasileira começou a partida sem muita intensidade e encontrando dificuldades para superar a forte marcação dos uruguaios na saída de bola. Tanto que finalizou apenas uma vez até os 25 minutos (Gabriel Jesus no início do jogo), mesmo com muito mais posse de bola, 65% a 35%. 

Aos 33, festa brasileira. Gabriel Jesus recebeu na direita e rolou para Arthur, que limpou a jogada e chutou. A bola bateu num zagueiro e deixou o goleiro Campaña na saudade. Primeiro gol de Arthur em 21 jogos pela equipe. Aos 44, após cobrança curta de escanteio, Renan Lodi levantou na área e Richarlison cabeceou: 2 a 0.

No segundo tempo, o time brasileiro procurou apenas tourear os uruguaios, que encontraram problemas para criar jogadas. Aos 26, Cavani foi expulso. Sua senhoria, o assoprador de latinha chileno Roberto Tobar, havia dado o cartão amarelo ao uruguaio, mas depois de ser chamado pelo VAR, viu que o uruguaio havia pisado no tornozelo de Richarlison e mostrou o vermelho. Everton Cebolinha substituiu Richarlison. 

Na sequência, após cobrança de escanteio, Cáceres finalizou duas vezes, e na segunda tentativa estufou a rede. O VAR apontou impedimento. Os uruguaios chiaram barbaridade. Na reta final, mais duas trocas no Brasil: Everton Ribeiro por Paquetá e Douglas Luiz por Bruno Guimarães. Amarelinha desbotada, 100%: quatro jogos, quatro triunfos, 12 pontos na liderança.

Arboleda comemora primeiro gol

Em Quito, com uma atuação histórica, o Equador arrasou a Colômbia por 6 a 1. O zagueiro são-paulino Arboleda abriu a porteira aos 7. Angel Mena assinalou o segundo dois minutos depois. Aos 32, Michael Estrada emplacou o terceiro. A chuva de gols prosseguiu com Xavier Arreaga aos 39. De pênalti, James Rodríguez descontou na bacia das almas do primeiro tempo. Havia 12 jogos que não marcava pela seleção colombiana. Na etapa final, Gonzalo Plata e Pervis Estupinan nocautearam o coirmão. O Equador chegou à terceira vitória consecutiva. Já a Colômbia perdeu a segunda seguida – caiu em casa diante do Uruguai por 3 a 0. 

A Venezuela superou o Chile por 2 a 1, em Caracas. O time venezuelano vinha de três pauladas seguidas. Mago e Róndon garantiram os primeiros três pontos à Vinotinto. Arturo Vidal fez o gol chileno. Em Assunção, Paraguai 2 x 2 Bolivia. E em Lima, Peru 0 x 2 Argentina.

Já a seleçãozinha olímpica decepcionou no último teste do ano: levou bala do Egito, no Cairo. O Brasil saiu na frente, com um gol de Matheus Cunha. Os egípcios viraram com Eleraky e Ahmed Rayan. 

Neuer: que chocolate!

Na superquarta da bola, a grande surpresa foi a goleada da Espanha por 6 a 0 na Alemanha, pela Liga das Nações. Morata, Ferrán Torres (três), Rodri e Mikel Oyarzabal marcaram os gols no estádio La Cartuja, em Sevilha. A Pachecada brasileira está em êxtase.

Pela primeira vez em 89 anos a equipe alemã foi massacrada por 6 a 0. Em 1931, perdeu pelo mesmo placar para a Áustria. Manuel Neuer se tornou o goleiro com mais jogos na história da seleção da Alemanha (96), superando Sepp Maier. Jamais esquecerá a data. Nunca havia tomado seis gols em um jogo. 

A vitória colocou a Espanha no Final Four da Liga, que será disputado em outubro do ano que vem, após a Eurocopa. A Alemanha dependia apenas de um empate para se classificar. 

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Pitaco do Chucky. Você tomaria uma vacina do Capitão Corona ou da China?

Pérola tricolor. Aos 20 anos, o atacante Brenner vive momento esplendoroso no soberano São Paulo. É a grande esperança do time no embate com o Flamengo, nesta quarta, pela Copa do Brasil. Brilha mais que o capitão Daniel Alves no coração da galera. Escreveu não leu, ferro no goleiro adversário: 17 gols nesta temporada, mesmo sem atuar boa parte como titular. Nos últimos 12 confrontos, marcou apenas 13 tentos. Já deixou na poeira os artilheiros Pablo, Diego Souza, Lucas Pratto e Calleri. Perde apenas para Pato (26 gols em 59 duelos), mas pode superá-lo, pois ainda terá, no mínimo, mais 21 partidas. A multa rescisória de Brenner é de 50 milhões de euros (R$ 324,3 milhões). Salário: R$ 100 mil. A marcha da contagem a partir de 2015: 

2020 – Brenner – 17 gols
2019 – Pablo – 7 
2018 – Diego Souza – 16
2017 – Lucas Pratto – 14
2016 – Calleri – 16
2015 – Pato – 26

Zé Corneta. A união faz a desgraça: Covid+VAR = COVAR. 

Entre tapas e beijos. A torcida do soberano São Paulo tem razões para rezar e, também, festejar antes de a bola rolar contra o Flamengo, nesta quarta, na decisão da vaga às semifinais da Copa do Brasil. O retrospecto tricolor em mata-matas na atual temporada é desanimador. A equipe foi eliminada do Paulistinha, pelo Mirassol, e da Sul-americana, pelo Lanús. Mas há o outro lado da moeda: na história, o clube só foi eliminado três vezes após vencer o primeiro jogo do tira-teima fora de casa. Coleciona 31 classificações. O Tricolor venceu o Urubu por 2 a 1, no ‘new Maraca’, no jogo de ida, e leva a vantagem do empate. A última vez que o São Paulo foi eliminado depois de ganhar o primeiro duelo na casa do inimigo aconteceu na terceira fase da Copa do Brasil de 2014. O Tricolor bateu o Bragantino por 2 a 1, em Ribeirão Preto, e depois perdeu por 3 a 1, no Morumbi.

Sugismundo Freud. Conhecer o passado é fundamental para compreender o presente e construir o futuro’.

Estica e puxa. Preocupadíssima com a insana maratona de jogos, a mamãe Fifa decretou: o Mundial de clubes de 2020 será disputado entre 1º e 11 de fevereiro do próximo ano, no Catar. Previsto para dezembro, o torneio havia sido colocado para escanteio por causa da pandemia de coronavírus. O campeão da Libertadores estreará em 7 de fevereiro, uma semana depois da final no ‘new Maraca’. Detalhe: o Covidão-19 terminará em 24 de fevereiro. Já as finais da Copa do Brasil serão nos dias 3 e 10.

