Raposa, apenas mais um lamentável produto da impunidade que domina o país

Jogadores e diretoria afundaram aos poucos Cruzeiro para segunda ...
Torcida da Raposa vai ter de rezar muito para o time sobreviver

Qualquer semelhança entre a caótica situação do Cruzeiro e o Brasil não é mera coincidência. É apenas mais uma exemplar lição de impunidade no gigante adormecido, no país onde o presidente da República faz piada no mesmo dia em que mais de mil brasileiros morrem vítimas da pandemia do novo coronavírus.

“A direita toma cloroquina, a esquerda toma tubaína”, celebrou Bozo, QI de ostra envelhecida, aplaudido por uma claque de imbecis à porta do Planalto, ávidos por uma selfie ao lado de um estadista de meia-tigela.

O genial Nelson Rodrigues dizia: “Nada mais cretino e mais cretinizante do que a paixão política. É a única paixão sem grandeza, a única que é capaz de imbecilizar o homem”.

Depois de 17 meses no poder, Bozo ainda trata o Brasil como um simples ioiô – felizmente, de acordo com as últimas pesquisas, a brincadeira já está enchendo o saco do povo.

A cartolagem também trata o ludopédio da mesma maneira, faz o clube de gato-sapato. Só que há anos. E por uma razão muito simples: não se cobra um pingo de responsabilidade.

O dirigente afunda a agremiação, pega o boné e se manda (alguns saem, inclusive, com invejável condição financeira). Bota o pepino na sopa do papa, tchau e bênção. Dificilmente acontecerá qualquer coisa com o ex-mandachuva e raios Wagner Pires de Sá, seus pares e ímpares por terem torrado um caminhão de dinheiro da Raposa.

Sá gastou ‘em casa de entretenimento adulto’, compra de bebidas alcoólicas, eletrônicos, roupas, clínicas de saúde, resorts de luxo e pagamentos a empresas ligadas a parentes e familiares de conselheiros. No bem bolado, queimou R$ 40 milhões em dois anos, de acordo com investigação da Kroll Consultoria.

Em cartões corporativos, foram bancados mais de R$ 80 mil em nome de apenas quatro cartolas. O clube acumula mais de R$ 80 milhões somente em processos na mamãe Fifa. Sá reinou na Toca entre o fim de 2017 e dezembro de 2019.

O clube fechou a última temporada com um déficit de R$ 394 milhões. A dívida acumulada é de R$ 803.486.208. Um cenário pré-falimentar, um desafio hercúleo para o novo presidente, o advogado Sérgio Santos Rodrigues, 37 anos, eleito para um mandato tampão até o final do ano. “Vamos correr atrás de quem lesou o Cruzeiro, civil e criminalmente. Seremos implacáveis”, garantiu Santos Rodrigues, que poderá ser reeleito para o triênio 2021-2023.

A esperança é a última que morre… mas também morre. A Raposa é mais um protótipo deste Brasil varonil, em que se rouba até na compra de respiradores, luvas, máscaras e outros materiais para combater a Covid-19. E ainda há pascácios que acreditam que futebol e política não se misturam.

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Pitaco do Chucky. A curva de achatamento não chega nunca em Bozonero.

Pique no lugar. O governo pretende comprar pela bagatela de R$ 44 mil uma esteira ergométrica para o Palácio do Jaburu, residência do vice-presidente Hamilton Mourão. O modelo possui programas pré-configurados de exercício físico, tela touch screen de alta definição, internet, TV e acessos a “cursos interativos”. Que país é esse?

Zé Corneta. A quarentena virou pandemia de cretinice entre Doria, o Trumpinho da Pauliceia, e Covas, o prefeito. Pobre São Paulo!

Roger Federer to play Madrid Masters on clay return - The National
Federer: R$ 578,9 milhões em um ano

Dança dos milhões. O suíço Roger Federer reina entre os atletas mais bem pagos do planeta. Nos últimos 12 meses, ele engordou a poupança em US$ 106,3 milhões (R$ 578,9 milhões), de acordo com a Forbes. Pela primeira vez um tenista lidera o ranking dos top 100 da revista, que começou em 1990. O ‘menino Ney’ ocupa a quarta posição, com US$ 95,5 milhões (R$ 520 milhões). É o único brasileiro da lista. Os 10 mais:

1 – Roger Federer – R$ 578,9 milhões
2 – Cristiano Ronaldo – R$ 571,8 mi
3 – Lionel Messi – R$ 566,4 mi
4 – Neymar – R$ 520 mi
5 – LeBron James – R$ 480,3 mi
6 – Stephen Curry – R$ 405,2 mi
7 – Kevin Durant – R$ 348 mi
8 – Tiger Woods – R$ 339,3 mi
9 – Kirk Cousins (NFL) – R$ 329,5 mi
10 – Carson Wentz (NFL) – R$ 321,9 mi

Sugismundo Freud. O amor supera qualquer obstáculo.

Gre-Nal no prejuízo. O Inter colhe os primeiros frutos da pandemia do novo coronavírus: fechou o primeiro trimestre da temporada com um cheque especial de R$ 34 milhões. Apenas o bico das chuteiras consumiu R$ 48 milhões. O Saci colorado já reduziu em 25% os salários dos atletas, demitiu 44 funcionários, reescalonou dívidas e acabou com o time B. No coirmão Grêmio, também pululam as moedas do prejuízo. O imortal amarga R$ 30 milhões, graças à queda na venda de produtos oficiais e no programa sócio-torcedor (debandada de 15 mil), além da falta de arrecadação dos jogos e do dindim da TV.

Papo no boteco. A cartolagem brasileira está doidinha para substituir o asterisco na tabela por uma cruz, com o aval do ‘infectologista Bozoquina’.

Rei dos euros. Pelo terceiro ano consecutivo o Real Madrid lidera o ranking dos clubes mais valiosos do planeta. De acordo com estudo da empresa KPMG, o time espanhol pode ser cotado a 3,478 bilhões de euros (R$ 20,7 bilhões). Em segundo aparece o Manchester United, com 3,3 bilhões de euros (R$ 19,7 bilhões). O Barcelona fecha o pódio de ouro, com 3,19 bilhões (R$ 19 bilhões). O PSG está agora entre os 10 mais. Subiu duas posições e superou Juventus e Arsenal.

Real Madrid players rise to Zidane's LaLiga challenge - AS.com
Real Madrid: time mais valioso do mundo

Rei dos euros 2. Por país, a Inglaterra comanda com nove equipes, seguido por Espanha com sete, Itália com seis e Alemanha com três. França, Portugal e Turquia possuem dois clubes cada e a Holanda apenas um. A Escócia, representada pelo Celtic no ano passado, deixou a lista. Segundo a KMPG, a pandemia deve alterar bastante o cenário na próxima avaliação. Os top 10 (em bilhões de euros):

1) Real Madrid: 3,478
2) Manchester United: 3,3
3) Barcelona: 3,1
4) Bayern de Munique: 2,8
5) Liverpool: 2,6
Manchester City: 2,6
7) Chelsea: 2,2
8) Tottenham: 2
9) Paris Saint-Germain: 1,9
10) Arsenal: 1,8

Facada. Os jogadores do Palmeiras, Corinthians, Peixe e soberano São Paulo devem se preparar para apertar ainda mais o cinto. A cartolagem discute novo corte no salário do elenco. A turma do Santos está de cabelo em pé, já que levou uma podada de 70% há um mês.

Gilete press. De Michael Sá, no Extra: “Nadine Gonçalves e Tiago Ramos estão juntos novamente. Após terminar o namoro com o modelo de 22 anos, na semana passada, logo após vir à tona que o rapaz é acusado de agredir uma ex-namorada na Espanha, ‘Neymãe’ contrariou o desejo da família e acabou voltando atrás da decisão. Tiago segue morando num flat alugado por Nadine em Santos e tem frequentado a mansão dela, mesmo a contragosto dos parentes da namorada. ‘Neymãe’ segue apaixonadíssima pelo modelo e já sabia do envolvimento dele com a espanhola Rita Cumplido, de 44 anos. Nadine está tão apaixonada que cogita até casamento.” Família buscapé.

Caiu na rede (by ‘Olé Brasil’). Yaya Touré exige receber salário e Vasco encerra negociações com o jogador.

Tititi d’Aline. Nada menos que 75% dos jogadores brasileiros recebem salários de R$ 7 mil. A pesquisa é da consultoria Esporte Executivo, em parceria com a Federação Nacional dos Atletas Profissionais. A maior parte (38%) ganha até R$ 2 mil. E 37% entre R$ 2 mil e R$ 7 mil mensais. Os reis da cocada, com mais de R$ 40 mil para a xepa, são 10%. A enquete ouviu mais de 500 atletas de todos os estados e divisões, e tem margem de erro de 5%.

Você sabia que… a dívida do Galo pulou de R$ 652 milhões para R$ 746 milhões?

Bola de ouro. Bayern de Munique. O papa-títulos da Bundesliga doou 350 mil euros (R$ 2 milhões) a 35 clubes amadores. O dinheiro é produto de torcedores que, por meio da campanha ‘We Kick Corona’, abriram mão do reembolso do valor dos ingressos já adquiridos a fim de ajudar o esporte durante a pandemia de coronavírus. Cada um dos times da quinta divisão alemã receberá 10 mil euros (R$ 60 mil).

Bola de latão. Arturo Vidal. O chileno moicano virou moeda de troca no Barcelona. Além do meia, o time catalão também pretende faturar com os laterais Junior Firpo, Nelson Semedo e Moussa Wague, o zagueiro Todibo e o meia brasileiro Rafinha. O clube também gostaria de negociar Umtiti e Rakitic. Com a grana, o Barça pretende contratar Lautaro Martínez, da Inter de Milão, e o meia Pjanic, da Juventus.

Bola de lixo. Flamengo e Botafogo. A baixaria tomou conta do presidente rubro-negro Rodolfo Landim e do homem forte botafoguense Carlos Augusto Montenegro. Ao trocarem farpas sobre a volta ou não do Carioquinha, mostraram que o futebol brasileiro vive uma pandemia ‘ad aeternum’ de primeiro eu, segundo eu, terceiro eu, e o resto que se exploda.

Bola sete. “A responsabilidade social do futebol impõe que o melhor exemplo parta dos clubes, para que a população entenda que, nesse momento, ficar em casa é a melhor estratégia de defesa contra um adversário tão poderoso quanto a Covid-19. O futebol não é atividade essencial. Portanto, não deve estar nos primeiros lugares na fila de reentrada do retorno às atividades” (comunicado do Fluminense, condenando o retorno das chuteiras – no alvo).

Dúvida pertinente. Por que o ‘professor’ Tite não se manifesta sobre a volta do futebol em tempos de pandemia?

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Gol de placa: Corinthians ataca quem deseja voltar em meio à pandemia do novo coronavírus

Receita detox: suco de alface com abacaxi
Andrés ‘Desmanchez’: ninguém joga sozinho

É difícil de acreditar, mas até prova em contrário… Em carta aberta, o Corinthians afirmou ser contra a volta do futebol nacional neste momento. Um gol de placa! No texto assinado pelo chefão Andrés ‘Desmanchez’, o reconhecimento das dificuldades financeiras dos clubes, impostas pelo coronavírus”.

