‘Virgem’, o soberano São Paulo começa a correr atrás da Copa do Brasil e de R$ 50 milhões

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Torcida do São Paulo à espera do primeiro caneco

O soberano Tricolor começa nesta quarta a brigar pelo inédito título da Copa do Brasil. Dos grandes paulistas, o Tricolor é o único que continua ‘virgem’. Corinthians e Palmeiras já soltaram três vezes o grito de campeão, cada um, enquanto o Peixe colocou uma faixa no peito.

Os são-paulinos chegaram muito perto da taça em 2000, mas perderam a final para a Raposa (0 a 0 e 2 a 1). A estreia será contra o Madureira, no estádio do Café, em Londrina. O samaritano peruano Cueva permanecerá fora do time.

De olho em um bom faturamento (ingressos variam entre R$ 65 e R$ 85), o time carioca trocou o local da partida. Há muitos são-paulinos na cidade paranaense. A venda de mando é permitida no torneio.

Em 2017, o São Paulo jogou no estádio do Café. A partida, válida pela segunda fase da Copa do Brasil, foi contra o PSTC, de Cornélio Procópio. Vitória do Tricolor por 4 a 2. Pouco mais de 15 mil torcedores assistiram ao embate. O campo tem capacidade para 28 mil espectadores.

Neste ano, o Circo Brasileiro de Futebol decidiu dividir uma pequena parte da fortuna que acumula anualmente à custa do suor alheio: o campeão da Copa do Brasil embolsará R$ 50 milhões (premiação recorde no país), enquanto o vice ganhará R$ 20 milhões. Os semifinalistas receberão R$ 8 milhões, o dobro de quem chegar às quartas.

Em 2017, a volta olímpica da Raposa foi recompensada com R$ 6 milhões; o Flamengo levou R$ 2 milhões pelo vice.

Apesar do belo pulo financeiro, a recompensa da Copa do Brasil ainda fica a quilômetros de distância do faturamento do vencedor da Champions: 57,2 milhões de euros (R$ 222 milhões).

Outra mudança do torneio que garante vaga na Libertadores: gol fora de casa deixará de ser critério de desempate. A primeira fase da competição reúne 80 equipes, que se enfrentam em jogo único nas duas primeiras etapas. A partir da terceira, a competição será em mata-mata.

Os times da Libertadores (Corinthians, Grêmio, Palmeiras, Peixe, Flamengo, Raposa, Vasco e Chapecoense) e os campeões da Copa do Nordeste (Bahêa), da Copa Verde (Luverdense) e da Série B do Brasileiro (América/MG) entrarão nas oitavas de final. O campeão será conhecido em 17 de outubro.

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Pitaco do Chucky. Em um país com excepcional salário mínimo de R$ 954, nada mais justo que o goleiro Júlio César ganhar um holerite simbólico de apenas R$ 15 mil.

Loucura, loucura… O eterno rei do sorriso, Andrés Sanchez, acabou com o diz que diz na velha Fazendinha: não anunciará nenhuma contratação se vencer a corrida para presidente do Corinthians no fim de semana. O deputado federal pelo PT considera o mercado fora da realidade. Citou o atacante Henrique Dourado. Sanchez o classifica como bom substituto para Jô, negociado ao Nagoya por R$ 38 milhões, mas acha ‘um absurdo’ pagar R$ 18 milhões pelos direitos federativos de Dourado, mais R$ 500 mil de salário. Há, porém, um detalhe: Sanchez costuma mudar de opinião em um piscar de olhos. É um dos Pinóquios da bola.

Zé Corneta. Trio parada dura: Raí – executivo de futebol; Ricardo Rocha – coordenador; Diego Lugano – superintendente de relações institucionais. Só falta agora o espevitado CA de Barros e Silva ficar quietinho em seu canto ou preocupar-se apenas com o tobogã da piscina do Morumbi.

Negócio da China. Valeu a pena o Peixe trocar o aquário da Vila Belmiro pela casa alugada do Pacaembu no empate de 1 a 1 com o Ituano. Da renda de R$ 330.440 (11.513 pagantes), o Santos levou R$ 62.156,85 para a conta corrente. As despesas chegaram a R$ 268 mil. Só o aluguel do estádio devorou R$ 49 mil e uns quebrados. Na derrota para o Bragantino por 1 a 0, na Vila, o Peixe arrecadou R$ 223.615 (7.508 torcedores) e colocou R$ 113.615,85 no cofre. Os descontos atingiram R$ 110 mil.

Sugismundo Freud. A pior pobreza não é a de dinheiro e sim a de espírito.

Zapping. Preocupado com a ascensão do Fox Sports no ibope, o SporTV decidiu transferir o chato apresentador André Rizek, do Redação SporTV (10h), para a programação da tarde, a partir das 13 horas. Já o competente Marcelo Barreto, do Seleção (13h), levantará mais cedo e irá ao ar às 9h45.

Caiu na rede. Gabigol, mais um integrante da popular tropa bateu e voltou.

Rebanho. Pastor da igreja Assembleia de Deus, o centroavante Ricardo Oliveira encontrou no Galo um bom rebanho para orações. O grupo é formado por Luan, Patric, Samuel Xavier, Leonardo Silva, Mansur, Carlos César, Roger Bernardo, Bremer e Pablo. O ex-atacante santista comandava o culto no aquário da Vila Belmiro. Aleluia, irmão!

Gilete press. De Ancelmo Gois, no ‘Globo’: “O maior nome do turfe nacional, Jorge Ricardo, o Ricardinho, alcançou, na Argentina, onde mora há 11 anos, a vitória de número 12.828, que o coloca como o segundo maior vencedor de páreos da história. Ele está a seis corridas do atual recordista, o ex-turfista canadense Russell Baze.” Chicote nele, Ricardinho!

Tiro curto. Tem coluna do Malia, segunda e sexta, no ‘ultrajano.com.br’ 

Tititi d’Aline. Nada contra, ao contrário. Mas não deixa de ser quiçá interessante e, por que não dizer, uma dúvida absolutamente sorumbática: por que o Palmeiras vai pagar, a partir de agora, uma mixaria de juros à Crefisa pelo dinheiro emprestado, mas a empresa continuará cobrando mais de 20% ao mês dos clientes?

Você sabia que… Neymar embolsa ridículos 50 milhões de euros (R$ 195 milhões) por temporada no Paris Saint-Germain?

Bola de ouro. Paris Saint-Germain. Bateu o Rennes por 3 a 2, na casa do inimigo, e chegou pela quinta vez consecutiva à final da Copa da Liga Francesa. O PSG abriu 3 a 0, puxou o freio de mão, tomou dois gols e sofreu maior pressão na bacia das almas. .

Bola de latão. Wesley. De ‘craque’ que chegou a provocar uma crise entre Palmeiras e soberano Tricolor, o volante agora encara o outro lado da moeda furada. Se quiser voltar ao Peixe, terá de assinar contrato de produtividade. Wesley começou no Santos. Depois passou por Werder Bremen, Palmeiras, Tricolor e Sport.

Bola de lixo. Vasco. O capitão gancho Eu-rico Miranda ainda permanece com muitos poderes no porto de São Januário. Em chapa única, foi eleito presidente do Conselho dos Beneméritos. Obteve 69 votos dos 72 possíveis.

Bola sete. “Há uma articulação orquestrada por Aecio Neves para colocar o senador mineiro Zezé Perrela na presidência da CBF. Fosse em outros tempos, era capaz de Luciano Huck ser chamado para mestre de cerimônias da posse” (do Relatório Reservado – pano rápido).

Dúvida pertinente. O soberano Tricolor marcou um gol contra ao perdoar, mais uma vez, o indisciplinado Cueva?

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Renovação: fraldinha Júlio César, sub-38, retorna ao ninho do Urubu

Julio Cesar Flamengo Apresentação (Foto: Gilvan de Souza/Flamengo)
Júlio César: contrato até o fim do Carioquinha

A profunda renovação no esporte bretão tupiniquim prossegue alucinadamente. Enquanto o Peixe aposta todas as fichas no atacante Rodrygo, um veterano de 17 anos, o Flamengo abriu novamente as portas para o goleiro Júlio César, um fraldinha de apenas 38 anos.

Revelado no Urubu em 1997, ele retorna com um pequeno currículo no par de luvas: titular da amarelinha desbotada nas últimas duas Copas do Mundo, com direito a uma histórica marca – goleiro que mais sofreu gols em Mundiais com a camisa nacional.

Depois de deixar o Rubro-negro em 2004, Júlio César passou pelas traves de Chievo, Inter de Milão, Queens Park Rangers, Benfica e Toronto. Faturou cinco vezes o Campeonato Italiano, uma Champions e um Mundial pela Inter, além de ter sido tricampeão pelo Benfica.

Ele havia anunciado a aposentadoria no fim de 2017, com a camisa do clube português, mas deu meia volta volver para realizar um sonho: encerrar a carreira com o manto sagrado rubro-negro. Júlio César assinou contrato por três meses, até a bola parar no Carioquinha. Usará a camisa 12 para homenagear a torcida. Vai brigar por uma vaga no time com Diego Alves, que aterrissou no ninho do urubu na última temporada.

Júlio César foi contra o desejo da família. A vontade da mulher, a ex-atriz Suzana Werner, era continuar morando em Lisboa. Já o filho Cauet, 15 anos, vibrou com a decisão do pai. Ele é torcedor fanático do Flamengo. O goleiro disputou 284 jogos com a camisa do time carioca.

Ganhou a Copa Mercosul de 1999, a Copa dos Campeões de 2001 e o tricampeonato carioca também em 2001. “Não há a possibilidade de estender meu contrato. É um projeto de três meses, nada mais”, garantiu Júlio César, que receberá um ‘salário simbólico’, de acordo com a cartolagem – algo em torno de R$ 20 mil.

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Pitaco do Chucky. Brasil: a lei é para todos?

Palmeiras: ibope em baixa. O futebol do Palmeiras anda em alta no Paulistinha, a pré-temporada com ingresso pago, mas vem tropeçando no ibope da plim-plim. O duelo contra o Bragantino, pela quarta rodada, cravou apenas 18 pontos na grande Pauliceia refém da bandidagem. Na partida contra o Botafogo, o Palestra rendeu 19 pontos. Na quarta, Mirassol x São Paulo amealhou 23,4. O melhor ibope continua com Corinthians x Ponte, na abertura do campeonato: 26. Cada ponto representa 70,5 mil domicílios  sintonizados.