Zapping. O COB (caixinha, obrigado Brasil), em parceria com a TV NSports, deve lançar em dezembro o Canal Olímpico do Brasil. As confederações poderão usá-lo, sem custo, para a transmissão de uma competição anual. Plim plim.

As mina da Fiel. Enquanto os marmanjos tropeçam feio no bico da chuteira, a equipe feminina do Corinthians só dá alegria à Fiel. O time venceu o Palmeiras por 3 a 0, em Itaquera, e se classificou para a decisão do Campeonato Brasileiro. Os gols foram marcados por Poliana, Yngrid (em cobrança de escanteio) e Diany. No duelo na casa palmeirense, deu ‘oxo’. O Corinthians disputará o título com o Avaí Kindermann, de Santa Catarina, que despachou o São Paulo – venceu a primeira partida por 3 a 1 e perdeu a segunda por 1 a 0. O time paulista chega pela quarta vez à final. Ganhou em 2018 e perdeu em 2017 e 2019. O mata-mata deve acontecer no dia 22 (Ressacada) e 6 de dezembro (Itaquerão, minha casa minha vida, agora envelopado como Neo Química Arena). 

Caiu na rede. Espelho, espelho meu, existe alguém mais chato do que Tite nas entrevistas? 

Poupança. Ao aceitar o desafio de comandar o Flamengo, o ‘professor’ Rogério Ceni recheou consideravelmente o pão nosso de cada dia. O M1to deverá receber algo em torno de R$ 750 mil para a xepa, um reajuste superior a 100% em relação ao holerite do Fortaleza e três vezes mais do que Fernando Diniz embolsa no soberano Tricolor. 

Gilete press. De Apolinho, em O Dia: “Dirigentes do Flamengo caíram no real e mandaram embora Domènec Torrent. Foram dois erros graves: o da escolha e o da demora em reconhecer que o grupo e o comandante não se entendiam. Torrent saiu ganhando na aventura. Curtiu o Rio, conheceu o Brasil, andou pela América do Sul e volta para casa com a conta recheada pelo gordo salário, polpuda multa rescisória e o nome na vitrine. Pode curtir uns dias nas praias antes de retornar ao seu país, quem sabe para abrir um negócio, algo que entenda.” Há controvérsias.

Tititi d’Aline. Vem aí o filme ‘Eu sou Zlatan’, que abordará a vida do sueco Zlatan Ibrahimovic, o polêmico atacante do Milan. O longa deve ser lançado no início do próximo ano. A direção é de Jens Sjogren. Baseado no livro que tem o mesmo nome, a produção começou na Suécia e será encerrada na Holanda. O jogador será interpretado por Dominic Andersson (Ibra na infância) e Granit Rushiti (dos 17 aos 23 anos). 

Você sabia que… o futebol feminino fatura US$ 1,2 bilhão (R$ 6,5 bilhões) por ano a menos em publicidade que o masculino? 

Bola de ouro. Abel Ferreira. O gajo está encantando os italianos do ninho dos periquitos em revista. Apesar do pouco tempo na casamata do Palmeiras, já conquistou cartolas, jogadores e torcedores. Venceu os quatro jogos que disputou, com sete gols a favor e nenhum contra, mesmo enfrentando uma série de problemas devido à pandemia e lesões. Provou por a+b+o porquinho feliz que o chefão Maurício Galiotte errou feio ao apostar no trabalho do superado ‘pofexô’ Vanderlei Luxemburgo.

Bola de latão. Andrés ‘Desmanchez’. O poderoso chefão adora meter a colher na cumbuca dos coirmãos, atacar de Candinha do ludopédio. E raramente acerta. A última bola para o mato do cartola sem noção: havia garantido que Rogério Ceni seria o treinador do soberano São Paulo. Tanto Júlio Casares quanto Roberto Natel, candidatos à presidência do clube, já estavam fechados com o M1to, de acordo com o fofoqueiro do Parque São Jorge. 

Bola de lixo. Peixe. O chefão Orlando Rollo confessou: o clube precisa vender com urgência um dos titulares. Só assim poderá aliviar um pouco a grave situação financeira que atravessa. O cartola reza para que Benfica ou Porto confirme o interesse pelo zagueiro Lucas Veríssimo. O Peixe pagou apenas 40% dos salários de outubro. Deve ainda três meses de direitos de imagem, mais premiações.

Bola sete. “Como é desagradável e irritante ouvir o Tite comandando um grupo de robôs vestidos com camisa amarela da seleção. Com o estádio vazio ouvimos em alto e bom som o enterro do talento do jogador brasileiro, sob os auspícios do treinador brasileiro” (de José Trajano, no Ultrajano.com.br – nocaute). 

Dúvida pertinente. Botafogo a caminho do inferno? 

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Galo bica Corinthians e assume a ponta; Palmeiras, Tricolor e Peixe vencem

Arana comemora; corintianos sofrem

De virada, o Galo bicou o Corinthians no Itaquerão, minha casa minha vida, agora envelopado como Neo Química Arena, e assimiu a liderança do Brasileirão, ops, Covidão-20. Dos paulistas em ação, apenas o time de Vagner ‘Blá-blá-blá’ Mancini decepcionou. Palmeiras, São Paulo e Santos venceram.

O time mineiro atingiu o topo da tabela com um triunfo por 2 a 1, de virada, em confronto pela 21ª rodada. Pela primeira vez o Galo saboreou uma vitória na casa da Fiel. O Corinthians acumulava quatro triunfos e três empates. Jonathan Cafu estreou no ataque corintiano. Entrou no segundo tempo e nada produziu.

A equipe do hermano Sampaoli comanda a tropa com 38 pontos – 12 vitórias, dois empates e seis derrotas, 37 gols a favor e 24 contra. O Corinthians continua com 25.

O Galo começou pressionando o Corinthians e poderia ter marcado nos primeiros minutos, mas sua senhoria, o assoprador de latinha Rodrigo Dalonso Ferreira, ignorou um pênalti de Gil no estreante Vargas.

Na sequência, mais precisamente aos 5 minutos, Luan lançou Ramiro na direita, o meio-campista cruzou e Davó concluiu para o gol. Com muita raça, o Corinthians garantiu a vantagem até o intervalo.