O Corinthians citou a Alemanha como exemplo: “Houve diálogo intenso entre todos os agentes políticos e esportivos. Quando a sociedade confiou no sucesso do combate, a Bundesliga finalmente retornou.” A elogiável carta corintiana:

“Depois de 23 mil mortes causadas pela Covid-19, todo debate é menor. Por isso, em nome do Corinthians, manifesto antes nossa solidariedade a cada brasileiro afetado por doença, luto, ou prejuízo profissional. Tudo isso importa.

E é legítimo que o futebol – como qualquer setor – procure saídas junto ao governo federal e a seus respectivos estados, prefeituras e federações, a fim de impedir um aprofundamento da crise na atividade. É preocupante, porém, que o Brasil viva um cenário muito diferente daqueles países que retomam suas ligas.

A queda de receitas já obrigou muitos clubes a executar cortes e demissões. O Corinthians tem adotado medidas de austeridade, como a redução temporária de salários e jornada, apoiada na MP 936. Fazemos e refazemos as contas diariamente, mas somos realistas: trata-se da pior epidemia no país nos últimos 100 anos, e nenhuma atividade econômica sairá dessa sem transformações inevitáveis.

No Corinthians, não será diferente. O que não muda é o nosso compromisso com um futebol forte como carro-chefe e a parte social como tradição, e é para isso que estamos trabalhando. Como também vemos o clube como um veículo capaz de impactar mais de 30 milhões de torcedores via mídias digitais, levamos informação útil e iniciativas solidárias, com o sonho de terminar a pandemia sem nenhum torcedor a menos.

Somos testemunhas dos elogiáveis esforços da CBF, da Federação Paulista de Futebol e de outros clubes. Mas é preciso repensar, de forma ampla, o papel do futebol e sua influência nesse jogo.

Na Alemanha, houve diálogo intenso entre todos os agentes políticos e esportivos, e um princípio foi claro para a Bundesliga: o futebol não pode se antecipar ao controle da pandemia. Quando a sociedade confiou no sucesso do combate alinhado entre governo e estados alemães, a Bundesliga finalmente retomou seus jogos em sincronia, no último dia 16. Houve responsabilidade com seu produto, seus astros e seu público.

O futebol brasileiro, porém, caminha para outra direção.

Se o combate ao vírus não tem alinhamentos entre os governos, no futebol as reações estão ainda mais fragmentadas. Com decisões facultadas aos Estaduais, criam-se ruídos. O futebol perde muito como produto quando transmite que, para a bola rolar, basta decidir qual clube está mais pronto, ou qual estado está mais disposto a riscos, enquanto se somam mais de mil óbitos por dia.

Em 2020, a Série A tem 20 clubes de nove estados, cada um com panoramas distintos da doença. Isso pede um trabalho mais coordenado entre governos, clubes e federações. Num esporte coletivo, não dá para jogar sozinho.

Sem isso, qualquer retorno apenas adiará a próxima pausa forçada, em que os clubes vão, de novo, agonizar. Como negócio sustentável, o futebol só poderá voltar depois de uma articulação eficiente, focada tanto no bem-estar das pessoas quanto na segurança da Saúde nos estados envolvidos.”

Mais tarde, Corinthians, Peixe, Palmeiras e soberano São Paulo confirmaram que só retornarão após a liberação das autoridades de saúde.

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Pitaco do Chucky. Brasil acima de tudo: em meio à pandemia, tem ministro interino na Saúde. E que não manja bulhufas de saúde.

Soberano na ponta. Com 12 trocas de ‘professores’ entre 2015 e 2019, o São Paulo lidera o ranking entre os times brasileiros que mais mexeram na casamata. O levantamento é do Observatório de Futebol do Centro Internacional de Estudos de Esporte (Cies). A pesquisa envolveu 766 equipes. O Real Potosí, da Bolívia, aparece no topo com 20 mudanças, seguido por Cusco, do Peru, com 16, e Luqueño, do Paraguai, com 15. Na classificação geral, o Tricolor está em 14º lugar.

Juca critica Palmeiras e afirma: 'Na mão do Diniz seria o elenco ...
Fernando Diniz: 12º treinador do Tricolor

Soberano na ponta 2. Somente 30 clubes tiveram o mesmo técnico entre 2015/19. Nenhum deles joga nas cinco grandes ligas europeias (Inglaterra, Itália, Espanha, França e Alemanha). Somente um é sul-americano: o River Plate, comandado por Marcelo Gallardo desde junho de 2014. A colocação dos brasileiros:

14º São Paulo: 12
35º Flamengo: 11
101º Galo: 9
160º Fluminense: 8
Furacão: 8
216º Palmeiras: 7
Santos: 7
Corinthians: 7
649º Grêmio: 3

Zé Corneta. Mudança no Brasil: saem 200 milhões de técnicos de futebol, entram 200 milhões de especialistas em coronavírus.

Recado ao Urubu. Temerário e irresponsável – assim, o Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio definiu o retorno do ludopédio, defendido por Flamengo, Vasco e outros clubes cariocas, abençoados pelo supimpa Capitão Corona, the bad doctor. O Cremerj condenou até a volta aos treinos físicos e sugeriu esperar pelo menos mais dois meses, “para uma nova reavaliação da situação epidemiológica e, em consonância com as autoridades sanitárias, cogitar qualquer retorno de atividade competitiva”. Pau-mandado do senhor dos anéis do Planalto, o prefeito Marcelo Crivella liberou os times. O magnânimo Carioquinha pode voltar em 14 de junho.

Sugismundo Freud. Hoje eu acordei me sentindo a última bolacha do pacote… todo quebrado.

Buraco financeiro. Corintianos, são-paulinos, santistas e botafoguenses devem se preparar para grandes emoções ao longo desta temporada. Atolados em uma areia movediça financeira, os quatro baluartes enfrentarão uma epopeia dramática para sobreviver. A previsão é de Amir Somoggi, especialista em marketing e gestão esportiva. “O Corinthians vive situação desesperadora, nunca vi nada parecido. Não poderia fechar 2019 com déficit de R$ 177 milhões. O São Paulo segue na mesma linha, com menos R$ 156 milhões”, diz Somoggi. Deram o passo maior que a chuteira e a conta chegou!

Caiu na rede. Após grande quantidade de palavrões em palestra no Palmeiras, o ‘pofexô’ Luxemburgo pode ser convidado para ministro.

Bürki se estica mas não alcança chute de Kimmich no gol do Bayern de Munique sobre o Borussia Dortmund
Burki pula, mas não evita o gol de Kimmich

Rumo ao octa. Com um golaço de cobertura de Joshua Kimmich, o Bayern de Munique derrotou o Borussia Dortmund por 1 a 0, pela 28ª rodada da Bundesliga, no campo do adversário. O time abriu vantagem de sete pontos e se isolou na liderança. O Bayern chegou a 64 pontos, enquanto o Dortmund segue com 57 pontos, restando seis rodadas. O único gol foi marcado aos 42 minutos da etapa inicial. No clássico do primeiro turno, o Bayern goleou por 4 a 0. A equipe luta pelo oitavo caneco consecutivo. O Bayern ganhou as sete últimas partidas na liga.

Zapping. Nivaldo Prieto, do Fox Sports, continua o mesmo: gritando muito e narrando o que todo mundo vê. Já o ex-jogador Zinho fala o óbvio nos comentários.

Mico americano. O FC Cincinnati, da liga americana, bateu bumbo para anunciar o ex-jogador holandês Jaap Stam como novo treinador. Mas cometeu uma pequena falha: colocou no site a foto de Tinus van Teunenbroek, treinador das equipes de base do Ajax. Poucos minutos depois, o clube corrigiu o erro. Stam defendeu o Manchester United, Milan, Lazio, Ajax e PSV. Assinou com o time norte-americano até 2021.

Gilete press. De Nelson Lima Neto, no Globo: “Corre na 6ª Vara Cível do Rio uma ação da Anexa Energia contra o Flamengo, contratada em junho para fazer a ‘adequação do prontuário de instalações elétricas do Ninho do Urubu’. Em dezembro, contudo, após concluído o serviço, o Flamengo extinguiu o acordo sem pagar tudo. A Anexa cobra R$ 586,9 mil e ainda cita que dirigentes teriam cobrado uma ‘mesada’ para manter o contrato.” Em nota oficial, o clube disse que a acusação é infundada e prometeu abrir inquérito administrativo interno para apurar a denúncia.

Dial. A Jovem Pan se supera: colocou no ar um deputado que defende o Nobel da Paz para Bozo.

Tititi d’Aline. A plim plim fez um carnaval danado para encher a bola da reapresentação de Tricolor x Liverpool, pelo Mundial de 2005. Mas o oba-oba fracassou. A audiência do tricampeonato do soberano São Paulo foi pífia. Rendeu apenas 10 pontos no ibope da grande Pauliceia refém da bandidagem. O primeiro caneco do Corinthians, conquistado contra o Chelsea, em 2012, cravou 14. Cada ponto equivale a 74,5 mil domicílios sintonizados. A ideia global de resgatar o passado em tempos de pandemia cai semanalmente. Nem a amarelinha desbotada atraiu a galera.

Você sabia que… o Botafogo lidera o ranking de papagaios a curto prazo entre os times da elite com R$ 270 milhões?

‘Bola de ouro’. Raposa. A cada dia que passa, a torcida é surpreendida com um conto de fadas. Na última semana, ficou sabendo que a situação financeira do pão de queijo é tão tranquila que o departamento jurídico pediu à Justiça para parcelar uma dívida de R$ 5.374,40 em 20 prestações – o que daria R$ 268,72 por mês. O pagamento começaria em outubro.

Bola de latão. Vasco. Sabedores de que o elenco cuspia marimbondos em razão do atraso salarial, os cartolas tentaram acalmar o ambiente com uma proposta indecente, segundo a maioria dos jogadores: R$ 5 mil mensais a cada um durante a paralisação provocada pelo coronavírus. O raio X do calote vascaíno: quem recebe mais de R$ 50 mil ainda não viu a cor do dinheiro em 2020; os que faturam menos estão sem grana desde fevereiro. Os direitos de imagem de Fernando Miguel, Castan, Werley, Ramon, Henrique, Marrony, Ribamar e Bruno César estão atrasados há nove meses.

Bola de lixo. Cariocavírus. Abençoado pelo prefeito-pastor Crivellla, o estadual pode voltar em 14 de junho, independentemente da pandemia do covid-19. O Flamengo encabeçou o movimento para o retorno do ludopédio. Ganhou o apoio do Vasco, mas não conseguiu convencer Fluminense e Botafogo. “Estamos mostrando que o futebol está na vanguarda, dando exemplo. O protocolo prevê testes de atletas, funcionários e familiares”, justificou o rubro-negro Rodolfo Landim. Lamentável.

Bola sete. “Vários jogadores de equipes cariocas estão testando positivo para a Covid-19 e há gente querendo voltar com o Campeonato Carioca. São os dirigentes sedentos por grana, que não se importam com a vida” (de Jaeci Carvalho, do Superesportes – no alvo).

Dúvida pertinente. SBT – Sistema Bozo de Televisão?

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SOS das chuteiras: campeões colocam medalhas e faixas à venda

Paulista comemora 108 anos nesta quarta-feira (17) - Confederação ...
Paulista, campeão da Copa do Brasil de 2005

As duas histórias partem de um grito de campeão, pontapé final de grandes batalhas por taças, medalhas e faixas, além de prêmios para reforçar o porquinho da esperança.

Há 26 anos, o Grêmio faturou a Copa do Brasil e na temporada seguinte, conquistou o bi e a Libertadores. De quebra, ganhou o Gauchinho.