Zé Corneta. Soberano São Paulo perdoa Cueva: frigideira já começa a ferver para receber o ‘professor’ Dorival Júnior, o grande derrotado.

Bye-bye. Pelos ótimos serviços não prestados (nove jogos, um gol e oito meses beliscando R$ 300 mil para a xepa), o atacante Maicosuel, 31 anos, foi convidado a limpar o armário no soberano Tricolor. Outra marca do atleta: comportamento nada recomendável fora de campo.

Sugismundo Freud. Ninguém perde o que nunca teve.

Papo firme. O atacante Vagner Love, 33 anos, prometeu ao Flamengo que faria das tripas sem coração um esforço hercúleo para convencer o Alanyaspor a liberá-lo, e não deu outra: assinou com o Besiktas, também da Turquia, que vai enfrentar o Bayern de Munique nas oitavas de final da Champions. Love jogará ao lado de três brasileiros: o lateral Adriano, o zagueiro Pepe e o meia Talisca. Receberá R$ 1 milhão por mês.

Caiu na rede. Ripa na chulipa: Kazim e Rodrigão só conseguem matar a bola com um revólver.

Festa de arromba. Paris deve ferver em 5 de fevereiro. Neymar comemorará 26 anos e decidiu fechar uma das boates mais chiques da capital francesa para o ‘parabéns a você’. Traje de gala. A rainha Bruna Marquezine e a família do jogador recepcionarão os convidados. O time do PSG deve comparecer em peso. O cantor Thiaguinho, o casal Luciano Huck e Angélica e outras estrelas rechearão o rega-bofe.

Rosamundo, o pensador. Ninguém dorme de janela aberta num submarino.

Super-Flu. A torcida do Fluminense curte momentos inesquecíveis no Carioquinha. Na vitória por 2 a 1 sobre o badalado Madureira, o Tricolor das Laranjeiras atraiu nada menos que… 448 testemunhas ao simpático e cheio de formigueiros estádio Los Larios, na Baixada Fluminense. A massa falida ficou tão empolgada com o tico-tico sem fubá da equipe que fez questão de elogiar o presidente Pedro Abad com um festival de #%^*+€£~¥.

Gilete press. Do ‘pofexô’ Vanderlei Luxemburgo, 65 anos, ao ‘Estadão’, sobre o preconceito quanto aos treinadores mais velhos: “Os jovens de hoje estão mudando os conceitos que sempre existiram no futebol brasileiro. O que é moderno hoje? Na verdade, é só uma mudança de nomes, de ponta para extrema, de contragolpe para transição. Pegam esses nomes para dizer que é moderno. Deixamos de ser referência para o mundo para buscar referências na Alemanha, Espanha e Itália. Naquele futebol pragmático. Ficam falando que o Luxemburgo está ultrapassado, que o Levir está ultrapassado… Quando cheguei, com 40 anos, o Telê Santana tinha mais de 60 e não era ultrapassado nem o Zagallo. Por que agora nós estamos superados?” Respostas com Carille, Jair Ventura, Zé Ricardo, Renato Gaúcho, Roger Machado…

Tiro curto. Tem coluna do Malia, segunda e sexta, no ‘ultrajano.com.br’ 

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Tititi d’Aline. A top model brasileira Izabel Goulart (foto), namorada do goleiro Kevin Trapp, companheiro de Neymar no PSG, revelou que o casal costuma virar os olhinhos quatro ou cinco vezes por semana, porque ‘a gente se ama bastante’. Mas o frenético ritmo pode transformar-se numa marcha fúnebre se o PSG perde um jogo importante. A modelo confidenciou ao youtuber Matheus Mazzafera que não adianta nada estar gatíssima, de lingerie e cheia de ideias: “Facílimo, dias sem sexo. Mas se ele ganha, ninguém dorme.” Como raramente o PSG decepciona desde a chegada de Neymar…

Você sabia que… o Palmeiras faturou R$ 531 milhões em 2017, um recorde, e teve superávit de R$ 57 milhões?

Bola de ouro. Matias Almeyda. O hermano baixou uma ordem no Chivas Guadalajara: quem não estudar ficará fora do time. O ‘professor’ cobra a presença dos atletas mais jovens na escola porque o clube paga tudo. “Não quero que chutem apenas uma bola. Há vida depois do futebol”, justificou Almeyda, 44 anos. Ele defendeu River Plate, Parma, Lazio, Sevilla, Inter de Milão e seleção argentina.

Bola de latão. Borja. Os primeiros acordes das cornetas contra o colombiano já estão de volta no ninho dos periquitos em revista. Não vai demorar muito para o ‘professor’ Roger Machado ser pressionado a colocar Borja no banco.

Bola de lixo. São Paulo. Mais uma vez o soberano se curvou ao indisciplinado Cueva. O peruano apronta uma atrás da outra, mas segue como rei da cocada no Tricolor. O chefão CA de Barros e Silva e o gerente Raí deram um bom exemplo aos demais atletas.

Bola sete. “Maior jogador de todos os tempos, Pelé vai anunciar a criação de uma fundação com seu nome na edição do Fórum Econômico Mundial, que será realizada em março, na capital paulista” (de Maurício Lima, em ‘Veja’ – gol de letra).

Dúvida pertinente. Peixe, o primeiro grande teste do super-Palmeiras?

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Palmeiras engata a quarta vitória e mantém 100% no Paulistinha

O atacante Dudu lutou muito e foi recompensado com um gol

Os periquitos em revista conquistaram a quarta vitória consecutiva no Paulistinha, a pré-temporada com ingresso pago. A equipe manteve 100% de aproveitamento ao derrotar o Bragantino por 2 a 0, no estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista.

O Palestra foi sempre superior ao coirmão, mas só chegou ao triunfo no segundo tempo. Keno e Dudu marcaram os gols. Keno fez a festa dois minutos depois de ter substituído Borja. O pitbull Felipe Melo voltou a roubar a cena no meio de campo com ótima atuação. Deu um passe magistral para Dudu assinalar o segundo gol. Lembrou Gerson, o ‘Canhotinha de Ouro’.

O Palmeiras soma agora 12 pontos no grupo C. Tem cinco de vantagem sobre o São Bento, segundo colocado. Na quinta rodada, receberá o Peixe na mansão Allianz Parque. O Bragantino acumula seis pontos, três atrás do líder Corinthians na chave A.

Mesmo sem forçar o ritmo, já que a equipe ainda se ressente de melhores condições físicas, o Palmeiras se impôs ao Bragantino desde o início da partida. Comandou as ações e chegou a ter 80% de posse de bola, contra apenas 20% do time da terra da linguiça, que somente abdicou do esquema defensivo depois dos 30 minutos de partida.

Apesar do amplo domínio, o Palmeiras criou apenas uma grande chance para marcar. Aos 36, Lucas Lima deu excelente lançamento ao colombiano Borja. O atacante de R$ 33 milhões ganhou na corrida de um zagueiro, invadiu a área, ficou cara a cara com o goleiro Alex Alves, mas bobeou e perdeu o gol na hora de o periquito bater asas de alegria. O Bragantino só incomodou Jailson em chutes de Victor Hugo e Evandro.

O Palmeiras aumentou o ritmo no segundo tempo, explorando muito bem as descidas de Dudu e Michel Bastos pela esquerda, setor mais fraco da zaga do Bragantino. Porém continuou chutando pouco. Aos 16, primeira mudança no Palestra: saiu o esforçado Borja, entrou Keno. E, dois minutos depois, pimba na caxirola: Michel Bastos cruzou e Keno, livre de marcação, tocou para o gol.

Na sequência, nova alteração no Palmeiras: Moisés no lugar de Tchê Tchê. Aos 27, Dudu nocauteou o Braga. Felipe Melo lançou brilhantemente o atacante, que limpou um adversário, chutou com categoria e correu para o abraço. Um belo gol, o primeiro de Dudu na temporada.

Aos 35, muito aplaudido pela torcida, Dudu foi substituído por Guerra. Na bacia das almas, os periquitos em revista procuraram administrar o resultado, aos gritos de ‘olé’ da galera. Missão cumprida: quarta vitória garantida. Único time com 100% de aproveitamento no campeonato.

Na casa alugada do Pacaembu (13.609 pagantes/R$ 330.440), o moleque Rodrygo voltou a salvar o Peixe. O novo xodó da torcida substituiu Caju no segundo tempo e marcou o gol de empate contra o Ituano, aos 45 minutos. O time do interior saiu na frente, com um tento de Baralhas, aos 17 da etapa inicial. Na partida com a Ponte, Rodrygo também deixou o banco e garantiu a vitória por 2 a 1 na bacia das almas.

O Ituano surpreendeu o Santos ao mostrar bom futebol, principalmente na primeira fase. Só ficou no 1 a 0 porque parou nas luvas do goleiro Vanderlei. Na segunda etapa, o time santista melhorou com as entradas de Sasha e Jean Mota. Saíram Rodrigão e Matheus Jesus, respectivamente. Mas só conseguiu evitar a derrota com Rodrygo em campo.

O garoto mostrou muita personalidade. Partiu para cima do adversário com belos dribles e velocidade. Por pouco não assinalou o gol da vitória no último lance do embate. Já o centroavante Rodrigão voltou a decepcionar. A torcida pediu sua saída ainda no primeiro tempo.

O Santos lidera o grupo D com sete pontos, quatro a mais que o Botafogo de Ribeirão (ainda vai jogar). O Ituano chegou a seis. Ocupa a terceira posição na chave A. Na quinta rodada do Paulistinha, o Peixe visitará o Palmeiras na mansão Allianz Parque. Gabigol pode reestreia no ataque santista.

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Pitaco do Chucky. Brasil, uma interminável ópera do malandro.

Balcão de chuteiras. Negócios de ocasião: assim, o ‘professor’ Dorival Júnior definiu as contratações dos atacantes Nenê e Tréllez. Trocando em miúdos: não indicou nenhum dois, a cartolagem resolveu agir por conta própria. “Estávamos trabalhando outros nomes, com outras funções. Mas Nenê e Tréllez são grandes jogadores, opções apresentadas pela diretoria.” Manda quem pode, obedece quem precisa.

Zé Corneta. Cueva, fósforo queimado no soberano São Paulo.