Na etapa final, prevaleceu a qualidade técnica do Galo. O ex-corintiano Guilherme Arana empatou aos 15, após receber passe de calcanhar do estreante Vargas. Marrony, que havia substituído Sasha, matou o Corinthians aos 37. Marllon falhou feio na marcação.

O líder volta a campo nesta quarta, para enfrentar o Furacão, no Mineirão, em jogo adiado da sexta rodada. O Corinthians receberá o Grêmio no fim de semana, pela 22ª jornada.

Raphael Veiga: dois gols

Na mansão Allianz Parque, com dois gols de Raphael Veiga, o Palmeiras bateu o Fluminense por 2 a 0 e conquistou a oitava vitória consecutiva na temporada. Após a demissão do ‘pofexô’ Vanderlei Luxemburgo, o Palestra perdeu do Fortaleza e, depois, engatou oito triunfos, contando Covidão-20, Copa do Brasil e Libertadores.

O gajo Abel Ferreira ganhou os quatro confrontos que fez desde que chegou. O Palmeiras está na quinta colocação, com 34 pontos. O Fluminense perdeu o segundo jogo consecutivo e segue com 32 pontos.

O Palmeiras não pôde contar com 12 jogadores, vítimas de lesão ou covid-19. O Tricolor das Laranjeiras ficou sem o principal ídolo, o centroavante Fred, no aquecimento para o jogo. Ele sentiu dores no tornozelo direito quando se preparava para o início do confronto. Fred foi substituído por Felippe Cardoso.

A equipe carioca nunca venceu na nova casa dos periquitos em revista. Desde a inauguração, em 2014, dançou nos sete embates. O Palmeiras marcou 17 gols e tomou somente três tricolores.

Luciano sai do banco e resolve a parada

No Castelão, com um time misto, o soberano São Paulo venceu o Fortaleza e engatou a terceira vitória consecutiva no Covidão-20. O Tricolor está invicto ha 11 jogos no campeonato. Luciano foi a estrela do time paulista. O atacante saiu do banco e marcou dois gols. Gabriel Sara fez o primeiro. David e Wellington assinalaram os gols do Fortaleza.

O Tricolor ganhou a quinta seguida, se incluídos os embates da Copa do Brasil e Sul-americana: 4 a 1 no Flamengo, 4 a 3 no Lañus, 2 a 1 no Goiás, 2 a 1 no Urubu e 3 a 2 no Fortaleza.

Com o triunfo, o São Paulo chegou a 36 pontos, dois atrás do líder Galo, mas ainda tem três jogos pendentes do primeiro turno. O Saci colorado também tem 36, mas ocupa a segunda posição por ter mais gols (32 a 29). O Fortaleza, agora com Marcelo Chamusca no comando, em substituição a Rogério Ceni, segue com 24 em 12º.

O ‘professor’ Fernando Diniz escalou um time misto porque na próxima quarta, no Morumbi, o Tricolor decidirá contra o Flamengo uma vaga nas semifinais da Copa do Brasil. O time precisa apenas de um empate, já que venceu o primeiro jogo por 2 a 1, no ‘new Maraca’.

Já o Peixe, mesmo estropiado pela covid-19 (11 jogadores testaram positivo, além de mestre Cuca), derrubou o Saci colorado no aquário da Vila Belmiro, com gols do estreante Ivonei e de Kaio Jorge, dois garotos da base. O goleiro John, também das categorias inferiores, foi o melhor em campo.

O time gaúcho completou quatro jogos sem vencer. O treinador Abel Braga sofreu a segunda derrota – no meio da semana, levou bala do Coelho na Copa do Brasil. Está ‘invicto’ no comando do Inter. Que perdeu a liderança para o Galo. Ocupa o segundo lugar com 36 pontos. O Santos pulou para a quinta posição, com 34.

Outros resultados: Sport 0 x 2 Vasco, Goiás 0 x 1 Furacão, Grêmio 4 x 2 Ceará e Flamengo 1 x 1 Dragão goiano.

Kaio Jorge marca o segundo gol santista

Pitaco do Chucky. Hit preferido no Palácio: ‘Macho, macho man (macho man, yeah)/I gotta be a macho (ow!)…’ Segunda onda, é conversinha!

Titês. Mais uma para o glossário do ‘professor’ da amarelinha desbotada: o gol da vitória sobre a Venezuela só foi possível graças ao “taquinho de golfe de Paquetá, na jogada de combinação, rodando, depois de receber do Richarlison, infiltrando o Everton, lateral-esquerdo do lado contrário, juntamente com Jesus, área cheia”. Traduzindo: Paquetá tocou de primeira para Everton Ribeiro cruzar.

Zé Corneta. Amarelinha desbotada cumpriu à risca sexta-feira 13: um horror. O prestígio de Tite está cada vez mais desidratado.

Seleçãozinha. A molecada do Brasil venceu a Coreia do Sul por 3 a 1, de virada, em amistoso disputado no Cairo. Mostrou um futebol superior ao da amarelinha desbotada. O time começou a preparação para os Jogos de Tóquio, em 2021. O time lutará pelo bi olímpico. Lee Donggyeong abriu o placar no início da partida. Os sul-coreanos desperdiçaram um pênalti aos 23, cometido por Lyanco. Oh Sehun mandou por cima do gol. Aos 41, Matheus Cunha empatou. Aos 15 do segundo tempo, Rodrygo fez 2 a 1, aproveitando rebote do goleiro. Aos 27, Reinier nocauteou a Coreia. Na próxima terça, a seleçãozinha jogará com o Egito.

Sugismundo Freud. Coragem, a vida gosta de pessoas destemidas.

Fubá e candidatura. A ‘titia’ Leila Crefisa aproveitou o bolinho de fubá de 56 anos para lançar sua campanha à reeleição ao Conselho Deliberativo do Palmeiras. O pleito será em 6 de fevereiro de 2021. Slogan: continuar contribuindo para tornar o Palestra cada vez mais forte. Daqui a dois anos, ‘titia’ quer o trono de presidente. Leila tem o apoio dos anjinhos manchados organizados pelo diabo, não apenas por bancar o patrocínio de R$ 80 milhões ao clube, mas principalmente por investir pesado

Caiu na rede. Rogério Ceni pode entrar para o Guinness por ser eliminado duas vezes da Copa do Brasil pelo mesmo time.