Um dos heróis da Copa do Brasil de 1994, autor do gol do título no triunfo por 1 a 0 sobre o Ceará, em Porto Alegre, o ex-atacante Nildo aderiu ao exército da solidariedade em tempos de pandemia do novo coronavírus. Ele colocou à venda a faixa e a medalha a fim de arrecadar fundos e ajudar os mais carentes, ou seja, assumir o papel de um Estado incompetente.

Nildo se inspirou no ex-pugilista Acelino Popó de Freitas, que leiloou um cinturão mundial dos super-penas. Obteve R$ 90 mil e doou cestas básicas. “Meu nome já está gravado na história. Então, por que não dar um valor ainda maior à conquista, ajudando as pessoas?”, disse o ex-jogador à ‘Rádio Gaúcha’.

Ele também já comercializou uma camisa do ex-goleiro colombiano René Higuita, do Atlético Nacional, adversário da final da Libertadores. Nos próximos dias, Nildo espera negociar as medalhas da Copa do Brasil de 1995 e da Libertadores, mais a faixa de campeão da América.

O ex-jogador não revelou os valores já coletados. Afirmou apenas esperar servir de exemplo para outros atletas. Nildo defendeu o Grêmio em 1994/95.

Também campeão da Copa do Brasil (bateu o Fluminense no Maracanã, em 2005), o Paulista de Jundiaí está vendendo a histórica medalha, mas por outro motivo: pagar as contas. Na porta do estádio Jayme Cintra, o torcedor pode comprar um número da rifa por R$ 10.

O balcão de negócios oferece ainda máscara de proteção com a marca do clube por R$ 5 e camisa comemorativa de 111 anos por R$ 120.

A situação financeira do clube é caótica. A conta de luz, por exemplo, pode ser cortada a qualquer momento. Sem presidente, o Paulista acumula mais de 100 processos na Justiça do Trabalho e dívidas superiores a R$ 22 milhões.

As contas estão bloqueadas e, por isso, manter as atividades básicas é um Deus nos acuda para o vice-campeão paulista de 2004. Uma parceria com investidores em 2007 (Campus Pelé, fundo europeu do grupo Fator que contava com pitacos do ‘rei’ da bola) quase levou o clube à bancarrota.

Ano passado, o time participou da quarta divisão do estadual. Subiu para a série A3. Hoje, carrega a lanterna com sete pontos em 33 disputados na primeira fase. E sobrevive graças à abnegação de apaixonados torcedores.

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Pitaco do Chuck. Cultura, uma colcha de retalhos do ateliê Bozo: quatro secretários em 17 meses.

Gancho no Gre-Nal. Com a velocidade de um bólido de F-1 sem gasolina, a Conmebol finalmente puniu a pancadaria entre os jogadores no Gre-Nal da Libertadores, em março. Os gremistas Paulo Miranda, Pepê, Luciano e Caio Henrique e os colorados Moisés, Cuesta, Praxedes e Edenílson foram expulsos no ‘oxo’. Paulo Miranda e Moisés pegaram quatro jogos de gancho e multa de US$ 3 mil. Luciano e Edenílson receberam três partidas e também multa de US$ 3 mil. Pepê, Caio Henrique, Praxedes e Cuesta ficaram com a suspensão automática de um jogo e multa de US$ 1,5 mil.

Zé Corneta. Ônibus, metrô e trem: meios de transporte ou corredor da morte?

VAR no vírus. O discutido VAR ganhará mais responsabilidade quando a bola voltar na Espanha. Os cartolas decidiram que, além de ajudar o assoprador de latinha, a engenhoca também entrará em ação para tentar identificar um jogador que pode ter sido contaminado pelo coronavírus. De acordo com a agência ‘Reuters’, se um atleta testar positivo após a partida, o VAR deverá ser usado para identificar com quem, entre companheiros e adversários, ele passou mais de cinco minutos em contato. A conferir.

Sugismundo Freud. Políticos e fraldas devem ser trocados de tempos em tempos… pelo mesmo motivo.

Fluminense vence Botafogo com show de Nenê e se prepara para ...
Nenê cobra R$ 2,8 milhões do Vasco

Cano vascaíno. Depois de ouvir muito blá-blá-blá da cartolagem durante mais de dois anos, o atacante Nenê, hoje no Fluminense, decidiu processar o Vasco por calote. O jogador cobra uma dívida de R$ 2,8 milhões. Em janeiro de 2018, Nenê rescindiu contrato com o time carioca para defender o soberano Tricolor e topou receber R$ 800 mil (salários atrasados, 13º, férias e prêmios) em 30 parcelas de R$ 26,6 mil. O Vasco prometeu pagar a primeira em fevereiro, mas deu o cano. Até hoje, não depositou um centavo na conta do jogador, que embolsava R$ 205 mil por mês em São Januário.

Plantão médico. Balanço da ‘gripezinha’: 22.165 mortes e 349.113 infectados (até 18 horas deste sábado).

Xerife. Aos 35 anos, o ex-corintiano Ralf acertou contrato com o Avaí até dezembro. É o principal reforço do time catarinense para a disputa da série B do Brasileiro. O volante foi apresentado pelo clube nas redes sociais: ‘Cão que late também morde… Ralf é do Leão. O pitbull chegou!’ Ralf deixou o Corinthians em janeiro. E a Fiel não ficou nada satisfeita com a dispensa do atleta. Não perdoa o ‘professor’ Tiago Nunes.

Papo no boteco. Nada como dar asas à imaginação: apenas o Bragantino Red Bull não deve cortar o salário dos jogadores entre os times da elite do Brasileirão.

Gato na tuba. Coordenador da ala feminina do Circo Brasileiro de Futebol, Marco Aurélio Cunha garantiu, em live da Federação Israelita do Estado de São Paulo, que os clubes receberam uma boa ajuda financeira para pagar as atletas durante pelo menos três meses. É vero… mas só até a página dois. Boa parte dos times desviou o dinheiro das meninas. Deixou de bancar até R$ 300 como ajuda de custo. A casa maldita do ludopédio doou R$ 120 mil para cada um dos 16 times da elite do futebol e R$ 50 mil por equipe (36) da segunda divisão.

Caiu na rede (by ‘Olé do Brasil’). Botafogo acertou a contratação de Haaland, astro sub-20 do Borussia, para jogar no Brasil quando completar 40 anos.

Gilete press. Do pequeno grande Tostão, na Folha: “No passado e no presente, há grandes times e jogadores e também os razoáveis e os ruins. Não podemos confundir a deliciosa memória afetiva com o saudosismo, em achar que tudo antes era superior, nem se iludir que a vida e o futebol começaram com a internet.” Na mosca.

Tititi d’Aline. Torcedores ingleses pisam em ovos: quatro estádios devem jogar fora 700 mil copos de cerveja, ou 350 mil litros, por conta da paralisação da Premier League em razão do coronavírus. Serão descartados porque vencerá o prazo de validade. O prejuízo em Wembley, Emirates, Craven (do Fulham) e Olímpico poderá chegar a R$ 20 milhões, de acordo com ‘The Sun’. Os estádios possuem uma reserva de dois milhões de litros, quantidade suficiente para até quatro jogos. O desperdício é provocado pela falta de manutenção dos equipamentos. Os campos estão fechados.

Você sabia que… a plim plim perdeu mais de 350 mil assinantes de pay-per-view sem o futebol, ou cerca de R$ 400 milhões?

83 melhores imagens de Naomi Osaka | Osaka, Imagens de tenis e ...
Naomi Osaka: R$ 194 milhões em 2019

Bola de ouro. Naomi Osaka. A tenista japonesa fez a festa na última temporada. De acordo com a revista Forbes, ela faturou US$ 37,4 milhões (R$ 194 milhões), entre premiações, patrocínios e bônus, e tornou-se a mais bem paga da história. Naomi superou Serena Williams (US$ 36 milhões em 2016). Maria Sharapova ocupa a terceira posição, somando US$ 29,7 milhões em 2015. A japonesa se profissionalizou aos 15 anos, em 2014.

Bola de latão. Seoul. Os cartolas do time sul-coreano apostaram numa ideia ‘jenial’ e quebraram a cara. Eles preencheram as arquibancadas com bonecas sexuais, usando máscaras, em substituição à galera. A bronca das mulheres e familiares foi geral nas redes sociais. No dia seguinte, o clube pediu desculpas, mas não escapou da multa de 75 mil euros (R$ 470 mil) da federação. O Seoul alegou que pretendia apenas dar ‘um toque mais divertido’ do que a simples colocação de imagens de papelão.

Bola de lixo. Capitão Corona. Rio, quinta-feira: mais de 32 mil casos e 3.412 mortes pela covid-19. Curva ascendente. No mesmo dia, em Brasília, Bozo pede ao prefeito Marcelo Crivella a volta dos jogos do Carioquinha. Garante que o Ministério da Saúde é favorável ao retorno do ludopédio e um parecer será dado nos próximos dias “para que a gente possa assistir a um futebolzinho no sábado, domingo”. Flamengo e Vasco apoiam a ideia; Fluminense e Botafogo são contra.

Bola sete. “Jogar com portões fechados é mais triste do que dançar com a própria irmã. Vi a Bundesliga e é lamentável. Ouvem-se os insultos e perde-se a intimidade dos bons momentos” (do ‘professor’ Luis Enrique, da seleção espanhola – é vero).

Dúvida pertinente. A Raposa sairá do buraco com o presidente Sérgio Santos Rodrigues?

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Soberano São Paulo reforça poupança de empresários com R$ 33 milhões

Daniel Alves é convocado para a Seleção e deve perder um jogo pelo ...
Daniel Alves rendeu R$ 6,5 milhões ao agente

A batata doce de CA de Barros e Silva, o popular Leco, queima na fogueira política do soberano São Paulo, até pouco tempo atrás um ícone de administração e profissionalismo no esporte bretão nacional.

Hoje, é apenas mais um clube mergulhado no caos financeiro que tomou conta das chuteiras brasileiras. No final do ano, haverá eleição. Onze grupos de conselheiros decidirão o sucessor de Leco. Nunca o Tricolor esteve tão fatiado. Parece rodízio de pizza!

O Tricolor de Leco levou a primeira bordoada em campo: comemorou sete anos sem título em dezembro de 2019. A última festa aconteceu no final de 2012, quando a torcida soltou o grito de campeão na Sul-americana, a segunda divisão da Libertadores. É a maior fila entre as equipes de elite do Brasileirão.

As sapatadas continuaram com a apresentação do vitorioso balanço da temporada do ano passado. O São Paulo cravou um déficit de R$ 157 milhões. Corre à boca pequena de um aligátor, infiltrado no Conselho Deliberativo, que o clube acumula mais de R$ 500 milhões em dívidas.

No toma lá dá cá, uma conta absurda: o São Paulo pagou a bagatela de R$ 33 milhões a empresários em 2019. O agente Fransérgio Ferreira, por exemplo, embolsou R$ 6,5 milhões por ter participado da contratação de Daniel Alves. Já Eduardo Uram engordou a poupança em R$ 5,5 milhões com a transferência do goleiro Tiago Volpi.

O meio-campista Hernanes rendeu R$ 5,5 milhões a Joseph Lee, enquanto Pato contribuiu com R$ 4 milhões para o cofrinho de André Cury.

Tem ainda R$ 3,4 milhões de Tchê Tchê para Nick Arcuri. “Somados, chegam a 75% do que o clube gastou em comissões. Não há qualquer irregularidade, mas mostra uma maneira esbanjadora de contratar”, diz o jornalista Cosme Rimoli. Em 2018, o São Paulo pagou pouco mais de R$ 10,5 milhões a agentes.