Pobre Corinthians. A briga pelo poder no Parque São Jorge nas eleições de 3 de fevereiro tem tudo, e mais um pouco, para terminar na Justiça. Qualquer semelhança com o Vasco não é mera coincidência, é mesmo uma falta de respeito de cartolas oportunistas com a gloriosa história do Corinthians. Abutres.

Sugismundo Freud. Não é a distância que afasta as pessoas, é o ‘tanto faz’.

Mundo maluco. Acredite se quiser: o Circo Brasileiro de Futebol foi contemplado com o ISO 9001/2015, certificado internacional de boa gestão. Mesmo com o imperador ostentação Del Nero afastado por envolvimento no escândalo de corrupção do ‘Fifagate’, a casa maldita do ludopédio nacional foi aprovada por conta da “eficiência na administração e controle do futebol brasileiro”, desde o setor de competições até a arbitragem. Fala sério!

Dial. Um veterano comentarista de rádio, mais azedo que limão, adotou uma nova tática: só detona quem não lhe dá entrevista ou vai a seu programa na TV.

Oh céus, oh vida. Tudo bem, o Flamengo preservou as estrelas e apostou nos moleques nas primeiras partidas da Taça Guanabara, o primeiro turno do mequetrefe Carioquinha. Em campo, o planejamento funcionou às mil maravilhas: três jogos, três vitórias. Também mostrou alguns garotos de futuro. Já nas bilheterias… Que pobreza! Pouco mais de 11 mil testemunhas nas três partidas. Mais precisamente 11.449 representantes da maior torcida do futebol brasileiro, um apaixonado exército de 35 milhões de rubro-negros. No ‘Clássico dos Milhões’, contra o Vasco, mais um show: 18.587 pagantes. Por essas e outras mendicâncias, a pátria das chuteiras furadas é invejada pelos incompetentes europeus.

Caiu na rede. Pacaembu, Arena Corinthians e Morumbi… Muda o estádio, mas o resultado do Majestoso segue #SemNovidade.

Gilete press. De Rodrigo Capelo, em ‘Época’: “Meio sem querer, a Receita Federal acabou interferindo no cenário do futebol brasileiro no início da temporada de 2018. Ainda que o crédito continue privilegiado, o fato de ter acabado o ‘risco zero’ faz com que o Palmeiras tenha de mudar sua postura no mercado. Não dá mais para pagar valores acima de mercado com o bolso da Crefisa. Tampouco fará bem recusar quaisquer propostas que cheguem para os atletas em questão, porque os investimentos feitos neles precisam ser recuperados. Fragiliza o império alviverde, mesmo que ligeiramente, e obriga os dirigentes a agir com mais cautela.” Fato.

Tititi d’Aline. Dos 10 brasileiros mais influentes nas redes sociais, cinco pertencem ao mundo das chuteiras. O atacante Neymar lidera o ranking, com 180 milhões de seguidores. Ronaldinho Gaúcho aparece em segundo, com 80 milhões. E Kaká fecha o pódio, com 72 milhões. O zagueiro David Luiz ocupa o quinto lugar, com 51 milhões, um milhão atrás do youtuber Whindersson Nunes. O lateral Marcelo é o sexto, com 50 milhões. O levantamento é do Instituto Mapa e ‘Mr.Predictions’. Também estão na lista: Anitta, Luan Santana, Paulo Coelho e Luciano Huck.

Você sabia que… o goleiro Jailson carrega apenas uma derrota (Grêmio na Copa do Brasil) em 39 partidas com a camisa do Palmeiras?

 Bola de ouro. Roger Federer. O suíço conquistou pela sexta vez o Aberto da Austrália, primeiro Grand Slam da temporada. Número dois do ranking, Federer superou o croata Marin Cilic por 3 sets a 2 (6/2, 6/7, 6/3, 3/6 e 6/1) após uma batalha de três horas sob intenso calor. Aos 36 anos, o supercampeão também fez a festa em 2004/06/07/10/17. Igualou a marca de Novak Djokovic e agora coleciona 20 Grand Slams, quatro a mais que o segundo colocado, o espanhol Rafael Nadal. Federer levantou o 96º troféu em 145 finais.

Bola de latão. Flamengo/Vasco. O ‘Clássico dos Milhões’ bombou no ‘new Maraca’. O embate pelo Carioquinha atraiu nada menos que 18.587 pagantes (R$ 529.937). Com tanto apoio nas arquibancadas, rubro-negros e vascaínos se superaram em campo e ficaram no ‘oxo’, sob efusivas vaias.

Bola de lixo. Parque Olímpico. Um fantástico legado: o lago artificial só abre para a população aos domingos. Manutenção engole R$ 340 mil por mês dos abarrotados cofres da falida prefeitura da Cidade Maravilhosa das balas voadoras. Próxima ao lago, a pista de ciclismo BMX está fechada desde a Rio-16.

Bola sete. “Reconhecemos que o Corinthians merecia a vitória, mas o São Paulo não merecia jamais a derrota” (do ‘professor’ Dorival Júnior, após o Majestoso – Freud explica).

O povo quer saber. Quem é ‘menos ruim’: o corintiano Kazim ou o santista Rodrigão?

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Corinthians mantém tabu sobre soberano Tricolor e Fiel canta ‘o freguês voltou’

Corinthians x São Paulo
Jadson comanda a festa corintiana no Pacaembu

O Corinthians derrotou o soberano São Paulo por 2 a 1, no Pacaembu (31.972 pagantes/R$ 1.278.027,50) e manteve o tabu, sob os gritos da Fiel de ‘o freguês voltou’. A equipe não perde como mandante para o coirmão desde 9 de março de 2014 – 3 a 2 para o Tricolor.

Após quase quatro anos, o Majestoso voltou a ser realizado no próprio da municipalidade. O estádio já abrigou 136 clássicos, com 51 triunfos corintianos e 50 são-paulinos. O Corinthians também leva vantagem em gols marcados, com 220 contra 217. Nos últimos tempos, o São Paulo virou freguês dos corintianos, que não perderam nenhum confronto em 2017 – em seis duelos, duas vitórias e quatro empates.

O Majestoso marcou a última partida do mandachuva e raios Roberto de Andrade no trono corintiano. No próximo sábado haverá eleição. O time atuará no dia seguinte contra o Novorizontino, fora de casa. O cartola encheu o time de combustível antes do clássico: pagou o prêmio de R$ 10,8 milhões pelo título do Brasileirão.

Até os 40 minutos, quando se transformou num festival de patadas dos dois times, o Majestoso surpreendeu pela disposição de corintianos e são-paulinos no primeiro tempo.

No embalo da Fiel, o heptacampeão brasileiro começou em ritmo de Fórmula 1. E precisou de apenas 60 segundos de jogo para abrir o placar. Depois de uma boa triangulação, Jadson recebeu de Rodriguinho na grande área e tocou na saída do goleiro Sidão. A defesa do Tricolor acompanhou o lance no melhor estilo jacaré: só com os olhos.

O São Paulo sentiu o golpe. Os erros no meio de campo e na zaga se avolumaram, enquanto o Corinthians continuou se impondo no toque de bola, mesmo com um a menos (Kazim joga na contramão).

Aos poucos, o São Paulo foi se equilibrando. Aproveitou a soberba de alguns corintianos, deixou de fazer ligação direta entre a defesa e o ataque, e passou a explorar muito bem a ‘avenida’ Juninho Capixaba, embora insistisse nos cruzamentos. Aos 24, Shaylon arriscou de fora da área e acertou a trave.

Um minuto depois, Militão cruzou da direita, Fagner falhou e Brenner estufou a rede de Cássio. Empate justo. O São Paulo marcava melhor quando, aos 33, Balbuena aproveitou cobrança de escanteio e cabeceou sem chance para Sidão. O zagueiro paraguaio subiu sozinho após a batida de Clayson. Na bacia das almas, os times trocaram a bola pelas botinadas.

O São Paulo voltou mais ousado para o segundo tempo. Apertou o Corinthians e, aos 3 minutos, Balbuena salvou a equipe, evitando a conclusão de Brenner praticamente em cima da linha de gol.

Na esperança de pegar o Tricolor de calça curta, com um contragolpe, o ‘professor’ Fabio Carille adotou uma linha de cinco na defesa, quatro à frente da cozinha e somente o inútil Kazim na frente. Aos 13, Dorival Júnior trocou Brenner por Caíque, na tentativa de furar o bloqueio do Corinthians. Que, para alegria da Fiel, sacou Kazim e colocou Júnior Dutra.

Na sequência, Paulinho substituiu Shaylon no Tricolor, e Maycon ocupou o lugar de Rodriguinho, cansado. A essa altura do campeonato, o que se via era um São Paulo desesperado atrás do segundo gol e um Corinthians levando o jogo em banho-maria. Aos 34, última mudança são-paulina: Edimar por Reinaldo. E, no Corinthians, Juninho Capixaba por Guilherme Romão.

Balanço das horas sem ponteiros: apesar de ficar mais com a bola, o Tricolor ofereceu pouco perigo a Cássio na etapa final. O time quase não finalizou. Bem postado na defesa, o Corinthians garantiu a terceira vitória consecutiva no Paulistinha. E o São Paulo sofreu a segunda derrota.

Com o triunfo, o Corinthians agora soma nove pontos e lidera o grupo A. O São Paulo permanece com quatro pontos no B. Na quarta, o Tricolor vai até Londrina para enfrentar o Madureira, pela Copa do Brasil.

Antes de a bola rolar, a torcida tricolor recebeu uma boa notícia: a contratação do atacante colombiano Santiago Tréllez, 28 anos. O São Paulo pagará ao Vitória R$ 6 milhões por 70% dos direitos federativos do atleta.

Caso Tréllez não seja vendido até terminar seu acordo com o time paulista, o Vitória receberá mais R$ 2 milhões. Se for negociado antes, os baianos embolsarão uma parte da transferência. Tréllez é o quinto reforço do Tricolor para a temporada. Antes, o clube fechou com o goleiro Jean, o meia-atacante Diego Souza, o zagueiro Anderson Martins e o atacante Nenê.

O colombiano marcou 10 gols em 23 jogos pelo Vitória. Chegou a ser cobiçado por Corinthians e Peixe. Envolveu-se num caso de racismo contra Renê Júnior, em 2017. Hoje no Corinthians, o volante disse ter sido chamado de ‘macaco’ quando estava no Bahêa. Trélles garantiu que foi mal interpretado.