Baciada. Ao longo de seu reinado, Andrés ‘Desmanchez’ contratou somente 81 jogadores, um a cada 12 dias: 39 para o elenco principal e 42 para a equipe sub-23. Pé de obra incapaz de montar um time minimamente respeitável. Detalhe: 22 já foram embora sem deixar saudade, segundo o site Meu Timão. O chefão investiu algo em torno de R$ 120 milhões em metade dos reforços. As maiores aplicações: Luan (R$ 22,7 mi), Araos (R$ 17 mi), Bruno Méndez (R$ 13 mi), Cantillo (R$ 12 mi) e Sornoza (R$ 10 mi). Nenhum deles vingou.

Gilete press. Do pequeno grande Tostão, na Folha: “Apesar da idade avançada, tenho mais esperanças em Daniel Alves, como lateral, em 2022, do que em Danilo ou outro lateral direito. Daniel Alves é o principal jogador do São Paulo. Atua como meio-campista, pela meia direita, de uma área à outra, com uma função parecida com a que Tite quer que Danilo desempenhe na seleção. Muitos pensam diferente. Isso é bom. Outro dia, em um programa de televisão, elegeram Daniel Alves como a segunda maior decepção do primeiro turno do Brasileiro. Assisto a outro futebol.” Há controvérsias.

Tititi d’Aline. Há coisas que realmente só acontecem no Botafogo. No mesmo dia em que apresentou o novo ‘professor, Don Ramon Diaz, o clube enfrentou apenas a concorrência da chegada de Rogério Ceni ao Flamengo. Trocando em miúdos: os holofotes no ninho do Urubu ofuscaram o brilho da Estrela Solitária. Diaz só deverá estrear diante do Fortaleza, no dia 22, já que passará por um procedimento cirúrgico. O time será dirigido por seu filho e auxiliar Emiliano Díaz.

Você sabia que… o Galo detém o melhor aproveitamento (86,67%) como mandante do Covidão-20, com 26 pontos em 30 possíveis?

‘Bola de ouro‘. CBF. O simpático e nefasto Circo Brasileiro de Futebol está preocupadíssimo com a pandemia do novo coronavírus. Os números apontam 43 casos no Brasileirão, ops, Covidão-20 e apenas 107 nos campeonatos sub-17 e sub-20, além de seis na seleçãozinha sub17. Nada mais justo, portanto, do que manter a maratona de jogos… até que aconteça o pior. Que se exploda a saúde! Acorda, ‘presidente fantasma’ Rogério Caboclo!

Bola de latão. Flamengo. Não há um pingo de dúvida: depois da tempestade, vem a enxurrada, devidamente acompanhada de muita lama e móveis a caminho do lixão. Em uma atitude absolutamente amadora, o Flamengo mostrou que continua a anos-luz do que tentam propagar o poderoso chefão Rodolfo Landim, seus pares e ímpares. Mais preocupada em tirar o cotovelo da seringa, a cartolagem curvou-se aos protestos da galera e de boa parte da mídia rubro-negra: demitiu Domènec Torrent, após 14 vitórias, quatro empates e seis derrotas. Aproveitamento de 63,8%.

Bola de lixo. Emerson Fittipaldi. O bicampeão mundial de Fórmula 1 se negou a indicar bens para penhora e foi multado pela Justiça em no mínimo R$ 20 mil. O valor deve ser reajustado, já que se refere a uma dívida de 2012. A informação é do colunista Rogério Gentile, do Uol. A Flávio Audi Cateb Eventos cobra do ex-piloto uma dívida de R$ 100 mil, referente ao serviço de buffet prestado numa prova em Interlagos. ‘Ratto’ responde a pelo menos 145 processos. Os credores cobram mais de R$ 55 milhões.

Bola sete. “O recurso da jogadora Carol Solberg será julgado na segunda-feira pelo STJD. Carol foi punida com multa de R$ 1 mil e advertência por ter gritado ‘Fora, Bolsonaro’ durante entrevista após etapa do circuito de vôlei de praia” (de Athos Moura, no Globo – xô censura).

Dúvida pertinente. Na guerra da vacina, o ministro da Saúde Eduardo Pazuello tomou Doril e sumiu?

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Amarelinha desbotada sofre para superar a fraca Venezuela e continuar 100%. Que coisinha feia!

Firmino disputa a bola com um venezuelano

Sem Neymar (lesionado) e com uma exibição paupérrima, a amarelinha desbotada superou a fraca seleção da Venezuela por apenas 1 a 0, no Morumbi, pela terceira rodada das eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo de 2022, no Catar. O time do ‘professor’ Tite é o único com 100% de aproveitamento (também bateu a Bolívia, por 5 a 0, e o Peru, por 4 a 2). Firmino garantiu o terceiro triunfo no segundo tempo. Na próxima terça, a equipe jogará contra o Uruguai, em Montevidéu. A Celeste venceu a Colômbia por 3 a 0, fora de casa.

Apenas Everton Ribeiro se destacou num time previsível e sem inteligência. Que certamente deu sono em muitos torcedores e não escaparia de uma sonora vaia se os portões do estádio são-paulino estivessem abertos para a galera. Nem a Pachecada deve ter ficado satisfeita.

Só mesmo os abutres do resultadismo, do importante é vencer, sorriram ao final da partida contra uma seleção que nunca foi a um Mundial e vinha de dois fracassos: 3 a 0 diante da Colômbia e 1 a 0 para o Paraguai. É o único time que ainda não marcou gol nas eliminatórias.

Além de Neymar, Tite não contou, por lesão ou covid-19, com Gabriel Menino, Eder Militão, Casemiro, Philippe Coutinho, Rodrigo Caio e Fabinho.

A Vinotinto embriagou a competência da amarelinha desbotada no primeiro tempo e garantiu o ‘oxo’ sem muito trabalho. Armou um forte bloqueio defensivo e pouco permitiu aos brasileiros.

Ao longo de 45 minutos o que se viu foi um time sem um pingo de criatividade e uma enxurrada de passes errados. No banco, também nenhuma variável: o ‘professor’ Tite gritou a exaustão ‘roda, roda…’ Sou faltou o avisa para lembrar os bons tempos do velho guerreiro Chacrinha.

Jogando pedrinha, a equipe brasileira completou mais de 135 minutos (três tempos sem contar acréscimos) sem estufar a rede da Venezuela – na Copa América, em Salvador, o jogo terminou sem abertura de contagem.

A equipe brasileira voltou para o segundo tempo com Paquetá no lugar de Douglas Luiz. Richarlison passou a jogar pela direita, Gabriel Jesus encostou em Firmino pelo meio, mas nada de objetividade. O time continuou previsível.

