Corinthians, com ‘ataque de riso’, completa três jogos sem marcar e bate recorde

O gajo António Oliveira já cravou sua passagem pelo Corinthians. O patrício conseguiu a proeza de entrar para a história como o ‘professor’ responsável pelo time que ficou ‘virgem’ nas três primeiras rodadas do Brasileirão, pior início ofensivo do clube desde o atual formato de disputa, por pontos corrido. Na derrota para o Red Bull Bragantino por 1 a 0, em Bragança Paulista, o Corinthians completou 270 minutos e uns quebrados sem balançar a rede do coirmão – empatou em 0 a 0 com o Galo e perdeu para o Juventude por 2 a 0. 

Como desgraça pouca é bobagem e a Fiel adora sofrer, o Corinthians deve terminar a terceira jornada do campeonato na zona do agrião queimado, com apenas um ponto. O Massa Bruta lidera com sete pontos. Vitinho marcou o gol do triunfo aos 4 minutos de partida. Recebeu lançamento nas costas de Matheuzinho, ajeitou e fuzilou Cássio. Um golaço! 

António Oliveira promoveu cinco mudanças em relação à equipe que levou uma bordoada do Juventude. Entraram Matheuzinho, Raul Gustavo, Pedro Henrique, Fausto Vera e Pedro Raul; saíram Fagner, Gustavo Henrique, Romero, Wesley e Yuri Alberto. Não aconteceu nada de bom. O Corinthians lembrou um catalão, com Matheusinho tomando um baile de Vitinho, o meio de campo batendo cabeça e o ataque, uma piada. O time criou chances somente em chutes de fora da área, mas parou em Cleiton 

O Corinthians melhorou no segundo tempo, principalmente depois das entradas  de Romero, Wesley e Yuri Alberto, que teve duas boas oportunidades, porém chutou de primeira, para fora. Aos 16, Garro fez ótimo lançamento para Pedro Henrique, que saiu cara a cara com Cleiton e mandou para a rede. Mas estava alguns centímetros à frente da marcação e o gol foi anulado por impedimento. Na reta final, entraram Paulinho e Breno Bidon. O Corinthians partiu para a blitz, sem sucesso. O Bragantino reforçou a marcação e garantiu o 1 a 0 diante de 9.466 pagantes (R$ 490.705). O Corinthians volta a campo na terça-feira, contra o Argentinos Juniors, fora de casa, pela Copa Sul-americana.

Aleluia, Flu! 

Com gols de Ganso e Martinelli, um em cada tempo, o Fluminense derrotou o Vasco por 2 a 1, no ‘new Maracá’, na abertura da terceira rodada do Brasileirão. Vegetti descontou para os vascaínos. Além da primeira vitória no campeonato, o Tricolor festejou o fim de um jejum: não vencia um clássico contra os rivais cariocas havia 13 jogos (sete empates e seis derrotas). O Flu tem agora quatro pontos, um a mais que o coirmão. O time do ‘professor’ Fernando Diniz abriu o placar aos 9 minutos de jogo. Marcelo cruzou, Ganso subiu entre Léo e Maicon e cabeceou no canto: 1 a 0. O Tricolor aumentou aos 7 da etapa final. Após contra-ataque, Martinelli conferiu. O Vasco respondeu na sequência. Hugo Moura colocou a bola na cabeça de Vegetti, que venceu Fábio. O jogo poderia ter terminado empatado pelas chances vascaínas, mas o Tricolor foi mais eficiente nas conclusões. Público: 23.123 pagantes (R$ 1.443.877,50).

Brasileirão – 3ª rodada

Vasco 1 x 2 Fluminense

Grêmio 1 x 0 Cuiabá 

Bragantino 1 x 0 Corinthians

Domingo

16h00 Vitória x Bahêa

16h00 Palmeiras x Flamengo

16h00 Furacão x Saci colorado

18h30 Dragão goiano x São Paulo

18h30 Botafogo x Juventude

*Adiado Criciúma x Fortaleza

Pitaco do Chucky 

Ninguém aguenta mais o cabo de guerra entre governo, STF, Lira e Pacheco. 

Peixe, vitória sem a galera

A caminhada do Santos de volta à elite do Brasileirão começou com uma vitória  sobre o Paysandu por 2 a 0, no aquário da Vila Belmiro. Pedrinho e Guilherme garantiram os três primeiros pontos na série B. Os gols saíram no segundo tempo. Punido pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva por causa do vandalismo dos anjinhos organizados pelo diabo no jogo do rebaixamento, o Santos cumpriu o primeiro dos três confrontos com portões fechados. Depois, terá mais três com um dos setores sem público na Vila. No primeiro tempo, o Papão foi mais perigoso. Na etapa final, o Peixe cresceu, não deu mais espaço para o Paysandu e abriu o placar aos 23, com Pedrinho, que havia saído do banco de reservas. No fim, aos 44, Guilherme aproveitou outra boa jogada do camisa 7 e definiu o marcador. O Santos volta a campo na próxima sexta para enfrentar o Avaí, na Ressacada, pela segunda rodada. 

Darth Vader

António Oliveira, mais perdido no Corinthians do que ateu em procissão.

Desafio ao Tricolor

Na luta para conquistar a primeira vitória no Brasileirão, o soberano São Paulo vai encarar um desafio fora de casa: o Dragão goiano está invicto desde 6 de junho como dono do pedaço. Em 20 embates, soma 14 vitórias e seis empates. Ainda não sentiu o gostinho da derrota em seu estádio sob a batuta de Jair Ventura. O Tricolor, que não levava duas bordoadas nas primeiras rodadas do Brasileirão desde 1990, terá o interino Milton Cruz no banco. O São Paulo venceu os últimos três confrontos contra o Dragão – dois como mandante e um na casa do coirmão. 