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‘Operário’ mantém 100% de aproveitamento do Palmeiras; joia garante virada do Peixe

Palmeirenses festejam o primeiro gol de Thiago Santos

Pouco badalado no milionário Palmeiras, o meio-campista Thiago Santos foi um dos heróis da vitória sobre o Red Bull por 2 a 1, de virada, na mansão Allianz Parque. Quando ele foi anunciado no time, em substituição ao ídolo Felipe Melo, que ficou no banco, a torcida (26.559 pagantes/R$ 1.520.285,80) torceu o nariz. Mas o ‘operário’ deu conta do recado, com louvor.

Thiago Santos marcou os dois gols e garantiu o 100% de aproveitamento do Palestra no Paulistinha, a pré-temporada com ingresso pago, depois de três rodadas. A equipe comanda o grupo C, com nove pontos, dois à frente do São Bento. O Red Bull segue sem vencer no campeonato. Está em terceiro na chave D, com dois pontos.

Outro grande destaque do Palmeiras foi o goleiro Jailson. Operou um milagre no início da partida, num chute à queima-roupa de Rodrigo Andrade. E, no segundo tempo, pegou um pênalti cobrado pelo meio-campista do Red Bull, aos gritos de ‘Jailson, Jailson’ nas arquibancadas.

Além de Thiago Santos no meio de campo, o ‘professor’ Roger Machado promoveu mais duas mudanças no time. O lateral Marcos Rocha e o atacante Willian deram o lugar para Mayke e Keno, respectivamente.

O Red Bull saiu na frente, com um gol de cabeça de Deivid, aos 23 minutos de partida. Aos trancos e barrancos, o Palmeiras empatou com Thiago Santos, aos 47, após cobrança de falta de Lucas Lima. O palmeirense estava poucos centímetros à frente da zaga, impedimento que fica claro apenas na TV.

Na volta do segundo tempo, o Palestra continuou apático e apresentando muitos problemas, deixando a torcida preocupada porque o futebol não fluía com Lucas Lima, Dudu e Borja. Preocupado, Roger Machado colocou Bruno Henrique, Willian e Guerra. Saíram Tchê Tchê, Keno e Borja.

Aos 29, apareceu Jailson para salvar a pátria e defender o pênalti mal cobrado por Rodrigo Andrade, que pouco depois foi expulso. Aos 44, festa palmeirense: o ‘operário’ Thiago Santos aproveitou cruzamento e venceu o goleiro Júlio César.

Em Campinas, o garoto Rodrygo, a nova promessa do clube, garantiu a virada do Peixe sobre a Ponte por 2 a 1, no estádio Moisés Lucarelli (3.032 testemunhas/R$ 51.100). Rodrygo, 17 anos, substituiu Arthur Gomes aos 33 minutos do segundo tempo e correu para o abraço aos 46.

O gol de empate foi marcado por Eduardo Sasha, o primeiro do atacante com a camisa santista. Ele também saiu do banco. Aos 21, entrou no lugar de Rodrigão e fez a festa sete minutos depois, após receber passe de Copete.

A Macaca abriu o placar no início da partida, com o meia Léo Arthur, aos 8. O Santos decepcionou na etapa inicial. Errou muitos passes, não teve criatividade e arriscou poucos chutes a gol. A equipe cresceu de produção no segundo tempo, principalmente após as entradas de Sasha e Jean Mota (Matheus Jesus foi sacado).

Sasha deu mais velocidade ao ataque, enquanto Mota melhorou a saída de bola no meio-campo. Já o centroavante Rodrigão voltou a decepcionar. Vilão da derrota para o Bragantino ao perder um pênalti na bacia das almas, Rodrigão quase não pegou na bola.

O Peixe jogou desfalcado de Bruno Henrique, Lucas Veríssimo e Renato, lesionados. A Ponte sofreu a segunda derrota seguida em casa. No fim de semana, sucumbiu diante do Linense (1 a 0). O Peixe lidera o grupo D, com seis pontos. A Macaca ocupa a segunda posição na chave B, com três.

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Pitaco do Chucky. Brasileiro, vítima de bandos refugiados em partidos.

Alô, São Tomé! O peruano Cueva sentiu que a barra estava pesando para o seu lado no soberano São Paulo e pediu desculpas à torcida pelo quiproquó envolvendo seu nome nos últimos dias. O jogador culpou um funcionário pela postagem em sua rede social dizendo que pretendia deixar o clube porque não aceitava a reserva. Garantiu ter mandado o empregado embora. Cueva prometeu lutar para recuperar a posição no meio de campo, além de cumprir o contrato até o fim. São Tomé já está de prontidão: quer ver para crer.

Sugismundo Freud. Quem nasce para vencer não desanima diante de uma derrota.

‘Santista e cruel’. A torcida do Peixe pode preparar a voz para soltar novamente ‘Menino da Vila, santista e cruel, vai para cima, Gabriel!’. Depois de passagens fraquíssimas por Inter de Milão e Benfica, Gabigol está de volta. O Santos pagará ao time italiano 1,7 milhão de euros (R$ 6,6 milhões) por um empréstimo até dezembro. Ele pediu e vestirá a camisa 10. Em pouco mais de três anos no profissional do Peixe, Gabriel, 21, disputou 157 partidas e marcou 57 gols. Na Inter de Milão, foi tão mal que acabou sendo eleito ‘o pior estrangeiro da temporada’. Emprestado ao Benfica, foi dispensado seis meses antes de terminar o acordo.

Zé Corneta. Fluminense conclui a reforma dos vestiários nas Laranjeiras. Agora, só falta montar um time.

Gol contra. O novo presidente do Peixe, José Carlos Peres, incluiu o tricampeão mundial Clodoaldo na visita de 300 funcionários ao RH. Corró, um dos maiores ídolos da história do Santos, trabalhava como consultor administrativo desde 2016. O cartola justificou: o ex-volante ganhava muito, algo em torno R$ 25 mil por mês. Pouco tempo depois, Peres confirmou a contratação de Gabigol, que receberá parcos R$ 600 mil para a xepa.

Caiu na rede (by ‘Olé do Brasil’). Base não fica no cheirinho e torcida flamenguista se revolta: ‘Não honraram a tradição’.

Óleo de peroba. Eterno rei da bola, Ricardo Teixeira acionou o advogado Michel Assef Filho para processar os governos de Estados Unidos e Espanha por danos morais. O sorumbático cartola está envolvido até o pescoço na corrupção que tomou conta do esporte bretão, mas jura inocência. Garante que não recebeu propina no acerto de amistosos da amarelinha desbotada, nem miou nas negociatas de torneios. Um santo!

Zapping. A transmissão da Copa do Nordeste rende bons frutos ao SBT e já ameaça a liderança da plim plim na região.

Gilete press. De Maria Fortuna, no ‘Globo’: “O futebol brasileiro será pela primeira vez representado no World Gay Games, em Paris. O Beescats, time de futebol do Rio, está confirmado na competição de agosto, uma autêntica Olimpíada, realizada de quatro em quatro anos, desde 1982. São 15 mil atletas de 70 países, divididos em 36 modalidades esportivas e artísticas, inclusive boliche e dança.” Força, Beescats!

Patolino na geral. O gerente Paulo Autuori prometeu se mandar do Fluminense caso o clube não pague os atrasados aos atletas até o início de fevereiro.

Tititi d’Aline. Salva-vidas mais famosa do cinema, a atriz Pamela Anderson, 50 anos, deixou os EUA para fazer respiração boca a boca com o jogador Adil Rami, 32, do Olympique. Segundo o site TMZ, o casal está morando na cidade francesa de Marseille. Eles se conheceram no GP de Mônaco de Fórmula 1, em maio do ano passado. Pamela estaria alugando sua choupana em Malibu, na Califórnia, por US$ 40 mil.

Você sabia que… o River Plate gastou 55 milhões de euros (R$ 212 milhões) para montar o atual elenco?

Bola de ouro. Garotada do Fla. Cheirinho que deu certo: tetracampeã da Copinha, o vestibular das chuteiras. Bateu o São Paulo (1 a 0) e fez a festa no Pacaembu. O Flamengo manteve uma tradição: chegou quatro vezes à decisão e em todas levantou a taça: 1990, diante do Juventus; 2011, contra o Bahêa; 2016, diante do Corinthians; e agora sobre o Tricolor.

Bola de latão. CA de Barros e Silva. O presidente do soberano São Paulo foi saudado com efusivas vaias e palavrões pela torcida do clube ao ser convidado para entregar as medalhas aos garotos na final da Copinha. O cartola ficou tão sensibilizado com a manifestação que sequer encontrou palavras para dar entrevista.

Bola de lixo. Fluminense. Três jogos na Taça Guanabara, primeiro turno do Carioquinha, e nenhuma vitória. Levou chumbo do Boavista (3 a 1) e empatou com Botafogo (0 x 0) e Portuguesa (0 x 0). Disputou nove pontos e faturou dois. Time carrega a gloriosa lanterna do grupo C. Classificação às semifinais depende de um milagre do Cristo Redentor.

Bola sete. “O aniversário é de São Paulo, mas a festa no Flacaembu costumeiramente é nossa! #ABaseVemTetra“ (do Twitter oficial do Flamengo – chora tricolor).

Dúvida pertinente. Por que o cachorro da Crefisa é preto e branco nas peças de publicidade?

O que você achou? jr.malia@bol.com.br

De virada, Corinthians derruba a Ferroviária e engata segunda vitória; soberano Tricolor desencanta

Clayson, que vai ser pai, comemora o segundo gol corintiano

Com gols de Balbuena e Clayson, o Corinthians derrotou a Ferroviária por 2 a 1, de virada, pela terceira rodada do Paulistinha, a pré-temporada com ingresso pago. A equipe corintiana não precisou apresentar um grande futebol para conquistar a segunda vitória na casa alugada do Pacaembu (19.219 pagantes/R$ 665.829,50).

Clayson voltou a funcionar como amuleto da Fiel, a exemplo do que aconteceu no Brasileirão do ano passado, quando entrou várias vezes no segundo tempo e garantiu pontos importantes ao Corinthians.

De nada adiantou ao Corinthians ter mais posse de bola (65% a 35%), mais escanteios (6 a 1) e procurar mais o gol (7 a 1). A Ferroviária foi extremamente eficiente e levou a melhor no primeiro tempo.