Aos 22, depois de muitos cruzamentos inúteis para a área, um finalmente deu certo. Everton Ribeiro colocou na cabeça de Renan Lodi no segundo pau. O lateral tocou para o meio da área e Firmino, livre, empurrou para o gol.

Nove minutos depois, mais duas trocas no time brasileiro: Richarlison por Pedro e Gabriel Jesus por Everton Cebolinha. A equipe ganhou mais agressividade, mas não o suficiente para chegar ao segundo gol. Começou e terminou sem inspiração.

Everton Ribeiro, o melhor do time

O triunfo brasileiro sobre a Venezuela era bola cantada. Em 26 encontros, 22 vitórias, três empates e apenas uma derrota – 2 a 0 em 2008, amistoso no Gilette Stadium, em Foxborough. O time marcou 90 gols e levou apenas oito.

Desde as eliminatórias para o Mundial de 1982, a equipe nacional não começava a briga pela classificação com três vitórias consecutivas. No ‘vestibular’ para a Copa da Espanha, o pontapé inicial foi com um triunfo por 1 a 0 sobre a Venezuela, gol de Zico, em Caracas. Depois, 2 a 1 contra a Bolívia, em La Paz. Festa de Sócrates e Reinaldo. No segundo embate com os bolivianos, 3 a 1 no Maraca, com três de Zico.

Naquela época, não havia maratona de jogos. As seleções eram divididas em grupos de três equipes e a primeira colocada carimbava o passaporte para a Copa. Já garantida na Espanha, a equipe fechou a chave com uma goleada de 5 a 0 na Venezuela, em Goiânia, tentos de Tita (2), Sócrates, Zico e Júnior.

Outros resultados da terceira rodada das eliminatórias sul-americanas: Bolívia 2 x 3 Equador, Argentina 1 x 1 Paraguai, Colômbia 0 x 3 Uruguai e Chile 2 x 0 Peru.

A classificação: 1) Brasil – 9 pontos; 2) Argentina – 7; 3) Equador e Uruguai – 6; 5) Paraguai – 5; 6) Chile e Colômbia – 4; 8) Peru – 1; 9) Venezuela e Bolívia – 0.

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Goleiro deixa Rogério Ceni na mão e soberano Tricolor fatura; Palmeiras líquida Vozão

Rogério Ceni e Hugo Neneca: derrota na primeira batalha

Não há o que se discutir: a vitória do soberano São Paulo sobre o Flamengo por 2 a 1, no ‘new Maraca’, caiu do céu. Com muita boa vontade, o Tricolor merecia no máximo um empate na abertura das quartas de final da Copa do Brasil. Mas o jovem goleiro Hugo Neneca entregou a rapadura aos 42 minutos do segundo tempo e Brenner, em uma fase esplendorosa, garantiu a festa são-paulina. O atacante também assinalou o primeiro gol. Brenner já sacudiu a rede 17 vezes neste ano. Gabigol marcou para o Urubu.

Rogério Ceni estreou na casamata do Urubu. O time melhorou em relação ao futebol apresentado na época do ‘professor’ espanhol Domènec Torrent. O Flamengo simplesmente engoliu o São Paulo no primeiro tempo. Perdeu grandes oportunidades e ainda parou nas luvas de Tiago Volpi. Ceni segue sem bater o Tricolor como ‘professor’. Coleciona quatro coças e dois empates. “O jogo não acabou. Ainda tem muito chão pela frente”, lembrou Ceni.

Com o resultado, o Tricolor se classificará às semifinais com um empate na segunda partida, na próxima quarta, no Morumbi. O Flamengo precisa ganhar por dois gols de diferença. Se vencer por um, vaga na loteria dos pênaltis.

O São Paulo deve agradecer ao Cristo Redentor pelo ‘oxo’ no primeiro tempo. A equipe teve mais posse de bola, mas a produtividade foi ridiculo. O time conseguiu a proeza de transformar o goleiro Diego Alves em um espectador privilegiado, já que se mostrou incompetente para arrematar a gol.

A equipe rubro-negra só não abriu o placar porque Gabigol perdeu uma chance incrível na marca de pênalti, Tiago Volpi operou três ótimas defesas e o VAR entrou em ação anulando um tento de Gabigol. Apontou impedimento para lá de discutível.

O Flamengo explorou muito bem as falhas da zaga são-paulina, tanto pelo meio quanto pelo setor do lateral-esquerdo Reinaldo. Além disso, marcou sob pressão a saída de bola do adversário e Gerson comandou as jogadas pelo meio de campo, com o apoio de Arão. Só duas peças não se encaixaram no domínio rubro-negro: Bruno Henrique e Michael.

O Flamengo voltou para o segundo tempo com Arrascaeta no lugar de Michael. Ainda se arrumava no gramado quando Gabriel Sala deu ótimo passe a Brenner. O artilheiro invadiu a área e tocou para a rede na saída de Diego Alves.

A alegria tricolor durou pouco. Aos 3, Bruno Henrique deixou Gabigol na cara do gol e o atacante fuzilou Tiago Volpi: 1 a 1. Pouco depois, Diego Alves sentiu uma lesão e Hugo entrou no gol. Na primeira jogada, o garoto evitou o desempate.

Aos 23, depois de Thiago Maia substituir Gabigol, o São Paulo se complicou mais uma vez na saída de bola, Bruno Alves perdeu para Arrascaeta, que chutou para fora com o gol vazio. Na sequência, o ‘professor’ Fernando Diniz sacou Luciano e colocou Pablo. Depois, Igor Gomes por Vítor Bueno. No Flamengo, Vitinho por Pedro Rocha.

Na bacia das almas, mais precisamente aos 42, Hugo Neneca entregou o ouro. Após passe de Léo Pereira, o goleiro quis driblar Brenner e se deu mal. O atacante marcou o segundo gol e garantiu a vitória do soberano. Que necessita apenas de um empate na próxima quarta, no Morumbi, para carimbar uma vaga nas semifinais.

Palmeiras: vaga na mão

Na abertura das quartas, o Palmeiras precisou de apenas cinco minutos no primeiro tempo para liquidar o Ceará e praticamente garantir a classificação às semifinais, além de beliscar a cota de R$ 7 milhões pela vaga. Gustavo Scarpa, aos 34 minutos, Raphael Veiga, aos 37, e Gabriel Veron, aos 39, detonaram o Vozão na mansão Allianz Parque.