Caiu na rede

Corintiano no Brasileirão: proibido ser feliz.

Tititi d’Aline no Urubu

A rotatividade na casamata do Flamengo é fantasticamente primorosa. Desde que o gajo Abel Ferreira aterrissou no ninho dos periquitos em revista, no final de 2020, ele enfrentou apenas sete ‘professores’ diferentes à frente do Rubro-negro: Rogério Ceni, Renato Gaúcho, Paulo Sousa, Dorival Júnior, Vítor Pereira, Jorge Sampaoli e Tite. Na era do patrício, o Palestra acumula duas vitórias, quatro empates e quatro triunfos do Urubu. Que não perde do Palestra no Brasileirão desde 2017.

Bichos-papões

Do pequeno grande Tostão, na Folha: “Flamengo e Palmeiras confirmaram nos estaduais que são as mais fortes equipes brasileiras. O Flamengo possui mais talento pela região central do campo, de uma área à outra, enquanto o Palmeiras alterna mais a maneira de jogar, de acordo com o momento e o adversário. Tite é mais contido, repetitivo, racional. Abel Ferreira é mais emocional. São os dois melhores técnicos que atuam no país. Unem conhecimento técnico, tático e humano. Uma das qualidades do Palmeiras é a organização estrutural, formada por profissionais sérios e competentes. Não há politicagem no clube. Abel Ferreira, a comissão técnica e os atletas são partes importantes do sucesso, que se perpetua ao longo dos anos.” A conferir.

Tirolesa 

***** O Saci colorado encara um jejum de 10 anos contra o Furacão. O time gaúcho não vence como visitante desde 2014. São quatro vitórias dos paranaenses e três empates pelo Brasileirão.

***** Herói da conquista da Libertadores de 2020 pelo Palmeiras, o atacante Breno Lopes foi emprestado ao Fortaleza. Ele esperava ser negociado ao exterior, mas não apareceu nenhuma proposta.

***** Nikão está de volta ao Furacão. O soberano Tricolor emprestou o jogador até dezembro. Contratado por R$ 10 milhões em 2022, Nikão ficou um ano no São Paulo (32 jogos e quatro gols), passou pela Raposa e retornou ao Morumbis. Não agradou novamente e foi negociado.

***** O Red Bull Bragantino contratou o zagueiro Pedro Henrique, 28 anos, que estava no Furacão. O jogador foi comprado pelo Massa Bruta e assinou até 2026. Os valores da negociação não foram revelados. Pedro Henrique substituirá Léo Ortiz, negociado ao Flamengo em março. Ele foi revelado pelo Corinthians e, no início da carreira, chegou a passar pelo próprio Braga, em contrato por empréstimo.

Bola de ouro: Marquinhos

O zagueiro brasileiro será homenageado pelo PSG depois do jogo contra o Lyon, neste domingo, pela 30ª rodada do campeonato. Marquinhos entrou para a história como o jogador com mais partidas a serviço do PSG. Ele cravou o recorde na primeira partida diante do Barcelona, pelas quartas de final da Champions: 436 jogos oficiais. Ele aumentou esse número para 437 ao ser titular no jogo de volta (vitória por 4 a 1 na Espanha, com classificação). Marquinhos deverá receber uma camisa especial com o número do recorde, acompanhado de companheiros e familiares. Marquinhos é o capitão do PSG. Ele foi contratado em 2013, aos 19 anos, depois de deixar o Corinthians e jogar uma temporada na Roma. O brasileiro conquistou 28 canecos pelo PSG. São oito edições do Campeonato Francês, oito Supercopas da França, seis Copas da França e seis Copas da Liga Francesa. Tem contrato até 2028.

Bola de latão: Luan 

Contratado em 15 de janeiro, o meia de 31 anos deixou o Vitória. Uma passagem relâmpago pelo time baiano: em seis jogos, correu atrás da redondinha ao longo de intermináveis 188 minutos. Luan sequer foi relacionado para a partida do último domingo, contra o Palmeiras. Considerado o ‘Rei da América’ em 2017, quando defendia o Grêmio, o meia tem propostas de dois clubes da série B. Como titular do Vitória, ele só esteve em campo no triunfo sobre o Treze, pela Copa do Nordeste – a equipe baiana só escalou reservas. Ele deixa o clube com um título estadual conquistado e uma enxurrada de críticas da torcida. 

Bola de lixo: Paulinho

O volante do Vasco foi multado duas vezes pela Lei Seca, numa mesma noite, por dirigir sem habilitação na Barra. Depois de ter sido parado num ponto onde agentes faziam a inspeção, Paulinho tentou enganá-los com o auxílio de um ‘anjo da guarda’ fajuto, mas um drone da polícia o flagrou e ele tomou a segunda punição em poucos minutos. De acordo com o Jornal Nacional, após levar a primeira multa, Paulinho foi informado que para ir embora com o carro precisaria de uma pessoa habilitada. Aí apareceu Thiago Almeida Bianchi de Mattos, conhecido entre os policiais como “fada” – fica no entorno da blitz para levar o carro de motoristas impedidos de dirigir e cobra por isso (R$ 300). Thiago assumiu o volante, e Paulinho entrou no banco traseiro. Poucos metros depois, voltou à direção e foi pego com a boca na botija. Mattos foi preso, mas no dia seguinte já fazia bico numa blitz.

Dúvida pertinente

Não tinha acabado a farra, Fiel? 

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