Bem fechada na defesa, aproveitou a única chance para superar Cássio. Aos 18 minutos, após boa jogada pela direita, Hygor cruzou e Leo Castro cabeceou no canto esquerdo.

Em vantagem, o time de Araraquara se retraiu ainda mais e ficou à espera de um contragolpe. Não aconteceu. O Corinthians partiu para a pressão, principalmente pelo lado direito, com Fagner e Marquinhos Gabriel, mas errou muito no último passe.

O meio de campo, com o estreante Mateus Vidal ao lado de Maycon e Gabriel, se mostrou pouco criativo, enquanto Lucca nada produziu na esquerda. O melhor momento corintiano aconteceu aos 23: Marquinhos Gabriel cobrou escanteio e Balbuena cabeceou a trave.

Na volta para o segundo tempo, o Corinthians aplicou uma blitz e deu certo: aos 3 minutos, Fagner cruzou e Balbuena empatou. Nono tento do zagueiro paraguaio em 107 jogos com a camisa corintiana.

Animado com o gol e empurrado pela Fiel, o heptacampeão brasileiro manteve o pique. Um minuto depois, Júnior Dutra puxou um contra-ataque, chutou de fora da área e Tadeu espalmou.

Aos 13, Maycon acertou uma bomba na trave. Aos 19, o ‘professor’ Fabio Carille começou a usar os titulares que estavam no banco. Jadson entrou no lugar de Gabriel. Depois, Clayson substituiu Lucca. E, aos 31, Romero no posto de Marquinhos Gabriel.

Sete minutos depois, festa da Fiel. Clayson desceu pela esquerda, superou um zagueiro e bateu para o gol: 2 a 1. Segunda vitória garantida e moral em alta para encarar o soberano Tricolor no fim de semana, novamente no Pacaembu.

Em Mirassol, o soberano São Paulo finalmente desencantou. Depois de dois empates, a equipe superou o Mirassol por 2 a 0, gols de Diego Souza e Marcos Guilherme. O time do Morumbi era o único que ainda não havia marcado no campeonato.

Apesar de dominar a maior parte do jogo, o Tricolor só encontrou o primeiro gol aos 38 do segundo tempo. Éder Militão avançou pela direita e cruzou para a marca de pênalti. A zaga bobeou, Diego Souza aproveitou e abriu o placar.

Seis minutos depois, Marcos Guilherme puxou contragolpe e passou a Lucas Fernandes. O meia dominou e devolveu a bola ao atacante, que fechou o caixão do Mirassol, sob os gritos de ‘olé’ da torcida.

O São Paulo chegou a quatro pontos na competição e lidera o grupo B. Ganhou força para o primeiro clássico da temporada, neste sábado, contra o Corinthians, apenas com a Fiel nas arquibancadas. O time corintiano está na ponta da chave A, com seis pontos.

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Pitaco do Chucky. Luta também é sinônimo de vitória… amanhã será outro dia.

Pepino peruano. É indiscutível: Cueva é um dos raros talentos a serviço do soberano São Paulo. É irrefutável também: trata-se de um péssimo profissional. Julga-se acima do bem e do mal, com poderes suficientes para mandar o Tricolor plantar batatas quando bem entender. Agora, por exemplo. O time vive momento complicado e Cueva simplesmente se negou a viajar com a equipe até Mirassol porque ficaria no banco. Uma afronta do ‘professor’ Dorival Júnior na cabecinha de ostra do peruano. Independentemente de merecer um lugar no time, Cueva não pode desafiar a hierarquia. Nem o ‘rei’ Pelé o fez. Em 26 de abril de 1970, às vésperas da Copa do México, o Brasil jogou contra a Bulgária, no Morumbi, e o técnico Zagallo, que havia substituído o inesquecível João Saldanha, deixou o ‘Atleta do Século’ com o bumbum no banco e escalou Tostão. Pelé vestiu a camisa 13 numa boa.

Zé Corneta. São favas contadas: peruano Cueva, o Valdivia são-paulino

Pepino peruano 2. Na verdade, há muito tempo Cueva vem criando problemas apenas para forçar o São Paulo a negociá-lo (recentemente, recusou proposta do Al-Hilal). Nos últimos três meses, Cueva foi multado duas vezes. “Ele não está comprometido com o clube”, reconheceu o diretor executivo Raí. Que mandou um recado ao peruano: permanecerá no Tricolor. Poderá chiar à vontade, comprar briga até com o cozinheiro, mas só sairá se aparecer um time disposto a pagar a multa rescisória de 40 milhões de euros (R$ 159 milhões). Ele fatura módicos R$ 350 mil por mês.

Sugismundo Freud. Quem não cultiva seu campo morre de fome.

Lula lá. O hermano Diego Maradona saiu em defesa do ex-presidente Lula no dia de seu julgamento no TRF-4 (foi condenado por 3 a 0). Dieguito publicou nas redes sociais uma foto em que segura uma camisa da amarelinha desbotada com o nome de Lula e o número 18, em referência às eleições deste ano.

Zapping. Quando apresentadores (as) acreditam ser mais importantes que a informação é porque a coisa vai mal, muito mal, nos programas esportivos da TV.

Lar doce lar. ‘Por amor’ ao Palmeiras, o atacante Dudu recusou R$ 1,5 milhão por mês do chinês Changchun Yatai, livres como um passarinho na floresta. Dudu agora espera receber um agrado do clube e da ‘titia’ Leila Crefisa. O jogador ganha algo em torno de R$ 450 mil para a xepa. Se Dudu topasse a mudança de endereço, o Palestra iria faturar R$ 50 milhões. É dando que se recebe.

Dona Fifi. Alexandre Campello ganhou as eleições no Vasco, mas o personagem mais cumprimentado na posse foi o capitão gancho Eu-rico Miranda. Houve até fila para abraçar o grande benemérito e tirar selfie.

‘King James’. A grande estrela do Cleveland Cavaliers, LeBron James, quebrou mais um recorde na NBA. A fera entrou para a história como o mais jovem jogador a atingir 30 mil pontos na carreira: 33 anos e 24 dias. Ele superou a marca de Kobe Bryant, do Los Angeles Lakers, que fez a festa com 34 anos e 104 dias. LeBron cravou 28 pontos na derrota para o San Antonio por 114 a 102. O astro chegou a 30.021 pontos e agora faz parte de um seleto grupo de atletas com mais de 30 mil: Kareem Abdul-Jabbar (38.387), Karl Malone (36.928), Kobe Bryant (33.643), Michael Jordan (32.292), Wilt Chamberlain (31.419) e Dirk Nowitzki (30.837).

Caiu na rede. Flamengo mais forte: goleiro Alex Muralha emprestado ao Albirex Nigata, da segunda divisão japonesa, até fevereiro de 2019.

Gilete press. De Cosme Rímoli, no ‘R7’: “Giovanni Augusto treina e espera a chegada de interessados. Recebendo R$ 320 mil a cada 30 dias. Se ficar até o final do seu contrato no Corinthians, serão 52 salários – 48 meses e quatro décimos terceiros. Nada menos do que R$ 16,6 milhões. Somados aos R$ 17,6 milhões que o Atlético Mineiro recebeu [50% dos direitos], a quantia é de R$ 34,2 milhões. Fora premiações das conquistas do time. Giovanni Augusto foi um caríssimo erro corintiano…” Uma Mega-Sena no lixo.

Tititi d’Aline. A história da ex-patinadora Tonya Harding foi indicada a três categorias do Oscar: melhor atriz (Margot Robbie), atriz coadjuvante (Allison Janney) e montagem. ‘Eu, Tonya’ deve estrear na segunda quinzena de fevereiro. Antes da Olimpíada de Inverno de 1994, Harding planejou um ataque à patinadora Nancy Kerrigan. Elas competiam na seletiva americana por uma vaga aos Jogos. O então marido de Harding, Jeff Gilooly, e mais quatro homens tentaram tirar Kerrigan da competição com um golpe de bastão no joelho da atleta. Que se recuperou e faturou a medalha de prata olímpica.

Você sabia que… o atacante chileno Alexis Sánchez receberá a bagatela de R$ 2,2 milhões por semana no Manchester United?

‘Bola de ouro’. Carioquinha. Em apenas duas rodadas, o badalado campeonato proporcionou um pequeno rombo de R$ 822.382,15 ao quarteto de cordas e chuteiras Flamengo, Fluminense, Vasco e Botafogo.

Bola de latão. Romário. O lateral-esquerdo mostrou em pouco mais de 110 minutos que dificilmente dará conta do recado no Peixe. Tanto que o clube já está à caça de outro atleta para a posição. Romário veio do Ceará.

Bola de lixo. Larry Nassar. Médico acusado de molestar mais de 100 mulheres, incluindo campeãs olímpicas de ginástica dos EUA, foi condenado a ficar no mínimo 40 anos na cadeia. Nassar, 54, já cumpre pena de 60 anos por pornografia infantil.

Bola sete. “Você não é um médico. Não mandaria meus cachorros para você. É um privilégio lhe condenar. Eu acabei de assinar sua pena de morte” (da juíza Rosemarie Aquilina, ao anunciar a pena entre 40 e 175 anos para o médico Larry Nassar – exemplar).

Dúvida pertinente. O futebol carioca, exceção de Flamengo, está quebrado?

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Peixe, uma noite para esquecer: gol mal anulado, pênalti perdido no último minuto e derrota

Santos x Bragantino Foto: Ricardo Moreira/Fotoarena Agência Lancepress! / LANCE!
Festa do Bragantino no aquário da Vila Belmiro

O Santos fechou a segunda rodada do Paulistinha, a pré-temporada com ingresso pago, como o diabo gosta: gol mal anulado, pênalti perdido por Rodrigão aos 48 do segundo tempo e derrota para o Bragantino por 1 a 0, no aquário da Vila Belmiro (7.508 testemunhas/R$ 233.615).

Apesar do fracasso, o Peixe ainda lidera o grupo D, com três pontos, um à frente do Red Bull. O Bragantino está na ponta da chave A, com seis pontos (100% de aproveitamento), contra quatro do Ituano e três de Corinthians e Linense.

A bola só precisou rolar alguns minutos para se desvendar o traçado do primeiro tempo: o Santos iria alugar o meio-campo e o Bragantino ficaria na torcida para sair um contra-ataque letal.