No segundo tiroteio do mata-mata, na próxima quarta, no Castelão, o Palestra pode perder por até dois gols de diferença. O time cearense tem de vencer por três tentos de vantagem para levar a decisão aos pênaltis. O Palmeiras será comandado por Cebola em Fortaleza, porque o ‘professor’ Abel Ferreira foi expulso no segundo tempo.

Mesmo com 10 desfalques (Weverton, Gabriel Menino, Gustavo Gómez, Luan, Viña, Esteves, Felipe Melo, Wesley, Luiz Adriano e Luan Silva), o Palmeiras tomou conta do Ceará desde os primeiros minutos de jogo. Improvisado na lateral esquerda, o meia Gustavo Scarpa foi um dos destaques do triunfo.

Sem sete titulares, entre eles o atacante Vina, o Ceará foi uma presa fácil, especialmente na etapa inicial, quando o Palmeiras liquidou o duelo, explorando muito bem as avançadas pela esquerda. O lateral Eduardo foi a ‘mãe do jogo’. Tanto que o ‘professor’ Guto Ferreira colocou Samuel Xavier na posição.

O Palmeiras nunca perdeu para o Vozão como mandante. Em 15 partidas, soma 12 vitórias e três empates.

Outros resultados: na estreia de Abel Braga, Saci colorado 0 x 1 Coelho de Lisca Doido, e Cuiabá 1 x 2 Grêmio.

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Pitaco do Chucky. No país de maricas, mais de 162 mil mortes por coronavírus.

É golpe. A reta final das eleições no Corinthians é das mais tranquilas. As acusações permeiam o sossego dos inocentes na velha Fazendinha. A última delas: o presidente do Conselho Deliberativo, Antônio Goulart dos Reis, adiou a reunião que discutiria as contas da gestão do amigo de fé e irmão camarada Andrés ‘Desmanchez’ (foto) para depois do pleito, marcado para o dia 28. A checagem do 2+2= 5 acontecerá apenas em 10 de dezembro. Ou seja, um ótimo gatilho para a situação permanecer no poder, já que dificilmente as contas serão aprovadas – a dívida beira R$ 1 bilhão, sem contar os tijolinhos do estádio.

É golpe 2. Um dos candidatos da oposição, o delegado Mário Gobbi soltou os cachorros contra a jogada armada por Andrés ‘Desmanchez’, seus pares e ímpares: “Nada justifica nova postergação de tão importante reunião para o futuro do clube. Apenas uma inaceitável tentativa de beneficiar o candidato da situação, já que a reprovação das contas, provavelmente, ocorreria. Como, alias, já aconteceu no Cori (Conselho de Orientação).” Segundo Gobbi, a decisão foi tomada em uma reunião “clandestina”, com poucos conselheiros, “a maioria dos membros do Conselho não foi sequer avisada”.

Zé Corneta. Neste Brasil varonil, salve lindo pendão da esperança: muitos senhores de toga e pouca justiça.

Covid ataca Peixe. O PS do aquário da Vila Belmiro informa: há mais 13 casos de covid-19 no departamento profissional. Os jogadores Jobson, Alex, Jean Mota, Vladimir, Diego Pituca, Alison e Sandry testaram positivo, além de seis membros da comissão técnica do Peixe, entre eles os auxiliares Cuquinha e Eudes Pedro. No total, são 19 casos, sendo 10 atletas – João Paulo, Madson e Lucas Veríssimo entraram de quarentena na segunda. Mestre Cuca também foi contaminado. As Sereias da Vila sofreram 22 baixas (17 jogadoras e cinco integrantes da comissão técnica).

Sugismundo Freud. O passado é uma roupa que não serve mais.

Ranking dos milhões. Corinthians e Palmeiras são os clubes brasileiros mais bem colocados na lista dos 50 mais valiosos da América, elaborada pela revista Forbes, especializada em economia. Eles figuram em segundo e terceiro lugares. O Corinthians está cotado em US$ 582 milhões (R$ 3,14 bilhões), e o Palestra, em US$ 525 milhões (R$ 2,83 bilhões). A liderança é do Atlanta United, dos EUA, com US$ 1,4 bilhão (R$ 7,55 bilhões). Outros brasileiros no ranking: 10 – Grêmio: US$ 246 mi; 13 – Saci colorado – US$ 214 mi; 17 – Flamengo: US$ 190 mi; 21 – São Paulo: US$ 147 mi; 22 – Furacão – US$ 130 mi; 32 – Peixe: US$ 89 mi; 33 – Galo: US$ 81 mi; 41 – Vasco: US$ 68 mi; 43 – Fluminense: US$ 64 mi. Os critérios adotados pela publicação foram os valores dos estádios, preço do elenco e valor da marca.

Dial. Nem Melania Trump torceu tanto pela reeleição do marido Donald quanto a democrática equipe de analistas da rádio Jovem Pan. Quebraram a cara.

Gilete press. Do pequeno grande Tostão, na Folha: “Uma das razões de os teinadores brasileiros serem exageradamente criticados quando perdem é o fato de que são excessivamente elogiados quando ganham. Equipes perdem e ganham por dezenas de fatores, especialmente pelos erros e acertos dos jogadores em momentos decisivos.” Na mosca.

Caiu na rede. Nem o regulamento do Carioquinha é tão confuso quanto o sistema eleitoral dos EUA.

Tititi d’Aline. Com o velho Lobo Zagallo de garoto-propaganda, o Circo Brasileiro de Futebol lançou camisa comemorativo à conquista do tricampeonato mundial no México, em 1970. Agora, só volta recuperar o futebol apresentado por Pelé, Gerson, Tostão, Jairzinho & Cia. Crème de la crème. A amarelinha desbotada estreará o enxoval contra a Venezuela, na próxima sexta, no Morumbi.

Você sabia que… o Flamengo chegou a 45 trocas de treinador no século 21?

Bola de ouro. Chapecoense. Lidera com sobras a série B do Brasileiro. Acumula 44 pontos em 63 possíveis – 12 vitórias, oito empates e apenas uma derrota. A equipe marcou 22 gols e sofreu cinco. De acordo com a matemática do ‘Infobola’, a Chape reúne somente 97% de chances de retornar à elite do campeonato. Ao vencer o CSA por 1 a 0, fora de casa, o time catarinense engatou o 18º duelo sem derrota – 11 triunfos e sete empates (contando também jogos do estadual).