Candidato da situação, Julio Casares, executivo da Record TV, admite: o próximo mandachuva e raios enfrentará o maior desafio da história do Tricolor desde a inauguração do Morumbi, em 2 de outubro de 1960.

Encontrará um clube sem café no bule, pressionado por falta de canecos e pela crise do coronavírus. Mesmo assim, além de Casares, mais dois cartolas querem sentar no trono são-paulino, Marco Aurélio Cunha e Roberto Natel. Por enquanto.

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Pitaco do Chucky. Em ritmo de quartel, Saúde libera geral: dá-lhe clorotina. Pobre brasileiro!

Patéticos. No mesmo dia em que a Pátria Amada Brasil cravou 1.179 mortes por covid-19, os presidentes do Flamengo e Vasco aterrissaram no ‘quartel’ do Palácio do Planalto para pleitear a volta do futebol. Rodolfo Landim e Alexandre Campello pediram ainda autorização a Bozo para os times treinarem em Brasília durante a pandemia. O rubro-negro Landim aproveitou o encontro com Bozo, o que vem se tornando rotina, para entregar o novo enxoval do clube. Landim deveria mostrar a mesma dedicação para solucionar o vergonhoso episódio que matou 10 garotos no incêndio do CT.

Zé Corneta. Regina Duarte, aquela que foi sem nunca ter sido: de namoradinha do Brasil a viúva da ditadura.

Calote. O ‘professor’ Mano Menezes cansou de ouvir desculpas da cartolagem do Cruzeiro e recorreu à Justiça do Trabalho para cobrar uma dívida. Quando deixou a Raposa, em 2019, fez um acordo para receber R$ 1,9 milhão por sua demissão. O clube mineiro não pagou um centavo e, agora, Mano cobra R$ 5,3 milhões.

Sugismundo Freud. A beleza é profunda, a feiura se vê logo.

Sois rei. Nada contra, ao contrário. Mas não deixa de ser quiçá interessante e, por que não dizer, um estupendo aproveitamento dos laços de amizade entre jornalistas-torcedores e o soberano São Paulo. Elevado à condição de ‘sábio da bola’, o ‘professor’ Fernando Diniz virou figurinha carimbada no noticiário. Fala até de BBB! Chegaram a dizer que se trata de ‘um novo Telê’ no Morumbi. Uma heresia! Nem um fio de esperança. Logo logo Diniz será abençoado como ‘Guardiola’ do Tricolor.

Papo de boteco. A quem interessar possa: o Galo deve R$ 700 milhões no terreiro da bola, de acordo com o primeiro diagnóstico da consultoria Ernst &Young. Que beleza!

Fim da linha. Sob a bênção do lateral tricolor Daniel Alves, um dos investidores do clube, o Votuporanguense fechou as portas do futebol por causa da pandemia. Apenas três atletas ainda têm contrato com o time da série A2 do Paulistinha. Todos os funcionários foram dispensados. Em comunicado, o CAV justificou: perdeu as receitas num momento em que o esporte passa por ‘uma guerra mundial’. E sentenciou: se a bola voltar a rolar neste ano, os clubes pequenos vão quebrar. Lanterna do campeonato, com nove pontos em 30 disputados, a caminho do rebaixamento, o Votuporanguense já devolveu até o CT.

Plantão médico. Balanço da ‘gripezinha’: 18.859 mortes e 291.579 infectados (até 18 horas desta quarta).

Encontro entre representantes de Flamengo e Vasco com Jair Bolsonaro (Reprodução/Instagram)
‘Bonde do Capitão’

Gilete press. De Mauro Cezar Pereira, no Uol: “No momento em que até velhos aliados caem fora do ‘Bonde do Capitão’, os presidentes dos clubes mais populares do Rio, Flamengo e Vasco, dele se aproximam. O do Flamengo chega a lhe oferecer uma camisa, logo vestida para desgosto profundo de tantos rubro-negros. Campello e Landim constrangem milhões de torcedores. Parece que eles querem se tornar tão indesejáveis para flamenguistas e vascaínos como Bolsonaro é para a maioria dos brasileiros.” Na mosca.

Caiu na rede (by ‘Olé do Brasil’). Cotação do dia: euro – 6,30; dólar – 5,7; Cruzeiro – menos 6.

Tititi d’Aline. Preocupado com a visita dos amigos do alheio, que se tornou comum quando há rodada da Premier League, o goleiro Lloris, do Tottenham e da seleção francesa, resolveu investir R$ 100 mil na compra de um pastor alemão. O animal foi treinado num canil do exército. Segundo o jornal espanhol As, a mulher do atleta, Marine Lloris, garante estar mais tranquila com o cão de guarda a seu lado e das filhas na ausência do marido. Desde o final de 2018, há uma crescente onda de assaltos a casas de jogadores.

Você sabia que… um tênis usado e autografado por Michael Jordan em sua temporada de estreia na NBA alcançou o recorde de US$ 560 mil (R$ 3,2 milhões) em leilão online?

Bola de ouro. Federação Alemã. O presidente Fritz Keller já mexe os pauzinhos para criar um teto salarial aos jogadores depois da pandemia. Ele entrou em contato com a Uefa e sugeriu o modelo adotado pela Major League Soccer, dos Estados Unidos, com limites para cada equipe. Segundo o cartola, só assim os clubes evitarão um desastre financeiro. A Bundesliga voltou a ser disputada no último fim de semana.

Bola de latão. Flamengo. Apesar do veto do prefeito Marcelo Crivella, o Rubro-negro furou a quarentena e voltou a treinar pela segunda vez no ninho do Urubu. Os jogadores usaram dois campos do CT. No início da semana, os atletas fizeram novos testes do coronavírus – dois deles deram positivo pela segunda vez.

Bola de lixo. Raposa. Mais um gol contra: começará a série B com menos seis pontos. A mamãe Fifa puniu o clube por calote. Deixou de pagar R$ 5 milhões para o Al Wahda pelo empréstimo de seis meses do volante Denilson. O Cruzeiro terá um novo prazo para quitar a dívida. Se não cumpri-lo, sofrerá outra punição. O time mineiro acumula mais de R$ 80 milhões em dívidas na Fifa. O clube tem outra ordem de pagamento a cumprir em 29 de maio: compra do atacante Willian, em 2014, do Metalist Kharkiv, da Ucrânia.

Bola sete. “O fato de perder os seis pontos não significa a extinção da dívida. Ela continua e a próxima punição é rebaixamento” (do advogado Breno Tannuri, sobre a caótica situação financeira da Raposa – uma vergonha).

Dúvida pertinente. Flamengo e Vasco jogam a favor ou contra a vida?

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Neymar perde R$ 150 milhões na bolsa das chuteiras; Flamengo samba em R$ 189 milhões

De volta à Champions, Neymar tenta enfim ser decisivo para o PSG ...
Neymar cotado a 150 milhões de euros (R$ 950 mi)

A pandemia do novo coronavírus não para de provocar estragos no ludopédio. Um estudo da consultoria internacional KPMG apontou que a desvalorização média dos atletas poderá chegar a 26,5% na Europa, envolvendo feras como Neymar, Messi, Mbappé e Hazard.

O astro brasileiro do Paris Saint-Germain já não valeria mais 175 milhões de euros (R$ 1,1 bilhão), mas no máximo 150 milhões de euros (R$ 950 mi). Já a cotação do hermano Messi (Barcelona) cairia para 135 milhões de euros (R$ 853 mi).

Os direitos de Mbappé, companheiro de Neymar no clube francês, passariam para 190 milhões de euros (R$ 1,2 bi). Em fevereiro, a KPMG estimou o preço em 225 milhões de euros (R$ 1,4 bi). O atacante do PSG lidera a lista de jogadores mais caros do planeta.

Meia do Real Madrid, o belga Eden Hazard valeria ao redor de 100 milhões de euros (R$ 627 milhões), uma queda de quase 30% em relação ao início do ano.

A consultoria informou que o valor agregado de 4.183 atletas das 10 maiores ligas europeias poderão sofrer um tombo de 10 bilhões de euros (R$ 62,5 bi). A KPMG adotou dois cenários para realizar o estudo: fim da atual temporada e recomeço no segundo semestre.

No primeiro, a desvalorização chegaria a 26,5% (R$ 62,5 bi); no segundo, flutuaria em 17,7% (R$ 41,3 bi). Os campeonatos envolvidos: Premier League e Championship (segunda divisão inglesa), Espanha, Alemanha, Itália, França, Holanda, Bélgica, Turquia e Portugal.

As consequências diretas da diminuição do valor de mercado dos jogadores seriam menos transferências, redução do volume de dinheiro envolvido e aumento de empréstimos e/ou trocas. Barcelona, Real Madrid e Chelsea são os clubes que sofreriam a maior desvalorização de elenco.

A queda na bolsa das chuteiras também aterrissou no Brasil. Estrela do Grêmio, o atacante Everton Cebolinha, considerado o mais caro do país, não valeria mais 35 milhões de euros (R$ 220 mi). O imortal deve agradecer a Deus se aparecer um clube disposto a bancar 28 milhões de euros (R$ 176 mi), segundo o site ‘Transfermarkt’.

No Palmeiras, a cotação do moleque Gabriel Veron passou de 25 milhões de euros (R$ 157 mi) para 22 milhões de euros (R$ 138 mi).

Dono do elenco mais badalado do país, o Flamengo carrega uma bordoada de 30 milhões de euros (R$ 188,6 mi) nas chancas. Antes de a pandemia mostrar cartão vermelho ao esporte, o plantel rubro-negro estava avaliada em 151 milhões de euros (R$ 950 mi) e hoje gira em torno de 121 milhões de euros (R$ 761 mi).

De acordo com o cálculo do Circo Brasileiro de Futebol, em menos de dois meses o coronavírus aplicou uma derrota de R$ 4 bilhões à pátria das chuteiras furadas. A casa maldita do esporte bretão nacional garantiu ainda que o esporte movimenta R$ 54 bilhões e proporciona mais de 150 mil empregos diretos.

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Pitaco do Chucky. Bozo & Filhos: autoritarismo, fascismo, prepotência, intrigas e devaneios para dar e vender. Sai da rede, Brasil!

Super-Escadinha. Melhor líbero da história do vôlei, Serginho decidiu abandonar as quadras. Ao longo de duas décadas, Escadinha defendeu a seleção brasileira. E colecionou vários troféus, destacando-se quatro medalhas olímpicas (duas de ouro). Aos 44 anos, vai se dedicar a outra paixão, os cavalos. Serginho é dono do Haras Vô Chico, em Jarinu, interior paulista: “Eu costumo dizer que é um pedacinho do céu. A gente sempre teve uma raiz sertaneja muito forte, da roça mesmo, de um povo humilde, trabalhador.”

Com espírito de 'moleque', Serginho se realiza nos Jogos do Rio ...
Serginho, quatro medalhas olímpicas

Super-Escadinha 2. No final de carreira, Serginho pôde realizar um sonho: defender o Corinthians. Os principais canecos do agora ex-jogador:

Olimpíadas
Ouro – Atenas 2004
Ouro – Rio 2016
Prata – Pequim 2008
Prata – Londres 2012Campeonato Mundial
Ouro – Buenos Aires 2002
Ouro – Tóquio 2006Copa do Mundo
Ouro – Japão 2003
Ouro – Japão 2007
Bronze – Japão 2011Liga Mundial
Ouro – Katowice 2001
Ouro Madrid 2003
Ouro – Roma 2004
Ouro – Belgrado 2005
Ouro – Moscou 2006
Ouro – Katowice 2007
Ouro Belgrado 2009
Prata – Belo Horizonte 2002
Prata – Cracóvia 2016

Pan-americanos
Ouro – Rio 2007
Bronze – Santo Domingo 2003

Zé Corneta. Doria, o Trumpinho da Pauliceia, apenas um mauricinho recauchutado. Fala muito e não resolve nada.