Não deu outra: o time santista goleou na posse de bola (62% a 38%) e nos escanteios (5 a 1), mas se mostrou ineficiente para furar o bloqueio defensivo do time de Bragança.

O melhor momento santista aconteceu aos 44 minutos: Vecchio cobrou falta na esquerda, Rodrigão cabeceou e o goleiro Alex Alves fez ótima defesa. Já o Bragantino foi para o vestiário com uma excelente marca: nenhum chute em direção ao gol.

O Santos aumentou a pressão no segundo tempo, encurralou o Bragantino e poderia ter feito a festa nos primeiros minutos se sua senhoria, o assoprador de latinha, Salim Chavez, não atendesse ao bandeirinha Bruno Rizo, que inventou impedimento num gol absolutamente normal de Arthur Gomes, após jogada de Rodrigão.

A equipe do Bragantino se soltou um pouco, aproveitando o cansaço do Peixe, e passou a ameaçar o goleiro Vanderlei. Sentindo que o time atravessava maus momentos, o ‘professor’ Jair Ventura trocou Renato por Jean Mota e Romário (fraquíssimo) por Eduardo Sasha. Objetivos: melhorar a criatividade no meio de campo e a força ofensiva.

O Bragantino continuou na mesma toada, à espera de uma chance. E ela veio, aos 36: Gerley acertou uma bomba na trave e Guilherme Mattis marcou no rebote. No desespero, com Rodrygo no lugar de Arthur Gomes, o Santos respirou o empate, aos 48.

Alex Alves derrubou Vecchio na pequena área e o juiz assinalou pênalti. Rodrigão bateu no meio do gol e Alex Alves defendeu com o pé, decretando a primeira derrota santista e o fim de um tabu de 26 anos sem vitória do Bragantino no aquário da Vila Belmiro.

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Pitaco do Chucky. Cristiane Brasil, a versão política das novelas do futebol.

Barriga cheia. Pelo rolar da bola quadrada do magnânimo Paulistinha, a pré-temporada com ingresso pago, a Fiel cansou de gritar ‘vai Corinthians’ nas arquibancadas. Ainda está empanturrada com os títulos de 2017 – o estadual e o heptacampeonato brasileiro. Não há outra explicação para as 7.348 testemunhas que compareceram ao Pacaembu para assistir à goleada no Azulão do ABC. Desde outubro de 2012, o time corintiano sempre atraiu mais de 10 mil torcedores em jogos na capital paulista. Na estreia, contra a Ponte, havia 19.622 pagantes. Noves fora: 26.970 nas duas partidas. Ano passado, em 19 jogos do Brasileirão no Itaquerão, minha casa minha vida, o Corinthians cravou a média de 40.007 fiéis por partida, a maior da competição. Atraiu nada menos que 760.142 loucos por ti.

Zé Corneta. Torcedor são-paulino anda mais desanimado que pobre voltando de excursão.

Barriga cheia 2. Com a média obtida no Brasileirão, o Corinthians ocuparia o 41º lugar no ranking europeu de 2017/18. Deixaria a Juventus na poeira. A campeã italiana fechou 2017 com 38.262 por embate. O clássico contra o coirmão Palmeiras rendeu o maior público ao heptacampeão, com 46.090 pagantes. Desde 1976, a equipe corintiana não conseguia média superior a 40 mil. Em 1972, chegou a 40.719. Quatro anos depois, amealhou sua melhor marca ao fechar o campeonato com 47.729. No geral, os corintianos também encerraram um jejum. A última vez que o Brasileirão havia obtido mais de 40 mil pagantes por jogo acontecera com o campeão Flamengo, em 2009: 40.035. O soberano Tricolor, com preço de liquidação na bilheteria, ficou em segundo no ranking das arquibancadas em 2017, com 35.227 por partida.

Sugismundo Freud. A morte começa quando se perde o entusiasmo de viver.

Rei da média. O meia Scarpa surpreendeu na apresentação como principal reforço do Palmeiras até agora. Rasgou elogios aos cartolas e à Crefisa por terem apostado 6 milhões de euros (R$ 23,4 milhões) em seu futebol. Só há um probleminha no jogo de confetes: a patrocinadora não contribuiu com um centavo. O dinheiro para o atleta saiu apenas do cofre do Palestra.

Caiu na rede (by ‘Olé do Brasil’). Flamengo tenta rescindir contrato de Muralha, mas goleiro não segura a caneta e continua no clube.

Zapping. A plim plim torce o nariz: Botafogo x Palmeiras, pelo Paulistinha, cravou apenas 19 pontos no ibope da grande Pauliceia refém da bandidagem, seis pontos a menos que Corinthians x Ponte, na abertura do campeonato. Cada ponto representa 70,5 mil domicílios sintonizados.

Gilete press. De Fernanda Pontes, no ‘Globo’: “Emerson Sheik, de volta ao Corinthians, continua dando a maior dor de cabeça para seus vizinhos no Portobello, em Mangaratiba. Outro dia, do nada, ligou o som nas alturas, às três da madruga. Os condôminos, claro, chiaram. E ele devolveu: ‘Um dia sóóó!’. Desligou às 6h. Por falar em Portobello… Bem menos barulhento, Neymar anda sumido. Nunca mais foi visto em sua mansão no luxuoso condomínio. Já Zinho é um exemplo para a vizinhança. ‘Calmo como sempre, diz um deles.” Tico e Teco.

Tiro curto. Tem coluna do Malia, segunda e sexta, no ‘ultrajano.com.br’ 

Tititi d’Aline. Não convide as apresentadoras Renata Fan e Larissa Ertahl para dividir um pão sem manteiga no chá das cinco no mezanino da Band. Fan abomina Erthal, morena que substitui o ex-jogador Neto no programa ‘Os Donos da Bola’. A chefe do ‘Jogo Aberto’ quer ser a única rainha do esporte na emissora, garantem os linguarudos de plantão.

Você sabia que… Neymar aparece em quinto lugar no ranking das 10 celebridades que mais pintaram em campanhas publicitárias na TV brasileira, com 4.173 inserções, contra 12.967 do líder, o sertanejo Zezé di Camargo?

‘Bola de ouro’. São Caetano. Acertou na cabeça da mosca morta ao transferir o jogo com o Corinthians para o Pacaembu a fim de encher o cofre com a grana da Fiel. No toma lá dá cá, arrecadação de R$ 238.230, despesas de R$ 264.907 e cheque especial de R$ 26.677. Negócio da China!

Bola de latão. Tênis brasileiro. Thomaz Bellucci, Rogério Silva, João Souza, Guilherme Clezar e Bruno Soares se recusaram a defender o país no Zonal das Américas da Copa Davis. O Brasil jogará com a República Dominicana no início de fevereiro. Exceção de Soares, que optou por ficar ao lado da família, os outros jogadores decidiram priorizar o circuito da ATP. A confederação brasileira convocou Thiago Monteiro, João Pedro Sorgi e Thiago Wild para os jogos de simples, e Marcelo Melo e Marcelo Moliner para a disputa de duplas.

Bola de lixo. Estaduais. Mais um pontapé inicial inesquecível: na maratona de jogos pela pátria das chuteiras furadas, só nove clubes conseguiram atrair mais de 10 mil pagantes. Os maiores públicos: Cruzeiro – 33.006, contra o Tupi; Palmeiras – 31.679, diante do Santo André; e Remo – 30.860, contra Bragantino.

Bola sete. “Não sei o que é pior, se são duas horas de Kazim ou assistir a duas horas de Seleção SporTV. Precisa ter coragem para algum dos dois, porque é difícil” (do apresentador Lucas Strabko, chamado ‘Cartolouco’, da própria emissora – muy amigo).

Dúvida pertinente. Quem pode parar o Palmeiras no Paulistinha?

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Borja garante a segunda vitória do Palmeiras no ‘inferno’ de Ribeirão; Corinthians goleia

O colombiano Borja comemora o gol diante do Botafogo

O super-Palmeiras não repetiu a boa exibição da estreia, mas fez o suficiente, principalmente no segundo tempo, para derrotar o Botafogo por 1 a 0, no estádio Santa Cruz (18.194 torcedores/R$ 1.023.240), pela segunda rodada do Paulistinha, a pré-temporada com ingresso pago. O maior adversário do Palestra foi o calor.

O colombiano Borja, destaque da equipe, marcou o gol que garantiu o 100% do time no campeonato. Ele não corria para o abraço desde 30 de outubro de 2017.

Preocupado com a lua siberiana superior a 33 graus que tomou conta do estádio, o Palmeiras tentou levar o primeiro tempo em banho-maria, cozinhar a Pantera de Ribeirão. Que, aos poucos, foi perdendo o medo do grande bicho-papão paulista, equilibrou a partida e fustigou várias vezes o Palestra.

Numa delas, após cobrança de falta pela esquerda, a defesa vacilou e o goleiro Jailson pegou de susto. Depois, deu uma bronca homérica na zaga.

Ao contrário dos palmeirenses, os botafoguenses empregaram mais velocidade, principalmente pela esquerda, aproveitando a ‘avenida’ Marcos Rocha. O Palmeiras só conseguiu dar trabalho ao goleiro Tiago Cardoso na bacia das almas, em chutes de Dudu e Wilian. Muito pouco para merecer a vantagem no marcador nos 45 minutos iniciais. O Botafogo foi superior.

Apesar de não ter gostado do desempenho na primeira etapa (‘faltou objetividade, além de chutes a gol’), o ‘professor’ Roger Machado manteve o time. Que subiu a marcação e passou a pressionar o Botafogo.

Aos 8 minutos, a equipe de Ribeirão errou na saída de bola, Willian invadiu pela direita e cruzou. A bola passou por Dudu e sobrou para Borja estufar a rede.

Um prêmio merecido ao colombiano pelo esforço apresentado ao longo da partida. Voltou a se mexer muito e até a ajudar na marcação. Um Borja bem diferente de 2017, quando chegou a ser execrado por parte da torcida.

Aos 26, o atacante foi substituído por Keno. Na sequência, mais uma alteração: Felipe Melo deu o lugar a Thiago Santos.

Com o Botafogo mais desanimado que genro ouvindo história de sogra, o Palmeiras só não aumentou o placar porque falhou no último passe ou abusou do preciosismo em algumas jogadas.

E, também, porque parou na trave, numa cobrança de falta sensacional de Lucas Lima, aos 39. Sem repetir o bom futebol da estreia, Lucas Lima saiu nos instantes finais, entrando Bruno Henrique.