Bola de latão. Ralf Schumacher. O ex-piloto de Fórmula 1 e irmão do heptacampeão Michael Schumacher detonou o inglês Lewis Hamilton por lutar contra o racismo: “Eu acredito firmemente que esporte e política não combinam. Eu me pergunto por que ele sempre tem de fazer isso usando o macacão da Mercedes. Pode gerar polarização. O esporte não merece isso.” O ex-piloto de Fórmula 1 e irmão do heptacampeão Michael Schumacher perdeu uma boa chance para ficar calado ou correr de patinete.

Bola de lixo. FPF. A cartolagem da milionária Federação Paulista é extremamente sensível. Sob a alegação de que 17 jogadoras estavam fora de combate por causa da pandemia de coronavírus, além de cinco integrantes da comissão técnica, o Peixe pediu o adiamento da partida contra o São José, nesta quarta, pela quinta rodada do Paulistinha feminino, e pimba na caxirola: jogo confirmado. Sem time para colocar em campo, já que cinco atletas estão lesionadas, o Santos deu uma banana para a tabela e perdeu por W.O. Classificada para as quartas de final, a equipe apenas cumpriria tabela.

Bola sete. “A torcida não gosta que eu diga isso, mas ainda estamos fugindo da série C. Enquanto não atingirmos 44, 45 pontos, não podemos pensar alto. Ainda estamos lá embaixo” (do ‘sargento’ Felipão, sobre o futuro da Raposa, ou seja, o pão de queijo ainda queima no forno da segundona).

Dúvida pertinente. Quando o Capitão Corona convocará o exército Bozoleone para a guerra com os Estados Unidos?

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Ele dança, eu danço: em 20 rodadas do Covidão, 13 ‘professores’ visitam RH

Dome: demitido depois de 24 jogos

Os acordes da tradicional orquestra ‘A cartolagem e seus miquinhos amestrados’ ecoam há muitos anos no salão de festas do ludopédio nacional. Em um ritmo alucinante, sob aplausos de uma plateia enlouquecida, a música ‘Ele dança, eu danço’ é capaz de provocar sonhos e decepções num piscar de olhos, quase sempre por incompetência dos personagens que rodopiam na pista, ‘professores’ e dirigentes.

Entre tapas e beijos, nada menos que 13 treinadores já perderam o emprego em 20 rodadas do Brasileirão, ops, Covidão-20, sem contar estagiários como Dyego Coelho, no Corinthians, e Bruno Lazaroni, no Botafogo, além de Eduardo Coudet e Rogério Ceni, que pediram demissão no Saci colorado e Fortaleza.

Por ter se complicado no dois pra lá dois pra cá, também conhecido no jargão futebolístico como ‘não deu liga’, o espanhol Domènec Torrent foi defenestrado pelo Flamengo após a derrota por 4 a 0 para o Galo.

O treinador catalão deixou o Urubu após pouco mais de três meses na casamata. Ele comandou a equipe em 24 jogos. Acumulou 14 vitórias, quatro empates e seis derrotas. Aproveitamento de 63,8%. O Flamengo marcou 42 gols e sofreu 36.

A roda viva do campeonato começou com Eduardo Barroca (Coxa) e seguiu com Ney Franco (Goiás), Daniel Paulista (Sport), Dorival Júnior (Furacão), Felipe Conceição (RB Bragantino), Roger Machado (Bahêa), Tiago Nunes (Corinthians), Thiago Larghi (Goiás), Paulo Autuori (Botafogo), Ramon (Vasco), Vanderlei Luxemburgo (Palmeiras) e Jorginho (Coxa).

Com a demissão de Dorival Júnior, o time paranaense assumiu a liderança do troca-troca na era dos pontos corridos, iniciada em 2003. O Furacão cravou 68 mudanças, média de um técnico a cada 4,6 meses. O Fortaleza aparece em segundo, com 67 substituições. A equipe cearense detém o recorde de vaptvupt: Ademir Fonseca ficou apenas seis dias.

Na década, com a entrada do novo treinador, o gajo Ricardo Sá Pinto, o Vasco chegou a 21 trocas de ‘professor’, média de dois por ano. Entre os 12 grandes clubes do futebol brasileiro, o time carioca é o recordista de mudanças desde 2011, sem contar os interinos. O Flamengo, com 20, aparece em segundo. Já Saci colorado, Botafogo, Fluminense e soberano São Paulo dividem a medalha de bronze com 16. Se ele dança, eu danço… Segue o baile.

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Pitaco do Chucky. Capitão Corona e Doria, o Trumpinho da Pauliceia: a estupidez no poder.

Cenismo. “Obrigado a todos. Para mim é um dia especial. Meu 30º ano de futebol. Já enfrentei Maracanã cheio. Vi Zico. Até liguei para ele e pedi a entrada. Cara único. Admiro até pelas faltas. Fanatismo por ele. Me sinto com a permissão de poder estar sentado nessa cadeira” – o ‘professor’ Rogério Ceni aterrissou no ninho do Urubu como a galera gosta, saudando o maior ídolo da história do Flamengo. Ele deve estrear nesta quarta, justamente contra o soberano São Paulo, que defendeu por mais de duas décadas. Primeira providência: fechar a casinha, depois de 10 gols sofridos nos últimos três jogos. O duelo será válido pelas quartas de final da Copa do Brasil.

Cenismo 2. O desejo de Ceni é recuperar a imagem vitoriosa do Flamengo de Jesus. “Eu gosto do estilo. A marcação alta, intensidade. Depende bastante da questão física. Vamos utilizar boa parte disso”, disse o ex-goleiro. Que voltou a agradecer ao Fortaleza. “O torcedor fica triste, mas acho que compreende o tamanho do desafio. Difícil recusar o Flamengo pela grandeza, estrutura, jogadores que têm… Caminho natural. Aqui no Flamengo já tem tudo pronto, são situações distintas. Lá no Fortaleza eu dava ideias. Aqui posso focar no futebol.” O Flamengo pagará ao time cearense algo em torno de R$ 900 mil pela rescisão contratual. Ceni deve receber R$ 700 mil por mês. O acordo com o Rubro-negro terminará em dezembro de 2021.

Zé Corneta. Nada é tão ruim que não possa ficar ainda pior: ex-ministro da Justiça Sergio Moro e Luciano Huck, o mauricinho global, trocam figurinhas sobre aliança para a eleição presidencial de 2022.