Na mão de Deus. Com a sabedoria dos catedráticos da universidade de Harvard, a cartolagem da Conmebol já estabeleceu algumas regras para a volta da Libertadores e Sul-americana em tempos de coronavírus. A saber: evitar cuspir no gramado e beijar a bola na cobrança de pênalti, falta e escanteio; não assoar o nariz nem trocar a camisa com o adversário; usar garrafa de água própria; utilizar máscara no banco de reservas e nas entrevistas depois da partida; nada de comemorar gol abraçado ao companheiro… Já numa dividida, num carrinho, no corpo-a-corpo, numa jogada perigosa, num puxão pela camisa ou numa disputa de cabeça seja o que Deus quiser e o coronavírus permitir.

Sugismundo Freud. A fofoca morre em ouvido inteligente.

Bomba-relógio. Os jogadores do Peixe pululam de felicidade no aquário da Vila Belmiro. O poderoso chefão José Carlos Peres definiu com o elenco uma redução de 30% nos salários devido à pandemia, e pimba na caxirola: liberou os holerites de abril com um desconto de 70%. E, também, uma importante informação: haverá devolução de 33% na rescisão do contrato. Os direitos de imagem estão três meses atrasados.

Plantão médico. Balanço da ‘gripezinha’: 15.668 mortes e 233.648 infectados (até 18 horas de domingo).

Pindaíba. De pires na mão, o Corinthians resolveu embarcar numa ideia do Borussia Moenchengladbach para arrumar uns trocados. O clube criou a campanha ‘O Timão é a sua casa’ para lotar o Itaquerão com fotos da Fiel nas arquibancadas durante os jogos sem a galera na volta do futebol. Por R$ 49,90, o torcedor poderá estampar uma foto no bandeirão. Já R$ 199,90 dará direito a um totem de 60 cm na cadeira. Tem ainda o plano Vip: totem, mais réplica autografada pelos jogadores, por R$ 299,90.

Caiu na rede. A vida é cruel desde cedo – por isso inventaram o despertador!

Que dureza! Há uma certeza entre os ingleses: dificilmente Lewis Hamilton precisará recorrer a um emprego da Uber para poder sobreviver depois de abandonar a Fórmula 1. O hexacampeão mundial acumula uma mixaria de 225 milhões de libras (R$ 1,6 bilhão). É o esportista mais rico da Inglaterra, de acordo com ‘The Times’. Deixou na poeira o ex-jogador David Beckham (200 milhões de libras/R$ 1,4 bilhão). Ano passado, Hamilton ganhou 37 milhões de libras (R$ 268 milhões). Aos 35 anos, o piloto deve renovar contrato com a Mercedes (e não McLaren, desculpe nossa falha) por 60 milhões de libras (R$ 435 milhões) por temporada.

Gilete press. De Jaeci Carvalho, no Superesportes: “A realidade econômica do Brasil não permite pagar fortunas a jogadores e técnicos. Um diretor de futebol ganhar R$ 250 mil por mês é um assalto aos cofres do clube. O coronavírus é a válvula de escape que os dirigentes irresponsáveis precisavam para justificar o insucesso de suas gestões e a falta de organização. Clubes deficitários, quebrados, de pires na mão, pedindo esmola à TV Globo, antecipando cotas. Aí eu pergunto ao torcedor anônimo, que ama o clube de verdade: são esses dirigentes e esse futebol que vocês querem de volta, em detrimento de vidas que deverão ser perdidas caso se antecipe o retorno do esporte bretão?” Bingo.

Tititi d’Aline. Sem jogos e shows por causa da pandemia, a administração da mansão Allianz Parque pretende diminuir o prejuízo com a criação de um cinema drive-in. O ingresso deve variar entre R$ 95 e R$ 150 por carro (dependerá do sucesso do longa). A estreia da ‘Arena Sessions’ reunirá filmes clássicos, com o estádio decorado como os drive-ins da década de 50. A ideia da WTorre é aliviar o estresse do isolamento. Os espectadores também poderão pedir alimentação, que será entregue no veículo. Não haverá vai-vem. Estreia prevista para julho.

Você sabia que… a dívida do Corinthians ao FGTS cresceu 333% no último ano, saltando de R$ 6,6 milhões para R$ 22 milhões?

Bola de ouro. Bundesliga. Após mais de dois meses de parada obrigatória por causa da pandemia do novo coronavírus, o Campeonato Alemão foi retomado. As partidas foram disputadas sem público e sob rigorosas medidas sanitárias. Enquanto o comentarista da Sky e ex-jogador da seleção Dieter Hamann classificou a situação do esporte como ‘um baile no fio da navalha’, o atacante Ibrahimovic, do Milan, festejou: “Eles disseram que fariam e fizeram. Obrigado, Bundesliga!”

Bola de latão. Andrés ‘Desmanchez’. O eterno rei do sorriso quebrou o Corinthians (fechou a última temporada com um rombo de R$ 177 milhões) e agora tenta criar factoides para desviar o foco, como não deixar o time jogar quarta à noite e domingo à tarde. A Fiel não engole mais as mentiras do Pinóquio corintiano.

Bola de lixo. Vasco. É inquestionável o profissionalismo que domina o clube. Os tostões são extremamente valorizados pela cartolagem. Que renovou o contrato do meia Bruno César por R$ 185 mil mensais, apesar de o jogador não atuar há mais de seis meses, e demitiu 50 funcionários para ‘garantir a sobrevivência do clube’. O Vasco também acabou com o esporte paraolímpico (consumia R$ 40 mil por mês). Com uma situação tão alvissareira, explica-se por que já apareceram seis candidatos ao trono presidencial em dezembro.

Bola sete. “Se tem uma coisa boa nessa quarentena é o descanso dos terríveis chavões dos comentaristas: ligação direta, orelha da bola, leitura de jogo…” (de Paulo Cezar Caju, em Veja – no alvo).

Dúvida pertinente. Os atletas estão certos em pedir adicional noturno, domingo e feriado em dobro?

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Devagar com o andor: não se pode culpar a pandemia pela caótica situação dos clubes

Tour da Arena Corinthians retoma venda de ingressos e lança ...
Corinthians: rombo de R$ 177 milhões no ano passado

O raio X da pátria das chuteiras furadas é fulminante: se correr o bicho pega, se ficar o bicho come. Como se vê, há uma penca de alternativas. Ou seja, de duas nenhuma. E que não se culpe a pandemia do novo coronavírus! O futebol brasileiro está doente há muito tempo. Respira por aparelhos na UTI da incompetência de um bando de engomadinhos de colarinho branco.

Dono da segunda maior torcida do país, o Corinthians do eclético Andrés ‘Desmanchez’ é um belo exemplo de felicidade, um tsunami de bons ventos aos credores. O clube fechou a última temporada com um pequeno rombo de R$ 177 milhões, apenas o maior de sua história. Superou o cheque especial de R$ 97 milhões distribuído em 2014 e 2015. Esperava por um superávit de R$ 650 mil.

Sem contar os tijolinhos do Itaquerão, minha casa minha vida, a prova dos nove apontou que a dívida corintiana chegou a R$ 765 milhões – em dezembro de 2018, girava em torno de R$ 470 milhões; cresceu somente 42%.

Apenas em direitos de imagem o Corinthians deve R$ 48,4 milhões. Simplesmente dobrou o cano da boa esperança em relação ao balanço do ano passado. O atacante Boselli puxa fila. Tem de receber R$ 3 milhões.

O lateral Fagner aparece em segundo, com R$ 1,8 milhão. Ramiro fecha o pódio de ouro com R$ 1,75 milhão. Até Cristian (R$ 2,5 mi), Ralf (R$ 2,1 mi) e Jadson (R$ 1,2 mi), que já limparam o armário, estão à espera da grana.

As chuteiras de bico quadrado deram um belo pontapé no sucesso: déficit de R$ 115 milhões. A parte social e os esportes amadores proporcionaram um sinal vermelho de R$ 61 milhões. Na segunda gestão de Andrés ‘Desmanchez’, iniciada em fevereiro de 2018, o chapéu na mão chegou a R$ 330 milhões.

Recentemente, o cartolão estufou o peito e anunciou: “Enquanto tiver dinheiro, vamos pagar os jogadores; quando acabar, não pago mais ninguém.’ A fonte secou: o clube cortou 70% dos salários dos funcionários e 25% do dindim dos jogadores.

Já o soberano Tricolor reduziu em 50% o holerite dos atletas e congelou os direitos de imagem. O clube fechou 2019 com um rombo superior a R$ 150 milhões.

Há poucos dias, o São Paulo entrou em acordo com os ex-jogadores Arouca, Borges, Diego Tardelli, Edcarlos, Eder Luis, Hugo, Joilson, Juan, Júnior Cesar, Lenilson, Renato Silva, Zé Luís, Alex Dias e Carlinhos Paraíba para quitar dívidas trabalhistas, totalizando R$ 40 milhões.

Eles concordaram em receber 50% em quatro meses. O valor descontado será pago ao longo das últimas cinco parcelas, com 50% de acréscimo. O clube empurrou o problema com a barriga. Que se exploda o próximo presidente! CA de Barros e Silva, o carismático Leco, deixa o trono em dezembro.

O Galo, por sua vez, tinha R$ 9 milhões em caixa, pegou R$ 4 milhões emprestados de dois investidores (MRV e BMG) e quitou um calote de R$ 13 milhões à Udinese, produto da contratação de Maicosuel em 2014.

Ao depositar a grana na conta dos italianos, o time mineiro escapou de uma punição da mamãe Fifa (perderia pontos no próximo Brasileirão). Mas ficou sem café no bule para pagar salários e direitos de imagem atrasados aos jogadores.

Galo, São Paulo e Corinthians representam apenas uma pequena resenha do buraco negro que devora o esporte bretão nacional, há anos utilizando a gloriosa ciência do ‘cobertor curto’: cobrir a cabeça e colocar as chuteiras no prego. Apenas à União, os clubes brasileiros devem R$ 5,7 bilhões. Que farra!

Ranking dos papagaios a curto prazo entre times da elite, segundo o Globo.com. Galo e Coxa não divulgaram o balanço, e o Bragantino Red Bull não apresentou números de auditoria externa:

1 Botafogo – R$ 270.610.000
2 São Paulo – R$ 262.511.000
3 Fluminense – R$ 256.855.000
4 Vasco – R$ 254.884.000
5 Saci colorado – R$ 251.398.905
6 Corinthians – R$ 239.000.000
7 Palmeiras – R$ 168.614.000
8 Peixe – R$ 165.717.000
9 Sport – R$ 145.069.261
10 Flamengo – R$ 114.660.000
11 Furacão – R$ 84.971.000
12 Grêmio – R$ 50.205.000
13 Bahêa – R$ 43.043.000
14 Fortaleza – R$ 11.775.532
15 Goiás – R$ 5.778.728
16 Atlético-GO – R$ 5.164.368
17 Ceará – R$ 3.627.626

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Pitaco do Chucky. Bozo & Família radiantes: 43,4% dos brasileiros consideram o governo ruim ou péssimo, segundo pesquisa CNT/MDA. Em janeiro, a avaliação negativa era de 31%. Já os que consideram o governo ótimo ou bom somam 32%, contra 34,5% no início do ano. Para 22,9%, a administração é regular – na enquete anterior, era de 32,1%.