O Palmeiras ficou longe de mostrar o bom desempenho da estreia, na vitória sobre o Santo André (3 a 1), mas fez o suficiente para cravar o segundo triunfo e chegar aos seis pontos na liderança do grupo C, dois à frente de Novorizontino e São Bento.

No Pacaembu, o visitante Corinthians se reabilitou da derrota para a Ponte (1 a 0) na estreia e goleou o São Caetano por 4 a 0. A equipe do ABC esperava encher a burra com a mudança do jogo para a capital paulista, mas apenas 7.348 testemunhas compareceram à antiga casa corintiana, proporcionando uma renda de R$ 238.230.

Depois de a partida ser paralisada por conta de um apagão aos 6 minutos, o Corinthians não deu chances ao Azulão. Porém, apesar do amplo domínio na primeira etapa, a equipe só conseguiu marcar um gol. Aos 16 minutos, Juninho Capixaba fez bela jogada pela esquerda, a bola sobrou para Rodriguinho, que tocou para Kazim. O ‘gringo da favela’ ajeitou para Jadson chutar no canto esquerdo do goleiro Helton Leite.

O Corinthians voltou para o segundo tempo com o freio de mão puxado. O São Caetano melhorou e, aos 12, após cobrança de falta, Domingues apareceu livre e mandou para a rede. Mas o gol foi anulado por impedimento.

Na sequência do lance, enquanto os jogadores do Azulão reclamavam com o bandeirinha, o goleiro Cássio recolocou a bola em jogo com excelente lançamento para Clayson. O atacante cruzou, Esley falhou feio e Júnior Dutra, que havia acabado de entrar no lugar de Kazim, assinalou seu primeiro gol com a camisa do Corinthians. Aos 29, Jadson fez o terceiro gol, com ajuda do goleiro Helton Leite. Aos 41, Romero fechou o placar.

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Pitaco do Chucky. Ronaldinho Gaúcho: mais que um ótimo jogador, um excepcional artista. Quem viu lamenta o adeus à bola, quem não viu chora o espetáculo perdido.

Nau da vergonha. Depois da neurótica e traiçoeira eleição para comandante em chefe da nau vascaína, Alexandre Campello garantiu que sua vitória colocará ponto final no reinado do capitão gancho Eu-rico Miranda: “Sou oposição ao Eurico desde sempre. Gostaria que ficasse claro que não tem nenhum acordo. Nem haverá.” Eu-rico morreu de rir ao saber da história e mandou um torpedo ao mandachuva que ajudou a eleger: “Ainda vou durar muito tempo. Não vão me ver fora do Vasco. Publicaram que eu ia sair pela porta dos fundos, que eu ia ser derrotado… Não há hipótese de eu ser derrotado no Vasco. Promoveram fake news (notícias falsas).” Eu-rico idealizou a reviravolta que tornou Campello presidente do Vasco – ele estava na chapa de Júlio Brant, caiu fora e se candidatou.

Zé Corneta. Armarinhos Fernando passa a perna na Crefisa e segue na Copinha.

Xô, elitização! A nova diretoria do Peixe, chefiada por José Carlos Peres, decidiu dar cartão vermelho à elitização que se apoderou do aquário da Vila Belmiro com a construção de camarotes próximos ao campo nos últimos anos. A ordem é para descer a picareta em vários setores, devolvendo o espaço ao torcedor que um dia já se orgulhou da força do alçapão santista nos jogos. Atrás de um dos gols, por exemplo, os camarotes serão substituídos por uma arquibancada com capacidade para 800 espectadores. Até alambrados serão ressuscitados.

Caiu na rede. Gabigol retornará ao aquário da Vila Belmiro com ou sem máscara?

Ataque do terror. O recado partiu da companhia de análises IHS, com sede no Reino Unido: por conta do apoio russo em derrotas do Estado Islâmico e da participação da Arábia Saudita e do Irã, a Copa do Mundo será um ‘alvo atraente’ para um ataque. Segundo o IHS, uma ofensiva bem-sucedida no Mundial, “provocaria um tremendo impulso de propaganda ao Estado Islâmico e seus combatentes e apoiadores”. O relatório da IHS informou ainda que os ataques reivindicados pelo EI cresceram pouco em 2017, para mais de 4.500, “mas as fatalidades dos ataques caíram se comparadas às de 2016, para cerca de 6.500”.

Sugismundo Freud. Se você não está por dentro, está por fora.

Dona Fifi. E o Emerson ‘Bitoca’, hein? Chegou chegando ao Corinthians: “Já visitei todos os cantinhos do CT. Relembrei muitas coisas. Já chorei, inclusive. Chorar é coisa de ‘bambi’, né? Foi mal! Falei!”. A torcida do soberano Tricolor ficou uma fera. E rebateu: ‘Sheikira’.

Patolino na geral. Raí está desempenhando muito bem o papel de cartola no soberano Tricolor: Ricardo Rocha e o Lugano são ótimos reforços.

Gilete press. De Luiz Fernando Gomes, no ‘Lance’: “Neymar tem 24 gols em 23 jogos pelo PSG. Mudou a audiência da liga nacional, que nunca antes passara do papel de simples coadjuvante entre as grandes da Europa. Deu ao clube uma projeção que não imaginou ter em seus 47 anos de história. Mas, quanto mais ele faz em campo pelo clube e o futebol francês, mais parece incomodar. Mais se torna alvo de críticas – por fatos ou por versões -, rendendo manchetes negativas e alimentando polêmicas na mídia, nos vestiários, nas arquibancadas. Basta de hipocrisia travestida de politicamente correto.” Fato.

Zapping. A paixão rubro-negra extrapolou no SporTV, domingo pela manhã. Em um canal, o jogo dos titulares pelo Carioquinha, e no outro, a garotada da Copinha. Uma vez Flamengo…

Tititi d’Aline. O meia corintiano Rodriguinho poderá curtir boas lembranças ao assistir o BBB 18. Paula Barbosa, uma das candidatas a celebridade por 15 minutos, namorou o jogador durante três anos. Ela costuma tratar o atleta como ‘finado’ e promete grandes emoções na casa global. Paula também defendeu o Mackenzie na Superliga de vôlei. Jogou ao lado da musa Mari Paraíba, hoje uma das estrelas do Nestlé, de Osasco.

Você sabia que… o Atlanta United contratou o atacante Barco, estrela do Independiente e carrasco do Flamengo, por R$ 50 milhões, maior transação da Major League Soccer?

Bola de ouro. Maya Gabeira. A brasileira pode ser a primeira surfista a entrar para o Guinness Book, o livro dos recordes. Na última quinta, Maya encarou uma onda de 80 pés (24 metros) na Praia do Norte, em Nazaré, Portugal, no mesmo lugar onde sofreu um grave acidente em 2013. A big rider completou uma perigosa onda de esquerda.

Bola de latão. Palmeiras. Molecada coloca salto, dança o vira e continua ‘virgem’ na Copinha. Avanti Lusa: é uma casa portuguesa, com certeza.

Bola de lixo. Pacaembu. O próprio da municipalidade é uma vergonha. Em menos de 48 horas, ficou às escuras em dois jogos – na Copinha e no Paulistinha, a pré-temporada com ingresso pago. Parece semáforo, basta chover que sai do ar.  .

Bola sete. “O COB escolhe nos próximos dias um novo presidente para o comitê Rio-2016, acéfalo desde a prisão de seu número 1, Carlos Arthur Nuzman, em outubro. As dívidas do comitê, 17 meses após os Jogos, superam os R$ 100 milhões” (de Lauro Jardim, no ‘Globo’ – uma vergonha).

Dúvida pertinente. O fantasma de 2017 está de volta ao soberano Tricolor?

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Soberano Tricolor decepciona e sai de campo sob vaias; a panela de pressão começa a esquentar

O meia-atacante Diego Souza entrou no segundo tempo e pouco fez

A panela de pressão já começa a esquentar novamente no soberano São Paulo: dois jogos pelo Paulistinha, a pré-temporada com ingresso pago, nenhuma vitória e muito menos um mísero golzinho.

Recompensa: vaias após o ‘oxo’ contra o Novorizontino, no Morumbi (17.171 espectadores/R$ 411.131). Diego Souza entrou no segundo tempo, o mesmo acontecendo com Cueva. E nada mudou. O Tricolor anda mal das pernas e o ‘professor’ Dorival Júnior  já está sendo contestado.

Antes de a bola rolar, um grupo de torcedores protestou contra CA de Barros e Silva, seus pares e ímpares. Em frente ao estádio, eles exibiram as faixas ‘Queremos jogadores’, ‘Cadê os reforços?’ e ‘Seis anos de humilhação’.

Apesar de golear o Novorizontino na posse de bola (65% a 35%), o São Paulo só ameaçou para valer em duas oportunidades no primeiro tempo. Aos 15 minutos, Petros arriscou da intermediária, a bola tocou num adversário e explodiu na trave esquerda do goleiro Oliveira.

Aos 22, Shaylon invadiu a área pela direita, passou para Marcos Guilherme, que emendou no canto, mas o lateral Tony salvou em cima da linha.

Sem um homem de criação no meio de campo, o Tricolor exagerou na troca de passes laterais. Faltou profundidade à equipe. Já o Novorizontino se limitou a fechar a casinha e explorar os contragolpes, quase sempre pela esquerda, com Rafael Ratão, substituído no intervalo por absoluta falta de condições técnicas até para dominar a bola (entrou Juninho). O time do interior só deu trabalho a Sidão na bacia das almas, em cobrança de falta de Jean Carlos.

No segundo tempo, o São Paulo procurou adiantar a marcação e acuar o Novorizontino, que sentiu o cerco e reforçou a retranca, com duas linhas de quatro à frente do goleiro Oliveira.

Irritada com o chove não molha da equipe, a torcida pediu Diego Souza, principal reforço para a temporada até agora. O ‘professor’ Dorival Júnior disse amém e colocou o meia-atacante aos 13, no lugar de Lucas Fernandes. O Novorizontino trocou Francis por Cléo Silva.

Depois de escalar Diego Souza, a galera exigiu Cueva, e pimba na caxirola: o baixinho pintou aos 23 – saiu Brenner, fraquíssimo no comando do ataque. Aos poucos, o desespero foi tomando conta dos são-paulinos. Excesso de cruzamentos e passes errados.