Vai Corinthians. A Fiel sorri de orelha a orelha. Finalmente o Corinthians terá um atacante de respeito, como nos tempos do fofo Ronaldo: Jonathan Cafu, 29 anos, com passagens pelo soberano São Paulo e Ponte. O jogador estava no Al-Hazem (15 jogos e dois gols). O ‘professor’ Vagner Mancini referendou o badalado reforço. Que certamente fará o clube esquecer os assopradores de latinha como vilões em futuros fracassos. Cafu é agenciado pela Casa Soccer, que também cuida da carreira de Léo Natel e Marllon, e intermediou o toma lá dá cá envolvendo Yony González e Cantillo. Tem caroço no angu?

Vai Corinthians 2. O mandachuva e raios Andrés ‘Desmanchez” quebrou o pau e correu da cobra ao garantir que a eliminação do Corinthians da Copa do Brasil “não vai ficar barato”. Pimba na gorduchinha: o clube deixou de abocanhar R$ 3,3 milhões ao levar uma bicuda do Coelho nas oitavas de final. De pires na mão, o Corinthians agradece a São Jorge por qualquer moedinha depositada numa caixa de sapatado na portaria do Parque São Jorge.

Sugismundo Freud. O passado não pode ser uma prisão perpétua.

Dial tricolor. É uma farta distribuição de dois pesos e duas medidas no noticiário esportivo da Jovem Pan. Os salários atrasados no Corinthians são informados dia sim e outro também. Já as contas bloqueadas do soberano São Paulo… deixa pra lá. Como também o discutível gol de Brenner contra o Goiás. Sequer foi mencionado pelo setorista do clube. Paixão acima do jornalismo.

Privilégio. Além de não ter jogador convocado para a amarelinha desbotada, o soberano São Paulo deu uma tremenda sorte no sorteio das quartas de final da Copa do Brasil. A equipe jogará ‘em casa’ as duas partidas contra o Flamengo. Nos últimos seis jogos, o Tricolor abateu o Urubu três vezes e empatou três.

Caiu na rede (by ‘Olé do Brasil‘). Flamengo completa 24 horas sem levar gols após saída de Dome.

Pobre Vasco. Mais uma vez os cartolas atropelaram a grandiosidade da instituição e transformaram as eleições em uma pandega. Troca de acusações, contagem de votos a luz de celulares, Justiça suspendendo a contagem de votos (decisão ignorada), agressões… Pouco mais de 3.440 ‘torcedores’ apareceram em São Januário para votar, um nicho ridículo diante da estupenda história do Vasco. Caso de polícia!

Papo no boteco. Cebola provou por a+b+o porquinho feliz que Vanderlei Luxemburgo é um ‘ex-pofexô’ em atividade.

Stop the count. Trump aceita vitória de Biden e decide mergulhar nas eleições do Corinthians; Donald já era, restam apenas o Pateta e os Irmãos Metralha; Trump, o Galiotte das eleições nos EUA: a votação está contaminada; “Advogados de Bolsonaro processam Trump por abandono de incapaz!” (de Zé Simão, na Folha – pano rápido).

Gilete press. De Mauricio Noriega, no ge.com: “Vejo um exagero na importância dedicada ao trabalho dos treinadores, à questão tática, aos números, análise de desempenho, estratégia. O jogador está em segundo plano. Precisamos devolver o protagonismo aos atletas. Há uma boa dose de responsabilidade da mídia esportiva nesse quadro. Excesso de vontade de demonstrar erudição e fornecer uma avalanche de informações que muitas vezes não significam conhecimento. Além disso, o modelo parece estar amarrado em torno dos treinadores. Entrevista com eles antes e depois de a bola rolar. O atleta faz três gols, tem atuação luxuosa e muitas vezes nem falar após o jogo fala. Mas o treinador é onipresente.” Na mosca.

Tititi d’Aline. Mais um gol contra da Disney: depois de 18 anos, o ótimo comentarista Gerd Wenzel deixou a ESPN Brasil. Fera como analista de futebol da Alemanha, Wenzel já arrumou uma nova casa. Ele acertou com o aplicativo One Football, que adquiriu recentemente os direitos das ligas da Alemanha e da França.

Você sabia que… o Vasco encara um jejum de nove jogos sem vencer e Cano enfrenta uma seca superior a 13 horas sem marcar?

Bola de ouro. Pedro. O Flamengo já se mexe para contratar em definitivo o ‘príncipe’ da galera. O empréstimo do atacante se encerra em dezembro e a Fiorentina quer 12 milhões de euros (R$ 76 milhões). O Rubro-negro está quitando 2 milhões de euros (R$ 12,6 milhões), referentes ao empréstimo. Ou seja, vai precisar desembolsar mais 10 milhões de euros (R$ 63,4 milhões). Pedro já marcou 20 gols nesta temporada.

Bola de latão. Vagner Mancini. O ‘professor’ do Corinthians fala pelos cotovelos, mas é incapaz de dar um pouco de qualidade ao time, um mínimo de esperança à Fiel. A equipe continua com um ataque de riso, um ótimo mamão com açúcar para os zagueiros adversários. É mais fácil o saci dar uma bicicleta do que o Corinthians chutar a gol. Ou o meio de campo, com Xavier, Gabriel e Ramiro, ter um pingo de lucidez ofensivo. Quanto a Luan, Davó, Everaldo, Mosquito, Léo Natel… é uma outra história que fica para o próximo show de horrores.

Bola de lixo. Artem Dzyuba. Capitão da seleção russa, o atacante foi cortado dos jogos contra a Moldávia, Turquia e Sérvia. Motivo: vazamento de um vídeo íntimo dele se masturbando. Nas imagens, o homem se assemelha muito a Dzyuba, mas nem o atleta de 32 anos ou seu clube, o Zenit, confirmaram que é ele. O jogador estaria assistindo ao programa russo ‘Match TV’, apresentado por Maria Orzul. Ela e Dzyuba se envolveram em 2015, quando eram casados com outras pessoas. O atacante já disputou 47 jogos pela seleção e marcou 26 gols.

Bola sete. “Não sei o que é mais confuso, as eleições americanas ou as regras para marcar pênaltis, quando a bola bate no braço do defensor dentro da área. Seria muito mais simples e eficiente —os Zé Regrinhas não gostam de coisas simples e eficientes— a regra antiga, que cabia em uma frase, que separava a bola na mão, que não era pênalti, da mão na bola, que era pênalti, com ou sem intenção” (do pequeno grande Tostão, na Folha – se é pra complicar pra que simplificar?).

Dúvida pertinente. Flamengo, um bom negócio para Rogério Ceni?

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