Sugismundo Freud. Quanto mais inteligente você fica, mais escuta e menos fala.

Neymar e Cristiano Ronaldo viram 'meme do caixão' em revista ...

‘Dança do caixão’. O ‘menino Ney’ é um dos personagens da ilustração da revista francesa Le Foot. O atacante brasileiro aparece ao lado de Pogba, Griezmann e Cristiano Ronaldo como ‘dançarinos do caixão’, meme de ganeses que explodiu durante a pandemia do novo coronavírus. Na chamada de capa, a publicação colocou ‘O futebol não está morto. Ele dança nestas páginas’. Ao redor do caixão, desenhos de bolas e três troféus: Campeonato Francês, Eurocopa e Champions. Em entrevista, os dançarinos de Gana pediram para que as pessoas respeitem o isolamento na pandemia.

Zé Corneta. O asno relincha e a claque de mulas aplaude no chiqueirinho.

SOS sheik! O tilintar das moedas indica: o Botafogo carioca caminha para a insolvência. A Estrela Solitária brilha com um saldo devedor de R$ 825 milhões – precisa pagar R$ 25 mi apenas ao BMG. Só um sheik poderá salvá-lo do desastre. Enquanto não aparece um mecenas, a corda estoura do lado mais fraco, com a demissão de funcionários, entre os quais o ídolo Sebastião Leônidas, 82 anos.

Plantão médico. Balanço da ‘gripezinha’: 12.400 mortes e 177.589 infectados (até 18 horas desta segunda)

‘Jogos fantasmas’. Pandemia controlada, a bola voltará a correr na Alemanha no fim de semana, sem torcida nas arquibancadas. De acordo com levantamento da revista Kicker, os times desembolsarão 90 milhões de euros (R$ 566 milhões) com os ‘jogos fantasmas’. Na Budesliga (elite) ainda faltam 82 jogos para o fim da temporada – o prejuízo será de 70 milhões de euros (R$ 440 milhões). A turma da segundona disputará 81 partidas e terá um rombo 20 milhões de euros (R$ 126 milhões). A aritmética da publicação se baseou na venda de ingressos da última temporada.

Caiu na rede. Em briga de saci, qualquer chute é uma voadora.

Rebimboca da parafuseta. O ronco dos motores da Fórmula 1 perdeu US$ 137 milhões no primeiro semestrqe deste ano por causa da pandemia. A falta de óleo foi revelada pelo grupo Liberty Media, controlador do circo. Em 2019, o prejuízo no mesmo período foi de US$ 47 milhões. As ações da empresa caíram 33%.

Gilete press. De Jaeci Carvalho, no Superesportes: “Não consigo imaginar a volta do futebol com estádios vazios e nem tampouco cheios. Acho que ele só deveria voltar quando tivermos a certeza de que não haverá riscos de contaminação. Não vejo problemas em adiar o futebol para 2021. Os presidentes de clubes vão dizer que quebrarão. Ora, a maioria sempre geriu os clubes de forma irresponsável e eles estão quebrados não por causa do coronavírus, e sim pelos desmandos, pelo pagamento de R$ 1 milhão a um técnico ou jogador. Por fazer média com a torcida, pagando salários de Europa a jogadores medianos e medíocres.” No alvo.

MP rejeita pedido de transferência para prisão domiciliar de ...

Tititi d’Aline. Ronaldinho Gaúcho e seu irmão Assis (foto) comemoraram dois meses de prisão em Assunção por uso de passaportes falsos para entrar no Paraguai. Novas velinhas devem ser acrescentadas ao bolo, já que não há previsão de soltura. A dupla passou 32 dias na carceragem de um quartel transformado em cadeia, pagou US$ 1,6 milhão de fiança e hoje se encontra em prisão domiciliar num hotel. Ronaldinho e Assis são os únicos hóspedes por causa do coronavírus. A diária é de US$ 380.

Você sabia que… em um ano a dívida do Palmeiras com a ‘titia’ Leila Crefisa cresceu R$ 29,4 milhões, pulou de R$ 142,6 milhões para R$ 172 milhões?

‘Bola de ouro’. Peixe. O presidente José Carlos Peres está cheio de moral com os jogadores. Depois de definir com o elenco uma redução de 30% nos salários devido à pandemia do novo coronavírus, o cartolão liberou os holerites com um desconto de 70%. A maioria dos atletas ficou uma fera, principalmente porque os direitos de imagem estão três meses atrasados. Funcionários que ganham até R$ 6 mil receberam sem desconto.

Bola de latão. Flamengo. O tempo passa, o tempo voa, e nada de o Urubu mostrar um pingo de respeito para tentar resolver o problema. A morte dos 10 garotos no incêndio do Ninho do Urubu completou 15 meses e a indiferença permanece no reinado do bolsonarista Rodolfo Landim. Apenas três famílias e meia chegaram a um acordo com o Rubro-negro – uma delas está dividida porque o pai, separado, topou receber migalhas; a mãe segue na batalha judicial. Hoje, a cartolagem se apoia na muleta da pandemia para justificar o injustificável: a paralisação dos entendimentos.

Bola de lixo. Vasco. É um time fantasticamente profissional. Renova o contrato do meia Bruno César por R$ 185 mil mensais, apesar de o jogador não atuar há mais de seis meses, e demite 50 funcionários para ‘garantir a sobrevivência do clube’. Anunciou ainda que os dispensados receberão os atrasados parceladamente. Em caso de inadimplência, o Vasco terá de pagar multa de 50% após 30 dias do vencimento. Flamengo e Botafogo também passaram o rodo no quadro de empregados há poucos dias.

Bola sete. “Como eu vou dormir à noite se um jogador meu sai de casa, se contamina, vai para um hospital e, ao chegar lá, não tem vaga para ele?” (do ex-presidente botafoguense Carlos Augusto Montenegro, sobre a volta do futebol em meio à pandemia – nocaute).

Dúvida pertinente. Quem vai apagar a lamparina no Corinthians?

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Passageiro da agonia comanda campanha para volta do futebol, sob aplausos do Flamengo

Discutir calendário de futebol é afronta à vida | Crônicas do Morumbi

Apesar dos assustadores números da pandemia no Brasil, o Capitão Corona quer porque quer a volta do futebol, sempre um ótimo refúgio para tentar encobrir incompetência, alucinação e ‘otras cositas más’, dignas de um país absolutamente sem rumo. Pão e circo a seu dispor!

Em sua defesa indefensável, o ‘infectologista’ Bozo garante que os atletas são jovens, possuem excelente preparo físico e, por isso, reúnem pouquíssimas chances de morrer. Se isso acontecer, Bozo já tem a resposta na ponta da língua de camaleão: ‘E daí? Eu quero, e pronto!’

Bozo tem o apoio de várias federações e clubes como Flamengo, Vasco, Grêmio e Saci colorado. Uma aberração! No momento em que a pandemia se alastra pelo país, matando milhares de pessoas, é simplesmente monstruoso discutir a volta do ludopédio. Os quatro mosqueteiros paulistas, Palmeiras, Corinthians, Peixe e soberano Tricolor, são contra o retorno.

Um dos líderes da estapafúrdia campanha engendrada por Bozo, o Flamengo realizou 239 testes e nada menos que 38 pessoas testaram ‘positivos assintomáticos’ da covid-19 – três atletas, seis funcionários do grupo de apoio, dois jogadores com anticorpos IGG positivos, dois funcionários de empresas terceirizadas e 25 familiares ou pessoas que trabalham com funcionários ou jogadores. Os nomes não foram revelados.

Há pouco tempo, o massagista Jorginho, 68 anos, morreu vítima da pandemia. Ele trabalhava no Rubro-negro desde 1980.

Os tresloucados dirigentes certamente mandariam a bola para o inferno se ouvissem o artilheiro Gabigol: “Infelizmente tivemos a perda do Jorginho por causa do coronavírus, algo que machucou bastante, me deixou muito mal. Já falei com a maioria que a gente não pode voltar em luto por ele. Agora, temos 11 estrelas no céu para nos apoiar (alusão aos 10 garotos que morreram no incêndio no Ninnho do Urubu).”

Gabigol defende o isolamento, “única maneira de combatermos o vírus. Vamos ficar em casa.”

Também favorável ao pronto restabelecimento do esporte bretão nacional, o Grêmio é outro clube contaminado pelo coronavírus. O atacante Diego Souza testou positivo após exame realizado no Rio, antes de apresentar-se para o reinício das atividade no imortal. O jogador cumpre isolamento na Cidade Maravilhosa das balas uivantes.

Além do centroavante, dois funcionários do clube foram atingidos – passaram por teste no CT do time gaúcho. Resultado: o governo proibiu Grêmio, Inter e demais clubes do Gauchinho de promoverem a volta dos treinos.

Apesar do sinal de alerta, a maior parte da cartolagem se mantém irresponsavelmente a favor da volta do futebol o mais rápido possível.

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Pitaco do Chucky. Apatetados insistem na volta do futebol, apesar de 11 mil mortes por coronavírus.

Maçã podre. O pitbull palmeirense Felipe Melo ganhou um capítulo à parte no livro autobiográfico do zagueiro Chiellini, da Juventus. O capitão da Azzurra classificou o brasileiro como péssimo companheiro, um mau caráter. “Não aguento pessoas que não têm respeito, que são sempre do contra. Você sempre está à beira de brigar com ele. Eu disse aos dirigentes que ele era uma maçã podre”, contou Chiellini. O volante Felipe Melo contra-atacou: “Talvez esteja com raiva porque, quando fui para o Galatasaray, vencemos na Champions. Ou porque a Inter ganhou tudo e eu sou interista.”

Zé Corneta. Que pandemia que nada! Muito menos economia. A turma aquartelada em Brasília só discute o tomá-la, dá cá.

Drible da vaca. Nossos solertes jogadores levaram uma tremenda bola nas costas na Câmara dos Deputados. Os parlamentares aprovaram requerimento de urgência que prevê a redução de 50% da multa a atletas em rescisão de contrato unilateral com os times. O projeto de lei de Arthur Maia (DEM/BA) tem, obviamente, apoio do Circo Brasileiro de Futebol e de incontáveis sanguessugas do sucesso alheio. O baixinho Romário, senador do Podemos/RJ, já chutou o pau da barraca: “Querem aproveitar o momento de crise para encobrir gestões irresponsáveis de muitos anos, criar um salvo-conduto para gastarem muito e depois jogarem o calote na mão dos atletas.”

Sugismundo Freud. Há solução para tudo na vida, exceto a morte.

Drible da vaca 2. Os nobres deputados também acenderam a luz verde para o congelamento por um ano das parcelas do Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro (Profut). O texto agora depende de despacho do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para ser votado. Se for aprovado, seguirá para o crivo do Senado. E, de lá, para a sanção de Bozo.

Plantão médico. Balanço da ‘gripezinha’: 11.123 mortes e 162.699 infectados (até 18 horas deste domingo).

Tchau, Palestra! De volta ao Palmeiras, depois de uma passagem pelo Bahêa, o meia venezuelano Guerra decidiu fazer as malas. Não vê a mínima chance de permanecer no ninho dos periquitos em revista após a pandemia. Cansou de treinar à parte: ‘É uma falta de respeito. Por isso, já pedir para sair.’