Aos 32, o Novorizontino criou ótima chance com Juninho. Ele pegou a bola em seu campo, driblou vários são-paulinos, inclusive Sidão, mas bobeou na hora de sair para o abraço e permitiu que Rodrigo Caio cortasse.

Na sequência, Caíque substituiu Marcos Guilherme. Aos 40, Shaylon perdeu boa chance ao furar na pequena área. Em seguida, Caíque foi derrubado por Cléo Silva. Sua senhoria, o assoprador de latinha Luiz Flávio de Oliveira, ignorou o pênalti. O ‘oxo’ estava decretado, sob as vaias da torcida. Um ponto em seis possíveis. O fantasma de 2017 está de volta.

Pelo Carioquinha, Fluminense e Botafogo também empataram em 0 a 0, no ‘new Maraca’, com apenas 7.126 pagantes (R$ 220.510). O futebol apresentado pelas equipes foi paupérrimo, com raros momentos de emoção. Muitos erros de passes, zero criatividade e um festival de chutões marcaram o primeiro clássico do campeonato.

Após a partida, o ‘professor’ Abel Braga afirmou que o centroavante Henrique Dourado não joga mais pelo Fluminense: “Na quinta-feira, na apresentação dos titulares, ele chegou para mim e disse que não pretendia jogar mais, que não estava mais com a cabeça aqui e que a situação dele estava resolvida. Então não posso fazer mais nada. Também já fui atleta. Ele tem esse direito.”

Henrique Dourado é cobiçado por Corinthians e clubes do exterior.

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Super-Palmeiras estreia com vitória e belo gol de Lucas Lima no Paulistinha

Willian e Lucas Lima festejam o primeiro gol do Palmeiras

Não foi uma exibição primorosa, à altura do superelenco que possui. Nem poderia, já que os jogadores voltaram ao batente há menos de duas semanas. Mas o Palmeiras deixou a torcida feliz na estreia do Paulistinha, a pré-temporada com ingresso pago.

A equipe derrotou o Santo André por 3 a 1, na mansão Allianz Parque (31.678 pagantes/R$ 1.917.947,46). A principal atração da noite, o meia Lucas Lima, mostrou muita disposição e deixou sua marca com um belo gol. Willian abriu o placar e Keno fechou o caixão do Santo André.

No primeiro jogo sob o comando do ‘professor’ Roger Machado, o Palestra se impôs desde o início da partida. Com Felipe Melo bem na marcação e distribuição de passes, mais Lucas Lima impondo velocidade e Borja se movimentando bastante, o time palmeirense pouco permitiu ao adversário na etapa inicial.

O Palmeiras abriu o placar, aos 27 minutos de jogo: depois de receber ótimo passe de Felipe Melo na esquerda, Borja serviu Dudu, que tentou marcar de calcanhar e acertou a trave. No rebote, Willian estufou a rede.

A equipe manteve o ritmo e ampliou aos 36: Lucas Lima pegou uma sobra e fuzilou o goleiro Neneca. Vantagem de 2 a 0 mais que merecida para os periquitos em revista.

No segundo tempo, o Santo André resolveu trocar a excessiva preocupação defensiva por um pouco de ousadia, e pimba na caxirola: João Luca diminuiu, aos 13 minutos. O Palmeiras sentiu o golpe. A dupla de zagueiros Antonio Carlos e Thiago Martins, uma surpresa na escalação de Roger, passou a cometer erros e o Santo André mandou duas bolas na trave.

Logo, porém, o Palmeiras retomou o controle da partida. Passou a pressionar o coirmão e marcou o terceiro, aos 38: Keno, que havia entrado no lugar de Dudu, superou a marcação de Domingos e fez a festa.

Mais que nocautear o Santo André, Keno mostrou que merece um lugar no time, que alternou dois esquemas: 4-2-3-1, quando atacado, e 3-4-3, com a bola nos pés. E Roger pode criar mais alternativas, pois não lhe falta pé de obra para montar um jogo de xadrez privilegiado.

Na Copinha, soberano São Paulo e Saci colorado decidirão uma das semifinais do vestibular da bola. O Tricolor eliminou o Vitória nas quartas de final. Depois de empatar em 2 a 2 no tempo normal, ganhou nos pênaltis por 4 a 3, em Ribeirão Preto. Já a equipe gaúcha atropelou o Peixe, em Franca: 4 a 0.

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Pitaco do Chucky. Vem pra Caixa você também: 12 vice-presidentes e um exército de superintendentes. É uma festa!

Sanguessuga. Não tem choro nem vela: na hora de a onça beber água, o jacaré se apresenta e dá o bote. A nobre Federação Paulista de Futebol decidiu cobrar ingresso no embate entre Palmeiras e Lusa, pelas quartas de final da Copinha, no Pacaembu. O preço do bilhete varia entre R$ 30 e R$ 50. A paupérrima entidade justifica a medida: melhorar a segurança. A grana que sobrar será destinada aos cofres… da FPF. Até agora, ninguém pagava um centavo para assistir ao vestibular da molecada.

Zé Corneta. Não adianta o ‘professor’ Fabio Carille insistir com o ‘gringo da favela’: é um ‘Kazim’ perdido no ataque corintiano.

Fim da linha. Depois de 78 jogos, sete gols e uma inesgotável enxurrada de críticas da Fiel, o supimpa Giovanni Augusto aguarda convites para mostrar que, aos 28 anos, tem bola para ser titular em qualquer equipe e enterrar a fama de chinelinho conquistada no Corinthians. Contratado por R$ 13 milhões (50% dos direitos) em 2016, o ex-jogador do Galo só teve um grande momento na equipe. Na reta final do Brasileirão, marcou o gol da vitória sobre o Furacão, em Curitiba. Giovanni Augusto esperava permanecer no Corinthians, mas o ‘professor’ Fabio Carille sequer o inscreveu para o Paulistinha, a pré-temporada com ingresso pago. O atleta tem contrato até dezembro de 2019. Fatura R$ 350 mil por mês. O clube promete facilitar a saída. Topa até pagar parte do salário.

Fim da linha 2. O casamento entre o meia Anderson, 29 anos, e o Saci colorado também subiu no telhado. O clube gaúcho rescindiu o contrato do atleta, que terminaria apenas em dezembro. Anderson deverá receber R$ 8 milhões em suaves prestações. Contratado em 2015, o atleta disputou 88 jogos pelo Saci e marcou seis gols. Ano passado, defendeu o Coxa por empréstimo. Anderson faturava R$ 500 mil por mês.

Sugismundo Freud. O vazio não deixa ninguém mais leve.

Balela. Ridícula a informação de que o Real Madrid estaria disposto a propor ao PSG uma troca do gajo Cristiano Ronaldo por Neymar. Daria ainda uma boa grana aos franceses. CR7 quer mesmo é voltar ao Manchester United se não ganhar um aumento salarial. O atacante deseja 50 milhões de euros por temporada, mesmo café no bule que Messi embolsa no Barcelona. Atualmente, CR7 ganha 21 milhões de euros, 15 milhões a menos que Neymar no PSG.

Caiu na rede. Neymar está ‘cavani’ um motivo para trocar o PSG pelo Real.

Zapping. A bola voltou a rolar numa boa no ibope da plim plim. O duelo Corinthians x Ponte, pela primeira rodada do Paulistinha, rendeu 26,2 pontos de audiência na grande Pauliceia dominada pela bandidagem. Cada ponto equivale a 70,5 mil domicílios sintonizados.

Gilete press. De Jorge Nicola, no ‘Yahoo’: “Emerson Sheik vai realizar o sonho de se aposentar no Corinthians, mas ganhará muito menos do que em sua última passagem pelo Parque São Jorge. Quase três vezes menos. O salário acertado até o fim de junho é de R$ 180 mil. Dois anos e meio atrás, o atacante recebia R$ 500 mil por mês. Ele era o jogador mais bem pago do elenco alvinegro, embora já não jogasse em alto nível desde 2012. Tanto que acabou emprestado ao Botafogo, em 2014. Sheik ganhará na volta ao Timão seu segundo menor salário na década. Apenas na Ponte, durante o ano passado, o veterano de 39 anos embolsou menos: R$ 150 mil por mês.” Ô coitado!

Tititi d’Aline. O ex-jogador David Beckham vai lançar, em parceria com o grupo L’Oreal, uma linha de 21 produtos para homens. Eles são considerados essenciais pelo inglês, como shampoo, óleo para barba, gel para cabelo e creme para tatuagem. A coleção foi batizada de House 99.

Você sabia que… o zagueiro brasileiro Luisão, 36, o Girafa, defende o Benfica há 15 anos e deve renovar contrato até junho de 2019?

Bola de ouro. Marcel. Com duas décadas de ótimos serviços prestados à seleção de basquete, o ex-jogador decidiu encarar uma briga com a cartolagem e sair candidato à vice-presidência do COB (caixinha, obrigado Brasil). Aos 61 anos, o médico radiologista acredita que poderá representar muito bem os atletas e ex-atletas. Marcel deverá enfrentar um cartola na eleição do final de março. O novo presidente do COB, Paulo Wanderley, quer porque quer um dirigente de confederação no cargo.

Bola de latão. Corinthians e Tricolor. Duas decepções na abertura do Paulistinha. Os ‘professores’ Fabio Carille e Dorival Júnior apelaram para o velho chororô do calendário, o pouco tempo para montar o time. Mesmo período que Jair Ventura e Roger Machado tiveram no Peixe e Palmeiras.

Bola de lixo. Eu-rico Miranda. Chega ao fim a nefasta era do capitão gancho no Vasco. O ditador mais democrático do planeta das chuteiras não deixará um pingo de saudade. Ao contrário. A nau vascaína está atolada em um imenso banco de areia financeiro. Falta muito pouco para chegar ao fundo do poço. Fora de São Januário, Eu-rico poderá aproveitar o tempo para curtir o verão da Sibéria ou trocar figurinha com o amável norte-coreano Kim Jong-un.

Bola sete. “Foi muito difícil chegar aonde eu cheguei, mas ainda não cheguei em lugar nenhum” (do garoto rubro-negro Lucas Silva, emocionado depois da vitória sobre o Volta Redonda pelo Carioquinha).

Dúvida pertinente. Já não passou da hora de Neymar deixar de ser tratado pelo staff como menino mimado?

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