Papo no boteco. Capitão Corona, pão e circo. Acorda Brasil!

Seleção brasileira de futebol feminino no Pan de 2007 — Foto: Getty Images
Ouro no Pan, seleção rende apenas 10 pontos no ibope

Fracasso no ibope. A série vale a pena ver de novo da seleção brasileira terminou melancolicamente na plim plim. A vitória da equipe feminina por 5 a 0 sobre os EUA, na decisão do Pan de 2007, com o Maraca lotado, rendeu somente 10 pontos de audiência à emissora na grande Pauliceia desvairada. Pior índice desde que a Vênus Platinada decidiu mergulhar no passado da bola. O recorde negativo pertencia ao triunfo de Neymar & Cia. por 3 a 0 diante da Espanha, na final da Copa das Confederações de 2013, com 14 pontos. Já a vitória de Ayrton Senna no GP do Brasil de 1991 cravou oito pontos.

Zapping. É só uma questão de sintonia: enquanto na plim plim Casagrande detonava o comportamento de Bozo na pandemia, Renata Fan e Marcelinho Carioca trocavam elogios e choravam na Band.

Gilete press. De Juca Kfouri, no Uol: “Em 28 de janeiro de 1985, aos 37 anos, Dorival Decoussau (pai do comentarista Caio) foi preso pela Polícia Federal, em flagrante, quando ocupava o cargo de Superintendente do Hospital Matarazzo, por fraudar guias de internação do INAMPS (hoje INSS). Decoussau permaneceu preso até 12 de abril de 1985. Depois, foi incurso nos artigos 155 e 171 do Código Penal, (estelionato e formação de quadrilha). Decoussau foi condenado a 4 anos e 2 meses de reclusão, em regime semi-aberto, com posterior passagem para o regime aberto.” Ô ‘paipai’!

Caiu na rede. Evite a ressaca… mantenha-se bêbado.

Tititi d’Aline. Não basta ser filho, tem de participar: o comentarista global Caio, estrela da semana pelo democrático pedido para Raí calar a bola, deixar Bozo de lado e só falar sobre o soberano Tricolor, é rebento do médico Dorival Decoussau, conselheiro da oposição. Ele é crítico feroz do diretor executivo Raí. Há muito tempo pede a cabeça do ex-jogador. Pertence ao grupo de Carlos Miguel Aidar, que renunciou ao trono do São Paulo em outubro de 2015, após denúncias de improbidade administrativa.

Você sabia que… o governo inglês negou empréstimo de R$ 1 bilhão ao McLaren Group, dono da equipe de F-1, para atravessar a crise provocada pela pandemia de coronavírus?

Bola de ouro. Fluminense e Botafogo. Deram uma solene banana para a carta enviada pelos clubes à federação, capitaneados por Flamengo e Vasco, pedindo a volta do Carioquinha ‘o mais breve possível’. Segundo o presidente botafoguense, Nelson Mufarrej, o futebol pode esperar, ‘porque estamos próximos ao pico da pandemia, com o sistema público perto da asfixia e o que mais se fala é em lockdown’. Um gol de placa!

Bola de latão. Ricardo Oliveira. Boa parte dos torcedores do Galo aderiu às homenagens do clube ao centroavante, novo quarentão na praça. O pastor ouviu muitas preces para ‘pendurar as chuteiras’. Contratado no final de 2017, o atacante perdeu o caminho do gol há mais de um ano. No total, em 110 partidas, assinalou 37 tentos. A galera pediu e o hermano Sampaoli atendeu: Ricardo Oliveira deixará o Galo.

Bola de lixo. Peixe. Nada de braçadas no cofre vazio do aquário da Vila Belmiro: tem 45 dias para pagar o Club Brugge, da Bélgica, pelo empréstimo do zagueiro Luan Peres, fechado em agosto do ano passado. A determinação é da mamãe Fifa. O clube belga cobra 250 mil euros (R$ 1,5 milhão), mais juros de 5%. O Santos já coleciona vários processos no palácio das chuteiras. Luan Peres disputou 12 jogos neste ano.

Bola sete. “A turma gaiata da internet está receosa com o iminente lockdown. Dizem que, com esse nome, não pegará por aqui. Já se for ‘Tranca-Rua’ ou ‘Pega-Fujão’, ninguém sai de casa. A coluna compreende. Afinal, lockdown é o… cacete!” (de Ancelmo Gois, no Globo – desce o pano).

Dúvida pertinente. A turma do VAR tem direito ao auxilio de R$ 600?

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Flamengo precisa pisar no freio e não pode fazer loucura para renovar com Jesus

Impactos do coronavírus brecam conversas do Flamengo por renovação ...
Flamengo: milhões para Jesus e desemprego para funcionários

Flamengo e mister discutem a renovação de contrato por mais uma temporada desde o grito de campeão da Libertadores de 2019. Clube e ‘professor’ vivem trocando juras de amor, numa eterna lua de mel. O poderoso chefão Rodolfo Landim chegou a classificar o gajo como ‘o Messi dos treinadores’.

Orgulhoso com os elogios, Jesus aumentou o som do tilintar das moedas. E pediu a bagatela de 7 milhões (R$ 42,6 milhões) por temporada. Ou algo em torno de R$ 3,5 milhões para a xepa mensal. Ou R$ 116 mil por dia. Ou R$ 4,8 mil por hora.

Papo vai, papo vem, e o treinador entrou de férias depois de colocar o Urubu no paredão. Uma proposta fora da realidade do ludopédio nacional, mesmo para um clube estável financeiramente, com uma folha de pagamento de R$ 20 milhões por mês, abençoando jogadores com holerite superior a R$ 1 milhão.

O Rubro-negro estava disposto a assumir um acordo de R$ 2,5 milhões mensais, sem contar a entourage da comissão técnica. Um reajuste salarial de R$ 1 milhão. O maior café no bule entre os treinadores. Loucura, loucura, loucura…

Veio então a pandemia do novo coronavírus, e ficou o dito pelo não dito. O euro explodiu, passou de R$ 4,50, em dezembro, para R$ 6 e uns quebrados, sinalizando uma nova realidade no bico da chuteira após a pandemia.

Os milionários salários parecem condenados, principalmente num país de terceiro mundo metido a besta. Até uma proposta de R$ 2 milhões a Jesus seria exorbitante. Uma afronta após o rubro-negro demitir mais de 60 funcionários, entre eles motoristas e roupeiros, para reduzir as despesas.

O Flamengo deverá economizar nada menos que… R$ 500 mil por mês, ou um terço do que Jesus fatura atualmente, sem contar mordomias e prêmios especiais (recebeu R$ 9 milhões no ano passado pela Libertadores e Brasileirão). Poucos compreenderam a equação de Landim, seus pares e ímpares ao promoverem a vassourada.

O esporte bretão nacional terá que se adequar ou a quebradeira será geral, pois a maioria dos clubes está na UTI da bola. Na verdade, muitos já repousariam numa cova se não contassem com o apoio do Estado antes do último acorde da marcha fúnebre.

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Pitaco do Chucky. Só o egoísmo e a ganância política desqualificam o coronavírus para ‘uma simples gripezinha’.

Túnel do tempo. Apesar dos números nada agradáveis no ibope, a plim plim continuará apostando em glórias do passado para tentar melhorar a audiência. Depois de obter apenas 15 pontos com Brasil x Alemanha, pela final da Copa das Confederações de 2013, a emissora decidiu substituir os marmanjos pela seleção feminina. Neste domingo, às 16 horas, mostrará a goleada sobre os EUA por 5 a 0, na decisão da medalha de ouro do Pan do Rio, em 2007. Pela manhã, apresentará mais uma corrida de Ayrton Senna (primeiro triunfo no Brasil, em 1991), na esperança de conquistar mais que os nove pontos obtidos com o GP do Japão de 1988, quando o brasileiro faturou o primeiro Mundial. Cada ponto na grande Pauliceia desvairada equivale a 74 mil domicílios sintonizados.

Zé Corneta. A vida é bela: já tem clube querendo saber o que é preciso para pedir os R$ 600 do auxílio emergencial.

João-sem-braco. A cartolagem é mesmo inigualável. Defende a volta do ludopédio ‘para ontem’, mas se reúne para discutir o problema da pandemia em… videoconferência. Tête-à-tête no Circo Brasileiro de Futebol, nem com bataclava de piloto. Faça o que eu mando, não faça o que eu faço. É uma insanidade pensar no retorno das chuteiras com o coronavírus em curva ascendente. Felizmente, atletas e ‘professores’ condenam.

Sugismundo Freud. Apenas a verdade leva ao crescimento, à conquista.

Sinal vermelho. Um recado da Organização Mundial da Saúde (OMS) à Uefa deixou os clubes europeus em pânico: sugeriu a volta do futebol apenas na temporada 2021/22. A OMS indicou o melhor caminho após estudo de dois epidemiologistas. Eles acreditam que o coronavírus poderá atacar no próximo ano e, por isso, seria melhor parar tudo até dezembro de 2021. Ex-médico do soberano Tricolor e atual coordenador da seleção feminina, Marco Aurélio Cunha detonou a ideia: ‘A OMS pode entender muito de política, mas não sabe nada de esportes.”

Plantão médico. Balanço da ‘gripezinha’: 8.412 mortes e 123.809 infectados (até 18 horas desta quarta).

Ciranda, cirandinha… O magnânimo Bozo quer porque quer a volta do ludopédio. E passou a bola para o ministério da Saúde, que disse amém. Mas tirou o corpo fora e entregou a criança para o Circo Brasileiro de Futebol registrar. O ‘presidente fantasma’ Rogério Caboclo aprovou a ideia… até o cartório abrir a porta. Aí convocou os engomadinhos de colarinho branco das federações para assumir a paternidade. Nada feito. A roda-gigante continua ativa nos subterrâneos do esporte. Todo mundo topa, porém ninguém deseja dar o último passe. Muito menos ouvir os atletas. Que permanecem acorrentados cantando ‘guerreiros com guerreiros fazem zigue-zigue-zá…’

Caiu na rede. Paredão do BBB das chuteiras: Casão ‘All Star’ x Caio ‘Sapatênis’. Ou democracia x bolsominion.

Copinha ameaçada. A molecada deve ficar antenada: os torneios de base da Federação Paulista dificilmente rolarão nesta temporada. E o coronavírus também pode mostrar cartão vermelho ao maior ‘vestibular’ do esporte bretão, a Copa São Paulo de Juniores, programado para janeiro.

Gilete press. De Ricardo Perrone, blogueiro do Uol: “Na opinião do ministro Nelson Teich, a volta do futebol seria boa emocionalmente para a população durante o distanciamento social. Sem dúvida, a quarentena ficaria menos chata para quem gosta da modalidade. Mas o Ministério da Saúde precisa pesar todos os fatores. Apenas distrair a população com jogos na TV cheira à política do pão e circo. Isso é exatamente o que o povo não precisa.” No alvo.

Tititi d’Aline. O eclético Caio, comentarista sopa de chuchu da plim plim, se transformou em um estranho no ninho na redação da emissora após criticar Raí por ter detonado Bozo. A maioria dos jornalistas discorda de Caio, já que Bozo é useiro e vezeiro em atacar a mídia e criar falácias. A cúpula global também torceu o nariz para o ex-jogador, mas vai prestigiá-lo. Acertadamente: se Raí pode falar o que pensa, por que condenar Caio? O veredito caberá à galera.

Você sabia que… 90% dos jogadores ganham até R$ 5 mil no Brasil?

Bola de ouro. Rubro-negros. A Nação goleou os hermanos na decisão da Libertadores de 2019, em Lima. Nada menos que 26.154 brasileiros assistiram a sensacional virada do Flamengo, contra 18.542 torcedores do Boca Juniors. A informação é da Conmebol. Outros números: gasto médio por pessoa – US$ 760 (R$ 4,1 mil), sem considerar o transporte; 84% dos torcedores foram pela primeira vez ao Peru; ocupação da rede hoteleira – 93%; impacto econômico – US$ 62 milhões (R$ 337 milhões).

Bola de latão. São Paulo. O ex-jogador Raí foi execrado por boa parte dos conselheiros do soberano por ter detonado o reinado de Bozo. O diretor executivo despejou pó de mico no salão tricolor bolsonarista e poucos acreditam que permanecerá em 2021 – no final deste ano será eleito um novo presidente.

Bola de lixo. Cazares e Otero. Os jogadores do Galo deram uma aula de irresponsabilidade ao furar o isolamento social em meio à pandemia do novo coronavírus. A dupla foi flagrada numa pelada ao lado de amigos em Santa Luzia, na região metropolitana de Belo Horizonte. Cazares, 28 anos, já havia agido da mesma maneira no último fim de semana. Vira e mexe está envolvido em polêmicas extracampo, mas a diretoria do Galo nunca faz nada.

Bola sete. “Neste momento, a maior preocupação deveria ser a saúde e não o futebol. O isolamento é fundamental para diminuir a velocidade de propagação do vírus. Precisamos ter mais calma, esperar que as autoridades liberem o retorno” (do ‘professor’ Odair Hellmann, do Fluminense, na ESPN Brasil – É vero).

Dúvida pertinente. Futebol ou saúde, o que é mais importante?

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Cartolagem só pensa na volta do futebol e coronavírus agradece as boas intenções

Arquivos Reinaldo Carneiro Bastos - Ultrajano

Pelo quinto dia consecutivo Brasil registra mais de 400 mortes em um dia por coronavírus; São Paulo é o estado mais afetado pela pandemia, com 2.586 mortes e 31.174 casos; imprensa internacional informa que Brasil pode se tornar próximo foco mundial de covid-19; ocupação em UTIs da rede pública na cidade do Rio é de 93%; maior cemitério de São Paulo tem fila de velórios de vítimas do covid-19; coveiro diz que nunca tinha visto ‘congestionamento de corpos’.

Manaus tenta avião para reabastecer estoque de caixões, que só dura mais cinco dias; corpos se acumulam em corredor de hospital no RJ; números de casos dobram em Blumenau após abertura de shoppings. ‘Ainda não chegamos ao pior da pandemia’, garante o cirurgião Sidney Klajner, presidente do Albert Einstein.

Com tantas notícias animadoras, nada mais justo que os engomadinhos de colarinho branco insistam em discutir diariamente o retorno do ludopédio nacional. Até ideias de jerico são analisadas e aplaudidas pelos ‘jênios’.

O supimpa comandante sem noção da federação carioca, Rubens Lopes, por exemplo, sugere rodadas do Brasileirão e dos estaduais aos finais de semana. O cartola justifica: os clubes têm elenco suficiente para encarar a maratona, dois confrontos em pouco mais de 24 horas. Tudo junto e misturado, um prato cheio para o coronavírus, mesmo com portões fechados à torcida.

Andrés ‘Desmanchez’, chefão do Corinthians, dá sinal verde para a fórmula. E acrescenta mais oxigênio à corrida maluca: ‘Se tiver que jogar na terça com um time, e na quarta com outro, vamos ter que fazer esse esforço.”

Nesta segunda, o cartola-mor da FPF, Reinaldo Carneiro Bastos, voltará a se reunir com dirigentes de clubes da elite do Paulistinha, a pré-temporada com ingresso pago, para discutir o retorno das atividades em maio.

Em entrevista a Marília Ruiz, do Uol, Bastos informou que o planejamento inclui testes em elencos, comissões técnicas e funcionários das equipes. Depois do ok dos médicos, eles deverão ficar isolados para retomar os treinos. O mesmo acontecerá com os assopradores de apito.

De acordo com Bastos, uma pré-temporada longa será impossível. Não haverá público. Ele reconhece que a qualidade técnica dos jogos poderá ser afetada pela paralisação, ‘mas o futebol vai ser apresentado como uma saída de entretenimento, de alento para quem está em confinamento’.

No protocolo da FPF, não vai ter abraços em comemoração de gol, ‘porque o futebol tem que dar exemplo’. Haverá menos gente no campo, delegados de partida, policiais e gandulas. O banco de reservas poderá ter apenas sete atletas, quatro a menos que o normal, a fim de manter uma distância mínima de segurança. Tête-à-tête só no gramado. Aí seja o que Deus quiser!

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Pitaco do Chucky. Bozo diz que OMS incentiva masturbação e homossexualidade de crianças; filho 04, repete que coronavírus é só ‘uma gripezinha, peguei e passou’. Cadê a ambulância?

Kalil lança decreto proibindo comemoração de cruzeirenses em ...

Coisa de louco. O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (foto), mandou palavras de incentivo aos que defendem a volta das chuteiras na capital mineira: ‘Só pode ser coisa de débil mental.’ O ex-presidente do Galo lembrou que o ludopédio envolve 200 pessoas por jogo, no mínimo: ‘Reúne caras que brigam, cospem no chão, dão tapas e cotoveladas, se abraçam na hora do gol. É um descolamento total da realidade.’ A metralhadora de Kalil não para: ‘Estão comprando saco plástico, encostando caminhão frigorífico para guardar corpos, colocando caixão na rua, e pensam em futebol?’. O ponto final do prefeito: só haverá jogos em BH se for por decisão judicial. ‘Quem manda na cidade é o prefeito. Se estão achando que vai reabrir, aqui não.’

Zé Corneta. O Ministério da Saúde adverte: Nelson Teich faz mal à saúde.

Primeiro-ministro. E o Renato Gaúcho, hein? É o novo conselheiro de Bozo para assuntos futebolísticos. O ‘professor’ do Grêmio foi procurado pelo presidente para opinar sobre a volta do futebol em meio à pandemia do novo coronavírus no país. O treinador foi rápido no gatilho: agora não. Poucas horas antes de a bola murchar, em 15 de março, Renato Gaúcho ameaçou comandar uma greve se a cartolagem não suspendesse os campeonato. Recentemente, o ‘técnico infectologista’ mandou uma camisa do Grêmio ao amigo de fé e irmão camarada.

Sugismundo Freud. Toda boca que fala demais tem uma deficiência auditiva.

Chá das cinco. Sem condições até para comprar pão envelhecido e degustá-lo como torrada no chá das cinco do ‘rei Andrés Desmanchez’, na laje do Itaquerão, minha casa minha vida, o Corinthians decidiu apelar ao coração do ‘bando de loucos’ para auferir alguns trocados em tempos de coronavírus. O departamento de marketing criou a campanha ‘Eu nunca vou te abandonar’, procurando incentivar a galera a participar do programa ‘Fiel Torcedor’. Uma tacada de ‘jênio’ num momento extremamente gratificante vivido por corintianos: a maioria está se agarrando como pode ao tilintar de parcas moedas para conseguir sobreviver.

Chá das cinco 2. “É óbvio que, enquanto não se definir o calendário do futebol, poucos se arriscarão a pagar por um plano de sócio-torcedor”, diz o blogueiro corintiano Paulinho. E quando a bola voltar, os jogos serão realizados com portões fechados. Então, por que pagar pela incompetência de quem colocou o Titanic na rota do iceberg, de uma dívida de R$ 750 milhões, sem contar os tijolinhos do Itaquerão? Um clube tão grandioso que o mandachuva e raios se orgulha em informar que não pega mais empréstimo ‘porque não tenho mais crédito na praça’.

Chá das cinco 3. Depois de anunciar o corte de 70% nos salários dos funcionários (Tiago Nunes e comissão técnica incluídos), o Corinthians cortou 25% do holerite dos jogadores a partir de maio. Também o elenco feminino e da base entrarão no facão. O clube suspendeu ainda a ajuda de custo dos atletas amadores.

Plantão médico. Balanço da ‘gripezinha’: 6.750 mortes e 96.559 infectados (até 18 horas deste sábado).

Gilete press. De André Rizek, no SporTV: “É surreal falar em volta do futebol enquanto vemos o número de mortos crescer no Brasil. Como a gente vai voltar a treinar, a ter jogo, mesmo com portões fechados, com corpos sendo empilhados em frigoríficos? Na Europa, temos o governo pedindo calma para as federações. Aqui é o contrário. O governo brasileiro está estimulando o retorno. Até como um sinal de volta à normalidade. O alerta, porém, no Brasil, é que a gente está na pandemia dois meses atrás dos europeus. Basta a gente seguir um cronograma. O que acontecer lá, em tese, vai acontecer, dois meses depois aqui no Brasil.” No alvo!

Caiu na rede. Que empate o melhor.

E-mail de fã lido por Parreira vira piada nas redes sociais

Tititi d’Aline. O campeão mundial Carlos Alberto Parreira (foto) reconhece: o futebol faz uma ‘falta danada’ ao brasileiro. Mas adverte: ainda é muito prematuro pensar em voltar a treinar e jogar. ‘Ainda nem chegamos ao pico da pandemia no Brasil. São mais de cinco mil mortes, 90 mil pessoas infectadas. Primeiro a segurança, a vida das pessoas. A gente tem de aguardar um pouquinho mais’, diz Parreira. E, quando retornar, deve ter torcida: ‘Futebol sem público é uma tristeza.’

Você sabia que… o salário médio dos jogadores no Nordeste é de R$ 4 mil?

Bola de ouro. Pietro Fittipaldi. Aos 23 anos, o neto de Emerson lidera a fila de brasileiros para sentar num cockpit de Fórmula 1. Pietro foi guindado a piloto reserva da Haas, única equipe americana da categoria. É o quarto integrante da dinastia Fittipaldi circo. Emerson e Wilsinho abriram as portas. Depois, veio Christian, filho de Wilsinho.

Bola de latão. Flamengo. É uma questão de números: o clube está disposto a pagar até R$ 2 milhões por mês para Jesus renovar contrato, mas indica o olho da rua a 62 funcionários, entre eles motoristas e roupeiros, para reduzir a folha salarial. Um presente memorável na véspera do Dia do Trabalho. Deverá economizar algo em torno de R$ 500 mil mensais, metade do que fatura parte do elenco. As chuteiras consomem R$ 20 milhões por mês.

Bola de lixo. CBF. O glorioso Circo Brasileiro de Futebol, capitaneado pelo ‘presidente fantasma’ Rogério Caboclo, pressiona federações e clubes para colocarem a Jabulani em ação até a metade de maio. A casa maldita do ludopédio nacional pretende atender aos desejos de Bozo, seus pares e ímpares. Que se dane a pandemia do novo coronavírus! Morreu? É daí?

Bola sete. “Algumas federações chegaram a esboçar plano de retorno para 16 de maio. Devaneio. Por mais que fosse um esboço, manter os pés no chão e evitar o mundo paralelo nesse momento delicado é dever de qualquer gestor” (de Ledio Carmona, no Globo.com – nocaute).

Dúvida pertinente. Os ‘professores’ estão aproveitando o confinamento para estudar, discutir e aprender?

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